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Estudos Econômicos
Prof: Valdovir Holanda
Aluno: Artur Dos Santos Sousa
		
Quixadá-Ce
Maio/2016
Gigantes da industria
	A América não foi descoberta, foi construída. Os nomes Rockefeller, Vanderbilt, Carnegie, Astor, Ford e Morgan são sinônimos do chamado "sonho americano". Eles desenvolveram uma visão ousada e criaram grandes indústrias que foram base para o progresso no mundo. São indústrias de combustível, estradas de ferro, aço, transportes, automóvel e finanças. Eles estabeleceram políticas econômicas, se envolveram em eleições presidenciais, e sua influência sobre os acontecimentos mais importantes do século passado é incalculável.
O episódio começa passando um pano histórico: fins da Guerra Civil Americana (1861-1865). Com a morte de Abraham Lincoln, a maior liderança política então, criou-se um vácuo de lideranças em que não se encontraram homens de Estado para preenchê-lo, mas sim novos líderes, os empreendedores. Algumas das futuras dinastias de magnatas estavam ali em estágio embrionário, na pessoa de seus fundadores, todos contemporâneos uns dos outros. Mais, esses caras criaram a cultura dos Estados Unidos pós-Guerra Civil, um país ainda dividido, com grandes ressentimentos entre as regiões e precisando se reconstruir.
	Vanderbilt foi um dos homens mais ricos do século XIX. O “Comodoro”, como era conhecido por sua extrema competitividade e dureza, deixou seu nome marcado na indústria ferroviária a partir de 1860 e contribuiu não somente para sua fortuna pessoal como também tornou o transporte muito mais eficiente. Ao morrer, a fortuna de Vanderbilt era superior aos US$ 100 milhões.
	A vida de Cornelius Vanderbilt começa com uma infância pobre, quando menino trabalhava com o pai na balsa entre Staten Island e Manhattan nas docas de New York. Era um sujeito com uma personalidade forte, um brigão mesmo. Em 1820, decidiu ingressar no ramo de estaleiros. Com US$100,00 compra um barco, para transporte de cargas. Naquela época a competição era um pouco mais suja, ou aberta e franca, mas ainda hoje o fato é, para empreender é preciso ter um gosto e uma vontade enorme pela briga. Não há lugar para medrosos ou fracos, a sua personalidade irá refletir nos seus negócios.
Logo o único barco de Vanderbilt tornou-se uma frota, levando gente e cargas por todo o país. E dai surge o seu apelido: O Comodoro. Vanderbilt percebe a necessidade e o mercado para o transporta e de pessoas e cargas e que o investimento para isso viria dele, e não do governo.
Mas Vanderbilt faz algo inovador, “correção de curso estruturado para testar uma nova hipótese fundamental sobre o produto, estratégia ou motor de crescimento.” No caso, Vanderbilt resolve apostar em um novo motor de crescimento para os seus negócios, vende toda a sua frota de barcos e parte para o negócio de ferrovias. Ele percebeu a oportunidade com a construção da estrada de ferro que ligaria o Atlântico e o Pacífico nos EUA. Na série há uma fala interessante de Jack Welch, ex-presidente da GE, sobre o papel do líder empreendedor enquanto visionário. E o pivô deu certo, pois acabada a Guerra Civil, Vanderbilt era o homem mais rico dos EUA, com uma fortuna equivalente hoje a US$ 75 bilhões.
Mas nem tudo é perfeito. A sucessão de Vanderbilt estava em risco, pois o seu filho preferido, e preparado por anos para sucedê-lo, George, aquele quem tinha a mesma fibra e talento do pai, havia morrido na Guerra. Restava ao Comodoro tentar preparar o seu outro filho, o menos preparado William. Na série ele é apresentado como um sujeito sem expressões faciais, meio frio, aparentemente esnobe, ruim de negociação (ele é mostrado sendo esmagado numa reunião com concorrentes) e passivo. Mas, pesquisando mais um pouco vi que ele conseguiu dar conta do recado e expandiu a fortuna da família ainda mais. A reunião com a concorrência mostra que estes já não temem Vanderbilt, sugerindo a sua aposentadoria. Grande engano. O Comodoro tem a oportunidade de mostrar a seu filho como deveria agir um Vanderbilt, com aquela dureza e gosto para a briga que ele tinha desde a juventude. Acontece que Vanderbilt era dono da única ponte ferroviária que ligava todo o país ao porto de New York, o mais importante do país, a ponte Albany. Dela dependiam todos os rivais de Vanderbilt. Ele simplesmente manda fechá-la (com direito a pistoleiros armados de winchesters) e espera a agonia de seus concorrentes. Aqui eu vejo a importância de no desenvolvimento de nossos produtos e serviços construirmos barreiras, seja em termos de patentes, licenças de uso ou contratos com parceiros e fornecedores. Empreender é derrubar barreiras, mas é também construí-las, se possível do tamanho da Muralha da China, para isolar os seus concorrentes. É preciso construir diferenciais, e armas, que podem ser usados na hora certa. No Freta.lá, obviamente, já adotamos o jargão "fechar a ponte" para situações como essa.
Vanderbilt conseguiu fazer com que seus concorrentes, diretores da ferrovia rival, tomassem uma atitude desastrada: tentaram vender na surdina suas ações (naquela época dava pra fazer isso, nada de home broker), o que desencadeou uma queda geral das cotações, resultado, Vanderbilt compra tudo o que pode! Uma ação que hoje seria vista como altamente predatória, mas que com ela criou a maior companhia ferroviária do país, com 40% de market share. E para coroar a sua conquista constrói a Grand Central Depot, no coração de New York, unificando as ferrovias adquiridas. Era a maior estação do país e o maior prédio em New York e representava o poder do Comodoro. Empreender também tem disso, é para isso que servem os jatinhos, carros caros, arranha-céus, são símbolos de poder, para, por um lado, abrirem portas e facilitar acordos e, por outro, intimidarem novos concorrente. Mais barreiras.
Donny Deutsch, magnata da publicidade, faz um comentário interessante, complementado mais pra frente por Sumner Redstone, acionista majoritário da CBS e da Viacom. Não é pelo dinheiro e sim pela conquista que se movem as pessoas de sucesso, pela realização, pela adrenalina do jogo. Os grandes vencedores não pensam em termos de dinheiro, pensam em vencer. Naturalmente se você vence nos negócios o dinheiro vem, mas o objetivo não é esse, e sim vencer e vencer, o tempo todo, não às vezes, todas as vezes.
Mas, nem todos se intimidam, uma dupla resolve ganhar em cima da soberba de Vanderbilt, Jay Gold e Jim Fisk, diretores da Erie, homens de negócios que seguem a escola de empreendedorismo agressivo criada por Vanderbilt. Usando a estratégia da Tomada Hostil, Vanderbilt instrui seus agentes na bolsa a comprar rapidamente as ações da Erie para adquirir o controle. Mas ele não esperava que a dupla fosse usar algo hoje altamente ilegal, a Diluição de Ações: a comissão diretiva emitia ações sem que os acionistas soubessem. Isso rendeu um prejuízo de mais de US$ 100 milhões a Vanderbilt. A lição que fica é que tudo aquilo que você faz e lhe trás sucesso e reconhecimento no mercado, seja certo ou errado, irá influenciar o mercado e é inocente esperar que outros empreendedores, não irão fazer o mesmo, inclusive contra você mesmo. É uma evolução dos seus métodos. Detalhe para a cena em que Gold e Fisk tiram uma foto para o jornal para zombar do velho Vanderbilt, ostentando pistolas.
Vanderbilt decide inovar mais uma vez, percebe que há linhas demais nos EUA e que o futuro não está na construção de novas linhas, mas sim no transporte de novas cargas antes não transportadas. E aqui somos brindados com o comentário de Jack Welch, ex-presidente da GE: "inovação não é uma grande invenção o tempo todo, inovação é uma constante. E se você não tiver uma empresa inovadora, indo trabalhar todo dia para encontrar uma maneira melhor, você não tem uma empresa, está se preparando para morrer aos poucos." O fato é que com o desenvolvimento da indústria do petróleo, é posto no mercado o querosene, um produto barato e seguro que revoluciona a iluminação dos lares americanos. Vanderbilt vênisso uma oportunidade. E mais uma colocação brilhante, dessa vez de Russel Simmons, co-fundador da Def Jam: "a ideia é ver o que falta. É isso que faz o empreendedor, dão as pessoas aquilo que elas precisam [...]".
E em Cleveland os caminhos de dois gigantes se cruzam, Vanderbilt e John Davison Rockefeller, à época um jovem petroleiro em dificuldade. Vanderbilt está em busca de um fornecedor na região, que era o Oriente Médio daqueles dias. Rockefeller é mostrado em seu ambiente familiar, passando por dificuldades, com a empresa à beira da falência. Por isso Vanderbilt o vê como vulnerável e acredita poder manipulá-lo e o convida para uma reunião em New York. Rockefeller resolveu ir para a reunião, mas numa condição passiva, diante de toda a sua situação e do extremo respeito que tinha por Vanderbilt. E aqui mais uma lição, se você tem um ativo, um produto ou um serviço e isso tem valor real para alguém, por mais importante que seja a pessoa com quem irá negociar, não deixe que esta figura o intimide, muito menos as suas dificuldades de subsistência. Cada jogo é um jogo e você tem a sua chance de vencer aquele "oponente" lidando com frieza, coragem e apresentando as suas cartas. Rockefeller, um batista, precisou de um recado divino, que o mostrou que Ele é maior do que qualquer dificuldade ou oponente. Rockefeller perdeu um trem, que o levaria a morte em um acidente fatal. Aquilo mudou completamente a atitude de Rockefeller diante da situação e de toda a sua vida nos negócios. 
Há quem diga que os Estados Unidos não foram descobertos, mas construídos. Cornelius Vanderbilt, John D. Rockefeller, Andrew Carnegie, J.P. Morgan e Henry Ford são alguns dos nomes de homens que remetem automaticamente à inovação, audácia e à busca pelo sonho americano. Eles construíram impérios, impulsionaram avanços incríveis em tecnologia e mudaram o mundo. Visionário, criaram uma nação moderna e são celebrados no país até hoje, nomeando ruas, edifícios e institutos.
Vanderbilt foi um dos homens mais ricos do século XIX. Quando menino, trabalhava com o pai na balsa entre Staten Island e Manhattan e, em 1820, decidiu ingressar no ramo de estaleiros. O “Comodoro”, como era conhecido por sua extrema competitividade e dureza, deixou seu nome marcado na indústria ferroviária a partir de 1860 e contribuiu não somente para sua fortuna pessoal como também tornou o transporte muito mais eficiente. Ao morrer, a fortuna de Vanderbilt era superior aos US$ 100 milhões.
	John Davison Rockefeller; Rockefeller revolucionou o setor do petróleo e definiu a estrutura moderna da filantropia. Em 1870, fundou a Standard Oil Company e a comandou agressivamente até sua aposentadoria oficial em 1897. A Standard Oil começou com uma parceria em Ohio de John com seu irmão, William Rockefeller, Henry Flagler, Jabez Bostwick, o químico Samuel Andrews e Stephen V. Harkness. Como a importância do querosene e da gasolina estava em alta, a riqueza de Rockefeller cresceu e ele se tornou o homem mais rico do mundo e o primeiro americano a ter mais de um bilhão de dólares. Em setembro de 1855, com dezesseis anos, conseguiu seu primeiro emprego como assistente de escritório, trabalhando numa pequena firma chamada Hewitt & Tuttle. Trabalhava longas horas com prazer e aprendeu "todos os métodos e sistemas de escritório". Aprendeu o cálculo de custos de transporte, que lhe serviram mais tarde. O salário total de seus primeiros três meses de salário foi de US$50. Já era adepto da filantropia, doando 6% do que ganhava à caridade, aumentando para 10% aos vinte anos. 
Em 1859, Rockefeller entrou num negócio com seu parceiro Maurice B. Clark com US$4 mil de capital. Tornou-se rapidamente um homem de negócios, ganhando dinheiro a cada ano que passava. Após o atacado de alimentos, os parceiros construíram uma refinaria de petróleo em 1863 em "The Flats", na área industrial de Cleveland. A refinaria pertencera a Andrews, Clark e Companhia, composta por Clark & Rockefeller, pelo químico Samuel Andrews e pelos dois irmãos de Clark. O óleo de baleia se tornara muito caro para a população e era necessário um combustível mais barato para a iluminação.
Enquanto seu irmão Frank lutava na Guerra Civil, Rockefeller cuidava de seu negócio e contratava soldados substitutos. Deu dinheiro para a causa da União, como muitos ricos, para fugir do combate. Em fevereiro de 1865, no que mais tarde foi descrito pelo historiador do setor do petróleo Daniel Yergin como uma "situação crítica", Rockefeller comprou a parte dos irmãos Clark por US$72.500 e estabeleceu a firma Rockefeller & Andrews. Rockefeller disse: "Esse é o dia que determinará a minha carreira". Estava bem posicionado para tirar vantagem do pós-guerra e a grande expansão do oeste o favoreceria, fomentado pelo crescimento das ferrovias e a economia movida a petróleo. Fez grandes empréstimos, reinvestiu lucros, adaptou‐se rapidamente às mudanças do mercado e colocou observadores em campo para acompanhar a rápida expansão do setor. Em 1866, seu irmão William Rockefeller comprou outra refinaria em Cleveland e fez de John seu parceiro. Em 1867, Henry M. Flagler tornou-se sócio e a indústria Rockefeller, Andrews & Flagler foi estabelecida. Em 1868, com a continuação de empréstimos e reinvestindo seus lucros, controlando custos e utilizando os resíduos da refinaria, a empresa cresceu e logo se tornou duas, em Cleveland e uma subsidiária em Nova Iorque, sendo assim a maior refinaria de petróleo do mundo, antecedendo a Standard Oil Company.
Ao fim da Guerra Civil Americana, Cleveland foi um dos cinco principais centros de refino dos Estados Unidos (junto com Pittsburgh, Filadélfia, Nova Iorque e a região da Pennsylvania). Em junho de 1870, Rockefeller formou a Standard Oil de Ohio, que rapidamente se tornou um dos mais prolíferos centros de refino de Ohio. Standard Oil cresceu ao ponto de se tornar um dos maiores transportadores de petróleo e querosene do país. As ferrovias estavam lutando ferozmente para o tráfego e em uma tentativa de criar um cartel para controlar as taxas de frete, formou-se a Companhia de Melhoramento do Sul, junto da Standard e de outros homens do petróleo e dos centros do petróleo. O cartel recebeu tratamento preferencial como um carregador de altos volumes, que incluía não apenas um desconto de até 50% para seu produto, mas também descontos para o transporte de produtos concorrentes. Parte desse esquema foi feito por causa das taxas de fretes que aumentavam acentuadamente. Esse novo negócio desencadeou um grande número de protestos dos proprietários independentes de petróleo, incluindo boicotes e vandalismo, o que eventualmente levou à descoberta da Standard Oil no negócio. A maior refinaria de Nova Iorque, a Charles Pratt & Co., dirigida por Charles Pratt e Henry Huttleston Rogers, comandou o plano de oposição, e as ferrovias logo recuaram.
Sem se intimidar, embora fosse a primeira vez que a imprensa deu enfoque às suas práticas, Rockefeller continuou com o seu ciclo de auto-reforço de comprar refinarias concorrentes, melhorando a eficiência de suas operações, pressionando descontos em embarques de petróleo, prejudicando a sua concorrência, fazendo acordos secretos, levantando investimentos comuns. Em menos de quatro meses, em 1872, no que mais tarde ficou conhecido como "Conquista de Cleveland" ou "Massacre de Cleveland", a Standard Oil absorveu 22 de seus 26 concorrentes. Finalmente até os seus antigos adversários, como Pratt e Rogers, viram a inutilidade de continuar a competir contra a Standard Oil e em 1874 fizeram um acordo secreto com seu velho inimigo. Pratt e Rogers tornaram-se sócios de Rockefeller. Rogers, em particular, se tornou um dos homens-chave na formação da Standard Oil Trust. O filho de Pratt, Charles Millard Pratt tornou-se o secretário da Standard Oil. Rockefeller fazia ofertas decentes aos seus concorrentes; se recusassem vender, Rockefeller levava‐os à falência e em seguida comprava a indústria barata nos leilões. Via‐se como salvador da indústria, "um anjo de misericórdia",absorvendo os fracos e tornando a indústria como um todo mais forte, mais eficiente e mais competitiva. A Standard foi crescendo horizontal e verticalmente. Aumento os seus próprios oleodutos, vagões-tanques e a rede de entrega a domicílio. Manteve baixos preços do petróleo para afastar concorrentes e fez produtos acessíveis para as famílias de renda média. A indústria desenvolveu cerca de 300 produtos a base de petróleo, desde vaselina para pintura até vaselina para goma de mascar. Até o final da década de 1870, Standard refinava de mais de 90% do petróleo para os Estados Unidos e Rockefeller já se tornara um milionário.
Em 1877, a Standard entrou em confronto com a Ferrovia Pensilvânia, sua principal transportadora. Rockefeller tinha previsto o uso de dutos como um sistema de transporte alternativo para o óleo e começou uma campanha para construir e adquiri-los. A estrada de ferro, vendo a tentativa de Rockefeller, contratacou e formou uma subsidiária para comprar petróleo e construir refinarias e oleodutos. Standard reagiu e segurou seus embarques, e com a ajuda de outras ferrovias começou uma guerra de preços que reduziu drasticamente o pagamento de fretes. Rockefeller acabou prevalecendo e a estrada de ferro vendeu todos os seus negócios de petróleo para a Standard.
A Standard Oil gradualmente tinha o controle quase total do refino e comercialização de petróleo nos Estados Unidos. No setor de querosene, a Standard Oil substituiu o antigo sistema de distribuição. O sistema vertical que criou, fornecia querosene por vagões-tanques, levando o combustível para os mercados locais e em seguida para os clientes de varejo, ignorando assim, a atual rede de intermediários no atacado. Apesar de melhorar a qualidade e a disponibilidade de produtos de querosene e de diminuir o preço do produto (o valor da querosene caiu quase que 80% ao longo da vida da empresa), as práticas de negócios da Standard Oil criaram polêmica. As armas mais potentes contra seus concorrentes foram os preços diferenciados e os descontos secretos de transporte. A empresa foi atacada por jornalistas e políticos ao longo de sua existência, em parte por seus métodos monopolistas, dando impulso ao movimento anti-Standard. Em 1880, segundo o New York World, a Standard Oil foi o "monopólio mais cruel, insolente, impiedoso e forte que havia se firmado em um país". Em resposta aos críticos, Rockefeller respondeu: "Em um negócio tão grande como o nosso, algumas coisas passam sem nossa aprovação. As corrigimos logo que chegam ao nosso conhecimento".Naquela época, muitas legislaturas criavam dificuldades para incorporar empresas em estados diferentes. Como resultado, Rockefeller e seus sócios compraram empresas que operavam em estados separados, tornando difícil a gestão de diferentes empresas. Em 1882, os advogados de Rockefeller criaram uma forma inovadora de centralizar suas participações nas empresas, dando à luz a Standard Oil Trust. A "Trust" foi a corporação das corporações e o tamanho da empresa e da riqueza atraiu muita atenção. Nove pessoas, incluindo Rockefeller, comandaram 41 companhias. A população e a imprensa imediatamente suspeitaram dessa nova entidade jurídica, mas outras empresas aproveitaram a ideia. A Standard Oil ganhou uma aura de invencibilidade, prevalecendo sempre contra os concorrentes, críticos e inimigos políticos. Tinha se tornado o maior, mais rico e mais temido negócio do mundo, aparentemente imune aos altos e baixos dos ciclos dos negócios, acumulando lucros de forma consistente ano após ano.
Seu vasto império estadunidense incluía vinte mil poços domésticos, quatro mil quilômetros de gasodutos, cinco mil vagões-tanque e mais de cem mil funcionários. A sua parte de refino de petróleo mundial chegou aos 90%, mas paulatinamente caiu para cerca de 80% até o fim do século. Rockefeller logo desistiu de seu sonho de controlar todo o refino de petróleo do mundo, admitindo mais tarde: "Percebemos que o sentimento público nos seria contrário se realmente refinássemos todo o petróleo". O tempo e as novas descobertas estrangeiras fizeram que perdesse o domínio. No início da década de 1880, Rockefeller criou uma das mais importantes inovações. Em vez de tentar influenciar o preço do petróleo bruto, a Standard Oil exercia o controle indireto, alterando taxas de armazenagem de petróleo para atender às condições de mercado. Rockefeller, em seguida, decidiu ordenar a emissão de certificados de petróleo armazenados em seus dutos, certificados que eram alvo de especulação, criando o primeiro mercado de futuros de petróleo, que estabeleceu os preços daí por diante. A Bolsa nacional de petróleo abriu em Manhattan no fim de 1882 para facilitar a negociação de futuros de petróleo.
Mesmo que 85% da produção mundial de petróleo ainda viesse da Pensilvânia na década de 1880, a perfuração de poços no exterior, na Rússia e no restante da Ásia principalmente, começava a tomar lugar no mercado mundial. Robert Nobel tinha estabelecido a sua empresa de refino próprio no abundante e mais barato campo de petróleo russo, e adquirido o primeiro gasoduto da região e o primeiro navio-tanque do mundo. O Paris Rothschilds entraram na briga, oferecendo financiamento . Os campos adicionais foram descobertos na Birmânia e Java. A invenção da lâmpada, gradualmente, começou a corroer o domínio da querosene na iluminação. Mas a Standard Oil adaptou-se e desenvolveu a sua presença na Europa, expandindo sua produção para o gás natural nos Estados Unidos e em seguida, gasolina para automóveis, que até então tinha sido considerado um resíduo.
A Standard Oil mudou sua sede para Nova Iorque, na 26 Broadway, e Rockefeller tornou-se uma figura central na comunidade empresarial da cidade. Em 1887, o Congresso Americano criou uma comissão encarregada de fazer cumprir as taxas iguais para todos os fretes ferroviários, mas então, a Standard já dependia mais do transporte por dutos.
Na década de 1890, Rockefeller expandiu seus negócios para minério de ferro e seu transporte, colidindo com o magnata do aço Andrew Carnegie; sua competição se tornou um grande assunto nos jornais e cartunistas. Entrou numa farra de aquisições maciças na produção de petróleo bruto em Ohio, Indiana e Virgínia enquanto os campos originais da Pensilvânia se esgotavam. Em meio à expansão frenética, Rockefeller começou a pensar em aposentadoria.
Rockefeller e seu filho continuaram a consolidar os seus interesses sobre o petróleo da melhor maneira que puderam até que Nova Jérsei, em 1909, mudou suas leis de incorporação permitindo a recriação do truste na forma de uma única empresa detentora de participações. Rockefeller manteve sua participação e o título nominal de presidente da companhia até 1911. Finalmente, em 1911, a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que a Standard Oil Company de Nova Jérsei violava o Ato antitruste Sherman. Até então, a empresa ainda tinha participação de 70% no mercado de petróleo e refinados, mas apenas 14% no abastecimento de petróleo bruto dos Estados Unidos. O tribunal decidiu que a companhia se originou em práticas de monopólio ilegal e ordenou que fosse dividido em 34 novas empresas. Estas incluíam a Continental oil, que se tornou, atual ConocoPhilips, Standard de Indiana, Standard da Califórnia Standard de Nova Jérsei, Standard de Nova Iorque e Standard de Ohio.
Rockefeller, que raramente vendia ações, vendeu 25% das ações da Standard no momento da separação. Todos os acionistas receberam ações proporcionais em cada uma das novas 34 empresas. No rescaldo, o controle Rockefeller sobre a indústria do petróleo foi um pouco reduzido, mas ao longo dos dez anos seguintes, a separação também se lhe mostrou imensamente lucrativa. O valor das empresas combinadas cresceu cinco vezes e a riqueza pessoal de Rockefeller subiu para US$900 milhões.
	John Pierpont Morgan; Morgan tornou-se bancário em 1857 na sucursal de Londres do seu pai, mudando-se para Nova Iorque em 1858, onde trabalhou na casa bancária de Duncan, Sherman & Company, os representantes americanosde George Peabody & Company. De 1860 a 1864, como J. Pierpont Morgan & Company, atuou como agente em Nova Iorque, para a empresa de seu pai. Entre 1864-1872, ele era um membro da empresa de Dabney, Morgan and Company. Em 1871, em parceria com os Drexels da Filadélfia para formar a empresa de Drexel, Morgan & Company de Nova York. Anthony J. Drexel tornou-se o mentor de Pierpont, a pedido de Junius Morgan.
Depois da morte em 1893 de Anthony Drexel, a empresa foi renomeada para "J. P. Morgan & Company" em 1895, e manteve laços estreitos com a Drexel & Company da Filadélfia, a Morgan, Harjes & Company de Paris e a J.S. Morgan & Company (depois de 1910, Company), de Londres. Por volta de 1900, era uma das mais poderosas casas bancárias do mundo, realizando muitas ofertas, especialmente para reestruturações e consolidações. Morgan teve muitos parceiros ao longo dos anos, como George W. Perkins, mas manteve-se firme no comando.
Após a morte de seu pai em 1890, Morgan assume o controle da J. S. Morgan & Co. que foi renomeada para Morgan, Grenfell & Company em 1910. Morgan iniciou conversas com Charles M. Schwab, presidente da Carnegie Co, e o magnata Andrew Carnegie em 1900. O objetivo era comprar a empresa de aço da Carnegie e mesclá-lo com várias outras empresas de aço, carvão, mineração e transporte para criar o United States Steel Corporation. Seu objetivo foi quase concluído no final de 1900, enquanto negociava um acordo com Robert D. Tobin e Theodore Price III, mas foi então recolhido imediatamente. Em 1901, a U.S. Steel foi a primeira empresa a valer mais de US$ 1 bilhão de dólares em todo o mundo, tendo uma capitalização autorizado de US$ 1,4 bilhões, o que era muito maior do que qualquer outra empresa industrial e comparável em tamanho às maiores ferrovias.
A U.S. Steel teve como objetivo alcançar maior economia de escala, reduzir os custos de transporte e de recursos, expandir linhas de produtos e melhorar a distribuição. Ela também foi planejada para permitir que os Estados Unidos competissem globalmente com Reino Unido e Alemanha. O tamanho da U.S. Steel foi alegado por Charles M. Schwab e outros para permitir que a empresa prosseguisse em distantes mercados internacionais globalizados. A U.S. Steel foi considerado como um monopólio pelos críticos, como o negócio estava tentando dominar não só o aço, mas também a construção de pontes, navios, vagões e trilhos, arame, pregos, e uma série de outros produtos. Com a U.S. Steel, Morgan tinha capturado dois terços do mercado de aço, e Schwab estava confiante de que a empresa iria em breve ter uma quota de mercado de 75%. No entanto, depois de 1901 a quota de mercado das empresas caiu. Schwab renunciou à U.S. Steel em 1903 para formar a Bethlehem Steel, que se tornou o segundo maior produtor dos EUA por força de inovações, tais como o feixe amplo flange "H" precursor para o I-beam, amplamente utilizado na construção.
A política trabalhista era uma questão controversa. U.S. Steel produzia aço por não-sindicalizados e experientes, liderados por Schwab; queria mantê-lo assim, com táticas agressivas para identificar e erradicar problemas políticos. Os advogados e os banqueiros que haviam organizado a fusão, nomeadamente Morgan e o CEO Elbert "Judge" Gary estavam mais preocupados com os lucros a longo prazo, estabilidade, boas relações públicas e evitando problemas. Os pontos de vista dos banqueiros geralmente prevalecia, e o resultado foi uma política trabalhista paternalista. A U.S. Steel foi finalmente sindicalizada no final de 1930.
	Andrew Carnegie; teve uma infância com poucos recursos, seu pai era um pobre tecelão e sua mãe era extremamente protetora. Emigrou com sua família para os Estados Unidos em busca de melhores condições. Aos 13 anos, sem tempo para estudar, cumpria uma jornada de 12 horas por dia ganhando um dólar por semana como aprendiz de tecelão na Pensilvânia. Ele logo se tornou o telegrafista favorito da comunidade de negócios, e em seguida um serviço telegráfico de um homem só, que todos os dias compilava as notícias vindas pelo telégrafo para os jornais de Pittsburgh. Era tão incansável em seu auto-aperfeiçoamento quanto em todo o resto, lendo vorazmente e trabalhando duro para melhorar seu sotaque e sua gramática.
Aos 17 anos ingressou em uma empresa de estradas de ferro, a Pennsylvania Railroad. Aprendeu com seu chefe, Thomas Scott, o espírito do empreendedorismo. Aos 24 anos, Andra, como a mãe o chamava, tornou-se superintendente da Divisão Ocidental Ferroviária da Pensilvânia. Em 1865 demitiu-se de seu emprego para fundar sua própria empresa, a Companhia de Aço Carnegie. Fundou a Keystone Bridge Works que construiu a primeira ponte de aço de Ohio, e a Union Iron Mills em 1868.
Através da Companhia de Aço Carnegie e aplicando seus conhecimentos adquiridos com Thomas Scott, investiu pesado no processo Bessemer de fabricação de aço e atingiu o total domínio da indústria metalúrgica da cidade de Pittsburgh. Após a Guerra Civil, o magnata passou a ditar preços para o aço, para os vagões de trem e para o mercado imobiliário criado pelas rotas ferroviárias nos EUA. Em 1901, Andrew Carnegie vendeu a empresa siderúrgica Carnegie para o banqueiro J. P. Morgan por 480 milhões de dólares e tornou-se o homem mais rico do mundo.
Mesmo com sua riqueza, sempre se preocupou com a justiça social e pregou o exercício da filantropia. Carnegie é tido como o primeiro empresário a declarar publicamente que os ricos têm a obrigação moral de repartir as suas fortunas acumuladas. Sua primeira doação foi realizada em sua terra natal, Dunfermline. Ajudou a construir 2800 bibliotecas nos Estados Unidos, museus, salas de concerto, montou fundações, fez doações para instituições de educação, construiu o famoso Carnegie Hall e o Palácio da Paz em Haia. Seus esforços se manifestaram em várias formas de filantropia, entre eles a Carnegie Institute of Pittisburgh (1896), a Carnegie Institution of New York (1902) e a Carnegie Corporation of New York (1911). Em 1910 criou a Carnegie Endowment for International Peace, instituição não lucrativa direcionada ao entendimento diplomático das nações, que vigora até hoje. Em 1898, o magnata escocês escreveu o manual O Evangelho da Riqueza, onde defendia a riqueza em excesso como um fundo de confiança a ser administrado em beneficio da comunidade. Casou-se, em 1887, com Louise Whitfield, fazendo-a assinar um contrato pré-nupcial aceitando a doação da maior parte da sua riqueza à propostas educacionais e de caridade. Embora tivesse saúde frágil, Carnegie foi um dos maiores defensores da Liga das Nações, a primeira organização mundial nos moldes da ONU. “O homem que morre rico, morre desonrado”. Com inteligência, ambição e determinação, contribuiu a concepção dos Estados Unidos moderno.
	Henry Ford; Com 40 anos de idade, Ford, com outros 11 investidores e 28.000,00 dólares de capital, formaram a Ford Motor Company em 1903. Em um carro recém-planejado, Ford fez uma exposição sobre o gelo do Lago Saint Clair, dirigindo uma milha (1.609 metros) em 39,4 segundos, estabelecendo um novo recorde de velocidade terrestre em 91,3 milhas por hora (147,0 km/h). Persuadido por esse êxito, o piloto de corrida Barney Oldfield, que nomeou o novo modelo Ford de "999" em honra de uma locomotiva de corrida da época, levou o carro por todo o país, tornando a marca Ford conhecida em todos os Estados Unidos. Ford também foi um dos primeiros patrocinadores do Indianápolis 500. Ford maravilhou o mundo em 1914, oferecendo o pagamento de 5,00 dólares por dia, o que mais do que duplicou o salário da maioria dos seus trabalhadores. O movimento foi extremamente rentável; no lugar da constante rotatividade de empregados, os melhores mecânicos de Detroit afluíram para a Ford, trazendo seu capital humano e sua habilidade, aumentando a produtividade e reduzindo os custos de treinamento. Ford chamou isso de "salário de motivação" ("wage motive"). O uso da integração vertical pela empresa também provou ser bem sucedido quando Ford construiu umafábrica gigantesca, onde entravam matérias primas e de onde saiam automóveis acabados. O Ford Model T foi apresentado em 1 de outubro de 1908. Ele tinha muitas inovações importantes, como o volante no lado esquerdo, o que foi logo copiado por todas as outras companhias. O motor e o câmbio eram totalmente fechados. Os 4 cilindros eram fundidos em um bloco sólido, e a suspensão usava duas molas semi-elípticas. O carro era muito simples de se dirigir e, o mais importante, sua manutenção era barata. O veículo era tão barato em 1908, custando 825,00 dólares (o preço caía todo ano) que na década de 1920 a maioria dos motoristas norte-americanos aprenderam a dirigir o Modelo T, o que deixou boas memórias para milhões de pessoas. Ford criou um sólido sistema de publicidade Detroit para garantir que cada jornal transmitisse notícias e anúncios sobre o novo produto. A rede de concessionários locais de Ford tornou o carro onipresente em praticamente todas as cidades da América do Norte. Como revendedores independentes, as franquias enriqueceram e fizeram a propaganda não apenas de Ford, mas também do próprio conceito de automobilismo; clubes locais de automóveis surgiram para ajudar novos motoristas e para explorar o campo. Ford foi sempre ávido para vender aos fazendeiros, que viram no veículo um dispositivo comercial para ajudar em seus negócios. As vendas subiram rapidamente - vários anos tiveram 100% de lucros em relação ao ano anterior. Sempre na busca de maior eficiência e menores custos, em 1913 Ford introduziu a montagem em esteiras em movimento nas suas instalações, o que permitiu um enorme aumento da produção. As vendas ultrapassaram 250.000 unidades em 1914. Por volta de 1916, tendo o preço baixado para US$ 360,00 para os carros de passeio básicos, as vendas atingiram 472.000 unidades. Por volta de 1918, metade dos carros na América do Norte eram Modelos T. A alta produção conseguida por Ford tem como característica marcante a escolha de uma única cor de veículo, que era preta. Desta forma, ele conseguia montar os veículos sem ter que diferenciar o processo de pintura. Existe uma frase famosa que Ford escreveu em sua autobiografia sobre a escolha da cor do veículo: "O cliente pode ter o carro da cor que quiser, contanto que seja preto". Antes do desenvolvimento da linha de montagem, que exigia a cor preta por sua secagem mais rápida, o Modelo T era disponível em outras cores, incluindo o vermelho. Esse esquema era veementemente defendido por Henry Ford, e a produção continuou até 1927; a produção final total foi de 15.007.034 unidades. Esse foi um recorde que permaneceu por 45 anos. Em 1918, o presidente Woodrow Wilson pediu pessoalmente a Ford para que se candidatasse ao Senado dos Estados Unidos, de Michigan, como um democrata. Embora a nação estivesse na guerra, Ford concorreu como um candidato pacífico e um forte apoiador da proposta Liga das Nações. Em dezembro de 1918, Henry Ford transferiu a presidência da Ford Motor Company para seu filho Edsel Ford. Henry, entretanto, retinha a autoridade de decisão final e algumas vezes revogou as decisões de seu filho. Henry e Edsel compraram todas as ações restantes de outros investidores, dando deste modo à família exclusivo domínio sobre a companhia. Por volta da metade da década de 1920, as vendas do Modelo T começaram a declinar devido à concorrência crescente. Outros fabricantes de automóveis ofereciam planos de pagamentos pelos quais os clientes podiam comprar seus carros, que comumente incluíam características mecânicas mais modernas e estilos não disponíveis no Modelo T. Apesar dos estímulos de Edsel, Henry recusava-se firmemente a incorporar novas características no Modelo T ou a criar um plano de crédito para os compradores. Por volta de 1926, o enfraquecimento das vendas do Modelo T finalmente convenceu Henry a fazer um novo modelo de automóvel. Ele desempenhou o projeto com um grande número de técnicos especializados no projeto de motor, chassi, mecânica e outras necessidades, deixando o desenho da carroceria para seu filho. Edsel conseguiu por vezes prevalecer sobre seu pai na oposição inicial deste à inclusão de um sistema de mudança de transmissão deslizante. O resultado foi o sucesso do Ford Model A, introduzido em dezembro de 1927 e produzido até 1931, com uma produção total de mais de quatro milhões de automóveis. Posteriormente, a empresa adotou um sistema de mudança anual de modelo, semelhante ao que é utilizado pelos fabricantes de automóveis de hoje. Não antes de 1930 Henry superou sua oposição contra companhias de financiamento. No entanto, após isso, a Universal Credit Corporation, de Ford, tornou-se a principal financiadora de veículos.
Henry Ford foi um pioneiro do "capitalismo do bem-estar social" concebido para melhorar a situação dos seus trabalhadores e especialmente para reduzir a grande rotação de empregados de muitos departamentos, que contratavam 300 homens por ano para preencher 100 vagas. Eficiência significava contratar e manter os melhores trabalhadores. Em 5 de janeiro de 1914, Ford anunciou seu programa "cinco dólares por dia". O programa revolucionário e sistemático incluía uma redução da duração do dia de trabalho de 9 para 8 horas, 5 dias de trabalho por semana, e um aumento no salário-mínimo diário de US$ 2,34 para US$ 5 para trabalhadores qualificados. Outra inovação para o período foi a repartição com seus empregados de uma parte do controle acionário.
O Papel do Estado
	No seriado notasse a a inércia do Estado no sentido de interveções e incentivos a produção, a livre iniciativa, ou seja o estado não agiu, sequer tivesse condições para prover a infraestrutura adequada ao crescimento e incentivo dos grandes ou pequenos empreendimentos, somente após os grandes empreendimentosestarem estabilizados e sufocando os interesses de uma coletividade, o Estado se faz presente e normatiza, com fins de equilibrio de mercado e evitar Monopólios privados. Para tanto, na busca de um equilíbrio e estabilidade econômica, o Estado tem que enfrentar as falhas de mercado e saber lidar com as externalidades e possíveis concentrações de poder econômico por alguns agentes. Os economistas usam a expressão falha de mercado para se referir a uma situação em que o mercado por si só não consegue alocar (investir, dirigir, direcionar) recursos eficientemente. A externalidade é o impacto das ações de alguém sobre o bem-estar dos que estão em sua volta. Existem externalidades “negativas”, como a poluição, e outras “positivas”, como uma descoberta científica por algum pesquisador. Com relação às negativas, o governo pode combater para diminuir os males à sociedade (um dos exemplos mais atuais seriam as questões ambientais e algumas medidas tomadas em relação ao desenvolvimento sustentável). Com relação às positivas, o Estado pode estimulá-las para que seus resultados alcancem cada vez mais indivíduos (exemplo disso está no estímulo ao biodiesel, à exploração do pré-sal, da criação de remédios genéricos, entre outros). Já no tocante à concentração de poder econômico, é preciso que se diga que este último se trata da capacidade que um indivíduo ou um grupo tem de influenciar indevidamente os preços de mercado, contribuindo para a criação de monopólios. Assim, o Estado poderá regular o preço para que não haja abuso, e, dessa forma, haverá uma maior eficiência econômica (um bom exemplo são as concessionárias de energia elétrica, as quais cada uma em determinada região exerce uma espécie de monopólio).
Assim, o que deve ficar claro é que a “mão invisível” é incapaz de garantir a equidade na prosperidade econômica. Daí a importância das políticas públicas para tentar diminuir as diferenças. Quando ouvimos as críticas e análises que especialistas de todo o mundo fazem em relação à crise que assola a Europa, atribui-se boa parte disso à ausência da mão forte do Estado, dada a predominância da ideologia liberal na economia mundial.
O Estado deve incentivar, regulamentar e fiscalizar, intervir (quando necessário) na Economia a fim de tornartornar o Mercado perfeito. Então o que se observa até uma parte final do seriado é que o Estado é “Liberal”, no sentido de não haver regulamentação, incentivo e sequer fiscalização, visto que posterior a alguns fatos e fatores econômicos foi que o Estado veio a despertar para esse entendimento. O Estado passa então do Liberalismo ao Intervencionismo.

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