Buscar

Diafragma Velocidade ISO

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

NÚMEROS RECÍPROCOS
DIAFRAGMA = RELACIONA-SE COM OS NÚMEROS “f”
VELOCIDADE = RELACIONA-SE COM OS NÚMEROS “AVOS”
ISO = DIZ RESPEITO A SENSIBILIDADE
DIAFRAGMA:
Fazer uma foto não é simplesmente apertar um botão. Você pode tirar muito mais proveito de uma câmera, seja ela tradicional ou digital, se aprender a controlar a abertura do diafragma e a velocidade do obturador. O Bem Simples ensinar alguns conceitos básicos necessários para você obter fotos mais bonitas e artísticas. 
  
Passos
	 
	1 
Tanto o diafragma como o obturador da câmera controlam a quantidade de luz que vai compor a foto. 
	 
	2 
Depois de decidir que foto você quer fazer, defina a abertura do diafragma. O diafragma é composto de lâminas em se combinam para permitir a passagem de mais ou menos luz. A abertura é medida em "f" e as opções mais comuns são: 22f, 16f, 8f, 5,6f, 4f, 2f ou 1f. Quanto maiores os valores de "f", menor é o espaço por onde a luz passará (e, portanto, menos quantidade de luz haverá na foto). Os valores menores indicam que a abertura é maior (entra mais luz). 
	 
	3 
O obturador é o mecanismo que controla quanto tempo a luz terá para passar pelo espaço dado pelo diafragma: podem ser segundos ou milésimos de segundo. Esse tempo é representado com um "v" e parte de intervalos mais curtos (1/2v, 1/4v...) para os mais longos (1/125v, 1/250v, 1/500v). Quanto mais tempo o obturador der ao diafragma, mais luz entrará na câmera. 
	 
	4 
Agora você já pode jogar com estes efeitos. Se tirar uma foto de um objeto em movimento com uma velocidade de obturação baixa (1/2v, 1/4v), a foto sairá muito borrada, porque dentro daquele intervalo de tempo em que o diafragma ficou aberto aconteceu muita coisa. Mas isso não quer dizer que a foto ficou ruim. Esse efeito de "borrão" pode ser usado para uma foto artística. 
	 
	5 
Faça muitas experiências, combine várias aberturas de diafragma com diferentes velocidades de obturador. Não tema pressa. Você precisará de algum tempo de prática para controlar bem essa equação. Crie efeitos e divirta-se com a arte da fotografia. 
Importante
Todas estas variáveis de luz se destinam à realização de fotos artísticas, com efeitos visuais. Sempre que você puser a sua câmera no modo automático, a própria máquina medirá a quantidade de luz presente e determinará os movimentos do diafragma e do obturador para obter uma foto padrão, que capture o momento.
O diafragma também determina outro fator: a profundidade de campo. Quanto mais fechado estiver, maior definição haverá de imagens distantes. Se estiver mais aberto, colocará em foco os objetos próximos e deixará o fundo embaçado. 
O Prático é aquele que não está nem aí para os porquês, ele quer apenas realizar um bom trabalho. Algumas vezes, os porquês fazem parte do bom trabalho, na maior parte do tempo, não. Esse artigo é para todos aqueles cujos olhos ardem frente às intermináveis preliminares discorridas por aqui, e que clamam pelas mãos na massa!
1. Controle: Foco, abertura, velocidade, e superfície foto sensível. Isso é a câmera fotográfica. Todo o resto são variações sobre o tema e adereços. Sua máquina é uma calculadora. Um aparelhinho serelepe que vive de controlar a quantidade de luz que incide sobre o sensor fotossensível no interior da câmara escura. Falaremos sobre controle. Sobre a influência que os dispositivos controladores presentes na câmera fotográfica exercem na qualidade da imagem capturada. Quando falamos em quantidade de luz, há três principais elementos envolvidos:
1.1 – Abertura (do diafragma)
Costumava ficar a cargo de um anel, na objetiva (lentes). Hoje, a maioria das câmeras modernas conta com controle digital de abertura, no próprio corpo da máquina.. A função deste controlador é determinar qual o tamanho do orifício que permite a entrada de luz. Seus valores são conhecidos como números f.
Números f menores permitem que uma maior quantidade de luz atinja o sensor.  Caso interesse, eis o porquê:
Ora, se o número f é resultado da divisão da distância focal (Distância, em milímetros, entre o plano do filme, ou sensor, e o conjunto óptico/objetiva) pelo diâmetro do orifício, quanto maior o tamanho do diâmetro deste orifício, mais luz entrará na câmera quando acionado o disparador. Se o oríficio aumenta, maior o número que dividirá o valor da distância focal, consequentemente, menor será o número f de abertura. 
As lentes que possuem menores Números f são chamadas de lentes rápidas. Porque demandam menores tempos de exposição (velocidade do obturador) para registrar a cena.
Lentes com distâncias focais maiores, como as Telephoto, demandam diâmetros bem maiores para atingir determinado número f do que lentes normais ou grande angulares, portanto, aquelas a preços acessíveis são bem mais lentas. Diâmetros maiores demandam lentes maiores e mais perfeitas para evitar aberrações ópticas, e isso custa caro pra caramba.
Entenda melhor a distância focal e os primórdios da abertura aqui.
VELOCIDADE;
1.2 – Velocidade (do Obturador)
O obturador, ou, Shutter, fica no corpo da câmera. É este dispositivo que ao disparar cortinas (lâminas de fibra de carbono ou outros materiais) é responsável pela passagem da luz. Quando as cortinas estão abertas, a luz que vem da objetiva atinge a superfície foto sensível. Quando elas estão fechadas, a câmara escura permanece vedada. A velocidade do obturador é o intervalo de tempo que as cortinas ficam abertas, permitindo a passagem da luz. Esse tempo pode ser de frações de segundos ou até de horas (utilizando-se o controle manual de exposição).
A unidade de medida para selecionar  o intervalo de disparo do obturador é o segundo (”) e suas frações. Ex: 4″ – 2″ – 1″ – 1/2″ – 1/4″ – 1/8″. No exemplo acima o valor 1, quer dizer um segundo (É o valor mais lento que pode ser selecionado na Nikon F-301). A partir daí, 2 quer dizer meio segundo, 4 quer dizer um quarto de segundo, e então, um oitavo, um quinze avos, um trinta avos, e assim por diante até atingirmos o limite de velocidade das cortinas da F-301, que é de 1/2000 avos de segundo!
“B” é o modo de disparo manual. Você aperta o botão de disparo e as cortinas se abrem. Elas continuam abertas até que você solte o botão. Para utilizar este recurso, o ideal é contar com tripé e um disparador (com ou sem fio) para evitar fotografias tremidas pela ação do dedo humano diretamente sobre o corpo da máquina enquanto esta registra a cena.
ISO
1.3 – ISO / ASA – São unidades de medida utlilizadas para representar a sensibilidade do sensor ou do filme. Um filme ISO 100 é tão sensível quanto um filme ASA 100. Números de Iso maiores, necessitam de menos luz para registrar a cena e vice e versa. Chamamos de filmes rápidos aqueles com número ISO mais elevado, porque, por exemplo, quando se dobra o valor do ISO dobra-se a sensibilidade do filme, o que significa que ele vai demandar metade da luz necessária para registrar uma cena e produzir a mesma densidade de informação na imagem capturada. Por esta razão, podemos então utilizar valores mais altos de velocidade do obturador para o registo.
2. Qualidade: Cada controlador mencionado acima implica em mudanças significativas na imagem fotografada, alterando assim a sua qualidade:
2.1 – Variação da Abertura: Variar a abertura significa permitir a passagem de mais ou menos luz através da objetiva, o que implica em aumentar ou diminuir a profundidade de campo, ou seja, a área da fotografia que está dentro de padrões aceitáveis de foco. Por exemplo, se um objeto está a três metros da câmera e um outro objeto está a quatro, e ambos estão aparentemente dentro do foco, entendemos que a profundidade de campo que a abertura utilizada proporciona é de, pelo menos, 1 metro.Variar a profundidade de campo pode ser um recurso indispensável em algumas situações. No exemplo acima, notamos como a diminuição da profundidade de campo destaca o objeto que está em primeiro plano livrando-o da confusão do cenário em
que se encontra.
2.2 – Variação da Velocidade: Variar o tempo de exposição de uma fotografia, ou, definir a velocidade do obturador, significa permitir que a luz incida durante um tempo maior ou menor sobre o sensor foto sensível ou filme. Se há movimento na cena, e se a velocidade do obturador for suficientemente baixa, veremos borrões. Isso pode ser ruim… Ou não! Este recurso pode ser utilizado para ilustrar movimento na imagem capturada.Câmera no tripé, velocidade do obturador de cerca de 6″ segundos e uma sacada gentilmente emprestada. Obrigado Luciana e André!
2.3 – Variação do ISO: Buscar mais detalhes em cenas menos iluminadas é uma faca de dois gumes, porque números de ISO muito altos, desde o tempo dos filmes fotográficos, implicam em granulação, seja de Aletos de prata, seja, mais recentemente, de pixels.Nas imagens acima, mantive o valor da abertura fixo para ilustrar o conceito de “ISO mais rápido”. Quando utilizei um número de ISO maior, a velocidade de obturador utilizada aumentou proporcionalmente (em 4 pontos de luz). Note que a granulação proveniente da alteração de sensibilidade aparece com mais crueldade na área escura da imagem.
3. Conclusão: Velocidade, abertura e ISO São mecanismos independentes que relacionam-se diretamente. Estes controles causam alterações na qualidade da fotografia. São recursos preciosos de expressão e instrumentos indispensáveis para construirmos uma narrativa fotográfica. Veremos na segunda parte deste artigo como é que isso tudo se relaciona a partir do sistema de pontos de luz!

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais