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EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS

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EPIDEMIOLOGIA DAS 
DOENÇAS CRÔNICAS NÃO 
TRANSMISSÍVEIS 
PROF. MS. SAMUEL RAMALHO 
INTRODUÇÃO 
DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT) 
 Maior problema global de saúde 
 Elevado número de mortes prematuras 
 Perda de qualidade de vida 
 Alto grau de limitação e incapacidade 
 Impactos econômicos 
 
INTRODUÇÃO 
 As doenças cardiovasculares são a principal causa 
de morte nos países desenvolvidos e nos países em 
desenvolvimento. 
 As neoplasias vêm crescendo em todo o mundo e já 
representam a segunda causa de morte na maioria 
dos países. 
 O diabetes está entre as dez principais causas de 
morte no mundo. 
INTRODUÇÃO 
 2008: cerca de 36 milhões de mortes globais (63%) por DCNT. 
 BRASIL: 
• DCNT correspondem a 72% das causas de morte. 
• DCNT estão entre as principais causas de internações. 
• Perda de produtividade no trabalho e afastamentos 
 
• Transição demográfica 
• Transição epidemiológica 
• Transição nutricional 
• Urbanização 
• Crescimento econômico e social 
 
MAIOR RISCO 
QUEM É ATINGIDO PELAS 
DCNT? 
 Indivíduos de todas as camadas socioeconômicas 
 
 Mais intensa em grupos vulneráveis: 
 
o Idosos 
 
o Baixa escolaridade 
 
o Baixa renda 
CARACTERÍSTICAS DAS 
DCNT 
 Etiologia múltipla 
 Múltiplos fatores de risco 
 Longos períodos de latência 
 Curso prolongado 
 Origem não infecciosa 
 Longo curso assintomático 
 Lesões celulares irreversíveis 
 Evolução para graus variados de incapacidade ou morte 
DOENÇAS CRÔNICAS 
NÃO TRANSMISSÍVEIS 
 Para a Organização Mundial da Saúde, DCNT são: 
• Doenças do aparelho circulatório (cerebrovasculares e 
cardiovasculares) 
• Neoplasias 
• Doenças respiratórias crônicas 
• Diabetes mellitus 
Conjunto de doenças que tem em 
comum um conjunto de fatores de 
risco  prevenção 
DOENÇAS CRÔNICAS 
NÃO TRANSMISSÍVEIS 
 Outros tipos de DCNT  menos prevalente 
 
 Desordens mentais 
 Ósseas e articulares 
 Desordens genéticas 
 Doenças bucais 
 Autoimunes 
 
 Fatores de risco diferentes 
DCNT 
 Associa-se com eventos emergenciais 
 
1. Crises de HAS 
2. IAM 
3. AVE 
MODELO EXPLICATIVO DA 
CAUSALIDADE 
 Não é possível a 
identificação de um 
agente único como 
causa. 
 
DCNT 
Biologia 
Humana 
Ex. genes 
Ambiente 
 água, 
renda 
Organização 
da atenção â 
saúde  
acesso, 
qualidade 
Estilos de 
vida 
Ex. Lazer, 
hábitos 
Silva et al., 2003 
Causalidade das DCNT 
1. Determinantes sociais, culturais e ambientais 
 
2. Fatores não modificáveis  sexo, idade, genética 
 
3. Fatores de risco comportamentais  tabagismo, etilismo, 
alimentação, sedentarismo... 
 
 
Fatores de risco estão em transição 
• Antes era desnutrição, má qualidade d’agua, condições 
sanitárias 
DCNT  72% DAS CAUSAS DE MORTES 
1. APARELHO CIRCULATÓRIO (31,3%) 
2. CÂNCER  (16,3%) 
3. DIABETES (5,2%) 
4. DRC (5,8%) 
• Internações  custo 
2007 27,4% internações  60 anos ou 
mais com DCV 
 
 
Fatores de Risco 
FUNDAMENTOS PARA A 
ABORDAGEM INTEGRAL DE DCNT 
1. Abordagem precoce e abrangente 
 intervenções preventivas dos 
fatores de risco ao longo da vida 
 
2. Atuar em todo o ciclo vital  
promoção da saúde (pré-natal, 
aleitamento, álcool nos jovens 
 
3. Modelos de atenção aos portadores 
de doenças crônicas  cuidado em 
saúde e SI para monitorar 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
DAS DCNT 
 Não há interesse em conhecer casos individualizados 
 
 Prevenção não está centrada na ação imediata sobre um único 
agente  multicausais 
 
 Ênfase central: estabelecer os níveis de exposição aos fatores 
de risco 
 
Componentes essenciais: 
• Monitoramento dos fatores de risco 
• Monitoramento da morbidade e mortalidade 
• Avaliação da capacidade de resposta dos sistemas de saúde 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DCNT 
 
Objetivos da prevenção e controle das doenças não transmissíveis: 
 
1. Reduzir incidência e prevalência 
2. Retardar o aparecimento de complicações e incapacidades 
3. Aliviar a gravidade 
4. Prolongar a vida com qualidade 
Torna-se importante monitorizar os fatores de risco 
(tabagismo, inatividade física, obesidade, alimentação não 
saudável, álcool) para atuação integrada, visando à 
redução. 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS 
DCNT 
 O monitoramento das mortes e ocorrências das 
doenças e agravos não transmissíveis é realizado por 
meio dos Sistemas de Informação em Saúde. 
 Sistema de Informações Hospitalares (SIH) 
morbidade e mortalidade das DCNT 
 O monitoramento dos fatores de risco tem como 
principal instrumento os inquéritos epidemiológicos. 
 Vigilância dos fatores de risco e proteção  
programa de prevenção de DCNT e de políticas de 
promoção da saúde. 
Políticas de DCNT no BRASIL 
1. Em 2011  Programa Academia da Saúde  atividade física 
Políticas de DCNT no BRASIL 
 Em 2011, Lei 12546  advertências nos maços de cigarro, 
maior controle da propaganda, aumento de imposto na venda 
do cigarro. 
 1989  34,5% 
 2010  15,1% 
Políticas de DCNT no BRASIL 
 ALIMENTAÇÃO 
 Regulamentação dos rótulos dos alimentos 
 Menos gordura trans 
 Redução do sal em 10% ao ano em massas 
Políticas de DCNT no BRASIL 
 Distribuição gratuita de medicamentos  hipertenso e diabetes 
 Farmácia Popular (2011) 
 Distribuir medicamentos 
METAS NACIONAIS 
PROPOSTAS 
 Reduzir a taxa de mortalidade prematura (<70 anos) por DCNT em 2% ao ano. 
 Reduzir a prevalência de obesidade em crianças e adolescentes 
 Deter o crescimento da obesidade em adultos 
 Reduzir a prevalência de consumo nocivo de álcool 
 Aumentar a prevalência de atividade física 
 Aumentar o consumo de frutas e hortaliças 
 Reduzir consumo de sal 
 Reduzir prevalência de tabagismo 
 Aumentar a cobertura da mamografia 
 Ampliar a cobertura de exame preventivo de câncer de colo uterino 
 Tratar 100% das mulheres com diagnóstico de lesões precursoras de câncer 
REFERÊNCIAS 
 SCHMIDT, M. I.; DUNCAN, B. B. O enfrentamento das doenças 
crônicas não transmissíveis: um desafio para a sociedade 
brasileira. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, 20(4), p. 421-423, 
2011. 
 LESSA, I. Doenças crônicas não-transmissíveis no Brasil: um 
desafio para a complexa tarefa da vigilância. Ciência & Saúde 
Coletiva, 9(4), p. 931-943, 2004. 
 MALTA, D. C. et al. Mortalidade por doenças crônicas não 
transmissíveis no Brasil e suas regiões, 2000 a 2011. Epidemiol. 
Serv. Saúde, Brasília, 23(4):599-608, 2014. 
 MEDRONHO, R. A. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2009. 
 ROUQUAYROL, M. Z.; GURGEL, M. Epidemiologia & Saúde. 7 
ed. Rio de Janeiro: medbook, 2013.

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