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Prof. Carolina Santos Economia de recursos florestais i UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS AULA 2 Antecedentes e Florestas no Mundo Histórico da utilização das florestas como meio econômico 2 Atividade Florestal Negócio Florestal 3 Decisão Política de Governo Definição de política para florestas plantadas Década de 60 Foco dos objetivos Criar uma atividade de valor econômico para a nação; Gerar empregos; Proporcionar desenvolvimento regional; Criar infra estrutura e desenvolver mercados; Introduzir espécies de rápido crescimento; Programa direcionado a grandes projetos. Resultados esperados Diminuir impacto sobre florestas nativas; Alterar paradigmas; Criar indústria nacional de base florestal; Inserir o Brasil no contexto internacional; Desenvolver novas tecnologias, processos e produtos. Objetivo Criar base florestal para atender demanda potencial de madeira sustentavelmente. Ciclos Históricos 4 Decisão Política de Governo Plantações em larga escala Década de 70 e 80 Foco das conseqüências Utilização de pinus temperados; Utilização de pinus tropicais; Utilização de várias espécies e híbridos de eucalipto; Plantação concentrada na região sul e sudeste; Instalação dos primeiros projetos industriais. Resultados encontrados Florestas de baixa produtividade; Desconhecimento de como manejar as florestas; Super oferta de madeira; Interesse reduzido na utilização do patrimônio criado; Grande dificuldade de manutenção do patrimônio criado; Criação de instituições de pesquisas florestais; Plantio de quase 6 milhões de hectares. Conseqüências Plantio massivo de pinus e eucalipto. Formação da base florestal Ciclos Históricos 5 Decisão Política de Governo Início da colheita de madeira Década de 80 Foco das conseqüências Determinação de modelos de manejo; Fixação de rotação para manejos diferentes; Criação do regime “pulpwood”; Criação do regime “utility”; Criação do regime “solidwood”; Reconhecimento da importância da genética; Novas plantações de alta produtividade. Resultados encontrados Criação de inúmeras indústrias florestais; Criação dos primórdios do mercado de madeira plantada; Criação de ambiente de competitividade mundial; Criação de modelos de otimização florestal; Descoberta de subprodutos florestais. Conseqüências Descoberta da necessidade de princípios de manejo e valorização da madeira. Formação da base florestal Início da colheita de madeira Ciclos Históricos 6 Decisão Política de Governo Novos projetos requerem suprimento industrial sustentado Década de 80 e 90 Foco das conseqüências Criação de grandes complexos industriais de papel e celulose; Criação de grandes plantas de painéis; Utilização crescente de pinus como madeira serrada e compensada; Interesse crescente pelo uso da madeira de eucalipto para produtos sólidos; Carvão vegetal de eucalipto ganha espaço. Conseqüências Criação contínua de valor na cadeia produtiva; Formação da base florestal Início da colheita de madeira Suprimento Industrial Resultados encontrados Reconhecimento internacional da competitividade florestal do Brasil; Inclusão da variável ambiental no negócio florestal; Criado um mercado de madeira de florestas plantadas. Ciclos Históricos 7 Decisão Política de Governo Comércio da madeira & subprodutos Décadas de 80 e 90 Foco das conseqüências Formação de preços para produtos de florestas plantadas; Produção de resinas em florestas de pinus; Produção de essências florestais; Utilização de resíduos florestais e de processamento mecânico da madeira. Resultados encontrados Criação do mercado de madeira de florestas plantadas; Consolidação da produção de madeira serrada e compensada; Valorização dos diversos resíduos; Início da rentabilização do negócio florestal; Conseqüência Madeira plantada ganha espaço perante ao extrativismo de florestas nativas. Formação da base florestal Início da colheita de madeira Suprimento Industrial Comércio da madeira & subprodutos Ciclos Históricos 8 Decisão Política de Governo A criação do negócio florestal Década de 1990 e início de 2000 Foco das conseqüências Alta produtividade das florestas plantadas; Valorização acentuada da madeira; Utilização das melhores práticas; Atratividade para investidores institucionais; Resultados encontrados Grandes empresas consumidoras iniciam a diversificação do negócio florestal; Grandes grupos internacionais investem no Brasil; Indústria nacional torna-se competitiva em quase todos os mercados; O negócio florestal ganha importância macro econômica; Primeiros sinais de escassez de madeira (apagão florestal). Conseqüência Mercado cria valor para o negócio florestal e mostra rentabilidade. Formação da base florestal Início da colheita de madeira Suprimento Industrial Comércio da madeira & subprodutos Criação do negócio florestal Ciclos Históricos 9 Importância do setor florestal brasileiro Indicadores Sócio-Econômicos da Indústria de Produtos de Madeira Processada Mecanicamente (2004) 10 Potencialidades das florestas plantadas Fonte: FAO – Forestry Departament e MAF NZ -2004 11 Vantagens comparativas do Brasil Incremento Médio Anual 12 Fonte: FAO – Adaptado por STCP ÁREA FLORESTAL MUNDIAL (MILHÃO DE HECTARES) PLANTIOS REPRESENTAM 5% DO TOTAL Benefícios das florestas 13 VALORES DIRETOS (BENS) MADEIRA PRODUTOS FLORESTAIS NÃO-MADEIREIROS RECREAÇÃO E TURISMO MEDICINA GENÉTICA EDUCAÇÃO HABITAT 14 Benefícios das florestas VALORES INDIRETOS (SERVIÇOS) PROTEÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA RECICLAGEM DE NUTRIENTES REDUÇÃO DA POLUIÇÃO DO AR FUNÇÕES CLIMÁTICAS FIXAÇÃO DE CARBONO BIODIVERSIDADE 15 Benefícios das florestas Fonte: FAO – Adaptado por STCP MADEIRA CONSUMO MUNDIAL DE MADEIRA CRESCIMENTO MÉDIO: 0,3% AO ANO VALORES DIRETOS (BENS) 16 Fonte: FAO – Adaptado por STCP MADEIRA CONSUMO MUNDIAL DE MADEIRA INDUSTRIAL CRESCIMENTO MÉDIO Toras para PMR: 1,7% ao ano Toras para PMS: 0,6% ao ano 17 VALORES DIRETOS (BENS) MADEIRA PARTICIPAÇÃO DOS PRODUTOS FLORESTAIS MADEIREIROS NO COMÉRCIO INTERNACIONAL (2005) Fonte: WTO; FAO – Adaptado porSTCP * Inclui PMVA 18 VALORES DIRETOS (BENS) MADEIRA COMÉRCIO INTERNACIONAL DE PRODUTOS FLORESTAIS MADEIREIROS CRESCIMENTO MÉDIO: 6,6% AO ANO Fonte: FAO; ITTO - Adaptado por STCP 19 VALORES DIRETOS (BENS) MADEIRA PMVA ESTÁ GANHANDO IMPORTÂNCIA CRESCIMENTO MÉDIO: 8,7% AO ANO Fonte: ITTO - Adaptado por STCP 20 VALORES DIRETOS (BENS) PFNM (PRODUTOS FLORESTAIS NÃO-MADEIREIROS) PRODUTOS DERIVADOS DE FLORESTAS E QUE SÃO UTILIZADOS TANTO PARA SUBSISTÊNCIA COMO COMERCIALIZADOS GERALMENTE CONSUMIDOS A NÍVEL LOCAL VALOR POR HECTARE PODE SER MAIOR QUE O DA MADEIRA PFNMs COM CONSIDERÁVEL MERCADO INTERNACIONAL: RATAN, LÁTEX, ÓLEO DE DENDÊ, CÔCOS, BAUNILHA, CASTANHAS, TEMPEROS, GOMAS E PLANTAS ORNAMENTAIS EXTRAÇÃO SUSTENTÁVEL DE PFNM: CERCA DE USD 70/HA/ANO 21 VALORES DIRETOS (BENS) ECOTURISMO SEGMENTO DA ATIVIDADE TURÍSTICA QUE UTILIZA DE FORMA SUSTENTÁVEL O PATRIMÔNIO NATURAL E CULTURAL INCENTIVA A CONSERVAÇÃO DAS FLORESTAS, PROMOVENDO O BEM ESTAR DAS POPULAÇÕES ENVOLVIDAS CALCULO DO BENEFÍCIO DO ECOTURISMO: VALOR PAGO PELOS VISITANTES DIVIDIDO PELA ÁREA CONSERVADA VISITADA VALOR MÉDIO DE USD 20/HA/ANO (NÍVEL MUNDIAL) 22 VALORES DIRETOS (BENS) MEDICINA RETORNO POTENCIAL DE PLANTAS MEDICINAIS: FORTE ARGUMENTO PARA A IDENTIFICAÇÃO E PRESERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE DAS FLORESTAS PLANTAS MEDICINAIS: CERCA DE 25% DOS REMÉDIOS UTILIZADOS EM PAÍSES DESENVOLVIDOS, E 75% DAQUELES UTILIZADOS EM PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO VALOR DE MERCADO DAS PLANTAS MEDICINAIS À NÍVEL MUNDIAL: USD 160 BILHÕES 23 VALORES DIRETOS (BENS) EDUCAÇÃO E PESQUISA ÁREAS PROTEGIDAS PODEM SER UTILIZADAS COM PROPÓSITOS DE PESQUISA E EDUCAÇÃO VALORAÇÃO DESTE BENEFÍCIO PODE SER FEITA ATRAVÉS DE DESPESAS COM PESQUISA REALIZADAS DENTRO DA ÁREA PROTEGIDA VALOR MÉDIO À NÍVEL MUNDIAL: USD 1/HA/ANO 24 VALORES DIRETOS (BENS) GENÉTICA VALOR DOS RECURSOS GENÉTICOS PARA A AGRICULTURA POSSIBILIDADE DE MELHORIAS DOS MATERIAS GENÉTICOS EXISTENTES E DA PRODUTIVIDADE “SEGURO NATURAL” VALORAÇÃO ATRAVÉS DO AUMENTO DA PRODUTIVIDADE ALCANÇADA ATRAVÉS DE MELHORIAS GENÉTICAS, MAIS O CUSTO EM COLETAR-SE E MANTER-SE POMARES USADOS NAS MELHORIAS USD 43 BILHÕES/ANO SOMENTE EM PAÍSES DESENVOLVIDOS 25 VALORES DIRETOS (BENS) PROTEÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA OS IMPACTOS DA ALTERAÇÃO DA COBERTURA FLORESTAL EM LOCAIS ADJACENTES A RIOS INCLUEM EROSÃO DO SOLO, ALTERAÇÃO NOS FLUXOS DE ÁGUA, ESTIAGENS E ENCHENTES PRINCIPAIS ATIVIDADES AFETADAS: AGRICULTURA, PESCA, ARMAZENAMENTO DE ÁGUA, GERAÇÃO DE ELETRICIDADE VALORAÇÃO FEITO ATRAVÉS DO MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO: MÉDIA DE USD 21/HA/ANO VALORES INDIRETOS (SERVIÇOS) 26 RECICLAGEM DE NUTRIENTES USO INSUSTENTÁVEL DE MADEIRA E QUEIMADAS ANUAIS: REDUÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO, AUMENTO DA EVAPORAÇÃO, REDUÇÃO DA UMIDADE DO SOLO PLANTIOS FLORESTAIS: AUMENTO DA FERTILIDADE DO SOLO, DA PRODUÇÃO ANIMAL, ALÉM DO VALOR RESULTANTE DA PRODUÇÃO MADEIREIRA SUSTENTÁVEL VALOR MÉDIO: USD 4/HA/ANO VALORES INDIRETOS (SERVIÇOS) 27 FUNÇÕES CLIMÁTICAS PODEM SER VALORADAS EM TERMOS DOS EFEITOS SOBRE A PRODUÇÃO RESULTANTES DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E ATMOSFÉRICAS ASSOCIADAS COM ALTERAÇÕES NO TAMANHO E COMPOSIÇÃO DAS FLORESTAS UMA DIMINUIÇÃO DA PRODUTIVIDADE DAS COLHEITAS EM ÁREAS ADJACENTES PODERIA SER AVALIADA EM TERMOS DOS CUSTOS ADICIONAIS COM FERTILIZANTES OU COM QUEBRA-VENTOS VALOR AINDA INDEFINIDO VALORES INDIRETOS (SERVIÇOS) 28 FIXAÇÃO DE CARBONO TODAS AS FLORESTAS ARMAZENAM CARBONO O DESMATAMENTO E AS QUEIMADAS LIBERAM CARBONO, CONTRIBUINDO COM AS EMISSÕES CERCA DE 25% DAS EMISSÕES MUNDIAIS SÃO DIRETAMENTE RELACIONADAS AO DESMATAMENTO ALTERAÇÃO DE USO DO SOLO DE FLORESTA PRIMÁRIA PARA AGRICULTURA: LIBERAÇÃO DE CERCA DE 200 TONELADAS DE CARBONO/HA VALOR ATUAL DO CRÉDITO DE CARBONO: USD 6/TON; FIXAÇÃO ANUAL DE CARBONO: 1 TON/HA/ANO (FLORESTA PRIMÁRIA) VALOR DO HECTARE DE FLORESTA PRESERVADA: USD 6/HA/ANO VALORES INDIRETOS (SERVIÇOS) 29 BIODIVERSIDADE BIODIVERSIDADE É O TERMO UTILIZADO PARA DESCREVER O NÚMERO, VARIEDADE E VARIABILIDADE DE ORGANISMOS VIVOS EM UM CERTO LOCAL DECLÍNIOS NA BIODIVERSIDADE INCLUEM TODAS AS ALTERAÇÕES QUE REDUZEM OU SIMPLIFICAM A HETEROGENEIDADE BIOLÓGICA, DESDE INDIVÍDUOS ATÉ REGIÕES PERDA DE BIODIVERSIDADE ESTIMADA PARA O SÉCULO XXI: ENTRE 20% E 50% DO TOTAL CENÁRIO PESSIMISTA PARA TAL RESULTADO: COLAPSO DE SISTEMAS ASSOCIADOS MÉDIA DE USD 30/HA/ANO VALORES INDIRETOS (SERVIÇOS) 30 * Área Total de 3,87 bilhões de hectares VALOR POTENCIAL DAS FLORESTAS MUNDIAIS* 31 PROCEDIMENTOS TRADICIONAIS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA NÃO INCORPORAM FATORES AMBIENTAIS E SOCIAIS ASSOCIADOS A DIFERENTES USOS DAS FLORESTAS PRINCIPAL MOTIVO QUE LEVA A DESTRUIÇÃO DAS FLORESTAS 32 ESCASSEZ CRESCENTE DE FLORESTAS PRIMÁRIAS MAIOR PERCEPÇÃO E COMPREENSÃO RELATIVAS ÀS IMPLICAÇÕES DE PRÁTICAS FLORESTAIS DESTRUTIVAS PERCEPÇÃO CRESCENTE DE QUE AS SIGNIFICATIVAS OPORTUNIDADES DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO BASEADAS EM ATIVIDADES FLORESTAIS NÃO DEVEM SER DESPERDIÇADAS BUSCA PELOS MELHORES MÉTODOS DE CONDUÇÃO DAS FLORESTAS 33 Introdução à Economia Conceitos básicos 34 INTRODUÇÃO À ECONOMIA Problemas econômicos – presentes a todo o instante de nossas vidas: Por que o nordestino possui uma renda per capita muito inferior à do paulista? Porque a expansão da moeda e do crédito pode gerar inflação? Como pode uma desvalorização cambial conduzir a uma melhora na balança comercial? Até onde juros altos reduzem o consumo e estimulam a poupança? Porque a alta do preço do cafezinho reduz a demanda de açucar? Quais as jutificativas técnicas para a existência de tantas empresas estatais na economia brasileira? 35 INTRODUÇÃO À ECONOMIA Concepções e definições sobre Ciência Econômica Teoria Econômica – séculos XVIII e XIX, a partir de concepções mecanicistas, organicistas e posteriormente humanas. Através das quais os economistas procuraram interpretar os principais fenômenos da atividade econômica. 36 INTRODUÇÃO À ECONOMIA Concepções e definições sobre Ciência Econômica Organicista – pretendiam que o organismo econômico se comportasse como um órgão vivo. Os problemas da natureza econômica eram expostos numa terminologia retirada da Biologia – órgãos, funções, circulação, fluxos, fisiologia… 37 INTRODUÇÃO À ECONOMIA Concepções e definições sobre Ciência Econômica Mecanicista – pretendiam que as leis da Economia se comportassem como determinadas leis da Física e a terminologia usada era: estática, dinâmica, aceleração, rotação, velocidade, fluidez, forças… 38 INTRODUÇÃO À ECONOMIA Concepções e definições sobre Ciência Econômica Concepção humana da Economia – a Economia repousa sobre os atos humanos e é por excelência uma ciência social. 39 INTRODUÇÃO À ECONOMIA “Economia é uma ciência social que estuda a administração dos recursos escassos entre usos alternativos e fins competitivos” Paul Samuelson 40 Componentes da ECONOMIA Economia e Politica Interdependência secular Política = Arte de Governar = Exercício do Poder---- Esse poder tenta exercer domínio sobre a coisa econômica Instituições… O Estado… Grupos de Dominação procuram interferir numa distribuição de renda que lhes seja conveniente. Ex. Industriais que querem apropiar-se de crédito subsidiado ou tarifas aduaneiras que lhes protejam o mercado interno. 41 b) Economia e História Sistemas economicos estão condicionados à evolução histórica da civilização. Idéias que constroem as teorias são formadas num contexto histórico. A História do ambiente enriquece os resultados analiticos. O Conhecimento do quadro histórico, político e social ajuda a entender a evolução dos fatos econômicos. 42 Componentes da ECONOMIA b) Economia e História Os produtores de café conseguiam manter o seu nível de renda, num momento de crise, quando representavam o poder político, nos primeiros anos do primeiro quarto do século XX, o que não acontece no momento atual. 43 Componentes da ECONOMIA c) Economia e Geografia Interdependência da atividade econômica Acidentes geográficos Divisões regionais Localização de recursos naturais e de industrias Custos de logistica 44 Componentes da ECONOMIA d) Economia e Sociologia Quando a política econômica visa atingir os indivíduos de certas classes sociais interfere diretamente no objeto da sociologia (dinâmica da mobilidade social entre as diversas classes de renda) (políticas salariais ou de gastos sociais – educação, saúde, transportes) 45 Componentes da ECONOMIA e) Economia, Matemática e Estatística A Economia faz uso da lógica matemática e das probabilidades estatísticas. Muitas relações de comportamento econômico podem ser expressas por funções matemáticas. Entretanto a Economia não é uma ciência exata em que se pode programar os resultados sem erros. Assim estima as relações econômicas, matemáticamente formuladas, a partir da minimização dos desvios estatíticos aleatórios (Econometria) 46 Componentes da ECONOMIA Objeto da Ciência Econômica. A Lei da escassez Como produzir o máximo de bens e serviços a partir dos recursos escassos disponíveis a cada sociedade. Bens Livres – ar, água… Bens Econômicos - A escassez dos recursos disponíveis acaba por gerar a escassez dos bens Um bem é procurado porque é útil, isto é, tem a capacidade de satisfazer uma necessidade ou desejo humano. 47 Objeto da Ciência Econômica. A Lei da escassez Bem – é tudo aquilo capaz de atender uma necessidade humana. Materiais – peso, forma, dimensão. Ex. – automóvel, relógio.. Imateriais – hospedagem, aula ministrada, vigilância noturna Necessidade – qualquer manifestação de desejo que envolva a escolha de um bem econômico capaz de contribuir para a sobrevivência ou para a realização social do indivíduo. 48 Problemas econômicos básicos O QUE E QUANTO produzir? – quais os produtos que deverão ser produzidos e em que quantidades COMO produzir? – por quem serão os bens e serviços produzidos, com que recursos e de que maneira ou processo tecnológico PARA QUEM produzir? – para quem se destinará a produção O problema é – as necessidades são ilimitadas e os recursos são escassos. 49 Problemas econômicos básicos Custo de oportunidade – corresponde exatamente ao sacrifício do que se deixou de produzir, ou, em outras palavras o custo ou a perda do que não foi escolhido e não o ganho do que foi escolhido. 50 Problemas econômicos básicos Todo aluno tem seu custo de oportunidade, que é o sacrifício de estar estudando em vez de estar trabalhando e recebendo salário. As condições básicas para a existência do custo de oportunidade são: - recursos limitados - pleno emprego dos recursos O que acontecerá se houver desemprego geral dos fatores: homens desocupados, terras inativas, fábricas ociosas? 51 Problemas econômicos básicos O custo de oportunidade para o ponto P é nulo, porque não há sacrifício algum para se produzir mais ambos os bens. A produção em P significa 100 mil carros e 15 milhões de camisas. Poder-se-ia mover para o ponto C apenas pondo os recursos ociosos a trabalhar, aumentando a produção de carros e camisetas a um só tempo. 52 Problemas econômicos básicos Variações nos fatores considerados constantes determinarão um deslocamento da curva para a direita. 1º. Quanto maiores forem as disponibilidades de recursos produtivos da economia, mais afastada da origem a curva estará. 53 Problemas econômicos básicos Variações nos fatores considerados constantes determinarão um deslocamento da curva para a direita. 2º. Variações tecnológicas iguais para os processos de produção dos dois bens deslocarão a curva para a direita paralelamente. 54 Problemas econômicos básicos Variações nos fatores considerados constantes determinarão um deslocamento da curva para a direita. Se a variação tecnológica for maior para o processo de produção do bem Y, maior será o deslocamento em relação a esse eixo. 55 Problemas econômicos básicos Custos crescentes (ou rendimentos decrescentes) – Na medida em que se está consumindo (produzindo) pouco de um bem, o sacrifício de se consumir (produzir) menos ainda é muito grande. - Este fenômeno dos custos crescentes surge na medida em que se transfere recursos adequados e eficientes de uma atividade para outra, onde eles se apresentam ineficientes e inadequados - Assim, ao insistir somente na produção de camisetas, tem-se que recorrer aos soldadores de chapas de aço para costurarem mangas. 56 O problema da organização econômica Organizar a economia de forma eficiente para com o mínimo de desperdício possível e dadas a limitações de recursos resolver o problema de o que, quanto, como e para quem produzir Descentralizada – economia de mercado - ocidental Centralizada – ou planificação central – Cuba - China 57 O problema da organização econômica 7.1 Os sistemas de preços numa economia de mercado - Sem a intervenção do Estado O Estado é apenas regulador 58 O problema da organização econômica -- Osistema privado de preços.Livre Iniciativa Nenhum agente econômico se preocupa em desempenhar o papel de gerenciar o bom funcionamento do sistema de preços. Cada qual procura sobreviver na concorrência imposta pelos mercados, tanto na venda como na compra. Todos agindo de forma egoísta, no conjunto resolvem inconscientemente os problemas básicos da coletividade. 59 O problema da organização econômica --- Osistema privado de preços.Livre Iniciativa O desejo dos indivíduos determinará a magnitude da demanda, e a produção das empresas determinará a magnitude da oferta. O equilíbrio entre a demanda e a oferta será sempre atingido pela flutuação do preço. O mecanismo de preços é um vasto sistema detentativase erros, de aproximações sucessivas, para alcançar o equilíbrio entre a oferta e a demanda. 60 INTRODUÇÃO À ECONOMIA 7. O problema da organização econômica 61 O problema da organização econômica Preço e quantidade de equilibrio 62 O problema da organização econômica ----Economia mista de mercado. A presença do Estado. O sistema anteriormente descrito apresenta inúmeras imperfeições – é uma simplificação da vida real As falhas a impedem de atingir seus objetivos que são: Eficiente alocação de recursos Distribuição justa da renda Estabilidade dos preços (baixíssima inflação) Crescimento econômico 63 O problema da organização econômica Economiamista de mercado. A presença do Estado. As falhas são basicamente 2: Imperfeições na concorrência dos mercados (monopólios, sindicatos, oligopólios) Efeitos externos que o mercado é incapaz de internalizar no cômputo de seus benefícios ou custos. Ex. A poluição das fábricas –ninguempaga. Já as estradas todos pagam e quem tem produção caminhões é que tira proveito. O Estado pode corrigir essas imperfeições de concorrência - regulamentando a ação dos oligopólios - investindo em áreas sociais para reduzir os focos de pobreza 64 O problema da organização econômica -- Elementosde uma economia capitalista Capital– “é o conjunto (estoque) de bens econômicos heterogêneos, tais como, máquinas, instrumentos, fábricas, terras, matérias-primas etc., capaz de reproduzir bens e serviços.” 65 O problema da organização econômica -- Elementosde uma economia capitalista Propriedade Privada– é através da propriedade que o capitalismo se apropria de parte da renda gerada nas atividades econômicas. No sistema capitalista, são os indivíduos que recebem os juros, os dividendos, os lucros, os aluguéis e os direitos de exploração(royalties)dos bens de capital e das patentes. 66 O problema da organização econômica ---Elementos de uma economia capitalista Divisão do trabalho– divisão de operações complexas em várias partes simplificadas que permitem a cada individuo exercer o máximo de seu potencial. 67 O problema da organização econômica --Elementos de uma economia capitalista Moeda – meio de troca – reserva de valor – unidade de contas – padrão para pagamentos diferidos no tempo. 68 O problema da organização econômica Fundamentosde uma economia centralizada Órgãos de planejamento central determinam o que e quanto, como e para quem os bens serão produzidos. Faz-se um inventário das necessidades humanas Faz-se um inventário dos recursos e das técnicas disponíveis para a produção. Com base nessas disponibilidades, faz-se uma seleção das necessidades prioritárias e fixam-se as quantidades a serem produzidas de cada bem – são chamadas metas de produção-consumo. 69 O problema da organização econômica O sistema de preços nas economias de mercado leva a uma maior eficiência no uso dos recursos escassos econsequentementena organização da produção. Os controle seletivo das economias centralizadas produzem maior justiça social na distribuição da produção. 70 Uma divisão didática do estudo da Ciência Econômica Microeconomia (Teoria dos Preços) Estuda a formação dos preços nos diversos mercados, a partir da ação conjunta da demanda e da oferta. Os preços constituem os sinais para o uso eficiente dos recursos escassos da sociedade e funciona com um elemento de exclusão. 71 Uma divisão didática do estudo da Ciência Econômica Macroeconomia (Equilíbrio de Renda Nacional) Estuda as condições de equilíbrio estável entre a renda e o dispêndio nacional. 72 Uma divisão didática do estudo da Ciência Econômica Desenvolvimento Econômico Estuda o processo de acumulação dos recursos escassos e da geração de tecnologia capazes de aumentar a produção de bens e serviços para a sociedade. 73 Uma divisão didática do estudo da Ciência Econômica Economia Internacional Estuda as condições de equilíbrio do comércio externo (importações e exportações), além dos fluxos de capital. 74 Plan1 Evolução Histórica do Negócio Florestal no Brasil Eventos Década Evolução Econômica Politica Estratégica de Governo 60 Inicio da Formação da Base Florestal 70 Colheita da Madeira Plantada 80 Consolidação do Suprimento Industrial 80 - 90 Comércio da Madeira & Subprodutos 90 Floresta com Retorno Econômico 2000 Plan2 Plan3 africa Table 11-1. Africa: forest resources by subregion Subregion Land area Forest area 2000 Area change 1990-2000 (total forest) Volume and above-ground biomass (total forest) Natural forest Forest plan-tation Total forest ha ha ha ha % ha/ capita ha/ year % m3/ha t/ha Central Africa 403 298 227 377 634 228 011 56.5 2.6 -852 -0.4 127 194 East Africa 590 078 134 132 1 291 135 423 23 0.7 -1 357 010100 28 38 North Africa 601 265 4 569 1 693 6 262 1 n.s. 33 0.5 32 51 Southern Africa 649 213 192 253 2 601 194 854 30 1.6 -1 741 -0.9 42 72 West Africa 733 359 83 369 1 710 85 079 11.6 0.4 -1 351 010504 61 84 Africa - small islands 1 181 130 107 237 20.1 0.1 4 1.9 88 121 Total Africa 2978394 641830 8036 649 866 21.8 0.8 -5 262 -0.8 72 109 TOTAL WORLD 13063900 3 682 722 186 733 3 869 455 29.6 0.6 -9 391 -0.2 100 109 Source: Appendix 3, Tables 3, 4, 6 and 7. africa 1 Table 12-1. Africa: extent of ecological zones Subregion Total area of ecological zone (million ha) Tropical Subtropical Temperate Boreal Polar Rain forest Moist Dry Shrub Desert Mountain Humid Dry Steppe Desert Mountain Oceanic Continental Steppe Desert Mountain Coniferous Tundra Mountain Central Africa 291 112 13 1 19 East Africa 21 68 79 268 103 76 North Africa 497 20 26 48 11 Southern Africa 26 187 192 106 76 22 8 8 31 West Africa 70 106 86 226 222 10 Total Africa 409 473 370 601 898 147 8 35 48 42 TOTAL WORLD 1468 1117 755 839 1192 459 471 156 491 674 490 182 726 593 552 729 865 407 632 564 Note: Data derived from an overlay of FRA 2000 global maps of forest cover and ecological zones. The subregion Africa - small islands is not included in the table because of incomplete information. Table 12-2. Africa: proportion of forest by ecological zone Subregion Forest area as proportion of ecological zone area (percent) Tropical Subtropical Temperate Boreal Polar Rain forest Moist Dry Shrub Desert Mountain Humid Dry Steppe Desert Mountain Oceanic Continental Steppe Desert Mountain Coniferous Tundra Mountain Central Africa 65 44 74 23 East Africa 6 15 32 5 9 North Africa 23 7 Southern Africa 34 28 42 7 15 16 7 3 West Africa 47 35 74 1 6 Total Africa 57 31 48 4 11 16 19 4 TOTAL WORLD 69 31 64 7 0 26 31 45 9 2 20 25 34 4 1 26 66 26 50 2 Note: Data derived from an overlay of FRA 2000 global maps of forest cover and ecological zones. The subregion Africa - small islands is not included in the table because of incomplete information. asia Table 19-1. Asia: forest resources by subregion Subregion Land area Forest area 2000 Area change 1990-2000 (total forest) Volume and above-ground biomass (total forest) Natural forest Forest plantation Total forest 000 ha 000 ha 000 ha 000 ha % ha/ capita 000 ha/ year % m3/ ha t/ha Central Asia 545 407 29 536 384 29 920 5.5 0.5 208 0.7 62 40 East Asia 992 309 146 254 55 765 202 019 20.4 0.1 1 805 0.9 62 62 South Asia 412 917 42 013 34 652 76 665 18.6 0.1 -98 -0.1 49 77 Southeast Asia 436 022 191 942 19 972 211 914 48.6 0.4 -2 329 010100 64 109 West Asia 698 091 22 202 5 073 27 275 3.9 0.1 48 0.2 101 87 Total Asia 3 084 746 431946 115847 547 793 17.8 0.2 -364 -0.1 63 82 TOTAL WORLD 13 063 900 3 682 722 186733 3 869 455 29.6 0.6 -9 391 -0.2 100 109 asia1 Table 20-1. Asia: extent of ecological zones Subregion Total area of ecological zone (million ha) Tropical Subtropical Temperate Boreal Polar Rain forest Moist Dry Shrub Desert Mountain Humid Dry Steppe Desert Mountain Oceanic Continental Steppe Desert Mountain Coniferous Tundra Mountain Central Asia 1 1 135 308 99 1 East Asia 4 8 200 140 120 65 156 307 16 South Asia 31 58 98 119 57 12 22 5 41 5 Southeast Asia 272 79 49 2 46 1 1 West Asia 223 22 6 13 95 145 168 9 9 5 7 Total Asia 303 141 146 121 280 88 208 13 116 150 351 130 210 468 418 16 1 TOTAL WORLD 1 468 1 117 755 839 1 192 459 471 156 491 674 490 182 726 593 552 729 865 407 632 564 Note: Data derived from an overlay of FRA 2000 global maps of forest cover and ecological zones. Table 20-2. Asia: proportion of forest by ecological zone Subregion Forest area as proportion of ecological zone area (percentage) Tropical Subtropical Temperate Boreal Polar Rain forest Moist Dry Shrub Desert Mountain Humid Dry Steppe Desert Mountain Oceanic Continental Steppe Desert Mountain Coniferous Tundra Mountain Central Asia 3 6 72 East Asia 28 58 36 28 32 10 8 85 South Asia 53 23 58 8 79 7 22 Southeast Asia 55 46 79 * 56 West Asia 49 34 5 19 26 Total Asia 55 36 65 10 46 36 34 2 16 31 5 0 8 85 76 TOTAL WORLD 69 31 64 7 0 26 31 45 9 2 20 25 34 4 1 26 66 26 50 2 * Estimate uncertain because of discrepances in global forest cover map. Note: Data derived from an overlay of FRA 2000 global maps of forest cover and ecological zones. europa Table 26-1. Europe: forest resources by subregion Subregion Land area Forest area 2000 Area change 1990-2000 (total forest) Volume and above-ground biomass (total forest) Natural forest Forest plantation Total forest 000 ha 000 ha 000 ha 000 ha % ha/ capita 000 ha/ year % m3/ha t/ha Northern Europe 129 019 63 332 1 613 64 945 50.3 2.5 70 0.1 105 60 Central Europe 196 358 47 766 4 114 51 880 26.4 0.2 152 0.3 222 117 Southern Europe 163 750 47 397 4 327 51 723 31.6 0.3 233 0.5 112 60 Belarus, Republic of Moldova, Russian Federation, Ukraine 1 770 830 848 742 21 961 870 703 49.2 4.1 423 0 106 56 Total Europe 2 259 957 1007236 32015 1 039 251 46 1.4 881 0.1 112 59 TOTAL WORLD 13 063 900 3 682 722 186 733 3 869 455 29.6 0.6 -9 391 -0.2 100 109 Source: Appendix 3, Tables 3, 4, 6 and 7. europa1 Table 27-1. Europe: extent of ecological zones Subregion Total area of ecological zone (million ha) Tropical Subtropical Temperate Boreal Polar Rain forest Moist Dry Shrub Desert Mountain Humid Dry Steppe Desert Mountain Oceanic Continental Steppe Desert Mountain Coniferous Tundra Mountain Belarus, Rep. Moldova, Russian Fed. and Ukraine 247 119 9 42 553 141 476 205 Southern Europe 76 15 10 42 3 20 Northern Europe 3 30 69 36 Central Europe 117 51 24 1 1 Total Europe 76 15 130 371 122 9 87 624 141 513 206 TOTAL WORLD 1 468 1 117 755 839 1 192 459 471 156 491 674 490 182 726 593 552 729 865 407 632 564 Note: Data derived from an overlay of FRA 2000 global maps of forest cover and ecological zones. Table 27-2. Europe: proportion of forest by ecological zone Subregion Forest area as proportion of ecological zone area (percentage) Tropical Subtropical Temperate Boreal Polar Rain forest Moist Dry Shrub Desert Mountain Humid Dry Steppe Desert Mountain Oceanic Continental Steppe Desert Mountain Coniferous Tundra Mountain Belarus, Rep. Moldova, Russian Fed. And Ukraine 35 8 74 72 19 55 3 Southern Europe 53 38 34 29 63 Northern Europe 48 57 70 22 Central Europe 20 24 59 Total Europe 53 38 22 35 8 67 71 19 53 3 TOTAL WORLD 69 31 64 7 0 26 31 45 9 2 20 25 34 4 1 26 66 26 50 2 Note: Data derived from an overlay of FRA 2000 global maps of forest cover and ecological zones. america_norte Table 32-1. North and Central America: forest resources by subregion Subregion Land area Forest area 2000 Area change 1990-2000 (total forest) Volume and above-ground biomass (total forest) Natural forest Forest plantation Total forest 000 ha 000 ha 000 ha 000 ha % ha/capita 000 ha/year % M3/ha t/ha Central America 241 942 72 300 729 73 029 30.2 0.5 -971 010204 86 93 Caribbean 22 839 5 145 566 5 711 25 0.2 13 0.2 57 98 North America 1 837 992 454 326 16 238 470 564 25.6 1.5 388 0.1 128 95 Other North and Central America 34 193 - - - - - - - - - Total North and Central America 2 136 966 531771 17533 549 304 25.7 1.1 -570 -0.1 123 95 TOTAL WORLD 13 063 900 3 682 722 186 733 3 869 455 29.6 0.6 -9 391 -0.2 100 109 Source: Appendix 3, Tables 3, 4, 6 and 7. america_norte1 Table 33-1. North and Central America: extent of ecological zones Subregion Total area of ecological zone (million ha) Tropical Subtropical Temperate Boreal Polar Rain forest Moist Dry Shrub Desert Mountain Humid Dry Steppe Desert Mountain Oceanic Continental Steppe Desert Mountain Coniferous Tundra Mountain Central America 33 55 22 24 30 63 20 Caribbean 10 11 1 2 North America 2 106 9 86 45 39 4 225 211 75 197 225 266 118 324 Total North and Central America 43 68 23 26 106 9 116 108 59 4 225 211 75 197 225 266 118 358 TOTAL WORLD 1468 1117 755 839 1192 459 471 156 491 674 490 182 726 593 552 729 865 407 632 564 Note: Data derived from an overlay of FRA 2000 global maps of forest cover and ecological zones. Table 33-2. North and Central America: proportion of forest by ecological zone Subregion Total area of ecological zone (million ha) Tropical Subtropical Temperate Boreal Polar Rain forest Moist Dry Shrub Desert Mountain Humid Dry Steppe Desert Mountain Oceanic Continental Steppe Desert Mountain Coniferous Tundra Mountain Central America 69 59 44 65 11 6 74 Caribbean 46 28 55 North America 46 23 8 3 54 39 34 2 8 47 52 31 36 2 Total North and Central America TOTAL WORLD 64 53 44 65 46 23 8 5 61 39 34 2 8 47 52 31 36 2 Note: Data derived from an overlay of FRA 2000 global maps of forest cover and ecological zones. oceania Table 37-1. Oceania: forest resources by subregion Subregion Land area Forest area 2000 Area change 1990-2000 (total forest) Volume and above-ground biomass (total forest) Natural forest Forest plantation Total forest 000 ha 000 ha 000 ha 000 ha % ha/ capita 000 ha/ year % M3 /ha t/ha Australia and New Zealand 795 029 159 547 2 938 162 485 20.4 7.2 -243 -0.1 58 65 Other Oceania 54 067 34 875 263 35 138 65 4.7 -122 -0.3 34 58 Total Oceania 849 096 194775 2848 197 623 23.3 6.6 -365 -0.2 55 64 TOTAL WORLD 13 063 900 3 682 722 186 733 3 869 455 29.6 0.6 -9 391 -0.2 100 109 Source: Appendix 3, Tables 3, 4, 6 and 7. oceania1 Table 38-1. Oceania: extent of ecological zones Subregion Total area of ecological zone (million ha) Tropical Subtropical Temperate Boreal Polar Rain forest Moist Dry Shrub Desert Mountain Humid Dry Steppe Desert Mountain Oceanic Continental Steppe Desert Mountain Coniferous Tundra Mountain Australia and New Zealand 3 46 107 28 12 147 416 22 20 Other Oceania 42 3 1 7 Total Oceania 46 3 47 107 7 28 12 147 416 22 20 TOTAL WORLD 1 468 1 117 755 839 1 192 459 471 156 491 674 490 182 726 593 552 729 865 407 632 564 Note: Data derived from an overlay of FRA 2000 global maps of forest cover and ecological zones. Table 38-2. Oceania: proportion of forest by ecological zone Subregion Total area of ecological zone (million ha) Tropical Subtropical Temperate Boreal Polar Rain forest Moist Dry Shrub Desert Mountain Humid Dry Steppe Desert Mountain Oceanic Continental Steppe Desert Mountain Coniferous Tundra Mountain Australia and New Zealand 73 * 17 40 63 22 1 36 36 Other Oceania 79 56 * 55 Total Oceania 78 56 * 17 55 40 63 22 1 36 36 TOTAL WORLD 69 31 64 7 0 26 31 45 9 2 20 25 34 4 1 26 66 26 50 2 Note: Data derived from an overlay of FRA 2000 global maps of forest cover and ecological zones. * Estimate uncertain because of discrepances in global forest cover map. america_sul Table 41-1. South America: forest resources by subregion Subregion Land area Forest area 2000 Area change 1990-2000 (total forest) Volume and above-ground biomass (total forest) Natural forest Forest plantation Total forest 000 ha 000 ha 000 ha 000 ha % ha/ capita 000 ha/ year % m3/ha t/ha Non-tropical South America 367 248 47 911 3 565 51 476 14 0.9 -255 -0.5 67 130 Tropical South America 1 387 493 827 252 6 890 834 142 60.1 2.9 -3 456 -0.4 129 208 Total South America 1 754 741 875163 10455 885 618 50.5 2.6 -3 711 -0.4 125 203 TOTAL WORLD 13 063 900 3 682 722 186 733 3 869 455 29.6 0.6 -9 391 -0.2 100 109 Source: Appendix 3, Tables 3, 4, 6 and 7. america_sul1 Table 42-1. South America: extent of ecological zones Subregion Total area of ecological zone (million ha) Tropical Subtropical Temperate Boreal Polar Rain forest Moist Dry Shrub Desert Mountain Humid Dry Steppe Desert Mountain Oceanic Continental Steppe Desert Mountain Coniferous Tundra Mountain Non-tropical South America 3 36 36 1 9 32 74 10 64 24 26 50 8 Tropical South America 665 397 133 9 5 158 46 Total South America 668 433 169 10 14 190 120 10 64 24 26 50 8 TOTAL WORLD 1 468 1 117 755 839 1 192 459 471 156 491 674 490 182 726 593 552 729 865 407 632 564 9585 Note: Data derived from an overlay of FRA 2000 global maps of forest cover and ecological zones. Table 42-2. South America: proportion of forest by ecological zone Subregion Total area of ecological zone (million ha) Tropical Subtropical Temperate Boreal Polar Rain forest Moist Dry Shrub Desert Mountain Humid Dry Steppe Desert Mountain Oceanic Continental Steppe Desert Mountain Coniferous Tundra Mountain Non-tropical South America 72 27 75 7 2 89 1 4 29 1 20 Tropical South America 82 27 89 15 26 19 Total South America 82 27 86 13 23 9 89 1 4 29 1 20 TOTAL WORLD 69 31 64 7 0 26 31 45 9 2 20 25 34 4 1 26 66 26 50 2 Note: Data derived from an overlay of FRA 2000 global maps of forest cover and ecological zones. total Tropical Subtropical Temperate Boreal Polar Rain forest Moist Dry Shrub Desert Mountain Humid Dry Steppe Desert Mountain Oceanic Continental Steppe Desert Mountain Coniferous Tundra Mountain Africa 409 473 370 601 898 147 8 35 48 42 Africa 3,031 Asia 303 141 146 121 280 88 208 13 116 150 351 130 210 468 418 16 1 Asia 3,160 Europe 76 15 130 371 122 9 87 624 141 513 206 Europe 2,294 North and Central America 43 68 23 26 106 9 116 108 59 4 225 211 75 197 225 266 118 358 North and Central America 2,237 Oceania 46 3 47 107 7 28 12 147 416 22 20 Oceania 855 South America 668 433 169 10 14 190 120 10 64 24 26 50 8 South America 1,786 WORLD 1468 1117 755 839 1192 459 471 156 491 674 490 182 726 593 552 729 865 407 632 564 WORLD 13,363 Tropical Subtropical Temperate Boreal Polar Rain forest Moist Dry Shrub Desert Mountain Humid Dry Steppe Desert Mountain Oceanic Continental Steppe Desert Mountain Coniferous Tundra Mountain Africa 57.00% 31.00% 48.00% 4.00% 11.00% 16.00% 19.00% 4.00% Asia 55.00% 36.00% 65.00% 10.00% 46.00% 36.00% 34.00% 2.00% 16.00% 31.00% 5.00% 0.00% 8.00% 85.00% 76.00% Europe 53.00% 38.00% 22.00% 35.00% 8.00% 67.00% 71.00% 19.00% 53.00% 3.00% North and Central America Oceania 78.00% 56.00% * 17.00% 55.00% 40.00% 63.00% 22.00% 1.00% 36.00% 36.00% South America 82.00% 27.00% 86.00% 13.00% 23.00% 9.00% 89.00% 1.00% 4.00% 29.00% 1.00% 20.00% WORLD 69.00% 31.00% 64.00% 7.00% 0.00% 26.00% 31.00% 45.00% 9.00% 2.00% 20.00% 25.00% 34.00% 4.00% 1.00% 26.00% 66.00% 26.00% 50.00% 2.00% Tropical Subtropical Temperate Boreal Polar Rain forest Moist Dry Shrub Desert Mountain Humid Dry Steppe Desert Mountain Oceanic Continental Steppe Desert Mountain Coniferous Tundra Mountain Africa Asia Europe North and Central America Oceania South America WORLD Region Natural Forest Planted Forest Africa 641,830 8,036 Asia 431,946 115,847 Europe 1,007,236 32,015 North and Central America 531,771 17,533 Oceania 194,775 2,848 South America 875,163 10,455 Total 3,682,721 186,734 3 682 722 186733 1000 Natural Região Florestas Naturais Florestas Plantadas Region Area (1,000 hectares) Share Área Part. Área Part. Africa 641,830 17% África 642 17% 8 4% Asia 431,946 12% Ásia 432 12% 116 62% Europe 1,007,236 27% Europa 1,007 27% 32 17% North and Central America 531,771 14% América do Norte e Central 532 14% 18 9% Oceania 194,775 5% Oceania 195 5% 3 2% South America 875,163 24% América do Sul 875 24% 10 6% Total 3,682,721 100% Total 3,683 100% 187 100% Planted Region Area (1,000 hectares) Share Africa 8,036 4% Asia 115,847 62% Europe 32,015 17% North and Central America 17,533 9% Oceania 2,848 2% South America 10,455 6% Total 186,734 100% mundo Ecologic Zone Total Area (Million há) Forest Area (Million há) % Forest Tropical 5830 2020 0 Rain forest 1468 1013 69.00% Moist 1117 346 31.00% Dry 755 483 64.00% Shrub 839 59 7.00% Desert 1192 0 0.00% 2418 19 Mountain 459 119 26.00% 0.180960934 0.008 Subtropical 2282 372 0 Humid 471 146 31.00% Dry 156 70 45.00% Steppe 491 44 9.00% Total Deserto Floresta Desert 674 13 2.00% 13362 2418 3907.46 Mountain 490 98 20.00% 0.180960934 0.2924307738 Temperate 2782 511 0 Oceanic 182 46 25.00% Continental 726 247 34.00% Steppe 593 24 4.00% Desert 552 6 1.00% Mountain 729 190 26.00% Boreal 1904 993 1 Coniferous 865 571 66.00% Tundra 407 106 26.00% Mountain 632 316 50.00% Polar 564 11 2.00% TOTAL 13362 3907 0 reforest Million hectares Forest Area Ecologic Zone Total Area Current Ideal Difference Tropical 5,830 2,020 4,373 2,352 75.00% Rain forest 1,468 1,013 1,101 88 75.00% Moist 1,117 346 838 491 75.00% Dry 755 483 566 83 75.00% Shrub 839 59 629 571 75.00% Desert 1,192 0 894 894 75.00% Mountain 459 119 344 225 75.00% Subtropical 2,282 372 1,712 1,340 75.00% Humid 471 146 353 207 75.00% Dry 156 70 117 47 75.00% Steppe 491 44 368 324 75.00% Desert 674 13 506 492 75.00% Mountain 490 98 368 270 75.00% Temperate 2,782 511 2,087 1,575 75.00% Oceanic 182 46 137 91 75.00% Continental 726 247 545 298 75.00% Steppe 593 24 445 421 75.00% Desert 552 6 414 408 75.00% Mountain 729 190 547 357 75.00% Boreal 1,904 993 1,428 435 75.00% Coniferous 865 571 649 78 75.00% Tundra 407 106 305 199 75.00% Mountain 632 316 474 158 75.00% Polar 564 11 11 -0 75.00% TOTAL 13,362 3,907 9,610 5,702 75.00% English Table IV.1 World merchandise exports by product, 2005 (Billion dollars and percentage) Value Share Annual percentage change 2005 2000 2005 2000-05 2004 2005 Total merchandise a 10159 100.0 100.0 10 22 13 Agricultural products 852 8.8 8.4 9 15 8 Food 683 6.9 6.7 10 15 8 Fish 75 0.9 0.7 7 14 8 Other food products 608 6.0 6.0 10 15 8 Raw materials 169 1.9 1.7 7 18 8 Fuels and mining products 1748 13.7 17.2 15 33 36 # Produto Valor (USD Bilhão Part. (%) Ores and other minerals 149 1.1 1.5 17 49 26 1 Combustíveis 1,400 14% Fuels 1400 10.7 13.8 16 31 41 2 Equipamentos de Transporte 1,302 13% Non-ferrous metals 199 2.0 2.0 10 37 16 3 Equipamentos de Escritório 1,275 13% Manufactures 7312 74.9 72.0 9 21 10 4 Químicos 1,104 11% Iron and steel 318 2.3 3.1 17 48 18 5 Alimentos 683 7% Chemicals 1104 9.3 10.9 14 22 12 6 Ferro e Aço 318 3% Pharmaceuticals 272 1.7 2.7 20 21 10 7 Vestuário 276 3% Machinery and transport equipment 3851 42.0 37.9 8 20 9 8 Produtos Florestais Madeireiros* 257 3% Other chemicals 832 7.6 8.2 12 23 13 9 Texteis 203 2% Other semi-manufactures 711 7.2 7.0 10 20 10 10 Metais não-Ferrosos 199 2% EDP and office equipment 465 5.9 4.6 5 16 8 Outros 3,141 31% Telecommunications equipment 465 4.6 4.6 10 26 19 Total 10,159 100% Integrated circuits and electronic components 345 4.9 3.4 2 18 5 Transport equipment 1302 13.3 12.8 9 18 7 Automotive products 914 9.2 9.0 10 17 6 Other transport equipment 388 4.1 3.8 9 18 9 Other machinery 1274 13.3 12.5 9 22 9 Textiles 203 2.5 2.0 5 12 4 Clothing 276 3.2 2.7 7 11 6 Other manufactures 848 8.5 8.4 10 19 10 Personal and household goods 179 1.8 1.8 9 17 9 Scientific and controlling instruments 211 1.9 2.1 12 27 12 Miscellaneous manufactures 458 4.8 4.5 9 17 10 a Includes unspecified products. They accounted for 2 per cent of world merchandise exports in 2005. Mask: Update this cell each year. This will update all sheets automatically. Mask: Update this cell only if/when necessary. Corresponding cells will be updated automatically. number to be updated on all 3 sheets Mask: Update this cell only if/when necessary. Corresponding cells will be updated automatically. French Tableau IV.1 Exportations mondiales de marchandises par produit, 2005 (En milliards de dollars et en pourcentage) Valeur Part Variation annuelle en pourcentage 2005 2000 2005 2000-05 2004 2005 Total des marchandises a 10159 100.0 100.0 10 22 13 Produits agricoles 852 8.8 8.4 9 15 8 Produits alimentaires 683 6.9 6.7 10 15 8 Poissons 75 0.9 0.7 7 14 8 Autres produits alimentaires 608 6.0 6.0 10 15 8 Matières premières 169 1.9 1.7 7 18 8 Combustibles et produits des industries extractives 1748 13.7 17.2 15 33 36 Minerais et autres minéraux 149 1.1 1.5 17 49 26 Combustibles 1400 10.7 13.8 16 31 41 Métaux non ferreux 199 2.0 2.0 10 37 16 Produits manufacturés 7312 74.9 72.0 9 21 10 Fer et acier 318 2.3 3.1 17 48 18 Produits chimiques 1104 9.3 10.9 14 22 12 Produits pharmaceutiques 272 1.7 2.7 20 21 10 Autres produits chimiques 832 7.6 8.2 12 23 13 Autres produits semi-manufacturés 711 7.2 7.0 10 20 10 Machines et matériel de transport 3851 42.0 37.9 8 20 9 Equipement de bureau et de télécommunication 1275 15.4 12.6 6 20 11 Machines de bureau et de traitement de l'information 465 5.9 4.6 5 16 8 Equipement de télécommunication 465 4.6 4.6 10 26 19 Circuits intégrés et micro-assemblages électroniques 345 4.9 3.4 2 18 5 Matériel de transport 1302 13.3 12.8 9 18 7 Produits de l'industrie automobile 914 9.2 9.0 10 17 6 Autre matériel de transport 388 4.1 3.8 9 18 9 Autres machines 1274 13.3 12.5 9 22 9 Textiles 203 2.5 2.0 5 12 4 Vêtements 276 3.2 2.7 7 11 6 Autres produits manufacturés 848 8.5 8.4 10 19 10 Effets personnels et articles de ménage 179 1.8 1.8 9 17 9 Instruments scientifiques et de contrôle 211 1.9 2.1 12 27 12 Articles manufacturés divers 458 4.8 4.5 9 17 10 a Y compris les produits non spécifiés. Ils représentaient 2 pour cent des exportations mondiales de marchandises en 2005. Spanish Cuadro IV.1 Exportaciones mundiales de mercancías, por productos, 2005 (Miles de millones de dólares y porcentajes) Valor Parte Variación porcentual anual 2005 2000 2005 2000-05 2004 2005 Total de mercancías a 10159 100.0 100.0 10 22 13 Productos agrícolas 852 8.8 8.4 9 15 8 Productos alimenticios 683 6.9 6.7 10 15 8 Pescado 75 0.9 0.7 7 14 8 Otros productos alimenticios 608 6.0 6.0 10 15 8 Materias primas 169 1.9 1.7 7 18 8 Combustibles y productos de las industrias extractivas 1748 13.7 17.2 15 33 36 Menas y minerales 149 1.1 1.5 17 49 26 Combustibles 1400 10.7 13.8 16 31 41 Metales no ferrosos 199 2.0 2.0 10 37 16 Manufacturas 7312 74.9 72.0 9 21 10 Hierro y acero 318 2.3 3.1 17 48 18 Productos químicos 1104 9.3 10.9 14 22 12 Productos farmacéuticos 272 1.7 2.7 20 21 10 Otros productos químicos 832 7.6 8.2 12 23 13 Otras semimanufacturas 711 7.2 7.0 10 20 10 Maquinaria y equipo de transporte 3851 42.0 37.9 8 20 9 Equipo para oficina y de telecomunicaciones 1275 15.4 12.6 6 20 11 Máquinas de procesamiento automàtico de datos y máquinas de oficina 465 5.9 4.6 5 16 8 Equipo para telecomunicaciones 465 4.6 4.6 10 26 19 Circuitos electrònicos integrados y microconjuntos electrònicos 345 4.9 3.4 2 18 5 Equipos de transporte 1302 13.3 12.8 9 18 7 Productos de la industria del automóvil 914 9.2 9.0 10 17 6 Otros equipos de transporte 388 4.1 3.8 9 18 9 Otra maquinaria 1274 13.3 12.5 9 22 9 Textiles 203 2.5 2.0 5 12 4 Prendas de vestir 276 3.2 2.7 7 11 6 Otras manufacturas 848 8.5 8.4 10 19 10 Enseres y efectos personales 179 1.8 1.8 9 17 9 Instrumentos científicos y de control 211 1.9 2.1 12 27 12 Artìculos manufacturados diversos 458 4.8 4.5 9 17 10 a Con inclusión de los productos no especificados, que representaron el 2 por ciento de las exportaciones mundiales de mercancías en 2005.
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