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Economia florestal Aula02

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Prof. Carolina Santos
Economia de recursos florestais i
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS
AULA 2
Antecedentes e Florestas no Mundo
Histórico da utilização das florestas como meio econômico
2
Atividade 
Florestal
Negócio
Florestal
3
Decisão Política de Governo
Definição de política para florestas plantadas
Década de 60
Foco dos objetivos
 Criar uma atividade de valor econômico para a nação;
 Gerar empregos;
 Proporcionar desenvolvimento regional;
 Criar infra estrutura e desenvolver mercados;
 Introduzir espécies de rápido crescimento;
 Programa direcionado a grandes projetos.
Resultados esperados
 Diminuir impacto sobre florestas nativas;
 Alterar paradigmas;
 Criar indústria nacional de base florestal;
 Inserir o Brasil no contexto internacional;
 Desenvolver novas tecnologias, processos e produtos.
Objetivo
Criar base florestal para atender demanda potencial de madeira sustentavelmente.
Ciclos Históricos
4
Decisão Política de Governo
Plantações em larga escala
Década de 70 e 80
Foco das conseqüências
 Utilização de pinus temperados;
 Utilização de pinus tropicais;
 Utilização de várias espécies e híbridos de eucalipto;
 Plantação concentrada na região sul e sudeste;
 Instalação dos primeiros projetos industriais. 
Resultados encontrados
Florestas de baixa produtividade;
Desconhecimento de como manejar as florestas;
Super oferta de madeira;
Interesse reduzido na utilização do patrimônio criado;
Grande dificuldade de manutenção do patrimônio criado;
Criação de instituições de pesquisas florestais;
Plantio de quase 6 milhões de hectares.
Conseqüências
 Plantio massivo de pinus e eucalipto.
Formação da base florestal
Ciclos Históricos
5
Decisão Política de Governo
Início da colheita de madeira
Década de 80
Foco das conseqüências
 Determinação de modelos de manejo;
 Fixação de rotação para manejos diferentes;
 Criação do regime “pulpwood”;
 Criação do regime “utility”;
 Criação do regime “solidwood”;
 Reconhecimento da importância da genética;
 Novas plantações de alta produtividade.
Resultados encontrados
 Criação de inúmeras indústrias florestais;
 Criação dos primórdios do mercado de madeira plantada;
 Criação de ambiente de competitividade mundial;
 Criação de modelos de otimização florestal;
 Descoberta de subprodutos florestais.
Conseqüências
 Descoberta da necessidade de princípios de manejo e 
 valorização da madeira.
Formação da base florestal
Início da colheita de madeira
Ciclos Históricos
6
Decisão Política de Governo
Novos projetos requerem suprimento industrial sustentado
Década de 80 e 90
Foco das conseqüências
 Criação de grandes complexos industriais de papel e 
 celulose;
 Criação de grandes plantas de painéis;
 Utilização crescente de pinus como madeira serrada
 e compensada;
 Interesse crescente pelo uso da madeira de eucalipto 
 para produtos sólidos;
 Carvão vegetal de eucalipto ganha espaço.
Conseqüências
 Criação contínua de valor na cadeia produtiva;
Formação da base florestal
Início da colheita de madeira
Suprimento Industrial
Resultados encontrados
 Reconhecimento internacional da competitividade florestal 
 do Brasil;
 Inclusão da variável ambiental no negócio florestal;
 Criado um mercado de madeira de florestas plantadas.
Ciclos Históricos
7
Decisão Política de Governo
Comércio da madeira & subprodutos
Décadas de 80 e 90
Foco das conseqüências
 Formação de preços para produtos de florestas plantadas;
 Produção de resinas em florestas de pinus;
 Produção de essências florestais;
 Utilização de resíduos florestais e de processamento 
 mecânico da madeira.
Resultados encontrados
Criação do mercado de madeira de florestas plantadas;
Consolidação da produção de madeira serrada e compensada;
Valorização dos diversos resíduos;
Início da rentabilização do negócio florestal;
Conseqüência
Madeira plantada ganha espaço perante ao extrativismo de florestas nativas.
Formação da base florestal
Início da colheita de madeira
Suprimento Industrial
Comércio da madeira & subprodutos
Ciclos Históricos
8
Decisão Política de Governo
A criação do negócio florestal
Década de 1990 e início de 2000
Foco das conseqüências
 Alta produtividade das florestas plantadas;
 Valorização acentuada da madeira;
 Utilização das melhores práticas;
 Atratividade para investidores institucionais;
Resultados encontrados
Grandes empresas consumidoras iniciam a diversificação do 
negócio florestal;
Grandes grupos internacionais investem no Brasil;
Indústria nacional torna-se competitiva em quase todos os mercados;
O negócio florestal ganha importância macro econômica;
Primeiros sinais de escassez de madeira (apagão florestal).
Conseqüência
Mercado cria valor para o negócio florestal e mostra rentabilidade.
Formação da base florestal
Início da colheita de madeira
Suprimento Industrial
Comércio da madeira & subprodutos
Criação do negócio florestal
Ciclos Históricos
9
Importância do setor florestal brasileiro
 
Indicadores Sócio-Econômicos da Indústria de Produtos de Madeira Processada Mecanicamente (2004) 
10
Potencialidades das florestas plantadas
Fonte: FAO – Forestry Departament e MAF NZ -2004
11
Vantagens comparativas do Brasil
Incremento Médio Anual
12
Fonte: FAO – Adaptado por STCP
ÁREA FLORESTAL MUNDIAL (MILHÃO DE HECTARES)
PLANTIOS REPRESENTAM 5% DO TOTAL
Benefícios das florestas
13
VALORES DIRETOS (BENS)
 MADEIRA
 PRODUTOS FLORESTAIS NÃO-MADEIREIROS
	RECREAÇÃO E TURISMO
	MEDICINA
	GENÉTICA
	EDUCAÇÃO
	HABITAT 
14
Benefícios das florestas
VALORES INDIRETOS (SERVIÇOS)
 PROTEÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA
	RECICLAGEM DE NUTRIENTES
	REDUÇÃO DA POLUIÇÃO DO AR
 FUNÇÕES CLIMÁTICAS
	FIXAÇÃO DE CARBONO
	BIODIVERSIDADE
15
Benefícios das florestas
Fonte: FAO – Adaptado por STCP
MADEIRA
	CONSUMO MUNDIAL DE MADEIRA 
CRESCIMENTO MÉDIO: 0,3% AO ANO
VALORES DIRETOS (BENS)
16
Fonte: FAO – Adaptado por STCP
MADEIRA
CONSUMO MUNDIAL DE MADEIRA INDUSTRIAL
CRESCIMENTO MÉDIO
Toras para PMR: 1,7% ao ano
Toras para PMS: 0,6% ao ano
17
VALORES DIRETOS (BENS)
MADEIRA
PARTICIPAÇÃO DOS PRODUTOS FLORESTAIS MADEIREIROS NO COMÉRCIO INTERNACIONAL						 (2005)
Fonte: WTO; FAO – Adaptado porSTCP
* Inclui PMVA
18
VALORES DIRETOS (BENS)
MADEIRA
COMÉRCIO INTERNACIONAL DE PRODUTOS FLORESTAIS MADEIREIROS
CRESCIMENTO MÉDIO: 6,6% AO ANO
Fonte: FAO; ITTO - Adaptado por STCP
19
VALORES DIRETOS (BENS)
MADEIRA
PMVA ESTÁ GANHANDO IMPORTÂNCIA
CRESCIMENTO MÉDIO: 8,7% AO ANO
Fonte: ITTO - Adaptado por STCP
20
VALORES DIRETOS (BENS)
PFNM (PRODUTOS FLORESTAIS NÃO-MADEIREIROS)
 PRODUTOS DERIVADOS DE FLORESTAS E QUE SÃO UTILIZADOS TANTO PARA SUBSISTÊNCIA COMO COMERCIALIZADOS 
GERALMENTE CONSUMIDOS A NÍVEL LOCAL
	VALOR POR HECTARE PODE SER MAIOR QUE O DA MADEIRA
	PFNMs COM CONSIDERÁVEL MERCADO INTERNACIONAL: RATAN, LÁTEX, ÓLEO DE DENDÊ, CÔCOS, BAUNILHA, CASTANHAS, TEMPEROS, GOMAS E PLANTAS ORNAMENTAIS 
 EXTRAÇÃO SUSTENTÁVEL DE PFNM: CERCA DE USD 70/HA/ANO
21
VALORES DIRETOS (BENS)
ECOTURISMO
	SEGMENTO DA ATIVIDADE TURÍSTICA QUE UTILIZA DE FORMA SUSTENTÁVEL O PATRIMÔNIO NATURAL E CULTURAL
 INCENTIVA A CONSERVAÇÃO DAS FLORESTAS, PROMOVENDO O BEM ESTAR DAS POPULAÇÕES ENVOLVIDAS
 CALCULO DO BENEFÍCIO DO ECOTURISMO: VALOR PAGO PELOS VISITANTES DIVIDIDO PELA ÁREA CONSERVADA VISITADA
 VALOR MÉDIO DE USD 20/HA/ANO (NÍVEL MUNDIAL)
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VALORES DIRETOS (BENS)
MEDICINA
	RETORNO POTENCIAL DE PLANTAS MEDICINAIS: FORTE ARGUMENTO PARA A IDENTIFICAÇÃO E PRESERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE DAS FLORESTAS
 PLANTAS MEDICINAIS: CERCA DE 25% DOS REMÉDIOS UTILIZADOS EM PAÍSES DESENVOLVIDOS, E 75% DAQUELES UTILIZADOS EM PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO
 VALOR DE MERCADO DAS PLANTAS MEDICINAIS À NÍVEL MUNDIAL: USD 160 BILHÕES
23
VALORES DIRETOS (BENS)
EDUCAÇÃO E PESQUISA
	ÁREAS PROTEGIDAS PODEM SER UTILIZADAS COM PROPÓSITOS DE PESQUISA E EDUCAÇÃO
 VALORAÇÃO DESTE BENEFÍCIO PODE SER FEITA ATRAVÉS DE DESPESAS COM PESQUISA REALIZADAS DENTRO DA ÁREA PROTEGIDA
 VALOR MÉDIO À NÍVEL MUNDIAL: USD 1/HA/ANO
24
VALORES DIRETOS (BENS)
GENÉTICA
	VALOR DOS RECURSOS GENÉTICOS PARA A AGRICULTURA 
 POSSIBILIDADE DE MELHORIAS DOS MATERIAS GENÉTICOS EXISTENTES E DA PRODUTIVIDADE
 “SEGURO NATURAL”
 VALORAÇÃO ATRAVÉS DO AUMENTO DA PRODUTIVIDADE ALCANÇADA ATRAVÉS DE MELHORIAS GENÉTICAS, MAIS O CUSTO EM COLETAR-SE E MANTER-SE POMARES USADOS NAS MELHORIAS
 USD 43 BILHÕES/ANO SOMENTE EM PAÍSES DESENVOLVIDOS
25
VALORES DIRETOS (BENS)
PROTEÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA
	OS IMPACTOS DA ALTERAÇÃO DA COBERTURA FLORESTAL EM LOCAIS ADJACENTES A RIOS INCLUEM EROSÃO DO SOLO, ALTERAÇÃO NOS FLUXOS DE ÁGUA, ESTIAGENS E ENCHENTES 
 PRINCIPAIS ATIVIDADES AFETADAS: AGRICULTURA, PESCA, ARMAZENAMENTO DE ÁGUA, GERAÇÃO DE ELETRICIDADE
 VALORAÇÃO FEITO ATRAVÉS DO MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO: MÉDIA DE USD 21/HA/ANO
VALORES INDIRETOS (SERVIÇOS)
26
RECICLAGEM DE NUTRIENTES
	USO INSUSTENTÁVEL DE MADEIRA E QUEIMADAS ANUAIS: REDUÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO, AUMENTO DA EVAPORAÇÃO, REDUÇÃO DA UMIDADE DO SOLO
 PLANTIOS FLORESTAIS: AUMENTO DA FERTILIDADE DO SOLO, DA PRODUÇÃO ANIMAL, ALÉM DO VALOR RESULTANTE DA PRODUÇÃO MADEIREIRA SUSTENTÁVEL
 VALOR MÉDIO: USD 4/HA/ANO
VALORES INDIRETOS (SERVIÇOS)
27
FUNÇÕES CLIMÁTICAS
	PODEM SER VALORADAS EM TERMOS DOS EFEITOS SOBRE A PRODUÇÃO RESULTANTES DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E ATMOSFÉRICAS ASSOCIADAS COM ALTERAÇÕES NO TAMANHO E COMPOSIÇÃO DAS FLORESTAS 
 UMA DIMINUIÇÃO DA PRODUTIVIDADE DAS COLHEITAS EM ÁREAS ADJACENTES PODERIA SER AVALIADA EM TERMOS DOS CUSTOS ADICIONAIS COM FERTILIZANTES OU COM QUEBRA-VENTOS
 VALOR AINDA INDEFINIDO
VALORES INDIRETOS (SERVIÇOS)
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FIXAÇÃO DE CARBONO
	TODAS AS FLORESTAS ARMAZENAM CARBONO
 O DESMATAMENTO E AS QUEIMADAS LIBERAM CARBONO, CONTRIBUINDO COM AS EMISSÕES
 CERCA DE 25% DAS EMISSÕES MUNDIAIS SÃO DIRETAMENTE RELACIONADAS AO DESMATAMENTO
 ALTERAÇÃO DE USO DO SOLO DE FLORESTA PRIMÁRIA PARA AGRICULTURA: LIBERAÇÃO DE CERCA DE 200 TONELADAS DE CARBONO/HA
 VALOR ATUAL DO CRÉDITO DE CARBONO: USD 6/TON; 
 FIXAÇÃO ANUAL DE CARBONO: 1 TON/HA/ANO (FLORESTA PRIMÁRIA)
 VALOR DO HECTARE DE FLORESTA PRESERVADA: USD 6/HA/ANO
VALORES INDIRETOS (SERVIÇOS)
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BIODIVERSIDADE
	BIODIVERSIDADE É O TERMO UTILIZADO PARA DESCREVER O NÚMERO, VARIEDADE E VARIABILIDADE DE ORGANISMOS VIVOS EM UM CERTO LOCAL
 DECLÍNIOS NA BIODIVERSIDADE INCLUEM TODAS AS ALTERAÇÕES QUE REDUZEM OU SIMPLIFICAM A HETEROGENEIDADE BIOLÓGICA, DESDE INDIVÍDUOS ATÉ REGIÕES 
 PERDA DE BIODIVERSIDADE ESTIMADA PARA O SÉCULO XXI: ENTRE 20% E 50% DO TOTAL
 CENÁRIO PESSIMISTA PARA TAL RESULTADO: COLAPSO DE SISTEMAS ASSOCIADOS
 MÉDIA DE USD 30/HA/ANO
VALORES INDIRETOS (SERVIÇOS)
30
* Área Total de 3,87 bilhões de hectares
VALOR POTENCIAL DAS FLORESTAS MUNDIAIS*
31
PROCEDIMENTOS TRADICIONAIS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA NÃO INCORPORAM FATORES AMBIENTAIS E SOCIAIS ASSOCIADOS A DIFERENTES USOS DAS FLORESTAS
PRINCIPAL MOTIVO QUE LEVA A DESTRUIÇÃO DAS FLORESTAS
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 ESCASSEZ CRESCENTE DE FLORESTAS PRIMÁRIAS
 MAIOR PERCEPÇÃO E COMPREENSÃO RELATIVAS ÀS IMPLICAÇÕES DE PRÁTICAS FLORESTAIS DESTRUTIVAS
 PERCEPÇÃO CRESCENTE DE QUE AS SIGNIFICATIVAS OPORTUNIDADES DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO BASEADAS EM ATIVIDADES FLORESTAIS NÃO DEVEM SER DESPERDIÇADAS 
BUSCA PELOS MELHORES MÉTODOS DE CONDUÇÃO DAS FLORESTAS
33
Introdução à Economia
Conceitos básicos
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Problemas econômicos – presentes a todo o instante de nossas vidas:
Por que o nordestino possui uma renda per capita muito inferior à do paulista?
Porque a expansão da moeda e do crédito pode gerar inflação?
Como pode uma desvalorização cambial conduzir a uma melhora na balança comercial?
Até onde juros altos reduzem o consumo e estimulam a poupança?
Porque a alta do preço do cafezinho reduz a demanda de açucar?
Quais as jutificativas técnicas para a existência de tantas empresas estatais na economia brasileira?
35
INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Concepções e definições sobre Ciência Econômica
Teoria Econômica – séculos XVIII e XIX, a partir de concepções mecanicistas, organicistas e posteriormente humanas. Através das quais os economistas procuraram interpretar os principais fenômenos da atividade econômica.
36
INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Concepções e definições sobre Ciência Econômica
Organicista – pretendiam que o organismo econômico se comportasse como um órgão vivo. Os problemas da natureza econômica eram expostos numa terminologia retirada da Biologia – órgãos, funções, circulação, fluxos, fisiologia…
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Concepções e definições sobre Ciência Econômica
Mecanicista – pretendiam que as leis da Economia se comportassem como determinadas leis da Física e a terminologia usada era: estática, dinâmica, aceleração, rotação, velocidade, fluidez, forças…
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Concepções e definições sobre Ciência Econômica
Concepção humana da Economia – a Economia repousa sobre os atos humanos e é por excelência uma ciência social. 
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
“Economia é uma ciência social que estuda a administração dos recursos escassos entre usos alternativos e fins competitivos” 
Paul Samuelson
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Componentes da ECONOMIA
Economia e Politica
Interdependência secular
Política = Arte de Governar = Exercício do Poder---- Esse poder tenta exercer domínio sobre a coisa econômica
Instituições… O Estado… Grupos de Dominação procuram interferir numa distribuição de renda que lhes seja conveniente.
Ex. Industriais que querem apropiar-se de crédito subsidiado ou tarifas aduaneiras que lhes protejam o mercado interno.
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b) Economia e História
Sistemas economicos estão condicionados à evolução histórica da civilização.
Idéias que constroem as teorias são formadas num contexto histórico.
A História do ambiente enriquece os resultados analiticos.
O Conhecimento do quadro histórico, político e social ajuda a entender a evolução dos fatos econômicos.
42
Componentes da ECONOMIA
b) Economia e História
Os produtores de café conseguiam manter o seu nível de renda, num momento de crise, quando representavam o poder político, nos primeiros anos do primeiro quarto do século XX, o que não acontece no momento atual.
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Componentes da ECONOMIA
c) Economia e Geografia
Interdependência da atividade econômica 
	Acidentes geográficos
	Divisões regionais
	Localização de recursos naturais e de industrias
	Custos de logistica
 
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Componentes da ECONOMIA
d) Economia e Sociologia
Quando a política econômica visa atingir os indivíduos de certas classes sociais interfere diretamente no objeto da sociologia 
(dinâmica da mobilidade social entre as diversas classes de renda) 
(políticas salariais ou de gastos sociais – educação, saúde, transportes)
 
45
Componentes da ECONOMIA
e) Economia, Matemática e Estatística
A Economia faz uso da lógica matemática e das probabilidades estatísticas.
Muitas relações de comportamento econômico podem ser expressas por funções matemáticas.
Entretanto a Economia não é uma ciência exata em que se pode programar os resultados sem erros. Assim estima as relações econômicas, matemáticamente formuladas, a partir da minimização dos desvios estatíticos aleatórios (Econometria)
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Componentes da ECONOMIA
Objeto da Ciência Econômica. A Lei da escassez
Como produzir o máximo de bens e serviços a partir dos recursos escassos disponíveis a cada sociedade.
Bens Livres – ar, água…
Bens Econômicos - A escassez dos recursos disponíveis acaba por gerar a escassez dos bens
Um bem é procurado porque é útil, isto é, tem a capacidade de satisfazer uma necessidade ou desejo humano.
 
47
Objeto da Ciência Econômica. A Lei da escassez
Bem – é tudo aquilo capaz
de atender uma necessidade humana.
	Materiais – peso, forma, dimensão. Ex. – automóvel, relógio.. 
	Imateriais – hospedagem, aula ministrada, vigilância noturna
Necessidade – qualquer manifestação de desejo que envolva a escolha de um bem econômico capaz de contribuir para a sobrevivência ou para a realização social do indivíduo.
 
48
Problemas econômicos básicos
O QUE E QUANTO produzir? – quais os produtos que deverão ser produzidos e em que quantidades
COMO produzir? – por quem serão os bens e serviços produzidos, com que recursos e de que maneira ou processo tecnológico
PARA QUEM produzir? – para quem se destinará a produção 
O problema é – as necessidades são ilimitadas e os recursos são escassos.
49
Problemas econômicos básicos
Custo de oportunidade – corresponde exatamente ao sacrifício do
 que se deixou de produzir, ou, em outras palavras o custo ou a perda
do que não foi escolhido e não o ganho do que foi escolhido.
50
Problemas econômicos básicos
Todo aluno tem seu custo de oportunidade, que é o sacrifício de 
estar estudando em vez de estar trabalhando e recebendo salário.
As condições básicas para a existência do custo de oportunidade são:
	- recursos limitados
	- pleno emprego dos recursos
O que acontecerá se houver desemprego geral dos fatores: homens 
desocupados, terras inativas, fábricas ociosas?
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Problemas econômicos básicos
O custo de oportunidade para o ponto P é nulo, porque não há sacrifício algum para se produzir mais ambos os bens.
A produção em P significa 100 mil carros e 15 milhões de camisas. Poder-se-ia mover para o ponto C apenas pondo os recursos ociosos a trabalhar, aumentando a produção de carros e camisetas a um só tempo. 
52
Problemas econômicos básicos
Variações nos fatores considerados constantes determinarão um deslocamento da curva para a direita.
1º. Quanto maiores forem as disponibilidades de recursos produtivos da economia, mais afastada da origem a curva estará.
53
Problemas econômicos básicos
Variações nos fatores considerados constantes determinarão um deslocamento da curva para a direita.
2º. Variações tecnológicas iguais para os processos de produção dos dois bens deslocarão a curva para a direita paralelamente.
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Problemas econômicos básicos
Variações nos fatores considerados constantes determinarão um deslocamento da curva para a direita.
Se a variação tecnológica for maior para o processo de produção do bem Y, maior será o deslocamento em relação a esse eixo.
55
Problemas econômicos básicos
Custos crescentes (ou rendimentos decrescentes)
– Na medida em que se está consumindo (produzindo) pouco de um bem, o sacrifício de se consumir (produzir) menos ainda é muito grande. 
- Este fenômeno dos custos crescentes surge na medida em que se transfere recursos adequados e eficientes de uma atividade para outra, onde eles se apresentam ineficientes e inadequados - Assim, ao insistir somente na produção de camisetas, tem-se que recorrer aos soldadores de chapas de aço para costurarem mangas. 
56
O problema da organização econômica
Organizar a economia de forma eficiente para com o mínimo de desperdício possível e dadas a limitações de recursos resolver o problema de o que, quanto, como e para quem produzir
Descentralizada – economia de mercado - ocidental
Centralizada – ou planificação central – Cuba - China
57
O problema da organização econômica
7.1 Os sistemas de preços numa economia de mercado
- Sem a intervenção do Estado
O Estado é apenas regulador
58
O problema da organização econômica
-- Osistema privado de preços.Livre Iniciativa
Nenhum agente econômico se preocupa em desempenhar o papel de gerenciar o bom funcionamento do sistema de preços.
Cada qual procura sobreviver na concorrência imposta pelos mercados, tanto na venda como na compra.
Todos agindo de forma egoísta, no conjunto resolvem inconscientemente os problemas básicos da coletividade.
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O problema da organização econômica
--- Osistema privado de preços.Livre Iniciativa
O desejo dos indivíduos determinará a magnitude da demanda, e a produção das empresas determinará a magnitude da oferta.
O equilíbrio entre a demanda e a oferta será sempre atingido pela flutuação do preço.
O mecanismo de preços é um vasto sistema detentativase erros, de aproximações sucessivas, para alcançar o equilíbrio entre a oferta e a demanda.
60
INTRODUÇÃO À ECONOMIA
7. O problema da organização econômica
61
O problema da organização econômica
Preço e quantidade de equilibrio
62
O problema da organização econômica
----Economia mista de mercado. A presença do Estado.
O sistema anteriormente descrito apresenta inúmeras imperfeições – é uma simplificação da vida real
As falhas a impedem de atingir seus objetivos que são:
Eficiente alocação de recursos
Distribuição justa da renda
Estabilidade dos preços (baixíssima inflação)
Crescimento econômico
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O problema da organização econômica
Economiamista de mercado. A presença do Estado.
As falhas são basicamente 2:
Imperfeições na concorrência dos mercados (monopólios, sindicatos, oligopólios)
Efeitos externos que o mercado é incapaz de internalizar no cômputo de seus benefícios ou custos. Ex. A poluição das fábricas –ninguempaga. Já as estradas todos pagam e quem tem produção caminhões é que tira proveito.
O Estado pode corrigir essas imperfeições de concorrência
- regulamentando a ação dos oligopólios
- investindo em áreas sociais para reduzir os focos de pobreza
64
O problema da organização econômica
-- Elementosde uma economia capitalista
Capital– “é o conjunto (estoque) de bens econômicos heterogêneos, tais como, máquinas, instrumentos, fábricas, terras, matérias-primas etc., capaz de reproduzir bens e serviços.”
65
O problema da organização econômica
-- Elementosde uma economia capitalista
Propriedade Privada– é através da propriedade que o capitalismo se apropria de parte da renda gerada nas atividades econômicas. No sistema capitalista, são os indivíduos que recebem os juros, os dividendos, os lucros, os aluguéis e os direitos de exploração(royalties)dos bens de capital e das patentes.
66
O problema da organização econômica
---Elementos de uma economia capitalista
Divisão do trabalho– divisão de operações complexas em várias partes simplificadas que permitem a cada individuo exercer o máximo de seu potencial.
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O problema da organização econômica
--Elementos de uma economia capitalista
Moeda
– meio de troca
– reserva de valor
– unidade de contas
– padrão para pagamentos diferidos no tempo.
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O problema da organização econômica
Fundamentosde uma economia centralizada
Órgãos de planejamento central determinam o que e quanto, como e para quem os bens serão produzidos.
Faz-se um inventário das necessidades humanas
Faz-se um inventário dos recursos e das técnicas disponíveis para a produção.
Com base nessas disponibilidades, faz-se uma seleção das necessidades prioritárias e fixam-se as quantidades a serem produzidas de cada bem – são chamadas metas de produção-consumo.
69
O problema da organização econômica
O sistema de preços nas economias de mercado leva a uma maior eficiência no uso dos recursos escassos econsequentementena organização da produção.
Os controle seletivo das economias centralizadas produzem maior justiça social na distribuição da produção.
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Uma divisão didática do estudo da Ciência Econômica
Microeconomia (Teoria dos Preços)
Estuda a formação dos preços nos diversos mercados, a partir da ação conjunta da demanda e da oferta.
Os preços constituem os sinais para o uso eficiente dos recursos escassos da sociedade e funciona com um elemento de exclusão.
71
Uma divisão didática do estudo da Ciência Econômica
Macroeconomia (Equilíbrio de Renda Nacional)
Estuda as condições de equilíbrio estável entre a renda e o dispêndio nacional.
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Uma divisão didática
do estudo da Ciência Econômica
Desenvolvimento Econômico
Estuda o processo de acumulação dos recursos escassos e da geração de tecnologia capazes de aumentar a produção de bens e serviços para a sociedade.
73
Uma divisão didática do estudo da Ciência Econômica
Economia Internacional
Estuda as condições de equilíbrio do comércio externo (importações e exportações), além dos fluxos de capital.
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Plan1
	
	
	
	
		Evolução Histórica do Negócio Florestal no Brasil
	
	
			Eventos					Década		Evolução Econômica
	
			Politica Estratégica de Governo						60
	
			Inicio da Formação da Base Florestal						70
	
			Colheita da Madeira Plantada						80
	
			Consolidação do Suprimento Industrial						80 - 90
	
			Comércio da Madeira & Subprodutos						90
	
			Floresta com Retorno Econômico						2000
Plan2
	
Plan3
	
africa
	
	
		Table 11-1. Africa: forest resources by subregion
		Subregion
 	Land area	Forest area 2000					Area change 1990-2000 (total forest)		Volume and above-ground biomass (total forest)
				Natural forest	Forest plan-tation	Total forest
			ha	ha	ha	ha	%	ha/ capita	ha/ year	%	m3/ha	t/ha
		Central Africa	403 298	227 377	634	228 011	56.5	2.6	-852	-0.4	127	194
		East Africa	590 078	134 132	1 291	135 423	23	0.7	-1 357	010100	28	38
		North Africa	601 265	4 569	1 693	6 262	1	n.s.	33	0.5	32	51
		Southern Africa	649 213	192 253	2 601	194 854	30	1.6	-1 741	-0.9	42	72
		West Africa	733 359	83 369	1 710	85 079	11.6	0.4	-1 351	010504	61	84
		Africa - small islands	1 181	130	107	237	20.1	0.1	4	1.9	88	121
		Total Africa	2978394	641830	8036	649 866	21.8	0.8	-5 262	-0.8	72	109
		TOTAL WORLD	13063900	3 682 722	186 733	3 869 455	29.6	0.6	-9 391	-0.2	100	109
		Source: Appendix 3, Tables 3, 4, 6 and 7.
africa 1
	
	
		Table 12-1. Africa: extent of ecological zones
		Subregion	Total area of ecological zone (million ha)
			Tropical						Subtropical					Temperate					Boreal			Polar
			Rain forest	Moist	Dry	Shrub	Desert	Mountain	Humid	Dry	Steppe	Desert	Mountain	Oceanic	Continental	Steppe	Desert	Mountain	Coniferous	Tundra	Mountain
		Central Africa	291	112	13	1		19
		East Africa	21	68	79	268	103	76
		North Africa					497	20		26	48		11
		Southern Africa	26	187	192	106	76	22	8	8			31
		West Africa	70	106	86	226	222	10
		Total Africa	409	473	370	601	898	147	8	35	48		42
		TOTAL WORLD	1468	1117	755	839	1192	459	471	156	491	674	490	182	726	593	552	729	865	407	632	564
		Note: Data derived from an overlay of FRA 2000 global maps of forest cover and ecological zones. The subregion Africa - small islands is not included in the table because of incomplete information.
	
	
		Table 12-2. Africa: proportion of forest by ecological zone
		Subregion	Forest area as proportion of ecological zone area (percent)
			Tropical						Subtropical					Temperate					Boreal			Polar
			Rain forest	Moist	Dry	Shrub	Desert	Mountain	Humid	Dry	Steppe	Desert	Mountain	Oceanic	Continental	Steppe	Desert	Mountain	Coniferous	Tundra	Mountain
		Central Africa	65	44	74			23
		East Africa	6	15	32	5		9
		North Africa								23			7
		Southern Africa	34	28	42	7		15	16	7			3
		West Africa	47	35	74	1		6
		Total Africa	57	31	48	4		11	16	19			4
		TOTAL WORLD	69	31	64	7	0	26	31	45	9	2	20	25	34	4	1	26	66	26	50	2
		Note: Data derived from an overlay of FRA 2000 global maps of forest cover and ecological zones. The subregion Africa - small islands is not included in the table because of incomplete information.
asia
	
	
		Table 19-1. Asia: forest resources by subregion
		Subregion
 	Land area	Forest area 2000					Area change 1990-2000 (total forest)		Volume and above-ground biomass (total forest)
				Natural forest	Forest plantation	Total forest
			000 ha	000 ha	000 ha	000 ha	%	ha/ capita	000 ha/ year	%	m3/ ha	t/ha
		Central Asia	545 407	29 536	384	29 920	5.5	0.5	208	0.7	62	40
		East Asia	992 309	146 254	55 765	202 019	20.4	0.1	1 805	0.9	62	62
		South Asia	412 917	42 013	34 652	76 665	18.6	0.1	-98	-0.1	49	77
		Southeast Asia	436 022	191 942	19 972	211 914	48.6	0.4	-2 329	010100	64	109
		West Asia	698 091	22 202	5 073	27 275	3.9	0.1	48	0.2	101	87
		Total Asia	3 084 746	431946	115847	547 793	17.8	0.2	-364	-0.1	63	82
		TOTAL WORLD	13 063 900	3 682 722	186733	3 869 455	29.6	0.6	-9 391	-0.2	100	109
asia1
	
	
	
		Table 20-1. Asia: extent of ecological zones
		Subregion	Total area of ecological zone (million ha)
			Tropical						Subtropical					Temperate					Boreal			Polar
			Rain forest	Moist	Dry	Shrub	Desert	Mountain	Humid	Dry	Steppe	Desert	Mountain	Oceanic	Continental	Steppe	Desert	Mountain	Coniferous	Tundra	Mountain
		Central Asia											1		1	135	308	99			1
		East Asia		4				8	200				140		120	65	156	307	16
		South Asia	31	58	98	119	57	12			22	5	41					5
		Southeast Asia	272	79	49	2		46	1				1
		West Asia					223	22	6	13	95	145	168		9	9	5	7
		Total Asia	303	141	146	121	280	88	208	13	116	150	351		130	210	468	418	16		1
		TOTAL WORLD	1 468	1 117	755	839	1 192	459	471	156	491	674	490	182	726	593	552	729	865	407	632	564
		Note: Data derived from an overlay of FRA 2000 global maps of forest cover and ecological zones.
	
	
	
		Table 20-2. Asia: proportion of forest by ecological zone
		Subregion
 	Forest area as proportion of ecological zone area (percentage)
			Tropical						Subtropical					Temperate					Boreal			Polar
			Rain forest	Moist	Dry	Shrub	Desert	Mountain	Humid	Dry	Steppe	Desert	Mountain	Oceanic	Continental	Steppe	Desert	Mountain	Coniferous	Tundra	Mountain
		Central Asia														3		6			72
		East Asia		28				58	36				28		32	10		8	85
		South Asia	53	23	58	8		79			7		22
		Southeast Asia	55	46	79	*		56
		West Asia							49	34			5		19			26
		Total Asia	55	36	65	10		46	36	34	2		16		31	5	0	8	85		76
		TOTAL WORLD	69	31	64	7	0	26	31	45	9	2	20	25	34	4	1	26	66	26	50	2
		* Estimate uncertain because of discrepances in global forest cover map.
Note: Data derived from an overlay of FRA 2000 global maps of forest cover and ecological zones.
europa
	
	
	
		Table 26-1. Europe: forest resources by subregion
		Subregion	Land area	Forest area 2000					Area change 1990-2000 (total forest)		Volume and above-ground biomass (total forest)
				Natural forest	Forest plantation	Total forest
			000 ha	000 ha	000 ha	000 ha	%	ha/ capita	000 ha/ year	%	m3/ha	t/ha
		Northern Europe	129 019	63 332	1 613	64 945	50.3	2.5	70	0.1	105	60
		Central Europe	196 358	47 766	4 114	51 880	26.4	0.2	152	0.3	222	117
		Southern Europe	163 750	47 397	4 327	51 723	31.6	0.3	233	0.5	112	60
		Belarus, Republic of Moldova, Russian Federation, Ukraine	1 770 830	848 742	21 961	870 703	49.2	4.1	423	0	106	56
		Total Europe	2 259 957	1007236	32015	1 039 251	46	1.4	881	0.1	112	59
		TOTAL WORLD	13 063 900	3 682 722	186 733	3 869 455	29.6	0.6	-9 391	-0.2	100	109
		Source: Appendix 3, Tables 3, 4, 6 and 7.
europa1
	
		Table 27-1. Europe: extent of ecological zones
		Subregion	Total area of ecological zone (million ha)
			Tropical						Subtropical					Temperate					Boreal			Polar
			Rain forest	Moist	Dry	Shrub	Desert	Mountain	Humid	Dry	Steppe	Desert	Mountain	Oceanic	Continental	Steppe	Desert	Mountain	Coniferous	Tundra	Mountain
		Belarus, Rep. Moldova, Russian Fed. and Ukraine													247	119	9	42	553	141	476	205
		Southern Europe								76			15	10	42	3		20
		Northern Europe												3	30				69		36
		Central Europe												117	51			24	1		1
		Total Europe								76			15	130	371	122	9	87	624	141	513	206
		TOTAL WORLD	1 468	1 117	755	839	1 192	459	471	156	491	674	490	182	726	593	552	729	865	407	632	564
		Note: Data derived from an overlay of FRA 2000 global maps of forest cover and ecological zones.
	
	
		Table 27-2. Europe: proportion of forest by ecological zone
		Subregion	Forest area as proportion of ecological zone area (percentage)
			Tropical						Subtropical					Temperate					Boreal			Polar
			Rain forest	Moist	Dry	Shrub	Desert	Mountain	Humid	Dry	Steppe	Desert	Mountain	Oceanic	Continental	Steppe	Desert	Mountain	Coniferous
Tundra	Mountain
		Belarus, Rep. Moldova, Russian Fed. And Ukraine													35	8		74	72	19	55	3
		Southern Europe								53			38	34	29			63
		Northern Europe												48	57				70		22
		Central Europe												20	24			59
		Total Europe								53			38	22	35	8		67	71	19	53	3
		TOTAL WORLD	69	31	64	7	0	26	31	45	9	2	20	25	34	4	1	26	66	26	50	2
		Note: Data derived from an overlay of FRA 2000 global maps of forest cover and ecological zones.
america_norte
	
	
	
		Table 32-1. North and Central America: forest resources by subregion
		Subregion	Land area	Forest area 2000					Area change 1990-2000 (total forest)		Volume and above-ground biomass (total forest)
				Natural forest	Forest plantation	Total forest
			000 ha	000 ha	000 ha	000 ha	%	ha/capita	000 ha/year	%	M3/ha	t/ha
		Central America	241 942	72 300	729	73 029	30.2	0.5	-971	010204	86	93
		Caribbean	22 839	5 145	566	5 711	25	0.2	13	0.2	57	98
		North America	1 837 992	454 326	16 238	470 564	25.6	1.5	388	0.1	128	95
		Other North and Central America	34 193	-	-	-	-	-	-	-	-	-
		Total North and Central America	2 136 966	531771	17533	549 304	25.7	1.1	-570	-0.1	123	95
		TOTAL WORLD	13 063 900	3 682 722	186 733	3 869 455	29.6	0.6	-9 391	-0.2	100	109
		Source: Appendix 3, Tables 3, 4, 6 and 7.
america_norte1
	
	
	
		Table 33-1. North and Central America: extent of ecological zones
		Subregion	Total area of ecological zone (million ha)
			Tropical						Subtropical					Temperate					Boreal			Polar
			Rain forest	Moist	Dry	Shrub	Desert	Mountain	Humid	Dry	Steppe	Desert	Mountain	Oceanic	Continental	Steppe	Desert	Mountain	Coniferous	Tundra	Mountain
		Central America	33	55	22			24			30	63	20
		Caribbean	10	11	1			2
		North America		2					106	9	86	45	39	4	225	211	75	197	225	266	118	324
		Total North and Central America	43	68	23			26	106	9	116	108	59	4	225	211	75	197	225	266	118	358
		TOTAL WORLD	1468	1117	755	839	1192	459	471	156	491	674	490	182	726	593	552	729	865	407	632	564
		Note: Data derived from an overlay of FRA 2000 global maps of forest cover and ecological zones.
	
	
	
	
		Table 33-2. North and Central America: proportion of forest by ecological zone
		Subregion	Total area of ecological zone (million ha)
			Tropical						Subtropical					Temperate					Boreal			Polar
			Rain forest	Moist	Dry	Shrub	Desert	Mountain	Humid	Dry	Steppe	Desert	Mountain	Oceanic	Continental	Steppe	Desert	Mountain	Coniferous	Tundra	Mountain
		Central America	69	59	44			65			11	6	74
		Caribbean	46	28				55
		North America							46	23	8	3	54	39	34	2	8	47	52	31	36	2
		Total North and Central America
		TOTAL WORLD	64	53	44			65	46	23	8	5	61	39	34	2	8	47	52	31	36	2
		Note: Data derived from an overlay of FRA 2000 global maps of forest cover and ecological zones.
oceania
	
	
	
		Table 37-1. Oceania: forest resources by subregion
		Subregion	Land area	Forest area 2000					Area change 1990-2000 (total forest)		Volume and above-ground biomass (total forest)
				Natural forest	Forest plantation	Total forest
			000 ha	000 ha	000 ha	000 ha	%	ha/ capita	000 ha/ year	%	M3 /ha	t/ha
		Australia and New Zealand	795 029	159 547	2 938	162 485	20.4	7.2	-243	-0.1	58	65
		Other Oceania	54 067	34 875	263	35 138	65	4.7	-122	-0.3	34	58
		Total Oceania	849 096	194775	2848	197 623	23.3	6.6	-365	-0.2	55	64
		TOTAL WORLD	13 063 900	3 682 722	186 733	3 869 455	29.6	0.6	-9 391	-0.2	100	109
		Source: Appendix 3, Tables 3, 4, 6 and 7.
oceania1
	
	
	
		Table 38-1. Oceania: extent of ecological zones
		Subregion	Total area of ecological zone (million ha)
			Tropical						Subtropical					Temperate					Boreal			Polar
			Rain forest	Moist	Dry	Shrub	Desert	Mountain	Humid	Dry	Steppe	Desert	Mountain	Oceanic	Continental	Steppe	Desert	Mountain	Coniferous	Tundra	Mountain
		Australia and New Zealand	3		46	107			28	12	147	416		22				20
		Other Oceania	42	3	1			7
		Total Oceania	46	3	47	107		7	28	12	147	416		22				20
		TOTAL WORLD	1 468	1 117	755	839	1 192	459	471	156	491	674	490	182	726	593	552	729	865	407	632	564
		Note: Data derived from an overlay of FRA 2000 global maps of forest cover and ecological zones.
	
	
	
		Table 38-2. Oceania: proportion of forest by ecological zone
		Subregion	Total area of ecological zone (million ha)
			Tropical						Subtropical					Temperate					Boreal			Polar
			Rain forest	Moist	Dry	Shrub	Desert	Mountain	Humid	Dry	Steppe	Desert	Mountain	Oceanic	Continental	Steppe	Desert	Mountain	Coniferous	Tundra	Mountain
		Australia and New Zealand	73		*	17			40	63	22	1		36				36
		Other Oceania	79	56	*			55
		Total Oceania	78	56	*	17		55	40	63	22	1		36				36
		TOTAL WORLD	69	31	64	7	0	26	31	45	9	2	20	25	34	4	1	26	66	26	50	2
		Note: Data derived from an overlay of FRA 2000 global maps of forest cover and ecological zones. 
* Estimate uncertain because of discrepances in global forest cover map.
america_sul
	
	
	
	
		Table 41-1. South America: forest resources by subregion
		Subregion	Land area	Forest area 2000					Area change 1990-2000 (total forest)		Volume and above-ground biomass (total forest)
				Natural forest	Forest plantation	Total forest
			000 ha	000 ha	000 ha	000 ha	%	ha/ capita	000 ha/ year	%	m3/ha	t/ha
		Non-tropical South America	367 248	47 911	3 565	51 476	14	0.9	-255	-0.5	67	130
		Tropical South America	1 387 493	827 252	6 890	834 142	60.1	2.9	-3 456	-0.4	129	208
		Total South America	1 754 741	875163	10455	885 618	50.5	2.6	-3 711	-0.4	125	203
		TOTAL WORLD	13 063 900	3 682 722	186 733	3 869 455	29.6	0.6	-9 391	-0.2	100	109
		Source: Appendix 3, Tables 3, 4, 6 and 7.
america_sul1
	
	
	
		Table 42-1. South America: extent of ecological zones
		Subregion	Total area of ecological zone (million ha)
			Tropical						Subtropical					Temperate					Boreal			Polar
			Rain forest	Moist	Dry	Shrub	Desert	Mountain	Humid	Dry	Steppe	Desert	Mountain	Oceanic	Continental	Steppe	Desert	Mountain	Coniferous	Tundra	Mountain
		Non-tropical South America	3	36	36	1	9	32	74	10	64		24	26		50		8
		Tropical South America	665	397	133	9	5	158	46
		Total South America	668	433	169	10	14	190	120	10	64		24	26		50		8
		TOTAL WORLD	1 468	1 117	755	839	1 192	459	471	156	491	674	490	182	726	593	552	729	865	407	632	564	9585
		Note: Data derived from an overlay of FRA 2000 global maps of forest cover and ecological zones.
	
	
	
		Table 42-2. South America: proportion of forest by ecological zone
		Subregion	Total area of ecological zone (million ha)
			Tropical						Subtropical					Temperate					Boreal			Polar
			Rain forest	Moist	Dry	Shrub	Desert	Mountain	Humid	Dry	Steppe	Desert	Mountain	Oceanic	Continental	Steppe	Desert	Mountain	Coniferous	Tundra	Mountain
		Non-tropical South America	72	27	75			7	2	89	1		4	29		1		20
		Tropical South America	82	27	89	15		26	19
		Total South America	82	27	86	13		23	9	89	1		4	29		1		20
		TOTAL WORLD	69	31	64	7	0	26	31	45	9	2	20	25	34	4	1	26	66	26	50	2
		Note: Data derived from an overlay of FRA 2000 global maps of forest cover and ecological zones.
total
	
	
	
			Tropical						Subtropical					Temperate					Boreal			Polar
			Rain forest	Moist	Dry	Shrub	Desert	Mountain	Humid	Dry	Steppe	Desert	Mountain	Oceanic	Continental	Steppe	Desert	Mountain	Coniferous	Tundra	Mountain
		Africa	409	473	370	601	898	147	8	35	48		42										Africa	3,031
		Asia	303	141	146	121	280	88	208	13	116	150	351		130	210	468	418	16		1		Asia	3,160
		Europe								76			15	130	371	122	9	87	624	141	513	206	Europe	2,294
		North and Central America	43	68	23			26	106	9	116	108	59	4	225	211	75	197	225	266	118	358	North and Central America	2,237
		Oceania	46	3	47	107		7	28	12	147	416		22				20					Oceania	855
		South America	668	433	169	10	14	190	120	10	64		24	26		50		8					South America	1,786
		WORLD	1468	1117	755	839	1192	459	471	156	491	674	490	182	726	593	552	729	865	407	632	564	WORLD	13,363
	
	
			Tropical						Subtropical					Temperate					Boreal			Polar
			Rain forest	Moist	Dry	Shrub	Desert	Mountain	Humid	Dry	Steppe	Desert	Mountain	Oceanic	Continental	Steppe
Desert	Mountain	Coniferous	Tundra	Mountain
		Africa	57.00%	31.00%	48.00%	4.00%		11.00%	16.00%	19.00%			4.00%
		Asia	55.00%	36.00%	65.00%	10.00%		46.00%	36.00%	34.00%	2.00%		16.00%		31.00%	5.00%	0.00%	8.00%	85.00%		76.00%
		Europe								53.00%			38.00%	22.00%	35.00%	8.00%		67.00%	71.00%	19.00%	53.00%	3.00%
		North and Central America
		Oceania	78.00%	56.00%	*	17.00%		55.00%	40.00%	63.00%	22.00%	1.00%		36.00%				36.00%
		South America	82.00%	27.00%	86.00%	13.00%		23.00%	9.00%	89.00%	1.00%		4.00%	29.00%		1.00%		20.00%
		WORLD	69.00%	31.00%	64.00%	7.00%	0.00%	26.00%	31.00%	45.00%	9.00%	2.00%	20.00%	25.00%	34.00%	4.00%	1.00%	26.00%	66.00%	26.00%	50.00%	2.00%
	
			Tropical						Subtropical					Temperate					Boreal			Polar
			Rain forest	Moist	Dry	Shrub	Desert	Mountain	Humid	Dry	Steppe	Desert	Mountain	Oceanic	Continental	Steppe	Desert	Mountain	Coniferous	Tundra	Mountain
		Africa
		Asia
		Europe
		North and Central America
		Oceania
		South America
		WORLD
	
	
	
		Region	Natural Forest	Planted Forest
		Africa	641,830	8,036
		Asia	431,946	115,847
		Europe	1,007,236	32,015
		North and Central America	531,771	17,533
		Oceania	194,775	2,848
		South America	875,163	10,455
		Total	3,682,721	186,734
			3 682 722	186733		1000
		Natural				Região	Florestas Naturais		Florestas Plantadas
		Region	Area (1,000 hectares)	Share			Área	Part.	Área	Part.
		Africa	641,830	17%		África	642	17%	8	4%
		Asia	431,946	12%		Ásia	432	12%	116	62%
		Europe	1,007,236	27%		Europa	1,007	27%	32	17%
		North and Central America	531,771	14%		América do Norte e Central	532	14%	18	9%
		Oceania	194,775	5%		Oceania	195	5%	3	2%
		South America	875,163	24%		América do Sul	875	24%	10	6%
		Total	3,682,721	100%		Total	3,683	100%	187	100%
	
		Planted
		Region	Area (1,000 hectares)	Share
		Africa	8,036	4%
		Asia	115,847	62%
		Europe	32,015	17%
		North and Central America	17,533	9%
		Oceania	2,848	2%
		South America	10,455	6%
		Total	186,734	100%
mundo
	
	
	
	
		Ecologic Zone	Total Area (Million há)	Forest Area (Million há)	% Forest
		Tropical	5830	2020	0
		Rain forest	1468	1013	69.00%
		Moist	1117	346	31.00%
		Dry	755	483	64.00%
		Shrub	839	59	7.00%
		Desert	1192	0	0.00%	2418	19
		Mountain	459	119	26.00%	0.180960934	0.008
		Subtropical	2282	372	0
		Humid	471	146	31.00%
		Dry	156	70	45.00%
		Steppe	491	44	9.00%	Total	Deserto	Floresta
		Desert	674	13	2.00%	13362	2418	3907.46
		Mountain	490	98	20.00%		0.180960934	0.2924307738
		Temperate	2782	511	0
		Oceanic	182	46	25.00%
		Continental	726	247	34.00%
		Steppe	593	24	4.00%
		Desert	552	6	1.00%
		Mountain	729	190	26.00%
		Boreal	1904	993	1
		Coniferous	865	571	66.00%
		Tundra	407	106	26.00%
		Mountain	632	316	50.00%
		Polar	564	11	2.00%
		TOTAL	13362	3907	0
reforest
	
	
	
			Million hectares
					Forest Area
		Ecologic Zone	Total Area	Current	Ideal	Difference
		Tropical	5,830	2,020	4,373	2,352	75.00%
		Rain forest	1,468	1,013	1,101	88	75.00%
		Moist	1,117	346	838	491	75.00%
		Dry	755	483	566	83	75.00%
		Shrub	839	59	629	571	75.00%
		Desert	1,192	0	894	894	75.00%
		Mountain	459	119	344	225	75.00%
		Subtropical	2,282	372	1,712	1,340	75.00%
		Humid	471	146	353	207	75.00%
		Dry	156	70	117	47	75.00%
		Steppe	491	44	368	324	75.00%
		Desert	674	13	506	492	75.00%
		Mountain	490	98	368	270	75.00%
		Temperate	2,782	511	2,087	1,575	75.00%
		Oceanic	182	46	137	91	75.00%
		Continental	726	247	545	298	75.00%
		Steppe	593	24	445	421	75.00%
		Desert	552	6	414	408	75.00%
		Mountain	729	190	547	357	75.00%
		Boreal	1,904	993	1,428	435	75.00%
		Coniferous	865	571	649	78	75.00%
		Tundra	407	106	305	199	75.00%
		Mountain	632	316	474	158	75.00%
		Polar	564	11	11	-0	75.00%
		TOTAL	13,362	3,907	9,610	5,702	75.00%
English
		Table IV.1
		World merchandise exports by product, 2005
		(Billion dollars and percentage)
			Value		Share			Annual percentage change
	
			2005		2000	2005		2000-05	2004	2005
	
		Total merchandise a	10159		100.0	100.0		10	22	13
		Agricultural products	852		8.8	8.4		9	15	8
		Food	683		6.9	6.7		10	15	8
		Fish	75		0.9	0.7		7	14	8
		Other food products	608		6.0	6.0		10	15	8
		Raw materials	169		1.9	1.7		7	18	8
		Fuels and mining products	1748		13.7	17.2		15	33	36			#	Produto	Valor (USD Bilhão	Part. (%)
		Ores and other minerals	149		1.1	1.5		17	49	26			1	Combustíveis	1,400	14%
		Fuels	1400		10.7	13.8		16	31	41			2	Equipamentos de Transporte	1,302	13%
		Non-ferrous metals	199		2.0	2.0		10	37	16			3	Equipamentos de Escritório	1,275	13%
		Manufactures	7312		74.9	72.0		9	21	10			4	Químicos	1,104	11%
		Iron and steel	318		2.3	3.1		17	48	18			5	Alimentos	683	7%
		Chemicals	1104		9.3	10.9		14	22	12			6	Ferro e Aço	318	3%
		Pharmaceuticals	272		1.7	2.7		20	21	10			7	Vestuário	276	3%
		Machinery and transport equipment	3851		42.0	37.9		8	20	9			8	Produtos Florestais Madeireiros*	257	3%
		Other chemicals	832		7.6	8.2		12	23	13			9	Texteis	203	2%
		Other semi-manufactures	711		7.2	7.0		10	20	10			10	Metais não-Ferrosos	199	2%
		EDP and office equipment	465		5.9	4.6		5	16	8				Outros	3,141	31%
		Telecommunications equipment	465		4.6	4.6		10	26	19			Total		10,159	100%
		Integrated circuits and electronic components	345		4.9	3.4		2	18	5
		Transport equipment	1302		13.3	12.8		9	18	7
		Automotive products	914		9.2	9.0		10	17	6
		Other transport equipment	388		4.1	3.8		9	18	9
		Other machinery	1274		13.3	12.5		9	22	9
		Textiles	203		2.5	2.0		5	12	4
		Clothing	276		3.2	2.7		7	11	6
		Other manufactures	848		8.5	8.4		10	19	10
		Personal and household goods	179		1.8	1.8		9	17	9
		Scientific and controlling instruments	211		1.9	2.1		12	27	12
		Miscellaneous manufactures	458		4.8	4.5		9	17	10
	
		a Includes unspecified products. They accounted for 2 per cent of world merchandise exports in 2005.
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number to be updated
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French
		Tableau IV.1
		Exportations mondiales de marchandises par produit, 2005
		(En milliards de dollars et en pourcentage)
			Valeur		Part			Variation annuelle en pourcentage
	
			2005		2000	2005		2000-05	2004	2005
	
		Total des marchandises a	10159		100.0	100.0		10	22	13
		Produits agricoles	852		8.8	8.4		9	15	8
		Produits alimentaires	683		6.9	6.7		10	15	8
		Poissons	75		0.9	0.7		7	14	8
		Autres produits alimentaires	608		6.0	6.0		10	15	8
		Matières premières	169		1.9	1.7		7	18	8
		Combustibles et produits des industries extractives	1748		13.7	17.2		15	33	36
		Minerais et autres minéraux	149		1.1	1.5		17	49	26
		Combustibles	1400		10.7	13.8		16	31	41
		Métaux non ferreux	199		2.0	2.0		10	37	16
		Produits manufacturés	7312		74.9	72.0		9	21	10
		Fer et acier	318		2.3	3.1		17	48	18
		Produits chimiques	1104		9.3	10.9		14	22	12
		Produits pharmaceutiques	272		1.7	2.7		20	21	10
		Autres produits chimiques	832		7.6	8.2		12	23	13
		Autres produits semi-manufacturés	711		7.2	7.0		10	20	10
		Machines et matériel de transport	3851		42.0	37.9		8	20	9
		Equipement de bureau et de télécommunication	1275		15.4	12.6		6	20	11
		Machines de bureau et de traitement de l'information	465		5.9	4.6		5	16	8
		Equipement de télécommunication	465		4.6	4.6		10	26	19
		Circuits intégrés et micro-assemblages électroniques	345		4.9	3.4		2	18	5
		Matériel de transport	1302		13.3	12.8		9	18	7
		Produits de l'industrie automobile	914		9.2	9.0		10	17	6
		Autre matériel de transport	388		4.1	3.8		9	18	9
		Autres machines	1274		13.3	12.5		9	22	9
		Textiles	203		2.5	2.0		5	12	4
		Vêtements	276		3.2	2.7		7	11	6
		Autres produits manufacturés	848		8.5	8.4		10	19	10
		Effets personnels et articles de ménage	179		1.8	1.8		9	17	9
		Instruments scientifiques et de contrôle	211		1.9	2.1		12	27	12
		Articles manufacturés divers	458		4.8	4.5		9	17	10
	
		a Y compris
les produits non spécifiés. Ils représentaient 2 pour cent des exportations mondiales de marchandises en 2005.
Spanish
		Cuadro IV.1
		Exportaciones mundiales de mercancías, por productos, 2005
		(Miles de millones de dólares y porcentajes)
			Valor		Parte			Variación porcentual anual
	
			2005		2000	2005		2000-05	2004	2005
	
		Total de mercancías a	10159		100.0	100.0		10	22	13
		Productos agrícolas	852		8.8	8.4		9	15	8
		Productos alimenticios	683		6.9	6.7		10	15	8
		Pescado	75		0.9	0.7		7	14	8
		Otros productos alimenticios	608		6.0	6.0		10	15	8
		Materias primas	169		1.9	1.7		7	18	8
		Combustibles y productos de las industrias extractivas	1748		13.7	17.2		15	33	36
		Menas y minerales	149		1.1	1.5		17	49	26
		Combustibles	1400		10.7	13.8		16	31	41
		Metales no ferrosos	199		2.0	2.0		10	37	16
		Manufacturas	7312		74.9	72.0		9	21	10
		Hierro y acero	318		2.3	3.1		17	48	18
		Productos químicos	1104		9.3	10.9		14	22	12
		Productos farmacéuticos	272		1.7	2.7		20	21	10
		Otros productos químicos	832		7.6	8.2		12	23	13
		Otras semimanufacturas	711		7.2	7.0		10	20	10
		Maquinaria y equipo de transporte	3851		42.0	37.9		8	20	9
		Equipo para oficina y de telecomunicaciones	1275		15.4	12.6		6	20	11
		Máquinas de procesamiento automàtico de datos y máquinas de oficina	465		5.9	4.6		5	16	8
		Equipo para telecomunicaciones	465		4.6	4.6		10	26	19
		Circuitos electrònicos integrados y microconjuntos electrònicos	345		4.9	3.4		2	18	5
		Equipos de transporte	1302		13.3	12.8		9	18	7
		Productos de la industria del automóvil	914		9.2	9.0		10	17	6
		Otros equipos de transporte	388		4.1	3.8		9	18	9
		Otra maquinaria	1274		13.3	12.5		9	22	9
		Textiles	203		2.5	2.0		5	12	4
		Prendas de vestir	276		3.2	2.7		7	11	6
		Otras manufacturas	848		8.5	8.4		10	19	10
		Enseres y efectos personales	179		1.8	1.8		9	17	9
		Instrumentos científicos y de control	211		1.9	2.1		12	27	12
		Artìculos manufacturados diversos	458		4.8	4.5		9	17	10
	
		a Con inclusión de los productos no especificados, que representaron el 2 por ciento de las exportaciones mundiales de mercancías en 2005.

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