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COSACNAIFY
Timothy Samara
Agradecimentos
Reunir material para um livro assim depende da boa vontade
de muita gente ocupada. Meus sinceros agradecimentos a
todos os designers que reuni ram exemplos de seus trabalhos
para nálise, por suas sugestões e grande estimulo. Nesse
aspecto. re gistro um espe-i I agradecimento a Hans Bockting,
Ka therine McCoy e Simon Johnston, que dedicaram tempo e
deram con selhos úteis muito além de minhas expectativas.
Obrigado a Ri hard Wilde, da School ofVisual Arts, por ter
colocado a Rockport Publishers em contato comigo.
Sou grato a Massimo Vignelli, que muito gentil e inespera
damente me concedeu quatro horas de sua agenda lotada
para conver ar em profundidade sobre o tema deste livro.
Agradeço também a Chris Myers, ela University of the Arts
da Fi ladé lfia, e a sua esposa Nancy Mayer, que reuniram uma
quantidade enorme de trabalhos de estudantes para análise.
E finalmente meus agradecimentos a Sean e Catherine, pela
paciéncia e apoio durante todo o processo.
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8 Reflexões sobre a estrutura
UmJ Intrudução
ti Como lJhJr este Ipl(o
Construindo o grid Desconstruindo o grid Apêndices
Chegando à ordem 112 Interlúdio histórico 2°4 índice dos colaboradores
l eVE historia do grid no As sementes d desconstrução
d Igngráfico moderno 207 Si bl iografia
120 Explorando outras opções
Fundamentos do grid Um guia p"lra a des onstrução 208 Sobre o autor
Um wo rkshop de deslgn estrutural e abordagens não-est r ulur is
208 Créditos
Exemplos 128 Exemplos
ro .'os de design baseados em grid Desconstruções do gnd
e projetos sem grid
Reflexões sobre a estruturé
111 I t ro u
Para alguns
designers gráficos,
ele é parte
incontestável
do processo
de trabalho,
oferecendo
precisão, ordem
e clareza.
..
Para outros, é
símbolo da opressão
estética da velha
guarda, prisão
sufocante que
atrapalha a busca
de expressão.
o grid tipográfico é um principio organ izador
no des ign grélfi co uja influ nci a está arraigada
na prática diária, mas ao mesmo tempo é
combat ido no ensino do des ign; é amado e
odiado pe los pres upostos absol utos
intrinseco, à sua cone p ,ão.
É um principio com raizes nas soei dades mais
antigas do planeta. Levar uma vida com algum
tipo de entido -e cri r umaordem
compreensivel p r esse ~entido - é uma das
atividades que nos di ferenci a dos animais.
O pensamento ' strutur I, mesmo il nles de su
última codi fi caç o no moderni smo eu ropeu e
ameri cano, . um traço caracterist ico das
cu lt uras que lutam pela civil ização. Os chineses,
os Japonese s, 05 gregos e romanos, os incas
todos esses povos segu iram idé ia s estruturai
ao nstruir cidades, fazer guerras e organizar
imagens. Em muitos casos, essa strutu r se
baseava no cruzamento de eixos que
corres pondiam à intersecção do céu e da t erra.
O grid estabelecido pelo mod rni smo
rea fi rmou esse antigo senso de ordem,
formal iza ndo-o ainda mais e tr nsform ndo o
em p rte integrant e do designo O grid
tipográfico - pos tulado fundamenl I do
chamado "Esti lo Internaciona l" - é um sistema
de pia nej a ento ortogonal que divide a
informação em partes manuseáv i~. O
pressuposto desse sistema é que as rela ões d
escale e dist ribll içào entr 05 elementos
informativos - ima ens ou pa lavras - ajudam o
observador a entender seu significado.
Itens parecidos são distribuídos de maneiras
parecidas para que suas semelhanças ganhem
destaque e possa m ser identificadas. O grid
co nverte os elementos sob seu cont role num
campo neutro de regularidade que facilita
acessá- los - o observador sabe onde localizar a
informação procurada porque os pontos onde
se cruzam as divisões horizontais e verticais
funcionam como sinalizadores daquela
informação. O sistema ajuda o observador a
entender seu uso. Em certo sentido, o grid é
como um fichário visua l.
A história do desenvolvimento do grid é complexa e tortuosa. O design
gráfico moderno, como o conhecemos, é recente, mas há casos de uso
do grid antes dos gregos e romanos; aqui, é impossível expor toda a
história dessa evolução. Para nossos fins, o grid usado no design gráfico
ocidental surgiu durante a Revolução Industrial. Mas as idéias circulam
nas comunidades artísticas: seria um desservico à história tentar fixar uma
.
gênese exata. Apresentamos apenas um resumo simples de um processo
complicado. As contribuições de milhares de designers por mais de um
século foram sintetizadas em poucas páginas; muitas foram omitidas ou
citadas apenas de passagem. A bibliografia ao final do livro ajudará o leitor
interessado a ter uma visão mais profunda desse tema.
o admirável mundo novo da indústria
O desenvolvimento do grid nos últimos '5° anos
coincide com profundas mudanças sociais e
tecnológicas na civilização ocidental, e a
resposta de filósofos, artistas e designers a elas.
A Revolução Industrial na Inglaterra, na segunda
metade do século XVIII , mudou a vida das Chegando à ordem
pessoas - ela teve um efeito fundamental em
nossa cultura. Quando a descoberta da energia a Breve história do grid no
vapor levou mais pessoas a morar nas cidades, o
poder passou da nobreza rural para osdesign gráfico moderno industriais, comerciantes e trabalhadores.
A demanda de uma população urbana com
poder aquisitivo crescente incentivou a
tecnologia, que por sua vez fomentou a produção
em massa, abaixou os custos e aumentou a
oferta. O design assumiu o importante papel de
tornar os bens materiais desejáveis. Além disso,
a revolução francesa e a americana promoveram
o avanço da igualdade social, do ensino público e
da alfabetização, e ajudaram a ampliar o acesso
a materiais impressos.
Com essa enorme mudança de estilo de vida
veio a confusão estética. A tradição beaux-arts,
que pouco mudou desde o Renascimento,
apoiada pelas sólidas crenças morais e
espirituais da época, aferrava-se a suas idéias
e noções estéticas de perfil neoclássico. O
gosto vitoriano pela arquitetura gótica fez
uma estranha aliança com texturas exóticas
importadas dos confins do Império Britânico.
Abordagens contraditórias do design e a
necessidade de atender à demanda de consumo
das massas com novos produtos atingiram
uma espécie de patamar histórico em 1856,
quando o autor e designe r Owen Jones criou
Agramática do ornamento, um enorme catálogo
de desenhos, estilos e enfeites que foram
cooptados para uma produção em massa de
artigos de baixa qualidade material e de
estética questionável.
Adequação aos fins O movimento inglês
arts and crafts na arquitetura, pintura e design
nasceu em reaçâo a esse desvio. À frente estava
Will iam Morris,jovem estudante de formaçâo
privilegiada que tinha se interessado por
poesia e arquitetura - e sua aparente distância
em relação ao mundo industrializado. Sua
Inspiração era John Ruskin, escritor que insistia
que a arte podia ser a base de uma ordem social
melhor, em que a vida humana uniria arte e
traba lho, como na Idade Média. Com o amigo
Edward Burne-Jones, poeta e pintor, e Philip
Webb, arq uiteto, Morris se lançou à revitalização
do campo estético cotidiano da Inglaterra.
O projeto de Webb, de 1860, para a Red House
de Morris, recém-casado, organizou os espaços
de ma nei ra assimétrica, partindo das suas
funções e assim determinando a forma da
fachada. Na época, era uma idéia inédita - o
modelo clássico predominante era um leiaute
retangula r com fachada simétrica.
Além disso, não existia mobiliário adequado
para uma casa daquelas. Morris foi obrigado a
projetar e supervisionar a produçãode todos
os seus móveis, tecidos, vidros e objetos, se
tornando assim um grande artesão. A empresa
resultante dessa experiência, a Morris and
Company, defendia vivamente a idéia de que
aforma era inspirada pela adequação aos fins.
A fértil produção de tecidos, objetos, vidros
emóveis pregava uma maneira de trabalhar
compatível com °conteúdo, tinha preocupações
sociais edava a máxima atenção à qualidade do
acabamento, mesmo quando se tratava de uma
produção em série.
Arthur Mackmurdo e Sir Emery Walker, dois
contemporâneos de Morris, chamaram sua
atenção para o design de livros e fontes
tipográficas. A revista The Hobby Horse, de
Mackmurdo, tinha as mesmas qualidades - o
dimensionamento dos espaços com proporções
intencionais, a escolha cuidadosa do tipo, do
corpo, das margens, e da qualidade da impressão
- a que Morris aspirava, mas no campo gráfico.
Em 1891, Morris abriu a Kelmscott Press em
Hammersmith, criando livros com um design
requintado em que as fontes, as xilogravuras e·
os materiais eram escolhidos de acordo com sua
integração estética e facilidade de produção.
O projeto mais ambicioso de Morris foi As obras
de Geoffrey Chaucer, de 1894. As ilustrações, os
blocos de tipos display e as iniciais entalhadas s~
integravam por relações entre os tamanhos,
e as composições obedeciam a uma estrutura
geral predeterminada, que conferia uma
unidade radical às páginas e permitia uma
produção mais acelerada. Esse livro marcou a
transiçâo do leiaute retangular, derivado do
manuscrito medieval (e que paradoxalmente
fornece sua estrutura estética), para o leiaute
moderno da página, onde vários tipos de
informaçâo estão integrados num mesmo
espaço articulado.
O estilo arts and crafts ganhou impulso e se
transformou de várias maneiras - evoluindo
para o estilo sensualmente orgânico do art
nouveau na França ou para o jugendstijl, mais
pictórico e arquitetônico, na Alemanha e Bélgica
- à medida que os designers se acostumavam
aos efeitos da industrialização e procuravam
novas formas de expressão que dialogassem
com o espírito inventivo da época.
A arquitetura do espaço Sob a influência
de uma viagem à Inglaterra, a obra do arquiteto
americano Frank Lloyd Wright deu início a um
sistemático distanciamento do orgânico, mas
continuando a encarnar os mesmos ideais
do arts and crafts. Como Philip Webb, a obra
de Wright expressava a idéia de que a essência
do design era o espaço, onde "a parte está
para o todo assim como o todo está para
a parte, e tudo se destina a uma finalidade".
Relações de proporção, zonas retangulares e
organizações assimétricas se tornaram diretrizes
do modernismo nascente.
Um grupo de colaboradores escoceses - as
irmãs Frances e Margaret McDonald e os
respectivos maridos, James MacNair e Charles
Rennie Macintosh, que tinham se conhecido
quando estudavam na Glasgow School of Art
traduziram o viés medieval do arts and crafts
para articulações mais abstratas e geométricas
do espaço. Tornaram-se conhecidos como The
Glasgow Four, e a publicação de seus projetos
para livros de arte, objetos e móveis na revista
The 5tudio popularizou as idéias do grupo,
chegando a Viena e a Hamburgo.
Influência crescente Peter Behrens, um
jovem e ambicioso arquiteto alemão, cresceu
em Hamburgo sob essa nova influência e a
da Secessão vienense, contra movimento que
se inspirava em Wright e nos Glasgow Four.
A Secessão adotava abordagens ainda mais
retilíneas no design de livros e cartazes e na
arquitetura. Designers e arquitetos como Josef
Hoffman, Koloman Moser e Josef Maria Olbrich
buscavam a simplicidade funcional e evitavam
a ornamentação. Em 1900, Peter Behrens
se mudou para uma colônia de artistas em
Darmstadt, fundada pelo grão-duque de Hesse.
Este convidou mais sete artistas, entre eles
Josef Maria Olbrich, dando-lhes terrenos para
construir suas casas. Ao projetar sua residência
e todo o seu interior, Behrens - tal como Morris,
e com grande afinidade estética com Olbrich
se envolveu no mesmo movimento racional que
buscava a ordem e a unidade entre as artes. Junto
com o desenho de mobiliário, ele começou a fazer
experiências com o leiaute de livros e os novos
tipos sem serifa que começavam a surgir em
fundições como a Berthold. Seu livro Celebração
da vida e da arte é tido como o primeiro texto
corrido impresso em tipos sem serifa. Embora a
composição da página mantenha a abordagem
retangular do manuscrito, o livro segue na trilha
das obras de Chaucer editadas por Morris, com
sua lógica espacial, e lança bases importantes
para o desenvolvimento do grid, ao usar o tipo
não-serifado. A textura mais uniforme das letras
sem serifa cria uma neutra lidade na mancha de
texto que realça sua forma sobre o espaço branco
circundante; a distribuição e o intervalo adquirem
maior importância visual.
Quadrado e círculo IDiagrama de grid
Adaptada das diagramas
de J.L. Math ieu Lauweriks
KandinskyICartaz
Herbert 8ayer
©2003 Ar!is!s Righ!s Socie!y (ARS) Nova Yorkl
VG Bild -Kunst, 80nn
Behrens se mudou para Düsseldorf em '9°3,
para dirigir a Escola de Artes e Ofícios da
cidade, desenvolvendo cursos centrados nos
princípios visuais básicos e na análise da
estrutura com positiva. '904 foi um ano crucial
para Behrens e a escola, quando o arquiteto
holandês J. L. Mathieu Lauweriks ingressou no
corpo docente. Lauweriks tinha desenvolvido um
método para o ensino da composição baseada
na dissecação de um círculo por um quadrado,
criando um grid de espaços proporcionais.
Behrens viu que esse sistema podia ser usado
para unificar as proporções na arquitetura e no
design gráfico; em '906 ele aplicou essa teoria
ao pavilhão de exposição e ao cartaz que criou
para a Anchor Linoleum Co.
Racionalismo, estética da máquina e busca
da cultura universal Em '9°7, Behrens
recebeu da indústria alemã de produtos
elétricos, a AEG, uma proposta de trabalho
inédita: ser o consultor artístico da empresa.
Ao mesmo tempo, participou do lançamento
do Deustche Werkbund, a associação alemã
dos artesãos. Inspirado por Morris, mas
incorporando, ao invés de repudiar, a máquina,
o Werkbund pretendia criar uma cultura
universal por meio do design de objetos
e acessórios do cotidiano. Os projetos de
Behrens pelo Werkbund coincidiram com sua
prestação de serviços à AEG. Além de desenhar
as chaleiras e lustres da AEG ele projetou sua
identidade visual. Trata-se do primeiro projeto
sistêmico para uma corporação industrial de
que se tem notícia. Partindo da marca, ele
criou fontes, paletas de cor, cartazes, anúncios,
salas comerciais e acessórios industriais para a
empresa. Cada item se articulava num conjunto
específico de proporções e elementos lineares,
organizando a apresentação visual da AEG em
uma unidade harmônica.
Construtivismo A nova linguagem visual
e sua respectiva filosofia estavam atraindo
simpatizantes, além de estudantes e designers
do exterior. A instabilidade política russa no
começo do século encontrou voz na abstração;
a geometria pura do suprematismo se fundiu
com o cubismo e o futurismo, gerando o
construtivismo, expressão da luta russa por
uma nova ordem. Indo estudar na Alemanha,
um jovem construtivista russo, EI Lissitski (Lazar
Markovich), se viu em Darmstadt estudando
arquitetura e absorvendo a estética racionalista
que prevalecia ali. Devido aos estudos, ele
ficou na Europa Ocidental durante a Primeira
Guerra e a Revolução Russa. Em '9'9, enquanto
os bolcheviques lutavam pelo poder na guerra
civil, Lissitski voltou para a Rússia e se dedicou
a um design gráfico de orientação política,
caracterizado pela composição geométrica
dinãmica. Seu famoso cartaz Derrote os brancos
com a cunha vermelha é um símbolo do poder
comunicativo da forma abstrata e sintetizaa
obra da vanguarda russa da época.
Bauhaus e a nova ordem Com o fim da
guerra na Europa, designers e arquitetos se
dedicaram à reconstrução e a seguir em frente.
Na Alemanha, a famosa Escola de Artes e
Ofícios de Weimar retomou as atividades em
'9'9, indicando como diretor o arquiteto Walter
Gropius, ex-aluno de Peter Behrens. Gropius
remodelou a escola, criando a Staatliches
Bauhaus. O racionalismo e o experimentalismo
se tornaram ferramentas para construir a nova
ordem social. Embora no início o programa
seguisse o expressionismo - sob a influência
de Johannes Itten e Vassili Kandinski, pintores
d' O Cavaleiro Azul que montaram os cursos
introdutórios - , depois se afastou gradualmente
do pictórico e do subjetivo.
Os alunos e professores da Bauhau s receberam
a influência do pintor suíço Theo van
Doesburg, cujo movimento De Stijl segu ia um
rigoroso dogma geométrico. Van Doesburg
fez contato com Gropius em '920, que não
quis contratá -lo devido a seu programa
dogmático, mas van Doesburg contribu iu
muito para a mudança estética na Bauhaus
ao se mudar para Weimar e criar grupos de
discussão e palestras. Laszlo Moholy-Nagy,
construtivista húngaro, substituiu Itten no
curso básico em '923, quando a Bauhaus se
transferiu para seu novo prédio em Dessau.
Na oficina gráfica, as experiências de Moholy
com leiautes assimétricos, fotomontagens e
elementos tipográficos expandiram a expressão
geométrica do modernismo no design gráfico.
Moholye o estudante Herbert Bayer criaram
a base de uma nova tipografia, com barras,
!Europa;SChes Kunstgewerbe Cartaz
Herbert Bayer
Cortes,a de Reinhold·Brown Gallery
Nova York. NY. EUA
fios, quadrados e tipos assimetricamente
dispostos num grid. Lissitski voltou várias
vezes à Alemanha, pondo-se em contato
com a Bauhaus e participando de palestras,
exposições e projetos de livros. Sua obra
de 1924, Os ismos da arte, é um marco no
desenvolvimento do grid. O texto, em três
linguas, está organizado em colunas separadas
por fios grossos; imagens, legendas e números
das páginas estão integrados na estrutura
gera l obedecendo a uma clara disposição de
alinhamentos horizontais e verticais.
Divulgando a assimetria Apesar de
parecerem muito difundidas, essas novidades
ainda tinham de ser assimiladas pelo design
dominante. Eram relativamente poucos os
artistas e professores que conheciam o uso da
composição assimétrica, dos tipos sem serifa
e da organização geométrica da informação.
O mundo comercial, de modo geral, era
indiferente. A publicidade americana e européia
tinha ajudado a introduzir a composição em
colunas nos jornais e revistas, mas a maioria
dos gráficos e designers ainda estava presa à
visualidade do século XIX. Um jovem calígrafo
chamado Jan Tschichold mudou a situação.
Quando trabalhava como diagramador na
editora alemã Insel Verlag, Tschichold foi visitar
a primeira exposição da Bauhaus em 1923. Em
um ano ele assimilou a abordagem tipográfica e ~
a sensibilidade abstrata da escola. Em 1925, criou
um encarte de 24 páginas para a Typographische
Mitteilungen, a revista dos gráficos alemães,
expondo essas idéias para um vasto público de
compositores, diagramadores e impressores.
A "Tipografia elementar", como era intitulado,
gerou um enorme entusiasmo pelo leiaute
assimétrico baseado no grid.
Tschichold defendia uma estética redutiva e
intrinsecamente funcional. Para ele, eliminar o
ornamento, dar prioridade ao tipo sem serifa,
deixando explícita a estrutura da letra, e criar
composições baseadas na função verbal das
palavras eram objetivos que libertariam a era
moderna. Os espaços negativos, os intervalos
entre as áreas de texto e a relação entre as
palavras formavam a base das preocupações do
designo Partindo de Lissitski e da Bauhaus, ele
construía suas composições num sistema de
alinhamento vertical e horizontal, introduzindo
a estrutura de grid hierárquico para ordenar
e criar espaços em documentos que iam de
cartazes a papéis timbrados. Já em 1927. um ano
antes de seu fundamental A nova tipografia,
Tschichold codificou essa idéia de estrutura,
defendendo-a como padrão para os formatos
de impressão. Nela se baseia o sistema DIN
(Deutsches Institut für Normung) vigente na
Europa, em que cada folha de papel, dobrada ao
meio, resulta no formato menor seguinte.
+
Rumo à neutralidade O desenvolvimento
da estética do design europeu foi bruscamente
irüerrompido nos anos 1930. Com o nazismo
no poder, designers e artistas que usavam
a nova linguagem visual, tachados de
degenerados, foram presos ou obrigados a
sair do país. A Bauhaus fechou oficialmente
em_1932, e Moholy-Nagy, Gropius, Mies van
der Rohe (outro aluno de Behrens antes da
Primeira Guerra), Bayer e outros foram para os
EUA; Tschichold, depois de ficar preso por algum
tempo, foi para a Suíça.
A Suíça se manteve neutra, e não foi muito
afetada pela guerra; a geografia acidentada
e o férreo controle sobre o sistema bancário
internacional lhe pouparam a invasão nazista.
A economia suíça se fundava cada vez mais em
serviços e habilidades artesanais que podiam
" ser exportados; as pequenas dimensões do país
geraram uma famosa obsessão pela ordem.
Zurique e Basiléia eram os centros culturais:
de um lado, o setor tecnológico e bancário de
Zurique, de outro a herança cultural milenar de
Basiléia na arte do desenho e do livro.
c
Büro The Architectonic in I IGraphic Design Cartaz
CartazTheo Bal/mer
Jose! Mül/er-Brockmann Cortesia de Remhold ·8rown
Gallery Nova York, NY, EUA Cortesia de Reinhold -8rown GaUery
Nova York, NY, EUA
intarnarianale
biiDfachaJs!itelUlg
basel
I!!I. sept.-es, DHr, l!leR
mUsrerml!S&gI!biiude
Vários alunos da Bauhaus foram para a Suíça
com Tschichold. Max Bill, que tinha começado os
estudos na Kunstgewerbeschule em Zurique e
freqüentou a Bauhaus entre '927 e '929, voltou
à Suíça em '930; outro aluno da Bauhaus, Theo
Ballmer, também havia trabalhado na oficina
tipográfica. A influência dos três foi grande. Os
designers suíços já possuíam uma tradição de
tecnicas redutivas e simplificadoras, mas focada
na representação simbólica, cujo exemplo
é a obra do designer plakatstijl Ernst Keller.
Tschichold acabou adotando mais tarde uma
abordagem tipográfica clássica com atributos
humanistas, mas no começo dos anos '940 ele
ainda defendia a assimetria e a composição com
grid. Ballmer e Bill continuaram a desenvolver
idéias construtivas em seus trabalhos baseando
se numa métrica e numa divisão espacial
rigorosamente matemáticas. Max Bill deu uma
dupla contribuição: aplicou suas teorias de
base matemática a projetos profissionais de
publicidade e identidade corporativa, e difundiu
o grid quando ajudou a fundar a Hochschule
für Gestaltung de Ulm, em '950. Seu trabalho e
atividade docente ajudaram a disseminar o grid
em gerações inteiras de designers.
Neue Grafik e o desejo de ordem
Essa abordagem mais austera também foi
adotada por Josef Müller-Brockmann, Carlo
Vivarelli, Hans Neuberg e Richard Paul Lohse, que,
cada qual em sua atuação singular, buscavam
uma visualidade universal. Como editores da
Neue Grafik, de Zurique, eles contribuíram para
a divulgação desse estilo internacional no resto
do mundo. O grid criado para a Neue Grafik tinha
quatro colunas e três faixas horizontais, ou zonas
espaciais, que organizavam todo o conteúdo,
inclusive as imagens, Ao repetir esse padrão,
a revista evidenciou um aperfeiçoamento
do design com grid que já vinha se fazendo:
a definição de um módulo - uma pequena
unidade espacial que, repetida, integra todas
as partes da página. A largura do módulo
define a largura da coluna, e sua altura define
a altura dos parágrafos e, portanto, das faixas.
Grupos de módulos se combinamem zonas
reservadas para uma determinada finalidade.
Müller-Brockmann e seus colegas desenvolveram
sistemas modulares a partir do conteúdo de seus
projetos, desde complexos projetos editoriais
a exposições e cartazes, e os implementaram
com rigorosa disciplina. Müller-Brockmann
abandonou a imagem em favor de composições
tipográficas puras baseadas em grid. Em 1960,
ele publicou seu primeiro livro, O artista gráfico
e seus problemas de design, onde descreve essa
maneira de projetar. Seu segundo livro, Sistemas
de grid no design gráfico, é praticamente um
manifesto: "O sistema de grid supõe a vontade
de sistematizar e esclarecer, a vontade de
penetrar nos princípios essenciais ... a vontade de
cultivar a objetividade, e não a subjetividade".
The New Swiss Film Radikale Liste 1ICartaz ICartaz
Jose! Müller-Brockmann Emil Ruder
Reproduzido de Grid Systems Reproduzido de Typography,
in Craphic Design, editado por editado por Nlggli Verlag,
Niggli Verlag, Zurique, 1962 Zurique. 1960
::-.:--.._- :::,;-."::.:.-
A Escola de Basiléia Em Basiléia, a escola de
design Allgemeine Gewerbeschule contribuiu
para o desenvolvimento do Estilo Internacional
com uma abordagem diferente da dos designers
de Zurique, O diretor Armin Hoffmann tinha sido
aluno de Ernst Keller, e adotava um método
intuitivo de composição baseado na forma
simbólica e nos contrastes entre qualidades
óticas abstratas: claro e escuro, curva e ãngulo,
orgânico e geométrico, Mas a integração entre o
tipo e a imagem tinha um papel importante no
programa da escola. Em 1947, Emil Ruder,
formado em Zurique, entrou na AGS como
professor de tipografia. Ele defendia um
equilíbrio entre forma e função, explorando
rigorosamente as nuances do tipo e do contraste
ótico ao lado de estruturas de grid abrangentes e
sistemáticas. Sua metodologia instilou em seus
alunos um processo exaustivo de solução de
problemas visuais que ajudou ainda mais na
disseminação do grid. Um desses alunos era Karl
Gerstner, que abriu um escritório em Zurique e
contribuiu para a evolução do grid como pilar do
design moderno. Em 1968, Gerstner publicou seu
primeiro livro, Oesign de programas. "O grid
tipográfico", segundo ele, "é uma diretriz
proporcional para textos, tabelas, figuras etc.
Éum programa formal apriorístico para n
conteúdos desconhecidos. O problema: encontrar
o equilíbrio entre a máxima conformídade
e a máxima liberdade. Ou: o maior número
de constantes combinado com a maior
variabilidade possível",
für
einen geeinten
starken
sozialen
Kanton
Basel
Garanten
für eine gute
Verfassung: Radikale
Liste
1
...
00
C\
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o grid corporativo O uso do grid começou a
dominar o design europeu e americano dos anos
o1960 em diante. Era uma maneira muito
eficiente de unificar os programas de
comunicação visual de grandes entidades,
eventos ou empresas. Max Bill, Müller
Brockmann, Otl Aicher e outros expoentes do
Estilo Internacional receberam a adesão de seus
colegas holandeses, ingleses, italianos, alemães e
americanos. Na Holanda, o movimento rumo ao
design racional e programático foi encabeçado
por Wim Crouwel , Ben Bos e Bruno Wissing, cuja
oempresa Total Design se tornou um exemplo na
criação de programas de comunicação visual
baseados em grid para empresas e instituições
culturais. Nos EUA, alunos das escolas suíças e
vários imigrantes europeus apresentavam o
Estilo Internacional- e o grid - a um vasto o
público. No começo dos anos 1940, Paul Rand
o pioneiro do design moderno nos EUA -, tinha
conseguido convencer os empresários que o
design lhes era útil; clientes seus, e de outros
--------
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Vorm Gevers
ICartaz
Wim Crouwel
Cortesia de Total Design.
Amsterdã, Holanda
designers, t inham se acostumado com a idéia de
sistemas capazes de organizar sua imagem
públ ica. Nos manuais de identidade para a
Westinghouse, em 1965, Rand desenvolveu grids
complexos para assegurar a continuidade nos
mais diversos meios, desde a embalagem à
publicidade na imprensa e na televisão. O
designer alemào Otl Aicher implementou um
programa ainda mais preciso para a empresa
aérea Lufthansa. Colaborando com Tomás Gonda,
Fritz Quereng e Nick Roericht, Aicher previu todas
as necessidades em potencial da Lufthansa,
padronizando os formatos e impondo um grid
rigoroso para unificar a comunicação visual em
diferentes escalas, materiais e limitações de
produção. Manuais detalhados e medidas
garantiam a uniformidade visual em todas as
aplicações.
UniGrid
ISistema de publicações
Mossimo Vignelli
Cortesia de Massimo Vignellt
A idéia de uma totalidade no design a partir
do grid também apareceu na obra de Massimo
Vignelli e sua esposa Lella, que em 1960
tinham aberto um escritório de design em
Milão. Ambos arquitetos, desde cedo definiram
sua abordagem estrutural sistemática e
rigorosamente organ izada. Massimo, em
particular, havia iniciado uma vasta exploração
de estruturas de grid para diversas empresas
e entidades culturais de Milão. Esses primeiros
projetos o levaram a uma abordagem que
dividia o espaço dentro de um grid modular em
zonas semanticamente distintas. O sistema de
divisão adicional permitia um foco maior na
estrutura modular geral, ajudando a esclarecer
o complexo material informativo. Dando peso
visual a essas divisões horizontais, por meio de
faixas sólidas, o olho aprendia a se dirigir para
uma informação específica. Vignelli foi um dos
fundadores do escritório de design colaborativo
Unimark International em 1965, segundo sua
crença de que o design devia recusar o impulso
individual de expressão e desenvolver sistemas
abrangentes. Chegando a cerca de quatrocentos
funcionários em 48 países, a Unimark
sistematizou e padronizou a comunicação visual
de inúmeros gigantes empresariais, entre eles
Xerox, J.c. Penney, Alcoa, Ford e Steelcase. Em
1971, com a dissolução da Unimark, Massimo
Unigrid
Piccolo Teatro di Milano
IProgramação de
temporada teatral
Mommo Vignelli
Cortesia de Massimo Vignelli
PiccploTeatro e&, dIMi[ano-- w
stagione1964/6S---
ai Piccolo Teatro
da sabato ---_......
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La Ianzichenecca
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Cartaz, de uma série
Kathe' ne McCoy
rt 3 de Kathe,me McCoy
ICitibank Manual de identidade
corporativa
Anspach Gross man Portugal
Co rtesia de Enterprise IG
Lella criaram o escritório Vignelli Associat es
NovaYork. Era a mesma fil osofia: o grid
o pilar de vários trabalhos de identidade
1II1I'''dllvd,design de livros e de interiores
pelo escritório. Em ' 917. como parte
Programa Federal de Melhoria do Design
o americano, Vignell i desenvolveu
stema para unificar as publicações do
.r",rt~I'TlPlntn Nacional de Parques. Esse
chamado Unigrid est abelecia um grid
divid ido por faixas horizontais, que
doze formatos e poderia caber numa
folha de papel de tamanho padrão. Essa
reduzia o desperdício de pape l,
de produção e uma sé rie de outros
permitindo que os designers dentro
do departamento se concentrassem
pectos criativos da concepção de fo lhetos
No final dos anos '970, a abordagem esperada,
para se ter uma identidade visual, era a
formatação da comunicação visual da empresa
dentro de um grid. Firmas de identidade
corporativa como a Anspach Grossmann
Portugal, em Nova York, exemplificaram essa
abordagem em programas de ident idade como
o de '976 pa ra o Citiban k e outros cl ientes
simi lares.O Est il o Intern acional tinha passado
a ser parte int egrant e do des ign gráfi co. Os
designers t ambém começa ram a usar o grid
como fim em si e a explorar o potencial visual
da própria forma . O experimentalismo radical
com grids dos anos '980 e '990 acabou
levando ao exame de outros t ipos de métodos
organizativos; designers e professores de design
como April Greiman (que estudou tipografia
em Basiléia) e Katherine McCoy (desenhist a
industrial que chegou ao design gráfico depois
de um período na Unimark) liderara m as
pesqu isas fora do campo da estrutura rac ional.
Esse t ipo de desconstrução também acabou
sendo assi m ilado pela prática comum, ao lado
de trabalhos estritamente baseados no grid e
outras idéias totalmente antiestruturais.
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Iillhllur~j
octavo
l Publicação
8vo
Cortesia de Simon Johnston
O grid passou a ser visto como uma das várias
ferramentas à disposição dos designers. Nos
anos '980 e '99°, o grupo de design inglês 8vo
ajudou a retomar a reflexão estrutural com
sua revista Octavo, que tematizou questões
tipog ráficas durante oito edições. Em meio à
mult ipli cação de novas abordagens, em parte
devido ã revol ução digital, empresas mais
recentes, com o M etaDesign, Una e Method,
cont inuam a pesquisar métodos organizat ivos
que derivam do Estilo Internacional.
No século XXI , o uso de grids desenvolvidos na
Europa nos últimos '50 anos continua presente
no design gráfico. A intern et mostrou ser uma
mídia que pode se beneficiar de concepções
bas.eadas em grids com o uma boa maneira de
• simplificar a at ividade vert iginosa de navega r
por informações interativas. Nesse ritmo, é
difícil imaginar como a mídia e o design vão
se desenvolver nos próxi mos '50 anos - mas é
provável que o grid tipográfico cont inue a ajudar
os designers a estruturar as comunica ções
durante algum tempo.
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Henry Magaziner
Exercícios de t ipografia
Alunos de Chris Myers,
University of the Arts,
Filadélfia·
Adam Hetherington
Nikki 5coggins
lesse Taing
Fundamentos do grid
Um workshop de design estrutural
Todo trabalho de design envolve a solução de
problemas em níveis visuais e organizativos.
Figuras e símbolos, campos de textos, títulos,
tabelas: todos esses elementos devem se reunir
para transmitir a informação. O grid é apenas
uma maneira de juntar esses elementos. Os grids
podem ser soltos e orgânicos, ou rigorosos e
mecânicos. Para alguns designers, o grid é uma
parte intrínseca do seu ofício, assim como os
encaixes fazem parte do ofício de marceneiro.
A história do grid faz parte da evolução das
reflexões dos designers sobre o design, e é uma
resposta a problemas específicos de produção
e comunicação. Por exemplo, um projeto para
os impressos comerciais de uma empresa é um
problema da segunda metade do século xx,
com exigências e objetivos bastante complexos.
Um grid, entre outras coisas, ajuda a resolver
problemas de comunicaçâo de alta complexidade.
As vantagens de trabalhar com um grid
sãp simples: clareza, eficiência, economia
e identidade.
Em primeiro lugar, um grid introduz uma ordem
sistemática num leiaute, diferenciando tipos
de informação e facilitando a navegação entre
eles. O grid permite que o designe r diagrame
rapidamente uma quantidade enorme de
informação, como um livro ou uma coleção de
catálogos, porque muitas questões de design já
foram respondidas ao construir a estrutura do
grid. Ele também permite vários colaboradores
no mesmo projeto, ou numa série de projetos
correlatos ao longo do tempo, sem comprometer
as qualidades visuais definidas ao se passar de
um objeto para outro.
t---=-omo funcionam os g
~uando são a equados?
usá-los?
---
Henry Magllmer
The Golden Age of Ironwork
Hear-Say, Reachngs bv
Contemporary Authors
Wedne5day, February 7, 2001
7.00pm
Borders
1727Walnut Slf&et
Ptliladelphia, PA 19103
21S.568.70l
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Henry
Magaziner
Quebrando a página Construir um grid
eficaz para um determinado projeto significa
destrinchar cuidadosamente seu conteúdo
específico, em termos das qualidades visuais e
semânticas do espaço tipográfico.
oespaço tipográfico é governado por uma
sefle de relações das partes com o todo. A letra
Isolada é um grão, e faz parte de uma palavra.
As palavras juntas formam uma linha: não só
uma linha de pensamento, mas uma linha na
página, um elemento visual que se estabelece
no campo espacial determinado pelo formato.
Aose colocar uma linha de tipos na paisagem
nua da página, cria-se instantaneamente uma
estrutura. Éuma estrutura simples, mas dotada
de direção,de movimento e, agora, de duas áreas
espaciais definidas: uma em cima, e outra em
baixo da linha.
Explorar os fundamentos composições o espaço é
da construção tipográfica dividido de acordo com
ajuda a compreender O conteúdo: informações
as qua lidades visuais semelhantes foram
dinâmicas inerentes agrupadas, informações
às próprias formas. díspares foram separadas.
Dentro do formato, os
elementos alinhados criam
uma estrutura. Nestas
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H enrv M agaziner
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Uma linha após a outra cria um parágrafo.
Já não é uma simples linha, mas uma forma
com um limite sólido e um limite maleável. O
limite sólido cria uma referência à página, e o
parágrafo, conforme se alonga no comprimento,
se converte numa coluna, ao mesmo tempo
quebrando o espaço e se tornando ele mesmo
um espaço. As colunas repetidas ou de
proporções variadas criam um ritmo de espaços
entrelaçados, onde o limite do formato se
reafirma, se modifica e se reafirma outra vez.
Os vazios entre os parágrafos, as colunas e as
imagens ajudam a orientar o movimento dos
olhos pelo conteúdo, tanto quanto a massa
densa das palavras cercadas por esses vazios.
Os alinhamentos entre massas e vazios
estabelecem ligações ou separações visuais
entre eles. Ao quebrar o espaço no campo da
composição, o designer estimula e envolve o
observador. Uma composição passiva, em que
Mudanças no peso e alterar o alinhamento assinala
na escala introduzem uma mudança na relevância .
uma hierarquia - um Mesmo com fortes limitações,
ordenamento visual- para podemos imaginar uma
a informação. Às vezes o grande variedade de possiveis
tipo de informação que leiautes. Estes todos, por
aparece em uma coluna é exemplo, usam a mesma
destacado com o uso de família de tipos e muitos deles
um peso maior; às vezes usam apenas um tamanho.
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os intervalos entre os elementos são regulares,
cria um campo de textura estática. Ao introduzir
mudanças, como um maior intervalo entre
linhas ou um peso maior, o designe r cria um
destaque na uniformidade da textura. A mente
percebe esse destaque como algo importante.
Criar importância estabelece uma ordem, ou
hierarquia, entre os elementos da página, e
cada mudança sucessiva introduz uma nova
relação entre'as partes. As mudanças de ênfase
dentro da hierarquia sâo indissociáveis do
efeito que provocam sobre o sentido verbal
ou conceitual do conteúdo. Um designer tem
opções ilimitadas de mudar o corpo, o peso, a
posição e o espaçamento do tipo para afetar a
hierarquia e, assim, a seqüência da informaçâo
percebida pelo observador. O grid organiza essasrelações de alinhamentos e hierarquias numa
ordem inteligível que pode ser repetida e é
compreensível para os outros.
Anatomia de um grid: as partes básicas de uma página
Um grid consiste num conjunto específico de relações
de alinhamento que funcionam como guias para a
distribuição dos elementos num formato. Todo grid
possui as mesmas partes básicas, por mais complexo
que seja. Cada parte desempenha uma função
específica; as partes podem ser combinadas segundo a
necessidade, ou omitidas da estrutura geral a critério do
designer, conforme elas atendam ou não às exigências
informativas do conteúdo.
Construindo uma estrutura adequada A segunda fase consiste em dispor o conteúdo
O projeto de um grid depende de duas fases de acordo com as diretrizes dadas pelo grid.
de desenvolvimento. Primeiro, o designer tenta É importante entender que o grid, mesmo sendo
avaliar as características informativas e as um guia preciso, nunca pode prevalecer sobre a
exigências de produção do material. Essa fa se informação. Sua tarefa é oferecer uma unidade
é de extrema importância; o grid, depois de geral sem destruir a vitalidade da composição.
pronto, é um sistema fechado, e ao construí-lo Geralmente, a variedade de soluções para a
o des igner precisa atender às especificidades diagramação de uma página com um certo
do conteúdo, por exemplo os múltiplos tipos grid é inesgotável, mas, mesmo assim, às vezes
de informação, a natureza das imagens e a é melhor transgredir o grid. O designe r não
quantidade delas. Além disso, o designer deve pode ter medo de seu grid, e deve testá-lo até
prever eventuais problemas que podem surgir o limite. Um grid realmente bom cria infinitas
ao diagramar o conteúdo dentro do grid, como oportunidades de exploração.
títulos compridos demai s, cortes de imagens
ou espaços vazios em alguma seção por falta Cada problema de design é diferente e requer
de material. uma estrutura de grid que trate de suas
especificidades. Existem vários tipos básicos
de grid, e cada qual se destina, em princípio, a
resolver determinados tipos de problemas.
O primeiro passo é avaliar qual tipo de estrutura
será capaz de atender às necessidades específicas
do projeto.
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Módulos são unidades individuais de
espaço separadas por intervalos regulares
que, repetidas no formato da página, criam
colunas e faixas horizontais.
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Colunas são alinhamentos
verticais que criam divisões horizontais
entre as margens. A quantidade de
colunas é indeterminada; às vezes
têm a mesma largura, às vezes têm
larguras diferentes, correspondendo a
informações especificas.
Margens são os espaços negativos entre o
limite do formato e o conteúdo que cercam e
definem a área viva onde ficarão os tipos e as
imagens. As proporções das margens merecem
muita atenção, pois ajudam a estabelecer
a tensão geral dentro da composição. As
margens podem ser usadas para orientar o
foco, repousar os olhos ou funcionar como área
para informações secundárias.
Guias horizontais (f1owlines) são
alinhamentos que quebram o espaço em
faixas horizontais. Elas ajudam a orientar os
olhos no formato e podem ser usadas para
criar novos pontos de partida ou pausas
para o texto ou a imagem.
Zonas espaciais são grupos de módulos
que,juntos, formam campos distintos. Cada
campo pode receber uma função especifica
ao apresentar a informação; por exemplo,
pode-se reservar um longo campo horizontal
para imagens, e o campo abaixo dele pode ser
usado para uma série de colunas de texto.
Marcadores são indicadores de localização
para textos secundários ou constantes,
como cabeçalhos, nomes de seções, fólios, ou
qualquer outro elemento que ocupe sempre a
mesma posição em qualquer página.
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Lang & Schwarz
Relatório anual
In(corporate GmbH
Variações simples no t amanho Margens exageradas criam
das margens sugerem várias um interesse inesperado
possibilidades neste que é o neste que, não fosse
tipo mais simples de grid. por isso, seria um grid
retangular convencional.
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Grid retangular
o grid retangular ou manuscrito é a estrutura
mais simples. Como diz o próprio nome, sua
estrutura básica é uma grande área retangular
que ocupa a maior parte da página. Sua tarefa
é acomodar um longo texto corrido, como
um romance ou um ensaio extenso, e foi
desenvolvido a partir da tradição do manuscrito
que mais tarde resultou na impressão de livros.
Ele tem uma estrutura primária - o bloco de
texto e as margens que definem sua posição
na página - e uma secundária que define
outros detalhes importantes - a localização e
as proporções dos cabeçalhos no topo ou no
pé, o nome do capítulo e os fólios (números
de página), além do espaço para as notas de
rodapé, se for o caso.
Mesmo numa estrutura tão simples, é preciso
cuidar para que a leitura, com a mesma
textura página após página, seja agradável.
Uma grande quantidade de texto corrido
com o mesmo tipo é essencialmente uma
composição neutra e passiva. Deve-se criar
conforto, estímulo e interesse visual para
manter a atenção do leitor e evitar o cansaço
visual numa longa sessão de leitura.
Uma maneira de criar interesse visual é
ajustar as proporçõe5 das margens. Na página
dupla, a medianiz (margem interna de um
livro) precisa de uma largura suficiente para
impedir que o texto desapareça na espinha.
Os grids clássicos espelham os blocos de texto
à esquerda e à direita com uma margem
central mais larga. Alguns designers usam uma
proporção matemática para determinar um
equilíbrio harmõnico entre as margens e o peso
da mancha de texto. Em geral, margens mais
largas ajudam o foco visual e dão sensação
de calma e estabilidade. Margens laterais
estreitas aumentam a tensão porque a matéria
viva está mais próxima do limite do formato.
Os grids retangulares tradicionais usam
margens de larguras simétricas, mas também
é possível criar uma estrutura assimétrica com
diferentes intervalos de margem. Uma estrutura
assimétrica cria mais espaço em branco onde
os olhos podem descansar; ela também oferece
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espaço para notas, ilustrações pontuais ou
outros elementos editoriais que são esporádicos
e, portanto, não chegam a articular uma
verdadeira coluna .
O tamanho do tipo na mancha - bem como o
espaço entre linhas e palavras e o tratamento
do material subordinado - é incrivelmente
importante. A escolha do tamanho do tipo e seu
espaçamento permite que o designer aumente o
interesse visual, tratando o conteúdo secundário
de maneira a criar um contraste, ainda que
sutil. Note-se que pequenas alterações no peso,
na ênfase ou no alinhamento criam enormes
diferenças na hierarquia geral da página; nestes
casos, menos costuma ser mais.
Grids de três colunas e
grids assimétricos de
uma ou duas colunas
são comuns em leiautes
editoriais.
Ampersand
Portfólio
Frost Design
Um grid preciso de quatro
colunas não necessariamente
impossibilita um leiaute
dinâmico. No caso desta
dupla, a mudança de escala
dos elementos tipográficos
ressalta o grid.
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Grid de colunas
Ainformação descontínua se beneficia da
organização em colunas verticais. As colunas
podem ser dependentes umas das outras no
textocorrido, independentes para pequenos
blocosde textoou somadas para formar colunas
mais largas; o grid de colunas é muito flexível
epode ser usado para separar diversos tipos
de mformação. Por exemplo, algumas colunas
podem ser reservadas para o texto corrido e
Imagens grandes, e as legendas podem ficar
numa col una ao lado: essa disposição separa
claramente as legendas do material primário,
mas permite que o designe r crie uma relação
direta ent re estes dois textos.
Alargura das colunas depende da fonte usada
no texto principal. O objetivo é definir uma
argura capaz de conter uma quantidade
ômoda de caracteres numa linha de tipos
em um determinado tamanho. Se a coluna for
muito estreita, provavelmente haverá muita
uebra de palavras, e será difícil chegar a uma
extura uniforme. No outro extremo, com uma
larga demais para determinado corpo
de letra, o leitor terá dificuldade em localizar
o começo das linhas. Testando os efeitos de
mudar o tamanho do corpo, da entrelinha e
dos espaçamentos, o designe r conseguirá achar
uma boa largura de coluna. Num grid de coluna
tradicional, a entrecoluna recebe uma medida x,
e as margens geralmente recebem o dobro da
largura da entrecoluna, ou seja, 2X. As margens
mais largas que as entrecolunas dirigem o
olhar para dentro, diminuindo a tensão entre
as bordas da coluna e os limites do formato.
Mas não existe uma regra geral, e os designers
têm liberdade de adaptar a proporção coluna/
margem ao seu gosto ou intenção.
Num grid de coluna, também existe uma
estrutura subordinada. São as guias horizontais
[fIowlines): intervalos verticais que permitem
acomodar na página certas quebras de texto ou
imagens e criar faixas horizontais de fora a fora.
A linha de topo ou "varal" [hangline) é um tipo
de guia horizontal: a linha imaginária traçada no
alto do texto principal. Ela define a que distância
do topo da página deve se iniciar o texto em
coluna. Às vezes uma guia horizontal perto do
topo define a posição para os cabeçalhos, os
fólios ou os divisores de seções; outras guias
horizontais no meio ou mais abaixo da página
podem criar áreas para imagens ou outros tipos
de textos concorrendo com o principal, como
uma linha do tempo, um subitem ou um texto
destacado (conhecido como "olho").
Quando se lida com vários tipos de informação
radicalmente diferentes entre si, uma opção é
criar um grid de co luna para cada um deles, em
vez de tentar juntá-los em um só. A natureza
da informação a ser veiculada pode pedir
um grid de duas co lunas e um outro de três
colunas, ambos com as mesmas margens.
Nesse grid composto, a coluna central do grid
de três colunas se sobrepõe à entrecoluna do
grid de duas. Um grid de coluna composto
pode ser formado por dois, três, quatro ou mais o
grids diferentes, cada um destinado a um tipo
específico de conteúdo.
The Guardian
Jornal
Pentagram UK
Títulos, imagens e legendas
alinhadas para produção
usando o grid modular deste
jornal.
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Grid modular
Projetos muito complexos exigem um grau
maior de controle do que o de um grid de
coluna, e neste caso a melhor opção pode
ser o grid modular. Um grid modular é,
essencialmente, um grid de coluna com muitas
guias horizontais que subdividem as colunas
em faixas horizontais, criando uma matriz de
células chamadas módulos. Cada módulo define
um pequeno campo de informação. Juntos,
esses módulos definem áreas chamadas zonas
espaciais que podem receber funções específicas.
O grau de controle dentro do grid depende do
tamanho dos módulos. Os menores oferecem
mais flexibilidade e maior precisão, mas um
excesso de subdivisões pode gerar confusão
ou redundância.
As proporções do módulo podem ser
determinadas de inúmeras maneiras. Por
exemplo, o módulo pode ter a largura e a altura
de um parágrafo médio do texto principal. A
proporção dos módulos pode ser vertical ou
horizontal, e essa decisão pode estar relacionada
com os tipos de imagens ou com a ênfase geral
pretendida pelo designer. As proporções das
margens devem ser avaliadas simultaneamente
em relação aos módulos e aos espaços entre
eles. Os grids modulares geralmente são usados
para coordenar sistemas de publicações. Se o
designer tem oportunidade de considerar todos
os conteúdos (ou a maioria deles) que estarão
dentro do sistema, os formatos podem derivar
do módulo ou vice-versa. Ao calibrar a relação
entre formato e módulo, o designe r atinge vários
objetivos: a proporcionalidade entre os diversos
formatos significa que irão criar um conjunto
harmonioso; é mais fácil que as peças possam
ser produzidas ao mesmo tempo, e isso diminui
muito os custos.
Um grid modular também serve para o desenho
de informações tabulares, como gráficos,
formulários, diagramas ou sistemas de navegação.
A repetição exata do módulo ajuda a padronizar o
espaço nas tabelas ou formulários, e a integrá-los
na estrutura do texto e imagens adjacentes.
The Matown Album
LiVTO
Sheila de Breffeville
Uma enorme variedade de
formatos de imagens, textos
e legendas, unificados como
um "álbum de recortes" neste
livro ilustrado.
DDDDDDD DDDDDDD
DDDDDDD DDDDDDD
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DDDDDDD DDDDDDD
Além de sua praticidade, o grid modular
desenvolveu um padrão estético e conceitual
atraente para alguns designers. Entre os anos
1950 e 1980, ele esteve associado a uma ordem
política e social ideal. Esses ideais derivam da
concepção racionalista da Bauhaus e do Estilo
Internacional suíço, que defende a objetividade
e a ordem, a redução aos princípios essenciais
e a clareza na forma e na comunicação. Os
designers que adotam esses ideais âs vezes
usam grids modulares para transmitir esse
racionalismo como um invólucro interpretativo
de uma determinada comunicação visual.
Mesmo projetos com demandas informativas
simples ou com um único formato podem
ser estruturados com um rígido grid modular,
acrescentando um maior senso de ordem,
clareza e seriedade, ou uma impressão urbana,
matemática ou tecnológica.
--
I
I
www.princetonartmuseum.org
Site
Swim Oesign
A página de internet é o exemplo
mais comum de grid hierárquico.
Os alinhamentos mudam conforme
o conteúdo, mas se mantêm
proporcionalmente integrados.
vezes as exigências visuais e informativas de
projeto demandam um grid especial que
se encaixa em nenhuma categoria. Esses
se adaptam às exigências da informação,
se baseiam mais numa disposição intuitiva
alinhamentos, posicionados conforme as
proporçõesdos elementos, do que na
regular dos intervalos. A largura das
eentrecolunas costuma variar.
de um grid hierárquico começa com
da interação ótica dos vários elementos
diferentes posições espontâneas, e depois com
icào de uma estrutura racionalizada que irá
loraena·llc)s.A atenção às nuances da mudança
peso, do tamanho e da posição na página pode
numa armação reprodutível em páginas
Às vezes um grid hierárquico unifica
dispares ou cria uma superestrutura
contrapõe elementos orgânicos numa única
como um cartaz. Um grid hierárquico
serve para unificar os diversos lados de
embalagem ou para criar novos arranjos
. ,quando dispostos em grupos.
n._.IIIIMId .. Io6ICIan:rdr;HoI.lbtlllldtollbt~
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QftkGlllltt.Di:III ........ ~...,....... ta~
I
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A página de internet é um exemplo de grid
hierárquico. No começo da web, muitas variáveis
da composição de página eram instáveis devido
às configurações do navegador do usuáriofinal.
Mesmo hoje, podendo configurar margens fixas,
o conteúdo dinâmico presente na maioria dos
sites, além da opção de redimensionar a janela
do navegador, exige uma flexibilidade na largura
e comprimento que impede uma abordagem
estritamente modular, mas continua a requerer
uma padronização dos alinhamentos e áreas de
exibição.
Esse tipo de grid, seja em livros, cartazes ou
páginas de internet, é uma abordagem quase
orgânica da ordenação dos elementos e da
informação que ainda unifica arquitetonicamente
todas as partes no espaço tipográfico.
KnollDesign
Livro
Vignelli Associates
Variação e violação
A seqüência nos leiautes com grid
Um grid só funciona realmente se o designer,
depois de resolver todos os problemas literais,
vai além da uniformidade implícita em sua
estrutura e o utiliza para criar uma narrativa
visual dinâmica capaz de manter o interesse
ao longo das páginas. O maior risco no uso de
um grid é sucumbir à sua regularidade. Cabe
lembrar que um grid é um guia invisível que
existe no "subterrâneo" do leiaute; o conteúdo
acontece por cima, às vezes contido, às vezes
livre. Quem cria um leiaute sem graça não é o
grid, é o designer.
Uma vez que criamos um grid, uma boa idéia é
arrumar todo o material do projeto página por
página para ver o que aparece em cada uma
delas. Um esboço seqüencial de miniaturas
de páginas duplas [thumbnai/s]- ou de cada
fotograma de uma animação ou de cada página
de internet - pode ajudar a ver onde está cada
conteúdo, e qual conteúdo ou imagem ainda
precisa ser trabalhado, e como cada página se
comporta ao lado das outras. Aqui o designer
pode testar variações de leiaute no grid e ver o
resultado em termos de cadência - o ritmo do
projeto. Pode haver uma lógica visual na forma
em que cada elemento interage com o grid? Por
exemplo, há uma alternância na posição dos
elementos pictóricos de página em página? Há
um ritmo na relação que cada dupla, em termos
de luz e sombra, estabelece com as outras? Às
vezes há uma lenta progressão na complexidade
dos arranjos, às vezes há uma alternância
dinâmica e inesperada de densidade ao longo
do projeto.
Ao criar uma lógica rítmica ou seqüencial entre
as páginas duplas pensando na sua relação com o
grid, cada uma delas pode ter uma apresentação
visual própria, mas continua a operar como
parte do conjunto. As partes têm uma unidade
conferida pelo grid atuando sob elas.
I<00I 1
A eficiência de um grid de
coluna modular simples fica
clara nas páginas duplas
deste livro. O grid é muito
regular, mas o uso de zonas
espaciais alternadas para
a distribUição das imagens
atinge três objetivos: a
variação cria interesse
visual; serve para reforçar o
grid revelando sua presença
de múltiplas maneiras;
cria um senso rítmico de
unidade entre as páginas,
um andamento e uma
cadência que enriquecem a
experiência de ler e olhar.
Abstracf
Revista de arquitetura
Willi Kunz Associates
Para caracterizar as seções,
o designer articula este grid
modular de duas maneiras
diferentes. A página dupla
no altoapresenta maquetes,
d·agra mas construtivos e notas
sobre um fundo branco, onde
as parcelas de informação
estãongorosamente ligadas
as proporcões do módulo. Na
pagina dupla abaixo, o módulo
esubordinado a divisões
orturdentes do espaço,
onde a Irformação em coluna
eas magens fotográficas
podem flutuar num ambiente
dlnam lco e indeterminado.
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o
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Diagrama de notação dos exemplos
o diagrama abaixo mostra uma página
dupla típica, usada nas seções de
exemplos. As notações trazem dados
rápidos de referência e um sistema
simples para a comparação com outras
obras correlatas nas duas seções (ver
também Desconstruindo o grid, Exemplos,
p. 128), baseadas em grids ou não.
o objetivo do cotejo é favorecer a análise.
Às vezes, o paralelo entre os exemplos
é claramente estrutural, às vezes, é
menos explícito; em alguns casos, é uma
comparação entre características opostas.
Número do exemplo
I
MM'''''' '" ""0 --I~
Estrutura do exemplo ::=...
- -
_........... -.._._ ........ ~-
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Diagrama estrutural tíj
Exemplos correlatos ---
Lista de exem pios pa ra
comparação, identificados
pela cor da seção
Projetos de design baseados em grid
--
Grid retangular,
com interferências
de grid de coluna
st rutura
exemplos correlatos
12 15 21 34
01 14 27
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tNlóge ol hlleel pllte, penTlltungone togIUgIN thd;ntssof lhe mettnII
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IJ'IUOUSlU'Clol stMl Tht*'<1enOf IormInthrtt""'oI"'N'fI'ItIrincrrM'l
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WIIIgfM WtIh GeoMII'r Sooa. ftougI'ItI on ./tII1«u.. ~ 1'1 .,.".
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July2001
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end ..... II~a"l'tbrgultybetWMJ'llhelhlptolthtoutWendlhe __
ol.loorYWogmMS 1t...as1l'!'5liIIIofl"qll8l"llClftrd~IhI ___ ~
ttseIIev.'llIc.suggestlttwPO$Slbldyof.~COIied~WllhrnMob(Ia
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lhe TOI'qued SotI"ilIl sllrdl 10 the end of lhe optfloW CICU1. IOITII Q.s;.-a Irem
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pro] to cliente design fotografia
Abstractions in Space Pulitzer Foundation LynnFylak Robert PeUus
livro comemorativo Museu e centro Nova York, NY, EUA Saint Louis, Missouri, EUA
de arte
Saint LOUlS, Missouri, EUA
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Este pequeno livro celebra a austeridade
tranqüilizadora dos arquitetos e artistas
incumbidos pela Fundação Pulitzer de c(ar
seu novo espaço de museu e exposições: o
arquiteto minimalista japonês Tadao Ando, e os
americanos Richard Serra, escultor, e Ellsworth
Kelly, pintor. O livro se baseia num grid
retangular com forte assimetria. As margens
do topo e da esquerda são exageradamente
largas, forçando o bloco de texto para baixo e
para a direita. O efeito de solidez arquitetônica
é compensado pela serenidade e amplidão da
margem. Uma linha de topo constante para
o texto principal e uma outra - bem no alto
para os cabeçalhos criam uma estrutura simples
e calma que reproduz o caráter puro e direto da
arqui~etura descrita no texto.
Os fólios espelhados tendem à assimetria
ao serem emoldurados por fios finíssimos
que remetem à geometria das construções e
pinturas reproduzidas. Imagens selecionadas
pela simplicidade e tendência à abstração
aparecem apenas de duas maneiras: sangrando
para todos os lados de uma das páginas da
dupla, ou centradas numa janela cuja proporção
é dada pelo ângulo principal do grid do bloco
de texto. A cadência varia com a alternância
" imponente entre os formatos da imagem e o
funáo branco ou preto. As notas e as plantas o
baixas estão dispostas segundo um grid de três
colunas, dominado pela linha de topo baixa do
grid principal.
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exemplos correlatos
02 05 08 11
12 14 18 22
26 28 33 36
37
04 05 07 09
10 13 15 16
22 23 30 31
33 36
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de coluna
projeto cliente deslgn
Facilities Standards U.S. General Services Cherrnayeff & Geismar
Diretrizes estruturais Administration Associates
soluções para Agência governamental Keith Helmetag
edificação pública Washington, De, EUA Nova York, NY, EUA
Encadernação espiral
Offtet
dua<; colunas extremamente
ga ;,la este manual de diretrizes.
ento pa ra atender a uma série de
ClE'scentralizados de serviços
CIOS pJt.llcos, sua simplicidade
uma abordagem continua,
te Jr'1 facil acesso do usuário às
As colura) olvidem as páginas
, a metade. As margens são
gul,Hes; as Int ernas são um
gas para com pensar a espiral
E _mentos lineares demarcam
longo de todo o Pvro, mas
fica eviderte nas páginas de
ferel1c a as copias heliográficas
1.1 Purpose Df the
Facililies Standards for lhe
Public Buildings Service
1m' r'K"U"" "''',,,'''T,II~,n.-1...bI ... Ii"''''''~J VrI·""·
.·.uNi..... •• ,J,..,,,n ."oInJoInl. ~nd (fI le';" it... "","' .....iM
ínp. n'ol~1'f oInd n,,~ ... oIh,""II'''n''';ln(\ .... ort.: In hi~1{...'"
"fUt.'urn (", lho: I",tltio; Iluik"rIF' ~T\' i.:(' (1)16) oi ,...,
' ''''''"'.ai ~....·,,~.wlllllllj.lrMio.... I G~A ). Th" do.-:un"..,,,,
;l1"'a'"lo 111 0111 rK"W c....:au~ UI" ;d,""'-oIl1(1l1~ k ... C;SA 010'"",
, " "'_ 'j'n~nlCuon. ;and comol,n' roIitr ~nd Icdonic;tl
~ nk'r'ol 1<, t..- Ib<'d 1ft , ....·'''.'VMl1mint;.. ~n. ;and d .. cu.
tn('RIoI'oun u( GSA buddmp. " " Inlm.k.J &o bo:- " build·
i", ..õtIllbrd: 11 tli""'" 'ntbook.. h;o,OObool., t~U1I~
m .. nu;,j or !Illfw.tWk" '" ,"'" l«W.ioI ( OO1pr1C"ft(1t nl~l
nJoI.I~n"' ltomuU(lion~1.
1"'" I...oI" ons... ... lllnll w ll hc UK'd inronlU....'1Qft " 'lIh
ti", ~lfK" "',íaJô", f"IUI.r;lm rnr exh pr.~I. IOhk h
ddww.l!d "li rn.;ta in(')fn'olhlln. MKh ;h numbn- ,,00
~oIbuddn"~o.,,rtJ requil\.'fIl.mb k .... nxclund
rit(lri(.ll~n.:lOfhof1-t.IJln".I"ftJ ,~).. h ;s imJ'"";uI\"C"
' lwllt.Kh hudJltIgho: dr.~ 10 llul;dl ("(.mponrnu
O:'''"fJ'''k'" .In ,nlq;r;ltnl.,oh!,ion. to ,h.31 opcr.ltiun ,,(,.....
r",iJil y. rn«J1' USoIF ..n.! Ofhof1- ,"IC"I"U /N r ho:
I1Uxm,,;.N.
~11« t lk-"'IK,I"I(fSf!lIliII!f,/J(Onl;linj;\'O(1";I( CThni;a.
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.\4."...",11 ~n.:I ~i rK" J'fl';"-.: t f\'qIJi r..,menb . Thc-OOK"l'
ui IIK- Chid' Al\.tnt«f. l>ublic: Kuiklinp: Sc-n'ic:l'. C.mcr.al
~"K", N hn"""f;J'''Nl . W;t.h' nr:"lfI. lX:: 20405.(101 )
501 - IMII. ,.,01\ ,""""''';teIN h>r",bri(K.llion ora")
J.;KIK"uI;trf\'"qUM"nt1oflll ,
1h. ptO'flSoOns oIl/w1 docUllMnl . r . nol ..ended 10 pro
hlblttheuseol.llernl lNesysllnls.mttthod$. ordI!YtCH
no( specdlC.1y preSCflbtd by '"" documenl. pn Mded
GSA hll 'PPfCW~ IWch Mlft'MInltI Al llchnlcal doclI
II'(!nt.11Ol1 Ih•• IM subrru'lled Wl lhe GSA Plote' l MI~
lhe 'lclwc.1 documemllJOn submlfted 5ftaII dlmonsu.ze
NI thl"..OIIOUd . ltern.lIYe d.51gn 'l . 11e1S1 IQUIVIM
OI IUpe"Of to lhe plelcnbed I~UltementJ 111 lfus
documem wMr.,.rd 10 quNcy, SU"tnglh.lIff,cllveness.
,,,. r.$.ISt."ce. OUl'.bllrty, anel u f,1V I1 d noc (O be
consld. rtd • WJI'f'" OI" deletlOn eM I reqw emenl, bul
shall bct r' CogtI&led 11"""" equ'Y*n1 protectlOn anel In
ccwnph~. w.lh lhe lechnlc.at IMlUllements ol mil
ckM:umtnl lhe .lIe'nll ..... tySCem., melhod. Of dlVlU shaI
...pproved whefI lhe GSA lechnoc.1 deSl9fl pr ofHSlOl\M
detl,mlnlS th.11M proposed "Imatwe desfI" li
dHlI'Ied I qlollW.*" OI' wpet'1Of 10 lhe ....1... ot lhe
prlStt/bH '1<IIIII'III\InlS of thd dot ument IOf lhe IfItlftded
.......
GENERAL REOUIREMENTS IiEl••fA!1
FVPMeoltheFitoIl SSI.....~~Servce 1,1
Os fó lios e títu los correntes extravasam as
duas colunas, mas no pé da página, e não no
topo, dando precedência aos elementos ma is
importantes da hierarquia: t ítulos das seções,
subtítulos e informações itemizadas.
Os gráficos e t abelas se integram facilmente no
grid, e oferecem uma certa variação à seqüência
das páginas. As abas de divi são usam a moldura
do grid como elemento decorativo, contrastando
com os enormes números das seções e com os
títulos.
w
0'1
"
o
--
__
--
o design deste relatório anual utiliza um grid
objetivo, de grande escala, com três módulos de
altura por três de largura, dentro de um formato
quadrado. O efeito é de uma simplicidade
desconcertante, mas permite que os designers
unifiquem os vários tipos de artes, fotografias
e atividades que serão mostrados em nome do
cliente, uma instituição artística filantrópica.
ra
modular
I
diversecity
~)
(
exemplos correlatos
06 07 09 10
13 16 17 19
22 24 25 27
29 30 35 38 vivacity still celebrating the new
lhe show must 90 on and It did. Heralded wlth fireworks, parties and parades.
lhe flrst year 01 the new Millennlum contlnued with li non -stop extravaqanza 01
the arts and of artlsts rlQht across london. lhe MiIlennlum restlval. funded by02 06 12 18 the Nationallotterv. broke ali the rules by happenlnQ everywhere ali the tlme
well Into the summer of 2001. And tast century's year·by·year focus on dltler,nt
artforms culminated in our new century wlth the Year of the Artlst. which
brouoht livinQ artlsts tOQetl'ler with a vast number of people in a wide variety 19 21 24 26 of edraordinary places.
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prOjeto cliente design fotografia
Relatório anual LondonArts Why Not Associates AdrianFisk
Rrochura, capa recortada Organizaçào filantrópica Londres, Inglaterra Londres, Inglaterra
m faca especial de artes
Olfset Londres, Inglaterra
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capacity investing in the creative spirit
How creahv. tan a cheque be1 That questlon 15 tne battom IIne for any funder.
Inltltafts'wherelhe sky Is barelv lhe IIm!t · tt Is 'Nelal lo make Investments lhat
ruOy counl. now and in lhe lono·term. Thls means partnerships wilh olher funders
Itld pobcy·malu!rs. strateQIc approaches to specjlie needs • and findino other ways to
suppoC1 lhe arts ol her lhan simptv writlno ehf'QUes. Thls vear London Arts worked to
achl!Ve l ollery capital awards lor many elteellenl projects.. Oetalled reviews resutted
111 Qreatft'" suP9Qrt lor SOtM stctors, nolably theatre, and lhe Cfeat ion of entire,y n..
~""" ""k,d'fl<" Illerature deveiopment aoeney lor West london.
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I woukin'l oroinarity dream olleUinq a slranqe:r. Anil Ihey leU
me lheil' stories as weM _ Tllalleads to lhe second. more
Important reason: London's minH:abs .re driwn Iar9f1y
by ImmlQranls.. And I'm In Immlqranl .. few timeso'llr."
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de três colunas são ocupados por
eimagem em combinações variadas de
e três larguras modulares com um
tmo visual de blocos e faixas, às vezes com
primento de um módulo, às vezes de dois
de todos os três. Os módulos são
dados financeiros se integram no grid. O corte
drástico e os elementos com positivos das fotos
atenuam a regularidade e interagem visualmente
com a arquitetura modular das páginas.
por uma generosa entrecoluna que
aqualidade modular e chama a atenção
as formas criadas pelo texto e imagens.
texto corrido, verbetes informativos e
w
00
"
04
hierárquico
. .
exemplos correlatos
12 13 19 20
22 23 24 25
28 31 32 34
36
02 12 14 16
17 18 20 22
37
I
04
strutura
Grid hierárquico
... .I
exemplos correlatos
12 13 19 20
22 23 24 25
28 31 32 34
36
02 12 14 16
17 18 20 22
37
projeto cliente design programação
www.paonedesign.com Paone Design Associates Paone Design Associates Juan Sensenanea
Site Designers gráficos Gregory Paone Madri, Espanha
Flash versão 5.0 Filadélfia, Pensi/wlnia, EUA Filadélfia, Pensilvãnia, EUA
hierárquico simples organiza o
de marketing e o portfólio do site
scritono de designo As proporções de cada
ntro (13 página correspondem à função
uma delas na manipulação do conteúdo.
divisões horizontais, por exemplo,
uma larga area para texto e imagens.
das áreas de conteúdo tem a mesma
mas suas respectivas dimensões
verticais e modulares unificam o
numa espécie de tensão tranqüila.
~
O
o
As linhas divisórias do grid ficam à mostra, e
constituem uma linguagem visual sutil que une
os elementos de navegação e a identidade.
o formato quadrado do painel principal pode
conter os diferentes formatos dos trabalhos
do escritório, desde brochuras compridas até
marcas. A linha de topo separa a navegação,
a identidade e o detalhamento da área de
conteúdo primário onde aparecem os projetos
da empresa.
05
de coluna
r
I
-
exemplos correlatos
02 08 11 12
14 18 22 26
28 33 37
05 07 09 10
13 15 16 23
24 27 30 31
33 36
Sdchdng Prefereme aande1en C Van Lanlchot
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Van Lan.c:hot in 2000
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Report ofthe SuptrviJOry Board
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pr~jeto cliente deslgn
Relatório anual Van Lanschot Bank UNA [Arnsterdarn)
pa dura cam relevo seco, Instituição financeira Designers
brecapa 'mpressa Amsterdã, Holanda Hans Bockting
em seT/qrafta Sabine Reinhardt
Y.fset, dUlJs cores Amsterdã, Holanda
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Este relatório anual para um banco privado da
Holanda se organiza em torno de um elegante
grid de colunas que integra texto, tabelas e
dados financeiros,
o bloco de texto é dividido em quatro colunas
primárias de 4 cm cada, e estas são
novamente subdivididas - ficando com a largura
do número mais longo entre todas as tabelas,
Uma série de alinhamentos separados por
, cm na borda do bloco de texto principal cria
uma referência constante para o texto e os
dados financeiros, e os subtítulos ou notações
projetam-se para fora da margem para se
alinhar com o número da página no topo.
Um espaço entre a linha de topo do bloco de
texto e o cabeçalho orienta o conteúdo das
tabelas, As colunas numé(jcas estão
diferenciadas pelo fundo branco ou colorido, e as
cifras do ano 2000 recebem o máximo destaque,
A capa dura tem gravado o brasão da família de
banqueiros, numa referência à sobriedade do
conteúdo, Mas a capa é sobreposta por um
cartaz dobrado multicolorido mostrando o mais
importante: as cifras financeiras do miolo, A
composição viva e atraente diverge da estrutura
interna imponente, mas a dobra superior da "
sobrecapa é curta, e deixa aparecer a marca do
o
banco na capa, O alinhamento dessa dobra
reproduz a linha de topo no interior do relatório,
6
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exemplos correlatos
03 07 10 13
16 17 19 22
24 25 27 29
34 35 38
02 03 06 12
18 19 21 24
26 31 35
projeto cliente design
Ein farbiges Iahr Bõsch Siebdruck AG Niklaus Troxler Design
Cartaz Empresa de serigrafia Niklaus Troxler
Serigrafia, sete cores Wilfisau,Suiça Wilfisau,SUlça
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- -~----
projeto cliente design
Plakate Schwarz-Weiss Willisau Rathaus Niklaus Troxler Design
Cartaz de exposição Galeria de arte Nildaus Troxler
Serigrafia em preto WiIIisau,Suiça WiIIisau,Suiça
Ausstellung
Plakate
Schwarz-Weiss
WiIIisau
Rathaus
23. Juni -1. Juli
2001
Estes dois cartazes mostram a versatilidade
de um grid modular, Em ambos, o tamanho do
módulo está relacionado com o conteúdo.
o cartaz de ano-novo criado por uma empresa
de serigrafia usa um grid modular estreito como
base para a interpretação colorida do calendário.
Os módulos representam todos os dias do ano,
organizados em doze colunas com 31 linhas.
Cada dia da semana é de uma cor. A repetição
aritmética irregular dos dias, contraposta ao
começo regular de cada mês, cria um padrão
cromático aleatório que evoca a matriz cíclica do
calendário e ao mesmo tempo faz lembrar uma
chuva de confetes.
O segundo cartaz usa um módulo muito maior
como base da composição. As letras formando o
nome da exposição estão dispostas num grid de
4 x 5 módulos verticalmente proporcionais que
sangram o formato do cartaz - não há margens.
Os campos brancos e pretos alternados criam
o fundo para as letras individuais.
O d~signer "trapaceia" um pouco o grid
" para garantir a legibilidade das letras,
movendo-as para cima ou para os lados com o
intuito de revelar melhor as suas formas, mas a
integridade do grid permanece. Sobreposições
e justaposições vibrantes de áreas pretas e
brancas permitem a variação dos detalhes sobre
a infra-estrutura regular. A escala dramática do
titulo dá lugar a uma coluna mais focada, com a
descrição da data e local, na extrema direita.
articulações
exemplos correlatos
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..-.'~_,.___ " çrl __._,XIO~~ .. __03 06 09 10
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20 24 25 27
29 30 35 38
02 06 12 13
18 19 21 24
26 30 31 35
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projeto cliente des ign
Relatório anual Regeneron Ideas on Purpose
Brochura Pesquisa e Darren Namaye
Offiet desenvolvimento na Nova York, NY, EUA
área farmacêutica
Tarrytown, NY, EUA
fotografia
HOlatio Salinas
Nova York, NY, EUA
Afastando-se dos grids regulares, onde o mesmo módulo rege
as páginas independentemente da informação apresentada,
este pequeno relatório anual usa três articulações separadas
de um grid modular, cada qual com sua proporção, baseada na
proporção do módulo subjacente. Cada um dos grids é
recortado segundo seções específicas ou tipos de informação.
A alternância de grids se repete ao longo de várias seções,
SELECf RESEARCH
A \:."'; 9 ~ ~ 9-'
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6 _____•__•
'---'
conferindo uma cadência agradável às páginas.
Um grid de 6 x 8 módulos nas páginas da esquerda da primeira
seção apresenta o ambiente da empresa e estrutura um
parágrafo de texto na parte de baixo. As margens são definidas
pelas dimensões do módulo.
Em contraste, a página da direita usa o grid modular básico.
Ele é visível como uma sobrecamada na fotografia. À primeira
vista, parece decorativo, mas o grid é usado para estruturar
informações temáticas, como num quebra-cabeças, além do
parágrafo abaixo dele. O módulo menor contra a imagem em
close do rosto dá a idéia de uma maior profundidade de foco,
passando do ambiente de trabalho para o profissional.
A filosofia da empresa, com declarações dos diretores e
presidentes, se encaixa na primeira estrutura do grid.
Um outro tamanho de módulo define o grid para a seção
financeira, separada da seção conceitual pelo uso de um papel
em outra cor.
o
__
I
~
exemplos correlatos
02 03 05 11
12 14 18 22
26 28 33 37
04 05 07 09
10 13 15 16
23 24 30 32
36
,
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--
--
projeto cliente design
Catálogos de liVIOS Laurence King Publishing Frost Design
Sistema de publicações Editora Vince Frost
BrochuraJormato A4 Londres, Inglaterra Londres, Inglaterra
Offset
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-~-'"'"'=_":=
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_Ei:~
Este catálogo trimestral de títulos de uma editora adota um grid pouco
" usual com divisões verticais de , em, e duas guias horizontais no topo
da página. Cada página de uma dupla é dedicada à apresentação de um
único livro. A linha central vertical da página é usada como referência
para os dados do livro, alinhada à esquerda e seguindo a primeira guia
horizontal. Uma estreita faixa horizontal é definida pelo espaço entre os
dados do livro e o começo do texto descritivo. Esse texto segue a segunda
guia horizontal, que também define a localização do fólio na extrema
direita. Dentro desta faixa estreita, o título do livro - no mesmo tipo
sem serifa usado no texto corrido, mas em corpo maior e em bold - fica
acima da segunda guia horizontal, de modo que, se ocupar mais de
uma linha, ele vai subindo conforme a necessidade. Por outro lado, as
múltiplas divisões verticais permitem ao designer dar ritmo e movimento
ao texto, avançando ou recuando o alinhamento do parágrafo. Às vezes
essa variação acomoda a capa do livro apresentado; outras vezes, é uma
resposta ótica à dinâmica dos outros elementos da página dupla. Mas o
alinhamento esquerdo dos parágrafos sempre volta a se alinhar com a
informação no topo, dando resolução à página.
e
o
IJ
ra
modular
1== ,
r_L..
exemplos correlatos
03 06 07 09
10 13 16 17
19 22 24 25
27 29 30 31
35 38
02 06 .12 18
19 21 26 31
I I I I I I I I I
aUlu>lJEJl
o uso simples e engenhoso de um grid em grande escala cria uma peça
de forte presença. Conforme se abre o folder, o formato quadrado se torna
o módulo dirigente das fotos e informações. A cada vez que se desdobra
uma face, revelam-se novos componentes da mensagem geral. A seqüência
simples deixa a mensagem clara. Quando o folder está inteiramente aberto,
um pequeno cartaz com módulos de cores chapadas e fotos cortadas
torna-se uma mensagem em que a identidade visual da empresa é
facilmente reconhecida.
projeto cliente design
Track Nine TrackNine Levei Design
Folder/cartaz Estúdio de produção Jennifer Bernstein
?ffset e gravação Nicholas Hubbard
Nova York, NY, EUA Nova York, NY, EUA
VI
o
"
o
• Ow rftcwdifts pbtfo...", If ProTook 2" 10.1 ... pIut..
5
ProTooI$~~lI$looffff~or lhe",ou
Iodv~~ (~,n~.and pow. poodYnton (.ap.tboIoUH
(O _ ~t.. lhtt ~&'H from powfflul .lI"'II"~·
1_10." l"ltft~ ilI""'r of~"'" and OUI.bo.ard
dfoft'U~1
n-M~·(~OH~(fOIft_~. AOR
lond _..c'. 10 TV and rolm muw M'OIV'IC W .. fM'O"
wM"ul"*'o~ybKtu'l'\dil5l"wdl.Apr
_&od.'lo-pocl_M'is.onJ~~S,.
I"or_Wonns.-iAOItMordt .... boch TSC
W 'Al fat...y~ fI't,u,1' I.lIU 1_10 -..: _.~.
toIt"I_I~fltlldlOf..com 10 tco ..m ~~I
IMM~whaw_c.lnlw4p""'l..tfO'M'ftUt
f'Kont.nspt"OJKl.wccn~_
tracknlne
I I I I I I I I I
== i=p=
== i=1=
=='= =
= = = =
exemplos correlatos
03 06 07 09
13 16 17 19
22 23 24 25
27 29 30 34
35 38
02 06 12 18
19 21 24 26
31 35
Baseado numa marca quadrada (que remete Essa unificação ocorre porque a inclusão
a detalhes arquitetõnicos), este conjunto de imagem num quadrado neutraliza (até
peças informativas e de divulgação usa um grid ponto) sua individualidade; o cérebro
modular para acomodar informações de cinco . que elas estão relacionadas entre si por
instituições de ensino e pesquisa, todas com o dentro de quadrados. A inclusão nesse
nome Getty. também ajuda a reforçar a relação dessas
imagens com a marca Getty: elas são as
o módulo quadrado sempre deriva de uma coisas diferentes que a entidade reúne
medida correspondente a um quarto da pesquisa e exposição.
largura de um determinado formato, ajudando
a organizar e unificar, tanto formal quanto
conceitualmente, tipos díspares de imagens
concorrentes - pintura, escultura, caligrafia,
arquitetura - em inúmeros formatos.
cliente
Getty Research Institute
Museus e centro
de pesquisa de arte
e história da arte
Los Angeles, Califórnia, EUA
design
Frankfurt Balkind
Aubrey Balkind
Kent Hunter
Todd St. John
Nova York, NY, EUA
Os quadrados são recursos visuais simples
que podem se combinar em zonas espaciais
ou seguir uma seqüência de escalas para criar
efeitos cinéticos ao virar as páginas ou ao
abrir os folhetos. O folder é caprichosamente
dobrado ao meio, sem afetar as imagens,
porque a dobra recai sobre uma linha do grid.
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de coluna
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prOjeto cliente design
Investor's Bell Atlantic Company Allemann, Alrnquist + Jones
Reference Guide Serviço público Hans U. Alleman
Brochura informativa de telecomunicações Filadélfia, Pensilvãnia, EUA
Encadernação espiral, Nova York, NY, EUA
1bas divisórias e duas
9famaturas de papéis
Offset
Um grid marcante de três colunas, com
proporcões das margens e entrecolunas
cuidadosamente estudadas, permite o acesso a
um grande volume de informações complexas.
Obloco de texto parte de uma margem mais
no topo, reduzindo o efeito ótico
. gravidade" e ajudando o leitor a digerir
a multiplicidade de gráficos,
e subitens dentro do corpo do
mento. A atenção minuciosa ao corpo, à
nha e às relações das margens mantém
informação integrada, apesar de diferenciada,
embaralhamento.
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A maioria das páginas está dividida em três
zonas distintas: uma faixa no topo, definida
por duas guias horizontais, abriga o número
da seção, o título da seção e o fó lio; as duas
colunas internas são usadas como uma única
coluna larga para considerações iniciais e o
texto corrido; a coluna externa é reservada para
diagramas, mapas e tabe las.
A ampla variedade de informação cria uma
mudança constante no leiaute das páginas,
mesmo com um grid tão regular.
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separam as seções se unem no seu próprio
que trata de maneira consistente o estilo
da nformação. A variação é introduzida
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VI
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15 16 30 31
36
ilustrações austeras e os documentos censurados, ganha maior tensão
com o uso de um grid de colunas compostas. As páginas estruturadas
em uma, duas, três e quatro colunas se alternam para acomodar textos
conceituais, ilustrações áridas num vasto espaço branco, gráficos
complexos e balanços consolidados.
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hierárquico
de colunas compostas
exemplos correlatos
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09 10 13 14
Títulos em código, desenhos a traço, tarjas ocultando as atividades da
empresa conferem um ar de mistério a este relatório anual da Gartner,
consultora para empresas de tecnologia de ponta. A natureza sigilosa
das relações entre a companhia e seus clientes, transmitida pelas
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projeto cliente design fotografia
Relatório anual Gartner Group Cahan+Associates Lars Tunbjork
Brochura Sistemas de segurança São Francisco, Califórnia, EUA Steven Algren
Offset para dados eletrônicos Catherine Ledner
Stamford, Connecticut, EUA São Fra ncisco, Califórn ia, EUA
Blocos de texto espelhados em duas colunas deixam uma
margem larga no centro do livro e aproximam-se do limite lateral
do formato, criando uma tensão a mais. Em outras páginas
as, as proporções se invertem; essa mudança radical permite
designer variar a estrutura do leiaute e introduzir um sentido
I ivo de incerteza que ajuda a comunicar o conteúdo.
texto de parágrafo único para os estudos de caso define o
de uma coluna. Seu realce gritante em amarelo o separa do
ho a traço que flutua sinistramente no restante da dupla.
colunas ajudam a controlar os verbetes informativos, bem
os grupos de gráficos e dados financeiros.
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exemplos correlatos
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de exposição
pré-impressos
cliente
University of Rochester
Medicai Center
Faculdade de medicina
Rochester, NY, EUA
design
Poulin + Morris
L. Richard Poulin
Jonathan Posnett
Nova York, NY, EUA
exposição itinerante, construída de forma
sobre a biografia de um ganhador do
I Nobel contrabalança o rigor deliberado
um grid de módulos quadrados com painéis
mente curvos e detalhes de cores vivas.
de um grid modular ampliado, sem
entre os módulos. Textos e imagens
avida de Arthur Kornberg se distribuem
torno dele: entre laçando-se, alterando a
horizontal e vertical, movendo-se sobre
os módu los individuais, mas sempre
indo ao grid.
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nlverSit
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o grid modular, especificamente, permite
que várias imagens se integrem de modo
contínuo, sem precisar recorrer a transparências
ou a efeitos de montagem que não podem
ser bem reproduzidos na escala de uma
exposição. Alguns elementos ocupam dois
módulos de altura e três de largura, enquanto
outros ocupam quadrados de 2 x 2 módulos.
Mudanças engenhosas no alinhamento e a
inserção de cores chapadas e tipos sobre fundos
texturizados criam um continuum suave e
fluente de palavras e imagens, do primeiro ao
último painel.
Yaf Rachester
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