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� � Universidade Anhanguera de Niterói Disciplina: Farmacologia Nome RA Antiinflamatórios Esteroidais AIEs � Visão terapêutica geral O cortisol é o principal glicocorticóide endógeno sintetizado no córtex supra-renal em seres humanos, ele é necessário para a manutenção da vida e, em virtude de suas implicações fundamentais para a biologia, sua síntese e secreção são rigidamente reguladas. O eixo hipotálamo-hipófise-supra-renal é muito sensível ao feedback negativo exercido pelo cortisol circulante ou por glicocorticóides sintéticos. Concentrações plasmáticas elevadas de glicocorticóides suprimem a atividade hipotalâmico-hipofisária-supra-renal e resultam em redução da biossíntese do cortisol. Essa supressão do eixo hipotálamo-hipófise-supra-renal persiste por períodos prolongados de tempo. Deste modo, a súbita suspenção de um glicocorticóide sintético administrado cronicamente pode causar carência simultânea tanto de glicocorticóides exógenos quanto endógenos e resultar em graves morbidade e, até mesmo, em mortalidade. Os principais empregos terapêuticos dos glicocorticóides são: (1) como reposição do cortisol nos casos de insuficiência supra-renal, (2) como um agente antiinflamatório-imunossupressor e (3) como complemento no tratamento de doenças mieloproliferativas e de outras doenças malignas. GLICOCORTICÓIDES Síntese e liberação Os esteróides supra-renais não são armazenados na forma de hormônios pré-formados; são sintetizados e liberados de acordo com as necessidades, e o principal estímulo fisiológico para a síntese e a liberação dos glicocorticóides é a presença de corticotropina secretada pela adeno-hipófise. A secreção de corticotoprina (CRF) derivado do hipotálamo, e em parte, pelo nível de glicocorticóides no sangue. Por sua vez a liberação de CRF é inibida pelos níveis de glicocorticóides e, em menor grau, de corticotropina no sangue, sendo influenciada pelo fluxo proveniente do SNC. Normalmente, os peptídios opióides exercem um controle inibitório tônico sobre a secreção de CRF. Os fatores psicológicos podem afetar a liberação de CRF, da mesma forma que certos estímulos, como excesso de calor, frio, lesão ou infecções; trata-se do mecanismo, de fato, pelo qual o sistema hipofisário-supra-renal é ativado em resposta a um meio ambiente perigoso. A concentração de corticóides endógenos nos sangue apresenta-se elevada pela manhã, e baixa à meia-noite. A substância inicial para a síntese de glicocorticóides é o colesterol, que é obtido principalmente do plasma e encontrado nos grânulos lipídicos das células da camada média do córtex supra-renal. A primeira etapa, que consiste na conversão do colesterol em pregnenolona, é a etapa que limita a velocidade do processo, sendo regulada pelo ACTH. Mecanismo de ação Os glicocorticóides, após penetrarem nas células, ligam-se a receptores específicos no citoplasma. Estes receptores são encontrados em praticamente todos os tecidos. Após sua interação com o esteróide, o receptor torna-se “ativado”, isto é, sofre alteração a sua conformação, que expõe um domínio de ligação ao DNA. Os complexos esteróide-receptor formam “pares”, que migram para o núcleo e ligam-se a elementos de resposta aos esteróides no DNA. O efeito consiste em reprimir (impedir a transcrição) ou induzir (desencadear a transcrição) genes particulares. Farmacocinética A maioria dos glicocorticóides, como decorrência de seu caráter lipofílico é rápida e facilmente absorvida pela via gastrintestinal. A absorção de glicocorticóides através da pele é muito lenta. O emprego crônico de esteróides por sprays nasais para o controle da rinite sazonal pode causar atrofia epitelial pulmonar. Conseqüentemente, a administração tópica de glicocorticóides só é usada para a obtenção de efeitos locais. Contudo a aplicação local excessiva e prolongada pode resultar em grau de absorção suficiente para causar efeitos sistêmicos. A hidroxilação ocorre principalmente no fígado. Conseqüentemente, a administração de 11-cetocorticóides a pacientes com função hepática anormal deve ser evitada. Pelo mesmo motivo, a aplicação cutânea tópica de 11-cetocorticóides é ineficaz. O fígado e o rim são os principais locais de inativação dos glicocorticóides. Os indutores bem definidos do metabolismo hepático de drogas, como rifampicina, o denobarbital e a fenotoína, podem acelerar a biotransformação hepática dos glicorticóides. Assim, a administração dessas medicações podem aumentar a dose de glicocorticóides necessárias. O hipotireoidismo pode reduzir o metabolismo dos glicorticóides. A aldosterona não se liga a nenhuma proteína plasmática em especial. Liga-se apenas fracamente a diversas proteínas plasmáticas, das quais se dissocia muito rapidamente. A meia-vida da aldosterona é muito curta. Mineralocorticóides O mineralocorticóide endógeno aldosterona não é usado terapeuticamente em virtude da duração de sua ação biológica ser muito curta. O mineralocorticóide sintético fludrocortisona está indicado para o tratamento dos seguintes: (1) insuficiência adrenocortical primária, (2) insuficiência isolada de aldosterona, (3) hiperplasia congênita perdedora de sal das supra-renais e (4) hipotensão ortostática idiopática. Bibliografia Livro Farmacologia; H. P. Rang; M. M. Dale; J. M. Ritter; Livro Farmacologia Humana, da molecular à clínica; Brody; Larner; Minneman; www.youtube.com/watch?v=Rgjquv5tFVs Glicocorticóides -> Diminui o quadro inflamatório. Eles se ligam aos receptores citoplasmáticos, ficam ativos e promovem a translocação do receptor para o núcleo, que tem como resposta, o bloqueio da transcrição destes genes, que consequentemente, diminui a tradução destes genes, além de promover o bloqueio da produção da bradicinina, liberação de prostaglandina e histamina, e também são capazes de bloquear a fosfolipase A2 e outros processos que promovem a liberação de histamina www.youtube.com/watch?v=Rgjquv5tFVs Anhanguera Educacional 2016 Anhanguera Educacional 2016
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