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AULA 4 FAMAP ORCAMENTO PUBLICO

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ORÇAMENTO E FINANÇAS PUBLICAS 
Aula 4 – Créditos Orçamentários e Adicionais e Recitas Orçamentárias
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DESTA AULA
Créditos Orçamentários;
Créditos Adicionais;
Classificação da Receita Pública
– AULA 4
ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS
CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS E CRÉDITOS ADICIONAIS
Podemos definir a execução orçamentária como sendo um conjunto de procedimentos adotados pela administração governamental para que sejam alcançadas as metas estabelecidas, uma vez que é nesse estágio do ciclo orçamentário que se realiza efetivamente a atividade financeira do Estado.
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ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS
CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS E CRÉDITOS ADICIONAIS
Para realizar essa atividade financeira o governo dispõe de duas fontes: créditos orçamentários e créditos adicionais
Os créditos orçamentários são aqueles aprovados pelo Legislativo na lei do orçamento e provêm de recursos do tesouro nacional e de outras fontes.
Os créditos adicionais são aqueles concedidos quando durante a execução do orçamento houver necessidade de retificá-lo quer por insuficiência de recursos ou para atender a situações não previstas quando da sua elaboração (art. 40 da lei 4.320/64).
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ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS
 CRÉDITOS ADICIONAIS
Os créditos adicionais podem ser: Suplementares, Especiais e Extraordinários (conforme especificação da Lei 4.320/64, Art. 41).
• Suplementares: são os destinados a reforço de dotação (ex. pagamento de pessoal - despesa de custeio);
• Especiais: são aqueles destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
• Extraordinários: são aqueles destinados para realização de despesas urgentes e imprevisíveis, em caso de guerra, calamidade pública.
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ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS
 CRÉDITOS SUPLEMENTARES
Os créditos suplementares e especiais são autorizados por Lei aprovada pelo Poder Legislativo, e abertos através de Decreto do Poder Executivo.
Os créditos suplementares podem ser autorizados na própria lei orçamentária até determinada importância, o que usualmente é feito em termos percentuais, e tal autorização não fere o princípio da exclusividade, pois não se trata de matéria estranha ao orçamento. Quando concedidos incorporam-se ao orçamento adicionando-se à dotação orçamentária a que se destinou o reforço.
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ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS
 CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS
Os créditos extraordinários pela sua característica de urgência e imprevisibilidade, são abertos por Decreto do Executivo, independente de prévia autorização do Legislativo.
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ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS
 CRÉDITOS ESPECIAIS E EXTRAORDINÁRIOS
Os créditos especiais e extraordinários, se abertos nos últimos quatro meses antes do encerramento do exercício terão vigência até o exercício seguinte ou até cessarem as causas que provocaram a sua abertura, porém incorporando-se ao orçamento financeiro (CF/88, art 167 § 2°). Outra característica importante desses créditos é que quando autorizados apresentam as respectivas despesas realizadas separadamente das previstas no orçamento.
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ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS
 RECURSOS HÁBEIS
A fim de não prejudicar o equilíbrio do orçamento em execução, a lei determina que cada solicitação de crédito adicional seja acompanhada da indicação de recursos hábeis desde que não comprometidos (art. 43, § 1° da lei 4.320/64)
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ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS
 RECURSOS HÁBEIS
I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; 
II - os provenientes de excesso de arrecadação;
III - os resultantes da anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais autorizados em lei; e
IV - o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite o Poder Executivo realizá-las.
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 EXCESSO DE ARRECADAÇÃO
Excesso de arrecadação: É o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se ainda a tendência do exercício.
Só se pode pensar em excesso de arrecadação a partir do segundo semestre do exercício, pois se deve avaliar a tendência de arrecadação de mês a mês.
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ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS
 RESULTANTES DA ANULAÇÃO PARCIAL OU TOTAL DAS DOTAÇÕES
Resultantes da anulação parcial ou total de dotações orçamentárias: Este recurso é válido apesar de precisar ser evitado, já que um orçamento bem planejado impossibilitaria a anulação de dotações.
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 OPERAÇÕES DE CRÉDITO
Operações de crédito: Este recurso é pernicioso, pois aumenta a despesa correspondente à dotação orçamentária suplementada, aumenta a despesa da operação de crédito (juros, despesas administrativas), além de endividar o patrimônio público.
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RESUMO
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RECEITAS PÚBLICAS
Conceito
“Entre os recursos que o estado aufere, temos as entradas que se incorporam de forma definitiva ao patrimônio e aquelas que são restituíveis no futuro. No primeiro grupo, temos as Receitas Públicas; no segundo, temos os Ingressos Públicos, cuja característica é a restituição futura, pois são simples movimentos de fundos.
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ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS
 
RECEITAS PÚBLICAS
Desse modo, podemos afirmar que os Ingressos correspondem a todas as quantias recebidas pelos cofres públicos, ao passo que as Receitas Públicas correspondem ao ingresso que, integrando-se ao patrimônio público sem quaisquer reservas, condições ou correspondência no passivo, vem acrescentar seu vulto como elemento novo e positivo”.
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ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS
 
CLASSIFICAÇÃO
A receita quanto a natureza é dividida em: orçamentária e extra - orçamentária.
Receita Orçamentária
É a consignada na Lei do Orçamento e será aplicada na realização dos gastos públicos, classificar-se-á nas categorias econômicas (Receitas Correntes e Receitas de Capital).
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ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS
 
RECEITA ORÇAMENTÁRIA
Sua arrecadação depende de Lei. Deve ser prevista no Orçamento (LOA) e subdivide-se em:
- Correntes (Tributárias, Contribuição, Patrimonial, Agropecuária e Industrial, Serviços, Transferências Correntes e Outras).
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ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS
 
RECEITA CORRENTES
Receita Tributária - é a resultante da cobrança de tributos pagos pelos contribuintes em razão de suas atividades, suas rendas, suas propriedades e dos benefícios diretos e imediatos recebidos do Estado.
São espécies de tributo: imposto, taxa e contribuição de melhoria.
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ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS
 
RECEITA CORRENTES
Receitas de Contribuições - é a destinada a arrecadar receitas relativas a contribuições sociais e econômicas, destinadas, geralmente, à manutenção dos programas e serviços sociais e de interesse coletivo.
Receitas de Serviços - é outra fonte das receitas correntes que se originam da prestação de serviços comerciais, financeiros, de transporte, de comunicação e de outros serviços diversos, bem como tarifa de utilização de faróis, aeroportuárias, e de pedágio.
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ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS
 
RECEITA CORRENTES
Receitas Patrimonial, Agropecuária e Industrial - são fontes que se compõem de rendas provenientes, respectivamente, da utilização de bens pertencentes ao Estado, como aluguéis, arrendamentos, foros, laudêmios, ou ainda, das rendas obtidas na aplicação de recursos, como juros, participações e dividendos; da produção vegetal, animal e de derivados; e da indústria extrativa mineral, de transformação e de construção.
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ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS
 
RECEITA CORRENTES
Transferências Correntes - são recursos financeiros recebidos de outras entidades de direito público ou privado e destinados ao atendimento de despesas correntes.
Outras Receitas Correntes - são fontes de receitas correntes originárias da cobrança de multas e juros
de mora, indenizações e restituições, receita da dívida ativa e receitas diversas.
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ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS
 
RECEITAS DE CAPITAL
São as que provêm da alienação de um bem de capital, definidas como operações de capital, recebimento das amortizações de empréstimos concedidos e as que estejam, por ato do poder público, vinculadas a uma operação de capital.
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ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS
 
RECEITAS DE CAPITAL
São fontes da receita de capital:
Operações de Crédito - são fontes oriundas da realização de recursos financeiros advindos da constituição de dívidas, através de empréstimos e financiamentos.
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ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS
 
RECEITAS DE CAPITAL
Alienação de Bens - é fonte da receita de capital, captada através da venda de bens patrimoniais móveis ou imóveis, e dizem respeito às conversões de bens e valores em espécie.
Amortização de Empréstimos - é fonte da receita de capital, através da qual se recebem valores dados anteriormente por empréstimos a outras entidades de direito público e privados.
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RECEITAS DE CAPITAL
Transferências de Capital - são fontes de recursos recebidos de outras entidades de direito público ou privados, destinados a atender despesas classificadas em despesas de capital.
Outras Receitas de Capital - fonte destinada a arrecadar outras receitas de capital que constituirão uma classificação genérica não enquadrada nas fontes anteriores.
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ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS
 
RECEITA EXTRA ORÇAMENTÁRIA
Receita Extra-Orçamentária
É aquela que não integra o orçamento público. 
Compreende os recolhimentos feitos e que constituirão compromissos exigíveis, cujo pagamento independe de autorização orçamentária e, portanto, independe de autorização legislativa. Por conseguinte, o Estado é obrigado a arrecadar valores que, em princípio, não lhe pertencem. 
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ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS
 
RECEITA EXTRA ORÇAMENTÁRIA
O Estado figura apenas como depositário dos valores que ingressam a esse título, como por exemplo: as cauções, as fianças, as consignações e outras. As cauções, as fianças e os depósitos efetuados em títulos, apólices ou outro valor diferente da moeda nacional corrente, serão classificados em contas de compensação, não sendo, nestes casos, considerados receitas extra-orçamentárias.
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ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS
Despesa Pública
A despesa, no serviço público, é contabilizada segundo o “regime de competência”. Isso significa ser passível de lançamento contábil quando ocorre seu fato gerador, ou seja, o empenho (seu primeiro estágio). Apesar de a realização da despesa ser um ato complexo, em termos de Direito Administrativo, basta a realização do empenho para haver o registro. Isso significa que não é necessário haver desembolso para caracterizar a despesa. Regra geral, é possível serem contabilizados milhões de reais em despesas sem ter havido pagamento algum. Ou seja: despesa não é sinônimo de pagamento.
No setor privado, a despesa também segue o regime de competência, só que com outra conotação: o fato gerador consiste na entrega da mercadoria ou na prestação do serviço.
Para fins de prova, a Lei n° 4.320, de 1964, estabeleceu o “regime misto”: regime de caixa para as receitas e regime de competência para as despesas.
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Estágios da Despesa
Da mesma forma que a receita, a despesa pública também possui estágios, a saber: o (1) empenho, a (2) liquidação e o (3) pagamento.
4.1.1. Empenho
Nos termos da Lei n2 4.320/1964, “é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado, obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição”.
O empenho é, na verdade, um compromisso, por parte da Administração Pública, no sentido de pagar por algo em que tenha interesse, e por parte do fornecedor, de prestar o serviço ou entregar determinada mercadoria. Com o empenho, a despesa já existe, embora ainda não tenha sido paga. Em termos orçamentários, sua realização diminui os créditos disponíveis (valor autorizado para gasto).
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É preciso destacar que o empenho tem duas etapas:
I - a autorização, que consiste na verificação no orçamento da existência de crédito orçamentário suficiente para a realização daquela despesa; e 
II formalização, caracterizada a partir da elaboração da NOTA DE EMPENHO (NE), que possui todos os dados referentes à compra ou à contratação (dados do contratante, data da entrega, valor, objeto, classificação da despesa etc.).
A materialização do empenho ocorre, conforme mencionado, com a emissão da nota de empenho - NE, sendo extraída uma NE para cada empenho. É preciso destacar que este-estágio é obrigatório, não sendo passível de dispensa em nenhuma esfera (federal, estadual ou municipal). O que é possível ser dispensada é a NE, por razões de ordem prática.
No Município do Rio de janeiro, por exemplo, o Código de Administração Financeira - CAF e seu Regulamento Geral - RGCAF dispensam a emissão da NE para a despesa com pessoal (de fato, não parece ser viável a emissão de uma NE para cada servidor, a cada mês). Quanto às despesas com a dívida pública, é possível ser emitido o documento a posteriori. Isso significa que, dependendo do ente considerado, há de ser consultada a legislação que regulamenta o assunto, que deverá guardar consentaneidade com as normas gerais estabelecidas pela Lei n° 4.320/1964.
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O empenho (registro da despesa) pode ser de três tipos, conforme explicitado
a seguir.
I - Ordinário: nesta modalidade, o valor a ser empenhado é conhecido e o pagamento deverá ser feito de uma só vez. Ex.: compra de um bem móvel ou imóvel.
II - Estimativo: não é possível conhecer-se, com precisão, o montante de todas as despesas a serem realizadas durante o exercício. Para esses casos, são efetuados empenhos estimatívos, contemplando uma projeção dos valores
que se espera gastar no ano. Ex.: despesas com folha de pagamento, contas de luz, água ou telefone. Nesses casos, não se sabe, no início do ano, por ocasião do empenho, o valor exato que será despendido.
III - Global: essa modalidade é aplicável quando o valor é conhecido, mas o pagamento dar-se-á de maneira parcelada. É comum nos casos de entrega parcelada de bens, situação em que o pagamento é feito obedecendo-se à proporção entre o montante pactuado e o volume entregue, e no caso de obras, quando, da mesma forma, o pagamento se dá em função do andamento da obra.
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Principalmente na situação do empenho estimativo (mas não somente), caso o valor compromissado seja insuficiente para atender aos gastos efetivamente ocorridos, pode ser feito um reforço de empenho. Isso é particularmente comum quando envolve concessionários (energia elétrica, água, telefone etc), uma vez que, conforme mencionado, não se sabe com certeza o quanto a ser realizado até o final do exercício. Caso ocorra o contrário (valor empenhado maior do que despesas ocorridas), pode ser feito um cancelamento (estorno) parcial do empenho, de forma que o saldo não-utilizado seja remanejado para outras despesas por meio dos chamados créditos adicionais, assunto que será visto adiante.
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Vale destacar que existe, ainda, o pré-empenho. Muito embora este item não seja um estágio formal da despesa, é normal sua utilização no dia-a-dia da Administração Pública. Este recurso consiste em um pré-compromisso, necessário para evitar que o mesmo recurso seja considerado como disponível para realização de mais de uma despesa. Em termos práticos: ao consultar o saldo orçamentário para realização de um certame, determinado gestor consulta o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - Siafi (ou Siafem) e verifica que estão disponíveis para gastos R$ 100.000,00, iniciando-se a licitação para compra do material “A”. Dois dias depois
(tempo insuficiente para a conclusão desse primeiro certame), o sistema é consultado para verificação dos limites de gastos, constando lá, ainda, a dotação inicial (R$ 10.000,00).
Nesse momento, há o risco de ser iniciado o segundo certame para aquisição do material “B”, com base nos mesmos recursos. Dessa forma, para evitar esse descontrole e evidenciar o saldo efetivamente disponível, faz-se uma espécie de reserva, de bloqueio, com vistas a demonstrar o que, de fato, é possível gastar.
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Liquidação
A liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, consistindo em etapa necessária para a realização do pagamento. Trata-se de ato complexo, uma vez que depende da (I) entrega da mercadoria (no caso de compra) ou conclusão da prestação do serviço, de (2) verificação/conferência por parte da Administração Pública, que atestará a despesa (mínimo de dois servidores, sendo indicado nome, cargo e matrícula) após verificar a adequação mercadorias entregues/serviços prestados, e do (3) processamento pela contabilidade (Contadoria ou Controladoria), que, de posse de toda a documentação (NF atestada, NE, contrato social do contratado, guias evidenciando o recolhimento dos tributos), viabilizará o pagamento.
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Pagamento
Após o efetivo processamento (liquidação) da despesa, é feita a transferência para a conta do fornecedor. Atualmente, é cada vez mais comum o pagamento por meio de ordens bancárias de pagamento - OBP.
Para efeito de visualização, elencamos, a seguir, as seguintes etapas normalmente observadas quando da realização de despesas.
I - Solicitação (requisição) de compra pelo departamento interessado ao ordenador de despesas (chefe de poder detentor de autoridade para ordenar a realização de despesas);
II - Caso autorize, o ordenador de despesas - OD encaminha o processo para a Controladoria (ou órgão) equivalente verificar a existência de dotação orçamentária e efetuar o enquadramento dos itens a serem adquiridos nos programas de trabalho/elementos de despesa.
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III - Após realização do bloqueio (pré-empenho) pela Controladoria, o processo é encaminhado para a Comissão Permanente de Licitação - CPL, para elaboração do edital, projetos básico e executivo (se for o caso) e publicação, após revisão destes documentos, pela Assessoria Jurídica (caso haja) ou Procuradoria.
IV - Após apresentação das propostas pelos licitantes, julgamento, escolha da melhor oferta e término do prazo para recursos administrativos, o processo é novamente encaminhado ao OD para adjudicação do objeto da licitação do certame ao vencedor e publicação em DO.
V - Em seguida, é emitido o empenho, sendo disponibilizada uma via ao
contratado.
. VI - Com a entrega da mercadoria ou realização do serviço, devidamente
atestados por, pelo menos, dois servidores, a documentação necessária
para a liquidação é encaminhada para a contabilidade, que processará o
pagamento.
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IMPORTANTE!
Em algumas provas de concursos, verificamos a inclusão da licitação e da
ordem de pagamento no conceito de “estágios da despesa” ou “fases da despesa”.
Assim, como sabemos que a licitação é condição prévia para o empenho e a
ordem de pagamento condição para o pagamento, essas “fases da despesa”,
vistos de uma maneira mais ampliada, ficariam assim:
Licitação, Empenho, liquidação, “ordem de pagamento” e pagamento.
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