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Faculdade da Associação Brasiliense de Educação Escola de Gestão Gestão Pública Prof. Julian Conterno Borges Patrícia Kist O artigo de Daniel Arruda Coronel, Fabiano Dutra Alves, Mariangela Amaral e Silva, mostra que a economia gaúcha atualmente apresenta grandes desigualdades regionais entre metade norte e sul, tanto nas questões sociais quanto econômicas. Para montar este artigo de dezessete páginas, os autores reuniram informações de vários artigos, publicações e sites, este conjunto de informações as quais estão organizadas em cinco subtítulos seguindo uma sequência uma lógica em função histórica dos acontecimentos e mantendo um foco na descrição entre as diversidades entre metades Norte e Sul do RS. O artigo inicia-se falando sobre o processo histórico: na metade sul, aonde mesmo encontra-se em estado de inércia, em virtude disto é enquadrado nos programas de desenvolvimento regional em amplitude nacional, sua evolução histórica mostra que é uma região de pecuária posteriormente lavoura de arroz, sendo uma região dominantemente agrária. Ao decorrer da leitura enfatiza que na metade norte concentravam-se pequenas e médias propriedades que serviram de base para a presença das indústrias e posteriormente as grandes concentrações urbanas. Os autores fazem uma análise tardia no processo de integração do Estado ao processo de colonização, já que o estado não dispunha de muitos produtos que os colonizadores se interessassem, este processo se dá posterior ao ciclo da mineração e a imigração As diferenças econômicas entre ambas se dá devido aos modelos econômicos que cada região adotou no período colonial, aonde se observam várias oposições entre ambas. A metade sul se destacou no setor agropecuário, com destaque nas grandes propriedades a base da economia era voltada principalmente na produção de charque, que fez a metade sul ter relações comerciais com outras regiões do país e na metade norte pequenas propriedades e indústrias. Ressalta-se que a imigração foi um fator de extrema importância no desenvolvimento socioeconômico no estado, através dele que o território do RS foi povoado e sua produção teve grande diversificação. Em relação as diferenças regionais do Rio Grande do sul sua evolução, problemas que a determinaram e os que ainda a determinam, indicam que a Metade Sul vem perdendo aos poucos sua posição em termos sociais e econômicos. Identifica-se que a partir da crise do ciclo do charque o processo de enfraquecimento toma proporções cada vez maiores, diminuindo respectivamente sua população, sua renda, suas industrias, sua importância no setor primário, enfim uma decadência total da região. Verificou-se que após o ciclo do charque, a Metade sul não teve capacidade para lançar-se em outro ciclo, nem mesmo efetivar-se no processo de industrialização. O processo de declínio desta região encontra-se em um estágio contínuo e prolongado, tanto em termos sociais como em termos econômicos, fato que torna extremamente necessário uma alternativa de mudança. Referências CORONEL, Daniel Arruda et al. Notas sobre o processo de desenvolvimento da metade sul e norte do estado do Rio Grande do Sul: uma abordagem comparativa. Perspectiva Econômica, v. 3, n. 2, p. 27-43, 2007.
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