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Protocolos de Roteamento IPV6 REVISÃO AV2 Gabriela Coutinho gabriela.coutinho@gmail.com IPv6 Compartilhamento de IPv4 pelas operadoras deixa o tráfego mais lento IPv6 Resolver definitivamente a falta de IPs válidos disponíveis 128 bits ◦ 4x mais bits que IPv4 Hexadecimal Capacidade de endereçar 340 undecilhões de hosts ◦ Medida para medir distância entre estrelas Se houvesse 10 bilhões de pessoas no mundo, ainda teríamos 3,4x10²⁷ IPs por pessoa 3.400.000.000.000.000.000.000.000.000 Hexadecimal Sistema com base 16 ◦ Decimal tem base 10 Utiliza os números de 0-9 e as Letras de A a F Quatro bits (meio byte) pode ser representado por apenas um número hexadecimal ◦ Para formar um byte basta 2 algarismos hexadecimais Hexadecimal Tabela de conversão Para cada 8 bits temos dois dígitos hexadecimais FF1A 11111111.00011010 Notação IPv6 Hexadecimal foi escolhido pela capacidade de representar um endereço IPv6 com a menor notação C0A8:0000:0000:0000:0000:0000:0000:00001 Em decimal: 192.168.0.0.0.0.0.0.0.0.0.0.0.0.0.1 Em binário (128 bits): 11000000.10101000.00000000.00000000.00000000.000000 00.00000000.00000000.00000000.00000000.00000000.0000 0000.00000000.00000000.00000000.00000001 Notação IPv6 De forma abreviada C0A8:0000:0000:0000:0000:0000:0000:00001 Fica: C0A8::1 Notação IPv6 Grande e alfanumérico ◦ 8 quartetos Não temos mais máscara de rede!!!! \o/ ◦ Apenas o prefixo da rede, que pode ser /32 /64 ou /127 2001:0DB8:CAFE:0000:0000:0000:0000:0001/64 FE80:0000:0000:0000:0000:0000:0000:0000/64 IPv6 foi projetado pro padrão /64 – 64 bits identificam a rede Notação IPv6 2001:0DB8:CAFE:0000:0000:0000:0000:0001/64 FE80:0000:0000:0000:0000:0000:0000:0000/64 IPv6 foi projetado pro padrão /64 – 64 bits identificam a rede RFC 6164 define que para links ponto a ponto o prefixo /127 ◦ Sobram apenas 2 bits Endereço de broadcast acabou Abreviando IPv6 1ᵃ Regra: omitindo os zeros a esquerda em cada quarteto 2001:0DB8:CAFE:0000:0000:0000:0000:0001/64 Abreviado: 2001:DB8:CAFE:0:0:0:0:1/64 Exercício 2001:0000:FE01:0BA2:0000:0000:0000:0023/64 FE80:0DB8:FACE:00FF:0000:0000:0000:00003/64 2001:0DB8:FACE:00FF:0000:0000:0000:0003/64 Abreviando IPv6 2ᵃ Regra: omitindo sequencias de zeros ◦ Omite sequencias de 0 e representa com :: 2001:0DB8:CAFE:0000:0000:0000:0000:0001/64 Abreviado: 2001:0DB8:CAFE::1/64 Abreviando IPv6 ATENÇÃO 2ᵃ Regra só pode ser usada uma vez ◦ Usando mais de uma vez no mesmo endereço pode causar ambiguidade 2001:0DB8::ABCD::1234 ?????? 2001:0DB8:0000:ABCD:0000:0000:0000:1234 2001:0DB8:0000:0000:ABCD:0000:0000:1234 2001:0DB8:0000:0000:0000:ABCD:0000:1234 Abreviando IPv6 As duas regras podem ser usadas em conjunto 2001:0DB8:CAFE:0000:0000:0000:0000:0001/64 Abreviando com regra 1: 2001:DB8:CAFE:0:0:0:0:1/64 Abreviando com regraS 1 + 2: 2001:DB8:CAFE::1/64 Exercício 2001:0000:FE01:0BA2:0000:0000:0000:0023/64 FE80:0DB8:FACE:00FF:0000:0000:0000:00003/64 2001:0DB8:FACE:00FF:0000:0000:0000:0003/64 Cabeçalho IPv4 IPv6 BGP UMA MINI INTRODUÇÃO Border Gateway Protocol Protocolo de roteamento externo ◦ Entre sistemas autônomos É o protocolo que faz a internet funcionar ◦ Interconecta redes de provedores de serviços distintos Roteadores no core dos provedores de serviço precisam trocar informações de várias centenas de prefixos IP ◦ BGP garante que isso aconteça BGP A internet é uma rede insegura e hostil ◦ BGP foca muito em segurança ◦ Exemplo, os roteadores adjacentes precisam ser configurados manualmente Possui uma versão interna usada em provedores com rede muito complexa BGP Outros protocolos se preocupam apenas em encontrar o melhor caminho, o BGP dar suporte a políticas de roteamento ◦ Mais complexo ◦ Mais difícil de configurar ◦ Convergência lenta – por isso usamos um protocolo interno de rápida convergência e ele como externo Clientes grandes tendem a solicitar um sistema autônomo próprio AV2 Assuntos Protocolo IP ◦ ICMP ◦ Sub redes Roteadores ◦ Modos de configuração ◦ Principais comandos Roteamento ◦ Rotas padrão ◦ Protocolos de roteamento ◦ Distancia administrativa RIP ◦ Principais características ◦ v1 e v2 ◦ Configurações ◦ Temporizadores OSPF ◦ Características ◦ Configurações ◦ Métrica Revisão para a prova QUE ESTÁ MARAVILHOSA Camada de Rede Roteamento e Endereçamento! ◦ Melhor Caminho ◦ Endereço IP único Protocolo IP Roteadores 5 Aplicação 4 Transporte 3 Rede IP Endereçamento IP Máscara de sub rede Máscara coringa Roteadores RAM: configurações que ainda não foram salvas ◦ Running config ◦ Se perdem caso o switch seja desligado Memória flash: IOS ROM: arquivos de inicialização NVRAM: arquivos de configuração ◦ Startup config #show running-config #show startup-config CLI (interface de linhas de comando) Pode ser acessada através de ◦ Telnet, SSH ◦ Acessado através do endereço IP ◦ Console ◦ Porta física que existe especificamente para permitir acesso ao switch ◦ Lembrar de configurar senha! A CLI do Packet Tracer simula uma porta console O que é roteamento? É o processo de encaminhar pacotes IP através de uma rede Responsável por entregar pacotes ao destino correto Lógica de encaminhamento é definida na camada de rede Mas o processo de roteamento também depende das camadas de enlace e física: link serial, ethernet LAN, wireless LAN Lógica de Roteamento no Host Quando um host precisa enviar um pacote para outro host, o que acontece? Se o destino estiver na mesma sub rede, o pacote é enviado direto pro destino Se o destino estiver em uma rede diferente, o pacote é enviado para o default gateway Lógica de encaminhamento do roteador 1. Checa o campo FCS para garantir que não houve erros na transmissão do quadro. Se ocorreu erro, o quadro é descartado. 2. Os cabeçalhos da camada de enlace são descartados, o roteador vai processar o pacote IP 3. Procura o endereço IP de destino do pacote na tabela de roteamento para encontrar as melhores rotas e o próximo salto 4. Encapsula o pacote com novas informações de camada de enlace e encaminha o quadro para o próximo salto Protocolos de Roteamento RIP ◦ Você pode configurar uma interface para ser passiva no RIP – essa interface apenas receberá informações, mas não enviará #passive- interface s1/1 ◦ Split horizon define que a informação de uma rota nunca deverá ser enviada pela interface onde ela foi recebida ◦ RIP tem apenas as informações dos vizinhos OSPF ◦ Quando existem 2 caminhos de mesmo custo no OSPF, os pacotes podem tomar caminhos diferentes, balanceando a carga ◦ OSPF mantém visão completa da rede Roteadores em áreas diferentes só trocam mensagens LSA (links state advertisement) se forem vizinhos e roteadores de borda de suas áreas Para montar a tabela topológica os roteadores precisam de informações LSA de todos os roteadores da rede Protocolos de roteamento Os roteadores de borda que conectam sistemas autônomos diferentes precisam aprender os destinos disponíveis nos outros sistemas autônomos e propagar essas informações dentro do seu sistema autônomo Protocolos de Roteamento Permitem que o roteamento seja dinâmico e resistente a falhas Existe uma forma de fazer redundância com rotas estáticas mas funciona apenas localmente ◦ #ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 s1/1 1 ◦ #ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 s1/1 2 Pode haver mais de um protocolo rodando na mesma rede RIP v2 Algumas vantagens foram incluídas na segunda versão do RIP ◦ Suporte a subredes e VLSM◦ Contagem máxima de saltos 255 ◦ Multicast de atualização de rotas Tempo de convergência continua sendo problema nesta versão É necessário protocolo de roteamento interno mais eficiente Shortest Path First Algorithm 1. O algoritmo é ativado na inicialização do equipamento ou quando alguma mudança é detectada na rede – aciona divulgação dos estados dos links do roteador 2. Divulgação através de flooding. Roteadores que recebem a atualização salvam uma cópia e propagam o update 3. Quando a database de todos os roteadores está completa, o roteador calcula a árvore de menor caminho para todos os destinos usando o Dijkstra. A tabela de roteamento é formada 4. Caso não haja nenhuma alteração na rede, o OSPF não envia mais atualizações. Qualquer alteração no estado dos link ativa o OSPF que faz o trabalho de divulgação novamente Métrica OSPF usa banda como métrica para definir o custo da interface O custo é inversamente proporcional a banda disponível Quanto maior a banda, menor o custo da interface O custo é obtido dividindo 100,000,000/ banda em bits por segundo 100 Mbps (100,000,000 / 100,000,000 bps) = 1 10 Mbps (100,000,000 / 10,000,000 bps) = 10 1.5 Mbps (100,000,000 / 1,540,000 bps) = 64 Distância administrativa Connected interface 0 Static route 1 External BGP 20 Internal EIGRP 90 IGRP 100 OSPF 110 IS-IS 115 RIP 120 EGP 140 Áreas e Bordas Para limitar a área de flooding Todos os roteadores de uma área possuem a mesma database Roteadores que ficam na borda das áreas são os Area Border Routers Roteadores que ficam entre OSPF e outros protocolos de roteamento são Autonomous System Boundary Routers Área 0 é a principal, todas as áreas devem se ligar a área 0 Exterior Gateway Protocol Os protocolos EGP não se importam com a quantidade de roteadores no caminho de uma origem até o destino, se importa apenas em passar pela menor quantidade de Sistemas Autônomos possíveis Obrigada! GABRIELA COUTINHO
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