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Questões sobre Penal -Caderno Penal

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CADERNO DE QUESTÕES 
Direito Penal – Série Resumo 
Como se preparar para o exame de ordem – 1ª fase 
Autores: Geovane Moraes | Rodrigo Julio Capobianco 
 
 
Questões da edição 
anterior 
Estas questões constavam na 
edição anterior e foram 
substituídas pelas últimas provas 
do exame de ordem de SP, MG e 
CESPE/Nacional 
 
CAP. 1. – Direito Penal e aplicação (PARTE 
GERAL)
 
11. (OAB/SP 130.°) Quanto à aplicação da lei 
penal no espaço, aponte a alternativa 
incorreta. 
a) O Código Penal adotou, como regra, o 
princípio da territorialidade. 
b) Na aplicação do princípio da territorialidade, 
território jurídico compreende todo o espaço 
em que o Estado exerce a sua soberania. 
c) Conforme o art. 7.°, inciso I, “a”, do Código 
Penal, ficam sujeitos à lei brasileira, embora 
cometidos no estrangeiro, os crimes contra 
a honra do Presidente da República 
Federativa do Brasil. 
d) A pena cumprida no estrangeiro atenua a 
pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, 
quando diversas. 
12. (OAB/RN – agosto 2003) O princípio basilar 
da anterioridade da lei penal é o da: 
a) antijuridicidade formal. 
b) reserva legal. 
c) prescrição retroativa. 
d) da legitimidade ad causam. 
13. (OAB/MS 76.o) ALBERTO ROBERTO foi 
condenado, com sentença transitada em 
julgado, a cumprir pena de detenção de 
dois anos, pela prática de uma conduta 
delitiva que lei posterior descriminalizou. 
Poderá ele beneficiar-se dessa lei? 
a) a lei penal não retroage para sentenças 
transitadas em julgado. 
b) não se admite analogia em direito penal. 
c) a lei retroage in bonam partem, para 
beneficiar o réu e por isso ALBERTO 
ROBERTO pode ser beneficiado. 
d) N.D.A. 
14. (OAB/PR – agosto 2003) Assinale a 
alternativa correta: 
a) As hipóteses de lei posterior que 
caracterizem abolitio criminis não 
retroagirão para alcançar fatos em que já 
se tenha proferido sentença e esta tenha 
transitado em julgado, sob pena de mácula 
ao princípio da segurança jurídica. 
b) Uma das hipóteses em que se depara com a 
ultratividade da lei penal é a de leis penais 
temporárias ou excepcionais. 
c) A um fato ocorrido em 24.11.2001, cujo tipo 
penal previa, à época de sua ocorrência, 
sanção consistente em pena privativa de 
liberdade, com mínimo de dois anos e 
máximo de seis anos de reclusão, não será 
aplicada lei posterior, que passou a viger 
em 25.11.2002, estabelecendo pena 
privativa de liberdade, com mínimo de dois 
anos e máximo de seis anos de detenção. 
d) Para definir o tempo do crime utiliza-se a 
denominada teoria do resultado, ou seja, 
momento do crime é aquele em que se 
produziu o resultado ou, no caso de 
tentativa, o momento em que deveria 
produzir-se o resultado. 
15. (OAB/DF II – 2006) Assinale a alternativa 
correta. 
“Ficam sujeitos à lei brasileira, embora 
cometidos no estrangeiro”: 
a) os crimes de genocídio, quando o agente for 
brasileiro ou domiciliado no Brasil; 
b) os crimes contra a vida ou a liberdade do 
Governador do Distrito Federal; 
c) os crimes que, por tratado ou convenção, o 
Brasil não se obrigou a reprimir; 
d) os crimes de tortura, sendo a vítima 
brasileira, ainda que o agente se encontre 
 
CADERNO DE QUESTÕES 
Direito Penal – Série Resumo 
Como se preparar para o exame de ordem – 1ª fase 
Autores: Geovane Moraes | Rodrigo Julio Capobianco 
 
 
em local fora de jurisdição brasileira. 
16. (OAB/DF II – 2006) Sobre a lei temporária, 
assinale a alternativa correta: 
a) é inaplicável a fatos ocorridos em sua 
vigência se a lei posterior, de caráter 
permanente, for mais benigna; 
b) é inaplicável a fatos ocorridos em sua 
vigência quando a lei posterior, também 
temporária, for mais benigna; 
c) apenas pode vigorar durante o estado de 
emergência; 
d) sempre se aplica a fatos ocorridos na sua 
vigência. 
17. (OAB/MG – agosto 2003) Com relação ao 
Tempo do Crime ou seja, em que momento 
se considera cometido o delito, pode-se 
afirmar que a teoria adotada pelo Código 
Penal Brasileiro é a: 
a) teoria da atividade. 
b) teoria do resultado. 
c) teoria mista. 
d) teoria da ubiqüidade. 
18. (OAB/SP 133.°) “A” desferiu o primeiro tiro 
em “B” em 30 de março de 2000. Em 31 de 
março de 2000, “A” desferiu o segundo e 
terceiro tiros em “B”. “B” falece em 23 de 
abril de 2000. “A” foi condenado por 
homicídio doloso. Para fins de prescrição, 
qual o início da contagem do prazo 
prescricional anterior ao trânsito em 
julgado da sentença final? 
a) No dia 30 de março de 2000. 
b) No dia 31 de março de 2000. 
c) No dia 23 de abril de 2000. 
d) Pelo princípio da ubiqüidade, dia 30 de 
março ou 31 de março de 2000. 
19. (OAB/RJ 33.° – CESPE) Os princípios 
referentes à teoria do concurso aparente de 
tipos penais não incluem o princípio da 
a) consunção. 
b) especialidade. 
c) subsidiariedade. 
d) proporcionalidade. 
20. (OAB/DF II – 2006) Assinale a alternativa 
correta. 
“A maioridade penal começa”: 
a) à zero hora do dia em que a pessoa 
completa dezoito anos de idade; 
b) à hora correspondente a de seu nascimento, 
no dia do décimo oitavo aniversário; 
c) à meia-noite do dia do décimo oitavo 
aniversário; 
d) ao meio-dia dia do décimo oitavo 
aniversário, na hipótese de ser 
desconhecida a hora exata do nascimento. 
21. (OAB/SP 125°) A fonte formal direta no 
Direito Penal 
a) pode ser a lei e a eqüidade, esta somente no 
tocante à fixação da pena. 
b) pode ser a lei, os costumes e os princípios 
gerais do direito. 
c) pode ser a lei e a analogia in bonan partem. 
d) é somente a lei. 
22. (OAB/SP 122.o) No atinente aos prazos 
penais, é correto dizer que: 
a) dia do começo inclui-se no cômputo do 
prazo. 
b) eles são improrrogáveis. 
c) que são desprezadas as frações de dia em 
seu cômputo. 
d) todas as alternativas estão corretas. 
23. (OAB/Nacional CESPE 2007.II) Assinale a 
opção correta acerca do direito penal. 
a) O crime de extorsão é considerado crime de 
mera conduta e se consuma 
independentemente de o agente auferir a 
vantagem indevida almejada. 
b) O crime de cárcere privado constitui espécie 
de delito instantâneo. 
c) O princípio da consunção pressupõe a 
existência de um nexo de dependência das 
condutas ilícitas, para que se verifique a 
 
CADERNO DE QUESTÕES 
Direito Penal – Série Resumo 
Como se preparar para o exame de ordem – 1ª fase 
Autores: Geovane Moraes | Rodrigo Julio Capobianco 
 
 
possibilidade de absorção da menos grave 
pela mais danosa. 
d) Nos delitos instantâneos de efeitos 
permanentes, a atividade criminosa se 
prolonga no tempo, tendo o agente a 
possibilidade de cessar ou não a sua 
conduta e seus efeitos. 
24. (OAB/PI 2/2003) Das afirmações seguintes: 
I. A lei nova, mais benéfica, retroage para 
favorecer o agente, exceto no caso de 
condenação transitada em julgado. 
II. A interpretação extensiva da lei penal é admitida 
em relação a normas incriminadoras em que a 
própria lei determina que se estenda o 
conteúdo. 
III. As leis excepcionais ou temporárias não 
derrogam o princípio da reserva legal.
 
a) somente a proposição I é verdadeira. 
b) somente as proposições II e III são 
verdadeiras. 
c) somente as proposições I e II são 
verdadeiras. 
d) nenhuma das proposições é verdadeira. 
25. (OAB/MT II-2003) No tocante ao tema “Lei 
Penal no Tempo”, o princípio da 
ultratividade da lei penal significa: 
a) proibição da retroatividade da lei penal. 
b) irretroatividade da lei penal, salvo para 
beneficiar o réu. 
c) aplicação da lei penal mais benéfica para 
fatos ocorridos antes e depois de sua 
vigência. 
d) aplicação da lei penal mais benéfica para 
fatos ocorridos durante a sua vigência, 
mesmo após sua revogação. 
26. (OAB/RO 32.o/2003) O fenômeno da 
ultratividade da lei penal:a) está circunscrito às leis excepcionais ou 
temporárias. 
b) pode ocorrer em outra hipótese além das 
previstas nas leis excepcionais ou 
temporárias. 
c) está impedido por ferir mandamento 
constitucional. 
d) ocorre na vacatio legis e nada tem com leis 
excepcionais e temporária. 
27. (OAB/RO 32.o/2003) A lei penal temporária: 
a) é inaplicável a fatos ocorridos em sua 
vigência se a lei posterior, de caráter 
permanente, for mais benigna. 
b) apenas pode vigorar durante o estado de 
emergência. 
c) sempre se aplica a fatos ocorridos na sua 
vigência. 
d) sempre se aplica a fatos ocorridos na sua 
vigência desde que nesse mesmo período 
sejam julgados definitivamente. 
28. (OAB/DF I-2004) Em relação ao crime, 
assinale a alternativa correta: 
a) Ao definir o tempo do crime, a lei penal 
brasileira adotou a teoria mista, decorrente 
da conciliação da teoria da atividade com a 
teoria do resultado. 
b) Ao definir o lugar do crime, a lei penal 
brasileira adotou a teoria da ubiqüidade ou 
mista. 
c) Para o início do prazo prescricional penal, o 
diploma pátrio adotou a teoria da atividade. 
d) A pena cumprida no exterior, qualquer que 
seja a sua espécie ou duração, impede a 
execução da pena a ser cumprida no Brasil 
pelo mesmo fato. 
29. (OAB/MS I 2005) Urseleo, funcionário 
público, praticou crime de corrupção 
passiva em agosto de 2003. Em 12 de 
novembro de 2003, a Lei 10.763, alterou a 
pena do crime de corrupção passiva, que 
era de 1 a 8 anos de reclusão e multa, para 
reclusão de 2 a 12 anos e multa. Neste 
caso, quando o juiz for condenar o réu, qual 
pena será utilizada: 
a) a pena antiga, pois a lei anterior retroage em 
benefício do réu; 
b) a pena antiga, pois a lei anterior ultrage em 
benefício do réu; 
c) a pena nova, pois a lei anterior ultrage 
mesmo que em prejuízo do réu; 
 
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Direito Penal – Série Resumo 
Como se preparar para o exame de ordem – 1ª fase 
Autores: Geovane Moraes | Rodrigo Julio Capobianco 
 
 
d) a pena nova, pois a lei anterior retroage 
mesmo que em prejuízo do réu. 
 
CAP. 2. – Teoria geral do crime (PARTE GERAL) 
11. (OAB/SP 127/2005) Aberratio ictus e 
aberratio criminis são 
a) expressões diversas utilizadas para se 
referir ao mesmo instituto. 
b) institutos diferentes e há aberratio criminis 
quando o agente, em vez de atingir a 
pessoa que pretendia ofender, atinge 
pessoa diversa. 
c) institutos diferentes e há aberratio ictus 
quando, por erro na execução do crime, 
sobrevém resultado diverso do pretendido. 
d) institutos diferentes e há aberratio criminis 
quando, por erro na execução do crime, 
sobrevém resultado diverso do pretendido. 
12. (OAB/AL/BA/CE/PE/PB/PI/SE/RN II – 2005) O 
erro sobre a ilicitude do fato 
a) exclui a tipicidade. 
b) atinge o dolo e a culpa. 
c) exclui a culpabilidade. 
d) exclui a imputabilidade. 
13. (OAB/AL/BA/CE/PE/PB/PI/SE/RN II – 2005) O 
artigo 13, § 2.°, ao afirmar que: “A omissão 
é penalmente relevante quando o omitente 
devia e podia agir para evitar o resultado”, 
se aplica aos chamados crimes 
a) omissivos próprios. 
b) comissivos por omissão. 
c) comissivos. 
d) de pequeno potencial ofensivo. 
14. (OAB/SP – 127/2005) Em relação ao objeto 
jurídico e objeto material, assinale a 
alternativa correta. 
a) No crime de furto, o objeto jurídico é a coisa 
subtraída e o objeto material é a 
propriedade. 
b) No crime de homicídio, o objeto jurídico é a 
vida humana e o objeto material é o 
instrumento utilizado para o crime. 
c) No crime de falsidade documental, o objeto 
jurídico é a fé pública e o objeto material é 
o documento falsificado. 
d) No crime de prevaricação, o objeto jurídico é 
a regularidade da administração pública e o 
objeto material é o bem lesado. 
15. (OAB/RJ 33.° – CESPE) A figura do 
garantidor decorre da natureza jurídica dos 
crimes 
a) tentados. 
b) omissivos próprios. 
c) praticados em concurso de pessoas. 
d) comissivos por omissão. 
16. (OAB/MS 77.o) Carlos Alberto, ciente de que 
é portador do vírus HIV, manteve relações 
sexuais com MARTA, com a intenção de 
transmitir-lhe a doença. Ocorre que MARTA, 
embora não soubesse, também já portava o 
vírus. Analisando os dados acima, você 
diria que: 
a) ambos, Carlos Alberto e Marta, praticaram o 
crime de perigo de contágio de doença 
venérea. 
b) o fato retrata hipótese de crime falho ou 
impossível. 
c) somente Carlos Alberto praticou crime de 
perigo de contágio de doença venérea, já 
que sabia ser portador do vírus e o dolo de 
provocar o contágio estava presente em 
sua conduta. 
d) nenhuma das alternativas anteriores está 
correta. 
17. (OAB/RS I/2005) Dono de um pequeno 
caminhão, A é contratado para transportar 
uma carga de produtos eletrônicos até a 
cidade de Guaratinga, no interior do Estado. 
De posse da mercadoria e da 
 
CADERNO DE QUESTÕES 
Direito Penal – Série Resumo 
Como se preparar para o exame de ordem – 1ª fase 
Autores: Geovane Moraes | Rodrigo Julio Capobianco 
 
 
documentação necessária ao transporte, A 
segue viagem até ser detido em uma 
barreira policial, quando é, então, 
surpreendido ao perceber que, ao invés de 
produtos eletrônicos, algumas das caixas 
que transportava continham grande 
quantidade de substância entorpecente 
ilícita. Levando em consideração que, 
diante das circunstâncias concretas do 
caso, não era exigível que A soubesse ou, 
ao menos, desconfiasse de que, na 
verdade, transportava substância 
entorpecente ilícita, ele não deverá 
responder penalmente porque agiu em 
a) erro de proibição direto. 
b) erro de proibição indireto. 
c) erro de tipo. 
d) obediência hierárquica. 
18. (OAB/PR 02/2006) O artigo 21 do Código 
Penal estabelece que “o desconhecimento 
da lei é inescusável”. Sobre o erro 
inevitável acerca da ilicitude do fato, 
assinale a alternativa CORRETA: 
a) o erro inevitável acerca da ilicitude do fato 
isenta o sujeito ativo de pena. 
b) o erro inevitável acerca da ilicitude do fato 
exclui a ilicitude do fato. 
c) o erro inevitável acerca da ilicitude do fato 
exclui a tipicidade do fato. 
d) o erro inevitável acerca da ilicitude do fato 
determina a aplicação de medida de 
segurança. 
19. (OAB/SP 122.o) A tentativa de infração penal: 
a) é sempre punida. 
b) não é punida quando ocorrer crime 
impossível. 
c) não se aplica aos crimes hediondos. 
d) não se aplica às infrações penais de menor 
potencial ofensivo. 
20. (OAB/SP 122.o) A ocorrência do 
arrependimento posterior: 
a) isenta o réu de pena. 
b) suspende o processo pelo prazo de dois 
anos. 
c) impede a condenação à pena privativa de 
liberdade. 
d) reduz a pena a ser aplicada ao agente de 
um a dois terços. 
21. (OAB/PR 02/2006) Sobre o erro quanto aos 
elementos do tipo, assinale a alternativa 
correta: 
a) o erro quanto à pessoa contra a qual o crime 
é praticado constitui causa de isenção de 
punibilidade do sujeito ativo. 
b) o erro sobre elemento constitutivo do tipo 
legal de crime exclui a imputabilidade 
c) o erro sobre elemento constitutivo do tipo 
legal de crime exclui a antijuridicidade 
d) o erro sobre elemento constitutivo do tipo 
legal de crime exclui o dolo, mas permite a 
punição por crime culposo, se previsto em 
lei. 
22. (OAB/SP 130.°) Em relação ao lugar do 
crime, o Código Penal vigente adotou a 
teoria 
a) da atividade. 
b) do resultado. 
c) da ubiqüidade. 
d) do assentimento. 
23. (OAB/SP 130.°) Dentre as espécies de 
crimes indicados, os que admitem a forma 
tentada são os 
a) omissivos puros. 
b) formais. 
c) unissubsistentes. 
d) culposos, exceto na culpa imprópria. 
24. (OAB/SP 130.°) O art. 244 do Código Penal, 
com redação determinada pela Lei n.° 
10.741/03, descreve a seguinte conduta 
criminosa:“Deixar, sem justa causa, de 
prover a subsistência do cônjuge, ou de 
 
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Direito Penal – Série Resumo 
Como se preparar para o exame de ordem – 1ª fase 
Autores: Geovane Moraes | Rodrigo Julio Capobianco 
 
 
filho menor de 18 anos ou inapto para o 
trabalho, ou de ascendente inválido ou 
maior de 60 anos, não lhes proporcionando 
os recursos necessários ou faltando ao 
pagamento de pensão alimentícia 
judicialmente acordada, fixada ou 
majorada; deixar, sem justa causa, de 
socorrer descendente ou ascendente, 
gravemente enfermo”. No caso, a 
expressão “sem justa causa” constitui 
a) elemento normativo do tipo. 
b) elemento subjetivo do tipo. 
c) circunstância de adequação típica de 
subordinação mediata. 
d) circunstância de adequação típica de 
subordinação imediata. 
25. (OAB/MS I 2005) Julimar, querendo matar 
sua mãe de 61 anos, ministra veneno em 
um suco que será servido a ela. Ocorre que 
a mãe de Julimar não toma a bebida, 
oferecendo a mesma a sua empregada 
Cunegundes, jovem de 20 anos. 
Assinale a afirmativa correta: 
a) Julimar responderá por homicídio qualificado 
pelo emprego de veneno, sem qualquer 
outra circunstância agravante; 
b) Julimar responderá por homicídio qualificado 
pelo emprego de veneno com as 
agravantes por crime praticado contra 
ascendente e contra maior de 60 anos, pois 
leva-se em consideração as características 
da vítima pretendida e não da vítima 
atingida; 
c) Ocorreu erro sobre a pessoa. Não se 
consideram, neste caso, as condições ou 
qualidades da vítima, senão as da pessoa 
contra quem o agente queria praticar o 
crime; 
d) Neste caso ocorreu erro na execução. 
Consideram-se as qualidades da vítima 
atingida e não as da pessoa contra quem o 
agente queria praticar o crime. 
26. (OAB/MS I 2005) Edlander, pretendendo 
matar sua sogra Zileide, arma contra esta 
uma tocaia. Após efetuar o primeiro 
disparo, impede que o resultado ocorra 
levando a mesma para o hospital. Zileide 
sobrevive sofrendo lesão grave. Edlander 
responderá por: 
a) tentativa de homicídio; 
b) crime de lesão grave, face à desistência 
voluntária; 
c) crime de lesão grave, face ao 
arrependimento eficaz; 
d) homicídio consumado com diminuição pelo 
arrependimento posterior. 
27. (OAB/RJ 33.° – CESPE) O crime tipificado no 
art. 1.°, II, da Lei n.° 8.137/1990, que 
incrimina a omissão de operação de 
qualquer natureza em documento ou livro 
exigido pela lei fiscal, é considerado crime 
a) formal. 
b) de mera conduta. 
c) material. 
d) preterdoloso. 
28. (OAB/SP 130.°) A respeito da relação de 
causalidade, assinale a afirmação incorreta. 
a) O nexo de causalidade é um dos elementos 
do fato típico. 
b) O Código Penal Brasileiro adotou a teoria da 
conditio sine qua non, também conhecida 
como teoria da equivalência dos 
antecedentes causais, que considera causa 
toda ação ou omissão sem a qual o 
resultado não teria ocorrido. 
c) A causa preexistente relativamente 
independente em relação à conduta do 
agente, como é o caso da hemofilia da 
vítima, que contribui para o resultado morte 
no crime de homicídio, rompe o nexo de 
causalidade, respondendo o agressor 
apenas pelos atos até então praticados, no 
caso, configuradores do crime de homicídio 
tentado, ainda que tenha o agente 
conhecimento do peculiar estado da vítima. 
d) A superveniência de causa relativamente 
independente exclui a imputação quando, 
 
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Autores: Geovane Moraes | Rodrigo Julio Capobianco 
 
 
por si só, produziu o resultado, imputando-
se, contudo, os fatos anteriores a quem os 
praticou. 
29. (OAB/DF II – 2006) Sobre o erro de tipo 
assinale a alternativa correta: 
a) o erro de tipo essencial exclui o dolo, 
permitindo, quando for o caso, a punição 
pelo crime culposo, se previsto em lei; 
b) o erro de tipo essencial exclui a 
culpabilidade; 
c) o erro de tipo inevitável não exclui a 
tipicidade, pois o elemento objetivo do tipo 
permanece intacto; 
d) o erro de tipo permissivo não pode ocorrer 
nos crimes omissivos impróprios. 
30. (OAB/DF II – 2006) Nas causas 
supervenientes relativamente 
independentes em relação à conduta do 
sujeito ativo, assinale a alternativa correta: 
a) o resultado não é imputável, respondendo o 
agente pelos atos praticados; 
b) o resultado é imputável ao agente; 
c) o resultado não é imputável, pois há 
exclusão do nexo de causalidade; 
d) o resultado é imputável, havendo, porém, 
diminuição da pena. 
31. (OAB/DF II – 2006) Sobre crime falho, 
assinale a alternativa correta: 
a) é aquele no qual alguém, insidiosamente, 
provoca uma situação que leva o agente à 
prática do crime, mas, antes, toma as 
devidas providências para que o mesmo se 
consume; 
b) é aquele no qual o agente acredita que está 
praticando um crime, que não existe, pois o 
fato não é típico; 
c) é o mesmo que tentativa perfeita, na qual o 
crime não se consuma por circunstâncias 
alheias à vontade do agente, embora este 
pratique todos os atos necessários para a 
consumação do crime; 
d) é o mesmo que tentativa inadequada ou 
inidônea, na qual o crime não pode ser 
consumado por ineficácia absoluta do meio 
ou por absoluta impropriedade do objeto. 
32. (OAB/MG Agosto/2006) São elementos da 
tipicidade culposa, exceto: 
a) Produção de um resultado. 
b) Previsibilidade objetiva do resultado. 
c) A assunção do risco de produzir o resultado. 
d) Inobservância do dever de cuidado: 
imprudência, negligência, imperícia. 
33. (OAB/MG Agosto/2006) Pela teoria do 
domínio do fato, a pessoa que planeja um 
seqüestro e possui pleno domínio funcional 
sobre a realização do fato, mesmo não 
praticando nenhum ato de execução, deve 
ser caracterizada no concurso de pessoas 
como: 
a) Autor. 
b) Autor imediato. 
c) Partícipe, cuja participação é de menor 
importância. 
d) Partícipe, cuja participação é de maior 
importância. 
34. (OAB/Nacional CESPE 2007.II) É cabível o 
arrependimento posterior no crime de 
a) roubo. 
b) furto. 
c) lesão corporal dolosa. 
d) homicídio. 
35. (OAB/GO – Agosto/2006) Assinale a 
alternativa que contém a resposta correta. 
Xavier Duarte, maior, capaz, fora 
condenado pelo cometimento de fato 
tipificado em lei penal, ocasião em que se 
reconheceu que não houve qualquer 
intenção sua em cometer o mencionado 
ato, visto que o cometera culposamente. 
Com base no relato, responda: 
a) Independe se o fato típico mencionado tem 
previsão legal de pena para a modalidade 
culposa, pois qualquer crime comporta 
 
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condenação na modalidade culposa, assim, 
poderia ser condenado esse cidadão tal 
como exposto no enunciado. 
b) Somente poderia ele ter sido condenado se 
o fato típico mencionado tivesse previsão 
legal de pena para a modalidade culposa, 
e, inexistindo essa previsão, não há como 
condená-lo. 
c) Independe se o fato típico mencionado tem 
previsão legal de pena para a modalidade 
culposa, pois qualquer crime comporta 
condenação; se não houve previsão de 
modalidade culposa, será ele condenado 
na modalidade dolosa, na medida de sua 
culpabilidade. 
d) Nenhuma das respostas acima está correta. 
36. (OAB/SP 123.o) Aponte a alternativa correta 
sobre a desistência voluntária: 
a) Na desistência voluntária, segundo posição 
uniforme da doutrina, há isenção de pena. 
b) Na avaliação da desistência voluntária, 
importam os motivos do agente. 
c) Na desistência voluntária, o agente não 
responde pelos atos anteriormente 
praticados. 
d) Embora a desistência deva ser voluntária,pode não ser espontânea. 
37. (OAB/CESPE 2006.III) Relativamente ao 
direito penal, assinale a opção correta. 
a) Admite-se a responsabilidade penal da 
pessoa jurídica em crimes ambientais 
desde que haja a imputação simultânea do 
ente moral e da pessoa física que atua em 
seu nome ou em seu benefício, uma vez 
que não se pode compreender a 
responsabilização do ente moral dissociada 
da atuação de uma pessoa física, que age 
com elemento subjetivo próprio. 
b) O crime de omissão de socorro qualifica-se 
como crime omissivo impróprio, bastando, 
para que se repute consumado, que o 
agente tenha se omitido quando deveria ter 
agido. 
c) O princípio da insignificância pode ser 
aplicado ao delito de contrabando de 
munição de arma de fogo. 
d) O reconhecimento da atenuante da 
confissão espontânea tem o condão de 
reduzir a pena aquém do mínimo legal. 
38. (OAB/MS 77.o) Nos chamados crimes 
formais, o exaurimento da conduta 
criminosa dá-se: 
a) no momento em que o crime é consumado. 
b) no momento em que o sujeito ativo alcança 
o resultado material descrito no tipo penal. 
c) no momento em que o sujeito ativo inicia os 
atos de execução do tipo penal. 
d) no momento em que o sujeito ativo acaba de 
praticar a conduta descrita no tipo penal. 
39. (OAB/MS 77.o) O crime de lesão corporal 
seguida de morte é classificado como: 
a) crime contra a vida. 
b) crime preterdoloso. 
c) crime doloso. 
d) crime culposo. 
40. (OAB/RS 1/2004) A, em 13.04.2002, teve seu 
carro subtraído em Porto Alegre. Uma 
semana após o ocorrido, toma 
conhecimento, mediante telefonema 
anônimo, de que seu veículo se encontra 
em Ciudad del Este, no Paraguai. Diante 
disso, A decide viajar àquele país a fim de 
recuperar seu patrimônio. Ao dirigir-se ao 
local que lhe fora informado, avista o 
veículo e, fazendo uso da própria chave, 
consegue reaver o bem e retornar ao Brasil. 
Durante a viagem de regresso, contudo, 
vem a ser interceptado numa fiscalização 
na cidade de Iraí/RS. Na revista realizada 
por policiais federais, é encontrada grande 
quantidade de cocaína escondida nos 
bancos do automóvel, circunstância esta 
desconhecida pelo motorista. A é preso em 
flagrante, mas, no curso do processo, 
consegue demonstrar que fora vítima de um 
golpe de traficantes internacionais, que 
iriam utilizá-lo para transportar a droga para 
 
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o Brasil. Esta tese, uma vez demonstrada, 
caracteriza uma hipótese de: 
a) erro de tipo inevitável. 
b) legítima defesa putativa. 
c) erro de proibição inevitável. 
d) crime impossível. 
41. (OAB/CESPE 2006.III) O princípio da 
insignificância considera necessária, na 
aferição do relevo material da tipicidade 
penal, a presença de certos vetores, entre 
os quais não se inclui 
a) a mínima ofensividade da conduta do 
agente. 
b) nenhuma periculosidade social da ação. 
c) reduzidíssimo grau de reprovabilidade do 
comportamento. 
d) expressividade da lesão jurídica provocada. 
42. (OAB/CESPE 2006.III) Considere-se que, 
depois de esgotar todos os meios 
disponíveis para chegar à consumação da 
infração penal, o agente arrependa-se e 
atue em sentido contrário, evitando a 
produção do resultado inicialmente por ele 
pretendido. Nessa hipótese, configura-se 
a) arrependimento eficaz. 
b) desistência voluntária. 
c) crime impossível. 
d) arrependimento posterior. 
43. (OAB/CESPE 2006.II) Assinale a opção 
incorreta de acordo com o STJ e o STF. 
a) No crime de estupro, a pena será 
aumentada se o agente possuir relação de 
parentesco ou autoridade com a vítima. 
b) A calúnia e a difamação atingem a honra 
objetiva da vítima. 
c) Não havendo risco de dano concreto à 
pessoa, a direção de veículo sem 
habilitação é apenas infração 
administrativa, não configurando crime. 
d) É impossível atribuir à pessoa jurídica 
capacidade penal para a prática de crimes 
ambientais. 
44. (OAB/GO – Agosto/2006) Assinale a 
afirmativa correta. 
a) Relativamente ao Crime Impossível, o 
Código Penal Brasileiro adota a Teoria 
Objetiva Temperada, pois só reconhece 
Crime Impossível quando a impropriedade 
do objeto e a ineficácia do meio forem 
“absolutas”. 
b) No Crime Impossível não se mostra 
essencial o propósito de cometer um crime, 
não havendo, portanto, a exigência da 
tipicidade subjetiva (dolo) e da atipicidade 
objetiva. 
c) Se o agente atira para matar a vítima e a 
bala falha, será Crime Impossível. 
d) O Crime Impossível, por impropriedade 
absoluta do objeto, é espécie de delito 
putativo, não se filiando, contudo, à figura 
do crime putativo por erro de tipo. 
45. (OAB/MS I 2005) Sobre a teoria da 
imputação objetiva é correto afirmar: 
a) a imputação objetiva consiste em restringir o 
alcance do nexo de causalidade; 
b) para a aplicação desta teoria no direito penal 
brasileiro será necessária uma alteração 
legislativa no art. 13 do CP; 
c) a imputação objetiva desloca o dolo para a 
ilicitude; 
d) a imputação objetiva define crime como fato 
típico, antijurídico, culpável e punível. 
46. (OAB/CESPE 2006.2) Se, durante os atos de 
execução do crime, mas sem esgotar todo o 
processo executivo do delito, o agente 
desiste, voluntariamente, de nele 
prosseguir, ocorre 
a) arrependimento eficaz. 
b) desistência voluntária. 
c) arrependimento posterior. 
d) tentativa perfeita. 
47. (OAB/SP 125°) Em relação à classificação 
 
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dos crimes, assinale a alternativa correta. 
a) Há crime habitual quando a pessoa comete 
sempre o mesmo tipo de crime ou crime da 
mesma natureza. 
b) O crime profissional é aquele praticado por 
quem faz do crime verdadeira profissão. 
c) O crime exaurido é aquele em que o agente, 
após ter realizado o crime, o leva a 
conseqüências mais lesivas. 
d) Há crime vago quando a sua definição 
jurídica é incerta, ou, em outras palavras, 
quando o tipo é aberto. 
48. (OAB/SP 131.°) Assinale a alternativa 
correta sobre aberratio ictus, que ocorre 
quando o agente, por acidente ou erro no 
uso dos meios de execução, em vez de 
atingir a pessoa que pretendia ofender, 
atinge pessoa diversa. 
a) O agente responde como se tivesse 
praticado o crime contra a pessoa que 
pretendia ofender. 
b) Não é possível ocorrer a aberratio ictus 
numa causa justificativa. 
c) No caso de ser também ofendida a pessoa 
que o agente pretendia ofender, aplica-se a 
regra do concurso material. 
d) As expressões aberratio ictus e aberratio 
criminis são sinônimas. 
49. (OAB/CESPE 2006.I) Assinale a opção 
correta, de acordo com o ordenamento 
penal brasileiro. 
a) No peculato, a restituição do valor desviado 
importa, por si só, o afastamento do animus 
rem sibi habendi porque, para a 
caracterização desse tipo penal, é 
necessária a efetiva obtenção da vantagem 
ilícita. 
b) A doutrina penal brasileira instrui que o dolo, 
ainda que eventual, conquanto constitua 
elemento subjetivo do tipo, deve ser 
compreendido sob dois aspectos: o 
cognitivo, que traduz o conhecimento dos 
elementos objetivos do tipo, e o volitivo, 
configurado pela vontade de realizar a 
conduta típica. 
c) A consumação do crime de estelionato se dá 
independentemente da efetiva obtenção de 
vantagem ilícita, em detrimento de outrem, 
mediante sua indução ou manutenção em 
erro, utilização de artifício, ardil ou fraude. 
d) O crime de estupro, se perpetrado em sua 
forma simples ou com violência presumida, 
não é considerado crime hediondo. 
 
CAP. 3. – Ilicitude (ou antijuridicidade) (PARTEGERAL)
 
4. (OAB/RJ 33.° – CESPE) O agente que pratica 
fato típico em estrito cumprimento do dever 
legal 
a) não comete crime, pois sua conduta não é 
culpável. 
b) não comete crime, pois sua conduta não é 
ilícita. 
c) comete crime, mas terá sua pena atenuada. 
d) comete crime, mas estará isento de 
punibilidade. 
5. (OAB/MG Agosto/2006) Sobre a excludente 
de ilicitude legítima defesa marque a 
alternativa incorreta: 
a) Somente existe legítima defesa quando se 
está diante de uma injusta agressão. 
b) Somente está autorizado a se defender 
contra a injusta agressão o titular do bem 
jurídico. 
c) A ameaça concreta de uma injusta agressão 
já caracteriza a legítima defesa. 
d) Não há legítima defesa quando são 
utilizados meios dispensáveis para se 
repelir a agressão. 
6. (OAB/MG Agosto/2006) Sobre a excludente 
de ilicitude do estado de necessidade, 
 
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marque a alternativa incorreta: 
a) Não há estado de necessidade, quando a 
pessoa age diante de um perigo a que deu 
causa propositadamente. 
b) Somente há exclusão de ilicitude quando o 
bem jurídico sacrificado for de menor valor 
do que o bem jurídico salvo. 
c) Encontra-se em estado de necessidade 
quem age diante de uma situação de perigo 
que está prestes a acontecer. 
d) O dever legal de enfrentar o perigo afasta o 
estado de necessidade. 
7. (OAB/MS 78.o) Sobre o estado de 
necessidade, como causa de exclusão de 
crime, pode-se afirmar que: 
a) no estado de necessidade o bem 
sacrificado, em princípio, não deve ter 
valoração inferior ou igual ao bem 
preservado. 
b) reconhece-se o estado de necessidade, se o 
perigo podia ser evitado de outro modo. 
c) o estado de necessidade putativo ocorre 
quando o agente julga erroneamente estar 
agindo ao amparo da excludente. 
d) admite-se o estado de necessidade, apesar 
do perigo ter sido causado dolosamente 
pelo agente. 
8. (OAB/MS 78.o) Sobre a legítima defesa, pode-
se afirmar que: 
a) a lei exige que o agente leia pela cartilha dos 
covardes, empreendendo fuga. 
b) quando os jurados negam o quesito relativo 
aos meios necessários, não é possível 
votar o quesito relativo à moderação 
desses meios. 
c) o Código Penal admite apenas a legítima 
defesa própria e não a legítima defesa de 
um terceiro desconhecido, como excludente 
de antijuridicidade. 
d) não cabe legítima defesa contra agressão 
passada. 
9. (OAB/MS 78.o) Sobre o excesso em legítima 
defesa, em hipótese de homicídio simples, 
pode-se afirmar que: 
a) o excesso doloso gera a condenação do 
agente à pena de um a três anos de 
detenção. 
b) o excesso culposo pode decorrer tanto da 
utilização de meios desnecessários quanto 
da falta de moderação na utilização desses 
meios. 
c) mesmo sendo reconhecido o excesso 
culposo, o réu poderá ser absolvido. 
d) o reconhecimento do excesso doloso não 
afasta a excludente da legítima defesa. 
10. (OAB/PI 2/2003) Todas as afirmativas abaixo 
são corretas exceto: 
a) dentre as causas de justificação de conduta 
típica podem ser citados a legítima defesa, 
o estado de necessidade, a ordem do 
superior hierárquico e o exercício regular do 
direito. 
b) a tentativa é inadmissível nos crimes 
unissubsistentes e nos crimes habituais. 
c) o princípio da legalidade criminal possui 
algumas funções; dentre elas destacam-se 
a proibição da retroatividade da lei penal, 
do emprego da analogia com relação às 
normas incriminadoras e, por fim, a 
proibição de que se estabeleçam crimes e 
penas pelo costume. 
d) caracteriza-se o dolo eventual quando o 
agente, ao praticar determinada conduta, 
diz a si próprio: “Seja como for, haja o que 
houver, em qualquer caso agirei”. 
11. (OAB/MT II-2003) São consideradas causas 
que excluem o crime e a culpabilidade, 
respectivamente: 
a) legítima defesa // inimputabilidade. 
b) erro de proibição inevitável // erro de tipo. 
c) desconhecimento da lei //exercício regular 
de direito. 
d) estado de necessidade // legítima defesa. 
12. (OAB/RO 32.°) As excludentes de licitude 
 
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previstas em nosso Código Penal são 
também denominadas de normas: 
a) penais permissivas. 
b) que excluem a tipicidade da conduta. 
c) penais em branco. 
d) penais que excluem a culpabilidade. 
13. (OAB/MS I 2005) Netevaldo, calouro de 
direito, no primeiro dia de aula, é 
surpreendido com um outro aluno correndo 
na sala de aulas gritando “fogo”. Netevaldo, 
assustado, corre em direção à porta e, no 
intuito de salvar-se do fogo, acaba por ferir 
Mariméia, também caloura do curso. 
Descobre-se, posteriormente, que não havia 
incêndio algum, o aluno que entrara 
gritando era veterano do curso e estava 
apenas fazendo o trote de boas vindas. 
Neste caso é correto afirmar que: 
a) Netevaldo está amparado pelo estado de 
necessidade; 
b) Netevaldo está amparado pelo estado de 
necessidade putativo; 
c) Netevaldo está amparado pelo erro de tipo; 
d) Netevaldo está amparado pelo erro de 
proibição. 
14. (OAB/AL/BA/CE/PE/PB/PI/SE/RN II – 2005) A 
desistência voluntária diferencia-se do 
arrependimento eficaz, pois 
a) na desistência, o agente interrompe a 
conduta na preparação e no 
arrependimento, não. 
b) na desistência, o agente ainda não terminou 
os atos executórios e no arrependimento, já 
terminou. 
c) na desistência, a pena a que o agente está 
sujeito é maior do que a do 
arrependimento. 
d) o arrependimento eficaz ocorre após a 
execução, e a desistência ocorre durante a 
consumação. 
15. (OAB/SP 127.°) Se o agente atua por erro 
plenamente justificável pelas 
circunstâncias e supõe que se encontra em 
situação de perigo, haverá 
a) estado de necessidade putativo. 
b) estado de necessidade real. 
c) legítima defesa putativa. 
d) legítima defesa real. 
 
CAP. 4. – Culpabilidade (PARTE GERAL) 
4. (OAB/SP 126.°) O erro de proibição exclui a 
a) antijuridicidade. 
b) potencial consciência da ilicitude. 
c) tipicidade. 
d) exigibilidade de conduta diversa. 
5. (OAB/AL/BA/CE/PE/PB/PI/SE/RN II – 2005) No 
tocante aos inimputáveis, pode-se afirmar 
que 
a) serão internados em casas de custódia e 
tratamento ou submetidos a tratamento 
ambulatorial caso pratiquem fato típico e 
antijurídico. 
b) serão sempre absolvidos com base nas 
excludentes de ilicitude. 
c) são os menores de 21 anos e os doentes 
mentais previstos no artigo 26 caput do CP
 
d) a embriaguez completa, culposa torna o 
agente inimputável. 
6. (OAB/SP 125°) Quanto à imputabilidade 
penal, é correto afirmar que a 
a) paixão pode excluir a imputabilidade penal. 
b) emoção pode excluir a imputabilidade penal. 
c) emoção, paixão e embriaguez incompleta 
proveniente de caso fortuito ou força maior 
não excluem a imputabilidade penal. 
d) embriaguez, ainda que incompleta, mas 
proveniente de caso fortuito, pode excluir a 
imputabilidade penal. 
7. (OAB/GO I 2005) Assinale a alternativa 
 
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correta: 
a) A emoção exclui a imputabilidade penal; 
b) A paixão exclui a imputabilidade penal; 
c) O ódio exclui a imputabilidade penal; 
d) A embriaguez, em certos casos, isenta o 
agente da pena. 
8. (OAB/MS I 2005) Sobre a embriaguez é 
incorreto afirmar que: 
a) quando voluntária ou culposa diminui a 
imputabilidade penal; 
b) quando completa, proveniente de caso 
fortuito ou força maior,exclui a 
imputabilidade se o agente era, ao tempo 
da ação ou da omissão, inteiramente 
incapaz de entender o caráter ilícito do fato 
ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento; 
c) quando incompleta, proveniente de caso 
fortuito ou força maior, diminui a pena se o 
agente não possuía, ao tempo da ação ou 
da omissão, a plena capacidade de 
entender o caráter ilícito do fato ou de 
determinar-se de acordo com esse 
entendimento; 
d) quando patológica exclui a pena se o agente 
era, ao tempo da ação ou da omissão, 
inteiramente incapaz de entender o caráter 
ilícito do fato ou de determinar-se de acordo 
com esse entendimento. 
9. (OAB/MG Agosto/2006) São causas de 
inimputabilidade pelo Código Penal, exceto: 
a) Doença mental, quando o agente perde ao 
tempo da ação a capacidade de auto-
determinação. 
b) Embriaguez culposa. 
c) Menoridade (18 anos). 
d) Desenvolvimento mental retardado, quando 
o agente perde ao tempo da ação a 
capacidade de auto-determinação. 
10. (OAB/MG Agosto/2006) Excluem a 
culpabilidade, por inexigibilidade de 
conduta diversa: 
a) A coação moral irresistível. 
b) A obediência hierárquica. 
c) O excesso exculpante na legítima defesa. 
d) A força física irresistível. 
11. (OAB/CESPE 2006.2) As hipóteses 
excludentes de imputabilidade penal não 
incluem a 
a) menoridade penal. 
b) emoção ou paixão. 
c) embriaguez fortuita completa. 
d) dependência toxicológica comprovada. 
12. (OAB/SP 131.°) Francisco de Assis Toledo, 
in O erro no direito penal (Saraiva, 1977, p. 
21), ao se referir à teoria finalista, afirmou: 
“a ... ganha um elemento – a consciência da 
ilicitude (consciência do injusto) – mas 
perde os anteriores elementos anímico-
subjetivos – o dolo e a culpa stricto sensu – 
reduzindo-se, essencialmente, a um juízo 
de censura.” Com essa frase ele está se 
referindo à 
a) antijuridicidade. 
b) relação de causalidade. 
c) culpabilidade. 
d) tipicidade. 
13. (OAB/SP 123.o) Quando o agente se 
embriaga para cometer o crime em estado 
de embriaguez: 
a) pode ou não ser punido, de acordo com o 
grau de sua embriaguez. 
b) não pode ser punido. 
c) pode ser punido, mas não incide 
circunstância agravante. 
d) ocorre a situação tratada pela teoria como 
da actio libera in causa. 
14. (OAB/MS 78.o) Sobre a coação moral 
irresistível, assinale a alternativa incorreta: 
a) só é punível o autor da coação. 
b) o STF já admitiu que o autor da coação 
poderá ser a própria vítima. 
c) em princípio, haverá um coator e um 
coagido. 
 
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d) o coato (coagido) não exerce vontade e 
ação. 
15. (OAB/Nacional CESPE 2007.II) De acordo 
com o Código Penal, são imputáveis 
a) os silvícolas inadaptados. 
b) os surdos-mudos inteiramente capazes de 
entender o caráter ilícito do fato ou de 
determinar-se de acordo com esse 
entendimento. 
c) oligofrênicos e esquizofrênicos. 
d) os menores de 18 anos. 
16. (OAB/CESPE 2006.II) As hipóteses 
excludentes de imputabilidade penal não 
incluem a 
a) menoridade penal. 
b) emoção ou paixão. 
c) embriaguez fortuita completa. 
d) dependência toxicológica comprovada. 
17. (OAB/RO 32.°) Assinale a alternativa correta: 
a) Não há culpabilidade quando o agente não 
possui sequer a potencial consciência da 
ilicitude do fato típico praticado. 
b) O estrangeiro pode ser extraditado, ainda 
que o fato tenha sido alcançado pela 
prescrição, segundo a lei brasileira. 
c) A lei brasileira é inaplicável a estrangeiro 
que cometer crime fora do Brasil. 
d) Um mês de prisão sempre corresponde a 
trinta dias de prisão. 
18. (OAB/DF I-2004) A coação moral irresistível 
e a obediência hierárquica são admitidas 
como: 
a) causas excludentes da ilicitude. 
b) causas dirimentes da imputabilidade. 
c) causas dirimentes da punibilidade. 
d) causas excludentes da culpabilidade. 
19. (OAB/MS I 2005) Sirlândio encontra na rua 
uma corrente de ouro. Por não saber quem 
é a dona da corrente e por não ter como 
descobrir, Sirlândio resolve ficar com a jóia, 
lembrando-se do ditado que diz: “achado 
não é roubado”. Este fato, porém, constitui 
o crime de apropriação de coisa achada, 
previsto no art. 169, parágrafo único, inciso 
II, do CP. Neste caso ocorreu: 
a) erro de proibição; 
b) erro de tipo; 
c) descriminante putativa; 
d) crime impossível. 
 
CAP. 5. – Concurso de pessoas (ou de agentes) 
(PARTE GERAL) 
4. (OAB/PR – agosto 2003) Assinale a 
alternativa correta: 
a) Com a reforma de 1984, o Código Penal não 
estabeleceu qualquer diferença entre co-
autoria e participação. 
b) A instigação e o auxílio não são puníveis se 
o crime não chega, pelo menos, a ser 
tentado, salvo disposição expressa em 
contrário. 
c) No concurso de pessoas, não se comunicam 
as circunstâncias e as condições de caráter 
pessoal, ainda que elementares do crime. 
d) São indiferentes para a aplicação da pena 
os casos de participação de menor 
importância. 
5. (OAB/PR – agosto 2003) Assinale a 
alternativa correta: 
a) Na chamada autoria colateral não há co-
autoria, nem participação porque um dos 
agentes age sob coação irresistível. 
b) Na chamada autoria colateral não há co-
autoria, nem participação porque os 
agentes são inimputáveis. 
c) Na chamada autoria colateral não há co-
autoria, nem participação porque não há 
vínculo subjetivo entre os participantes. 
 
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d) Na chamada autoria colateral não há co-
autoria, nem participação, pois um dos 
participantes quer participar de crime 
menos grave. 
6. (OAB/MG – março 2002) No que tange ao 
concurso de pessoas, o Código Penal, na 
sua Parte Geral de 1984, adota: 
a) a teoria monística. 
b) a teoria dualística. 
c) a teoria pluralística. 
d) a teoria absoluta ou retributiva. 
7. (OAB/MG – março 2002) Haverá quando duas 
ou mais pessoas, ignorando uma a 
contribuição da outra, realizam condutas 
convergentes objetivando a execução da 
mesma infração penal, de modo que tem-se 
o agir conjunto de dois ou mais agentes, 
sem que haja, contudo, a reciprocidade 
consensual. 
Complete o conceito acima, assinalando a 
opção correta: 
a) co-autoria. 
b) participação. 
c) autoria mediata. 
d) autoria colateral. 
8. (OAB/PI – março 2001) No concurso de 
agentes: 
a) o necessário ocorre somente nos crime 
unissubjetivos. 
b) autor é somente quem realiza a conduta 
típica. 
c) há um crime para co-autores e outro distinto 
para os partícipes. 
d) a autoria colateral exige o vínculo subjetivo. 
9. (OAB/DF I-2003) No caso de concurso de 
agentes, a decisão do recurso interposto 
por um dos réus: 
a) não aproveitará a outros não recorrentes, eis 
que descurado o ônus de recorrer. 
b) aproveitará, se os outros forem também 
recorrentes e não houverem invocado o 
fundamento acatado pelo tribunal. 
c) só aproveita a outros se a decisão se fundar 
em argumento de ordem pública. 
d) por questão de eqüidade, aproveita aos 
outros, recorrentes ou não, se fundada em 
argumento não exclusivamente pessoal ao 
recorrente. 
10. (OAB/CESPE 2006.II) Relativamente à 
participação, a doutrina majoritária 
brasileira adotou a teoria da 
a) acessoriedade mínima. 
b) acessoriedade máxima. 
c) hiperacessoriedade. 
d) acessoriedade limitada. 
11. (OAB/CESPE 2006.2) Relativamente à 
participação, a doutrina majoritária 
brasileira adotou a teoria da 
a) acessoriedade mínima. 
b) acessoriedade máxima. 
c) hiperacessoriedade. 
d) acessoriedade limitada. 
12. (OAB/DF I-2004) Um sujeito que conduz um 
inimputávelà prática de uma conduta cuja 
ilicitude delituosa alcançada é 
desconhecida do autor direto, responde 
pelo resultado na condição de: 
a) partícipe. 
b) autor mediato. 
c) co-autor. 
d) coator moral. 
13. (OAB/SP 131.°) Em relação ao concurso de 
pessoas, é incorreto afirmar que 
a) ele pode realizar-se por meio de co-autoria e 
participação. 
b) co-autor é quem executa, juntamente com 
 
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outras pessoas, a ação ou omissão que 
caracteriza a infração penal. 
c) o partícipe realiza a conduta descrita pelo 
tipo penal. 
d) o partícipe pratica uma conduta que contribui 
para a realização da infração penal, embora 
não esteja descrita no tipo penal. 
14. (OAB/SP 122.o) Pode-se afirmar, sobre as 
circunstâncias pessoais do agente, que: 
a) nunca se comunicam ao outro agente do 
crime. 
b) sempre se comunicam ao outro agente do 
crime. 
c) só se comunicam ao outro agente do crime 
quando elementares do crime. 
d) não mantêm qualquer relação com o outro 
agente do crime. 
15. (OAB/MS I 2005) Sobre o concurso de 
pessoas é incorreto afirmar que: 
a) nosso ordenamento jurídico adotou a teoria 
unitária, sendo assim, quem de qualquer 
modo concorre para o crime responde 
pelas penas a este cominadas; 
b) a teoria unitária determina que todos os 
agentes que agiram em concurso recebam 
a mesma pena, independentemente da 
culpabilidade de cada um; 
c) se algum dos concorrentes quis participar de 
crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a 
pena deste; essa pena será aumentada, na 
hipótese de ter sido previsível o resultado 
mais grave; 
d) se algum dos concorrentes praticou crime 
mais grave, ficando provado que os demais 
assumiram o risco deste resultado mais 
grave, todos responderão pelo mesmo 
crime. 
 
CAP. 6. – Penas (PARTE GERAL) 
7. (OAB/SP 127.°) A regra geral é a de que o 
sentenciado pode progredir de regime de 
pena quando o seu mérito o recomende e 
tenha cumprido no regime anterior pelo 
menos 
a) um terço da pena. 
b) um sexto da pena. 
c) metade da pena. 
d) dois terços da pena. 
8. (OAB/RJ 33.° – CESPE) O instituto que prevê 
a possibilidade de o apenado que cumpre 
pena privativa de liberdade em regime 
fechado ou semi-aberto poder descontar 
um dia de sua pena para cada três dias de 
trabalho exercidos durante a execução de 
sua pena é denominado 
a) detração. 
b) compensação. 
c) comutação. 
d) remição. 
9. (OAB/RJ 33.° – CESPE) Considerando a Lei 
de Tortura, assinale a opção incorreta. 
a) O condenado por crime de tortura, por 
constranger com violência alguém, 
causando-lhe intenso sofrimento físico, com 
o fim de obter confissão, inicia o 
cumprimento da pena em regime fechado, 
com posterior possibilidade de progressão 
de regime, se atendidos os critérios legais. 
b) O crime de tortura é inafiançável. 
c) O crime de tortura é insuscetível de graça ou 
anistia. 
d) Não cabe como forma de extinção da 
punibilidade o instituto do indulto no crime 
de tortura. 
10. (OAB/Nacional CESPE 2007.II) A perda dos 
dias remidos em virtude do cometimento de 
falta grave durante o cumprimento da pena 
a) viola o princípio da individualização da pena. 
b) viola o princípio da dignidade da pessoa 
humana. 
c) ofende ao princípio da isonomia. 
d) não significa ofensa ao direito adquirido. 
 
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11. (OAB/Nacional CESPE 2007.II) Acerca da 
execução penal, assinale a opção correta. 
a) É permitido o emprego de cela escura. 
b) São permitidas as sanções coletivas. 
c) O condenado à pena privativa de liberdade é 
obrigado a realizar qualquer trabalho que 
lhe for conferido, independentemente de 
suas aptidões e de sua capacidade. 
d) O trabalho externo será admissível para os 
presos em regime fechado somente em 
serviço ou obras públicas realizadas por 
órgãos da administração direta ou indireta, 
ou entidades privadas, desde que tomadas 
as cautelas contra a fuga e em favor da 
disciplina. 
12. (OAB/Nacional CESPE 2007.I) Assinale a 
opção correta acerca do direito penal. 
a) Aos crimes militares não se aplica o princípio 
da insignificância. 
b) As penas restritivas de direitos admitem a 
execução provisória. 
c) Ocorrendo a morte da vítima em decorrência 
de disparo de arma de fogo utilizada para a 
prática de roubo, há crime de latrocínio 
tentado se não houve a subtração de bens. 
d) A pena restritiva de direitos, como toda e 
qualquer resposta penal, está ordenada, na 
sua aplicação, ao princípio da suficiência. 
13. (OAB/CESPE III 2006) De acordo com 
jurisprudência firmada no âmbito do STJ e 
no do STF, assinale a opção correta. 
a) Para a configuração do crime de tráfico de 
entorpecentes, é necessária a presença do 
especial fim de agir consistente na 
finalidade de comercialização da droga. 
b) O delito de associação para o tráfico de 
entorpecentes é considerado hediondo. 
c) A aplicação da pena, no ordenamento 
normativo brasileiro, não pode converter-se 
em instrumento de opressão judicial, nem 
traduzir exercício arbitrário de poder. 
Assim, o magistrado sentenciante está 
necessariamente vinculado aos fatores e 
aos critérios que, em matéria de dosimetria 
penal, limitam-lhe a prerrogativa de definir a 
pena aplicável ao condenado. 
d) Nos crimes contra a liberdade sexual 
cometidos mediante grave ameaça ou com 
violência presumida, impõe-se 
necessariamente o exame de corpo de 
delito direto, porque tais infrações penais 
sempre deixam vestígios materiais. 
14. (OAB/SP 127.°) No crime de falso 
testemunho ou falsa perícia, a pena é de 
reclusão, de um a três anos, e multa. As 
penas aumentam-se de 1/6 (um sexto) a 1/3 
(um terço), se o crime é praticado mediante 
suborno ou se cometido com o fim de obter 
prova destinada a produzir efeito em 
processo penal, ou em processo civil em 
que for parte entidade da administração 
pública direta ou indireta. Em face das 
penas previstas, assinale a alternativa 
INCORRETA. 
a) Cabe suspensão condicional do processo no 
crime simples e não cabe no crime com 
pena agravada. 
b) Não será possível o sentenciado iniciar a 
pena em regime aberto, tanto no crime 
simples como no crime com a pena 
agravada. 
c) Não cabe proposta de aplicação imediata de 
pena restritiva ou multa na fase preliminar 
da Lei n° 9.099/95, tanto no crime simples 
como no crime com pena agravada. 
d) Será possível em caso de pena mínima 
suspensão condicional da pena, tanto no 
crime simples como no crime com a pena 
agravada. 
15. (OAB/CESPE III 2006) De acordo com 
jurisprudência do STJ e do STF, assinale a 
opção correta no que se refere à execução 
penal. 
a) A Lei de Execuções Penais deixou de exigir 
a submissão do condenado a exame 
criminológico, anteriormente imprescindível 
para fins de progressão do regime prisional, 
sem, no entanto, retirar do juiz a faculdade 
 
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de requerer sua realização quando, de 
forma fundamentada e excepcional, 
entender absolutamente necessária sua 
confecção para a formação de seu 
convencimento. 
b) O agravo em execução possui efeito 
suspensivo. 
c) Na execução penal, o condenado tem direito 
adquirido ao tempo remido, 
independentemente do cometimento de 
falta grave. 
d) O exame criminológico pode ser 
considerado isoladamente como fator para 
a denegação de benefícios. 
16. (OAB/MS 78.°) A qualificadora do motivo 
fútil:a) caracteriza-se pela desproporção e 
pequenez do motivo. 
b) invariavelmente é incompatível com a 
embriaguez do agente. 
c) significa uma causa genérica de aumento de 
pena. 
d) ocorre quando há ausência de motivo. 
17. (OAB/PR 02/2006) Sobre as penas privativas 
de liberdade, assinale a alternativa 
incorreta: 
a) a pena de detenção deve ser cumprida em 
regime fechado, semi-aberto ou aberto, 
fixado pelo juiz no momento da prolação da 
sentença. 
b) a execução da pena em regime semi-aberto 
será feita em colônia agrícola, industrial ou 
estabelecimento similar. 
c) o condenado por crime contra a 
administração pública terá a progressão de 
regime do cumprimento de pena 
condicionada à reparação do dano que 
causou, ou à devolução do produto do ilícito 
praticado. 
d) o trabalho externo é admissível, no regime 
fechado, em serviços ou obras públicas. 
18. (OAB/CESPE 2006.III) Com relação à 
execução penal, assinale a opção correta. 
a) A transferência de penitenciária pode ser 
decidida no interesse do condenado, de 
forma que não lhe seja cerceado o direito a 
visitas dos familiares. Contudo isso não 
constitui direito subjetivo do preso, cabendo 
a decisão ao juízo da execução, com base 
em interesses administrativos, notadamente 
a conveniência da segurança pública. 
b) É compatível com o cumprimento das penas 
em regime fechado a autorização para 
saídas temporárias que consistam em 
visitas periódicas ao lar ou em trabalho 
extramuros. 
c) A posse de aparelho celular ou de seus 
componentes, no interior do 
estabelecimento prisional, caracteriza falta 
grave. 
d) Cabe à autoridade estadual dispor sobre as 
faltas disciplinares de natureza grave. 
19. (OAB/SP 130.°) Na aplicação da pena, 
considerando-se que o Código adotou o 
critério trifásico, na primeira fase, deve o 
juiz levar em conta 
a) as circunstâncias agravantes e atenuantes. 
b) as causas de aumento e de diminuição. 
c) as circunstâncias judiciais. 
d) as circunstâncias agravantes e atenuantes e 
as circunstâncias judiciais. 
20. (OAB/DF II – 2006) Sobre a pena de morte no 
direito brasileiro, assinale a alternativa 
correta: 
a) é admitida para agentes de crimes 
hediondos de que resulte morte; 
b) é admitida para agentes de crimes de tortura 
(Lei n.° 9.455/97) , desde que reincidentes 
em fatos da mesma natureza; 
c) não é admitida; 
d) é admitida para agentes de determinados 
crimes militares, em tempo de guerra 
declarada. 
21. (OAB/MG Agosto/2006) Sobre os princípios 
que orientam a aplicação de pena no 
ordenamento jurídico brasileiro, assinale a 
alternativa incorreta. O princípio da 
 
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a) legalidade não veda punições baseadas em 
costumes. 
b) personalidade impede que a pena ultrapasse 
a pessoa do condenado, alcançando seus 
descendentes. 
c) individualização da pena exige que se tome 
em consideração as condições pessoais do 
condenado. 
d) humanidade impede a aplicação de penas 
cruéis. 
22. (OAB/CESPE 2006.III) Relativamente a 
jurisprudência do STJ e do STF, assinale a 
opção incorreta. 
a) Segundo o princípio da legalidade, a 
elaboração das normas incriminadoras e 
das respectivas sanções constitui função 
exclusiva da lei. 
b) O sistema constitucional brasileiro autoriza 
que se apliquem leis penais supervenientes 
mais gravosas a fatos delituosos cometidos 
em momento anterior ao da edição da lex 
gravior. 
c) O Estatuto do Desarmamento, ao 
estabelecer o prazo de 180 dias para que 
os possuidores e proprietários de armas de 
fogo sem registro regularizassem a 
situação ou as entregassem à Polícia 
Federal, criou uma situação peculiar, pois, 
durante esse período, a conduta de possuir 
arma de fogo deixou de ser considerada 
típica. 
d) A missão do direito penal moderno consiste 
em tutelar os bens jurídicos mais 
relevantes. Em decorrência disso, a 
intervenção penal deve ter o caráter 
fragmentário, protegendo apenas os bens 
jurídicos mais importantes e em caso de 
lesões de maior gravidade. 
23. (OAB/CESPE 2006.II) É cediço que a pena 
não pode passar da pessoa do condenado. 
Esse entendimento corresponde ao 
princípio da 
a) necessidade concreta da pena. 
b) intranscendência. 
c) suficiência. 
d) proporcionalidade. 
24. (OAB/MG Agosto/2006) Quanto às espécies 
de pena, assinale a alternativa incorreta: 
a) A pena de prestação pecuniária consiste no 
pagamento em dinheiro à vítima, a seus 
dependentes, a entidade pública ou privada 
com destinação social. 
b) A prestação de serviço à comunidade ou 
entidades públicas é aplicável somente em 
condenações superiores a 6 (seis) meses 
de pena privativa de liberdade. 
c) A perda de bens e valores ocorre em favor 
da vítima. 
d) A limitação de fim de semana obriga o 
condenado a permanecer cinco horas aos 
sábados e domingos em casa de albergado 
ou estabelecimento adequado. 
25. (OAB/CESPE 2006.I) Assinale a opção 
incorreta relativamente à execução penal. 
a) Após a Lei n.° 10.792/2003, a concessão de 
livramento condicional prescinde de 
manifestação prévia do conselho 
penitenciário, estando a critério do juízo de 
execuções. 
b) Ofende o direito adquirido a decretação da 
perda dos dias remidos em decorrência de 
falta grave. 
c) Caso um presidiário não possa receber a 
devida assistência médica nas 
dependências do estabelecimento prisional, 
é-lhe garantido, por lei, o direito à 
assistência de médico particular e à 
realização dos exames necessários. 
d) O cometimento de falta grave, como a fuga, 
enseja o reinício da contagem de período 
necessário à concessão de nova 
progressão de regime. 
26. (OAB/CESPE 2006.2) É cediço que a pena 
não pode passar da pessoa do condenado. 
Esse entendimento corresponde ao princípio 
da 
a) necessidade concreta da pena. 
b) intranscendência. 
 
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c) suficiência. 
d) proporcionalidade. 
27. (OAB/SP 131.°) Em caso de condenação à 
pena privativa de liberdade de 03 (três) 
anos de reclusão, o condenado 
a) tem direito, necessariamente, de iniciar o 
cumprimento da pena em regime semi-
aberto. 
b) tem direito, independentemente de sua 
idade ou condição, à suspensão 
condicional da pena. 
c) não tem direito, se for condenado por crime 
cometido mediante violência ou grave 
ameaça, a que a pena privativa seja 
substituída por penas restritivas de direito. 
d) não tem direito, se for reincidente em crime 
doloso ou culposo, à substituição da pena 
privativa por pena restritiva de direito. 
28. (OAB/SP 125.°) Em relação à pena de 
prestação pecuniária, é INCORRETO 
afirmar: 
a) Será de importância não inferior a 1 (um) 
salário mínimo nem superior a 360 
(trezentos e sessenta) salários mínimos. 
b) Consiste no pagamento de dinheiro à vítima, 
a seus dependentes, ou a entidade pública, 
não se prevendo pagamento a entidade 
privada. 
c) O valor pago será deduzido do montante de 
eventual condenação em ação de 
reparação civil, se coincidentes os 
beneficiários. 
d) Pode ser objeto de transação na fase 
preliminar do procedimento sumaríssimo da 
Lei dos Juizados Especiais Criminais. 
29. (OAB/SP 125.°) O juiz, ao condenar o 
acusado, desejando aplicar causa de 
aumento, deve seguir o critério 
a) trifásico e fazer incidir o aumento na terceira 
fase da aplicação da pena. 
b) trifásico e fazer incidir o aumento na 
segunda fase da aplicação da pena. 
c) bifásico e fazer incidir o aumento na 
segunda fase da aplicação da pena. 
d) bifásico e fazer incidir o aumentona primeira 
fase da aplicação da pena. 
30. (OAB/RS I/2005) Assinale a assertiva 
correta. 
a) Vem prevalecendo, no Superior Tribunal de 
Justiça, o entendimento segundo o qual a 
remição da pena é possível tanto pelo 
trabalho quanto pelo estudo do preso. 
b) Considerando que a Lei dos Crimes 
Hediondos tem natureza processual, a 
vedação de progressão de regime aplica-se 
imediatamente aos processos em curso, 
mesmo em relação a fatos praticados 
anteriormente à sua entrada em vigor. 
c) A nova lei penal que cria um novo delito de 
natureza permanente não se aplica a fatos 
cuja permanência iniciou-se antes de sua 
entrada em vigor, ainda que a conduta 
típica tenha persistido já na sua vigência. 
d) A nova lei processual que diminui o prazo 
para a interposição de um recurso não se 
aplica a delitos anteriores que venham a 
ser processados já na sua vigência, tendo 
em vista seu caráter de lex gravior. 
31. (OAB/GO I 2005) Sobre as penas cominadas 
no Código Penal Brasileiro é correto 
afirmar: 
a) As penas são sempre privativas de 
liberdade; 
b) As penas são sempre privativas de liberdade 
e multa; 
c) As penas são sempre privativas de liberdade 
e restritivas de direito; 
d) As penas podem ser apenas de multa. 
32. (OAB/GO I 2005) Assinale a alternativa 
correta 
a) As penas restritivas de direitos serão sempre 
em igual prazo às penas privativas de 
liberdade em caso de substituição. 
b) As penas restritivas de direito podem ser 
aplicadas ao roubo; 
c) A prestação pecuniária é uma pena restritiva 
de direito nos moldes do artigo 43, I, do 
Código Penal Brasileiro; 
d) A pena de limitação de final de semana, nos 
 
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moldes do artigo 43 do Código Penal 
Brasileiro, é pena restritiva de direito. 
33. (OAB/MS I 2005) Inismar, primário de bons 
antecedentes e demais circunstâncias 
judiciais favoráveis, foi condenado a 2 anos 
de reclusão e multa, em regime aberto, pela 
prática de delito de furto qualificado pelo 
emprego de chave falsa. Neste caso o juiz, 
na sentença, poderá oferecer como 
benefício: 
a) A suspensão condicional da pena; 
b) A substituição por duas penas restritivas de 
direito; 
c) A substituição por uma pena restritiva de 
direito; 
d) O cumprimento de livramento condicional. 
 
CAP. 7. – Medidas de segurança (PARTE GERAL) 
4. (OAB/MS 76.o) No que se refere às medidas 
de segurança, o Código Penal vigente 
adotou qual dos sistemas abaixo? 
a) vicariante. 
b) duplo binário. 
c) duplo grau de jurisdição. 
d) há mais de uma alternativa correta. 
5. (OAB/SP 117.o) Marque a alternativa exata: As 
medidas de segurança são aplicadas ao 
agente: 
a) condenado por crime doloso. 
b) condenado por crime culposo. 
c) condenado por crime doloso e culposo. 
d) inimputável. 
6. (OAB/MG – agosto 2003) Em relação aos 
inimputáveis e às medidas de segurança a 
eles aplicáveis, assinale a alternativa 
CORRETA: 
a) os portadores de transtorno mental têm 
estado de periculosidade presumido. 
b) a embriaguez preordenada é uma das 
circunstâncias onde o legislador prevê a 
determinação da semi-imputabilidade. 
c) sendo adequado às circunstâncias pessoais 
em que se encontre o sentenciado, a 
qualquer tempo, mesmo depois de 
transitada em julgado sentença 
condenatória, pode a pena ser substituída 
pela aplicação de medida de segurança. 
d) sempre que for o réu considerado 
inimputável, será ele absolvido e 
conseqüentemente aplicada uma medida 
de segurança que não possui limite de 
tempo mínimo nem máximo. 
7. (OAB/MT III-2003) A internação, ou o 
tratamento ambulatorial, imposto como 
medida de segurança ao inimputável, terá 
como prazo máximo: 
a) 2 (dois) anos. 
b) 1 (um) a 3 (três) anos. 
c) indeterminado, perdurando enquanto não 
averiguada a cessação da periculosidade. 
d) o mesmo prazo da pena aplicada na 
sentença. 
8. (OAB/SP 123.o) São medidas de segurança 
previstas no Código Penal, as seguintes: 
a) sujeição a tratamento ambulatorial e exílio 
local. 
b) internação em hospital de custódia e 
tratamento psiquiátrico e internação em 
colônia agrícola ou em instituto do trabalho. 
c) internação em hospital de custódia e 
tratamento psiquiátrico e sujeição a 
tratamento ambulatorial. 
d) internação em colônia agrícola ou em 
instituto do trabalho e exílio local. 
9. (OAB/GO I 2005) Sobre a imposição da 
medida de segurança para inimputável, 
assinale a alternativa correta: 
 
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a) A internação será sempre decretada por um 
prazo mínimo de seis meses; 
b) A internação não possui prazo mínimo; 
c) A internação será sempre por tempo 
indeterminado, respeitando o período 
mínimo estipulado na lei; 
d) Mesmo sendo o fato previsto como crime 
punível com detenção, não poderá o Juiz 
submetê-lo a tratamento ambulatorial. 
 
CAP. 8. – Suspensão condicional da pena – Sursis 
(PARTE GERAL) 
4. (OAB/SP 122.o) A execução da pena privativa 
de liberdade não superior a dois anos 
poderá ser suspensa por dois a quatro 
anos, desde que não haja condenação 
anterior: 
a) à pena de multa. 
b) em crime doloso. 
c) em qualquer crime, doloso ou culposo. 
d) em crime culposo. 
5. (OAB/SP 120.o) A suspensão condicional da 
pena é providência que evita a prisão de 
condenados a penas de duração curta, 
sendo certo que sua concessão depende do 
atendimento de certos requisitos. Neste 
tema, o que se entende por sursis 
humanitário? 
a) É aquele concedido na execução da pena 
privativa de liberdade, não superior a dois 
anos, podendo ser suspensa por dois a 
quatro anos, independentemente da 
situação pessoal do condenado. 
b) Entende-se por sursis humanitário aquele 
que beneficia pessoa com mais de 70 anos 
de idade, sendo aplicado a penas 
superiores a dois anos, não ultrapassando 
quatro anos, no qual o período de prova é 
fixado entre quatro e seis anos. 
c) É aquele disciplinado no Código Penal, 
aplicável mesmo que a pena definida seja 
superior a dois anos, não superando quatro 
anos, se razões de saúde do condenado 
justificarem o benefício. 
d) É aquele em que o agente é beneficiado 
com a suspensão condicional da pena em 
razão de questões humanitárias, tais quais 
luto familiar, doenças graves de membros 
da família etc. 
6. (OAB/SP 120.o) A execução da pena privativa 
de liberdade pode ser suspensa mediante o 
preenchimento de determinadas 
circunstâncias. 
Qual das alternativas representa o denominado 
sursis etário?
 
a) A execução da pena privativa de liberdade, 
não superior a dois anos, poderá ser 
suspensa, por dois a quatro anos, desde 
que o condenado comprove que tinha 60 
anos à época da prática criminosa. 
b) A execução da pena privativa de liberdade, 
não superior a quatro anos, poderá ser 
suspensa, por quatro a seis anos, desde 
que o condenado seja maior de 70 anos de 
idade, ou que razões de saúde justifiquem 
a suspensão. 
c) A execução da pena privativa de liberdade, 
não superior a seis anos, poderá ser 
suspensa, por dois a quatro anos, desde 
que o sentenciado demonstre que sua 
idade pode interferir no cumprimento da 
reprimenda. 
d) O prazo da suspensão condicional da pena 
será reduzido de metade quando o 
criminoso era, ao tempo do crime, menor 
de 21 anos, ou, na data da sentença, maior 
de 70 anos. 
7. (OAB/SP 122.o) Suspensão condicional da 
pena: 
a) é aplicada a qualquer crime cometido por 
agente que for primário. 
b) significa a suspensão do processo na fase 
de instrução criminal para posterior 
arquivamento.c) é aplicada às penas restritivas de direito. 
 
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d) é aplicada à pena privativa de liberdade não 
superior a dois anos. 
 
CAP. 9. – Livramento condicional (PARTE GERAL) 
4. (OAB/SP 121.o) Condenado, em gozo de 
livramento condicional, vindo a ser 
condenado à pena privativa de liberdade 
por outro crime, por sentença transitada em 
julgado, terá o benefício: 
a) obrigatoriamente revogado, sempre se 
descontando na pena o tempo em que 
permaneceu em liberdade. 
b) revogado, não se descontando na pena o 
tempo em que esteve solto se a 
condenação for por crime anterior ao 
benefício. 
c) não se descontando na pena o tempo em 
que esteve solto se a condenação for por 
crime posterior ao benefício. 
d) facultativamente revogado, não se 
descontando na pena o tempo em que 
permaneceu em liberdade. 
5. (OAB/SP 118.o) Com relação ao tema do 
livramento condicional, é correto afirmar: 
a) revoga-se o livramento se o liberado vem a 
ser condenado à pena privativa de 
liberdade em sentença irrecorrível, por 
crime cometido durante a vigência do 
benefício. 
b) não se revoga o livramento se o liberado 
vem a ser condenado à pena privativa de 
liberdade em sentença irrecorrível, por 
crime anterior à vigência do benefício. 
c) as penas que correspondem a infrações 
diversas não devem somar-se para efeito 
do livramento. 
d) revogado o livramento, poderá o réu, a 
qualquer tempo, pleitear novamente o 
benefício. 
6. (OAB AL/BA/CE/MA/PE/PB/PI/SE/RN I/2005) O 
livramento condicional 
a) exige, para sua concessão, que sejam 
preenchidos requisitos objetivos e 
subjetivos previstos em lei. 
b) tem sua concessão feita de forma 
automática pelo juiz da vara das 
execuções. 
c) tem previsão legal exclusivamente no 
Código Penal. 
d) uma vez concedido não pode ser revogado. 
7. (OAB/GO I 2005) Assinale a alternativa 
correta 
a) Revogado o livramento condicional, este 
poderá ser novamente concedido; 
b) Mesmo quando a revogação do livramento 
condicional resulta de condenação por 
outro crime anterior àquele benefício, não 
se desconta na pena o tempo em que 
esteve solto o condenado; 
c) Salvo quando a revogação do livramento 
condicional resulta de condenação por 
outro crime anterior àquele benefício, não 
se desconta na pena o tempo em que 
esteve solto o condenado; 
d) Em hipótese alguma a revogação do 
livramento condicional enseja o desconto 
no tempo em que o condenado esteve solto 
do restante da pena a ser cumprida. 
 
CAP. 10. – Efeitos da condenação (PARTE 
GERAL) 
6. (OAB/SP 118.o) A sentença condenatória 
penal estrangeira pode ser homologada no 
Brasil para a seguinte finalidade: 
a) sujeitar o réu ao pagamento de multa. 
b) submeter o réu exclusivamente ao 
cumprimento da pena de prisão. 
c) obrigar o réu à reparação do dano. 
d) obrigar o réu à reparação do dano, a 
restituições e a outros efeitos civis. 
 
CADERNO DE QUESTÕES 
Direito Penal – Série Resumo 
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7. (OAB/AL/BA/CE/PE/PB/PI/SE/RN II – 2005) A 
condenação anterior, para efeito de 
reincidência, não será considerada 
a) quando se passarem mais de 5 anos entre 
os cometimentos do primeiro e do segundo 
crime. 
b) quando se passarem mais de 5 anos entre o 
trânsito em julgado da condenação pelo 
primeiro crime e o cometimento do 
segundo. 
c) quando se passarem 5 anos entre o trânsito 
em julgado da condenação pelo primeiro 
crime e o cometimento do segundo. 
d) quando os crimes forem militares próprios. 
 
CAP. 11. – Concurso de crimes (PARTE GERAL) 
5. (OAB/SP 121.o) “Quando o agente, mediante 
mais de uma ação ou omissão, pratica dois 
ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-
se cumulativamente as penas de reclusão e 
de detenção em que haja incorrido”. Qual 
espécie de concurso de crimes configura a 
hipótese? 
a) concurso formal. 
b) concurso material. 
c) crime continuado. 
d) crime permanente. 
6. (OAB/SP 121.o) No concurso de crimes: 
a) as penas de multa são desprezadas. 
b) as penas de multa são aplicadas distinta e 
integralmente. 
c) somente a pena de multa mais grave é 
aplicada. 
d) somente a pena de multa menos grave é 
aplicada. 
7. (OAB/SP 122.o) No concurso de crimes; 
a) os valores das penas de multa aplicadas a 
cada crime integrante do concurso são 
multiplicados entre si. 
b) somente se aplica a pena de multa de valor 
mais alto. 
c) somente se aplica a pena de multa de valor 
mais baixo. 
d) as penas de multa são aplicadas distinta e 
integralmente. 
8. (OAB/SP 122.o) Nos crimes conexos, a 
extinção da punibilidade de um dos crimes: 
a) impede, quanto aos outros, a agravação da 
pena resultante da conexão. 
b) impede, quanto aos outros, o 
reconhecimento da conexão. 
c) não impede, quanto aos outros, a agravação 
da pena resultante da conexão. 
d) não impede, quanto aos outros, a diminuição 
da pena resultante da conexão. 
9. (OAB/SP 117.o) Considera-se concurso formal 
de crimes quando o agente pratica: 
a) dois ou mais crimes mediante duas ou mais 
ações. 
b) dois ou mais crimes mediante uma só ação. 
c) um crime mediante uma ação que se 
prolonga no tempo. 
d) um crime complexo. 
10. (OAB/MS 77.o) Carlos Alberto, dirigindo seu 
veículo em alta velocidade, acaba por 
capotar, causando a morte de dois de seus 
acompanhantes e lesões corporais em 
outro. No que se refere ao concurso de 
crimes, pode-se dizer que: 
a) houve concurso material. 
b) houve crime continuado. 
c) houve concurso formal. 
d) houve concurso de pessoas. 
11. (OAB/AL/BA/PE/PB/PI/SE/RN 2004) De 
acordo com a lei, a ficção legal da 
 
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continuidade delitiva: 
a) constitui, apenas, incidente de execução. 
b) não contempla hipóteses de delitos 
qualificados. 
c) é inaplicável ao reincidente. 
d) ocorre em crimes dolosos contra vítimas 
diferentes, cometidos com violência ou 
grave ameaça. 
12. (OAB/MG – março 2004) A respeito da 
aplicação da pena é CORRETO afirmar: 
a) na pena do crime tentado aplica-se a pena 
do crime consumado, reduzindo-a sem 
graduação. 
b) em caso de concurso formal, sempre se 
aplica a pena do crime mais grave 
aumentada de um sexto até a metade. 
c) no critério de aplicação da pena em caso de 
concurso de agentes, ao autor e ao 
partícipe de menor importância aplica-se a 
mesma pena. 
d) no concurso material aplicam-se as penas 
de cada um dos tipos penais, unificando-as 
posteriormente. 
13. (OAB/MT II-2003) Trinta pessoas estão 
jantando em um famoso restaurante da 
cidade quando Caio adentra ao local e, 
apontando uma arma de fogo, anuncia um 
assalto. O assaltante subtrai todo o 
numerário existente na carteira das 
pessoas ali presentes. No caso em tela é 
correto afirmar: 
a) Caio será acusado pela prática de um único 
roubo, em continuidade delitiva. 
b) Caio será acusado pela prática de trinta 
roubos, em consonância com a regra 
estabelecida pelo art. 71 do Código Penal, 
que trata do crime continuado. 
c) Caio será acusado pela prática de um único 
roubo, em concurso formal. 
d) Caio será acusado pela prática de um único 
roubo, em concurso material. 
14. (OAB/SP 126°) Quando o agente mediante 
uma ação pratica dois ou mais crimes 
ocorre 
a) concurso formal, sejam os crimes idênticos 
ou não. 
b) concurso formal, apenas em crimes 
idênticos. 
c) crime continuado, quando os crimes são da 
mesma espécie.

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