Buscar

avaliacao funcional no idoso

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
O Cuidador
*
*
Quem é o cuidador
É um ser humano de qualidades especiais, expressas pelo forte traço e amor à humanidade, de solidariedade e de doação. 
A ocupação de cuidador integra a Classificação Brasileira de Ocupações – CBO sob o código 5162, que define o cuidador como:
 
 Alguém que “cuida a partir dos objetivos estabelecidos por instituições especializadas ou responsáveis diretos.
*
*
O cuidador
Zelar pelo: 
Bem-estar
Saúde
 Alimentação
 Higiene pessoal
Educação
Cultura
 Recreação 
 Lazer da pessoa assistida
*
*
Quem é o cuidador
 É a pessoa, da família ou da comunidade, que presta cuidados à outra pessoa de qualquer idade, que esteja necessitando de cuidados por estar acamada, com limitações físicas ou mentais, com ou sem remuneração.
*
*
Tarefas que fazem parte da rotina do cuidador:
Atuar como elo entre a pessoa cuidada, a família e a	equipe de saúde.
Escutar, estar atento e ser solidário com a pessoa cuidada.
Ajudar nos cuidados de higiene.
Estimular	 e ajudar na alimentação.
Ajudar na locomoção e atividades físicas, tais como: andar, tomar sol e exercícios físicos.
Estimular	atividades de lazer e ocupacionais.
Realizar mudanças deposição na cama e na cadeira,e	massagens	de conforto.
*
*
Administrar as medicações, conforme a prescrição e orientação da equipe de saúde.
 Comunicar à equipe de saúde sobre mudanças no	estado de	saúde da pessoa cuidada. 
 Outras	situações	que	se	fizerem necessárias para a melhoria da qualidade	de vida e recuperação da saúde dessa pessoa.
*
*
Relação do cuidador
O cuidador e a pessoa cuidada
O cuidador e a equipe de saúde
O cuidador e a família
 TEM UMA LEGISLAÇÃO PROPRIA PARA O CUIDADOR
*
*
Cuidador e o fisioterapeuta
O fisioterapeuta juntamente com o cuidador subsidia, também, um trabalho que contribui para o autogerenciamento.
Auto Gerenciamento Significa:
 A capacidade do indivíduo em se auto motivar, auto disciplinar, auto cobrar, auto avaliar, em suma, o indivíduo como um módulo, uma estação de trabalho completa, capaz de realizar coisas, projetos, tarefas, buscar soluções e identificar as formas de implementar essas soluções. 
*
*
Cuidador e o fisioterapeuta
O autogerenciamento implica capacitar o paciente a aderir ao tratamento ações como: 
Uso correto da medicação
 Alimentação saudável
 Prática de exercícios
 Preconizado pela OMS, o autogerenciamento significa o paciente tornar-se ativo nos seus cuidados para reduzir complicações e incapacidades advindas das condições crônicas (OMS, 2003). 
*
*
Questionário de Pfeffer (QPAF)
 É uma escala de 11 questões aplicada ao acompanhante ou cuidador da pessoa idosa discorrendo sobre a capacidade desse em desempenhar determinadas funções.
Pontuação máxima = 33 pontos. 
Relacionado com a memória e aspectos cognitivos
As respostas seguem um padrão:
0 sim é capaz 
0 nunca o fez, mas poderia fazer agora 
1 com alguma dificuldade, mas faz
1 nunca fez e teria dificuldade agora 
2 Necessita de ajuda 
3 não é capaz
*
*
QPAF - A pessoa idosa é capaz de:
1. Cuidar do seu próprio dinheiro?
2. Fazer as compras sozinho (por exemplo de comida e roupa)?
3. Esquentar água para café ou chá e apagar o fogo?
4. Preparar comida?
5. Manter-se a par dos acontecimentos e do que se passa na vizinhança?
6. Prestar atenção, entender e discutir um programa de radio, televisão ou 
um artigo do jornal?
7. Lembrar de compromissos e acontecimentos familiares?
8. Cuidar de seus próprios medicamentos?
9. Andar pela vizinhança e encontrar o caminho de volta para casa?
10. Cumprimentar seus amigos adequadamente?
11. Ficar sozinho (a) em casa sem problemas?
*
*
Avaliação funcional do idoso
*
*
*
*
	Trata-se de um processo sistematizado de avaliar objetivamente os níveis no qual uma pessoa está funcionando numa variedade de áreas utilizando diferentes habilidades.
 
Avaliação funcional
*
*
•Sempre multidimensional, frequentemente interdisciplinar
•Objetivo: determinar as deficiências, incapacidades e desvantagens apresentadas pelo idoso, objetivando o planejamento do cuidado e o acompanhamento a longo-prazo.
•Difere do exame clínico padrão por enfatizar a avaliação da capacidade funcional e da qualidade de vida e por basear-se em escalas e testes quantitativos.
Avaliação Geriátrica Ampla (AGA)
*
*
	Representa uma maneira de medir se uma pessoa é ou não capaz de desempenhar as atividades necessárias para cuidar de si mesma.
	Caso não seja capaz, verificar se essa necessidade de ajuda é parcial, em maior ou menor grau, ou total.
Avaliação funcional
*
*
A Capacidade Funcional é avaliada no:
Desempenho das atividades cotidianas
 OU
Atividades de vida diária(AVDs)
*
*
	Essas atividades são subdivididas em:
	a) Atividades de Vida Diárias (AVD’s) São as relacionadas ao autocuidado e que, no caso de limitação de desempenho, necessitam a presença de um cuidador para auxiliar.
Fonte:BRASIL, 2007 
*
*
As AVD’s são:
 Alimentar-se
 Banhar-se
 Vestir-se
 Mobilizar-se
 Deambular
 Ir ao banheiro
 Manter controle sobre suas necessidades fisiológicas.
Fonte:BRASIL, 2007
*
*
b) Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD) 
 	São aquelas relacionadas à participação do individuo em seu entorno social e indicam a capacidade do mesmo em levar uma vida independente dentro da comunidade. 
Fonte:BRASIL, 2007
*
*
	
Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD) 
São elas: 
Utilizar meios de transporte
Manipular medicamentos
Realizar compras
Realizar tarefas domésticas leves e pesadas
Utilizar o telefone
Preparar refeições
Cuidar das próprias finanças
Fonte:BRASIL, 2007
*
*
	As avaliações funcionais dão ênfase às Atividades de Vida Diárias (AVD). 
	
	
	A primeira escala desenvolvida, e mais utilizada, é a Escala de Katz, 
Escala de Katz: Mede a habilidade da pessoa em desempenhar suas atividades cotidianas de forma independente, determinando as necessidades de intervenções de reabilitação. 
*
*
*
*
Posteriormente, foi proposto por Lawton um outro instrumento para avaliar as Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD) (consideradas mais complexas e cuja independência para desempenho está diretamente relacionada com a capacidade de vida comunitária independente). 
A capacidade em realizá-las torna as pessoas mais autoconfiantes para a vida em comunidade. 
Fonte:BRASIL, 2007
*
*
Atividades Instrumentais próprias do meio extra hospitalar necessárias para viver sozinho(a).
Sua normalidade geralmente é indicativo da integridade das atividades básicas para o auto cuidado e estado mental.
Avaliação das Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD)
*
*
São úteis em programas de triagem de pessoas idosas de risco na comunidade.
Existem três atividades na cultura ocidental que são próprias das mulheres:
 
Preparo da comida
 Tarefas de casa
 Lavar roupas
Sobre elas, os autores da escala admitem que nos homens estas atividades podem ser suprimidas da avaliação, desta forma haverá um total de pontos para homens e uma para mulheres).
*
*
*
*
A deterioração das atividades instrumentais, medidos com o índice de Lawton é preditivo de deterioração das atividades básicas, durante uma internação hospitalar.
(Sager et al J Am Soc Geriatr 1996; 44:. 251-7), 
Assim, alguns autores têm sugerido que este índice pode ser um indicador de fragilidade (Nourhashémi F, et al J Gerontol Med Sci 2001, 56A: M448-M53).
*
*
	Outro instrumento de avaliação funcional que tem sido utilizado, é denominado Medida de Independência Funcional (MIF) que procura quantificar a ajuda necessária ao individuo, por isso, tem se mostrado muito útil no planejamento assistencial.
Fonte:BRASIL, 2007
Medida de Independência
Funcional (MIF)
*
*
Diferença entre desempenho e capacidade funcional
Desempenho: avalia o que o idoso, ou individuo com comprometimento físico ou neurológico realmente faz no seu dia-a-dia.
A capacidade funcional: Avalia o potencial que a pessoa tem para realizar a atividade, ou seja, sua capacidade remanescente, que pode ou não ser utilizada.
Fonte:BRASIL, 2007
*
*
Por exemplo:
Quando o indivíduo mora em uma casa que possui escada e não a utiliza porque a família teme que ele caia. 
Logo, não desempenha a função de descer e subir escada por limitação da família, 
mas, possui capacidade funcional para 
executá-la. 
Fonte:BRASIL, 2007
*
*
O processo incapacitante 
Corresponde à evolução de uma condição crônica que envolve fatores de risco – demográficos, sociais, psicológicos, ambientais, estilo de vida, comportamentos e características biológicas dos indivíduos.
Fonte:BRASIL, 2007
*
*
Estruturação do processo incapacitante
Fatores de risco
Doença
Déficit
Limitação Funcional
Incapacidade
Ambiente
Pessoa
Fatores intra e extra individuo
Fonte:BRASIL, 2007
*
*
 Dentre as consequências do processo incapacitante destacam-se:
 A hospitalização e a institucionalização, que influenciam a qualidade de vida das pessoas idosas e/ou com dependência funcional.
 Três conceitos apresentam-se interligados e interdependentes quando se discute o processo incapacitante. São eles: autonomia, independência e dependência.
Fonte:BRASIL, 2007
*
*
Autonomia
	Pode ser definida como auto-governo e se expressa na liberdade para agir e para tomar decisões.
	Independência
 	Significa ser capaz de realizar as atividades sem ajuda de outra pessoa.
Dependência 
	Significa não ser capaz de realizar as atividades cotidianas sem a ajuda de outra pessoa.
Fonte:BRASIL, 2007
*
*
Muitas pessoas mantêm sua autonomia (capacidade de decisão) embora sejam dependentes (incapacidade física para executar uma determinada ação).
Por exemplo: um idoso que após um AVE apresenta limitação em sua mobilidade e requer auxílio para tomar banho (dependência), mas pode ser perfeitamente capaz de decidir o horário do banho, a roupa que prefere vestir (autonomia), etc.
Fonte:BRASIL, 2007
*
*
Úlceras de Decúbitos
*
*
A úlcera de decúbito ou úlcera de pressão está entre as condições mais evitáveis e mais freqüentes nos idosos imobilizados. 
Quatro fatores contribuem para o desenvolvimento da úlcera: 
Pressão no local, 
Forças de cisalhamento, 
Fricção 
Umidade
Estas úlceras desenvolvem-se nas áreas do corpo (mais comumente nas regiões de proeminências ósseas) expostas a pressão prolongada. 
*
*
A sua prevenção evita muitos transtornos e dores para o idoso acamado ou com imobilidade. 
Algumas abordagens devem ser realizadas para prevenir a úlcera de  pressão como: :
Colchonetes especiais e nutrição adequada
Asseio e roupas limpa
Cunha de espuma ou outros dispositivos para manter os joelhos e os tornozelos separados
Mudança de decúbito e cuidados com os pontos de apoio
*
*
Doença de Parkinson
*
*
DOENÇA DE PARKINSON
“An Essay on the Shaking Palsy” (Um ensaio sobre a Paralisia Trêmula) - James Parkinson, médico e paleontologista - 1817 Londres, Inglaterra.
Relato de 6 casos, sexo masculino, entre 50 e 72 anos:
3 foram examinados
2 encontrados casualmente na rua
1 apenas observado à distância
*
*
*
Um ensaio sobre a Paralisia 
 Agitante Londres, 1817
“Enfermidade caracterizada pela presença de movimentos tremulantes involuntários, diminuição da força muscular, tendência à inclinação do tronco para frente e alteração da marcha. Os sentidos e o intelecto são preservados.”
 James Parkinson
*
*
*
 Jean-Martin Charcot 
 França, 1877
Neurologista francês, pai da Neurologia.
Destacou o tremor como manifestação cardinal e inicial da doença e ressaltou sua presença no repouso unilateral, afetando o membro superior.
Distinguiu duas formas: “Tremulante”e “Rígido-acinética”.
 Micrografia.
Relatou a presença de demência em alguns casos.
Pioneiro em propor, em 1877, o tratamento da doença com a Hioscinamina, uma substância de efeito anticolinérgico.
*
*
*
Micrografia
*
*
*
Doença de Parkinson Epidemiologia
pctes. > 50 anos. Antes de 20 anos é rara (Parkinson Juvenil). Mais comum em homens.
Prevalência = 1 a 3 % da população > 65anos.
Incidência = 20 por 100.000 habitantes/ano.
Risco de desenvolver a doença = 1 em 40.
Maior prevalência = América do Norte e Europa
Mais comum em caucasianos.
*
*
*
Anatomia Básica da D.P.
A habilidade em produzir movimento depende de um circuito motor complexo que envolve a substância negra, os gânglios da base, núcleo subtalâmico, tálamo e o córtex cerebelar. 
Dopamina é o neurotransmissor desse circuito.
Na DP a produção de Dopamina está reduzida.
Há degeneração dos neurônios contendo Melanina (dopaminérgicos) no tronco encefálico, principalmen- te, na sustância negra e no locus ceruleus.
Sintomas aparecem quando a subst. negra já perdeu 60% dos neurônios dopaminérgicos e o conteúdo de Dopamina é 80% inferior ao normal.
*
*
*
Anatomia Básica da D.P.
Neuropatologia
Os neurônios sobreviventes, na substância negra e no locus ceruleus, contêm inclusões citoplasmáticas conhecidas como Corpos de Lewy - a característica patológica da doença.
*
*
*
ETIOLOGIA DA DOENÇA DE PARKINSON
Genética ?
Toxinas exógenas ?
Toxinas endógenas ?
Estresse oxidativo ? 
I D I O P Á T I C A
*
*
*
SINAIS E SINTOMAS DA DOENÇA DE PARKINSON
Tremor em repouso
Rigidez
Bradicinesia (lentidão anormal dos movimentos – Hipocinesia (movimentos diminuídos ou lentos da musculatura)
Postura fletida 
Perda dos reflexos posturais
Fenômeno de parada
*
*
*
 TREMOR 70% casos
Pode estar presente em um ou mais membros. 
É comum nos lábios, queixo e língua.
Geralmente, assimétrico. 4 a 5 ciclos/segundo
Ocorre, tipicamente, quando o membro está em repouso. Desaparece à ação, ressurgindo quando os membros mantêm uma postura. Aumenta ao andar.
“Contar moedas” ou “enrolar pílulas” = flexão /extensão dos dedos ou do pulso.
Amplitude aumenta em períodos de estresse ou quando pede-se ao paciente que realize alguma tarefa cognitiva
Desaparece durante o sono.
*
*
*
 RIGIDEZ 
Aumento do tônus muscular quando o examinador move os membros, o pescoço ou o tronco do paciente (movimentos passivos).
A rigidez é igual em todas as direções.
Fenômeno da roda denteada (catraca).
A rigidez do membro passivo aumenta quando outro membro é envolvido em um movimento ativo voluntário.
*
*
*
BRADICINESIA
Lentidão de movimentos, dificuldade em iniciar movimentos e perda de movimentos automáticos.
A face perde a expressão espontânea = Facies em máscara ou hipomimia ou facies congelada - não traduz o estado emocional do paciente.
Diminuição do piscar. 
Diminuição da movimentação espontânea = perda da gesticulação, tendência a ficar sentado, imóvel. 
Rigidez cérea (como se fosse de cera).
A voz torna-se baixa (hipofonia), com um tom monótono.
*
*
*
BRADICINESIA
A bradicinesia da mão dominante leva a uma escrita lenta e com letra pequena (micrografia), dificuldade em fazer barba, escovar dentes, pentear o cabelo, abotoar roupas, maquiar, etc.
O andar é lento, com passos mais curtos e tendência a arrastar os pés (passos miúdos). O balanço dos braços diminui.
Bradicinesia do tronco = Dificuldade em levantar-se de uma cadeira baixa, sair de automóveis e virar-se na cama.
 A bradicinesia é interpretada, erroneamente, 
 pelos
pacientes como fraqueza.
*
*
*
BRADICINESIA
A saliva escorre pelos cantos da boca devido à incapacidade para deglutir. ( Não há produção excessiva de saliva).
A deglutição pode alterar-se com o avanço da doença . Engasgos e aspirações são preocupações freqüentes.
Dissinergia óculo-cefálica = O doente ao dirigir os olhos para um determinado lado não acompanha com a cabeça o movimento dos olhos.
É a característica mais limitante da doença.
*
*
*
POSTURA FLETIDA
A rigidez parkinsoniana confere ao doente uma atitude característica: 
 Cabeça em ligeira flexão, tronco ligeiramente inclinado para frente, flexão moderada da perna sobre a coxa e do antebraço sobre o braço.
Ao deambular o doente parece um bloco, com o tronco inclinado para frente, como que à procura do seu centro de gravidade.
*
*
*
Cabeça em ligeira flexão, tronco inclinado para frente.
*
*
*
PERDA DOS REFLEXOS POSTURAIS
Teste do puxão.
O paciente desaba sobre uma cadeira ao tentar sentar-se (sentar-se em bloco).
Marcha festinante 
 O paciente anda mais e mais rapidamente, tentando mover os pés para frente para ficar sob o centro de gravidade do corpo em flexão e assim evitar quedas.
A perda dos reflexos posturais leva a quedas e, finalmente, à incapacidade de ficar de pé, sem auxílio.
*
*
*
Como é feito o diagnóstico da D.P ?
Anamnese + exame neurológico.
Assimetria no início dos sintomas.
Presença de tremor de repouso.
Boa resposta à terapia dopaminérgica.
Não há exames de sangue que façam o diagnóstico. 
TC de crânio e RNM de encéfalo, nada revelam de anormal.
*
*
*
Como é feito o diagnóstico da D.P. ?
POSSÍVEL = Se uma das características estiver presente: Tremor, rigidez ou bradicinesia.
PROVÁVEL = Se duas das características estiverem presentes (tremor, rigidez, bradicinesia ou instabili - dade postural) ou se uma delas for assimétrica.
DEFINITIVO = Se três das características estiverem presentes, ou se duas das características estiverem presentes, sendo que uma delas apresente-se assimetricamente.
As causas de Parkinsonismo têm de ser excluídas antes de se fazer o diagnóstico da DP
*
*
*
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Parkinsonismo induzido por toxinas
Manganês
Metanol
Etanol
MTPT (derivado sintético da heroína)
Chumbo (saturnismo)
*
*
*
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Infecções
HIV
Tuberculose
Sífilis
Parkinsonismo pós-encefalítico 
 (Forma epidêmica de “Encefalite Letárgica” ou “Doença de von Economo” - 1919 a 1926.
*
*
*
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Traumatismo Craniano
Lutadores de boxe podem desenvolver a síndrome demência + parkinsonismo + sinais piramidais e cerebelares. 
 “Demência pugilística”
Concussões múltiplas podem causar Lesão Axonal Difusa secundárias às forças de aceleração-desaceleração.
*
*
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Parkinsonismo Vascular
Pacientes acometidos por infartos cerebrais múltiplos podem vir a sofrer uma progressão paulatina dos sintomas.
Acinesia e rigidez, sem tremor.
Só apresentam parkinsonismo quando estão em pé, andando. Sentados / deitados = motricidade normal.
Evidências clínicas de um AVC.
Uma TCC ou RNM encéfalo deve ser solicitada para a confirmação da doença.
*
*
*
TRATAMENTO DA D.P.
Visa o controle dos sintomas, porque nenhum tratamento farmacológico ou cirúrgico impede a progressão da doença.
A doença evolui de forma lenta. Demência pode ocorrer após longos anos.
Maioria se dá bem com a medicação por 4 a 6 anos.
Muitos desenvolvem sério distúrbio de equilíbrio entre 10 e 12 anos de doença.
A Levodopa é o tratamento gold standard ( É um precursor da Dopamina ; aumenta a concentração de Dopamina na corpo estriado).
*
*
*
OPÇÕES TERAPÊUTICAS
Terapias Neuroprotetoras
Retardam a degeneração neuronal, tornando mais lenta a progressão da doença.
Selegilina (Niar®, Jumexil®, Deprilan®) = IMAO, inibe o metabolismo oxidativo da Levodopa e pode reduzir o estresse oxidativo e a formação de radicais livres.
Novos medicamentos estão avaliados - DATATOP: ( Deprenyl and Tocopherol Antioxidative Therapy of Parkinsonism )
*
*
*
OPÇÕES TERAPÊUTICAS
Terapia Restauradora
Transplante células tronco
Visam substituir os neurônios perdidos = Implante de tecido embrionário.
Células geneticamente criadas, células dopaminérgicas de animais e células de outras partes do corpo estão sendo desenvolvidas para transplante, com possíveis efeitos restauradores.
São cirurgias experimentais.
*
*
*
Fisioterapia voltada para a DP
Tem como objetivo minimizar os problemas motores, ajudando o paciente a manter a independência para realizar as atividades de vida diária e melhorando sua qualidade de vida.
Com o exercício, o aumento da mobilidade pode de fato modificar a progressão da doença e impedir contraturas, além de ajudar a retardar a demência
*
*
No momento, já existem profissionais que visam o acompanhamento multidisciplinar, contando com neurologistas experientes, fisioterapeutas doutores na área de DP e educadores físicos.
indicando abordagens de tratamento domiciliares com exercícios físicos baseados em movimentos de diversas modalidades, tais como tai chi, boxe, canoagem, pilates. E treinamento na plataforma vibratória.
Rev Neurocienc 2011; in press 
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando