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Ética e Educação



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Ética e Educação
Fundamentos Filosóficos da Educação
	
	
	
	
	
	
Questão 1/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
 
[...] O único ponto fundamental sobre o qual Platão vai discordar é a falta de compreensão deles [dos sofistas] de que o fluxo dos fenômenos não é o fim da história – deve-se procurar alhures a verdade, que é o objeto do verdadeiro conhecimento; [...] deve-se buscar entidades mais permanentes, seguras e confiáveis, as famosas Formas platônicas. Isto, por sua vez, sugere que a base real da hostilidade de Platão aos sofistas não era porque, a seu ver, estivessem inteiramente errados, mas porque elevavam meia verdade a verdade toda, confundindo a fonte da qual vêm todas as coisas com as suas consequências (fenomenais) (Fédon 101 e 1-3). Isso os tornava muito mais perigosos. De fato, quando alhures Platão sugere, como o faz repetidamente, que os sofistas não estavam preocupados com a verdade, podemos começar a supor que era porque eles não estavam preocupados com o que ele considerava ser a verdade, e não porque eles não estavam preocupados com a verdade tal como a viam.
KERFERD, G. B. O movimento sofista. São Paulo: Loyola, 2003. (p. 117)
 
Com base no texto e de acordo com os conteúdos e livro-base da disciplina, descreva o modo como os sofistas percebiam a “verdade”.
Nota: 20.0
	Uma das questões mais importantes desse período era o problema da verdade. Nos debates públicos, frequentemente havia divergência de opiniões, e as discussões, as trocas de ideias, em vez de resultarem em consenso, não raro acabavam só acentuando as divergências. Diante dessa situação, muitos pensadores atenienses, especialmente os pertencentes ao grupo de sofistas, concluíam que a verdade, aquilo que todos anseiam conhecer, simplesmente não existe. Sendo incapazes de conhecer a verdade, deveríamos nos voltar para o domínio da opinião, que seria então o máximo que nossa inteligência poderia alcançar. Em outras palavras, deveríamos abandonar a pretensão de um conhecimento certo, total e objetivo e aceitar o fato de que o conhecimento humano é sempre duvidoso, parcial e subjetivo. A solução sofista para o problema da verdade tem consequências éticas tremendas. [...] (p. 24)
Resposta:Os sofistas acreditavam que a verdade era impossível de ser alcançada, isto acabava levando o individuo ao relativismo.
Questão 2/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
 
[...] O contrato social não tem realmente qualquer teoria contratual. Tudo o que Rousseau usa da ideia de contrato é a noção de que a filiação numa associação civil deve ser vista como voluntária; ninguém se filia e obedece à associação por motivos que nada tenham a ver com a promoção do seu próprio bem. [...] Em vez de supor-se que ele foi uma espécie de teórico do “contrato social”, deveríamos assinalar a visão de Rousseau do Estado bom no seguinte: “Não pode haver patriotismo sem liberdade, liberdade sem virtude, virtude sem cidadãos; criem cidadãos e terão tudo do que necessitam; sem eles, não terão mais do que escravos aviltados, dos governantes do Estado para baixo” [...].
 
DENT, N. J. H. Dicionário Rousseau. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996. (p. 85)
 
A partir do texto, e de acordo com os conteúdos e livro-base da disciplina, sintetize a compreensão de Rousseau a respeito do “contrato social”.
Nota: 20.0
	A resposta, segundo o pensador, é que, na passagem do estado de natureza ao de civilização, os seres humanos estabelecem um “contrato social”, isto é, criam um conjunto de leis e instituem um poder soberano para garantir o seu cumprimento. Desse modo, embora tenhamos o caráter degenerado, ainda assim conseguimos viver com uma certa medida de harmonia social, pois tememos os castigos previstos na lei. [...] (p. 55)
Resposta:O sujeito nasce em um ambiente no qual encontra prontas as leis as normas, a religião,etc.Toda o pensamento do sujeito provem daquilo que ele recebeu.O sujeito obedece e cumpre o que esta preestabelecido,então o sujeito estará de acordo, de forma voluntária, com um contrato vigente na sociedade um ¨contrato social¨. 
Questão 3/5
Leia os trechos a seguir:
 
“Tanto a Moral como o Direito baseiam-se em regras que visam estabelecer uma certa previsibilidade para as ações humanas. Ambas, porém, se diferenciam. A Moral estabelece regras que são assumidas pela pessoa, como uma forma de garantir o seu bem-viver. A Moral independe das fronteiras geográficas e garante uma identidade entre pessoas que sequer se conhecem, mas utilizam este mesmo referencial moral comum.”
Disponível em: http://www.bioetica.ufrgs.br/eticprof.htm - Acesso em fevereiro de 2016
 
O trecho acima aponta as diferenças entre a moral e o direito e livro-base complementa, apresentando uma conceituação sobre ética. Explique a conceituação de ética proposta pelo autor.
Nota: 20.0
	O fazer é ético é marcado primeiramente pelo objetivo da ética que é fazer o bem. Além desse objetivo fundamental, a ética se caracteriza como um saber normativo e de orientação. Elabora uma reflexão sobre as formas de agir moral. Avalia a do ponto de vista da liberdade e da responsabilidade as condutas humanas. Classifica as ações humanas a partir de parâmetros de certo e errado, bem e mal. (p. 79-81).
Resposta:A moral, são as praticas para se viver bem. A ética e a reflexão das praticas morais . O autor propõe uma ética que reflita o que deve ser preestabelecido e observa que á valores morais universais. 
Questão 4/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
 
Para Walter Pater, a Renascença foi um “movimento em que o amor pelas coisas do intelecto e da imaginação por elas mesmas” inspirou a busca dos “meios de fruição intelectual ou imaginativa” e, com isso, “dirigiu [as pessoas] não apenas para a descoberta das fontes antigas e esquecidas dessa fruição, como, a partir delas, à intuição de novas fontes”. Entre essas “fontes antigas e esquecidas” estavam os textos clássicos inacessíveis aos medievais. No sentido original, “humanismo” refere-se ao “interesse pelo estudo e pela imitação da Antiguidade clássica”, expresso pela preocupação com as “humanidades” ou studia humanitatis – que incluíam poética, retórica e história – em contraste com a curiosidade medieval por geometria, lógica e teologia. O termo passou a indicar, em um sentido mais vago, um interesse genérico pela condição humana e pelo aumento da “fruição do intelecto e da imaginação” a que Pater alude, que excluía as esferas mais áridas da investigação científica e filosófica que Petrarca denunciou como “curiosidade fútil”.
 
COOPER, D. E. As filosofias do mundo: uma introdução histórica. São Paulo: Loyola, 2002. (p. 247)
 
A partir do texto e em relação ao conteúdo das aulas e livro da disciplina, é possível dizer que durante o período conhecido como Renascimento, valorizou-se, intensamente, o ser humano. Alguns aspectos da sociedade medieval, porém, ainda permaneceram. Quais foram esses aspectos? Descreva:
Nota: 20.0
	Renascimento (séculos XIV a XVII), houve uma intensa valorização do ser humano, mas muitos aspectos da sociedade medieval ainda se mantinham, como a estrutura aristocrática da sociedade e o apego ao latim. Mesmo a Reforma Protestante, que abalou o domínio da Igreja Católica no mundo europeu do século XVI, não alterou o fato de que a fé cristã continuava exercendo um grande fascínio na mentalidade das pessoas da época. (p. 49)
Resposta:A busca pela origem do conhecimento, a origem do homem e os valores morais são aspectos que permaneceram nos pensadores da renascença.
Questão 5/5
Leia o trecho a seguir:
“Ambas, ética e educação, dizem respeito à ação humana, referindo-se à maneira de agir das pessoas e essas dispõem, em algum grau, de um senso comum moral oriundo do processo de socialização. ”
CENCI, A. V; DALBOSCO, C. A. Ética e educação. In TORRES, J. C. B. (org) Manual de ética. Petrópolis: Ed. Vozes, 2014. p. 471
Com base na citação e no livro da disciplina, explique porque a pessoa é o sujeito da educação.
Nota: 20.0
	O mundo em que está inseridaa pessoa é o mundo que lhe foi passado ou ensinado, sendo apreendido com bases em suas experiências vividas. Na escola, é importante que os professores tenham uma postura moral e ética e que compreendam que o estudante é o sujeito dessa ação. O elemento moral de referência é a coerência com o projeto político pedagógico, com a vivência prática, com a cultura local e crença no que se faz. O respeito à pluralidade de entendimento do muno, do outro e da sociedade implica um esforço do educador na coerência teórica e prática (pg. 51-52).
Resposta:A pessoa é o sujeito da educação é para formação da pessoa que se educa, com uma Educação para o melhor viver. Sem o sujeito não á quem educar, estamos no mundo e um mundo que é formado por pessoas, que constroem este mundo.A educação visa a transformação do sujeito em alguém melhor.