Buscar

Drenagem urbana - .pdf

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Pontifícia Universidade Católica de Goiás 
Departamento de Engenharia Civil 
Professora: Viviane Vaz Monteiro 
Drenagem Urbana 
Integrantes: Paulo Panisi 
 Ricardino Arruda 
 Vinícius Vilela 
 
Drenagem Urbana 
• Muitas cidades vem sofrendo com o crescimento 
desordenado e rápido. Isso vem provocando um choque 
brusco nos sistema de drenagem ou de captação das águas 
pluviais; 
• Recentemente várias cidades sofrem com a “força” das águas 
das chuvas como, por exemplo, São Paulo, Rio de Janeiro, 
Goiânia e etc; 
 
Drenagem Urbana 
 
 
Drenagem Urbana 
 
 
• Os Pv’s são instalados nas mudanças de direção, de 
declividade ou de diâmetro das galerias e servem para dar 
acesso à inspeção e limpeza das canalizações; 
• A porção entre dois Pv’s é denominado de trecho; 
• Diversas são os critérios e parâmetros adotados para o 
dimensionamento de uma rede de águas pluviais, podendo-se 
citar alguns deles como: 
1. Tempo de concentração; 
2. Velocidade mínima e máxima; 
3. Tipo de escoamento considerado no cálculo; 
4. Remanso; 
5. Dentre outros fatores. 
Drenagem Urbana 
• Tendo em vista a diversidade observada, é preciso analisar os critérios e fixá-los 
dentro de certas restrições para se dimensionar as galerias de águas pluviais; 
• Adotaremos os valores sugeridos por Costa et. Al.(2007); 
• Importante destacar o tipo de regime de escoamento. Deve-se adotas o escoamento 
em regime permanente com as tubulações funcionando como condutos livres, 
minimizando possíveis transtornos com sobre pressão nas tubulações; 
• Construtivamente deve-se posicionar, de praxe, às galerias de águas pluviais no eixo 
de vias, adotando 1,0 m como recobrimento mínimo das tubulações; 
 
 
Drenagem Urbana 
• O tempo de concentração inicial ou tempo de entrada nos poços de 
inicio de rede, é há vários deles em um mesmo projeto, será 
tomado, aqui, como 5 minutos para áreas urbanizadas; 
• O remanso deverá ser levado em conta para áreas baixas, 
principalmente para aquelas próximas ao deságue da tubulação, e 
que possivelmente seriam afetadas pela variação do nível de algum 
curso de água de ordem superior; 
• Sob o ponto de vista de projeto, há recomendações para se aplicar 
dois métodos para estimar a vazão de projeto, em função do 
tamanho da área drenada 
1. Método racional para áreas até 2 km²; 
2. Método do hidrograma unitário para áreas acima de 2 km². 
Drenagem Urbana 
- Etapas e conceitos para dimensionamento de galerias de 
águas pluviais. 
1. Delimitação da bacia de contribuição: a presença de equipe topográfica in 
loco para delimitação da bacia contribuinte, assim como para identificar o 
sentido do escoamento em cada rua ou lote. 
Drenagem Urbana 
2. Boca de lobo e PV’s: Para loteamentos com esquinas sem chanfros, as bocas 
de lobo, devem estar um pouco a montante por motivos de segurança 
necessária á travessia dos pedestres. Para loteamento com chanfros, devem-se 
locar as bocas de lobo junto aos vértices dos chanfros, possibilitando ligações 
dessas bocas de lobo ao PV. 
 
- Etapas e conceitos para dimensionamento de galerias de 
águas pluviais. 
 
Drenagem Urbana 
 
 
- Etapas e conceitos para dimensionamento de galerias 
de águas pluviais. 
 
3. Mosaico : Após o lançamento dos PV’s e bovas de lobo, inicia-se a 
delimitação da bacia de contribuição para cada poço de visita, formando 
um mosaico de áreas de influência, conforme a figura a baixo. 
Drenagem Urbana 
- Etapas e conceitos para dimensionamento de galerias de 
águas pluviais. 
 
 
4. Trecho : Corresponde à denominação dada à tubulação existente 
entre dois PV’s. 
 
O primeiro número corresponde ao elemento de montante e o segundo 
corresponde ao elemento de jusante. 
Drenagem Urbana 
- Etapas e conceitos para dimensionamento de galerias de 
águas pluviais. 
 
5. Extensão da galeria (L) : Refere-se à distância entre dois PV’s 
 
6. Área : Há a necessidade de se considerar dois tipos de área para dimensionar as 
galerias. Uma refere-se à área contribuinte local a cada PV. Já a outra, denominada 
área total, corresponde à soma da área local com toda a área drenada a 
montante. 
 
7. Coeficiente de escoamento superficial : A estimativa do coeficiente de 
escoamento superficial das áreas de contribuição a um determinado PV pode ser 
feita utilizando os coeficiente já estudados. Havendo a caracterização de mais do 
que um tipo de solo e uso, o valor de “C” adotado será o resultado de uma 
ponderação : 
Drenagem Urbana 
- Etapas e conceitos para dimensionamento de galerias de águas 
pluviais. 
 9. Intensidade Pluviométrica (i) : A intensidade pode ser obtida com o 
emprego das equações de chuva já estudadas, para Goiás e sul do 
Tocantins, ou para a localidade do Brasil por meio do trabalho de 
Ofastetter (1982). 
Drenagem Urbana 
 
- Etapas e conceitos para dimensionamento de galerias de águas 
pluviais. 
 
10. Vazão Superficial local (Qloc) : Seu cálculo é realizado por meio da 
equação racional, para áreas locais: 
 QLOC=CxIxA 
 
Onde: 
• Qloc - vazão superficial local (m³/s) 
• C - coeficiente de escoamento superficial 
• I - intensidade de chuva (m/s) 
• A – área da bacia de contribuição local (m²) 
 
O emprego do método racional é recomendado para áreas até 2 km². Para 
áreas superiores a 2 km², estima-se a vazão pelo método do hidrograma 
unitário do NCRS. 
 
Drenagem Urbana 
- Etapas e conceitos para dimensionamento de galerias de águas 
pluviais. 
 11. Vazão Total: Corresponde ao somatório de vazões afluentes ao PV que 
chegam através de galerias, além da vazão superficial local em estudo. 
Esta vazão “Q” será utilizada no dimensionamento da galeria a jusante do 
PV. 
 
12. Diâmetro : A prefeitura de Goiânia adota os seguinte diâmetros 
comerciais para galerias : 400, 600, 800, 1000, 1200 e 1500 mm. Tubos 
com diâmetro comerciais de 300 mm podem ser utilizados como ramais 
entre as bocas de lobo e os PV’s. 
 
13. Declividade do terreno no trecho (ST) : Representa a razão entre a 
diferença das cotas de montante e jusante, nas tampas dos PV’s, e a 
extensão do trecho Equação 1 . 
 
 St=cm-cj 
 L 
Drenagem Urbana 
- Etapas e conceitos para dimensionamento de galerias de águas 
pluviais. 
 14. Cotas inferiores da galeria: Correspondem às cotas relativas à geratriz 
inferior da tubulação. São calculadas através das equações : 
• Cim=Cm-(rm+D) 
• Cij=Cim-(Sg x L) 
• Sg=(Cim – Cij) 
 L 
 
15. Profundidade da galeria : Correspondem à soma do recobrimento 
mais o diâmetro da galeria. 
 
16. Constante K : Pode ser calculada em função do ângulo ou em função 
da vazão, coeficiente de Manning, diâmetro e declividade. 
Drenagem Urbana 
- Etapas e conceitos para dimensionamento de galerias de águas 
pluviais. 
 17. Ângulo central da superfície; 
18. Profundidade da galeria : Conhecido o ângulo centra da superficie 
livre, pode-se obter a relação altura da lâmina d’água. 
19. Área molhada (A) em função do ângulo central; 
20. Velocidade de escoamento (V); 
21. Tempo de percurso (tp) : E a relação entre a extensão e a velocidade 
do escoamento na galeria;x 
Drenagem Urbana 
- Dissipação de energia hidráulica 
 
• A dissipação de energia visa a diminuição da velocidade do 
escoamento nas estruturas hidráulicas e nas saídas de galerias 
de águas pluviais, principalmente nas situações de chuvas 
intensas e enchentes, para que seja minimizada a ocorrência 
de desgaste ou erosão dos canais. 
• Diversas estruturas hidráulicas foram desenvolvidas para o 
controle do fluxo d’água,como: 
Degraus; 
Rampas dentadas; 
Blocos de impacto. 
 
Drenagem Urbana 
- Degraus: 
 
• Este tipo de estrutura para dissipação de energia está 
vinculado à existência de um ressalto hidráulico a jusante, de 
modo a torná-la mais eficiente. 
 
• Os degraus são dissipadores de energia e podem ser 
construídos em concreto, gabiões ou pedra assentada com 
cimento e areia e possuem uma altura de aproximadamente 
1,50m de altura. 
Drenagem Urbana 
- Degraus: 
 
Drenagem Urbana 
- Degraus: 
 
Drenagem Urbana 
- Rampas dentadas : 
 
• O conceito hidráulico dessa solução consiste em colocar 
repetidas obstruções (blocos dissipadores), que são de uma 
altura nominal equivalente à profundidade crítica. Além da 
dissipação de energia proveniente da turbulência devida a 
estes blocos, outra parcela é dissipada através da rampa pela 
perda do momento associada à reorientação do escoamento. 
 
Drenagem Urbana 
- Rampas dentadas : 
 
Drenagem Urbana 
- Blocos de impacto : 
 
• Nas saídas de tubulações que apresentam escoamentos 
velozes, a forma mais eficiente de dissipação de energia é com 
o uso de bacias de dissipação com enrocamento, ou de blocos 
de impacto. Embora o uso de bacia com enrocamento 
represente uma possibilidade atraente de solução, em 
situações de escoamento muito veloz apresenta limitações de 
dimensionamento. Para estes casos é recomendável o uso dos 
blocos de impacto. Além da versatilidade, em muitos casos, 
são mais econômicos do que as bacias de enrocamento, 
proporcionando também uma solução que dispensa maiores 
cuidados com manutenção. 
 
Drenagem Urbana 
- Blocos de impacto : 
 
Drenagem Urbana 
- Blocos de impacto : 
 
Drenagem Urbana 
- A LEI Nº 9.511, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2014, Estabelece 
regras de Controle de Águas Pluviais e Drenagem Urbana em 
Goiânia. 
 
• Dos Objetivos: 
 
• Estabelece normas de Controle de Captação de Água Pluvial 
do Município, com o objetivo de promover a retenção e 
infiltração das águas superficiais, de forma a manter o hidro 
grama natural, a reposição do lençol freático, bem como sua 
disposição para o reuso, adotando, de forma sustentável, as 
estruturas de drenagem alternativas ou compensatórias. 
 
Drenagem Urbana 
- Seção I 
- Normas para Loteamento e Projetos Urbanísticos: 
 
• Art. 6º. Os projetos de loteamentos do solo e os projetos 
urbanísticos a serem aprovados pelos órgãos da 
administração pública municipal deverão apresentar projeto 
complementar de drenagem pluvial, sendo que as descargas 
em fundos de vale devem conter sistemas de dissipação de 
energia ou sistemas de múltiplos lançamento para evitar 
concentração dos fluxos de água no corpo hídrico, a fim de 
reduzir os impactos sobre essas áreas. 
 
Drenagem Urbana 
• Art. 7º. Os projetos de loteamento do solo e os projetos 
urbanísticos deverão garantir a condição sustentável de 
descarga pluvial de sua respectiva área por meio da 
implantação de estruturas de retenção e/ou detenção e 
infiltração. 
 
• Art. 8º. Será permitida a formação de parcerias entre a 
iniciativa privada e o poder Público, para execução das obras 
de drenagem pluvial nos casos em que houver influência 
externa ao empreendimento. 
 
Drenagem Urbana 
• Art. 9º. A manutenção das estruturas de retenção, detenção 
e/ou infiltração implantadas ficará a cargo: 
 I - dos possuidores, a qualquer título, e dos condôminos dos 
respectivos imóveis, quando estiverem localizadas no perímetro 
de seus estabelecimentos. 
 II - do Poder Público Municipal, quando estiverem localizadas 
nas Áreas Públicas Municipais – APM’s. 
 
• Art. 10. A manutenção dos condutos que formam o sistema 
de galerias pluviais ficará a cargo do Poder Público. 
 
 
Drenagem Urbana 
• Art. 11. Todo projeto urbanístico que resulte em modificação 
das condições naturais de permeabilidade superficial do 
terreno deverá promover o controle de vazão de pico do 
hidrograma natural relativo às águas pluviais para a 
macrodrenagem. 
 
• Art. 12. Ao Município caberá fornecer ao usuário o Estudo 
Hidrológico da microbacia hidrográfica onde o 
empreendimento será implantado. 
 
Drenagem Urbana 
 
• Sistemas de infiltração de águas pluviais poderão ser 
implantados dentro de Áreas Públicas Municipais – APM’s, e 
sistemas de retenção de águas pluviais poderão ser 
implantados dentro de Áreas de Preservação Permanente – 
APP’s, desde que ambas seja demonstrada a viabilidade 
técnica e ambiental por meio de estudos técnicos 
hidrológicos e ambientais específicos, a ser avaliados pelo 
órgão municipal de obras e infraestrutura em conjunto com 
o órgão municipal do meio ambiente.

Continue navegando