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Artigo Adubação fosfatada na cultura do milho em sua fase inicial

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ADUBAÇÃO FOSFATADA NA CULTURA DO MILHO EM SUA FASE INICIAL
Gleison Serafim Justino¹ Evili Marai Martins Silva¹ Rodrigo Alves Ortiz Abreu¹ 
¹Academico do curso de Engenharia agronômica do IFRO Campus Colorado do Oeste,
gleisonserafim@hotmail.com; evili.marai@hotmail.com; rodrigoortizhug@gmail.com.�
RESUMO: O presente trabalho teve por objetivo identificar a quantidade ideal de fósforo no solo, visando o desenvolvimento da massa verde e seca das plantas em sua fase inicial. O milho é o cereal mais cultivado no mundo. Para que seja possível se obter altos índices de produtividade como esses são necessários o uso de boas práticas agrícolas, dentre elas, a correção do solo. Para o desenvolvimento inicial das plantas, o fósforo é um elemento fundamental no metabolismo, estando interligado na transferência da energia celular, como também na respiração e fotossíntese. O experimento foi conduzido no campo experimental do Instituto Federal de Rondônia, campus Ariquemes. Na realização do experimento foi utilizado solo submetido a calagem, areia e compostagem orgânica, nas proporções de 2-1-1. A adubação foi feita tendo como base recomendação de 16 kg.ha-1 N, 64 kg.ha-1 para K. Para se testar o efeito da adubação fosfatada utilizou-se os percentuais de 0, 30, 60, 100 e 150%, levando em consideração analise de solo da região, que é de 96 kg.ha-1 de fósforo. Foi quantificado também a massa verde e seca da parte aérea e de raízes. Apenas as analises da massa verde das raízes teve maior desenvolvimento com aumento da dosagem para 150%. As demais analises tiveram seus melhores resultados na dosagem de 100 % de K.
Palavras–chave: Adubação fosfatada, desenvolvimento inicial, massa verde, massa seca,
 FERTILIZING PHOSPHATE IN THE MAIZE IN ITS INITIAL PHASE
ABSTRACT: This study aimed to identify the ideal amount of phosphorus in the soil for the development of green and dry mass of plants in its early stages. Maize is the cereal most cultivated worldwide. So you can obtain high productivity as these are needed the use of good agricultural practices, among them the soil amendment. For the initial development of the plants, phosphorus is a key element in the metabolism, being interconnected in the transfer of cellular energy, as well as breathing and photosynthesis. The experiment was conducted in the experimental field of the Federal Institute of Rondônia, campus Ariquemes. In the experiment was used soil under lime, sand and organic compost, in the proportions 2-1-1. Fertilization was made based on recommendation of 16 kg ha-1 N, 64 kg ha-1 for K. To test the effect of phosphate fertilizer used the percentages of 0, 30, 60, 100 and 150% taking into account analysis of soil in the area, which is 96 kg ha-1 match. It was also quantified the green and dry mass of shoots and roots. Only the analysis of green mass of roots has gained momentum with increased dosage to 150%. The other analyzes had their best results in dosage 100% K.
KEYWORDS: Phosphate Fertilizer, early development, green mass, dry matter,
.
INTRODUÇÃO
 O milho (Zea mays L.) é o cereal mais cultivado no mundo, com produção superior a 840 milhões de toneladas, na safra 2009/2010, e produtividade média de 5.194 kg ha-1, sendo o Brasil o terceiro produtor mundial, depois dos EUA e China (FAO 2012). No Brasil, é a segunda cultura com maior produção, perdendo apenas para a soja. Tendo o país alcançado na safra produtividade média de 3.547 kg.ha-1, acréscimo de 4,5 % em relação a safra anterior (CONAB, 2015).
Para que seja possível se obter altos índices de produtividade como esses são necessários o uso de boas práticas agrícolas, dentre elas, a correção do solo. Prática de suma importância para o acréscimo da produção do milho, principalmente quando levado em consideração o potencial genético e tecnológico que a cultura possui. Embora existam materiais genéticos mais tolerantes as condições de acidez, a elevação do pH do solo altera a disponibilidade e absorção de nutrientes como o fósforo (TISSI, 2004). Segundo Coelho (2006) a maioria dos solos brasileiros apresenta baixo teor de fósforo disponível apesar de o fósforo total estar presente em quantidades razoáveis (50 a 350 kg dm-3) resultando em altas recomendações de adubação desse nutriente.
Atuando na fotossíntese, respiração e transferência de energia, divisão celular, crescimento das células e em outros diversos metabólicos celulares, o fósforo promove a formação e crescimento das raízes, melhora a quantidade de muitas frutas e verduras, sendo essencial para a formação de sementes e manutenção de frutos, para o desenvolvimento mais rápido das plantas e, para aumentar sua resistência a estresses bióticos e abióticos. (OLIVEIRA & BISCARO, 2007).
Para o desenvolvimento inicial das plantas, o fósforo é um elemento fundamental no metabolismo, estando interligado na transferência da energia celular, como também na respiração e fotossíntese das plantas e sua deficiência no início do crescimento das plantas de milho pode acarretar danos irreversíveis ao seu desenvolvimento. (GRANT, 2001).
Para Alves Filho et al. (2000), o milho é uma cultura consagrada para confecção de silagem no Brasil, por apresentar elevada produção de massa verde por unidade de área e excelente qualidade de fermentação e manutenção do valor nutritivo da massa ensilada. Além disso, apresenta boa aceitabilidade por parte dos bovinos.
Diante do contexto exposto e da importância do fósforo na agricultura, o presente trabalho teve por objetivo identificar a quantidade ideal de fósforo no solo, visando o desenvolvimento da massa verde e seca das plantas em sua fase inicial. 
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido no campo experimental do Instituto Federal de Rondônia, campus Ariquemes. O município localiza-se em latitude de 9°55’12’’ S, longitude de 62°56’59’’ O e altitude 128 metros. O solo predominante na região é o Latossolo Vermelho Amarelo distrófico. O clima é equatorial com estação seca bem definida entre junho e agosto, e período chuvoso de setembro a maio. De acordo com a classificação de Köeppen, o clima predominante na região é quente e úmido, tipo Aw, com temperatura média 26°C, umidade relativa do ar com média anual de 81% e precipitação anual em torno de 1.638 mm/ano (SEDAM, 2012).
Na realização do experimento foi utilizado solo (Latossolo Vermelho Amarelo) submetido a calagem, areia (peneirada) e compostagem orgânica, nas proporções de 2-1-1 (duas porções de terra para uma porção de areia e uma de compostagem orgânica) formando um substrato. A quantidades a ser usada foi determinada em razão do número de amostras a serem usadas. Os components foram misturados até formar uma mistura homogênea. Em seguida foi realizado o ensacamento do solo, usando como recipiente sacos plásticos para mudas com capacidade de 1,28 dm³. Após o ensacamento, realizou-se a semeadura utilizando sementes selecionadas, da cultivar (BRS-1040) que é um híbrido simples, mantendo a quantidade de nitrogênio (N), potássio (K) e variando apenas as quantidades de fósforo (P). A adubação foi feita tendo como base recomendação de 16 kg.ha-1 para N na forma de uréia e 64 kg.ha-1 para K na forma de cloreto de potássio. Para se testar o efeito da adubação fosfatada utilizou-se os percentuais de 0, 30, 60, 100 e 150% da dose recomendada, levando em consideração analise de solo da região, que é de 96 kg.ha-1 de fósforo. Foi utilizado o fertilizante super simples. 
O experimento foi conduzido com 10 repetições por tratamento, totalizando 50 amostras. Foi analisado o comprimento da parte aérea e de raízes. Foi quantificado também a massa verde e seca da parte aérea e de raízes.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
	Observando os resultados das três características avaliadas pode-se notar que em apenas uma delas apresentou aumento da massa quando elevado a dosagem de fósforo acima do recomendado, dosagem de 100%. 
	Na primeira figura é apresentada a avaliação da massa verde da parte área de planta. É evidenciado quede acordo que se eleva a quantidade de fósforo, aumentado as porcentagens de 30 para 60 e atingindo seu desenvolvimento máximo na dosagem de 100 % o teor de massa também se eleva. Confirmando o fato que, o valor ideal para se obter um bom desenvolvimento inicial de planta, quanto a parte aérea é sim valores da recomendação pré determinada por uma análise de solo, que nesse experimento adotamos na dosagem de 100%.
Figura 1. Avaliação da massa verde do milho em relação a diferentes doses de fósforo. IFRO. 2012.
A avaliação da massa verde das raizes apresentou resultados divergentes aos da parte aérea. Observou-se que quanto maior a dosagem do fósforo maior foi a massa (Figura 1). No entanto, na parte seca das raizes o resultado foi similar a parte aérea da planta, se observou uma crescente na massa até atingir a dosagem de 100%, em seguida ouve de regresso na massa avaliada.
Na avaliação da seca das raízes os dados obtidos corroboram com os encontrados por Camargo 2011, ele afirma que o uso de práticas culturais como a calagem aumenta a proporcionalmente a produção de massa de seca do milho, além de aumentar também o teores de fósforo solúvel no solo.
Figura 2. Desempenho das raizes em relação a diferentes doses de fósforo. IFRO. 2012.
Figura 3. Desempenho das raizes em relação a diferentes doses de fósforo. IFRO. 2012.
Os resultados obtidos nessa avaliação demostra a necessidade de um bom manejo de solo e da importância de realização das práticas agrícolas no cultivo do milho, desde a amostra de solo, a calagem e a adubação. E realçar que o nutriente em excesso pode prejudicar a planta, como se observou na massa verde da parte aérea e massa seca das raizes, quando colocado mais adubo do que o recomendado as plantas reduziram seu desenvolvimento vegetativo.
CONCLUSÕES 
O fósforo em excesso pode ser prejudicial a planta, sendo positivo apenas na massa verde das raízes.
A calagem influencia na absorção do fósforo.
O fósforo é um nutriente indispensável pra planta em seu desenvolvimento inicial.
REFERÊNCIAS
ALVES FILHO, D.C.; RESTLE, J.; BRONDANI, I.L. et al. Silagem de sorgo ou milho para terminação de novilhos em confinamento. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 37., 2000, Viçosa. Anais... São Paulo: SBZ/Gmosis, [2000] 17par. CD-ROM. Nutrição de ruminantes. NUR-141.
CAMARGO, L. F. Desenvolvimento vegetativo do milho em função da calagem e adubação fosfatada. (Tese de Mestrado). Universidade do Oeste Paulista. Presidente Prudente – SP. P. 28. 2011.
COELHO, A. M. Nutrição e adubação do milho. Circular técnica 78. Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas - MG, 10 págs, dez. 2006.
CONAB. Acompanhamento da Safra Brasileira de grãos: grãos, nono Levantamento. (2015).Disponível em:<http://www.conab.gov.br/>. Acesso em: 05 Ago. 2015.
DOS SANTOS, D. R.; GATIBORI, L. C.; KAMINSKI, J. Fatores que afetam a disponibilidade do fósforo e o manejo da adubação fosfatada em solos sob sistema plantio direto. Ciência Rural, Santa Maria, v.38, n.2, p.576-586, 2088.
FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION (FAO).Production: crops. 2012. Disponível em: <www.faostat.fao.org> . Acesso em: 04 Ago. 2015
GRANT, C. A. A importância do fósforo no desenvolvimento inicial da planta. Piracicaba: Potafos, 2001. (Informações Agronômicas nº 95). 
OLIVEIRA, A. C. de. & BISCARO, G. A. Fósforo (P) Jornal Agrícola – Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários, Unidade Universitária de Cassilândia. Disponível online: <http://jornalagricola.wordpress.com> . Julho, 2007. 
SEDAM. Boletim Climatológico de Rondônia 2010. Porto Velho: COGEO, v.12, p. 5-34, 2012.
TISSI, J. A.; CAIRES E. F.; PAULETTI V. Efeitos da calagem em semeadura direta de milho. BRAGANTATIA, Campinas, v.63, n. 3 p. 405-413, 2004.
X Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação, 2015	Página �PAGE \* MERGEFORMAT�1�

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