Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 MATEMÁTICA Aula – 1 TEORIA DOS NÚMEROS UEZO – Centro Universitário Estadual da Zona Oeste Edmilson Monteiro de Souza Teoria dos Números 2 Teoria dos Números Teoria dos Números 3 Teoria dos Números Teoria dos Números 4 Teoria dos Números Teoria dos Números 5 Teoria dos Números Teoria dos Números •N – Conjunto dos Números Naturais; •Z – Conjunto dos Números Inteiros; •Q – Conjunto dos Números Racionais. 6 Teoria dos Números Teoria dos Números 7 Teoria dos Números Teoria dos Números 8 Teoria dos Números MATEMÁTICA Aula – 2 EXPRESSÕES NUMÉRICAS COM NÚMEROS FRACIONÁRIOS UEZO – Centro Universitário Estadual da Zona Oeste Edmilson Monteiro de Souza 9 Expressões numéricas com números fracionários Expressões numéricas com números fracionários 10 Expressões numéricas com números fracionários Expressões numéricas com números fracionários 11 Expressões numéricas com números fracionários Expressões numéricas com números fracionários 12 Expressões numéricas com números fracionários Expressões numéricas com números fracionários 13 Expressões numéricas com números fracionários Expressões numéricas com números fracionários 14 Expressões numéricas com números fracionários Expressões numéricas com números fracionários 15 Expressões numéricas com números fracionários Expressões numéricas com números fracionários 16 Expressões numéricas com números fracionários Expressões numéricas com números fracionários 17 Expressões numéricas com números fracionários Expressões numéricas com números fracionários 18 Expressões numéricas com números fracionários Expressões numéricas com números fracionários 19 Expressões numéricas com números fracionários Expressões numéricas com números fracionários 20 Expressões numéricas com números fracionários Expressões numéricas com números fracionários 21 Expressões numéricas com números fracionários Expressões numéricas com números fracionários 22 Expressões numéricas com números fracionários MATEMÁTICA Aula – 3 TEORIA DOS CONJUNTOS UEZO – Centro Universitário Estadual da Zona Oeste Edmilson Monteiro de Souza 23 "A filosofia (ciência e natureza) está escrita nesse grandioso livro que se mantém continuamente aberto perante os nossos olhos (quero dizer, o Universo), mas não se pode entendê-lo se primeiramente não se cuida de entender a língua e conhecer os caracteres em que está escrito. Ele está escrito em linguagem matemática, e os caracteres são triângulos, círculos e outras figuras geométricas, sem as quais é impossível entender humanamente alguma palavra; sem estes meios é dar volta em vão num obscuro labirinto". Galileu Galilei (1564-1642), O Ensaiador, IV. TEORIA DOS CONJUNTOS Teoria dos conjuntos Um conjunto é uma coleção de “coisas”. Essas coisas são chamadas membros ou elementos. Em geral, designamos os conjuntos com letras maiúsculas A, B, C, D, etc. e os elementos de um conjunto por letras minúsculas. Se x é um elemento do conjunto A dizemos que x A; caso contrário, dizemos que x A. Há, pelo menos, três formas distintas de representar um conjunto: por enumeração, por uma propriedade característica ou por diagramas. TEORIA DOS CONJUNTOS 24 Teoria dos conjuntos Enumeração: Escrevemos seus elementos entre chaves, separados por vírgulas e sem repetição. Exemplo: Seja M o conjunto dos 6 primeiros algarismos: M = {0,1,2,3,4,5} Propriedade característica: Trata-se de um critério para saber se um dado elemento pertence ou não ao conjunto. Exemplo: Seja D o conjunto dos divisores naturais de 8: Simbolicamente, o conjunto é definido da seguinte maneira: D = { x D | x é divisor de 8} Em termos de seus elementos: D = {1,2,4,8} TEORIA DOS CONJUNTOS Teoria dos conjuntos Diagramas: Trata-se de uma representação geométrica, onde o conjunto representa um espaço delimitado por uma linha circular e os elementos pontos interiores ao círculo. Essa representação é chamada de Diagrama de Euler em homenagem ao seu criador Leonhard Euler (1707-1783). Exemplo: Seja C o conjunto dos 5 primeiros números primos positivos: .3.2 .5 .7 .11 TEORIA DOS CONJUNTOS 25 TEORIA DOS CONJUNTOS Teoria dos conjuntos Princípio da extensionalidade: Se dois conjuntos têm exatamente os mesmo elementos então eles são iguais. Logo: Se A = B, então, x , x A x B. Um pequeno conjunto poderia ser {0}, que tem apenas um elemento, o 0; Um conjunto ainda menor é o conjunto vazio: . O conjunto vazio não tem elementos e pode ser representado também por: { }. Em termos simbólicos, temos: B | x , x B. Atenção: {} . {}, mas . TEORIA DOS CONJUNTOS 26 Teoria dos conjuntos Subconjunto: Dizemos que A é um subconjunto de B, ou, que A está contido em B, se todos os elementos de A também são elementos de B. Simbolicamente: A B x , x A x B. Por outro lado, se A B , então B A. Conjuntos numéricos: Estudaremos, neste curso, as relações que envolvem os conjuntos numéricos. Entre eles, temos: N = {0,1,2,3,...} = conjunto dos números naturais; = {...,-2,-1,0, 1,2,3,...} = conjunto dos números inteiros; Q = {...,-5/4, ...,-1,...0,...3/4,...2, ...}= conjunto dos números racionais; R = { ..., ,..., -1/2, ...0,..., , ...,8/2,...} = conjunto dos números reais. 5 TEORIA DOS CONJUNTOS Conjuntos numéricos Conjunto dos números naturais: Os conjuntos dos números naturais surgiu da necessidade primitiva de estabelecer uma forma de contagem. A princípio, seus elementos eram apenas: {1,2,3,4,...}. Porém, com a evolução dos sistemas de contagem e a introdução do “0” pelos hindus, passamos a considerar: {0,1,2,4,...}. Quando se deseja excluir o zero do conjunto dos números naturais, usa-se a notação “*”. Assim N* indica o conjunto {1,2,3,4,...}. TEORIA DOS CONJUNTOS 27 Conjuntos numéricos Conjunto dos números inteiros: O conjunto dos números inteiros surgiu da necessidade primitiva de dar sentido a operações do tipo: 2 – 5. Como o resultado dessa operação é um numero que ao conjunto dos número naturais criou-se o conjunto dos números inteiros para incorporar também os números negativos. Note que todo número natural é também um número inteiro. Portanto N é subconjunto de Z. Z N TEORIA DOS CONJUNTOS Conjuntos numéricos Conjunto dos números racionais: O conjunto dos números racionais surgiu da necessidade de dar sentido a operações que não podiam ser representadas por números inteiros. É o caso das grandezas contínuas como distância e tempo, que muitas vezes são representadas por meio de frações. Simbolicamente, temos: Q = { x | x = p/q; p Z e q Z*} O número racional é todo aquele que pode ser escrito na forma de fração. TEORIA DOS CONJUNTOS 28 Conjuntos numéricos Conjunto dos números racionais: São números racionais: todo número inteiro, todo número racional finito e todo número decimal infinito e periódico. Logo: Z N Q N Z Q TEORIA DOS CONJUNTOS Conjuntos numéricos Conjunto dos números irracionais: Da mesma forma que a subtração sugeriu a criação dos números inteiros, a operação de radiciação determinou o surgimento dos números irracionais quando verificou-se a impossibilidade de enquadrar um número como na definição de número racional. São também irracionais números como: , , , e , etc. O conjunto dos números irracionais é aquele formado por números infinitos e não-periódicos. 2 3 7 5 TEORIA DOS CONJUNTOS 29 Conjuntos numéricos Conjuntodos números irracionais O conjunto dos números irracionais I é o complemento de Q, relativo a R. R é o conjunto dos números reais. Q Z N I=Q’ R= TEORIA DOS CONJUNTOS Conjuntos numéricos Conjunto dos números reais: Um número real pode ser racional ou irracional, logo, pode ser representado da seguinte maneira: R = {x | x Q ou x I} ou R = {racionais} {irracionais}. Outros conjuntos numéricos: Para os objetivos deste curso iremos trabalhar apenas com o conjunto dos números reais e seus subconjuntos, mas há ainda os números imaginários que junto com os números reais formam o conjunto dos números complexos. TEORIA DOS CONJUNTOS 30 Conjuntos numéricos Nomenclatura: O conjunto dos números racionais e seus subconjuntos também são chamados de números algébricos. Um número que é não-algébrico chama-se transcendente e alguns números reais são transcendentes. Por exemplo: e, , e . TEORIA DOS CONJUNTOS Operações com conjuntos União A união de dois conjuntos A e B é designado por A B, cujos elementos são tanto os elementos de A como os de B. Em termos simbólicos: A B = {x | x A ou x B} A B TEORIA DOS CONJUNTOS 31 Operações com conjuntos Exemplo: Seja A = {1,2,3,5} e B={3,4,5,7}, então A B={1,2,3,4,5,7}. Propriedades: Comutativa: A B = B A; Associativa: A (B C) = (A B) C; Elemento neutro: A = A. A B 1 2 4 7 3 5 TEORIA DOS CONJUNTOS Operações com conjuntos Intersecção A intersecção de dois conjuntos A e B é o conjunto designado por A B, formado pelos elementos comuns a A e a B: A B = {x | x A e x B} A B TEORIA DOS CONJUNTOS 32 Exemplo Seja A={1,2,3} e B={2,3,4,5,6}, então A B={2,3}. Propriedades Comutativa: A B = B A; Associativa: A (B C) = (A B) C; Elemento neutro: A = . Distributivas: A (B C) = (A B) (A C); A (B C) = (A B) (A C); A B 3 2 1 4 5 6 3 TEORIA DOS CONJUNTOS Operações com conjuntos Diferença A diferença de dois conjuntos A e B, designada por A \ B, é o conjunto dos elementos de A que não pertencem a B. A \ B = {x | x A e x B} A B TEORIA DOS CONJUNTOS 33 Operações com conjuntos Propriedades A \ B = A\ (A B) A B =(A \ B) (A B) (B \ A) Exemplo Seja A={5,6,7,8} e B={1,2,3,7,8}, então A\B={5,6}. A B 1 2 3 7 8 5 6 TEORIA DOS CONJUNTOS Operações com conjuntos Complementar de um conjunto Quando dois conjuntos A e B são tais que B A, damos à diferença A – B o nome de complementar de B em relação a A. B A CAB =A\B B A B B’ TEORIA DOS CONJUNTOS 34 Operações com conjuntos Propriedades C(C(A)) = A; Leis de Morgan: C(A B) = C(A) C(B) C(A B) = C(A) C(B) Exemplo Seja A = {11,12,13,14} e B = {13,14}. Como B A, temos que CAB = {11,12}. TEORIA DOS CONJUNTOS Operações com conjuntos Produto cartesiano O produto cartesiano de dois conjuntos A e B, designado por A x B, é o conjunto dos pares ordenados (x,y) tais que x A e y B. Exemplo Seja A={1,2,3} e B={2,4}, então A x B = {(1,2), (1,4), (2,2), (2,4), (3,2), (3,4)}. Note que A x B B x A. B x A = {(2,1),(2,2),(2,3),(4,1), (4,2),(4,3)}. TEORIA DOS CONJUNTOS 35 Intervalo numérico Podemos representar o conjunto dos números reais associando cada número x R a um ponto de uma reta r. Por convenção, admite-se uma origem O, associando a ela o zero e adota-se um sentido positivo para esta reta, que é denominada reta real. Na reta real os números estão ordenados. Assim, considerando-se um número p, qualquer número à direita é maior que p e, à esquerda, é menor que p. p x > p x < p TEORIA DOS CONJUNTOS Intervalo numérico Iremos considerar a reta como um conjunto contínuo cujos elementos são os número reais. Denominamos intervalo qualquer subconjunto contínuo de R. Assim, para p e q reais (p < q), podemos definir os seguintes intervalos: Intervalo fechado: formado pelos números reais maiores ou iguais a p e menores ou iguais a q. A notação [p,q] ={x R | p x q}. p q TEORIA DOS CONJUNTOS 36 Intervalo numérico Intervalo aberto: formado pelos números reais maiores que p e menores que q. A notação ]p,q[={x R | p < x < q}. Intervalo fechado à esquerda e aberto à direita: formado pelos números reais maiores ou iguais a p e menores que q. Notação: [p,q[={x R | p x < q}. p q p q TEORIA DOS CONJUNTOS Intervalo numérico Intervalo fechado à direita e aberto à esquerda: formado pelos números reais maiores que p e menores ou iguais a q. Notação: ]p,q]={x R | p < x q}. Intervalos infinitos: formado pelos números reais maiores ou iguais a p. Notação: [p, +[={x R | x p}. p q p TEORIA DOS CONJUNTOS 37 Intervalo numérico Intervalos infinitos: Formado pelos números reais maiores que p. Notação: ]p, +[={x R | x > p}. Formado pelo números reais menores ou iguais a p. Notação: ]- ,p]={x R | x p}. Formado pelo números reais menores que p. Notação: ]- ,p[={x R | x < p}. p p p TEORIA DOS CONJUNTOS Módulo de um número real O módulo ou valor absoluto de um número real x, designado por |x|, é igual ao máximo entre x e –x: |x|=máx.{x,-x} Exemplo: |4| = máx. {4,-4}=4; |-7| = máx. {-7, -(-7)}= máx. {-7,7}=7. Em outras palavras, |x| é igual ao próprio x, se x 0 e é igual ao oposto de x, se x < 0. Em símbolos: x, se x 0 |x| = -x, se x < 0 TEORIA DOS CONJUNTOS 38 Módulo de um número real Exemplo: |0| = 0; |2| = 2; |-1|=-(-1)=1. Geometricamente, |x| representa a distância do ponto x à origem. Conseqüentemente, se r > 0, o conjunto dos pontos x tais que |x| < r é o intervalo (-r,r), ou seja o conjunto dos pontos x tais que –r < x< r. simbolicamente, se r > 0, então |x| < r -r < x < r. -r 0 r TEORIA DOS CONJUNTOS Módulo de um número real Propriedades: |x| 0, para todo x real; |x| = 0 x = 0; |x.y|=|x|.|y|; |x+y| |x| + |y| ; |x| = Se r > 0, |x| > r x< -r ou x > r. Centro e raio de um intervalo O ponto médio do intervalo fechado [a,b] é o ponto , chamado centro de intervalo. 2x 2 )( ba TEORIA DOS CONJUNTOS 39 Módulo de um número real A distância de cada uma das extremidades desse ponto, chamado raio do intervalo, é igual a . Assim, o intervalo fechado [a,b] nada mais é que o conjunto dos pontos x da reta tais que sua distância ao centro é menor ou igual ao seu raio. Em outras palavras, se e , então: 2 )( ab 2 )( 0 bax 2 )( abr rxxbxa 0 TEORIA DOS CONJUNTOS Módulo de um número real Exemplo Determine o centro e o raio do intervalo [-2,4]. Solução O centro é o ponto e o raio é a=-2 e b=4, portanto: 2 )( 0 bax 2 )( abr 1 2 2 2 )42( 0 x 3 2 6 2 ))2(4( r c0-2 4 TEORIA DOS CONJUNTOS 40 Inequação modular Trata-se de uma desigualdade onde aparece efetivamente o módulo de algum número real. Exemplo-1 Resolva a inequação: |3x – 1| 4. Solução |3x – 1| 4 é equivalente a: -4 3x – 1 4 -4 +1 3x 4+1 -3 3x 5 -1 x 5/3 A resposta deve ser dada em termos da notação de conjuntos: S = { x R | -1 x 5/3}. TEORIA DOS CONJUNTOS Inequação modular Exemplo-2 Determinar o centro e o raio do intervalo –0,7 < x – 4 < 0,7. Solução A inequação dada é equivalente a |x – 4| < 0,7. Isto significa que o centro é 4 e o raio é 0,7. 43,3 4,7 TEORIA DOS CONJUNTOS 41 FIM TEORIADOS CONJUNTOS
Compartilhar