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Echinococcus granulosus HIDATIDOSE Acadêmicas: Dandara Backes, Lannen Pavan, Mariana Felippe e Sabrina Zucchi Video Filo • Platyhelminthes Classe • Cestoda Ordem • Cyclophyllidea Introdução Familía • Taeniidae Gênero • Echinocuccus Espécie • granulosus Introdução A DOENÇA Hidatidose é uma doença parasitária que acomete animais e acidentalmente o homem. É causada pela forma larval de alguns parasitos do grupo das tênias, dentre os quais o Echinococcus granulosus, que nos hospedeiros, se apresenta em forma de cistos. Introdução O Homem pode ser parasitado por 4 espécies do gênero Echinococcus: Echinococcus granulosus Responsável pela hidatidose cística, tem como hospedeiros definitivos cães domésticos e canídeos silvestres e como hospedeiros intermediários ovinos, suínos, e acidentalmente o homem. Echinococcus multiloculares Responsável pela hidatidose alveolar. Tem como hospedeiro definitivo raposas e como hospedeiro intermediário pequenos roedores. Em humanos é potencialmente grave e geralmente fatal. Introdução Echinococcus vogeli Responsável pela hidatidose policística, caracterizada por cistos múltiplos que podem atingir vários tecidos. Hospedeiros definitivos carnívoros silvetres e os intermediários são espécies de roedores silvestres. Os humanos adquirem acidentalmente, causando infecção generalizada. Echinococcus oligarthus Responsável também pela hidatidose policística, tendo como hospedeiros definitivos felídeos silvestres e como hospedeiros intermediários roedores silvestres. Apenas com três casos registrados em humanos. Apresenta 3 formas evolutivas: • Adulto: intestino delgado (cães); • Ovos: eliminados na fezes dos cães; • Forma Larval ou Cisto Hidático: vísceras do hospedeiro intermediário (principalmente ovinos e bovinos). Morfologia Morfologia PARASITA ADULTO • Mede de 4 a 6 mm de comprimento; • Possui 4 ventosas e um rostro armado com 30 a 40 ganchos dispostos em duas fileras; • O colo é seguido pelo estróbilo constutuído por 3 a 4 proglotes: • A primeira proglote é imatura, com órgãos genitais ainda não desenvolvidos; • A segunda é madura, com orgãos genitais masculinos e femininos. • Na terceira proglote, que corresponde a 1/3 ou metade do estróbilo, encontra-se o útero, ocupando todo o espaço da proglote, contendo em seu interior 500 a 800 ovos. Morfologia Morfologia OVOS • Ligeiramente esféricos; • Medem 32 mc de diâmetro; • Constituídos de uma membrana externa denominada embrióforo; • Em seu interior localiza-se a oncosfera ou embrião, onde estão presentes 6 ganchos ou acúleos. Oncosfera Embrióforo CISTO HIDÁTICO • Forma arredondada, com dimensões variadas, dependendo da idade do cisto e do tecido aonde está localizado; • É formado por 3 membranas e outras estruturas; (membrana adventícia, membrana anista e membrana germinativa); • Vesículas prolígeras, protoescólex ou escoléx invaginado, cistos hidáticos anômalos; Morfologia Biologia HÁBITAT • Parasita Adulto - intestino delgado do hospedeiro definitivo (cão); • Cisto hidático - fígado e pulmões dos hospedeiro intermediários; • No homem (hospedeiro intermediário acidental) – cistos no fígado, pulmões, cérebro, ossos, baço, músculos e rins; • O parasito é heteroxênico e hermafrodita; Hospedeiros Transmissão Os cães adquirem a infecção (equinococose) ao serem alimentados com vísceras dos hospedeiros intermediários contendo cisto hidáticos férteis. Já os hospedeiros intermediários, adquirem a infecção (hidatidose) ao ingerirem ovos eliminados no ambiente pelos cães parasitados. Nos humanos ocorre geralmente na infância, devido ao contato próximo das crianças com os cães e a falta de higiene das mesmas. Patogenia Podem ser assintomáticos • Cistos pequenos e encapsulados e calcificados Hidatidose cística • Relacionada ao número de cistos e ao local instalado. Ação alérgica • Aumento de IgE ocasionada pelo rompimento do cisto e liberação de antígenos Rompimento do cisto: natural ou acidental • Liberação de grande quantidade de antígeno – choque anafilático – morte • Liberação de escóleces que podem originar novos cistos ou produzir embolia Hidatidose hepática Apresenta distúrbios gástricos, sensação de plenitude pós-prandial e, em caso mais graves, pode ocorrer congestão porta e estase biliar, com icterícia e ascite. Hidatidose pulmonar Apresenta cansaço ao esforço físico, dispneia e tosse com expectoração. Hidatidose cerebral Apresenta sintomas neurológicos de acordo com a localização do cisto. Hidatidose óssea Apresenta reações alérgicas, choque anafilático e morte Sintomas Epidemiologia • Frequente no sul e oeste dos Estados Unidos, Canadá, Alasca, Europa, Ásia, Austrália, Nova Zelândia e América do Sul • Altas taxas no Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e Peru • Prevalência da parasitose em regiões de criação de ovinos pastorados por cães. • Ovinos apresentam elevadas taxas de cistos férteis • Adaptação do parasito em animais domésticos • Cão sendo a principal fonte de infecção humana • Descarte inadequado das vísceras de animais parasitados Epidemiologia Diagnóstico O quadro clínico da hidatidose não é específico. Portanto, para um diagnóstico mais preciso, devem ser consideradas informações clínicas, laboratoriais, e epidemiológicas. Clínico Causadas pelo crescimento expressivo do cisto; Dependem do tamanho e da localização do cisto; Podem ser detectadas massas palpáveis, semelhantes a tumores; Manifestações hepáticas e pulmonares crônicas são sugestivos de hidatidose. Imagem Radiografia, ecografia, ultrassonografia, cintilografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética; Diagnóstico Laboratorial Hemaglutinação, imunofluorescência e ELISA – busca de anticorpos; Immunoblottin, tem mostrado resultados promissores na identificação de epítopos; Exame do material de expectoração - pesquisa de protoescóleces; Laparoscopia Técnica cirúrgica utilizada quando não se tem uma confirmação exata da abrangência e das condições em que se encontra o cisto hidático. o Também há diagnósticos para os animais; o Três tipos de exames para cães, entre eles o ELISA; o Para os hospedeiros intermediários, o exame post-mortem – cistos; • Conscientização da população sobre a parasitose • Não alimentar cães com vísceras cruas de suínos, bovinos e ovinos • Educação sanitária (lavar frutas, verduras, mãos) • Erradicação do abate clandestino • Tratamento dos cães parasitados • Inspeção veterinária no meio rural • Vacina nos hospedeiros intermediários Profilaxia Tratamento Medicamentoso • Combinação de praziquantel e albendazol • Albendazol: 15 dias antes da cirurgia e um ou dois meses após. Como tratamento, de três a seis meses, 400 mg – 2 vezes ao dia. Tratamento PAIR • Punção, Aspiração, Injeção e Reaspiração do cisto; • A utilização da PAIR no tratamento da hidatidose requer maiores estudos, sendo contra indicada em cistos pulmonares e cerebrais; • Em casos de cisto com localização cirúrgica difícil; • Procedimento guiado por imagem; Cirúrgico • Método mais utilizados no tratamento da hidatidose no Brasil; • É recomendado em casos de localizações acessíveis e cistos volumosos; • Necessário a dessensibilização prévia do paciente para evitar processos alérgicos ou anafiláticos; Infoescola, disponível em: <http://www.infoescola.com/platelmintos/echinococcus -granulosus>. Acesso em: 23 de Abril de 2015. NEVES, David Pereira. Parasitologiahumana. 11. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 494 p. Referências
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