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Aula Direito Tributário dia 09.06

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Pode a autoridade fiscal optar em seguir o processo fiscal de forma autônoma ou se habilitar no processo de falência.
Inventário 	artigos 189 – 190, CTN dispõe sobre a extinção que não existe sem a prova da liquidação de todos os tributos. 
Arrolamento
Liquidação judicial
Concessão de Recuperação Judicial – mediante quitação de créditos tributários. Após a promoção da petição inicial, há o despacho de processamento da petição inicial, que não concede a recuperação inicial. O juiz apenas analisa a exordial. É indispensável a prova anexa de certidões negativas. O que se faz na prática é parcelar o crédito, conseguindo uma certidão positiva com efeito de negativo, visto que somente assim é possível prosseguir com a ação.
Processo de falência – artigo 191. Vale a lei especifica de falência, não o ctn em geral. 
Prescrição intercorrente ocorre durante a execução fiscal. As regras estão na lei 6830, artigo 40 especificamente e são regras que denotam uma dificuldade muito grande de ocorrer, em virtude de que a fazenda pública dificilmente deixa o credito prescrever.
GARANTIAS
Art. 184 CTN – todos os bens do devedor respondem pelo credito tributário, em geral, inclusive os bens gravados com clausula de impenhorabilidade, inalienabilidade. Nas relações privadas, em regra, têm validade. Contudo, quanto aos créditos tributários, não possuem validade tais cláusulas. Em relação aos demais créditos, possuem validade. Salvo os bens declarados impenhoráveis por lei. 
O artigo 694 do CPC traz um rol de bens inalienáveis declarados por lei assim, que não respondem portanto.
Lei 8009 – lei de bem de família. Exceção – artigo 3º, IV,: crédito de IPTU, Taxas e contribuições relativas ao imóvel são exceções.
Artigo 185, CTN – presunção de fraude. Em termos de execuções, existe a fraude contra credores e fraude a credores. A última acontece quando tem um credito, aliena bem do patrimônio antes do inicio do processo de execução. Fraude à execução é quando a alienação ocorre durante o processo. Fraude à Fazenda Pública Aliena parte dos bens ou todos estando escrito em dívida ativa (procedimento administrativo realizado pela Fazenda que publiciza o débito, gerador de repercussões negativas) que origina a chamada cda – certidão de dívida ativa, você não pode mais alienar seus bens, desde que reserve bens para adimplir o crédito tributário. Jurisprudencialmente e doutrinariamente presume-se absoluta a fraude. Como a presunção é absoluta, não pode vender, precisa reservar vários bens ao pagamento, seja por forma de depósito judicial, por meio de reserva em cartório. Não significa que você está pagando o débito, está apenas garantindo.
Art. 185A – se tenho um debito de natureza tributário e não garanto o juízo nem pago o débito, poderá o juiz tornar indisponíveis todos os meus bens. Indisponilibiliza tudo – bens móveis e imóveis, conta, pagamentos, etc. deve ser indisponível nos limites do valor do credito, havendo certa razoabilidade, dentro dos limites. 
Numa execução fiscal, não consigo embargar sem a garantia do juízo. Somente com a garantia. O que tem acontecido na pratica é que mesmo que o sujeito passivo garanta a execução, a fazenda pública tem requerido ao judiciário a penhora online e o judiciário tem deferido, pois o cpc define que em primeiro lugar, o pagamento em dinheiro. Daí, liberam-se os bens. 
DÍVIDA ATIVA
Sempre e a partir do momento em que não há o pagamento do débito, a Fazenda Pública deve inscrever o sujeito em dívida ativa. Gera uma certidão, cda, que torna pública a inscrição. Ele deve respeitar o que dispõe o artigo 202 do CTN, sob pena de nulidade, conforme artigo 203.
Equivoco pode ser suprido e emitir nova CDA. Quando viciada, poderá ser substituída até decisão de primeira instância. Haverá extinção da execução fiscal se for apontado vício até a segunda instancia. Extingue o processo e começa tudo de novo, maior tempo ganho.
A inscrição em dívida ativa tem uma presunção relativa. É possível provar o contrário, portanto. Ônus de prova de que o débito não existe é do sujeito passivo. 
CERTIDÕES NEGATIVAS
Duas certidões de regularidades fiscais: a primeira é a certidão negativa de débito, CND. A segunda é a certidão positiva com efeito de negativa, que possui os mesmos efeitos da certidão negativa, pois comprova regularidade fiscal. A diferença é que uma comprova que não existe nenhum debito. A outra certifica que há uma regularidade fiscal, mas podem existir créditos vincendos não pagos, vencidos parcelados, ou seja, regularidade fiscal com dívidas existentes.
Se tenho uma das hipóteses do artigo 151, consigo uma certidão positiva com efeito de negativa.
CAUSAS DE EXCLUSÃO DO CRÉDITO
Prevista no artigo 175 do CTN.
Imunidade – apenas previsão constitucional.
Isenção – causa de exclusão do crédito, em norma infraconstitucional. Toda a concessão é apenas mediante previsão legal, não havendo possibilidade discricionária. A lei de isenção não retroage, ou seja, beneficia créditos tributários futuros. 
Remissão é diferente. Se a autoridade fiscal promulgar lei de remissão significa perdão de créditos tributários pretéritos. De efeito futuro é a isenção. 
Anistia – outra forma de exclusão do crédito. Perdoa penalidades. Da mesma forma que a isenção depende da existência de lei, que pode ter caráter geral – vários sujeitos passivos, ou caráter limitado, beneficiando limitadamente, apenas um.
Artigo 128 até o 208 – prova. Reponsabilidade tributária em diante. Questões da OAB.

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