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FARC's - Plano Colombia
	
	
	Comandada pelos Estados Unidos, a "guerra às drogas" consiste, na prática, em eliminar a produção nos países em vias de desenvolvimento - ou seja, a parte "oferta" da equação -, em vez de atacar o consumo nos países ricos: o lado da "demanda". 
A operação multinacional visa combater o plantio e a produção de cocaína na Colômbia. 
O Problema 
Diferentemente do que ocorreu na Bolívia e no Peru, a Colômbia viu aumentar o número de plantações ilícitas em seu território. O país carrega atualmente o título de maior produtor de cocaína. Os plantios de coca ocupam cerca de 120 mil hectares, 20% a mais do que em 1988. As lavouras da droga empregam 300 mil agricultores, principalmente no sul do país. A estimativa do governo norte-americano é de que 80% da cocaína e dois terços da heroína consumida no país sejam produzidas na Colômbia. 
O que é? 
O Plano Colômbia é uma estratégia do governo para combater o narcotráfico, alcançar a paz com os grupos guerrilheiros, reativar a frágil economia nacional e promover o desenvolvimento das regiões pobres do país. A iniciativa foi lançada em setembro de 1999. 
Os recursos 
Sua aplicação custará US$ 7,5 bilhões, divididos com EUA, Japão, União Européia e Canadá. Os EUA entrarão com US$ 1,3 bilhão, uma equipe de instrutores militares que treinarão grupos especiais do exército colombiano, e empréstimo de 60 helicópteros e uma equipe de 500 militares. 
As medidas 
As missões devem equipar e treinar três batalhões de mil homens cada, erradicar pontos de tráfico e plantações de cocaína e destruir laboratórios de produção da droga. 
A guerrilha 
Os grupos guerrilheiros de esquerda Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC, de orientação marxista) e o exército de Libertação Nacional (ELN, guevarista) se opõem à ajuda americana, alegando que os EUA estariam utilizando o Plano Colômbia, como pretexto para uma intervenção militar no país. Segundo os guerrilheiros, os americanos querem invadir o país usando como pano de fundo o combate ao narcotráfico. 
Riscos aos vizinhos 
Argentina, Brasil, Equador, Panamá, Peru e Venezuela temem que o uso de força militar contra os cartéis colombianos acabe "exportando" uma guerra civil não declarada, que já dura 40 anos. Na Colômbia, os grupos guerrilheiros estão intrinsecamente ligados ao narcotráfico. O temor brasileiro é de que os guerrilheiros e traficantes possam tentar cruzar a fronteira, refugiando-se na Amazônia. Na Venezuela, poderia ocorrer a transferência do plantio de coca para o país. Já no Equador e no Peru, o receio é de que 50 mil refugiados tentem se exilar nesse país. 
O confronto 
Beira-Mar foi ferido há três semanas, depois de escapar de dois pelotões do Exército da Colômbia integrados por cerca de cem soldados. Na mesma época, foi preso o gaúcho Nei Machado, braço direito do carioca.
Durante a fuga do traficante carioca, analgésicos e antibióticos foram abandonados por guerrilheiros das Forças Revolucionárias Armadas da Colômbia (Farc) que faziam sua proteção. 
O refúgio 
O traficante estava na área urbana de Barranco de Minas, lugarejo com mil habitantes situado no Departamento (Estado) de Guainía, às margens do Rio Guaviare.
No local, o maior atacadista de drogas do Brasil construiu um centro de operações para entregar armas às Farc em troca de drogas.
O lugar era usado ainda como moradia por Beira-Mar e pelo traficante gaúcho Nei Machado, preso pelos militares colombianos em 22 de fevereiro. Eles realizavam festas e promoviam rinhas-de-galo. Além disso, mantinham um equipado centro de operações com aparelhos (rádio, antenas e telefones) dotados de transmissão via satélite e geradores de energia elétrica para uma área de 10 mil hectares de plantações de coca. 
A apreensão 
Os militares colombianos apreenderam em poder do grupo 700 fuzis, dólares e a maior parte dos documentos com detalhes sobre as rotas do cartel de Beira-Mar.
Cerca de 3,5 mil homens que fazem parte da Operação Gato Negro participam da caçada ao traficante carioca que estaria refugiado entre os Departamentos (Estados) de Guainía e Vichada. 
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