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Sistema de Gerenciamento para Transporte Público por ônibus no municipio de Camboriú/SC

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CURSO DE EXTENSÃO PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL
BERNARDO REBELO CRUZ RHINOW MICHELS EZEQUIEL JOSÉ AMARAL
LUANA BERNARDI PRISCILA BERNDT
SISTEMA DE GERENCIAMENTO PARA TRANSPORTE PÚBLICO DE ÔNIBUS NO MUNICÍPIO DE CAMBORIÚ:
Benefício para a comunidade
ITAJAÍ 2015
BERNARDO REBELO CRUZ RHINOW MICHELS EZEQUIEL JOSÉ AMARAL
LUANA BERNARDI PRISCILA BERNDT
SISTEMA DE GERENCIAMENTO PARA TRANSPORTE PÚBLICO DE ÔNIBUS NO MUNICÍPIO DE CAMBORIÚ:
Benefício para a comunidade
Trabalho desenvolvido para a disciplina de Práticas Integradas de Desenvolvimento Regional, Curso de Extensão para o Desenvolvimento Regional, Programa de Educação Superior para o Desenvolvimento Regional – PROESDE, oferecido em parceria entre a Universidade do Vale do Itajaí e o Governo do Estado de Santa Catarina.
Prof.ª. Orientadora: Prof.ª Maria Eugênia Furtado, MSc.e Samara A. S. Garcia, MSc.
ITAJAÍ 2015
AGRADECIMENTOS
Primeiramente à UNIVALI por apoiar e estimular o desenvolvimento de pesquisa e estudo junto aos órgãos estaduais de desenvolvimento regional. À Professora Samara, Coordenadora do Curso PROESDE, pela total dedicação e incentivo. À Orientadora Professora Maria Eugênia, por toda sua colaboração. A todos os professores que contribuíram grandemente para o desenvolvimento do PROESDE. À Secretaria de Desenvolvimento Regional de Itajaí, que proporcionou essa oportunidade de conhecimento entre os Acadêmicos e Discentes da Universidade. Aos colegas pelo companheirismo, amizade e colaboração. A Deus que está acima de todas as coisas e a todas as pessoas que, direta ou indiretamente contribuíram para a realização do presente estudo, apoiando, incentivando e principalmente acreditando que a educação é o maior bem que podemos conquistar!
"Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende."
Leonardo da Vinci
EQUIPE TÉCNICA
Acadêmicos
Bernardo Rebelo Cruz Rhinow Michels Ezequiel José Amaral
Luana Bernardi Priscila Berndt
Área de pesquisa Transporte.
Orientador de conteúdo
Prof.ª Maria Eugênia Furtado, MSc.
Prof.ª Samara Aparecida da Silva Garcia, MSc.
Responsável pelo Curso
Prof.ª Samara Aparecida da Silva Garcia, MSc.
RESUMO
O objetivo do projeto é propor a adequação dos moldes utilizados para deslocamento do cidadão por meio de ônibus no município de Camboriú-SC, com intuito de estabelecer um padrão a ser vigorado na microrregião de Itajaí através de uma integração dos terminais urbanos. O presente estudo se deu por meio de uma pesquisa exploratória, com abordagem qualitativa, de método de observação simples e caracterizada por meios bibliográfica e documental. Entre os resultados verificou-se que no Município de Camboriú o acesso ao transporte público, em específico o ônibus, é obsoleto quando se trata de informações aos usuários. Com isso, a ideia proposta pelo grupo, seria apresentar condições mais favoráveis à população, bem como sugerir o controle, a operação e estimular a utilização do transporte público, em ascensão nos dias de hoje. Conclui-se assim, que as expectativas no desenvolvimento da pesquisa cooperou para o conhecimento dos integrantes do grupo, tal como contribuir com os demais grupos que virão a realizar trabalhos do Programa de Educação Superior de Desenvolvimento Regional/PROESDE.
Palavras-chave: Transporte Público. Acessibilidade. Inovação.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Localização de Camboriú	10
Figura 2: Omnibus típico da primeira metade do século XIX	17
Figura 3: Bonde elétrico típico do final do século XIX e início do século XX	.18
Figura 4: Ônibus típico utilizado por volta de 1930	18
Figura 5: Primeiro ônibus a gasolina do Brasil	19
Figura 6: Viação Praiana no município de Camboriú	21
Figura 7: Acessibilidade aos portadores de Deficiência Física.	23
Figura 8: Acesso ao cadeirante em Transporte Público por Ônibus.	23
Figura 9: Acesso ao cadeirante em Transporte Público por Ônibus.	24
Figura 10: Aplicativo Ponto de Ônibus.	33
Figura 11: Inovação no Ponto de Ônibus.	.34
Figura 12: Inovação no Ponto de Ônibus.	35
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 09
1.1 Contextualização do Município.......................................................................10
Objetivos	12
Objetivo Geral	12
Objetivos Específicos	13
Justificativa da realização do estudo	13
Aspectos Metodológicos	14
Técnicas de coleta e análise dos dados	14
TRANSPORTE PÚBLICO URBANO	16
Transporte Público por Ônibus	.16
No Mundo	.16
No Brasil	.19
No Município de Camboriú	20
Acessibilidade	.21
Inovação	25
Instrumentos Urbanos	27
Sustentabilidade	27
RESULTADOS ALCANÇADOS	32
Instrumentos que intervêm no sistema avançado de gerenciamento do transporte público por ônibus...............................................................................35
Adequações e melhorias requeridas para implantação do sistema	36
Benefícios que o sistema pode trazer para a Mobilidade Urbana na Região de Itajaí	36
SUGESTÕES	37
CONSIDERAÇÕES FINAIS	38
REFERÊNCIAS	40
1 INTRODUÇÃO
O presente projeto visa apresentar um sistema de gerenciamento de transporte público a partir do município de Camboriú, para uma integração junto a microrregião de Itajaí, com o intuito de beneficiar o usuário e incentivar a população adotar transporte público por ônibus.
Por isso, dentre todas as necessidades para que o Brasil se enquadre nos padrões de país desenvolvido, a sociedade brasileira clamou nos protestos de Junho/2013 pela imediata reforma na mobilidade urbana.[1: Disponível em: O Brasil foi as ruas em Junho de 2013. http://acervo.oglobo.globo.com/fatos- historicos/o-brasil-foi-as-ruas-em-junho-de-2013-12500090. Acesso em 21 de agosto de 2015.]
Diante dessa exposição da insatisfação perante os gestores públicos, o transporte público através de ônibus, é o modal que atende essa necessidade imediatamente. Isto tem gerado enfoque de projetos no âmbito público e privado para atender a esse pedido.
A Lei Municipal Complementar nº 14/08 de estratégias para a Mobilidade[2: Disponível em: Planejamento Urbano. http://www.cidadedecamboriu.sc.gov.br/planejamento_urbano.php. Acesso em 18 de outubro de 2015.]
Urbana engloba alguns temas, que dentre eles se encontra o Sistema de Transporte Público.
De acordo com as recentes audiências públicas das Câmaras de Vereadores dos Municípios de Itajaí, Camboriú e Balneário Camboriú e Camboriú, existem avanços nos âmbitos legais para atender esse pedido. Um projeto para integração de transporte coletivo urbano através de ônibus e por meio de um consórcio tem gerado a expectativa dos cidadãos.
Destaca-se que para atender este objetivo, vimos dentro do Programa de Educação Superior para o Desenvolvimento Regional/PROESDE, ao elaborar este projeto, uma oportunidade de atender o ensejo da sociedade, qual seja, a reforma na Mobilidade Urbana conforme já citado anteriormente.
Portanto, trataremos nesta pesquisa as etapas que irão compor este projeto, no qual serão de identificar os instrumentos que intervêm no sistema avançado de gerenciamento do transporte público por ônibus; apontar as adequações e melhorias requeridas para implantação do sistema e destacar os benefícios que o sistema pode trazer para a mobilidade urbana na região de Itajaí.
1.1 Contextualização do Município
A cidade de Camboriú fica situada no litoral norte de Santa Catarina, pertencente a Mesorregião do Vale do Itajaí e Microrregião de Itajaí, tendo como municípios limítrofes Balneário Camboriú, Brusque, Canelinha, Itajaí, Itapema e Tijucas,localizando-se a 82,3 Km de Florianópolis, capital do Estado.
O município contêm uma área aproximada de 212,3 Km², possuindo uma das maiores taxas de urbanização da microrregião. Esta é caracterizada como cidade dormitório, pois durante o dia não se vê pessoas pelas ruas, visto que se deslocam a cidade vizinha de Balneário Camboriú, grande mercado de trabalho devida a vasta rede hoteleira da cidade Litorânea, porém, tem se desenvolvido devido a demanda de consumo de Balneário Camboriú, através de novos complexos habitacionais voltada para todas as classes, bem como facilidades estabelecidas no Distrito Industrial.
Camboriú situa-se a oito metros do nível do mar. Sua rede hidrográfica constitui-se da bacia do Rio Camboriú, que corta o município e o abastece com água potável. Suas nascentes estão no extremo sul do município. Vejamos a seguir o mapa de localização do município.
Figura 1: Localização de Camboriú/SC
Fonte: Google Maps (2015)
Seu relevo é de planície fluvial no centro, cercado por montanhas e trechos de relevo ondulado.
Seu ponto culminante é a Pedra da Gurita ou o Pico da Pedra, situado no Morro da Congonha e cuja altitude é de 720 m. Deste ponto, muito procurado por montanhistas e adoradores da natureza, pois se tem vista para todo o município e região.
A colonização em Camboriú aconteceu na segunda década do século XIX,[3: Disponível em: História do município de Camboriú. http://www.cidadedecamboriu.sc.gov.br/estudante.php. Acesso em 18 de outubro de 2015.]
provavelmente em 1821, com Baltasar Pinto Corrêa, natural da cidade de Lamego, norte de Portugal. Mais tarde, atraídos pela fertilidade das terras, diversos colonizadores estabeleceram-se junto de família e escravos na região. O processo de formação da vila iniciou-se no Canto Norte da Praia, seguindo para a localidade da Barra onde então foi criado o Município de Camboriú. Pertencente, de início, a Porto Belo, integrou mais tarde o território de Itajaí, até a data de sua emancipação, o que se verificou através da Lei n º 1.076, de 05 de abril de 1884.
O significado do nome Camboriú tem em tese sustentada na origem guarani para denominar o peixe robalo.
A economia da cidade, na primeira metade do século XX, desenvolvia-se com relativo vigor, em virtude da exploração de mármore e granito, onde suas jazidas eram abundantes, entretanto a agricultura era principal fonte de renda, a qual entre outros cultivos, era a líder estadual da cultura do café.
A partir da década de 50 iniciou o processo de decadência do cultivo do café por conta das condições climáticas, e assim renascendo uma nova economia voltada para o mar. Desde então, a pesca tornou-se importante renda para a região e os primeiros imigrantes alemães utilizam-se da praia para lazer e da localização para construir imponentes casas de veraneio.
O período da década de 60 se estabeleceu pela grande procura na região para intenções turísticas e iniciando assim uma rápida ascensão do setor imobiliário.
Através desta desproporcionalidade de desenvolvimento comparada a região central, o distrito da praia emancipou-se em 20 de julho de 1964, formando a cidade de Balneário Camboriú (IBGE, 2014).
Em meados de 1970, um outro fator negativo transcorre para região da cidade. Inaugurada a BR-101, atravessando a cidade como forma de rodovia de transporte mais ágil e seguro, permitindo assim escoamento da agricultura e da indústria em decadência do mármore e granito.
Com o pleno desenvolvimento da cidade emancipada na década de 80, a cidade caminha para um desenvolvimento habitacional devido ao elevado custo de vida do município vizinho. Com isso, surgem também distritos industriais, permitindo assim um novo folego para a economia local.
A partir da década de 90, os políticos locais vislumbram a cidade como grande fonte para exploração do turismo. Incentivos para a reestruturação de fazendas na região bem como o fortalecimento de um congresso religioso entraram em pauta no município para o melhor recebimento destes turistas. Devido a demanda populacional, inaugura-se o hospital para atender a cidade e reestabelece a comarca judicial e fórum.
A renda per capita média de Camboriú cresceu 102,98% nas últimas duas décadas, passando de R$ 385,15 em 1991 para R$ 474,88 em 2000 e para R$ 781,76, em 2010. Isso equivale a uma taxa média anual de crescimento nesse período de 3,80%. A taxa média anual de crescimento foi de 2,35%, em 1991 (ATLAS BRASIL, 2015).
A cidade de Camboriú não possui rodoviária própria, utilizando-se da cidade de Balneário Camboriú. Também não possui transporte aéreo e nem marítimo. As únicas formas de condução do município são: ônibus, táxi, motocicleta, carro e caminhão.
Neste momento, ocorre uma explosão demográfica na cidade e diversos problemas surgiram causando grande impacto socioambiental.
Objetivos
Objetivo Geral 
Apresentar um conjunto de adequações em vista do benefício ao usuário de transporte público por ônibus no município de Camboriú, com intuito de viabilizar a operação do sistema integrado na microrregião de Itajaí.
Objetivos Específicos
Identificar os instrumentos que intervêm no sistema avançado de gerenciamento do transporte público por ônibus.
Apontar as adequações e melhorias requeridas para implantação do sistema.
Destacar os benefícios que o sistema pode trazer para a conurbação de Itajaí (Camboriú, Balneário Camboriú e Itajaí).
Justificativa da realização do estudo 
Contribuir para o desenvolvimento da região através de uma pesquisa para apresentar um projeto que permita igualar aos melhores modelos globais de sistema coletivo de transporte público e imaginar a possibilidade de usufruir deste sistema são as motivações que levaram ao grupo ao tema em questão.
A parceria Público Privada que envolve a concessionário e o município de[4: Parceria Público-Privada (PPP) é um contrato de prestação de obras ou serviços não inferior a R$ 20 milhões, com duração mínima de 5 e no máximo 35 anos, firmado entre empresa privada e o governo federal, estadual ou municipal.Acesso em: Parceria Público Privada. http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2012/04/parceria-publico-privada-ppp.15 de outubro de 2015.]
Camboriú destaca-se pelo pioneirismo regional por esse modelo de controle e processo de transporte público, possibilitando o conforto aos usuários que utilizam no cotidianamente.
Para o Programa de Educação Superior para o Desenvolvimento Regional – PROESDE, o projeto contribuirá de uma forma impulsionadora, uma vez que o Transporte Público por Ônibus tem sido assunto um pouco esquecido tratando-se de inovação e melhorias. Ainda, irá elevar o programa a níveis esperados desde sua proposição, assim como projetar a Secretaria de Desenvolvimento Regional e a UNIVALI no âmbito regional.
O trabalho demonstra-se viável, uma vez que há fontes suficientes de pesquisa, interesse dos municípios que compõem o consórcio e atuação nos programas de fomento tecnológicos geridos pelo Estado de Santa Catarina.
Por fim, o presente projeto se colocado em prática, colaboraria de uma forma positiva, uma vez que possibilitaria aos moradores melhores condições de acesso ao transporte público, bem como poderá servir como base para a elaboração de projetos futuros.
Aspectos Metodológicos
O entendimento de Gil sobre o significado da pesquisa é que ela tem por objetivo fundamental “descobrir respostas para problemas, mediante o emprego de procedimentos científicos”.[5: GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2008. xiv, 200 p. ISBN 9788522451425.]
A presente pesquisa se deu pela abordagem qualitativa, pois não se faz presente informações sobre estatísticas ou dados precisos como porcentagens, medidas, entre outras informações exatas, mas mostra o tema de uma forma mais ampla e abrangente, uma vez que nos estimula a pensar e se expressar livremente sobre o assunto.
Em relação aos meios utilizados, a pesquisa foi caracterizada como bibliográfica e documental. SegundoGil, “A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”. Do mesmo modo, a pesquisa documental equipara-se a bibliográfica entretanto difere da natureza das fontes; essa não recebe um tratamento analítico, são obtidos de maneira indireta e tomam forma de documento.
Quantos aos fins empregados, esta pesquisa teve um caráter exploratório, ou seja os quais tem finalidade de expor uma hipótese pesquisável para estudos posteriores. Segundo Gil, “Muitas vezes as pesquisas exploratórias constituem a primeira etapa de uma investigação mais ampla”. Quando o tema escolhido é bastante genérico, tornam-se necessários seu esclarecimento e delimitação, o que exige revisão da literatura, discussão com especialistas e outros procedimentos.
Técnicas de Coleta e análise dos dados
A coleta de dados deste trabalho foi obtida por meio de informações primárias e secundárias acerca do município de Camboriú/SC, este foco do nosso projeto. Gil nos alega o seguinte: 
A observação constitui elemento fundamental para a pesquisa. Desde a formulação do problema, passando pela construção de hipóteses, coleta, análise e interpretação dos dados, a observação desempenha papel imprescindível no processo de pesquisa. É, todavia, na fase de coleta de dados que o seu papel se torna mais evidente.
Considerando o objetivo da pesquisa, apropriou-se de meios de observação simples, pois são indicadas quando está direcionado ao conhecimento de fatos ou situações que tenham certo caráter público.
TRANSPORTE PÚBLICO URBANO
De acordo com o tema, faz-se necessária a abordagem dos principais pontos acerca do Transporte Público Urbano, mais especificamente por Ônibus.
O transporte público coletivo é todo aquele meio de transporte que é proporcionado pelo poder público e que atende a todos os cidadãos, sem qualquer distinção de classe, gênero, cor, orientação sexual, procedência nacional ou outras formas de discriminação. O estado tem obrigação de prestar esse serviço e é responsável por ele mesmo quando não o opera diretamente e utiliza prestação de serviços de empresas privadas. [6: Acesso em: Transporte Público Coletivo http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1248:transporte- público - coletivo&catid=237:transportes&Itemid=292. 17 de outubro de 2015. ]
Ele é fornecido principalmente para servir àqueles que não possuem meios de adquirir um veículo para sua locomoção e precisam percorrer longas distâncias até o seu local de trabalho e também para diminuir a poluição que esses carros provocariam. [7: Disponível em: Transporte Público ou Coletivo. http://www.naganuma.com.br/artigos-publicados/51-jornal-a-gazeta-do-acre/91-transporte-publico-ou-coletivo.html. Acesso em 19 de outubro de 2015.]
Os benefícios gerados pelo transporte público urbano por ônibus englobam desde melhorias ao meio ambiente até a maior mobilidade nos espaços públicos, se revelando um benefício geral que deveria ser utilizado por todos como forma de contribuição social.
O funcionamento adequado do transporte público coletivo envolve uma série de princípios básicos que devem ser garantidos para que funcionem adequadamente, sendo que precisa ser muito bem planejado para que se tenha melhor eficiência fazendo com que o usuário troque o mínimo possível de rota até chegar ao seu destino ou percorra a menor distância e ser economicamente viável tanto para o usuário quanto para o operador.
Pensando nisso, surgiu o interesse em criar um sistema de gerenciamento inovador e de acessibilidade para todas as pessoas, no intuito de melhorar as informações referentes ao transporte público urbano por ônibus.
Transporte Público Urbano por Ônibus
No Mundo
Antes do século XVII, o deslocamento das pessoas nas cidades era realizado a pé, montado em animal ou em carruagem própria puxada por animais – privilégio de muitos ricos. As carruagens de aluguel puxadas por animais, que surgiram nas cidades de Londres, em 1600, e Paris, em 1612, podem ser consideradas os primeiros serviços de transporte público urbano. Nos anos de 1617, em Paris e 1634, em Londres, apareceu o transporte por meio de liteiras de aluguel, que era uma espécie de cadeira coberta onde se sentava o passageiro, sustentada por dois longos varais e conduzida por dois homens (FERRAZ, ANTONIO CLÓVIS COCA PIN, 2004).
Ainda Ferraz (2004) informa que somente em 1662, quando Paris já contava com aproximadamente 150 mil habitantes, é que o matemático francês Blaise Pascal organizou o primeiro serviço regular de transporte público: linhas com itinerários fixos e horários predeterminados. O serviço era realizado por carruagens com oito lugares, puxadas por cavalos e distribuídas em cinco linhas.[8: Blaise Pascal (Clermont-Ferrand, 19 de junho de 1623 — Paris, 19 de agosto de 1662) foi um físico, matemático, filósofo moralista e teólogo francês.]
Mas, o primeiro ônibus com motor a combustível do mundo que se tem notícia foi criado em 1895, por Carl Benz. Por muitos anos a indústria automobilística utilizou-se dos chassis de caminhões para basear sua arquitetura voltada ao transporte coletivo. Nesse período, o principal transporte coletivo utilizado era o trem. (NUNES, ORLANDO AUGUSTO, 2007).[9: Karl Friedrich Michael Benz, nascido Karl Friedrich Michael Vaillant foi um engenheiro de automóveis alemão. É o inventor do automóvel movido a gasolina como o conhecemos atualmente.]
Na figura 2 observa-se uma carruagem de aluguel puxada por animais, sendo considerado o primeiro meio de transporte público criado no mundo.
Figura 2 – “Omnibus” típico da primeira metade do século XIX[10: Omnibus: Palavra de origem Latim que significa “Para Todos”.]
Fonte: Horsebus (2015)
Figura 3 – Bonde elétrico típico do final do século XIX e início do século XX
Fonte: Vuchic (1981).
A figura 3 se refere ao Bonde Elétrico, surgindo na última década do século XIX, este era impulsionado por motor elétrico, com a energia sendo conduzida inicialmente pelos trilhos (o que era bastante problemático, pois os trilhos energizados ficavam no meio da rua) e, logo após, por cabo aéreo.
Por volta de 1920, começaram a operar os primeiros ônibus movidos a óleo diesel, inicialmente na Alemanha e posteriormente na Inglaterra, conforme demonstra figura 4.
Figura 4 – Ônibus típico utilizado por volta de 1930.
Fonte: Vuchic (1981)
	
No Brasil
No século XX foi introduzido o primeiro serviço regular de ônibus a gasolina do Brasil. Em comemoração aos 100 anos da abertura dos portos por D. João VI, foi realizada na Praia Vermelha a Exposição Nacional. O empresário Otávio da Rocha Miranda obteve então da prefeitura uma concessão para a implantação, em caráter provisório, de uma linha de auto-ônibus que circulava ao longo da avenida Central, hoje Rio Branco. Os veículos também realizavam viagens extraordinárias do centro da cidade até o local da Exposição, na Praia Vermelha. A mecânica desses carros era do fabricante Daimler, e a carroceria de origem francesa (MUSEUDANTU, 2015).
Conforme se observa na figura 5, temos o primeiro transporte a gasolina no Brasil surgido em 1908.
Figura 5 – Primeiro ônibus a gasolina do Brasil
Fonte: Museudantu (2015)
Segundo Ferraz, et al., 2004 (p. 85 e 86), “as principais vantagens do transporte público são”: O modo de transporte motorizado que apresenta segurança e comodidade com o menor custo unitário - em razão disso, o modo motorizado de transporte mais acessível à população de baixa renda. Contribui para a democratização da mobilidade, pois muitas vezes é a única forma de locomoção para aqueles que não têm automóveis, não têm condições econômicas para usar o carro, não podem dirigir (idosos, crianças, adolescentes, doentes e deficientes), não querem dirigir, etc.
Constitui uma alternativa de transporte em substituição ao automóvel, para reduziros impactos negativos do uso massivo do transporte individual:
congestionamentos, poluição, consumo desordenado de energia, acidentes de trânsito, desumanização do espaço urbano e perda de eficiência econômica das cidades.
Também como alternativa ao automóvel, diminui a necessidade de investimentos em ampliação do sistema viário, estacionamentos, sistemas de controle do tráfego, etc., permitindo maiores aportes de recursos em setores de maior importância social: saúde, habitação, educação, etc. Proporciona uma ocupação mais racional (eficiente e humana) do solo nas cidades. Propicia, quase sempre, total segurança aos passageiros.
A Lei Federal nº 12.587/2012 aborda sobre as infraestruturas de mobilidade urbana, quais sejam:
I. Vias e demais logradouros públicos, inclusive metro ferrovias, hidrovias e ciclovias;
II. Estacionamentos,
III. Terminais, estações e demais conexões;
IV. Pontos para embarque e desembarque de passageiros e cargas (foram executados mais de 50 abrigos para embarque e desembarque no município de Camboriú);
V. Sinalização viária e de trânsito;
VI. Equipamentos e instalações; e
VII. Instrumentos de controle, fiscalização, arrecadação de taxas e tarifas e difusão de informações.
No município de Camboriú
A mobilidade Urbana neste município se deu através da Lei complementar nº 14/08 que engloba os seguintes temas:
I. Sistema de Transporte Público;
II. Sistema Viário;
III. Sistema Ciclo viário e
IV. Calçadas.
Atualmente no município de Camboriú, a empresa que fornece serviços de transporte público urbano é CTT (Camboriú Transporte e Turismo) em parceria com
a Viação Praiana. Ela disponibiliza aos seus usuários um serviço de transporte diferenciado.[11: Viação Praiana é uma empresa de transporte coletivo intermunicipal que atua na microrregião de Itajai.]
Figura 6: Viação Praiana no município de Camboriú
Fonte: Viação Praiana (2015)
Este surgiu no ano de 1963, sendo ingressada na região de Itajaí em 1975. Entretanto, no município de Camboriú foi implantado no ano de 2001 e conta com micro-ônibus saindo de hora em hora das cidades de Itajaí com direção a Balneário Camboriú e vice-versa (site viação praiana). Acima destaca-se a figura 6 ilustrando o transporte público utilizado no município de Camboriú (VIAÇÃO PRAIANA, 2015).
Acessibilidade
Para que seja possível haver adequações em vista do benefício ao usuário de transporte público por ônibus no Município de Camboriú, um dos principais pontos a se explorar e abordar é a acessibilidade.
Porém, não existe uma definição universalmente aceita que designe acessibilidade. Esse termo pode ter múltiplas interpretações dependendo de quando e onde seja aplicado. Aparentemente não existe relação entre o acesso a uma edificação para uma pessoa com problemas de mobilidade, a possibilidade de interpretar um texto escrito por uma pessoa cega ou ter acesso a uma mensagem sonora por parte de uma pessoa surda.
No entanto, tudo isso é acessibilidade, assim como é também acessibilidade a possibilidade de uma pessoa estrangeira ou com deficiências intelectuais entender a sinalização dos aeroportos, ou de uma mulher entrar em um ônibus aos nove meses de gravidez ou com um carrinho de bebê. (GARCIA; CARLA CRISTINA, 2008, p.49).
Todos necessitam se deslocar de um ponto a outro da cidade, seja de casa ao trabalho, faculdade e até mesmo para o lazer. A forma e as opções que são ofertadas para esse deslocamento criam as questões de mobilidade e com o alto índice de crescimento populacional, esse assunto passou a ser questionado para uma busca constante de soluções.
Conforme cita Canepa (2007), quanto maior o número de opções de deslocamento menor os problemas de mobilidade dentro de um centro urbano, por isso, tem se dado uma enorme importância na pesquisa e investimento na evolução de sistemas modais de transporte.
A Lei Federal n° 10.098, de 19 de dezembro de 2000 estabelece requisitos mínimos de acessibilidade que abrangem desde as vias públicas, parques, espaços livres, estacionamentos, reformas e construção de edificações de uso coletivo e privado, conforme os padrões técnicos testados e aprovados na Norma Brasileira 9050/94 - Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiência a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos e outras normas complementares.
Quanto a acessibilidade, de acordo com informações do Governo Federal[12: Disponível em: Acessibilidade nas Edificações e no Transporte. http://www.transitoideal.com.br/pt/artigo/2/passageiro/68/acessibilidade-nas-edificacoes-e-no- transporte. Acesso em 29 de setembro de 2015]
significa permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida alcancem e utilizem, com segurança e autonomia, os espaços urbanos e edificações e, assim, participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação. No que diz respeito ao trânsito, significa ter ônibus e automóveis adaptados, guias rebaixadas e marcações nas calçadas, semáforos com sinais sonoros, supressão de todo tipo de barreiras no caminho, entre outros.
No Brasil, a lei de acessibilidade (Decreto Lei nº 5.296) trata das temáticas de transportes e trânsito. Um dos principais pontos é que projetos arquitetônicos e urbanísticos devem atender às normas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e os princípios do desenho universal (concepção de espaços, artefatos e produtos que visam atender simultaneamente a todas as pessoas, com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a acessibilidade). Após ser realizada essa adaptação, deve ser colocado em espaços ou locais de ampla visibilidade o “Símbolo Internacional de Acesso”, conforme figura 7.
Figura 7: Acessibilidade aos portadores de Deficiência Física
Fonte: RevistacomArte (2013)
Cada meio de transporte possui suas necessidades de adaptação. Nos meios de transporte rodoviários, por exemplo, é obrigatório que haja assentos reservados para deficientes e para seus acompanhantes. Além disso, elevadores ou rampas auxiliam o transporte de deficientes físicos que utilizem cadeira de rodas no momento de embarque e desembarque, conforme a norma 14022 da ABNT, como demonstra as figuras 8 e 9 a seguir.
Figura 8: Acesso ao cadeirante em transporte Público por Ônibus
Fonte: Turismo Adaptado (2015)
Figura 9: Acesso ao cadeirante em transporte Público por Ônibus
Fonte: Turismo Adaptado (2015)
Nos meios ferroviário e metroviário, a frota de veículos, assim como a infraestrutura de serviços, deverá estar acessível. Essa acessibilidade obedece ao disposto nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT de número 14020 e 14021. Para o transporte aéreo comercial, foi produzida a norma 14273, que estabelece, entre outras obrigatoriedades e recomendações, que seja destinado assento de corredor, com braços removíveis ou escamoteáveis, para pessoas em cadeiras de rodas.
Quanto ao transporte aquaviário, ainda estão sendo estipuladas normas para acessibilidade.[13: Acessibilidade, Disponível em: http://www.transitoideal.com.br/pt/artigo/2/passageiro/68/acessibilidade-nas-edificacoes-e-no-transporte, acessado em 17/10/2015)]
Essas adequações vêm de encontro à acessibilidade, de acordo com o Dischinger e Machado (2006, p.105), estas se apresentam nas seguintes dimensões.
Acessibilidade arquitetônica, sem barreiras ambientais físicas em todos os recintos internos e externos da escola e nos transportes coletivos.
Acessibilidade comunicacional, sem barreiras na comunicação interpessoal (face-face, língua de sinais, linguagem corporal linguagem gestual, etc.), na comunicação escrita... e na comunicação virtual (acessibilidade digital).
Acessibilidade metodológica, sem barreiras nos métodos e técnicas de estudo (adaptações curriculares, aulas baseadas nas inteligências múltiplas, uso de todos os estilos de aprendizagem, participação de todos de cada aluno,novo conceito de avaliação de aprendizagem, novo conceito de educação, novo conceito de didática), de ação comunitária (metodologia social, cultural, artística etc. baseada em participação ativa) e de educação dos filhos (novos métodos e técnicas nas relações familiares etc.).
Acessibilidade instrumental, sem barreiras nos instrumentos e utensílios de estudo (lápis, caneta, régua, teclado do computador, materiais pedagógicos), de atividade da vida diária, esporte e recreação (dispositivos que atendam às limitações sensoriais, físicas e mentais, etc.).
Acessibilidade programática, sem barreiras invisíveis embutidas em políticas públicas, em regulamentos e em normas de um modo geral.
Acessibilidade atitudinal, por meio de programas e práticas de sensibilização e de conscientização das pessoas em geral e da convivência na diversidade humana resultado em quebra de preconceito estigmas, estereótipos e discriminações. 
Na questão da acessibilidade, o principal problema é o cumprimento da legislação de que dispomos, na construção do acesso com dignidade. Dignidade que visa o bem-estar de todos e que facilita a vida de quem por algum motivo tem sua mobilidade reduzida.
Inovação
No setor de transporte público a introdução de novas tecnologias associadas à natureza da atividade, tornou-se fator de recriação da própria atividade pelo desenvolvendo de novos processos qualificando os serviços oferecidos.
A inovação em serviços é frequentemente assimilada à adoção de sistemas técnicos (particularmente, sistema informatizados) advindos da inventividade dos setores industriais, em detrimento de outras formas de inovação menos tangíveis ou menos especulares (GALLOUJ & SANSON, 2007).
A inovação passou a ser vista como um processo que ocorre em diversas fases partindo de algum problema específico identificado que passa, necessariamente, pela sistematização das dificuldades existentes, pela percepção de uma prática inovadora e pelos processos políticos que envolvem a aceitação da inovação por parte dos diversos agentes envolvidos no processo (LOUNSBURY & CRUMLEY, 2007).
Inovação é procedente de novos métodos ou procedimentos que produzem um efeito benéfico, ou seja, ela não existe por si (a inovação per se não existe), já que essa somente existe quando se associa a algo. Desta orientação conceitual deduz- se que inovação é o efeito causado por algum novo meio tecnológico, novo pensamento, novo conhecimento, nova ideia, nova forma de proceder aplicados em algo novo ou pré-existente que causa transformações benéficas para produtos, serviços, pessoas, organizações ou sociedade e que tenha aplicabilidades e resultados multifacetados e perceptíveis como inovadores (LUBECK, WITTMANN e BATTISTELLA, 2012).
A melhoria dos padrões de qualidade está intrinsecamente ligada à melhoria de processos, devido à natureza da atividade das organizações analisadas. A forma de obter resultados, a partir do desenvolvimento de inovações, passa pelo aperfeiçoamento dos processos reduzindo ineficiências e ineficácias com o uso de ferramentas tecnológicas que permitiram qualificar controles a partir de sistemas de informações qualificados.
O conceito principal é estabelecer comunicação entre os meios físico e digital, o uso das tecnologias e a inovação no setor público são de suma importância para o aumento da eficiência dos serviços públicos e a geração de diferencial estratégico.
Aumentando a disponibilidade de dados e informações para os usuários dos sistemas. A inovação é percebida pelos efeitos da introdução de uma ferramenta tecnológica no transporte público.
No que se refere à inovação em serviços, cabe salientar que as melhorias relacionadas às inovações e aos seus métodos na integração das atividades parece ser uma forma promissora de satisfazer as demandas de um mercado consumidor cada vez mais exigente e seletivo; bem como de se obter ganhos.
Instrumentos Urbanos
A lei 10.257, de 17 de julho de 2001, mais conhecida como o Estatuto da Cidade previu no seu texto a incorporação direta do transporte na política urbana municipal, prevendo o desenvolvimento de planos diretores de transportes urbanos ou sua incorporação aos planos diretores municipais.[14: LIMA NETO, Vicente Correia e GALINDO, Ernesto Pereira. Planos de Mobilidade Urbana: Instrumento Efetivo da Política Pública de Mobilidade? Acesso em 19 de outubro de 2015.]
O planejamento é prerrogativa constitucional da gestão municipal que responde, inclusive, pela delimitação oficial da zona urbana, rural e demais territórios para onde são direcionados os instrumentos de planejamento ambiental. Todos os planos setoriais ligados à qualidade de vida no processo de urbanização, como saneamento básico, moradia, transporte e mobilidade, constituem instrumentos de planejamento ambiental.
Na atualidade, sob obrigação legal, a elaboração do Plano Diretor propicia, quando desenvolvido com a preocupação sustentável, além das tarefas de intervenção fiscalizadora, normativa ou de fomento, também a fixação de objetivos, prioridades e diretrizes para as atividades econômicas, local e regionalmente abordados, de forma a permitir sua evolução, desempenho e perspectivas, incluindo aí também a geração de tributos.[15: Disponível em: http://www.ufjf.br/pur/files/2011/04/7_Instrumentos-de-PUR-e-Leg-Urb.pdf. Acesso em 19 de outubro de 2015.]
O fundamental é que esses instrumentos sejam compostos por ações preventivas e normativas, que permitam controlar os impactos territoriais negativos dos investimentos público-privados, sobre os recursos naturais componentes das cidades. Com isso, almeja-se evitar a subutilização dos espaços já infraestruturados e a degradação urbana e imprimir uma maior eficiência das dinâmicas socioambientais de conservação do patrimônio ambiental urbano.
Sustentabilidade
“Palavras e expressões como mudança climática, sustentabilidade e agenda verde fazem parte do cotidiano. Mas há tantas ideias e argumentos conflitantes sobre quais os perigos que nós, como raça humana, enfrentamos e quais atitudes podemos tomar que não é surpreendente que muitas pessoas parem de ouvir e torçam para que tudo se resolva.” (MAZUR, LAURA, 2010).
Assim, um tema comum emerge: não há realmente solução a não ser atuando de maneira mais sustentável. Não apenas precisamos parar de prejudicar o meio ambiente como também temos que tentar reverter o estrago feito ao planeta.
Não obstante, há também um senso de otimismo comedido, desde que as empresas, governos e consumidores comecem a abraçar esse pensamento e a mudar coletivamente seus comportamentos, quando poderemos evitar algo que Gary Hirshberg, presidente e diretor-executivo da Stonyfield Farm, a maior produtora de iogurte orgânico do mundo, chama de “emergência planetária”.
O desenvolvimento sustentável tem como objetivo definir um modelo econômico capaz de gerar riquezas e bem estar, concomitantemente que fomente a coesão social e impeça a degradação do ambiente.
Já a Sustentabilidade consiste no pensamento de capacitação global para a preservação	da	vida	humana	equilibrada, consequentemente da	proteção ambiental, mas não só isso, também da extinção ou diminuição de outras mazelas sociais que agem contrárias a esperança do retardamento da sobrevivência do homem na Terra.[16: SOUZA, Maria Claudia da Silva Antunes de Souza. 20 ANOS DE SUSTENTABILIDADE: reflexões sobre avanços e desafios. Revista da Unifebe. 2012; 11 (dez): 239-252. Disponível: http://www.unifebe.edu.br/revistaeletronica/. Acesso em 15 fevereiro de 2014.]
As diferenças entre Sustentabilidade e Desenvolvimento Sustentável afloram com um processo em que a primeira se relaciona com o fim, enquanto o segundo com o meio. O Desenvolvimento Sustentável como meio para que seja possível obter equilíbrio entre o progresso, a industrialização, o consumo e a estabilidade ambiental, como objetivo a Sustentabilidade e o bem estar da sociedade. Neste sentido, o paradigma atual da humanidade é a Sustentabilidade.
 A Sustentabilidade consiste na vontade dearticular uma nova sociedade capaz de se perpetuar no tempo com condições dignas. A deterioração material do planeta é insustentável, mas a pobreza também é insustentável, a exclusão social também é insustentável, assim como a injustiça, a opressão, a escravidão e a dominação cultural e econômica. A Sustentabilidade compreende não somente na relação entre econômico e ambiental, mas do equilíbrio humano frente às demais problemáticas.[17: Relatório da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Relatório Brundtland,“Nosso	Futuro	Comum.Disponível	em:	http://www.un.org/documents/ga/res/42/ares42-187.htm. Acesso em: 15 Fev 2014.]
Até o início da década de 1970, dominava o pensamento mundial no sentido de que o meio ambiente seria fonte inesgotável de recursos e que qualquer ação de aproveitamento da natureza não haveria fim. Entretanto, fenômenos como secas, chuva ácida e a inversão térmica alertaram o meio social, fazendo com que essa visão ambiental começasse a ser questionada.[18: Relatório da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Relatório Brundtland,“Nosso	Futuro	Comum. Disponível em: http://www.un.org/documents/ga/res/42/ares42-187.htm. Acesso em 15 Fev. 2014.]
Em 1983, o Relatório de Brundtland, feito pela chefe da Comissão Mundial do Meio Ambiente e Desenvolvimento, conceituou Desenvolvimento Sustentável como: “a satisfação das necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer em suas próprias necessidades”. O Relatório complementa que: “um mundo onde a pobreza e a desigualdade são endêmicas estará sempre propenso às crises ecológicas, entre outras”, “o Desenvolvimento Sustentável requer que as sociedades atendam às necessidades humanas tanto pelo aumento do potencial produtivo como pela garantia de oportunidades iguais para todos”.
Assim, pior do que a relação humana para com o meio ambiente é o relacionamento do homem consigo, uma vez que chegando ao consenso coletivo da imprescindibilidade da preservação ambiental, do Desenvolvimento Sustentável, e por fim, da Sustentabilidade, não se consegue articular gestão passível de tornar efetivas as medidas em prol destas finalidades.
Por todo o escorço, a Sustentabilidade e o Desenvolvimento Sustentável são pensamentos que tem crescido fortemente no cenário jurídico global a frente do novo paradigma de avanço na história da humanidade, vendo a preservação da vida qualitativa em todos os aspectos como o futuro. (Lineamentos sobre sustentabilidade segundo Gabriel Real Ferrer [recurso eletrônico] /Organizadoras: Maria Claudia da Silva Antunes de Souza, Heloise Siqueira Garcia; Maria Claudia da Silva Antunes de Souza [et al] colaboradores – Dados eletrônicos. - Itajaí: UNIVALI, 2014.)
RESULTADOS ALCANÇADOS
O objetivo é propor adequações para auxiliar um dos maiores problemas do transporte público urbano por ônibus - que é a falta de priorização e de qualificação e informação, visando o atendimento das necessidades básicas do cidadão. No contexto atual de agravamento da crise de mobilidade urbana, esta contribuição é particularmente importante para que o município coloque em prática soluções simples e eficientes.
No âmbito do transporte público, primordialmente, as vias para deslocamento dos veículos de passageiro devem estar em boas condições a que são destinadas.
Seguindo os limites estabelecidos pelo projeto, deve conter para o usuário de transporte público qualquer informação a que for destinada referente ao deslocamento do usuário de forma clara, como os itinerários, tabela de preço, horário, estimativa de tempo de deslocamento, bem como estarem adaptadas às condições específicas de cada usuário.
http://app.vc/buscamboriu
QRCode
Figura 10 – Aplicativo Ponto de Ônibus
Fonte: Bernardo Michels
Ressaltam-se também as intervenções para oferecer melhores condições de acesso aos pontos de parada, para que o serviço prestado seja eficiente na relação ao usuário do sistema.
Em termos práticos, significa que o usuário passa a contar com um abrigo capaz de protegê-lo dos elementos da natureza ao mesmo tempo em que são oferecidas as informações fundamentais e de maneira acessível para realização da viagem a todos os usuários (quadro de horários, itinerários e serviços disponíveis, telefone, mapa).
Com a finalidade de levantar recursos, há viabilidade de inserir espaços publicitários. Condizente com a busca pela eficiência energética, os abrigos poderiam ter iluminação através de lâmpadas LED de baixo consumo bem como alimentado por energia proveniente de captação solar.
Por fim, os pontos poderiam ser providos de identificação como número da parada, linhas disponíveis e equipamento para coordenada do GPS (sigla em inglês para sistema de posicionamento global).
Figura 11 – Inovação no Ponto de Ônibus
Fonte: Rafael Amaral
De forma a manter o contato da informação e conforto ao usuário, seguindo a sequência cronológica de uma viagem, estabelece-se neste momento a aproximação do veículo. Estima-se que em breve, todos os ônibus estejam em concordância com padrões de acessibilidade. Virtualmente, o usuário já está acompanhando o trajeto, por conta do equipamento GPS instalado a bordo. Este equipamento permite, entre outras funções destinadas à Central de Monitoramento, aos passageiros informações relevantes ao trajeto e paradas através de telas instaladas dentro do ônibus e com áudio.
Considera-se também, a inclusão de diversos botões para parada do veículo, inclusão de assentos especiais destinados a obesos, espaços reservados a cadeirantes e assentos para atender prioritariamente portadores de deficiência.
Por fim, conforme mencionado, a Central de Monitoramento torna-se instrumento essencial para monitoramento do sistema de transporte. Através desta, os analistas de trafego poderiam atuar junto aos motoristas para prover instrução em qualquer ocasião. Estabeleceria controle de frota, e dimensionamento de trafego em horários de alta demanda no trânsito.
Com a criação e implementação de novas tecnologias no setor de transporte, em condições de articular os diversos problemas existentes, ocorrerá à qualificação do serviço oferecido e a boa aceitação da sociedade aos sistemas implantados.
De forma geral, os benefícios da qualificação do transporte público urbano por ônibus ultrapassam os limites da mobilidade urbana e refletem também em todo o processo produtivo. Talvez, esses projetos resultem em avanços e conquistas graduais que permitam a subsequente mudança da cultura atualmente enraizada de privilégio ao transporte individual.
Oferecer condições de acesso aos usuários significa dar ao usuário condições de optar por não usar o transporte individual. Essa situação ocorre quando se garante acesso à informação e condições físicas adequadas para que o motorista do transporte individual se torne um passageiro do transporte público.
Instrumentos que intervêm no sistema avançado de gerenciamento de transporte público por ônibus.
Com a criação e implementação de novas tecnologias no setor de transporte, em condições de articular os diversos problemas existentes, ocorrerá à qualificação do serviço oferecendo um aplicativo eficiente para que população fique informada e um ponto de ônibus com todas as informações necessárias.
Todo esforço para promover a aceitação tecnológica deve levar em consideração à segurança da Sociedade no uso do transporte e o bem social, eficiente na relação com o usuário do sistema.
Figura 12 – Inovação no Ponto de Ônibus
Fonte: Rafael Amaral
Adequações e melhorias requeridas para implantação do sistema.
As adequações referem-se àquelas intervenções para oferecer melhores condições de acesso aos pontos de parada, para que o serviço prestado seja eficiente na relação com o usuário do sistema.
Em termos práticos, significa que o usuário passa a contar com um abrigo capaz de protegê-lo dos elementos da natureza ao mesmo tempo em que são oferecidas as informações fundamentais para realizaçãoda viagem (quadro de horários, itinerários, serviços disponíveis e telefone).
Em específico do transporte público realizado por ônibus, são equipamentos de uso: o ônibus e o abrigo para a parada de ônibus.
Dentre estas percepções apontadas essencialmente para utilização do ônibus como transporte público, foram relacionados pontos críticos, os quais se apontam melhorias a fim de estabelecer as práticas condizentes para adequação do sistema de transporte.
Benefícios que o sistema pode trazer para a mobilidade urbana na região de Itajaí
De forma geral, os benefícios da qualificação e racionalização do transporte público urbano por ônibus ultrapassam os limites da mobilidade urbana e refletem também em todo o processo produtivo onde é possível apontar e detalhar um conjunto de ações para qualificação e racionalização do transporte público por ônibus considerando o contexto atual. Talvez, esses projetos resultem em avanços e conquistas graduais que permitam a subsequente mudança da cultura atualmente enraizada de privilégio ao transporte individual.
Inicialmente nota-se que as informações prévias ao usuário estão omissas, podendo haver transtorno relacionado ao deslocamento. Deste modo, a função de uma central de informações em tempo real, compartilhada através de website bem como disponível em aplicativos para dispositivos móveis, e um símbolo QRCode em materiais gráficos relacionado ao transporte da cidade, deve estar disponível com intuito de evitar esse problema.
No contexto atual de agravamento da crise de mobilidade urbana principalmente em nossa região, o transporte urbano tem um papel fundamental para melhorar o trânsito em nossa região, com isso é preciso que o município coloque em pratica soluções simples e eficientes.
SUGESTÕES 
Visto os problemas que estão ocorrendo na Mobilidade Urbana na Região de Itajaí, com foco no município de Camboriú, percebemos as necessidades que se tem de melhorar, inovar e implantar um sistema que possa se adequar aos usuários do Transporte Público Coletivo por Ônibus, satisfazendo assim todas as classes sociais.
Por isso, com os resultados obtidos no trabalho, propomos algumas ideias para que o presente projeto possa ter continuidade e surtir efeitos. 
Implantar o sistema de gerenciamento para transporte público em todos os pontos de ônibus do município de Camboriú;
Aumentar o número de veículos para transporte público para assim facilitar o acesso rápido às necessidades diárias da população;
Baixar o valor da tarifa para que a população possa ter acesso ao transporte público de ônibus;
Estimulo aos transportes coletivos públicos, através da melhoria de suas qualidades e eficiências; 
Desenvolvimento de um trânsito focado na circulação desses veículos.
Propor uma pesquisa para ser realizada no município sobre este modal, acerca do que os usuários pensam sobre o atual transporte público da região.
Já, no que diz respeito ao PROESDE, pode-se destacar como sugestão:
Apoio por parte da Secretaria do Desenvolvimento Regional para que os projetos sejam implantados;
Propor o curso como uma disciplina optativa nos cursos que fazem parte deste programa;
Bolsa de estudos para os acadêmicos que ingressam na pós- graduação;
Socialização de todos os acadêmicos envolvidos com o Programa de Educação Superior para o Desenvolvimento Regional – PROESDE;
	As sugestões apresentadas se, colocadas em prática, proporcionará meios viáveis para os usuários deste tipo de modal, satisfazendo as necessidades da população que utilizam destes instrumentos urbanos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A proposta de inovação do ponto de ônibus está na busca da identificação dos atributos de um equipamento de tecnologia avançada para ônibus segundo as necessidades e desejos da população do município de Camboriú e da microrregião de Itajaí, sendo que a satisfação dos resultados obtidos será principalmente das pessoas que utilizam o transporte público por ônibus.
Vale ressaltar que essas adaptações realizadas no transporte público coletivo da Região, despertará na população a vontade de optarem por este modal, que conforme apresentado nos resultados alcançados, conterá muitos benefícios além de tecnologias avançadas que facilitarão o acesso e informações pertinentes ao usuário.
Além disso, a pretensão é de proporcionar a população o conhecimento sobre o itinerário, os pontos de ônibus mais próximos de sua localização, o tempo real de espera, tudo através de um aplicativo. Certamente é uma forma de atrair novos clientes para este tipo de modal.
Para este enfoque deve ser direcionado o equipamento de tecnologia embarcada, buscando enriquecer o sistema de dados para controle em tempo real e para o mais adequado e preciso planejamento operacional, onde se possa prover a rede de transporte público com atualização da programação de forma dinâmica. (RUIZ, 1998).
Oportuno se dizer que, não se trata apenas em investir por um transporte público coletivo de qualidade, mas visa motivar os usuários a se conscientizarem em utilizar este meio de transporte público que se torna mais sustentável, pois além de existirem menos veículos individuais circulando pelas cidades, ocorrerá menos queima de combustíveis que ocasionam a poluição do meio ambiente. 
Segundo pesquisas, na cidade de Campinas/SP, foram criados transporte coletivo articulados que têm capacidade para transportar 114 passageiros, sendo 67 sentados e 47 em pé. Um veículo convencional transporta 72 passageiros. A oferta de transporte de passageiros do veículo articulado é de quase 60% a mais sobre o convencional. [19: Disponível em: Campinas recebe 41 novos ônibus articulados e acessíveis para o transporte público. http://www.emdec.com.br/eficiente/sites/portalemdec/pt-br/site.php?secao=noticias&pub=8713. Acesso em 18 de outubro de 2015.]
Em outras palavras, o padrão de mobilidade centrado no transporte motorizado individual mostra-se incoerente, tanto no que se refere à proteção ambiental quanto no atendimento das necessidades de deslocamento que caracterizam a vida urbana. A resposta tradicional aos problemas de congestionamento, por meio do aumento da capacidade viária, estimula o uso do carro e gera novos congestionamentos, alimentando um ciclo vicioso responsável pela degradação da qualidade do ar, aquecimento global e comprometimento da qualidade de vida nas cidades (aumento significativo nos níveis de ruídos, perda de tempo, degradação do espaço público, atropelamentos e stress). [20: Disponível em: http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/urbanismo-sustentavel/mobilidade- sustent%C3%A1vel. Acesso em 17 de outubro de 2015.]
Portanto, o futuro da população depende da valorização dos espaços públicos, implantando melhorias para atender as necessidades do município e da região de Itajaí, afinal o transporte coletivo por ônibus representa apenas uma evidência, talvez a mais transparente, de que vale a pena mudar.
O projeto superou nossas expectativas, sendo de grande valia todo o conhecimento adquirido através das pesquisas realizadas, como também em trocas de ideias com o grupo e os colegas em sala de aula, servindo ainda, de colaboração para os futuros Agentes Regionais que frequentarão o Programa de Educação Superior para o Desenvolvimento Regional/PROESDE como instrumento de pesquisa para seus respectivos trabalhos.
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<http://fretes-mudancas-transportes.com/historico-transporte-colotivo-por- onibus.htm>. Acesso em: 26 set. 2015.
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PROGRAMAS E PROJETOS DE MOBILIDADE URBANA NO MUNICÍPIO DE CAMBORIÚ
<http://www.cidadedecamboriu.sc.gov.br/extranet/arquivos/mapa/mobilidade_urbana
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ANEXO A – DECLARAÇÃO DE AUTENTICIDADE
DECLARAÇÃO
Declaro para os devidos fins de direito, que assumo total responsabilidade pelo aporte ideológico conferido ao presente trabalho, estando ciente do disposto na Lei nº. 9610 de 18/02/1998, isentando a Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, a coordenação do PROESDE e o orientador de conteúdo de toda e qualquer responsabilidade acerca do mesmo.
 	, 	de 	de 2015.
BERNARDO REBELO CRUZ RHINOW MICHELS
EZEQUIEL JOSÉ AMARAL
LUANA BERNARDI
PRISCILA BERNDT
ANEXO C – ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS
BERNARDO REBELO CRUZ RHINOW MICHELS
EZEQUIEL JOSÉ AMARAL
LUANA BERNARDI
PRISCILA BERNDT
Nome dos acadêmicos Bernardo Rebelo Cruz Rhinow Michels
Ezequiel José Amaral Luana Bernardi Priscila Berndt
Orientador de conteúdo Prof.ª Maria Eugenia Furtado
Prof.ª Samara Aparecida da Silva Garcia
Responsável pelo Curso
Prof.ª Samara Aparecida da Silva Garcia

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