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Interlúdio histórico As sementes da desconstrucão Até o final do século xx, a indústria do design, ao se promover ou ao descrever sua evolução histórica, costumava ressalta a influência do racionalismo, e com boas razões: a ênfase sobre os aspectos racionais e pragmáticos do design ajuda os clientes a entender e confiar nos recursos da profissão. Mas em todo campo de atividade artística existem diferentes escolas de pensamento, algumas contraditórias, e o design gráfico não é exceção. } Assim como o uso de grids na prática moderna do design derivou do desenvolvimento da tecnologia, do pensamento estético e da industrialização, o uso de métodos alternativos, intuitivos de composição dominantes na prática atual- surgiu destas mesmas influências. Com as maravilhas da produção mecanizada veio uma alta eficiêndi na crueldade e na destruição. A segunda do século XIX e a primeira metade do século foram assoladas pela guerra numa escala sem precedentes, com inovações como meltrallladcll tanques, minas e granadas. Essa loucura, ao das publicações de Sigmund Freud sobre a humana, alimentou a pesquisa do absurdo primai na arte e no designo Já nos anos 1880, sur.gia uma tendência de construir imagens primitivas em reação à devastação das as sensuais imagens vegetais do art mostravam uma busca do individual, do e do singular no design ; as obras ",,,,~((i'r.K dI expression ismo abordavam o sofrimento da condição humana; o dadaísmo e o exploravam o subconsciente, os estados e os absurdos da linguagem. Utopia IPágina de publicação lohannes Itten ©2003 ArtlSts Rights Society ('RS), Nova Yorkl Prolitteris, Zurique Uma nova realidade visual Esses últimos movimentos surgiram em reação à Primeira Guerra. Os dadaístas tomaram a nova linguagem da abstração visual e a aplicaram à linguagem lerbal para exprimir seu horror pela guerra. Em1914, o poeta Hugo Ball inaugurou o Cabaret Voltaire em Zurique'como ponto de encontro de poetas, escritores, músicos e artistas com a mesma postura. Entre eles estavam Tristan Tzara, que preparou os manifestos e editou a revista Dada, o pintor e escultor Jean Arp e, mais tarde, Mareei Duchamp, pintor que começou como cubista, mas se sentia mais fascinado pelo simbolismo e pelos jogos lingüísticos. Alinguagem e a experimentação se uniram nos poemas explosivos e nos cartazes nonsense do dadaísmo, em que as palavras nào correspondiam a nenhum sígnificado explícito. No dadaísmo, as letras e palavras são magensde estados psicológicos ou emocionais, esua força deriva dos agressivos arranjos I'suais expressando tais estados, e não como portadores de um sentido literal. O uso dadaísta dotipo como imagem se parecia com o de outros movimentos, como o futurismo, em que otratamento visual da informação também era usadocomo veículo pictórico para as associações do observador. Filippo Marinetti, o fundador do futurismo, usava padrões repetidos de letras e uma escala de distribuição dinãmica para passar idéiassobre o som, o movimento e a força volenta das máquinas. Os poetas cubistas e simbolistas na França também exploraram a representação sintática da escrita através da tipografia, usando seus atributos orais ou escritos. Stéphane Mallarmé eGuillaume Apollinaire criaram imagens de palavrasem poemas e ensaios cuja estrutura de página era definida pela imagem. O famoso poema concreto de Apollinaire "11 Pleut" Chove"] é organizado em linhas verticais que mbram a chuva. Apollinaire e outros poetas como ele foram influenciados pela semiótica , estudo dos signos, a partir dos textos do americano Charles Peirce e do francês Ferdinand de Sa ussure. A L L I! • í!.e&enbíoecwoe.uT.tIOI ···(;R·~·······" ·~" P''''''''_. .~_-YURM~ la ~ 00 R::laM:N SINI) o E FA. SSE 0Ea 8E1VECiUNO UNO EWEOlINCENDAS ESEN a:a FOIt).t Essa poetização da expressão visual- caracterizada pelo jogo formal das palavras e pela representação do tema ou da experiência concreta através de signos desconexos - se tornou uma tendência no design gráfico que iria se contrapor ao desenvolvimento constante do • racionalismo. Ordem e desordem unidas Outra nova analogia visual era a colagem, criada a partir da reconfiguração da forma iniciada pelo cubismo, justapondo imagens fortuitas em relações dinãmicas em que o acaso podia contribuir para a percepção do sentido. Em Berlim, os dadaístas Hannah Hbch e Raoul Hausmann estavam entre os primeiros artistas conhecidos a empregar a colagem. O designe r e artista Kurt Schwitters, que t rabalhava em Hannover, se destaca particu larmente por ter ajudado a criar tanto sistemas baseados em grid quanto sistemas irracionais no designo A obra dadaísta de Schwitters era sustentada por seu trabalho como publicit ário para grandes clientes. Suas colagens de refugos e recortes impressos se alternavam com cartazes profissionais e diagramação de revistas, inclusive a sua própria, Merz, que publicava artigos e ensaios visuais baseados em seus poemas nonsense. Schwitters colaborou várias vezes com Theo van Doesburg e EI Lissitski, somando seus interesses construtivistas aos dadaístas. Schwitters é um dos vários designers do século xx que ajudaram a assimilar e institucionalizar abordagens não- racionais no design, principalmente na t ipografia, ao lado das abordagens desenvolvidas pelos estruturalistas racionais. A íntima associação entre as abordagens racionais e irracionais também era evidente na Bauhaus de Weimar, antes da guinada decisiva para o racional ismo em seus cursos. Johannes Itten, membro do grupo de pintores de O Cavaleiro Azul ao lado de Vassili Kandinski, teve um papel fundamental montando o curso básico que, entre outras coisas, ressaltava a pesquisa da criação de símbolos abstratos a partir da subjetividade. As experiências de Itten na tipografia, antes de ser substituído por Moholy-Nagy em 1923, haviam começado a incorporar a composição pictórica, não-linear, e o uso de elementos tipográficos: ele usava as barras de entrelinha, geralmente reservadas para o espaçamento, como elemento decorativo para reforçar visualmente a ênfase no tipo. Em Utopia, publicação de 1921, suas composições unem uma poesia simbolista concreta de expressão singular a páginas intuitivamente estruturadas. Na mesma época, na Holanda, designers como Piet Zwart tinham uma outra perspectiva para abordar a nova abstração. O design holandês já possuía uma história de inovações e um interessante uso da forma simbólica e abstrata desde o final do século XIX, com designers simbolistas e do jugendstijl como Jan Toorop e Johan Thorn-Prikker. No uso da montagem e da tipografia expressionista, Zwart uniu a abordagem simbolista, a pureza da cor primária do De Stijl e a composição dinâmica do dadaísmo e futurismo. Seu trabalho para clientes como a NKF, empresa de cabos industriais, caminhava entre o estrutural e o intuitivo, recorrendo aos dois sistemas conceituais conforme as exigências de conteúdo para o catálogo. ZÜIcher Maler DadaIPintores de Zurique IEstudo tipográfico Cartaz A partir de estudos Emil Ruder similares realizados por Emil Ruder De Typography, edItada por Nlggll Verlag, Zurique, 1960 carigiet früh graeser herbst maler j'acob euppi lobeck lohse moser kunsthalle basel varlin 15.5.bis 24.6. A Segunda Guerra Mundial espalhou e isolou inúmeros designers. Na Suíça, a abordagem simbólica e pictórica de Ernst Keller tinha se somado à precisão matemática e arquitetônica de defensores do grid em Zurique, como Josef Müller-Brockmann e Carlo Viva reli i. Armin Hoffmann, ex-aluno de Keller, buscava uma composição visual elementar em sua obra e como diretor da escola de design de Basiléia, onde contratou Emil Ruderpara dar aula de tipografia. O trabalho e o método de ensino de Ruder se baseavam numa tipografia derivada · de uma perspectiva estrutural, mas ele também procurava integrá-Ia claramente com as imagens, ressaltando seu potencial pictórico. Ao contrário de Müller-Brockmann, Ruder misturava livremente as mudanças de corpo, tamanho e inclinação, mesmo numa única ' linha, para obter uma representação semiótica da linguagem. Em Tipografia, seu livro de 1960, Ruder dedica várias páginas à discussão de grids, mas nada que se compare ao espaço que dedica à apresentação do tipo como imagem, com qualidades visuais intrínsecas que não podem ser ignoradas. O paradoxo em sua obra é que o exame rigoroso das qualidades visuais e semânticas do tipo o levou não só a antecipar o surgimento de trabalhos desconstrutivos entre seus alunos, como a criar pessoalmente uma obra de desconstrução. Em suas experiências ~ com a família de tipos Univers, por exemplo, ele comunica visualmente noções sobre o estado físico ou emocional em composições que ele estava investigando idéias lançadas por designers dadaístas e futuristas dos anos 1920, como Marinetti e Schwitters. Assim, seu trabalho pode ser definido como um elo de ligação na codificação dessas experiências sintáticas e semióticas dentro do quadro do Estilo Internacional que vinha se desenvolvendo: ou seja, ele ajudou ativamente a lançar as sementes da desconstrução do grid na estética racional do design gráfico estruturalista. Como professor, suas experiências e interações com os alunos teriam profunda influência. Contra o establishment Nos meados dos anos 1960, o Estilo Internacional vinha se firmando como metodologia do design na Europa e EUA. Alunos das escolas de Zurique e de Basiléia -e também da Escola Superior da Forma em Ulm, Alemanha (co-fundada por Max Bill) - estavam divulgando sua estética redutiva e minimalis!a. Para as empresas, esses aspectos de unificacão e otimização dos custos por meio dos sistemas de identidade baseados no grid defendidos por esses alunos, eram benéficos. Mas, conforme a comunidade de design mais jovem - como todos os outros - continuava a se recuperar da Segunda Guerra, ela foi se tornando mais como Jazz, dividindo e cruzando colunas na diagonal com as palavras alinhadas pelo canto. Outras experiências, em que Ruder expressa o significado das palavras alterando suas construções visuais ou as quebrando, mostram crítica em relação aos modos de pensar mais atenta às motivações empresariais e governamentais, mais interessada em se opor aos impulsos classistas que haviam reprimido bruta I izado gru pos específicos dura nte a Nos EUA, o movimento dos direitos civis os op.rimidos; as revoluções em Cuba e na mostravam preocupações semelhantes. Em à eficiência metódica do Estilo Internacional a busca de expressão baseada na narrat iva e experiência pessoal foi catalisada pelo i visceral do rock'n'roll, da revolução sexual e da cultura pop. O movimento ps icodélico, a I Ausstellung Cartaz Wolfgang Wemgart Cortesia de Wolfgang Welngart televisão e uma redescoberta da art nouveau geraram linguagens e contracorrentes de design que não se encaixavam nas correntes principais: os cartazes de rock psicodélico de Victor Moscoso e Haight-Ashbury na costa Oeste americana; Milton Glaser, Seymour Chwast e o excêntrico estilo i~ustrativo do PushPin Studio; a publicidade conceitual da big idea de Bob Gill, Bill Bernbach e Henry Wolf. Estas e outras abordagens floresceram nos anos 1960 e 1970 apesar do Estilo Internacional; elas trabalhavam em torno do modernismo, refletindo impulsos do exterior e influenciando silenciosamente mudanças drásticas em seu interior. EmBasiléia, os alunos de Emil Ruder estavam estudando princípios tipográficos fundamentais I Was ich morgen... Estudo tipográfico Wolfgang Weingart Cortesia de Wolfgang Weingart w quando um jovem aprendiz de tipógrafo " de Stuttgart entrou na escola. Wolfgang e • Ich morg em llebsten w ü r d e '~::~-::I === \ e~ mechen Weingart trabalhava numa gráfica alemã tradicional, mas teve contato com a obra de Hofmann, Müller-Brockmann e Ruder através de um aprendiz mais velho; fascinado com a originalidade dessa abordagem visual na Suíça, ele foi para Basiléia em 1964 para aprender designo Suas experiências na oficina tipográfica, onde incorporou a impressão acidental dos materiais - como as barras de chumbo usadas para separar as linhas e a parte inferior dos blocos de tipos -, lhe franquearam a entrada na escola. Mas a exploração metódica de Ruder das nuances tipográficas intimidava e entediava Weingart, que se sentia mais à vontade fazendo imagens com elementos da caixa de tipos. Tendo absorvido uma boa parte da concepção suíça durante seu aprendizado, Weingart começou sua própria exploração sistemática da forma tipográfica, mas com uma diferença: ela ultrapassava a idéia da composição visualmente semântica - que baseia sua forma visual na estrutura verbal das palavras representadas-, indo além da apresentação funcional procurada por Ruder, e buscando uma abordagem pessoal, singular, com textura expressiva, próxima da pintura. Para Weingart, as infra-estruturas e qualidades formais absolutas do material .. '" " o ISei-Are Summer Programs IContemporary Improvised ITulipstoolong IHanging at Carmine Cartaz Music Festival Cartaz Street: Beaeh Culture April Greiman Cartaz AI/en Hori Página dupla de revista Co rtesia de Aprd Grelman AI/en Hori /Studio Dumbar Co rtesia de Al len Hori David Carson Co rtesia de All en Hori Cortesia de Oavid Carson A segunda revolução industrial Enquanto o design dominante tentava entender a conversa intelectualizada que acontecia em Cranbrook, apareceu o computador. O lançamento do computador com interface gráfica da Apple, em 1984, foi uma revolução na prát ica do design, numa escala semelhante à da Revolução Industrial da segunda metade do séc ulo XV III. OS designers logo adotaram a nova t ecnologia para o manejo limpo e rápido da imagem e do t exto. O t ra bal ho de Ap ri l Greiman incorporou o recu rso de ed ição de imagens do computador a seu processo de hi bridização entre a mídia, a tipografi a e o espaço perceptivo. Os rumos do des ign em Cranbrook foram catalisados por esses novos recursos; textura, imagem e tipo agora podiam ser trabal hados em combinações exót icas que t ranspunham suas desconstruções, j á bastante provocativas, para o espaço tridimensional. O des ign ho landês, que historicamente forneceu um campo de testes para inovações visuais no mundo comercial , adotou essas evoluções t eóricas e t ecnológicas, e acolheu uma sucessão de estagiários e profiss ionais formados em escolas americanas. Allen Hori e Robert Nakata, de Cranbrook, por exemplo, foram t ra balhar no Studio Dumbar,já famoso por seu uso conceitual da fotografia e de uma tipografia espacial surreali sta para grandes empresas holandesas. De um lugar inesperado A mudança da habilidade manual tradicional pa ra o design e a produção digitais expandiu a edição e a composição de alto nível a um enorme público; assim, a adoção de modos de expressão populares foi inversamente complementada pela adoção do ofício de design por pessoas sem formação na área. David Carson simboliza bem esta mudança. Surfista e sociólogo, Carson chegou ao design trabalhando na 8each Culture, uma revista de surfe da Califórnia . Seus leiautes espontâneos se baseavam num senso intuitivo de distribuição mais interessado na interpretação da experiência do conteúdo do que em sua organização racional ou imparcial. Usando os vastos recursos tipográficos do computador, Carson põde explorararranjos e efeitos que antes seriam impossíveis: sobreposição de linhas e letras espelhadas ou de ponta cabeça , texturas densas de tipos IRaY9un ITypography Now Eight Days in Venice Páginas duplas de revista Páginas de livro IFolhetos David Carson Why Not Associates Why Not Associates Cortesia de David Carson Editado por BoothClibborn Edltions. '99' Trabalho de estudante Cortesia de Andy Bell desenvolvido no Royal College of Art. '987 Esse tipo de sistema para gerar coerência visual através de relações intuitivas e espontãneas se popularizou com o trabalho dos editores tipográficos americanos da Emigre, designers ingleses como Siobahn Keaney e Jonathan Barnbrook, e empresas como a Why Not Associates. Projeto após projeto, esses designers violavam idéias convencionais de estrutura, em favor de uma organização que refletia noções de I tempo, cinema e interatividade digital. Quando os designers assimilaram os recursos visuais do computador e sua presença constante na vida cotidiana - além das inovações de Weingart, Cranbrook e Carson -, a idéia de uma e imagens, colunas de texto sem contornos apresentação experimental ganhou importância paralelos - ou, aliás, sem mesmo linhas retas. como método viável, e centrado no usuário, Enquanto as experiências de Cranbrook ainda se de organizar a informação. A mídia interativa referiam à idéia de estrutura, a obra de Carson ajudou a mudar as pessoas, na maneira como nem tomava conhecimento dela. Em seu projeto elas acessam e processam a informação para a revista cultural Raygun, publicada entre com a qual tomam contato. As abordagens 1991 e 1996, não há nenhuma estrutura geral, organizacionais intuitivas e individualizadas e mesmo assim percebe-se a relação entre passaram a estar em pé de igualdade com todos os números; a ferocidade dos leiautes , abordagens racionais baseadas em estrutu ras e a constante destruição da conformidade a de grid. O instrumental do designe r agora inclui cada página definem visualmente um sistema vários métodos de transmitir idéias, e ele pode identificável e inteligível, apesar da ausência de escolher a ferramenta mais adequada para um uma estrutura editorial coerente. determinado projeto. I Explorando outras opções Um guia para a desconstrução e abordagens não-estruturais A estrutura de grid na tipografia e no design se tornou par do seu status quo, mas, como mostra a história recente, existem várias outras maneiras de organizar a informaçã as imagens. A decisão de usar um grid sempre depende da natureza do conteúdo num determi ~ do projeto. Às vezes, o conteúdo tem uma estrutura interna própria qu nem sempre o grid consegue esclarecer; às vezes, o conteú deve ignorar totalmente a estrutura para criar tipos espec de reações emotivas no público alvo; às ve'zes, o designer simplesmente quer um envolvimento intelectual mais complexo do público, como parte de seu contato com o obj CaIson/Venezia Cartaz David Carson Acapacidade do público de apreender e digerir informações também se sofisticou ao longo do tempo; o bombardeio constante de informações, vindo de fontes como a televisão, o cinema e amídia digital interativa, criou um certo tipo de expectativa quanto ao comportamento da informação. Basta olhar os documentários eos noticiários da TV, onde vários tipos de apresentação - oral, por vídeo, ícones e imagens paradas, tipografia móvel - se sucedem ou se sobrepõem em rápida edição, para entender que as pessoas se acostumaram a ter experiências mais complexas com o designo Tentando criar uma impressão significativa capaz de concorrer com esse meio visual e se diferenciar dentro dele, os designers seguem vários caminhos novos para organizar a experiência visual. A vigorosa composição deste cartaz tipográfico desafia a abordagem racional do design baseado em grid. Uma estrutura solta é dada pelas divisões lineares horizontais, criadas por tipos secundários como a data, mas, além disso, o leiaute é totalmente intuitivo. Sua força, entretanto, reside nessa disposição e tratamento dinãmico e instintivo das formas. Atextura bruta das letras e do fundo e a sobreposição de formas, que se referem à informação legivel, criam uma experiência cinética que remete tanto à linguagem cinematográfica quanto a cartazes de rua rasgados. GA ~ IV O " o 15 settembre-4 ottobre 1996 19 .00 chiuso il marted l Deformações do grid Dualidade do grid Desenhos estruturais Folhetos Kri5tie William5 JennyChan Um grid modular simples, sem espaços entre os módulos, é o ponto de partida para a desconstrução. Grupos de guias horizontais e linhas de coluna estão distorcidos para explorar as possibilidades de um espaço tridimensional ilusório. Desconstrução do grid Como diz o próprio termo, o objetivo da desconstrução é deformar um espaço racionalmente estruturado, forçando os elementos desse espaço a formar novas relações: em termos mais simples, é começar com um grid e alterá-lo para ver o que acontece. Dito isso, provavelmente está claro que não existe nenhum conjunto real de regras a serem aplicadas ao processo de desconstruir. Mas, se o objetivo é encontrar novas relações espaciais ou visuais quebrando uma estrutura, é bom pelo menos começar a pensar no processo de maneira sistemática. A primeira idéia que pode surgir, como modo de encarar esse processo, é pensar em subdividir um grid convencional - mesmo um extremamente simples. Os resultados desse tipo de "desconstrução estrutural" são visiveis neste conjunto de folhetos que analisa a natureza do grid. Uma estrutura clássica de manuscrito romano em duas colunas cede lugar a um espaço tridimensional onde as colunas se cruzam, se sobrepõem e giram umas para as outras. Uma estrutura pode ser alterada de inúmeras maneiras. Primeiro, o designer pode experimentar ' "cortar" e mover grandes zonas, na horizontal ou na vertical. É importante ver o que acontece quando a informação que normalmente apareceria num lugar esperado - marcando uma junção estrutural no grid - é deslocada para outro lugar, talvez alinhada com algum outro tipo de informação, criando uma nova conexão verbal que não existia antes. A informação deslocada também pode esticar-se para trás ou para cima de outra informação, caso haja também uma mudança de tamanho ou densidade. A confusão ótica gerada pode ser percebida como uma espécie de espaço surreal onde primeiro e segundo planos trocam de lugar. Mover ou quebrar módulos ou colunas do grid, de forma que eles comecem a se sobrepor, mesmo quando trazem informações seqüenciais (como um texto corrido), pode criar a percepção de camadas dentro do espaço com positivo. As ... -1.'111[ 'R!Q ... ___...__... _ .. _ .... _ -- ....__ ..- ..........- ..--- -----_ ...__.... ----"-' -----_.. _-----,-- - ...----_..._"-.--- _._.--_ ....-.. _--_ . ........._--_... _--_.... _-_. --------_... __ . --_......-- ..__.-_.. .._... _..._.._------ as colunas de texto, ou outros elementos, como peças flutuantes. Uma estrutura de grid convencional, repetida em orientações diversas, permite a exploração de um espaço arquitetônico mais dinâmico, ao criar diferentes eixos de alinhamento. Por exemplo, grids de duas e três colunas, de escalas diferentes e em ângulos contrários, irâo criar novas zonas espaciais que se entrelaçam. Da mesma maneira, grids sobrepostos com módulos de diferentes proporções, ou que correm em direções diversas, podem introduzir uma espécie de ordem na ambigüidade espacial e direcional criada pelas camadas, sobretudo se alguns elementos estiverem orientados por duas camadas ao mesmo tempo. Esse tipo de desconstrução arq uitetôn ica ressa Ita as qua I idades visua isde múltiplas estruturas em interação; mudanças de escala ou densidade nessas estruturas ajudam a distinguir tipos específicos de informação, além de criar um espaço interativo, mas ainda geométrico e inteligível. texturas de diferentes colunas, interagindo ao serem somadas, podem criar uma sensação de transparência em que o observador percebe ------- Forms, Function, Type Cartaz Praxis (Simon Johnston) ==-~"::"====---=-- . .,..... w o grid que sustenta a C\ composição deste pequeno cartaz é evidente, mas seu rigor foi sutilmente violado de maneiras a princípio não tão óbvias: a linha de =:,.... - base do título deslizou para baixo das guias horizontais vermelhas; a imagem do fundo consiste em dois planos tonais móveis que põem o espaço em questão. Além disso, a simples interrupção verba l do título sugere outra espécie de desconstrução ... c Taking Things Apart ... Cartaz 5teffGei55bühler Desconstrucão lingüística ~ Podem-se usar indicações verbais ou conceituais dentro do conteúdo para quebrar uma estrutura de grid. O ritmo natural da linguagem oral, por exemplo, é muitas vezes usado como guia para a mudança do peso, tamanho, cor ou alinhamento dos tipos; palavras gritadas ou "fortes" podem ficar em tipos maiores, em bold ou itálico, de acordo com as tônicas na fala. Dar "voz" à linguagem visual ajuda a alterar a estrutura de um texto, puxando palavras para fora do parágrafo ou forçando relações entre módulos ou colunas, onde a lógica natural da escrita cria uma ordem visual. Por exemplo, tratar todos os adjetivos de uma maneira específica cria uma estrutura secundária com qualidade rítmica e orgânica. Quebrar frases e palavras num texto corrido chama a atenção para partes individuais de um discurso. Quando se aumenta o espaço entre elas, o texto assume uma aparência de matriz e a suposta ordem da leitura pode começar a mudar. Geralmente isso interfere no texto, mas em alguns casos a ambigüidade resultante pode ser adequada ao conteúdo, permitindo associações entre palavras ou imagens capazes de reforçar seu sentido literal. French Currents of the Letter Páginas de revista Katherine McCoy Informativa e conceitual, a desconstrução verbal do título deriva de nomes químicos neste cartaz de exposição desenhado para uma empresa farmacêutica. A desconstrução considera os tipos visualmente e comunica a esfera de atividade da empresa. ;;:-~-a=.::~_ ::?=-::.-=::.....":~-= ?::-:::.=:.-:.:.'-==-= ==::.::....-==--::=. !:':===:.:t..'"'::".. =:=':--:=:.:.-:::.:::--..:: ... ~.i[-:::::.:..=:...~.. ......._.. _.. ..__. ---_ ...._...- .. ....... _....... _.. _ _... ... - .. _.... _ .._ :r==--===::-:.::"'.::'" =:~..==-~~~ ~~,;~?~""i S.E?..::=:.::;::"".....:::::: :~-.:::..-:.....:::.=-' .. -_... _..._.. _-.... _..... _...... _.. _.. _- ..... . i'. fanlasllc :'':::=~M_ :;.;:.--""'- ·r.II..IIa ..___ ", Neste exemplo. um texto convencional é gradualmente desconstruido ao longo de muitas páginas. O processo de quebrar a forma da página começa com a introdução de espaço entre frases e. depois, entre palavras; a estrutura verbal do ensaio ganha destaque e a clareza 'visual diminui. O texto se torna uma textura em que os espaços regulares entre as palavras sugerem múltiplas direções de leitura. Frameworkin' It Estudo tipográfico Young Kim A desconstrução lingüi5tICa usada aqui para representa visualmente o vocábulo journey [jornada] no poema Cadência, fraseio e énfase vocal são indicados por mudanças intuitivas de escala e tratamento. SteftGeissbühler Nestas três composições, os designers se basearam em seu senso de distribuição, e5l:ala, movimento e cor para orquestrar Intuitivamente qualidades visua is dentro dos respectivos suportes. Carson: Die Neue Chinese Painting Sarnrnlung Páginas de livro Cartaz SooYoon Kim David Carson Ç~mposição .. otlca espontanea longede ser aleatório, este método com positivo pode ser definido como uma distribuição intuitiva deliberada do conteúdo com base em seus aspectos formais: enxergar as relações e contrast es visuais intrínsecos dos elementos e criar conexões para o observador baseadas em tais relações. Às vezes, os designers usam este método como etapa no processo de construção de um grid, mas seu uso como idéia organizativa em si é igualmente válido. Essa abordagem começa rápida e solta: o designer trabalha com o conteúdo como se fosse um pintor, tomando decisões ágeis ao reunir o material e ver pela primeira vez suas relações. Quando as diferentes qualidades óticas dos elementos começam a interagir, o designe r pode determinar quais as qualidades que serão afetadas por aquelas decisões iniciais efazer ajustes para realçá-Ias ou eliminá-Ias da maneira mais adequada para a comunicação. - - - A vivacidade característica deste método tem afinidade com a técnica da colagem; seu senso de urgência e o caráter direto podem ser muito convidativos para os espectadores, proporc ionando uma experiência simples e gratificante, que é bem acessível. O resultado é uma estrutura que depende das tensões óticas da composição e de suas conexões com a hierarquia das informações contidas no espaço. Drowning Kansas Explorações Estudo de imagens em tipografia vernaculares Jessica BerardiLe Van Ho Uma narrativa pessoal de um episódio quase fatal começa com uma estrutura direta de coluna que é desconstruida em sucessivos estudos para evocar o movimento das águas da enchente e o desespero da situação. Alusão pictórica ou conceitual Outra maneira interessante de criar composições é derivar uma idéia visual do conteúdo e impõ-Ia sobre o formato da página como uma espécie de estrutura arbitrária. A estrutura pode ser uma representação ilusória de um tema, como ondas ou uma superfície de água, ou se basear num conceito - como uma lembrança de infância - num fato histórico ou num diagrama. Independente de qual seja a fonte da idéia estrutural, o designer pode então usá-Ia para organizar os elementos. Por exemplo, texto e imagens podem mergulhar sob a água ou boiar como objetos levados por uma enchente. Mesmo sem nenhum grid, as composições seqüenciais têm uma espécie de unidade, graças à idéia central. As margens, os intervalos entre imagens e texto e seu respectivo comprimento na página podem variar constantemente, mas essas variações têm traços identificáveis que se relacionam com a idéia geral- podem ser chamadas de estruturas alusivas. Em projetos de natureza seqüencial, como livros ou paredes numa exposição, os elementos visuais se relacionam no tempo, como os quadros de um filme. As imagens podem --~.. .. , ..........,. ··· ·d ,.. .........,. . . . . 'cure I'·~ .,~", ... ~ ". ~(l" r ' . q It .. ... ....... -";~vtl ..·;'i":";r,;ié ,seconds ltift. .. percorrer todo o formato, ou mudar a cada página, afetando outras imagens ou textos que' aparecem mais adiante. Esse tipo de estrutura cinética é amorfo - ele, literalmente, não tem forma discernivel-, mas seus efeitos podem ser reconhecidos e entendidos à medida que o observador percorre a sucessão dos quadros. Um exemplo simples dessa cinética visual como estrutura é uma seqüência de páginas em que o texto parece avançar espacialmente porque sua escala vai aumentando cada vez que se vira a página. Usar experiências sensoriais do tempo e do espaço como princípios organizativos pode ser uma excelente ferramenta para despertar uma reação emotiva visceral do observador. Imagens e tipos comunicam uma referência cultural específica neste estudo de cartaz. Estilos tipográficospopulares e imagens correlatas estão dispostos de modo a sugerir outras imagens: as mais evidentes são uma bandeira e uma paisagem. .r.l I.:.J ...u.,... a"••a •• o oJlleland Um grid mestre orquestra a dissecação de uma imagem ao longo de várias páginas de um livro.As decisões sobre os locais dos cortes são arbitrárias, e não levam em conta a composição dentro da própria imagem. Além disso, há uma fórmula predeterminada para colocar os pedaços dissecados na seqüência das páginas, mas sem saber previamente quais serão os resultados (ver pp. 140-41). Operação aleatória ouso do acaso como princípio organizativo pode parecer antiintuitivo. Mas os res ultados imprevisíveis muitas vezes ajudam a comu nicação de um ponto de vista conceitual, ao conseguir justaposições de elementos que passariam desapercebidos. Cond uzir uma operação aleatória supõe que haja um certo grau de controle sobre o acaso, e gera lmente é o que acontece: o designe r pode Jogar t inta numa superfície, mas sabe que surgirão certos padrões devido ao tamanho do pincelou ao tipo de gesto; aumentar o corpo de um tipo numa composição sem ajustar a posição inicial pode resultar numa composição orgân ica invulgar. Numa operação semelhante, imagens cortadas podem ser fisicamente espalhadas ou j ogadas de uma certa altura sobre uma superfície. A dispos ição aleatória resu ltante pode ajudar a comunicar idéias de movimento, de imprevisibilidade da natureza, de absurdo, e assim por diante. Escolhendo o tipo de operação aleatória, o designe r pode, até certo ponto, dirigir os resultados a seu favor, assegurando a adequação à forma e permitindo ChancelChoice Estudos de desconst rução Thamas Ockerse '-S .H ~ Ih ~ '~ \ ttl ~ ··fJ: F>o\ii :L'i R G que a imprevisibilidade crie novas relações visuais a que não se chegaria com uma concepção estruturada do leiaute. O designer pode inclusive usar um grid para direcionar tipos específicos de acaso, sabendo que a estrutura subjacente fará com que os resultados casuais se comportem de maneiras (esperada mente) desejáveis, que iluminam o conteúdo e criam, ao final do processo, o mesmo tipo de composição visua l inesperada. Por exemplo, o designer pode aplicar arbitrariamente uma matriz a uma imagem grande, para determinar como recortá-Ia para diversas páginas, mas o formato do recorte e os detalhes resultantes podem fornecer uma textura interessante ou se conectar conceitualmente ao texto. Às vezes, introduzir o acaso no processo de design ajuda a ver o material com mais clareza, permitindo que o designe r o organize de maneiras menos previsíveis, e, no entanto, mais esclarecedoras . Chance/Choice Estudos de desconstrução Thomos Ockerse Um grid mestre orquestra a dissecação de uma imagem ao longo de várias páginas de um livro. As decisões sobre os locais dos cortes são arbitrárias, e não levam em conta a composição dentro da própria imagem. Além disso, há uma fórmula predeterminada para colocar os pedaços dissecados na seqüência das páginas, mas sem saber previamente quais serão os resultados (ver pp. 140-41). ão aleatória ousodo acaso como princípio organizat ivo pode parecer antiintuitivo. Mas os resultados imprevisíveis muitas vezes ajudam a comunicação de um ponto de vista conceitual , ao conseguir justaposições de elementos que passariam desapercebidos. Conduzir uma operação aleatória supõe que haja um certo grau de controle sobre o acaso, e geralmente é o que acontece: o designe r pode t inta numa superfície, mas sabe que surgi rão certos padrões devido ao tamanho do pincel ou ao tipo de gesto; aumentar o corpo de um tipo numa composição sem ajustar a posição inicial pode resultar numa composição orgân ica invulgar. Numa operação semelhante, magens cortadas podem ser fisicamente espalhadas ou j ogadas de uma certa altura uma superfície. A disposição aleatória resultante pode ajudar a comunicar idéias de movimento, de imprevisibilidade da natureza, de absurdo, e assim por diante. Escolhendo o tipo de operação aleatória, o designe r pode, até ponto, dirigir os resultados a seu favor, assegurando a adequação à forma e permitindo ri 1.5 JZ- t-t Ih '~~ \ tt., ~ ..fJ: ~ ii 1.'( 13 R G que a imprevisibilidade crie novas relações visuais a que não se chegaria com uma concepção estruturada do le iaute. O designe r pode inclusive usar um grid para direcionar tipos específicos de acaso, sabendo que a estrutura subjacente fará com que os resultados casuais se comportem de maneiras (esperada mente) desejáveis, que iluminam o conteúdo e criam, ao final do processo, o mesmo tipo de composição visual inesperada. Por exemplo, o designe r pode ap licar arbitrariamente uma matriz a uma imagem grande, para determinar como recortá-Ia para diversas páginas, mas o formato do recorte e os detalhes resultantes podem fornecer uma textura interessant e ou se conectar conceitualmente ao texto. Às vezes, introduzir o acaso no processo de design ajuda a ver o material com mais cla reza, permitindo que o designer o organize de maneiras menos previsíveis, e, no entanto, mais esclarecedoras. c Diagrama de notação dos exemplos o diagrama abaixo mostra uma página o objetivo do cotejo é favorecer a análise. dupla típica, usada nas seções de Às vezes, o paralelo entre os exemplos exemplos. As notações trazem dados é claramente estrutural, às vezes, é rápidos de referência e um sistema menos explícito; em alguns casos, é uma simples para a comparação com outras comparação entre características opostas. obras correlatas nas duas seções (ver também Construindo o grid, Exemplos, p. 32). baseadas em grids ou não. Número do exemplo r"~""~'O _I _....... - ....... _.................. ., Marcador da seção .~ ~ .~ ~._.. Estrutura do exemplo Diagrama estrutural .ttj Exemplos correlatos Lista de exemplos para comparação, identificados pela cor da seção Desconstruções do grid e projetos sem grid --- Desconstrução de grid retangular I I ..J exemplos correlatos _ _ ...._ ..-__--"--'01 _ _ .......... __.....__..... -.;. .. Ja-...,. " .. _.. .... ......~ .....~... - _ ... 0."_'_--"_"__ _ ............-.,._- ... --..-_ .._-- .......... ~ ..... _-...,'..... ___, _. -,-- ~~".:-...-....,.....":::.;::--::..:-=....:... .........,... ......._........ -......... - -_ ..-._---_........ -~ - --_..........-.. .... _....,~ ... -,~~--_........ .--. ..,- -....._-....... _.............. ... .......... _ ... _ ......oI~~ .. __... __ .....,_01... ·............ _ _ ... ........ _""_._c;... ______-_,,_..... __ .... ..., ..- __rl ... _ .....__ .. _. ____....-...._ _.~ .. .... ... --_.-__........ -........... - --_.-..- ..... 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"..--..............."..... ............ __...... ...., .................. ~ ........ Ioo(i projeto cliente design Radical Graphicsl Chronic1e Books McCoy 8< McCoy Graphic RadicaIs Editora Katherine McCoy livro São Francisco, Califórnia, EUA Buena Vista, Colorado, EUA Capa dura com cinta translúcida Impressa Dffset Adesconstrução de um grid retangular cria um contexto silencioso, mas estranho, para este livro sobre a obra de designers gráficos transgressores. Margens amplas, tanto nas bordas exteriores quanto no alto, deixam o bloco de texto baixo na página. Os blocos são espelhados em relação à medianiz. As proporções, a principio, parecem ser o único aspecto não-convencional da estrutura clássica, mas detalhes estruturais da tipografia são reveladores. As imagens, quando necessário, invadem o bloco de texto principal, retirando largasáreas da coluna . Essa mesma subtração de áreas da coluna cria espaço para as legendas que acompanham os trabalhos apresentados. Em alguns casos, as legendas praticamente engolem o al inhamento do bloco de texto, mando tensão e incerteza espacial. - ~.= _... .... ... .... ""'~ - -~""",."~''''.''_000C0I...bd", t<)W~,....,100ót1ll_" .... '*'-' __ ......... hodlooppel..d Oft~Iiob_ ... kocr .. u"'.......... IIJ ........ ..,, ..... ••, ......"..... . ......... ", ....~ ............ perood .... """ ..-.... .., ..... .. n.. __ -.orpbp.n""o~_ ..... _ !. ....-.-t." ....... _ ........................ ............. .. ,...... ............. n..,_........" • .,-Of .-....- .. ~,_J ................. ... ............. oI.......,~ ....oood~ ... ~ - ....... -..- ........ -'. Iut ...... __ ......, ... _,....-.J...... ........ _~__ ..... porpoM".~O_... --. ........ _ -t.. o"" -, ._'-<11 - Ll..J_-t ....... ,,~o ,.--'" ...,...___o!*' --''''''-' ..... _--'lt • ...-.cs. ....-... 'NIoiIII .............. caI.d ........._Ne..t w... ...o.c---. ....~. -'odiaI" _ ""_ ....... ......... ,.........l"''''''--1 .... n.",,_ofanool--'ted: • ..... oftodoc.l~bGl .............. _,.,..,. ...... ~ ........ _ ........... ......., ... _ .... "'---..,...,...,..b ... -w.f/Ot" _~_,CIIId ~_ .... _f9b,do-mt.'-I.-'_n..I~oI ~"OIpd . ,..•• ...,_-r .,'.~cI.oc'....,..._ ....odiceItaooclolh"' .._ ..... _....,....,~wô_ .......... oI,.... oood~ n.. tadocak ,.......,"- .... __.-d_.... OI"'f ............ .....,oI~ ,.."., .......... ~...-...,"-___ ICI ... s.-Kt-I hooeb......--'1...-1 ...... ........ n.. s..w. ... ____ ~..,.~".s-...MIbod_'Wortd.,.. • .-..._01 negativas irregu lares - elipses e -, sem qualquer imagem, recortam o de texto, reforçadas às vezes por legendas omesmo formato. Re lações confl itantes de nto, onde uma coluna justificada se com um bloco de legenda al inhado à (ou, mais dissonante, com uma legenda justificada e levemente deslocada nha de base), são detalhes que dão uma subversiva às composições. " o 02 strutura Desconstrução aleatória de grid modular §]§]§] §]§]§] §]§]§] §]§]§] exemplos correlatos Ot; 1 21 26 31 03 06 07 09 10 13 16 17 19 21 27 29 30 35 38 A quebra do grid utilizado na organização do conteúdo deste cartaz gera o leiaute que resultará no folheto. Quando o cartaz é recortado, as imagens e informações dos dois lados da peça se justapõem numa nova estrutura. Daí deriva um folheto - textura sangrada e título simbólico à esquerda, legenda informativa encerrada dentro de um quadrado correspondente à direita - que conserva uma estrutura claramente modular, mas as imagens do fundo sangram inesperadamente no novo formato. o aspecto mais interessante deste projeto é a apresentação literal do conceito. O conteúdo, uma série de palestras sobre o tema "Linguagens de interpretação", se explicita não só na dupla leitura do material (cartaz e folheto), mas também no potencial interpretativo das relações entre imagens, nomes das palestras e palavras-chave simbólicas. projeto cliente design Languages of Getty Research Institute Praxis lnterpretation Museus e centro Simon Johnston Cartaz/folheto de pesquisa de arte Los Angeles, Califórnia, EUA Oftset e história da arte Los Angeles, Califórnia, EUA languages of C\ o projeto cliente design Niklaus Troxler. Willisau Rathaus Niklaus Troxler Design Schweizer Plakate Espaço de exposição Niklaus Troxler des Jahres 77-99 Willisau , Suíça Willisau. Suíça Cartaz de exposição Serigrafia em preto Desconstruções verbaisl conceituais exemplos correlat os 04 08 10 15 17 20 25 29 30 32 33 34 06 19 23 27 30 34 cliente Willisau Rathaus Espaço de exposIção Willisau,Suiça design Niklaus Troxler Design Niklaus Troxler Willisau, SU/ça Estes dois cartazes fazem uma referência verbal, ou semiótica, ao próprio objeto cartaz como meio de desconstruir seu conteúdo. o da esquerda desconstrói o formato dentro de si mesmo: a diagramação forte e exagerada do tipo preto sobre o fundo branco mostra a repetição conceitual inerente ao projeto - um cartaz sobre uma mostra de cartazes. o designe r organiza a informação no topo e na .borda superior esquerda de uma folha em branco, semelhante ao formato do próprio cartaz. Repetindo essa estrutura sobre si mesmo, deslocando-a para baixo, cria-se a sensação de várias camadas de cartazes,junto com um impressionante jogo orgânico de elementos tipográficos lineares em preto-e-branco. Essa •IS '01 repetição do formato de cartaz sobre si mesmo, por fim sangrando no cartaz real, eleva a comunicação a um nível sofisticado, onde a imagem se torna o significante e o significado, um cartaz que contém cartazes. No cartaz falsamente simples para uma exposição de cartazes com o tema "improvisação", o designe r usa dois níveis espaciais - um para o título da mostra, em vermelho, outro para a informação do evento, em preto - como uma forma de aumentar o controle numa diagramação cuidadosamente aleatoria de caracteres. Aqui não há linha de base, alinhamento ou margem: as letras flutuam livres, espalhadas pelo formato do cartaz. Mas há uma grande atenção para a disposição cuidadosa das formas, de modo que, apesar da sensação rítmica aleatória, a legibilidade não é prejudicada, mesmo com a sobreposição de caracteres vermelhos e pretos, que têm um valor cromático próximo. ... w V1 o o 04 estrutura Grid de coluna desconstruído por colagem v vV V /,V 7'v /' V ' ' exemplos correlatos 03 14 15 19 20 21 30 32 33 36 02 05 08 14 18 19 27 33 , ~ - ........0....._ =:E=:= ~:_-::a..;::- -_...._..__.."""'-.. a__.-.1tftIMt::.==..:....._.._....... .. _...__... _ ...__N __ _.._.. _.. ~Ef: _. .... ~_. -.---- _.......- ---==.._- --" --10..... _ ....... -..........._.. ::"'-::.:=':'- --._-_.. _.... _""'....~"--"""1'1 ==,.:=.. _.-.. ......-. .....-._.........__ ...- ---..._-....... -- :-.==:.:.-.... :"'..:-------_... .. - cliente design ilustração AlGA Nova York Chermayeff & Geismar Steff Geissbultler Nova York, Nr. EUA Associates Nova York, Nr. EUA 5teff Geissbuhler Nova York, Nr. EUA ~ v.J ...., de coluna de proporções modulares aqUi, neste cartaz de eventos, o composição oticamente organizada referentes à cena do design o York. As texturas de tinta, filme, eretícu las gráficas lutam entre si, as areas chapadas de cor e contra os usoriamente tridimensionais. Sua tambem é modulada por seus sobre e através do conjunto concêntricos invisíveis, os quais uma série de formas tridimensionais do cartaz. O grid de coluna é definido nferior do cartaz pelos parágrafos a programação; as medidas dessas colunas definem os nVlsíveis na área de imagem acima tos, os dois métodos de organizar o 'ealçam e enfatizam um ao outro. 05 strutura Grid de coluna desconstruído em camadas I I I exemplos correlatos 04 O 09 10 13 15 16 22 23 24 30 36 02 05 08 11 14 18 26 28 33 37 ...... "'""..... ... _~_ ...-_._.._,,_.._..._- _... _....._.__.......__._ -_...__.....-...._- ... ----_.......__ .... _- 1I _____________ ... _-_._--_... _--_...._..... _.. _._ ....... =.::-::::-=:?::~::::':: :'=':::::"'-:---=:":"'-":-':':'..-: -_ .. _...... _._---r._ ... ______ -" -_..__._......_... __ ..__ .. --_....._- ----'-"'---_.__ .__ ..... .....---_ .. _.._._- -_..------- cliente design ."ow,rho,.se: UK Department of Why Not Associates .(:atállogo de exposição Trade & Industry Londres, Inglaterra Agência governamental Londres, Inglaterra , I o o Este catá logo de uma exposição de arte, moda, arquitetura e desenho industrial britânicos usa colunas sobrepostas como estrutura para o arranjo de texto e imagem, criando uma cortina de planos móveis que avançam e recuam conforme a cor e a densidade dos textos e figuras. As imagens da exposição podem se expandir ou se contrair entre os alinhamentos de coluna de cad a página dupla. Fios verticais são usados para aumentar a tensão de certos alinhamentos de texto, trazendo-os para o primeiro plano e diferenciando-os de outros, que recuam no espaço. Com este método, textos díspares podem aparecer em seqüência ou mesmo colidir, sem confundir o leitor. A transparência e a sombra resultantes dos matizes sobrepostos e as mudanças de densidade dos tipos aumentam a sensação de profundidade e movimento. Não há dois intervalos iguais de alinhamento, de modo que a estrutura da página está em movimento contínuo, como metáfora da constante inovação na cena do design inglês. 06 estrutura Grid modular desconstruído aleatoriamente exemplos correlatos 02 19 21 26 31 03 06 07 27 35 38 Este livro de textos, imagens e espaços tridimensionais aparentemente aleatórios é construído sobre um grid mestre que contribui para sua qualidade orgânica intuitiva. Este projeto foi executado para uma mostra chamada Universal/Unique. O foco da mostra consistia na relação entre estrutura e liberdade no design, e os expositores foram solicitados a apresentar trabalhos usando elementos predeterminados: um grid, a palavra "word" e a imagem de um olho. O designe r montou um grid modular dentro de um formato quadrado usando os eixos horizontal, vertical e isométrico (45"), e depois sistematizou os modos de interaçâo entre o grid e cada elemento nuclear, além de excertos de ensaios e fotos sobre o processo concreto do designo Os formatos quadrados reunidos formam o diagrama de um livro sobre uma folha de impressão, e o recorte da folha em cadernos reforça, e ao mesmo tempo nega, as propriedades do grid. O grid do "olho", por exemplo, mostra sua dissecação triangular, baseada no grid mestre, que destrói a possibilidade de reconhecimento, mas direciona a distribuição dos segmentos de página em página. Quando as páginas são cortadas e dobradas, os excertos de texto, que de um lado da folha se referem ao conceito de universalidade, ficam sempre justapostos ao conceito oposto. O grid força a desconstrução porque sua estrutura foi criada antes de avaliar o mate submetido a ele: o material acaba fazendo o que o grid quer porque é obrigado a se a seus critérios predeterminados. O resul tad é uma colagem de texturas, sombras, luzes e tipos que, a um exame mais próximo, revela ordem oculta. cliente design fotografia University of the Arts Thomas Ockerse Thomas Ockerse Graphlc Design Department Providence, Rhode /s/and, EUA ProV/dence, Rhode /s/and, EUA Instituição de ensino Filadélfia, Pensi/vãnia, EUA !! ~ ~ Jt ~ " " :-" il rt k ..' .. ~ 1., ~ Iõi. (\) ~ o o 07 estrutura Desconstrução cinematográfica/temporal de grid de coluna I I I II I I I II I I LL I I exemplos correlatos 01 05 09 10 13 15 16 23 24 28 30 36 02 05 08 11 14 18 25 26 28 33 37 Tllh tI.uh pnJtcl. ·SUlppl", tt ... - tfle't"" .. tltl .... lttlonlll'pbet....nll_nuperltllcIt. 11.. 01 confrOfltlll' uGC_III.,OftU... l" . ltrl"o" rl'Il",1I4 uPt" ....UI.'It I"9I . I '.UOllltt.. '.OUPh" t Htf'... .'J : tOfo ' upt",'flt , 1U5,.."'It, UIt '.lt,hoplt,lIoOld lt . ",,,,,.. It .... -".... n. ~ fO. 1 li t ouet.,. Itrl .. Ir pl,eu tflU ""'" til. vi..", .r ,Udt' ti tll\nk . bcwt IIh or fi., _nhtIOflllltpt,tt •• . l lht"u.... tt" ' II4011rfu, • flosh.gtll o _ntdrIUII,h,ItIHttI .J'I . W'tr....... llI · '''9' '1 i- ,II&PIJUst 100li0ii', - tO.l .fICI tlll.k IlIotIt H . 0l0I' IIn1l 04t1.. I • • "IIM"".III"" 1,'lfl1tUIOl'l , 1Ie .tt.-pt ti -Ilo, ll ...~ \)1 tI~h., ,,'1IPI ti .•rIU", IlIn. 'ol1owl ",ICIlfll"lu .•,""u"r"Cl1lltl putl"ordtrtotl'. "'l d 01 UIt! plu.,t of U .. . toupt"r, t.llldt'ttglltloll. 1 lho fn • • ,,,d thot..t,r. , ser'" oI I hld". 1 plteu. ptrU o'""lcll"lot51'''ld topr••14tcll ,Il. Ofcltr • • 1IO '01:101 (Ia, u •• I\lU .....-.. to U .. •.." ... OlOr 1\ 11: ot",r plru 1"4 lát ruo" '''l' UII,'I'ItI.Il4IIIIOC lltl • !In. l",'...I U\) I , 0II1hlOllIt.f tRllI9l wf1 lcllorllt IlIto oll .,.,.,tdtl...lICIl lld IOlutrI1C1",ltlOIIf.Horul. F,.. U! lIIOt"t o'.I.. . f IOt u. ,lIeu .111 ~lln <an ~.lj-«; IrQ!. tlll polf\t .f.t.. oful>trl ' IIU. U... , . \I1 .U-. l.pul thtr..d,r lol, tM'oItI t rl"' llIdoftl.. . . lldt.... ',....lIttIOllO'_,.' . )'OH '" IIn ..t , IIIC' Ioh 1II''''7'1OCI foI,"'t 11000 MIl,. IM )h" Of' lIor , 1d IM n. ..... ......- ..............L ... :-~~..::-C..'::: --......-. .................~n.- ----~ ................ ...,........___.......L.... . ............. 01-.'-"'.."'--__..... ,-_...- -t ......._...........1__ --................~.., PUUMT .... 'UlUII. üdo ww4 ..... ..._.. ""'....~- ~~"".. _ai :::."::::.:::::---'f=:" -..........L................_. tfm.b olalM'fX*l to lhM _ . In lhe m1dIt 01. fir.1l\IDI ruiaI UId debriI. _ Wnty dei ~ 10 1rndJAc. Wkh tbt c.be-up. lpICl apudI;.tm ..... ......,. ..................... -..-..._ .... .........._...-...aa~ Time stops sixty times In a mlnute. -W ....... .., ..._ol... . ~ ". A6 IM. " . lIu uld. ~V'"t".,. IfljO,....t ) . .......<1 ••1Id "n"" serrOlf )'v, d-U 11 11', "" UII' fr... d".. . • ~[u" fl1 h . 1_ 111 HlIlt . Este livro documenta três filmes, projetados é o desdobramento temporal, como indica simultaneamente num ambiente fechado, a numeração dos fotogramasde cada filme que tratam da questão do tempo. Cada filme colocada em seqüência linear na página. se refere a um aspecto: passado, presente ou futuro. O formato horizontal, longo e estreito do livro funciona como metáfora da representação linear do tempo, lembrando uma espécie de storyboard. O princípio organizador prOjeto Stoppíng Time: Past, Present, Future Catalogo de !!lOstla de filmes cliente design Vale School of Art Jennifer Bemstein MFA Graphic Design Nova York, NY, EUA Instituição de ensino New Haven, Connecticut. EUA .,.. .............. --............. -'-IoIt .......... ..,_....... -w..I '. i . 'J ,I • MIW ........ " .......... -' _--.. ...~=.=.::r:~..:: a. ........... _ ....... -.- ........ ............ Wedr .............. .. -=:::=-.......... ,........,.... fotografia Jennifer Bernstein Nova Yod. NY, EUA Tjme h.. hythms. Thooos. rltyt~ml lhepe our U ..s.i I! TI .. ",\.eh IIltfl 11.lh, h t'l ..., .., .~Ir . c_ .1"tflu. Time .lops24 times a .econd during a molion pielur • . wl>.n ,.h••n I.He whisile blowl. lI!; Tlmeslop. h.llcH _r, -.IIIt_tlc. 1h r'CO",5 1\I!lII.t.,1 l'ltH., ,1111. 1 . 114 .•_lI... tor ~rI . ft' '''" ,d. p'etlhpolu lU to flll I .....• ,,,. d•• crIOu II.I~ •• I ••n wIIol' Uppoc. • ..,,, . li" '_WH l. l'tfl T~h 1111"'" "-"ocreG .. t. IIft. ~I. to f. ,.. "fi< _rt'L I;! ttnIt LI mwW"lld by QUI ph)'llal rtbdoa to 0Qf runoundlnl' - me nIO'an( hopk wbo QII. -. lhe bUnd )orhn Hull sald. "rnwWf; dmc by IfIdnI ••. Tht bIirId,~. ao litDIf; ol tbt cliItaAa; ol pbyak:ll pla. becunt_1 Time dopo when IIghl hlis lhe emulslon o, DIK,lo,,,,il,hic fllm. mostra. cada filme começa e termina com relação específica com os outros dois; no o :exto do ensaio, bem como as seqüências as, começam com a mesma VTl escalonado em relação ao outro, ter '''lOS de duração e intervalo. As colunas ~eguem a numeração dos quadros e o dos fatos Significativos no filme, que se e se movem em sincronia. o desenvolvimento temporal, os eventos do filme e os quadros numerados se destacam como elementos informativos, mas também formam uma camada visual de fios pretos intercalados que dão ritmo e movimento à seqüência ao longo das faces. projeto cliente deslgn Objects in Space AlGA Los Angeles April Greiman Cartaz de exposição Los Angeles, Califórnia, EUA Los Angeles, Califórnia, EUA Offiet Composição ótica espontãnea projeto cliente design HanyMarks Broadcast Designers' April Greiman Achievement Award Association Intemational Los Angeles, Califórnia, EUA Cartaz de exposição Los Angeles, Califórnia, EUA Offtet Nestes dois cartazes, o designer explora o caráter experimental do espaço ótico. Nenhum deles tem uma estrutura reconhecível, em termos de alinhamento geométrico; além disso. a hierarquia da informação também é questionada. O espaço é organizado de maneira pictórica e intuitiva, equilibrando áreas de tensão e solidez, como linhas de letras com áreas abertas e nebulosas de luz e co r. Cada elemento funciona em consonância com os outros à sua volta, criando uma coerência geral dentro dos cartazes como meios ou objetos. mas deixa ndo o observador livre para explorar o material verbal. O tipo funciona como uma constelação no espaço indefinido com o qual o observador pode interagir à vontade. o o -- 09 strutura Desconstrução arquitetônica de grid de coluna exemplos correlatos 05 10 15 16 23 25 30 31 33 36 02 05 08 11 14 18 26 28 33 37 1...... ~yol~,....·.GrWuv SrloNI.lF".-A.u.._ *"' ..... ,.........u..... wv"; • • r ..vI ..dnMMl,~.t.ik---. 1~_.<wric~dI.n-",_IIIri. wdIaic.aI <tiIh Md ......... mr.. dv "-"- ... .- iIkü ad dr;."dop tIoftr p"noa.aI ......... SI....... '-di! f...-.,.,...IõDJI_,...•uia,ndl..... c~ ~lOr«opw.stlw.ti-"U...yMd~rkJ:írr_ w.J.y· • .......,..,m_IL GraMte Studtnls In FiM NU ~t. in lhe disdplirIH of~, pmtl'l'llking. sculptur. Md rni:...d l'N1Úin I Mtting wMn 1Ny_~"considwltle ..... impIjtationsofthe"'WOI'tt .nd ~"lMCOMtMIdy.r:pancing~1ftd ~ 01 riI.ts. Empftnis. plKad on ~ atudioWOtt. lhe ......... ......- ................ ....... ~III .... .-...-sa.oIfII FÕlMAnaÍl m.lUIw.. :zaCI1 .2C1:12~ .,..,.DI " nm • • .....,.IM. n.. .....,--. .... ... IoIFA_"""""" imd4WiU: ~"'-dIt ...~".., " ............ ~ ........~ .....,......1iIKU9 . .... ........ Sc:to.I ....... OSf... -udeMtr ..... ~Ar....:W s.r-. .. ....-. .. _ ..... ....._. • ....... .., .... MCIInIIIt ....."'-iot Iw ...........~ ..... lftu.s.. ~.~,.,....,..w..' ~-"sIMuW _ .... -.c.. ............~,.. .......... 1I*'II ~".---. 1NdIiIIt H~Mowarr__...,.... _ ....... wwII ....... ' .MiliJiWit GftE_ ....... ,......., ..... ...w.. tom..~"'S'O ........ Iw IN ............ ~III ........... tlU5. ............ of~ ~JW .. I'IIM ....... ,..-.. ~ ........ ---a---.2D .....,....~~ .... ,..."'Iht....... TM~-..Mt II F*-Y 1. 2OIl SNdM.,~ ., ~ ........."",--.......... .,... r-..,.......~fII o..r--.. FMAm. ,.,...._............ NfNr "'---'1hII.,... ....... .,.,...... ........ w ........ 2Oal0,... ....... ... ,........ .........Oct.w26.al ""' ........... 11 21S"Uua ... 1Mft .............. 1I,.., ""' ................. ,......~ ... ....................-.....-... ................ .". ~fIIIY ... ......... ~ ... 1I215 .... m" ij!jJilfliij!Ji~nilíiljiii -I~ H!HW~ HFliHHHHH ! 'i·l!;l~,ltJIIJ 1111IJ,5'1 1 ~':~"!1 ~!,àl··ll! !15 tfj h& !1' • } • t .'. j I; t· l '! ,. 1 "Pn-_-,".-_~..... 0..0.--1""_.... 1Iir.-sa-t oIF"IM .... dindIr"..,ua -- T....... , al s .,.".," ,..... , I1S'n.:w. U" f · IrID""",U," II • . dll - "---"-"-_..... _..- ....... =-=--:::.:=.: cliente design University of Paone Design Associates Pennsylvania Graduate Gregory Paone School of Fine Arts Filadélfia, Pensilvânia, EUA Instituição de ensino Filadélfia, Pensilvânia, EUA illllilQ Múltiplas estruturas de grid convergem neste prospecto dobrado que divulga um curso de artes plásticas. Aparecem casos de colunas únicas, colunas triplas e estruturas modulares, cada qual adequado à natureza do parágrafo assim estruturado. A coluna horizontal longa e estreita, por exemplo, permite a inesperada acomodação de uma listagem a princípio desajeitada, un ificando as quatro faces e formando uma linha de horizonte para a imagem arquitetõnica no fundo. fotografia JimAbbott Filadélfia, Pensilvânia, EUA ~'" .... ...-...-.,... ~ ... ~.M12 ............. ..,,"" ... -~ _~.... _ _ 1IdoliIt. 1ht $ I ~ à " ......_~ o Todas as subestruturas são organizadas em mútua relação, sob a influência coletiva do enorme circulo focal que une as faces da frente e do verso e atrai o leitor de fora para dentro do formato. Cada elemento se contrapõe e equilibra ocuidadosamente a tensão ou o impulso dos elementos circundantes. Pontos de fuga arquitetõnicos ligam a tipografia à paisagem implícita dos edifícios que abrigam os cursos. cliente design fotografia Prospecto de curso Cartaz Ifolheto University of Pennsylvania Graduate School of Fine Arts Instituição de ensino Paone Design Associates Gregory Paone Filadélfia, Pensilvânia, EUA JimAbbott Filadélfia, Pensilvânia, EUA Filadélfia, Pensilvânia, EUA ~ 1 ~ i J ~ li i 1I i - 1 - , 11 . 1J ! L, 1!I!llIEWimm__ iliJli1Q 1M ...... ........... .., ........ pM!HIeillUMnUlllhtn-..ScIoMtel F-.AN il SD.l'2r.r""lIXII.2OOl--.. .,..,.OI' .. SUl lil&JIftIf'II. .... n..~""u..MFÀ""~ _1IIttM 1II _.,..... amOOtlli& ~1N<dII1W""""""""1M1aouI\OI ;. .... ~ ..... _~ """"""-'l'kUpel .... Gr-...wSctoo.l "...."" 0$1"" -'t....,wIth ~fNfdII s..rwm .. "....... .......... ..- iII "..,...IwMII UCllrlftl ...... ...... Iw ....... ~~ ...._u.s. CIIiftftI .. ~ ................ hIw ~1rMH-" IhMoII M .....OM.t .. .---tw ........ ...... ~ ~~ ~ ...-...... ~......,--..,....,. .-...MIIII-*.1IWIIr Múltiplas estruturas de grid convergem neste prospecto dobrado que divulga um curso de artes plásticas. Aparecem casos de colunas únicas, co lunas triplas e estruturas modulares, cada qua l adequado à natureza do parágrafo ass im estruturado. A coluna horizontal longa e estreita, por exemplo, permite a inesperada acomodação de uma listagem a princípio desajeitada,unificando as quatro faces e formando uma linha de horizonte para a imagem arquitetônica no fundo. • .tUlttit&t GRE __................... 1I'IWrftum TOUl..-. .. ,.".,........ .. iN«N1IMII .............~ .. Iht~'" ",s..s...,..~.,,-----. ... ~,................... ~ -..-.. ......--..~20 ......~~"'.........., .... ...........,..........--... ....... .... n.~ ~._ _ hIorwrt l. lOO2. s.-"~II~",""""" "~___ MOI ___ "'.. "..,., ......... e.......... .. 1Iw ~ .. ,.,. ...... ~" ...................1IIfNY.----,...........-. ...... t-o ......... lIlOIO"'MIooM 1Ir~ ........... 0cIMerU.~ ........... lIl1S"'-WO ... 1Mtt .............. ,.._,.--..<oIIsII:.. ..~-....-~ ... ___-IIow.. II'MI.IaoNIlr.,........ "'a(IfIicMI ......___~ .........-....",.,.. ............... ... ~....tl lSlfl.mlo. ~~ ~............. ..~ ..,-_AttI~Sc:N.I .,F"..._..-.atr.....,UiI _..... ~,I1' ....m' r.,...,l1smZ45f 11n.· .rt.,.... . . ",." . .... ,i; o Todas as subestruturas são organizadas em mútua relação, sob a influência coletiva do enorme círculo focal que une as faces da frente e do verso e atrai o leitor de fora para dentro do formato. Cada elemento se contrapõe e equilibra cuidadosamente a tensão ou o impulso dos elementos circundantes. Pontos de fuga arquitetônicos ligam a tipografia à paisagem implícita dos edifícios que abrigam os cursos. 10 estrutura Grid de coluna desconstruído por colagem de planos exemplos correlatos 04 05 09 13 15 16 23 30 34 36 02 05 08 11 14 17 33 37 ""., ....._H par cliente design fotografia Parsons Dance Company Pettistudio LLC Lois Greenfield Papelaria e convite Companhia de dança Valerie Pettis Nova York, NY, EUA para evento profissional Susan Fritz Offiet,quatro cores especiais Nova Yo rk, NY, EUA Nova Yo rk, NY, EUA Tabhsfort" 05 materiais impressos e a identidade visual IIIII desta companhia de dança de Nova York não seguem nenhum grid ... e, tampouco, há qualquer elemento horizontal ou estritamente vertical. Osistema é totalmente espontâneo, reforçando opartido do projeto, que começa na marca. The P.mons Dance Company 229 W 42 St 5le 800 As letras,livres dos limites planos e estáticos do New York NY 10036-7201 bidimensional, revoam entre si como os ba ilarinos nas apresentações da companhia . sistema não há padronização de tamanho 1",1111, ,, 11 ,,,, ,11,,11,,1,,,1,,1.111.,,,,. 11 ,,1.11.1,, 1. 1,,1 de disposição dos tipos, embora a mesma tipográfica unifique todos os materiais. Dan cers ---. ~--- or..d P.trwn\l'he lo.&nj of Ow.aon of tht jJImt'" ntl p&rsons D&nt. foww:I4bon tlr!.1 Kotpprn ,\\0.) SwJln ~q,,",the PW.itlf't ol ' OiIr Robt'rlB.lIIJ( to celebrate K,oIlRuthE lhe Parsons Dance ilti an dt h Gto<g. Im.l woodo onor IoI1nC,,,,oII Stephanie F rendi c o convite para a estréia incorpora fotos de bailarinos em colagem com uma tipografia tridimensional que avança e recua no espaço. A largura aleatória das "colunas" de texto interage com as figuras em torno, num movimento rítmico que perpassa todos as faces. --- Colagem M'"""'_---"tridimensional :f ~ exemplos correlatos 03 04 08 09 14 15 17 19 25 28 32 33 36 06 13 27 Como muitos outros, este cartaz para a exposição do trabalho dos docentes de uma escola de design americana tem poucas exigências informativas. O nome do evento, a data, o local, um apelo emocional ou visual ao leitor, uma mensagem conceitual - tais são os componentes indispensáveis. Aqui, eles são tratados numa colagem fotográfica que reflete a estética da obra dos professores, e cria interesse e inspiração no público visado, neste caso os estudantes de design e artes plásticas. Ao reunir partes especificas da hierarquia informativa, texturas e objetos relacionados com a mostra, os designers acrescentaram e retiraram materiais, como parte do processo de colagem. A hierarquia é a base para a organização dos elementos. Ao mudar a posição e a qualidade das texturas, luz e sombra, altera-se o ordenamento perceptual da hierarquia. Na série de esboços que conduzem ao final, fica claro como essas mudanças passaram de uma apresentação mais chapada e esquemática para um ambiente mais rico, mais luminoso, mais tridimensional. A maior profundidade permitiu que a sigla RISD, em corpo grande, se separasse das outras palavras e trouxesse o título - Faculty Biennial mais para frente. A articulação das informações básicas sobre a mostra tornou-se mais definida e intrincada, como uma lâmina sobreposta à distorção, livre e sombreada, do fundo e seus elementos circundantes. projeto cliente design Jaculty Biennial Rhode Island School Skolos/Wedell Cartaz de exposição of Design Canton, Massachusetts, EUA Inst ituição de ensinoOffset Providence, Rhode Island, EUA 12 estrutura Desconstrução de grid modular sobre grid hierárquico 2521272.125'0 exemplos correlatos o 4 17 1a 21 26 31 03 07 12 15 17 21 34 Este calendário, que apresenta o portfólio de um fotógrafo, usa uma estrutura predeterminada simples para"Organizar elementos repetidos, mas a ela se sobrepõe uma estrutura com um grid variável. Em cada página do calendário, um grid simétrico posiciona a foto escolhida, o mês, o ano e as guias de alinhamento para o grid do calendário no alto. Este se expande, se comprime ou mesmo inverte a relação entre seus eixos horizontal e vertical, reagindo aos pesos óticos e ênfases compositivas da fotografia. cl iente design fotografia Friedrich Cantor Willi Kunz Associates Friedrich Cantor Novo York, NY, EUA Nova York, NY, EUA Nova York, NY, EUA ~ Iiõiiiõi \iiidõi - .. 22 .. """'" """ ......, " li " " t'n LiIõi 22 .......,- -- ".. ,. .. \iiidõi ......... .." .." ........-- " .," " ......, """" " AUQUif -- __ __ ___ ___ 13 Desconstrução de grid retangular IT - e grid de coluna exemplos correlatos 01 04 05 07 09 15 16 22 23 14 30 36 ~~=~~!!'!'!!!'-...._+ ....... .. .. , ... §::~j;~~~=-~ -.~- ~~)l~i~:TIl:-f: .-.~_.__~- _.........--_s-.._ -=-~__-~..::::::=~~~~~~~~~ ..__........... 1__"--':'':''-'''':'':':' c:;:. ~_...... _...~-- "'-...----..-----_.~-- '-_ ......__~_____ l~"""-' =.=:.-_..=:.:-_., ---==._==-----:=-:-~ ~ ----=----= _1................,-..-____ - - _. - :~fª:~~=::::::::::::=-=-=--=-=-=-=--~f:-:::;~~~:~~t~~l~~~1- ............_--...---~ ...~__..~__.Dit(__ ......~ .. _---........ --.. .,.,.-----... _-~---- ..-......-~........ .._- ~_.... -~......::.:::::IIt.__._--. -------------- -_.:..-::.====-...::==:010 _____..--.._. ..._~ ......____-...11. 1 ,.,_......... _ ..... ~ ..... _ ........ __-.,. 100 ........ _....,..._100,...10. 0.. _ __.... ____.........tt. -~_ .... _---_.. -- (--.-........-..........._..~--::.::.-==c:...--...~__ &.ric ht d r I Vo" ti" d t $ wlckllllt' der Geullltw lrUchlft ... __ ...__E-.__ """_'.h"~""""-_ ____w_.._-......_......,_...._I.. ......~_Ioo_I_ ............ ~-_ .. ~ _ ... 11•• __....-.__
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