Buscar

Instalações Prediais e hidrosanitárias

Prévia do material em texto

Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 
 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 
 
 
 
INSTALAÇÕES PREDIAIS E 
HIDROSANITÁRIAS 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
• As instalações prediais constituem parte fundamental da 
edificação, e são de vital importância para o seu funcionamento e 
habilidade; 
 
• Um edifício moderno não pode ser concebido sem eficientes redes 
de suministro de água e saneamento, proteção contra incêndio, 
água quente, ar condicionado, gás, etc.; 
 
• Estas exigências de higiene e conforto que requer as edificações 
modernas podem ser solucionadas através dos sistemas de 
instalações; 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
• Os diferentes sistemas de instalações de uma edificação podem ser da 
mesma forma considerados “Meios de Transportes”; 
 
• Deve-se estar atento as diferenças dos edifícios antigos, onde as 
instalações eram acrescentadas a edificação; 
 
• Hoje as instalações fazem parte da edificação como um todo, ou seja, 
são constituídas ao mesmo tempo dos demais elementos da 
construção; 
 
• Assim, ao projetar um edifício, deve-se desde o primeiro momento, levar 
em consideração a passagem das tubulações de água fria e quente, 
saneamento, gás, etc.; 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 As instalações das edificações fazem parte de um planejamento 
muito mais amplo, que envolvem outros, no que diz respeito ao 
chamado planejamento urbano das cidades ou regiões. 
 
ASPECTO IMPORTANTE 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
» A “pena d’água” de uma edificação, por um lado é o 
começo da rede de distribuição do edifício e por outro, é o 
ponto final de uma “rede de transportes” que pode estar 
situada a quilômetros de distância, além de passar por 
diferentes setores de tratamento e distribuição; 
 
» As instalações prediais são de grande complexidade e 
devem ser abordadas sempre por especialistas; 
 
» Em geral, as instalações estão ocultas nas paredes, pisos e 
forros; 
 
» Além da comodidade e funcionalidade, deve-se incorporar 
beleza e estética as edificações; 
Exemplos 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
• Visando um entendimento geral das instalações prediais no campo da 
arquitetura e da engenharia, a disciplina abordará os seguintes temas: 
 
 - Instalações prediais de água fria; 
 
 - Instalações prediais de esgotos sanitários; 
 
 - Proteção contra incêndio; 
 
 - Escoamento de águas pluviais; 
 
 - Instalações especiais: Ar condicionado; 
 
 Água quente; 
 
 Gás. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
• Princípios básicos do projeto de instalação; 
 
• Visão global de cada instalação: descrição dos diferentes processos, 
sistemas e elementos; 
 
• Consideração e aspectos construtivos das instalações e materiais; 
 
• Exemplos de calculo de instalações; 
 
• Normas sobre o tema. 
Cada um dos itens apresentados será 
desenvolvido de acordo a seguinte metodologia: 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Esquema geral: Sistema de distribuição de água 
Figura 1 – Fonte: Creder, Helio 
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
BIBLIOGRAFIA 
 
 - BORGES, Ruth Silveira; BORGES, Wellington Luiz. Instalações 
Prediais Hidráulico-Sanitárias e de Gás. 4. ed. São Paulo: PINI, 
1992. 
- BORGES, Ruth Silveira; BORGES, Wellington Luiz. Manual de 
instalacoes prediais hidraulico-sanitarias e de gas. 4. ed. Sao paulo: 
Pini, 2000 
- Carvalho Junior, Roberto. Instalações Hidráulicas e o Projeto de 
Arquitetura – Editora Blucher, 3ª Edição Páginas: 284 , 2010 
- CREDER, Hélio. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Ed. Ver. 5. 
ed. São Paulo: LTC- Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 
1991. 
 - Garcez, Lucas Nogueira. Elementos de Engenharia Hidráulica e 
Sanitária Editora: Edgard Blucher , 2ª Edição Páginas: 234 , 2010 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
BIBLIOGRAFIA 
 
 
- MACINTYRE, ARCHIBALD JOSEPH. MANUAL DE INSTALAÇÕES 
HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS ‘ Editora LTC, Páginas 324, 2010 
 
- SITES 
• www.amanco.com.br/Hidraulica 
• www.deca.com.br 
• www.docol.com.br/ 
• www.eternit.com.br/produtos/...sanitarias/index.ph 
• www.incepa.com.br 
• www.tigre.com.br 
 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
• Da rede geral pública ou 
 
• Da captação de água do subsolo (poços). 
 
 
O importante é que seja potável apta ao consumo humano. 
A água para subministro de um edifício pode ser 
procedente: 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 Para ser considerada potável, a água deve ter as seguintes 
características: 
 
• Incolor, inodora e insípida; 
 
• Turbidez máxima: 5mg/l de SiO²; 
 
• Dureza total: 200mg/l de Ca CO³; 
 
• pH e alcalinidade máxima: pH = 6 e isenção de alcalinidade; 
 
• Sólidos totais: Maximo de 1.000mg/l 
Fonte: Creder (1991) 
POTABILIDADE DA ÁGUA 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
• A água é muito importante para a sobrevivência e evolução do 
homem, pois sem ela não haveria vida animal ou vegetal sobre a 
terra; 
 
• É fato que a vida humana depende dos recursos hídricos, pois, 
70% do organismo humano são constituído de água; 
 
• A água e a saúde estão intimamente relacionadas, pois, segundo 
a OMS (Organização Mundial de Saúde), cerca de 81% dos casos 
de doenças, tem como origem a água; 
 
 
IMPORTÂNCIA DA ÁGUA 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
• Do volume total 1.386 milhões de km³ de água na Terra, 97,50% são 
de água salgada e os 2,50% restantes são de água doce (Shklomanov 
apud Tomaz P.); 
 
 Água doce
 Água Salgada
97,50% 
2,50% 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
• Desses 2,5%, 68,9% encontram-se nas geleiras, calotas polares ou 
em regiões montanhosas, 29,9% representa águas subterrâneas, 
0,9% compõe a unidade do solo e dos pântanos e apenas 0,3% 
constitui a porção superficial de água doce presente em rios, lagos e 
represas. 
 Geleiras, calotas e montanhas
 Águas subterrâneas
 Umidade do solo e pantanos
 Rios, lagos e represas
68,9% 0,3% 0,9% 
2,5% 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
• O Brasil possui 12% da água doce no mundo, no entanto, não é bem 
distribuída no país; 
Regiao Norte
Regiao Nordeste
Regiao Sudeste
Regiao Sul
Regiao Centro-Oeste
Dados: Tomaz P. (2001) 
3,3% 
6,0% 
6,5% 
15,7% 
68,5% 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
• Apesar de relativamente abundante, a disponibilidade de água no Brasil encontra-se 
comprometida; 
 
• Pode-se citar dentre as principais causas: 
 
 - Mau uso; 
 
 - Desperdício; 
 
 -Contaminação (esgotos domésticos, efluentes industriais e agrotóxicos, 
desmatamentos, etc.); 
 
 - Desmatamento; 
 
 - Ocupação desordenada do solo; 
 
 - Uso intensivo pelas atividades agrícolas e industriais. 
 
 Outro problema é o índice de perda de água no sistema de abastecimento publico 
que chega a 40%, em razão de falhas na tubulação e ligações clandestinas. 
 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
• Em regiões como os Estados Unidos, a China e a Índia, a água 
subterrânea é consumida mais rápido do que a capacidade de 
reposição dos aqüíferos; 
 
• Aqüífero é toda formação geológica em que a água pode ser 
armazenada e que possua permeabilidade suficiente para permitir que 
esta se movimente. 
 
• Cerca de 70% de toda água doce disponível no mundo é usada na 
agricultura. Mas devido a sistemas de irrigação deficientes, 
principalmente em países em desenvolvimento, mais de 60% dessa 
água é perdida por evaporação ou retorna aos rios e aqüíferos 
carregando resíduos deagrotóxicos. 
 
• Mais de 10 mil espécies aquáticas de ecossistemas de água doce já 
estão extintas. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
• A economia da água refere-se à redução da demanda do uso 
consumptivo; 
 
• A conservação de água refere-se à redução da demanda, 
independente do uso consumptivo ou não. 
 
 
 Entende-se por uso consumptivo, aquele quando não ocorre 
retorno da água retirada dos sistemas de abastecimentos 
disponíveis. 
CONSERVAÇÃO DA ÁGUA x ECONOMIA DA ÁGUA 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 Para Tomaz (2001), a conservação da água é um conjunto de 
atividades com objetivo de: 
 
• Reduzir a demanda da água; 
 
• Melhorar o uso da água e reduzir as perdas e desperdícios da 
mesma; 
 
• Implantar práticas agrícolas para economizar a água. 
 
CONSERVAÇÃO DA ÁGUA 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
• Economia de energia elétrica; 
 
• Redução de esgotos sanitários; 
 
• Proteção do meio ambiente nos reservatórios de água nos mananciais 
subterrâneos. 
Benefícios obtidos com a conservação da água: 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
• Lavar a louça com torneira da pia pouco aberta, durante 15 minutos, 
gasta em media 243 litros de água; 
 
• Bacia sanitária com válvula com o tempo de acionamento por 6 
segundos gasta em media 10 litros de água. No entanto, caso a 
válvula estiver defeituosa, pode chegar aos 30 litros; 
 
• Escovar os dentes em 5 minutos com a torneira não muito aberta, o 
consumo é de 12 litros de água. Porém, o fato de fechar a torneira 
enquanto escova os dentes e, ainda enxaguar a boca com um copo 
de água, resulta em uma economia de 11,5 litros de água; 
DESPERDÍCIOS 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
• Uma torneira pingando chega a um desperdício de 45 litros/dia. Isto 
são 1.380 litros/mês. 
 
• Um litro de óleo de cozinha usado em frituras despejados na pia, 
que vai parar nos rios, contamina cerca de 1 milhão de litros de 
água, equivalente ao consumo de uma pessoa em 14 anos. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
CREDER, Helio. Instalações hidráulicas e sanitárias. 
5ª edição. São Paulo: LTC. 1991. 
 
GONÇALVES, O.M. Execução e manutenção de sistemas 
hidráulicos prediais. 
1ª edição. São Paulo: Pini, 2000. 
 
TOMAZ, Plínio. Economia de água. 
2ª edição. São Paulo: Navegar editora, 2001. 
BIBLIOGRAFIA 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
INSTALAÇÕES PREDIAIS E 
HIDROSANITÁRIAS 
COMPONENTES DO SISTEMA 
DE ÁGUA FRIA PREDIAL 
 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
ESQUEMA GERAL 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
DEFINIÇÕES IMPORTANTES 
Vazão 
 
 É o volume de água que passa através da secção transversal de 
uma tubulação em um determinado tempo. 
 
 
Q = volume / tempo = v / t 
 
 
As unidades utilizadas são m³/s ou l/s. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Pressão 
 É definida como força atuando perpendicularmente a uma 
superfície de área A. 
 
P = força / área = F / A 
 
 A unidade utilizada é N/m² ou Pa. Outras unidades são muito 
usadas na prática, a atmosfera (atm), o milímetro de mercúrio 
(mmHg), metros por coluna de água (mca). 
 
 A pressão que a água exerce sobre uma superfície qualquer 
depende apenas da altura do nível da água até a superfície. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 É quando o somatório dos tempos de falta de água (em 24hrs) na 
edificação for inferior à 2hrs. 
 
Perda de carga 
 
 Perdas de carga referem-se à energia perdida pela água no seu 
deslocamento na tubulação. Essa perda de energia é provocada por atritos 
entre água e as paredes da tubulação, devido à rugosidade da mesma. 
 
 Quando um líquido escoa entre dois pontos quaisquer de um conduto, 
uma parcela da energia inicial disponível é perdida no trecho, dissipando-se 
na forma de calor. 
 
 Esta perda de carga (perda de energia) é devida ao atrito interno, na 
massa do fluido ao atrito gerado pela aspereza da parede do conduto e as 
perturbações do fluxo causadas pelos obstáculos existentes no conduto. 
Regularidade 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 
São classificadas em dois tipos: 
 
Perdas de carga contínuas ou por atrito 
 
• São aquelas relativas às perdas ao longo de uma tubulação, sendo 
função do comprimento, material e diâmetro. Ou seja, ocorre ao 
longo de toda extensão do conduto, dependendo da rugosidade e 
das características físicas do líquido, principalmente, a viscosidade. 
 
Perdas de carga localizadas ou acidentais 
 
• São aquelas proporcionadas por elementos que compõe a 
tubulação, em peças como, as curvas de 90˚ ou 45˚, registros, 
válvulas, luvas e reduções. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
COMPONENTES DO SISTEMA 
PARTE I 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
PARTE I 
Ramal Predial 
 
 É a canalização compreendida entre a rede pública e a instalação 
predial. 
 O limite entre o ramal predial deve ser definido pelo regulamento 
da Companhia de água local. 
 
Hidrômetro 
 
 Aparelho que mede a quantidade do volume de água que entra na 
edificação. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Alimentador Predial 
 
 Tubulação compreendida entre o ramal predial e a primeira 
derivação ou válvula de flutuador do reservatório. 
 
 
Reservatório inferior 
 
 Reservatório intercalado entre o alimentador predial e a instalação 
elevatória. Destinado a reservar água e funcionar como poço de 
sucção da instalação elevatória 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
COMPONENTES DO SISTEMA 
PARTE II 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
PARTE II 
Instalação elevatória 
 
 Conjunto de tubulações, equipamentos e dispositivos destinados a 
elevar a água para o reservatório de distribuição. 
 
Tubulação de sucção 
 
 Tubulação compreendida entre a saída da bomba e o ponto de 
descarga no reservatório de distribuição. 
 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Tubulação de recalque 
 Tubulação compreendida entre o ponto de tomada no reservatório 
inferior e a entrada da bomba. 
 
Reservatório superior 
 
 Reservatório ligado ao alimentador predial ou a tubulação de 
recalque, destinado a alimentar a rede predial de distribuição. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
COMPONENTES DO SISTEMA 
PARTE III 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
PARTE III 
Barriletes 
 
 É a canalização horizontal inferior ou superior principal destinada 
a distribuir água às colunas. 
 
Coluna de distribuição 
 
 Tubulação vertical, ascendente ou descendente, derivada do 
barrilete, destinada a alimentar os ramais nos diversos andares do 
edifício. 
 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Ramal 
 Tubulação derivada da coluna de distribuição, destinada a 
alimentar os sub-ramais. As instalações podem ser ramificadas ou 
em forma de anel. 
 
Sub – Ramal 
 
Tubulação que liga o ramal à peça de utilização. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
• Instalações em forma de anel 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
• Instalações Ramificadas 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Vantagens das derivações em forma de anel: 
• Permite melhor funcionamento de toda a rede; 
• Distribuição da pressão mais uniforme; 
• Permite melhor controle da rede, em caso de avaria / manutenção. 
 
Recomendações 
 
• Convém que as derivações não tenham canalizações com diâmetro 
pequeno, para que sejam evitados velocidades excessivas e ruído; 
 
 Deve ter uma pendentesuperior a 1% em relação às colunas, para 
facilitar o deságüe em caso de manutenção e avaria. 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO 
 É mais usual a rede de distribuição predial ser alimentada por 
distribuidor público, porém, poderá ser feita por fonte particular 
(nascentes, poços, etc.), desde que garanta potabilidade por exame 
laboratorial. 
 
SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO 
 
Sistema de alimentação direta (SD); 
Sistema de alimentação indireta (SI); 
 - com bombeamento (SI-CB) 
 - sem bombeamento (SI-SB) 
Sistema Hidropnemático de Alimentação (SH). 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Sistema de Alimentação Direta 
• Consiste em conectar as colunas ascendentes diretamente à canalização de 
distribuidores; 
 
• Deve ser utilizado quando a rede de distribuição pública tiver regularidade e 
pressão suficiente para alimentar o ponto d’água mais alto do edifício; 
 
• Na prática se considera que a pressão é suficiente quando existir pelo menos 
5m de altura da coluna d’água acima do ponto mais alto do edifício; 
 
• É o sistema mais econômico e menos propenso a danos e/ou avarias. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Sistema de Alimentação Indireta 
• Consiste no sistema de um ou mais reservatórios no ponto mais alto do 
edifício, onde partem as canalizações de distribuição para colunas; 
 
• As caixas d’água superiores podem ser alimentadas: 
 
 - Diretamente da rede pública (sem bombeamento); 
 
 - Sistema de pressão (com bombeamento) de um reservatório inferior ou 
água do subsolo (poço). 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
• No caso dos reservatórios ou caixas d’água superiores, deve-se prever um 
reforço adequado nas estruturas da edificação, assim como, ter cuidado 
especial com a impermeabilização dos mesmos. 
 
 Sem bombeamento Com bombemaneto 
 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Sistema Hidropneumático de Distribuição 
• Sistema que com auxílio de um depósito inferior, pressuriza toda a rede de 
distribuição interna do edifício; 
 
• É utilizado para evitar a construção de caixas d’água superiores. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Detalhe do Sistema Elevatório - Hidropneumático 
Fonte: CREDER, H. 1991 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS E CRITÉRIOS PARA O PROJETO DE 
REDE DE INSTALAÇÃO DE ÁGUA FRIA EM UM EDIFÍCIO 
Deve-se conhecer: 
 
• Volume, pressão, continuidade e potabilidade da água fornecida pela rede 
de abastecimento (companhia de abastecimento ou poço); 
 
• Projeto de arquitetura com plantas de pavimento tipo, cobertura, pilotis, 
cortes, etc. que permita identificar a localização, números e tipo de pontos 
de consumo; 
 
• Localização de entrada da alimentação e local das caixas d’água inferior e 
superior, assim como o local dos medidores; 
 
• Localização dos outros sistemas de instalação (gás, eletricidade, telefonia, 
audiovisual, etc.); 
 
• Norma ABNT – NBR 5625 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Observações importantes: 
 
• Cada coluna deverá atender a no máximo 10 andares; 
 
• Instalar válvulas de redução de pressão em todos os pontos de rede 
onde a pressão for superior a 4 atmosfera; 
 
 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Válvula redutora de pressão: 
 
É a válvula de controle que mantém a jusante a uma pressão estabelecida, 
qualquer que seja a pressão dinâmica a montante. 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
• Caso o fornecimento de água seja descontínuo deve-se 
providenciar caixa d’água inferior, com capacidade sempre superior 
ao equivalente a 2 dias de consumo do edifício; 
 
• O trecho entre a rede de distribuição e o contador é de propriedade 
e manutenção da companhia de distribuição; 
 
• As tubulações de água devem estar localizadas, no mínimo, a 30 
cm de distância da rede de eletricidade; 
 
• As tubulações de água quente e fria deverão estar separadas a 
uma distância de pelo menos 5 cm, para que não tenham influência 
entre si; 
 
• Nas instalações de água em edifícios de interesse público 
(hospitais, hotéis, etc.) devem-se ter no mínimo duas “penas 
d’água” de abastecimento. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Observações importantes para o projeto de instalações em 
edifícios altos: 
• Quando o edifício tem uma altura superior a 15 ou 20 andares, é 
conveniente zonificar o sistema de distribuição de água, dividindo a 
altura total do edifício em faixas horizontais e projetando as 
canalizações de água fria separadamente para cada uma; 
 
• Considerar o edifício, como uma estrutura única, implicará em 
dimensionamento de bombas e tubulações excessivas e 
dispendiosas; 
 
• Para evitar o problema de super dimensionamento, se projeta um 
sistema de colunas, que é alimentado independentemente, 
mediante depósitos no alto de cada zona. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Distribuição de água em edifícios altos 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
PRECAUÇÕES PARA UM BOM FUNCIONAMENTO E 
CONSERVAÇÃO DA INSTALAÇÃO 
Golpe de aríete: amortecedores 
 
Chama-se golpe de aríete ao choque produzido sobre as paredes das 
tubulações quando a passagem de um liquido é interrompido bruscamente, 
produzindo-se um aumento elevado de pressão no interior da tubulação. 
Para atenuar os efeitos do golpe de aríete utiliza-se: 
• Menores velocidades da água nas tubulações; 
• Fechamento lento das válvulas e registros; 
• Válvulas anti-ariete; 
• Válvulas de alivio. 
As tubulações, conexões e outros acessórios sevem ser de boa qualidade e 
resistir aos impactos do golpe de aríete. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Movimento dos edifícios 
 
 Devido à acomodação das fundações, vento, contrações, os 
edifícios têm movimentos que devem ser considerados na 
colocação das tubulações; 
 
 Nas juntas de dilatação dos edifícios convém que estas não 
sejam atravessadas pelas tubulações. 
 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Ruídos da tubulação 
 
As principais causas de ruídos e os meios para evitá-los são: 
 
• Pressões excessivas na rede, portanto velocidades muito elevadas da 
água, que originam vibrações nas tubulações. Em conseqüência, terá que 
dispor de redutores de pressão em lugares adequados; 
 
• As curvas fechadas de pouco raio e as trocas bruscas de seção modificam 
o regime de circulação regular, dando lugar à ‘turbulências’ ruidosas; 
 
• O golpe de aríete causado por fechamentos bruscos de torneiras, 
originando trepidações. Utilizam-se torneiras de fechamento progressivo, 
ou anti-ariete; 
 
• Peças mal ajustadas nas torneiras que vibram com a passagem da água. 
Evita-se esse ruído utilizando material de boa qualidade e em perfeito 
estado de funcionamento. 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
INSTALAÇÕES PREDIAIS E 
HIDROSANITÁRIAS 
 
DIMENSIONAMENTO DAS 
INSTALAÇÕES PREDIAIS 
 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
CONSUMO PREDIAL 
1. Taxa de ocupação 
Para fins de calculo do consumo residencial diário, estimamos: 
 
• Cada quarto social ocupado por 2 (duas) pessoas e 
 
• Cada quarto de serviço ocupado por 1 (uma) pessoa. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Para outras edificações, considera-se o prescrito na tabela: 
LOCAL TAXA DE OCUPAÇAO 
Bancos Uma pessoa por 5,00 m² de área 
Escritórios Uma pessoa por 6,00 m² de área 
Pavimentos térreos Uma pessoa por 2,50 m² de área 
Lojas – pavimentos superiores Uma pessoa por 5,00 m² de área 
Museus e bibliotecas Uma pessoa por 5,50 m² de área 
Salas e hotéis Uma pessoa por 5,50 m² de área 
Restaurantes Uma pessoa por 1,40m² de área 
Salas de operações (hospital) Oito pessoas 
Teatros, cinemas, auditórios Uma cadeira para cada 0,70 m² de área 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
1. Consumo 
 Conhecida a população do prédio, calcula-se o 
consumo, utilizando a tabela: 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
LOCAL CONSUMO (litros) 
Alojamentos provisórios 80 per capta 
Casas populares ou rurais 120 per capta 
Residências 150 per capta 
Apartamentos 200 per capta 
Hotéis (s/ cozinha e s/ lavanderia) 120 per capta 
Hospitais 250 por leito 
Escolas – internatos 150 per capta 
Escolas – externatos 50 per capta 
Quartéis 150 per capta 
Edifícios públicos ou comerciais 50 per capta 
Escritórios 50 per capta 
Cinemas e teatros 2 por lugar 
Templos 2 por lugar 
Restaurantes e similares 25 por refeição 
Garagens 50 por automóvel 
Lavanderias 30 por kg de roupa seca 
Mercados 5 por m² de área 
Matadouros – animais de grande porte 300 por cabeça abatida 
Matadouros – animais de pequeno porte 150 por cabeça abatida 
Fabricas em geral (uso pessoal) 70 por operário 
Postos de serviço para automóvel 150 por veiculo 
Cavalariças 100 por cavalo 
Jardins 1,5 por m² 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
2.1 Cálculo do consumo: 
 
VR = (N x C) + (RI) (Mínimo reserva de 2 dias) (N x C) x n=2 
 
 VR = volume do reservatório 
 
 RI = reserva de incêndio (15% a 20%) 
 
 N = nº pessoas + nº zeladores 
 
 C = consumo 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
DIMENSIONAMETO DOS RESERVATÓRIOS 
1. População total 
2. Consumo diário 
3. Reserva (2 ou mais dias) 
4. Volume total 
 
5. Distribuição dos Reservatórios, para qual especifica-se: 
 
- O volume do reservatório inferior deverá corresponder a 3/5 do volume 
total. 
 
 V.R.Inf. = 3/5 V.Total 
 
- O volume do reservatório superior deverá corresponder a 2/5 do volume 
total. 
 V.R.Sup. = 2/5 V. Total 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
6. Reserva de Incêndio 
 Deve-se prever a reserva de incêndio, estimada em 15 a 20% do 
consumo diário. 
 
Para os edifícios residenciais, considera-se: 
 
- Edificações com até 4 pavimentos ou 14 m de altura = Isento 
 
- Edificações com até 8 pavimentos ou 20 m de altura = 7.200 litros 
 
- Edificações com mais de 8 pavimentos ou 20 m de altura = 10.800 
litros 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
RECOMENDAÇÕES GERAIS 
• O fechamento da tampa de inspeção dos reservatórios deverá ser 
do tipo encaixe (caixa de sapato) e preferencialmente com sistema 
de segurança (cadeado ou fechadura). 
 
• O acesso acessos reservatórios deverá ser facilitado. 
 
• Recomenda-se a limpeza com desinfecção a cada 6 meses. 
 
• Os reservatórios que não são alimentados por sistema de recalque 
deverão possuir válvulas de flutuador na canalização de entrada. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Reservatório Superior 
• Acima do nível máximo da água deve-se ter um espaço livre de, no mínimo, 30 cm. 
 
• Reservatórios com capacidade acima de 4.000 litros devem ser divididos em dois 
compartimentos, comunicantes entre si, através de barriletes. 
 
• Os reservatórios devem ficar com o fundo, no mínimo, a 0,80m acima do último teto. 
 
• A saída da alimentação de água (saída do barrilete) deverá estar, no mínimo, a 
0,10m acima do fundo do reservatório. 
 
Reservatório Inferior 
 
• O crivo da canalização de sucção deve ficar a pelo menos 0,10m do fundo, evitando 
assim que a sucção revolva os lodos depositados. 
 
• Deverá estar afastado 5 metros do sistema de destino final de esgoto. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Consumo das peças de utilização 
 As peças de utilização são projetadas para funcionar mediante certa vazão, que 
não deverá ser inferior às especificadas na tabela a seguir: 
PEÇA DE UTILIZAÇÃO VAZÃO (l/s) PESO 
Bacia sanitária com caixa de descarga 0,15 0,30 
Bacia sanitária com válvula de descarga 0,90 40,0 
Banheira 0,30 1,0 
Bebedouro 0,05 0,1 
Bidê 0,10 0,1 
Chuveiro 0,20 0,5 
Lavatório 0,20 0,5 
Máquina de lavar prato ou roupa 0,30 1,0 
Mictório auto-aspirante 0,50 2,8 
Mictório de descarga contínua, por metro ou 
por aparelho 
0,075 0,2 
Mictório de descarga contínua 0,15 0,3 
Pia de despejo 0,30 1,0 
Pia de cozinha 0,25 0,7 
Tanque de lavar roupa 0,30 1,0 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Dimensionamento dos Sub- Ramais 
 São especificados os diâmetros mínimos dos sub-ramais 
conforme a tabela a seguir: 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
PEÇA DE UTILIZAÇÃO DIÂMETRO (mm e pol) 
Aquecedor de baixa pressão 20 (3/4) 
Aquecedor de alta pressão 15 (1/2) 
Bacia sanitária com caixa de descarga 15 (1/2) 
Bacia sanitária com válvula de descarga 32 (1 1/4) 
Banheira 15 (1/2) 
Bebedouro 15 (1/2) 
Bidê 15 (1/2) 
Chuveiro 15 (1/2) 
Filtro de pressão 15 (1/2) 
Lavatório 15 (1/2) 
Máquina de lavar pratos e roupa 20 (3/4) 
Mictório auto-aspirante 25 (1) 
Mictório de descarga descontínua 15 (1/2) 
Pia de despejo 20 (3/4) 
Pia de cozinha 15 (1/2) 
Tanque de lavar roupa 20 (3/4) 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Dimensionamento dos Ramais 
• Consumo Máximo Provável (Q) 
 
 Especificará a vazão provável, em função dos “pesos” atribuídos às 
peças de utilização. 
Q = C √ ∑ P 
 
Onde: Q = vazão em litros / segundo 
 C = coeficiente de descarga = 0,30 l/s 
 ∑ P = soma dos pesos de todas as peças de utilização alimentadas 
através do trecho considerado. 
 
-∑ dos pesos de utilização simultânea e de maior peso. 
 
- ∑ P Ábaco da vazão l/s e ᴓ (pol.) 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
ÁBACO – vazões e diâmetros em função dos pesos 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
EXEMPLO: 
 
Cálculo da Vazão do Ramal do Banheiro 
 
 Cada aparelho possui uma vazão específica e um peso relativo, 
como apresentados na tabela abaixo: 
aparelho vazão Q (l/s) peso relativo (P) 
Chuveiro 0,20 0,40 
Lavatório 0,15 0,30 
Bacia com caixa acoplada 0,15 0,30 
TOTAL 0.50 1,00 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Para calcular a vazão a partir dos pesos relativos podemos utilizar a fórmula 
abaixo: 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Cálculo da Vazão do Sub-ramal do Chuveiro 
 Como só existe um aparelho atendendo o sub-ramal do 
chuveiro, a vazão do trecho é a vazão do equipamento, Q = 0,20 
l/s ou 0,19 l/s se consultar o ábaco ou utilizar a fórmula. 
aparelho vazão Q (l/s) peso relativo (P) 
Chuveiro 0,20 0,40 
TOTAL 0.20 0,40 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Pré-dimensionamento do tubo do Ramal do Banheiro 
 A leitura direta do ábaco também permite o pré-dimensionamento do 
diâmetro do tubo do sub-ramal do chuveiro. Porém agora caímos no que 
chamamos de zona de duplo diâmetro. O diâmetro do tubo pode ser de 15 
ou de 20 mm 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Consumo máximo possível 
 Neste cálculo admite-se que 2 peças possam funcionar ao mesmo tempo. 
 
 O ∑ dos pesos de todas as peças, é especificado conforme a tabela - ábaco 
de vazões e diâmetros em função dos pesos. 
 
Método das seções equivalentes 
 
 Pelo consumo máximo possível, utiliza-se o método das seções 
equivalentes, em que todos os diâmetrossão expressos em função da vazão 
obtida em ½ polegada, conforme especificado na tabela abaixo: 
Diâmetro dos canos 
(pol.) 
½ ¾ 1 1 ¼ 1 ½ 2 2 ½ 3 4 
N˚ de canos de ½ com 
a mesma 
capacidade 
1 2,9 6,2 10,9 17,4 37,8 65,5 110,5 189 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Observações importantes: 
• Este tipo de dimensionamento é o método mais usado nas 
instalações comuns, pois permite um dimensionamento mais seguro 
baseado no consumo; 
 
• Queda de pressão; 
 
• Pré – dimensionamento. 
 
 Por causa do atrito, passa uma maior vazão por um tubo de 1” do 
que por quatro tubos de ½”, pois há mais paredes e, 
conseqüentemente, mais atrito. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Pressão 
As unidades mais utilizadas são: 
 
• Kgf / cm² - kilograma por centímetro quadrado; 
• Mca – metro coluna d’água; 
• Kpa – pascal 
 
 
1 Kgf / cm² = 10Mca =100Kpa 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
SISTEMA ELEVATÓRIO 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 Constituído de: Para a elevação da água do reservatório inferior utiliza-se a 
bomba em uma operação denominada bombeamento. O bombeamento é 
• Tubulação de sucção; 
• Conjunto motor – bomba; 
• Tubulação de recalque. 
 
Tubulação de sucção: 
 
• A sucção deve ser a mais curta possível, nunca ultrapassando 7,50m, que 
é o limite prático. Sempre que possível deve ser inferior a 5,00m; 
 
• A altura de sucção somada às perdas de carga e a pressão do vapor 
d’água não deverão ultrapassar os limites práticos de capacidade de 
sucção de bombas, indicadas pelos fabricantes; 
 
• Deverá ser estanque, evitando assim a entrada e formação de bolhas de 
ar; 
 
• A válvula de pé deverá ser bem dimensionada e especificada. 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
• A redução entre a bomba e a tubulação de sucção deverá ser 
excêntrica, evitando assim a formação de bolhas de ar; 
 
• O registro de gaveta deverá ser colocado na horizontal (haste na 
horizontal), para evitar também a formação de bolhas de ar; 
 
• Para impedir que objetos estranhos danifiquem a bomba, um crivo 
deverá ser instalado no inicio da sucção, tendo 3 a 4 vezes a área 
da tubulação. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Tubulação de recalque: 
As linhas de recalque deverão ser projetadas e construídas conforme: 
 
• Colocar na saída da bomba, em primeiro lugar, uma válvula de retenção e 
depois um registro de gaveta; 
 
• A válvula de retenção irá proteger a bomba contra 
 
- Pressão excessiva; 
- Efeito do golpe de aríete, quando da parada da bomba; 
- A possibilidade de a mesma girar em sentido contrário. 
 
 O registro de gaveta tem por finalidade possibilitar a manutenção e 
poderá ainda ser usado para regulagem da vazão. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Vazão a considerar para a bomba 
 O sistema elevatório deverá ter, segundo a Norma NBR 5626/82, 
uma vazão mínima horária igual a 15% do consumo diário, ou seja, 
6,66 horas por dia; 
 
 Baseado em inúmeras instalações executadas, adotaremos 
tempos de funcionamento diários: 
 
• Prédios de apartamentos e hotéis: três períodos de 1 hora e 30 
minutos cada; 
• Prédios de escritórios: dois períodos de 2 horas cada; 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
A vazão da bomba será: 
 
Q = 0,15 CD ou Q = CD / h 
 
 
Q = vazão da bomba 
CD = consumo diário 
h = horas que a bomba trabalhará por dia 
 
A vazão Q poderá ser expressa em: l/s, m³/s, l/h, m³/h. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
A Fórmula de Forchheimmer: 
DR = 1,3 √Q √x ou usar o gráfico de Forchheimmer 
 
DR = diâmetro da tubulação de recalque, em m 
Q = vazão da bomba, em m³/s 
X = h / 24h (h = horas de funcionamento da bomba por dia) 
 
A tubulação de sucção é determinada, adotando-se uma bitola 
comercial 
imediatamente superior à bitola da tubulação de recalque. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
• Gráfico de Forchheimmer para determinação do diâmetro da tubulação de 
recalque: 
 
 A descarga será a quantidade de l por dia / h de funcionamento por dia 
h = hora de funcionamento por 24hrs (deve ser no máximo 6,66hrs). 
A linha que passa na diagonal no ponto de interseção é o diâmetro da bitola. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Exemplo: 
l por dia / h de funcionamento por dia 
60.000 l por dia / 4,5 horas de funcionamento = descarga de 13,3 m³ / h. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
INSTALAÇÕES PREDIAIS E HIDROSANITÁRIAS 
 
ÁGUA QUENTE 
 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 As instalações de água quente são regidas pela NBR 7198/82 da 
ABNT, que fixa as exigências técnicas mínimas para criar um ambiente de 
maior conforto aos usuários. 
 
 O uso da água quente é comum em quase todas as atividades 
humanas e as instalações para sua condução podem ser específicas para 
indústrias, hospitais, hotéis, motéis e residências. 
As temperaturas mais usuais de água quente são as seguintes: 
 
• Uso pessoal e banho ................. 35 a 50°C 
• Cozinhas (gordura) .................... 60 a 75°C 
• Lavanderias ............................... 75 a 80°C 
• Finalidades hospitalares ........... 100°C ou mais 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 
 Para reduzir as perdas de calor no sistema costuma-se envolver as 
tubulações com material isolante como lã e vidro, amianto em pó ou cortiça 
moída, vermiculita, etc. 
 Hoje já existem tubos e conexões de materiais com propriedades 
termoplásticas que são isolantes térmicos; ainda assim alguns fabricantes 
recomendam envolver as tubulações para minimizar os efeitos da dilatação 
térmica. 
 
 O sistema de aquecimento poderá ser: 
 
• Individual - quando alimenta uma única peça de utilização. 
 Ex. chuveiros, torneiras. 
 
• Central Privado – quando alimenta várias peças de utilização de um único 
domicílio, como aquecedor de acumulação. 
 
• Central Coletivo – quando alimenta peças de utilização de vários 
domicílios. 
Ex. hotéis, motéis, hospitais... 
 
 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Consumo predial 
A NBR 7198/82 dita o consumo predial. 
 
Conhecida a população da edificação, calcula-se o consumo predial 
através da tabela : 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 
 
ESTIMATIVA DE CONSUMO DE ÁGUA QUENTE 
PRÉDIO CONSUMO LITROS / DIA 
Alojamento provisório de obra 24 L por pessoa 
Casa popular ou rural 26 L por pessoa 
Residência 45 L por pessoa 
Apartamento 60 L por pessoa 
Quartel 45 L por pessoa 
Escola (internato) 45 L por pessoa 
Hotel (sem incluir cozinha e lavanderia) 36 L por hóspede 
Hospital 125 L por leito 
Restaurantes e similares 12 L por refeição 
Lavanderia 15 L por kg de roupa seca 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Condução de água quente 
Pressão máxima e mínima: 
 
• A pressão máxima para as peças e para os aquecedores é: 400 
KPa (40,00 m H2O); 
 
• A pressão mínima nas torneiras e nos chuveiros são de 10 KPa e 5 
KPa (1,00 m H2O e 0,50 m H2O), respectivamente. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Vazões e velocidade máxima de fluxo 
A tabela seguinte fornece as vazões e velocidade máxima. 
 
A NBR 7198/82 fixa a velocidade máxima em 4,00 m/s e o projeto de 
revisão adota o valor de 2,50 m/s. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
VELOCIDADES E VAZÕES MÁXIMAS PARA ÁGUA QUENTE 
DIÂMETRO NOMINAL VELOCIDADES 
MÁXIMAS 
VAZÕES MÁXIMAS 
DN (Diâmetro Nominal) (mm) Referência 
(polegada) m / s l / s 
15 ½ 1.60 0.20 
20 ¾ 1.95 0.55 
25 1 2.25 1.15 
32 1 ¼ 2.50 2.00 
40 1 ½ 2.75 3.10 
50 2 3.15 6.40 
65 2 ½ 3.55 11.2080 3 3.85 17.60 
100 4 4.00 32.50 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Perdas de carga 
 
Idêntico ao de água fria. 
 
Vazão e diâmetro mínimo 
 
A NBR 7198/82 fornece a vazão mínima para que elas tenham um perfeito 
desempenho, conforme a seguinte tabela: 
VAZÃO MÍNIMA E PESO DAS PEÇAS DE UTILIZAÇÃO 
PEÇAS DE UTILIZAÇÃO VAZÃO l / s PESO 
Banheira 0,30 1,0 
Bidê 0,06 0,1 
Chuveiro 0,12 0,5 
Lavatório 0,12 0,5 
Pia de cozinha 0,25 0,7 
Pia de despejo 0,30 1,0 
Lavadora de roupa 0,30 1,0 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
DIMENSIONAMENTO PARA DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA QUENTE 
 
 Este processo segue o mesmo raciocínio empregado para a água fria, porém 
fazendo as devidas alterações quanto ao consumo, conforme a NBR 7198/82. 
 
Sub – ramais 
 
 A NBR 7198/82 recomenda os diâmetros mínimos para os sub-ramais 
conforme a tabela que segue: 
 
DIÂMETRO MÍNIMO DOS SUB - RAMAIS 
PEÇAS DE UTILIZAÇÃO DIÂMETRO (mm) 
Banheira 15 
Bidê 15 
Chuveiro 15 
Lavatório 15 
Pia de cozinha 15 
Pia de despejo 20 
Lavadora de roupa 20 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Ramais de alimentação 
A NBR 7298/82 recomenda o sistema de funcionamento máximo provável das peças de 
utilização. 
Q = 0,30 √∑p ∑p = soma de todos os pesos das peças de utilização. 
 
Produção de água quente 
 
 Dá-se pela transferência de calorias de uma fonte de calor para que a água 
alcance a temperatura desejada através de diversas fontes de energia térmica: 
 
• Combustíveis sólidos (madeira, carvão...), líquidos (óleo, querosene, álcool...) e 
gasosos (glp...); 
• Energia elétrica (mais usado no país) 
• Energia solar; 
• Vapor 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Eletricidade e gás 
Os aquecedores residenciais normalmente utilizam eletricidade ou gás como 
fonte de energia térmica: 
 
• De PASSAGEM CONTÍNUA DA ÁGUA, que são os aquecedores 
individuais ou central privado. 
 
• De ACUMULAÇÃO, no qual a água acumulada é aquecida. 
 
 É constituído de 2 reservatórios: 1 interno – de aço ou cobre – no qual 
a água é acumulada e aquecida e 1 externo – de aço – criando assim uma 
camada de ar entre os dois tambores , necessária para isolamento térmico 
do sistema. 
 
 A tabela que segue é utilizada para o dimensionamento dos 
aquecedores de acumulação. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
DIMENSIONAMENTO INDICADO PARA AQUECEDORES 
ELÉTRICOS DE ACUMULAÇÃO 
CONSUMO DIÁRIO 
A 70°C 
CAPACIDADE DO 
AQUECEDOR (L) 
POTÊNCIA (kw) 
60 50 0,75 
95 75 0,75 
130 100 1,0 
200 150 1,25 
260 200 1,50 
330 250 2,0 
430 300 2,5 
570 400 3,0 
700 500 4,0 
850 600 4,5 
1.150 750 5,5 
1.500 1.000 7,0 
1.900 1.250 8,5 
2.300 1.500 10,0 
2.900 1.750 12,0 
3.300 2.000 14,0 
4.200 2.500 17,0 
5.000 3.000 20,0 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
INSTALAÇÕES PREDIAIS E 
HIDROSANITÁRIAS 
 
ESGOTO SANITÁRIO 
 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
A NBR 8160/83 da ABNT prescreve as condições mínimas para 
projeto e execução das instalações prediais de esgoto sanitário de 
modo a: 
 
• Permitir rápidos despejos e fáceis desobstruções (evitar acumular 
água no interior da tubulação) 
• Não permitir vazamento, escapamento de gases ou formação de 
depósitos no interior das tubulações 
• Vedar a passagem de gases e de animais das tubulações para o 
interior do edifício 
• Impedir contaminação de água potável. 
 
 O esgoto sanitário deverá ser lançado na rede pública ou em 
sistema particular, devendo ser submetido a tratamento antes de 
ser lançado nos cursos d’água. Esta medida evita a poluição das 
águas. 
 
Como exemplo de sistema particular pode citar a fossa séptica. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Esgoto primário e Esgoto secundário 
 
Esgoto Primário – são as canalizações que possam ter acesso de gases, ou 
seja, descargas que vão dos desconectores (caixas sinfonadas, ralos 
sinfonados, sifões...) até o coletor público. 
 
(ramal de esgoto - acesso ao mau cheiro) 
 
Esgoto secundário – são as canalizações e as peças de utilização que não 
tem acesso de gases provenientes do coletor público, ou seja, as 
descargas vão até os desconectores: as caixas sinfonadas, ralos 
sinfonados, sifões e demais desconectores. 
 
(ramal de descarga – não tem acesso ao mau cheiro - porque está protegido 
pelo sifão) 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO DE ESGOTO SANITÁRIO 
Ramais de descarga e Ramais de esgoto 
 
• Ramal de descarga (RD): tubulação que recebe efluentes de aparelhos 
sanitários. 
• Ramal de esgoto (RE): tubulação que recebe efluentes de ramais de 
descarga. 
 
 O dimensionamento da tubulação de esgoto sanitário é feito em função 
das “Unidades Hunter de Contribuição – UHC”, atribuídas aos aparelhos 
sanitários. As UHC e os diâmetros mínimos dos ramais de descargas estão 
relacionados na tabela UHC (01). 
 
 O esgotamento sanitário é feito por conduto livre (por gravidade). 
 Os ramais de descarga e esgoto devem obedecer às declividades da tabela 
(02). 
 Os diâmetros dos ramais de esgoto estão na tabela (03). 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
DECLIVIDADES MÍNIMAS ( tab. 02) 
DIÂMETRO 
Polegada mm 
DECLIVIDADE % 
1 ¼” 30 3 
1 ½” 40 3 
2” 50 3 
3” 75 2 
4” 100 2 
5” 125 1,2 
6” 150 0,7 
8” 200 0,5 
10” 250 0,5 
12” 300 0,5 
16” 400 0,5 
DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE 
ESGOTO (tab. 03) 
Diâmetro nominal 
mínimo do tubo DN 
Número máximo de 
unidade Hunter de 
contribuição - UHC 
30 1 
40 3 
50 6 
75 20 
100 160 
150 620 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
(tab.01) 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Exemplos: 
• O dimensionamento da tubulação de esgoto sanitário é feito em função das 
UNIDADES 
 HUNTER DE CONTRIBUIÇÃO – UHC (tabela 1) atribuídas aos aparelhos 
sanitários. 
 
 Exemplo: ver na tabela 4.1 – VASO SANITÁRIO: UHC = 6 e DN = 100 
 
 - A tubulação de esgoto funciona por gravidade. 
 
• Ramal de esgoto e ramal de descarga obedecem às declividades da tabela 
2. 
 
 Ex. Depois de ver a tabela 4.1, DN = 100, ir para tabela 4.2 e ver a 
declividade. 
 DN = 100 => Declividade = 2%. 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
• Diâmetro dos ramais de descarga (como recebe direto dos 
aparelhos sanitários): ver tabela 1 (DN mínimo = 40) 
 
 Exemplo: ver na tabela 4.1 – VASO SANITÁRIO: DN = 100 
 
• Diâmetro dos ramais de esgoto (somatório dos UHC dos ramais 
de descarga que conectam o tubo de esgoto) ver tabela 3. 
 
 Exemplo: soma dos UHC = 20 => DN = 75) 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
TUBO DE QUEDA 
 É a tubulação vertical que recebe efluentes de subcoletores, ramais de 
esgoto e ramais de descarga. Deverão segundo a NBR 8160/83 da ABNT: 
 
• Ser o mais vertical possível; 
 
• Empregar sempre curvas de raio longo nas mudanças de direção, quanto 
estas se fazem necessárias; 
 
• Nas mudanças de direção, colocar uma visita junto às curvas, sempre que 
estas forem inatingíveis por varas de limpeza, introduzidas através das 
caixas de inspeção; 
 
• Ser prolongados com o mesmo diâmetro, até a cobertura da edificação, 
para fins de ventilação. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 Para o dimensionamento dos TQ a NBR 8160/83 recomenda a 
tabela a seguir com as seguintes restrições: 
 
• Nenhum vaso sanitário poderá descarregar em um tubo de queda de 
diâmetro inferior a DN 100; 
 
• Nenhum TQ deve ter diâmetro inferior ao da tubulação a ele ligada;• Nenhum TQ que receba descargas de pias de cozinha ou pias de 
despejo deve ter diâmetro inferior a DN 75, excetuando o caso se 
TQs que recebam até seis unidades Hunter de contribuição em 
prédios de até dois pavimentos, quando pode então ser utilizado o 
diâmetro nominal DN 50. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 Se necessários, os desvios dos tubos de queda devem ser 
dimensionados da seguinte forma: 
 
• Desvios com ângulos menores que 45˚ com a vertical, o TQ é 
dimensionado pela tabela – Dimensionamento dos tubos de queda 
(pág.63). 
 
• Desvios com ângulos maiores que 45˚: 
 
- Trecho acima do desvio, tabela - Dimensionamento dos tubos de queda 
(pág.63). 
 
- Trecho horizontal, que funciona como subcoletor, tabela a seguir: 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Obs. Devem ter o comprimento máximo de 15m 
 
- Trecho abaixo do desvio, tabela - Dimensionamento dos tubos de queda 
(pág.63) - considerando o número de Unidades Hunter de Contribuição de todos 
os aparelhos esgotados pelo TQ, não podendo este trecho ter DN menos que o 
trecho anterior. 
DIMENSIONAMENTO DOS SUBCOLETORES E DO COLETOR PREDIAL 
Diâmetro nominal do tubo DN Número máximo de unidades Hunter de contribuição – UHC em função das 
declividades mínimas 
0,5 1 2 4 
100 - 180 216 250 
150 - 700 840 1.000 
200 1.400 1.600 1.920 2.300 
250 2.500 2.900 3.500 4.200 
300 3.900 4.600 5.600 6.700 
400 7.000 8.300 10.000 12.000 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Coletor Predial, Subcoletor ou Rede Horizontal 
Coletor Predial 
 
 Trecho de tubulação compreendido entre a última inserção de 
subcoletor,ramal de esgoto ou de descarga e o coletor público ou sistema 
particular. 
 
Subcoletor (SC) 
 
 Tubulação que recebe efluentes de um ou mais TQ. 
Os coletores prediais, subcoletores ou redes horizontais de esgoto sanitário 
deverão: 
 
• Sempre que possível ser construído em área não edificada; 
• Na impossibilidade do item anterior, as caixas de inspeção deverão ser 
localizadas em áreas abertas e de fácil acesso; 
• Ter traçado retilíneo; 
• Ter, nas mudanças de direção, caixas de inspeção; 
• Ter diâmetro mínimo de 4” (100mm) 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 As interligações de ramais de descarga, ramais de esgoto e 
subcoletores devem ser feitas através de caixas de inspeção se as 
tubulações forem enterradas. 
 
 O dimensionamento dos coletores prediais e subcoletores devem 
considerar o aparelho sanitário de maior contribuição para cada 
banheiro de prédio residencial no caso de cálculo de UHC, segundo 
a NBR 8160/83 da ABNT. 
 
 
Tabela – Dimensionamento dos subcoletores e coletores prediais (pág. 
64) 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
DIMENSIONAMENTO DAS CAIXAS 
Caixa Coletora (CC) 
 
 Caixa onde se reúnem os refúgios líquidos que exigem elevação 
mecânica, sendo utilizada quando o sistema de lançamento do esgoto no 
coletor público necessitar de bombeamento mecânico. 
 
 Os efluentes de aparelhos sanitários não podem descarregar em caixas 
coletoras, e sim em caixas de inspeção, que devem der à caixa coletora. 
 
 A capacidade da CC deve ser calculada em função do volume de esgoto 
e do funcionamento da bomba, que não deve ter freqüência exagerada de 
partidas e paradas por volume insuficiente de esgoto, sem contar que o 
volume exagerado pode levar o esgoto a estado séptico. 
 
 A profundidade mínima deve ser de 0,90m a partir do nível de geratriz 
inferior da tubulação afluente mais baixa, devendo o fundo ser inclinado 
para permitir total esvaziamento. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Caixa de Inspeção (CI) 
 Caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza e desobstrução das 
tubulações. Deverão ser de anéis de concreto, alvenaria de tijolo maciço e 
blocos de concreto com paredes mínimas de 0,20m e poderão ter: 
 
• Seção circular de 0,60m de diâmetro, quadrada ou retangular com 0,60m 
de lado; 
 
• Profundidade máxima de 1,00m; 
 
• Tampa de fácil remoção e com perfeita vedação; 
 
• Fundo construído de modo que se tenha rápido escoamento e evitar 
formação de depósitos; 
 
• Distância máxima de 25m entre as caixas. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Caixa de Passagem (CP) 
 Caixa dotada de grelha ou tampa cega destinada a receber água de 
lavagem de pisos e afluentes de tubulação secundária. Devem ter as 
seguintes características: 
 
• Cilíndricas, com diâmetro mínimo de 0,15m ou de uma forma tal que 
permita a inscrição de um círculo com essas características; 
 
• Altura mínima de 0,10m; 
 
• Tubulação de saída com diâmetro mínimo DN 50. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Caixa retentora de Gordura (CG) 
 Dispositivo projetado e instalado para separar e reter substâncias indesejáveis 
às redes de esgotos – as gorduras. 
 
 Devem ser instaladas em locais de fácil acesso e boas condições de 
ventilação, com tampa hermética e de fácil remoção, devendo ser divididas e 
duas câmaras: uma receptora e outra vertedora. 
 
As CGs poderão ser: 
 
1. Caixa de Gordura individual ou Pequena (CGP) 
 
 Tem diâmetro interno de 0,30m, capacidade de retenção para 18 litros e tubulação 
de saída com DN 75. 
 
2. Caixa de Gordura Simples (CGS) 
 
 Tem diâmetro interno de 0,40m, capacidade de retenção para 31 litros e tubulação 
de saída com DN 75. É usada para receber despejos de até duas pias de cozinha. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
3. Caixa de Gordura Dupla (CGD) 
 
 Tem diâmetro interno de 0,60m, capacidade de retenção para 120 
litros e tubulação de saída com DN 100. É usada para receber despejos 
de até doze pias de cozinha. 
 
4. Caixa de Gordura Especial (CGE) 
 
 Tem diâmetro para tubulação de saída DN 100. Utilizada quando o 
número de pias for superior a doze ou quando se tratar de cozinhas 
especiais. O volume CGE é calculado por: 
 
V = 2N + 20 onde: V = volume em litros 
 N = número de pessoas servidas pela cozinha. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
TUBULAÇÃO DE VENTILAÇÃO 
Objetivo da ventilação 
 
 É obrigatório pela NBR 8160/83 e tem por objetivo conduzir os gases 
para a atmosfera, evitando o acesso dos mesmos ao interior das 
edificações, bem como a ruptura do fecho hídrico dos desconectores. 
 
Prescrições básicas 
 
• Toda instalação predial de esgoto sanitário deverá compreender, no 
mínimo, 1 tubo de ventilação primária com diâmetro não inferior a DN 75 se 
o prédio for residencial e tiver no máximo 3 vasos sanitários; nos demais 
casos, DN 100, ligado diretamente à caixa de inspeção e prolongado até 
acima da cobertura do prédio. Em edificações com 2 ou mais pavimentos a 
ventilação se faz pelo prolongamento vertical dos TQ até a cobertura, 
sendo todos os desconectores ligados por ramal de ventilação 1ª coluna de 
ventilação e esta ligação deverá ter, no mínimo, 0,15m acima do nível 
máximo da água do mais elevado aparelho sanitário; 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
• Deverá, no caso de telhados e lajes de cobertura, elevar-se, no mínimo, 
0,30m acima destes e, no caso de terraços, 2,00m. Se a tubulação de 
ventilação estiver a menos de 4,00m de janelas ou portas, esta se elevará 
a 1,00m acima das vergas; 
 
• Deverá ser instalada de modo a possibilitar o escoamento, por gravidade, 
de qualquer líquido que porventura tenha acesso à mesma. 
 
A coluna de ventilação deverá ter: 
 
• Diâmetro uniforme; 
• Extremidade inferior ligada a um subcoletor ou a um TQ, em ponto situado 
abaixo da ligação do primeiroramal de esgoto ou de descarga, ou neste 
ramal; 
• Extremidade superior ou a ligação em tubos de ventilação primária nas 
mesmas condições prescritas para as tubulações de ventilação. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 Tubos ventiladores individuais poderão ser interligados a um barrilete de 
ventilação, sendo que suas extremidades deverão ter no mínimo 2,00m 
acima da cobertura e diâmetro DN 150. 
 
 Todo desconector deverá ser ventilado. São considerados devidamente 
ventilados os desconectores de pias, lavatórios e tanques, quando ligados a 
um TQ que não receba despejos de bacias sanitárias e mictórios, 
observando os valores da tabela abaixo. 
 
 Assim também são considerados os desconectores instalados no último 
pavimento, ou pavimento único, quando o número de UHC for menor ou 
igual a 15 ou quando a distância do desconector a uma canalização 
ventilada não exceder os valores da tabela abaixo. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 Os sistemas de ventilação podem ser individuais ou em circuitos, 
podendo o sistema individual ser contínuo ou não. 
 
 Na ventilação continua permite-se o emprego de um único tubo 
ventilador para sifões instalados em dois ramais de descarga ou de 
esgoto que se ligam num único tubo de queda. 
 
DISTÂNCIA MÁXIMA DE UM DESCONECTOR AO TUBO VENTILADOR 
DIÂMETRO NOMINAL DO RAMAL DE 
DESCARGA DN (mm) 
 
DISTÂNCIA MÁXIMA 
30 0,70 
40 1,00 
50 1,20 
75 1,00 
100 2,40 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 Na ventilação em circuito, um tubo ventilador serve, no máximo, 
a oito aparelhos sanitários. É necessária a inclusão de um tubo 
ventilador suplementar, se houver aparelho sanitário, em pavimento 
superposto, ligado ao mesmo TQ. O tubo ventilador suplementar 
deverá ter a extremidade inferior ligada ao ramal de esgoto, entre o 
TQ e o primeiro dos aparelhos a ventilar, e a extremidade superior 
ligada ao tubo ventilador do circuito. 
 
 A ligação do tubo ventilador a uma rede horizontal será feita 
acima do eixo da tubulação, no sentido vertical, ou com desvio 
máximo de 45˚ da vertical até 0,15m acima do nível máximo da 
água no mais elevado aparelho servido, antes de ser desenvolvida 
horizontalmente ou ser ligada a outro tubo ventilador 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Dimensionamento da tubulação de ventilação 
A NBR 8160/83 fixa para o dimensionamento da ventilação além das prescrições já 
citadas, o seguinte: 
 
1. Ramal de ventilação 
 
Deverão ter diâmetro mínimo de acordo com os limites fixados na tabela abaixo. 
 DIMENSIONAMENTO DE RAMAIS DE VENTILAÇÃO 
GRUPO DE APARELHOS SEM VASOS SANITÁRIOS GRUPO DE APARELHOS COM VASOS SANITÁRIOS 
Nº UNIDADES 
HUNTER DE 
CONTRIBUIÇÃO 
DIÂMETRO NOMINAL DO 
RAMAL DE VENTILAÇÃO (mm) 
Nº UNIDADES HUNTER 
DE CONTRIBUIÇÃO 
DIÂMETRO NOMINAL DO 
RAMAL DE VENTILAÇÃO 
(mm) 
Até 2 30 Até 17 50 
3 a 12 40 18 a 60 75 
13 a 18 50 - - 
19 a 36 75 - - 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
2. Tubos ventiladores em circuito 
 
 Terão, no mínimo, diâmetro igual ao do ramal de esgoto ou da 
coluna de ventilação a que estiver ligado. 
 
3. Tubos ventiladores suplementares 
 
 Terão, no mínimo, diâmetro igual à metade do diâmetro do ramal 
de esgoto a que estiver ligado. 
 
4. Colunas de ventilação e barriletes 
 
 Terão seus diâmetros de acordo com os valores da tabela 
abaixo. 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
TERMINOLOGIA 
 A NBR 7229/82 adota as seguintes definições: 
 
 Câmara de decantação 
 
 Compartimento da fossa séptica onde se processa o fenômeno da 
decantação. 
 Câmara de digestão 
 
 Espaço da fossa séptica destinado à acumulação e digestão do 
material decantado. 
 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 Câmara de digestão 
 
 Espaço da fossa séptica destinado à acumulação e digestão do 
material decantado. 
 
 Câmara de escuma 
 
 Espaço da fossa séptica destinado à acumulação e digestão de 
escuma. 
 
 Esgoto 
 
 Refúgio líquido dos prédios, excluídas as águas pluviais e despejos 
industriais. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 Despejo industrial 
 
 Despejo recorrente de operações industriais. 
 
 Diâmetro nominal 
 
 Número que classifica, em dimensão, os tubos e acessórios e que 
corresponde aproximadamente ao diâmetro interno em milímetros 
das referidas peças, expresso em DN. 
 
 Digestão 
 
 Decomposição bioquímica da matéria orgânica em substâncias e 
compostos mais simples e estáveis. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 Dispositivo de descarga de lodo 
 
 Instalação hidráulica para descarga por pressão hidrostática do lado da 
fossa séptica. 
 
 Dispositivo de entrada e saída 
 
 Peças instaladas no interior da fossa séptica à entrada e à saída dos 
despejos destinadas a garantir a distribuição uniforme do líquido e impedir 
à saída de escuma. 
 
 Escuma 
 
 Substância constituída de material graxo, sólidos em mistura com gases, 
que ocupa a superfície do líquido na fossa séptica. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 Efluente 
 Substância predominantemente líquida que flui, em condições 
normais, através do dispositivo de saída da fossa séptica. 
 Filtro anaeróbico 
 Unidade de tratamento biológico do efluente da fossa séptica de 
fluxo ascendente em condições anaeróbias cujo meio filtrante 
mantém-se afogado. 
 Fossa séptica 
 Unidade de sedimentação e digestão, de fluxo horizontal, destinada 
ao tratamento de esgotos. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 Fossa séptica de câmaras em série 
 
 Aquela constituída de compartimentos interligados, nos quais se 
processam, conjuntamente, os fenômenos de decantação e 
digestão, com predominância da digestão no primeiro 
compartimento. 
 
 Fossa séptica de câmaras sobrepostas 
 
 Aquela em que os despejos e o lodo digerido são separados em 
câmaras distintas, nos quais se processam independentemente, os 
fenômenos de decantação e digestão. 
 
 Fossa séptica de câmara única 
 
 Aquela constituída de um só compartimento no qual se processam, 
conjuntamente, os fenômenos de decantação e digestão. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 Lodo 
 
 Substância acumulada por sedimentação de sólidos contidos nos esgotos 
frescos ou digeridos nas câmaras de acumulação e digestão das fossas 
sépticas. 
 
 Lodo digerido 
 
 Lodo resultante da digestão completa das matérias decantadas na fossa 
séptica. 
 
 Lodo fresco 
 
 Lodo instável cujo processo de digestão não foi iniciado. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 Período de armazenagem do lodo digerido 
 
 Intervalo de tempo entre duas operações consecutivas de remoção 
do lodo da fossa séptica, excluindo o período de digestão. 
 
 Período de detenção do esgoto 
 
 Intervalo de tempo médio de permanência dos esgotos no interior 
da fossa séptica. 
 
 Período de digestão 
 
 Intervalo de tempo entre duas operações consecutivas de remoção 
do lodo da fossa séptica. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 Período de limpeza 
 
 Intervalo de tempo entre duas operações consecutivas de remoção do lodo 
na fossa séptica. 
 
 Profundidade útil 
 
 Distância vertical entre o nível do líquido e o fundo da fossa. 
 
 Seção transversal útil 
 
 Área obtida pelo produto da largura da fossa pela altura útil.Sumidouro 
 
 Poço destinado a receber efluente da fossa séptica e a facilitar sua 
infiltração subterrânea. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 Tubo de limpeza 
 
 Tubo instalado na fossa séptica com a finalidade de permitir o fácil acesso 
dos dispositivos de remoção do lodo. 
 
 Valas de filtração 
 
 Unidade complementar de tratamento do efluente da fossa séptica, por 
filtração biológica, constituída de tubulação e leito filtrante. 
 
 Valas de infiltração 
 
 Valas destinadas a receber efluente da fossa séptica, através da 
tubulação conveniente instalada e a permitir sua infiltração em camadas 
subsuperficiais do terreno. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 Volume útil 
 Capacidade útil calculada com o emprego de fórmulas. 
 
 Zona neutra 
 Espaço da fossa séptica de câmaras sobrepostas destinado a 
reduzir a turbulência do material em digestão. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
TABELAS 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
TABELAS – DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES PREDIAIS 
CONSUMO PREDIAL 
 
LOCAL TAXA DE OCUPAÇÃO 
 
Bancos Uma pessoa por 5,00 m2 de área 
Escritórios Uma pessoa por 6,00 m2 de área 
Pavimentos térreos Uma pessoa por 2,50 m2 de área 
Lojas – pavimentos superiores Uma pessoa por 5,00 m 2 de área 
Museus e bibliotecas Uma pessoa por 5,50 m2 de área 
Salas e hotéis Uma pessoa por 5,50 m2 de área 
Restaurantes Uma pessoa por 1,40 m 2 de área 
Salas de operações (hospital) Oito pessoas 
Teatros, cinemas, auditórios Uma cadeira para cada 0,70m2 de área 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
LOCAL CONSUMO (litros) 
Alojamentos provisórios 80 per capta 
Casas populares ou rurais 120 per capta 
Residências 150 per capta 
Apartamentos 200 per capta 
Hotéis (s/ cozinha e s/ lavanderia) 120 per capta 
Hospitais 250 por leito 
Escolas – internatos 150 per capta 
Escolas – externatos 50 per capta 
Quartéis 150 per capta 
Edifícios públicos ou comerciais 50 per capta 
Escritórios 50 per capta 
Cinemas e teatros 2 por lugar 
Templos 2 por lugar 
Restaurantes e similares 25 por refeição 
Garagens 50 por automóvel 
Lavanderias 30 por kg de roupa seca 
Mercados 5 por m² de área 
Matadouros – animais de grande porte 300 por cabeça abatida 
Matadouros – animais de pequeno porte 150 por cabeça abatida 
Fabricas em geral (uso pessoal) 70 por operário 
Postos de serviço para automóvel 150 por veiculo 
Cavalariças 100 por cavalo 
Jardins 1,5 por m² 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Consumo das peças de utilização 
PEÇA DE UTILIZAÇÃO VAZÃO (l/s) PESO 
Bacia sanitária com caixa de descarga 0,15 0,30 
Bacia sanitária com válvula de descarga 0,90 40,0 
Banheira 0,30 1,0 
Bebedouro 0,05 0,1 
Bidê 0,10 0,1 
Chuveiro 0,20 0,5 
Lavatório 0,20 0,5 
Máquina de lavar prato ou roupa 0,30 1,0 
Mictório auto-aspirante 0,50 2,8 
Mictório de descarga contínua, por metro ou por aparelho 0,075 0,2 
Mictório de descarga contínua 0,15 0,3 
Pia de despejo 0,30 1,0 
Pia de cozinha 0,25 0,7 
Tanque de lavar roupa 0,30 1,0 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
PEÇA DE UTILIZAÇÃO DIÂMETRO (mm e pol) 
Aquecedor de baixa pressão 20 (3/4) 
Aquecedor de alta pressão 15 (1/2) 
Bacia sanitária com caixa de descarga 15 (1/2) 
Bacia sanitária com válvula de descarga 32 (1 1/4) 
Banheira 15 (1/2) 
Bebedouro 15 (1/2) 
Bidê 15 (1/2) 
Chuveiro 15 (1/2) 
Filtro de pressão 15 (1/2) 
Lavatório 15 (1/2) 
Máquina de lavar pratos e roupa 20 (3/4) 
Mictório auto-aspirante 25 (1) 
Mictório de descarga descontínua 15 (1/2) 
Pia de despejo 20 (3/4) 
Pia de cozinha 15 (1/2) 
Tanque de lavar roupa 20 (3/4) 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
ÁBACO - Vazões de diâmetros em função dos pesos 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Gráfico do Forchheimmer 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
TABELAS – ÁGUA QUENTE 
 
 
ESTIMATIVA DE CONSUMO DE ÁGUA QUENTE 
PRÉDIO CONSUMO LITROS / DIA 
Alojamento provisório de obra 24 L por pessoa 
Casa popular ou rural 26 L por pessoa 
Residência 45 L por pessoa 
Apartamento 60 L por pessoa 
Quartel 45 L por pessoa 
Escola (internato) 45 L por pessoa 
Hotel (sem incluir cozinha e lavanderia) 36 L por hóspede 
Hospital 125 L por leito 
Restaurantes e similares 12 L por refeição 
Lavanderia 15 L por kg de roupa seca 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
VELOCIDADES E VAZÕES MÁXIMAS PARA ÁGUA QUENTE 
DIÂMETRO NOMINAL VELOCIDADES 
MÁXIMAS 
VAZÕES MÁXIMAS 
DN (Diâmetro Nominal) (mm) Referência 
(polegada) m / s l / s 
15 ½ 1.60 0.20 
20 ¾ 1.95 0.55 
25 1 2.25 1.15 
32 1 ¼ 2.50 2.00 
40 1 ½ 2.75 3.10 
50 2 3.15 6.40 
65 2 ½ 3.55 11.20 
80 3 3.85 17.60 
100 4 4.00 32.50 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 
VAZÃO MÍNIMA E PESO DAS PEÇAS DE UTILIZAÇÃO 
PEÇAS DE UTILIZAÇÃO VAZÃO l / s PESO 
Banheira 0,30 1,0 
Bidê 0,06 0,1 
Chuveiro 0,12 0,5 
Lavatório 0,12 0,5 
Pia de cozinha 0,25 0,7 
Pia de despejo 0,30 1,0 
Lavadora de roupa 0,30 1,0 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 
DIÂMETRO MÍNIMO DOS SUB – RAMAIS 
 
PEÇAS DE UTILIZAÇÃO DIÂMETRO (mm) 
Banheira 15 
Bidê 15 
Chuveiro 15 
Lavatório 15 
Pia de cozinha 15 
Pia de despejo 20 
Lavadora de roupa 20 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
DIMENSIONAMENTO INDICADO PARA AQUECEDORES ELÉTRICOS DE 
ACUMULAÇÃO 
CONSUMO DIÁRIO 
A 70°C 
CAPACIDADE DO 
AQUECEDOR (L) 
POTÊNCIA (kw) 
60 50 0,75 
95 75 0,75 
130 100 1,0 
200 150 1,25 
260 200 1,50 
330 250 2,0 
430 300 2,5 
570 400 3,0 
700 500 4,0 
850 600 4,5 
1.150 750 5,5 
1.500 1.000 7,0 
1.900 1.250 8,5 
2.300 1.500 10,0 
2.900 1.750 12,0 
3.300 2.000 14,0 
4.200 2.500 17,0 
5.000 3.000 20,0 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
TABLAS – ESGOTO SANITÁRIO 
DECLIVIDADES MÍNIMAS ( tab. 02) 
DIÂMETRO 
Polegada mm 
DECLIVIDADE % 
1 ¼” 30 3 
1 ½” 40 3 
2” 50 3 
3” 75 2 
4” 100 2 
5” 125 1,2 
6” 150 0,7 
8” 200 0,5 
10” 250 0,5 
12” 300 0,5 
16” 400 0,5 
DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE ESGOTO (tab. 
03) 
Diâmetro nominal mínimo 
do tubo DN 
Número máximo de unidade 
Hunter de contribuição - 
UHC 
30 1 
40 3 
50 6 
75 20 
100 160 
150 620 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 
DIMENSIONAMENTO DOS SUBCOLETORES E DO COLETOR PREDIAL 
 
Diâmetro nominal do tubo DN Número máximo de unidades Hunter de contribuição – UHC em função das 
declividades mínimas 
 0,5 1 2 4 
100 - 180 216 250 
150 - 700 840 1.000 
200 1.400 1.600 1.920 2.300 
250 2.500 2.900 3.500 4.200 
300 3.900 4.600 5.600 6.700 
400 7.000 8.300 10.000 12.000 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
TABELAS - TUBULAÇÃO DE VENTILAÇÃO 
 
DISTÂNCIA MÁXIMA DE UM DESCONECTOR AO TUBO VENTILADOR 
DIÂMETRO NOMINAL DO RAMAL DE DESCARGA DN (mm) 
DISTÂNCIA MÁXIMA 
30 0,70 
40 1,00 
50 1,20 
75 1,00 
100 2,40 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. 
 
 DIMENSIONAMENTO DE RAMAIS DE VENTILAÇÃO 
GRUPO DE APARELHOS SEM VASOS SANITÁRIOS GRUPO DE APARELHOS COM VASOS SANITÁRIOS 
NºUNIDADES 
HUNTER DE 
CONTRIBUIÇÃO 
DIÂMETRO NOMINAL DO 
RAMAL DE VENTILAÇÃO (mm) 
Nº UNIDADES HUNTER 
DE CONTRIBUIÇÃO 
DIÂMETRO NOMINAL DO 
RAMAL DE VENTILAÇÃO 
(mm) 
Até 2 30 Até 17 50 
3 a 12 40 18 a 60 75 
13 a 18 50 - - 
19 a 36 75 - - 
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.

Continue navegando