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Remédios Constitucionais

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Professor Wellington Antunes 
Direito Constitucional 
Teoria 
 
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REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS (art. 5º, LXVIII a LXXIII) 
1 – HABEAS CORPUS (art. 5º, XV, LXI a LXVI, LXXV, LXXVII) 
- Objeto 
1.1 – Habeas e o direito líquido e certo à liberdade de locomoção 
“O habeas corpus é garantia constitucional que pressupõe, para o seu adequado manejo, uma ilegalidade ou um 
abuso de poder tão flagrante que se revele de plano (inciso LXVIII do art. 5º da Magna Carta de 1988). Tal qual o 
mandado de segurança, a ação constitucional de habeas corpus é via processual de verdadeiro atalho. 
Isso no pressuposto do seu adequado ajuizamento, a se dar quando a petição inicial já vem aparelhada com material 
probatório que se revele, ao menos num primeiro exame, induvidoso quanto à sua faticidade mesma e como 
fundamento jurídico da pretensão.” (HC 96.787, Rel. Min. Ayres Britto, julgamento em 31-5-2011, Segunda Turma, 
DJE de 21-11-2011.) 
- Partes: 
- impetrante 
- impetrado 
- paciente 
Notas Gerais 
“A petição com que impetrado o habeas corpus deve ser redigida em português, sob pena de não conhecimento do 
writ constitucional (CPC, art. 156, c/c CPP, art. 3º).” (HC 72.391-QO, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 8-3-
1995, Plenário, DJ de 17-3-1995.) 
“Não cabe habeas corpus contra a imposição da pena de exclusão de militar ou de perda de patente ou de função 
pública." (Súmula 694.) 
“Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração 
penal a que a pena pecuniária seja a única cominada." (Súmula 693.) 
“O habeas corpus não é o meio adequado para impugnar ato alusivo a sequestro de bens móveis e imóveis bem 
como a bloqueio de valores.” (HC 103.823, Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 3-4-2012, Primeira Turma, DJE 
de 26-4-2012.) 
“O habeas corpus, garantia de liberdade de locomoção, não se presta para discutir confisco criminal de bem.” (HC 
99.619, Rel. p/ o ac. Min. Rosa Weber, julgamento em 14-2-2012, Primeira Turma, DJE de 22-3-2012.) 
O habeas corpus é instrumento idôneo para impugnar a validade da decisão que decreta a quebra de sigilo bancário, 
uma vez que de tal procedimento pode advir medida restritiva à liberdade de locomoção. Com base nesse 
entendimento, a Turma deferiu habeas corpus para cassar o acórdão do STJ que não conhecera do writ impetrado 
contra a decretação da quebra de sigilo bancário do paciente, e determinar que o Tribunal de Justiça de Santa 
 
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Catarina, afastada a questão do cabimento, julgue o pedido como entender de direito. Precedente citado: HC 
79.191-SP (DJU de 8.10.99). 
HC 81.294-SC, rel. Ministra Ellen Gracie, 20.11.2001.(HC-81294) 
"A legalidade da imposição de punição constritiva da liberdade, em procedimento administrativo castrense, pode ser 
discutida por meio de habeas corpus. Precedentes." (RHC 88.543, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 3-
4-2007, Primeira Turma, DJ de 27-4-2007.) 
PODEM SER ANALISADOS 
- a hierarquia, 
- o poder disciplinar, 
- o ato ligado à função 
- se a pena susceptível de ser aplicada disciplinarmente (STF - HC 70.648, Rel. Min. Moreira Alves, julgamento em 9-
11-1993, Primeira Turma, DJ de 4-3-1994.) 
 
2 – HABEAS DATA (art. 5º, XXXIII, LXXII, LXXVII) 
2.1 – o direito de acesso a informações 
- conceder-se-á "habeas-data": 
 
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou 
bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; 
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo; 
 
Notas Gerais 
O acesso ao habeas data pressupõe, entre outras condições de admissibilidade, a existência do interesse de agir. 
Ausente o interesse legitimador da ação, torna-se inviável o exercício desse remédio constitucional. A prova do 
anterior indeferimento do pedido de informação de dados pessoais, ou da omissão em atendê-lo, constitui 
requisito indispensável para que se concretize o interesse de agir no habeas data.” (RHD 22, Rel. p/ o ac. Min. 
Celso de Mello, julgamento em 19-9-1991, Plenário, DJ de 1º-9-1995.) No mesmo sentido: HD 87-AgR, Rel. Min. 
Cármen Lúcia, julgamento em 25-11-2009, Plenário, DJE de 5-2-2010. 
“O habeas data não se presta para solicitar informações relativas a terceiros, pois, nos termos do inciso LXXII do art. 
5º da CF, sua impetração deve ter por objetivo ‘assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do 
impetrante’.” (HD 87-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 25-11-2009, Plenário, DJE de 5-2-2010.) 
3 – AÇÃO POPULAR (art. 5º, LXXIII) 
 
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Notas Gerais 
4 questões básicas para não errar na prova 
1 – quem pode propor? 
 
“Pessoa jurídica não tem legitimidade para propor ação popular.” (Súmula 365.) 
slide 
 
2 – para que serve? 
Os atos de conteúdo jurisdicional – precisamente por não se revestirem de caráter administrativo – estão 
excluídos do âmbito de incidência da ação popular, notadamente porque se acham sujeitos a um sistema 
específico de impugnação, quer por via recursal, quer mediante utilização de ação rescisória. (Pet 2.018-AgR, Rel. 
Min. Celso de Mello, julgamento em 22-8-2000, Segunda Turma, DJ de 16-2-2001.) 
“Ação popular – Procedência – Pressupostos. Na maioria das vezes, a lesividade ao erário público decorre da 
própria ilegalidade do ato praticado. Assim o é quando dá-se a contratação, por Município, de serviços que 
poderiam ser prestados por servidores, sem a feitura de licitação e sem que o ato administrativo tenha sido 
precedido da necessária justificativa.” (RE 160.381, Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 29-3-1994, Primeira 
Turma, DJ de 12-8-1994.) 
3 – o autor deve pagar custas judiciais e o ônus da sucumbência? 
“Legitimidade dos cidadãos para a propositura de ação popular na defesa de interesses difusos (art. 5º, LXXIII, 
CF/1988), na qual o autor não visa à proteção de direito próprio, mas de toda a comunidade (...). O mandado de 
segurança não pode ser usado como sucedâneo de ação popular (Súmula STF 101).” (MS 25.743-ED, Rel. Min. Dias 
Toffoli, julgamento em 4-10-2011, Primeira Turma, DJE de 20-10-2011.) 
4 – quem julga? 
"A competência para julgar ação popular contra ato de qualquer autoridade, até mesmo do presidente da 
República, é, via de regra, do juízo competente de primeiro grau. Precedentes. Julgado o feito na primeira 
instância, se ficar configurado o impedimento de mais da metade dos desembargadores para apreciar o recurso 
voluntário ou a remessa obrigatória, ocorrerá a competência do STF, com base na letra n do inciso I, segunda 
parte, do art. 102 da CF." (AO 859-QO, Rel. p/ o ac. Min. Maurício Corrêa, julgamento em 11-10-2001, Plenário, DJ 
de 1º-8-2003.) 
4 – MANDADO DE SEGURANÇA (art. 5º, XXI, LXIX, LXX) 
- objeto 
 
 
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“Ato Administrativo. Pendência de recurso administrativo com efeito suspensivo. 'Não se dará mandado de 
segurança quando se tratar de ato de que caiba recurso administrativo com efeito suspensivo” (inciso I do art. 5º 
da Lei 1.533/1951) (...).” (MS 26.178–AgR, Rel. Min. AyresBritto, julgamento em 6-6-2007, Plenário, DJE de 11-4-
2008.) No mesmo sentido: MS 26.737-ED, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 25-6-2008, Plenário, DJE de 13-3-
2009. 
"É constitucional lei que fixa prazo de decadência para impetração de mandado de segurança." (Súmula 632.) 
"Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança." (Súmula 625.) 
- MS preventivo e repressivo 
 
- MS individual e coletivo 
MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO 
- quem pode propor? 
 
"Legitimidade do sindicato para a impetração de mandado de segurança coletivo independentemente da 
comprovação de um ano de constituição e funcionamento." (RE 198.919, Rel. Min. Ilmar Galvão, julgamento em 
15-6-1999, Primeira Turma, DJ de 24-9-1999.) 
NOVO: “Impetrado mandado de segurança coletivo, descabe admitir, como terceiros interessados, os 
substituídos.” (MS 26.794-AgR, rel. min. Marco Aurélio, julgamento em 23-5-2013, Plenário, DJE de 1º-8-2013.) 
"Uma exigência tributária configura interesse de grupo ou classe de pessoas, só podendo ser impugnada por eles 
próprios, de forma individual ou coletiva. Precedente: RE 213.631, Rel. Min. Ilmar Galvão, DJ de 7-4-2000. O 
partido político não está, pois, autorizado a valer-se do mandado de segurança coletivo para, substituindo todos 
os cidadãos na defesa de interesses individuais, impugnar majoração de tributo." (RE 196.184, Rel. Min. Ellen 
Gracie, julgamento em 27-10-2004, Plenário, DJ de 18-2-2005.) 
“A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da 
autorização destes.” (Súmula 629.) 
"A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão veiculada 
interesse apenas a uma parte da respectiva categoria." (Súmula 630.) 
"Possibilidade de execução individual de sentença proferida em processo coletivo. O fato de tratar-se de mandado 
de segurança coletivo não representa obstáculo para que o interessado, favorecido pela sentença mandamental 
coletiva, promova, ele próprio, desde que integrante do grupo ou categoria processualmente substituídos pela 
parte impetrante, a execução individual desse mesmo julgado." (RE 601.914-AgR, rel. min. Celso de Mello, 
julgamento em 6-3-2012, Segunda Turma, DJE de 25-2-2013.) 
- Precisa de autorização expressa dos associados? 
 
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"A legitimação das organizações sindicais, entidades de classe ou associações, para a segurança coletiva, é 
extraordinária, ocorrendo, em tal caso, substituição processual. CF, art. 5º, LXX. Não se exige, tratando-se de 
segurança coletiva, a autorização expressa aludida no inciso XXI do art. 5º da Constituição, que contempla 
hipótese de representação." (RE 193.382, Rel. Min. Carlos Velloso, julgamento em 28-6-1996, Plenário, DJ de 20-9-
1996.) No mesmo sentido: RE 437.971-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 24-8-2010, Primeira Turma, 
DJE de 24-9-2010 
“O inciso LXX do art. 5º da CF encerra o instituto da substituição processual, distanciando-se da hipótese do inciso 
XXI, no que surge no âmbito da representação. As entidades e pessoas jurídicas nele mencionadas atuam, em 
nome próprio, na defesa de interesses que se irradiam, encontrando-se no patrimônio de pessoas diversas. 
Descabe a exigência de demonstração do credenciamento.” (RMS 21.514, Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 
27-4-1993, Segunda Turma, DJ de 18-6-1993.) 
5 – MANDADO DE INJUNÇÃO (art. 5º, LXXI) 
- objeto 
"Mandado de injunção. Garantia fundamental (CF, art. 5º, inciso LXXI). Direito de greve dos servidores públicos 
civis (CF, art. 37, inciso VII). Evolução do tema na jurisprudência do STF. Definição dos parâmetros de competência 
constitucional para apreciação no âmbito da Justiça Federal e da Justiça estadual até a edição da legislação 
específica pertinente, nos termos do art. 37, VII, da CF. 
Em observância aos ditames da segurança jurídica e à evolução jurisprudencial na interpretação da omissão 
legislativa sobre o direito de greve dos servidores públicos civis, fixação do prazo de sessenta dias para que o 
Congresso Nacional legisle sobre a matéria. Mandado de injunção deferido para determinar a aplicação das Leis 
7.701/1988 e 7.783/1989. Sinais de evolução da garantia fundamental do mandado de injunção na jurisprudência 
do STF. No julgamento do MI 107/DF, Rel. Min. Moreira Alves, DJ de 21-9-1990, o Plenário do STF consolidou 
entendimento que conferiu ao mandado de injunção os seguintes elementos operacionais: 
i) os direitos constitucionalmente garantidos por meio de mandado de injunção apresentam-se como direitos à 
expedição de um ato normativo, os quais, via de regra, não poderiam ser diretamente satisfeitos por meio de 
provimento jurisdicional do STF; 
ii) a decisão judicial que declara a existência de uma omissão inconstitucional constata, igualmente, a mora do 
órgão ou poder legiferante, insta-o a editar a norma requerida; 
iii) a omissão inconstitucional tanto pode referir-se a uma omissão total do legislador quanto a uma omissão 
parcial; 
v) a decisão proferida em sede do controle abstrato de normas acerca da existência, ou não, de omissão é dotada 
de eficácia erga omnes, e não apresenta diferença significativa em relação a atos decisórios proferidos no 
contexto de mandado de injunção; 
iv) o STF possui competência constitucional para, na ação de mandado de injunção, determinar a suspensão de 
processos administrativos ou judiciais, com o intuito de assegurar ao interessado a possibilidade de ser 
contemplado por norma mais benéfica, ou que lhe assegure o direito constitucional invocado; 
 
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vi) por fim, esse plexo de poderes institucionais legitima que o STF determine a edição de outras medidas que 
garantam a posição do impetrante até a oportuna expedição de normas pelo legislador. Apesar dos avanços 
proporcionados por essa construção jurisprudencial inicial, o STF flexibilizou a interpretação constitucional 
primeiramente fixada para conferir uma compreensão mais abrangente à garantia fundamental do mandado de 
injunção. 
A partir de uma série de precedentes, o Tribunal passou a admitir soluções ‘normativas’ para a decisão judicial 
como alternativa legítima de tornar a proteção judicial efetiva (CF, art. 5º, XXXV). Precedentes: MI 283, Rel. Min. 
Sepúlveda Pertence, DJ de 14-11-1991; MI 232/RJ, Rel. Min. Moreira Alves, DJ de 27-3-1992; MI 284, Rel. Min. 
Marco Aurélio, Rel. p/ o ac. Min. Celso de Mello, DJ de 26-6-1992; MI 543/DF, Rel. Min. Octavio Gallotti, DJ de 
24-5-2002; MI 679/DF, Rel. Min. Celso de Mello, DJ de 17-12-2002; e MI 562/DF, Rel. Min. Ellen Gracie, DJ de 20-
6-2003. 
(...) Em razão da evolução jurisprudencial sobre o tema da interpretação da omissão legislativa do direito de greve 
dos servidores públicos civis e em respeito aos ditames de segurança jurídica, fixa-se o prazo de 60 (sessenta) dias 
para que o Congresso Nacional legisle sobre a matéria. Mandado de injunção conhecido e, no mérito, deferido 
para, nos termos acima especificados, determinar a aplicação das Leis 7.701/1988 e 7.783/1989 aos conflitos e às 
ações judiciais que envolvam a interpretação do direito de greve dos servidores públicos civis. 
" (MI 708, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 25-10-2007, Plenário, DJE de 31-10-2008.) No mesmo sentido: 
MI 670, Rel. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, e MI 712, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 25-10-2007, Plenário, DJE 
de 31-10-2008.“Para ser cabível o mandado de injunção, não basta que haja eventual obstáculo ao exercício de direito ou 
liberdade constitucional em razão de omissão legislativa, mas concreta inviabilidade de sua plena fruição pelo seu 
titular. Daí por que há de ser comprovada, de plano, a titularidade do direito (...) e a sua inviabilidade decorrente 
da ausência de norma regulamentadora do direito constitucional.” (MI 2.195-AgR, voto da Rel. Min. Cármen Lúcia, 
julgamento em 23-2-2011, Plenário, DJE de 18-3-2011.) No mesmo sentido: MI 2.757, Rel. Min. Gilmar Mendes, 
decisão monocrática, julgamento em 5-3-2012, DJE de 9-3-2012; MI 624, Rel. Min. Menezes Direito, julgamento 
em 21-11-2007, Plenário, DJE de 28-3-2008. 
NOVO: “(...) o mandado de injunção não é o meio processual adequado para questionar a efetividade da lei 
regulamentadora.” (MI 4.831-AgR, rel. min. Teori Zavascki, julgamento em 29-5-2013, Plenário, DJE de 28-8-2013.) 
"Aposentadoria especial de servidor público. (...) nos mandados de injunção coletivos a petição inicial deve ser 
instruída com a especificação das categorias de servidores beneficiados pelo pedido, bem como de prova do 
requerimento e o indeferimento administrativo do pedido de aposentadoria especial." (MI 1.708-AgR, rel. min. 
Teori Zavascki, julgamento em 24-4-2013, Plenário, DJE de 27-5-2013.) 
5.1– MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO 
“Entidades sindicais dispõem de legitimidade ativa para a impetração do mandado de injunção coletivo, que 
constitui instrumento de atuação processual destinado a viabilizar, em favor dos integrantes das categorias que 
essas instituições representam, o exercício de liberdades, prerrogativas e direitos assegurados pelo ordenamento 
constitucional.” 
 
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7 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br 
 
(MI 472, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 6-9-2005, Plenário, DJ de 2-3-2001.) No mesmo sentido: MI 
3.322, Rel. Min. Celso de Mello, decisão monocrática, julgamento em 1º-6-2011, DJE de 6-6-2011; MI 361, Rel. 
Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 8-4-1994, Plenário, DJ de 17-6-1994.

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