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Aula 08 Poderes administrativos poder hierárquico; poder disciplinar; poder

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CURSO ON-LINE 
DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 1
AULA 08
ASSUNTO: 
Poderes administrativos: poder hierárquico; poder disciplinar; poder 
regulamentar; poder de polícia; uso e abuso do poder. 
421. (FCC/TRE-AM/2010) A prática, pelo agente público, de ato que excede 
os limites de sua competência ou atribuição e de ato com finalidade diversa da 
que decorre implícita ou explicitamente da lei configuram, respectivamente: 
a) ato redundante e desvio de execução. 
b) usurpação de função e vício de poder. 
c) excesso de poder e ato de discricionariedade. 
d) excesso de poder e desvio de poder. 
e) falta de poder e excesso de atribuição. 
 
 Comentários: 
De acordo com Hely Lopes Meirelles, “o abuso de poder ocorre quando a 
autoridade, embora competente para praticar o ato, ultrapassa os limites de 
suas atribuições ou se desvia das finalidades administrativas”. 
Portanto, o abuso de poder pode ocorrer em duas hipóteses: 
• Vício no elemento competência: o agente público atua fora dos limites 
de sua competência. Nesse caso, diz-se que ocorreu abuso de poder na 
modalidade excesso de poder. 
• Vício no elemento finalidade: o agente público, embora competente, 
atua de forma contrária à satisfação do interesse público. Nesse caso, diz-
se que ocorreu abuso de poder na modalidade desvio de poder (ou 
desvio de finalidade). 
Abuso de poder 
Desvio de poder 
(ou desvio de finalidade) 
Excesso de poder 
Vício de finalidade. Vício de competência. 
 
 
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Portanto, a resposta desta questão é a letra d. 
422. (FCC/TRE-AM/2010) Considere os conceitos abaixo, sobre os poderes 
administrativos. 
I. Poder que o Direito concede à Administração, de modo explícito ou implícito, 
para a prática de atos administrativos com liberdade na escolha de sua 
conveniência e oportunidade. 
II. Poder de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de 
seus órgãos e ordenar a atuação dos seus agentes, estabelecendo a relação de 
subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal. 
III. Faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e 
demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. 
Os conceitos acima se referem, respectivamente, aos poderes 
a) regulamentar, vinculado e disciplinar. 
b) arbitrário, disciplinar e de polícia. 
c) vinculado, subordinado e hierárquico. 
d) de polícia, disciplinar e hierárquico. 
e) discricionário, hierárquico e disciplinar. 
 
 Comentários: 
Poder 
regulamentar 
É aquele que a Constituição Federal confere aos Chefes do 
Poder Executivo poder para editar normas gerais e 
abstratas que explicam a lei, complementando-a e dando 
sua correta aplicabilidade (sem alterá-la). 
Poder 
disciplinar 
É a prerrogativa que possui a Administração Pública de 
punir seus próprios agentes e particulares que com ela 
mantenham um vínculo específico. 
Poder de 
polícia 
É a prerrogativa que possui a Administração Pública para 
condicionar e limitar o exercício de direitos e atividades 
individuais em prol do interesse coletivo. 
Poder 
vinculado 
É aquele concedido por lei à Administração Pública para a 
prática de ato administrativo de sua competência, com 
determinação dos elementos e requisitos necessários à sua 
 
 
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formalização. 
Poder 
discricionário 
É aquele mediante o qual o agente administrativo dispõe de 
certa liberdade de atuação podendo tecer considerações sobre 
a conveniência, a oportunidade e o conteúdo (mérito 
administrativo) para satisfazer o interesse público. 
Poder 
hierárquico 
É aquele exercido em função da relação de subordinação 
entre órgãos e agentes dentro de uma mesma pessoa da 
Administração Pública. 
Logo, a resposta desta questão é a letra e. 
423. (FCC/TJ-SE/2009) Sobre o poder de polícia, considere: 
I. A diferença entre a polícia administrativa e a polícia judiciária se dá, dentre 
outros elementos, pela ocorrência ou não de ilícito penal. 
II. A Polícia Militar não atua na esfera da polícia administrativa, sendo 
corporação especializada. 
III. A polícia administrativa não envolve os atos de fiscalização. 
IV. A auto-executoriedade é um dos atributos do poder de polícia. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I, II e III. 
b) I e IV. 
c) II, III e IV. 
d) II e IV. 
e) III e IV. 
 
 Comentários: 
O item I está certo e o item III está errado. A atividade de polícia 
administrativa não se confunde com a de polícia judiciária. Pois: 
• A polícia administrativa é exercida sobre atividades privadas, bens ou 
direitos, enquanto a polícia judiciária incide diretamente sobre 
pessoas. 
• A polícia administrativa é desempenhada por órgãos administrativos 
de caráter fiscalizador integrantes dos vários setores de toda a 
 
 
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Adminisração Pública. Por outro lado, a polícia judiciária é executada 
por corporações específicas (polícia civil ou militar). 
• Será atividade de polícia administrativa a que incida na seara das 
infrações administrativas e atividade de polícia judiciária a que 
concerne ao ilícito de natureza penal. 
Polícia Administrativa Polícia Judiciária 
Atua sobre bens, direitos ou 
atividades 
Atua apenas sobre as pessoas 
É desempenhada por órgãos 
administrativos de caráter fiscalizador 
É privativa de corporações 
especializadas (polícia civil e militar) 
Incide na seara das infrações 
administrativas 
Pune infratores da lei penal 
 O item II está errado. “A polícia judiciária é privativa de 
corporações especializadas (polícia civil e militar), enquanto a polícia 
administrativa se reparte entre diversos órgãos da Administração, incluindo 
a própria polícia militar, os vários órgãos de fiscalização, aos quais a lei 
atribua esse mister, como os que atuam nas áreas de saúde, educação, 
trabalho, previdência e assistência social” (Maria Sylvia Zanella Di Pietro). 
 
 O item IV está certo. 
Atributos do poder de polícia (“DIA”) 
Discricionariedade A administração pode valorar a conveniência e a 
oportunidade da prática do ato 
Imperatividade As medidas podem ser adotadas são impostas 
independentemente do consentimento do 
administrado 
Autoexecutoriedade Os atos são executados direta e imediatamente, não 
dependendo de ordem judicial 
Logo, a resposta desta questão é a letra b. 
 
 
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424. (FCC/TRE-PI/2009) Sobre o abuso de poder, é correto afirmar que 
a) desvio de finalidade, sendo uma espécie de abuso, ocorre quando a 
autoridade, atuando fora dos limites da sua competência, pratica o ato 
com fins diversos dos objetivados pela lei ou exigidos pelo interesse 
público. 
b) tem o mesmo significado de desvio de poder, sendo expressões 
sinônimas. 
c) pode se caracterizar tanto por conduta comissiva quanto por conduta 
omissiva. 
d) a invalidação da conduta abusiva só pode ocorrer pela via judicial. 
e) se caracteriza,na forma de excesso de poder, quando o agente, agindo 
dentro dos limites da sua competência, pratica o ato de forma diversa da 
que estava autorizado. 
 Comentários: 
As letras a, b e e estão erradas. O abuso de poder pode ocorrer em 
duas hipóteses: 
• Vício no elemento competência: o agente público atua fora dos 
limites de sua competência. Nesse caso, diz-se que ocorreu abuso de 
poder na modalidade excesso de poder. 
• Vício no elemento finalidade: o agente público, embora competente, 
atua de forma contrária à satisfação do interesse público. Nesse caso, diz-
se que ocorreu abuso de poder na modalidade desvio de poder (ou 
desvio de finalidade). 
Abuso de poder 
Desvio de poder 
(ou desvio de finalidade) 
Excesso de poder 
Vício de finalidade. Vício de competência. 
 A letra c está certa. O abuso do poder se caracteriza tanto pela forma 
omissiva como a comissiva, já que ambas são capazes de afrontar a lei e 
causar lesão a direito individual do administrado. 
 
 
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 A letra d está errada. A invalidação da conduta abusiva pode ocorrer 
pela via judicial ou pela via administrativa. 
Assim, a resposta desta questão é a letra c. 
425. (FCC/TRE-PI/2009) O poder de que dispõem os Chefes de Poder 
Executivo de explicar a lei para a sua correta execução, ou de expedir decretos 
autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada por lei é 
conhecido como poder 
a) regulamentar. 
b) hierárquico. 
c) discricionário. 
d) vinculado. 
e) disciplinar. 
 Comentários: 
Poder 
regulamentar 
É aquele que a Constituição Federal confere aos Chefes do 
Poder Executivo poder para editar normas gerais e 
abstratas que explicam a lei, complementando-a e dando 
sua correta aplicabilidade (sem alterá-la). 
Poder 
hierárquico 
É aquele exercido em função da relação de subordinação
entre órgãos e agentes dentro de uma mesma pessoa da 
Administração Pública. 
Poder 
discricionário 
É aquele mediante o qual o agente administrativo dispõe de 
certa liberdade de atuação podendo tecer considerações sobre 
a conveniência, a oportunidade e o conteúdo (mérito 
administrativo) para satisfazer o interesse público. 
Poder 
vinculado 
É aquele concedido por lei à Administração Pública para a 
prática de ato administrativo de sua competência, com 
determinação dos elementos e requisitos necessários à sua 
formalização. 
Poder 
disciplinar 
É a prerrogativa que possui a Administração Pública de 
punir seus próprios agentes e particulares que com ela 
mantenham um vínculo específico. 
 
 
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Poder de 
polícia 
É a prerrogativa que possui a Administração Pública para 
condicionar e limitar o exercício de direitos e atividades 
individuais em prol do interesse coletivo. 
Por isso, a resposta desta questão é a letra a. 
426. (FCC/TRE-PI/2009) A faculdade de punir internamente as infrações 
funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e 
serviços da Administração diz respeito ao poder 
a) de auto-executoriedade. 
b) de polícia. 
c) disciplinar. 
d) de império. 
e) discricionário. 
 Comentários: 
Poder disciplinar 
É a prerrogativa que possui a Administração Pública de punir seus 
próprios agentes e particulares que com ela mantenham um vínculo 
específico. 
Portanto, a resposta desta questão é a letra c. 
427. (FCC/TJ-PA/2009) Poder vinculado da Administração Pública, 
a) só tem aplicação no âmbito do Poder Judiciário, mais especificamente no 
Supremo Tribunal Federal. 
b) permite ao administrador praticar o ato administrativo com liberdade de 
escolha quanto à conveniência, oportunidade e conteúdo. 
c) é um dos princípios expressos na Constituição Federal. 
d) significa que o administrador não precisa observar os elementos e 
requisitos previstos na lei. 
 
 
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e) é o que a lei confere à Administração para a prática de atos de sua 
competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua 
formalização. 
 Comentários: 
Poder vinculado 
É aquele concedido por lei à Administração Pública para a prática de ato 
administrativo de sua competência, com determinação dos elementos e 
requisitos necessários à sua formalização. 
Com efeito, a resposta desta questão é a letra e. 
428. (FCC/TJ-PA/2009) Em razão do poder discricionário, 
a) administrador pode aplicar qualquer penalidade ao funcionário faltoso 
mesmo que não expressamente prevista na Lei do Regime Jurídico dos 
Servidores da União. 
b) administrador tem livre arbítrio para a prática do ato administrativo. 
c) a competência para a prática do ato administrativo é automaticamente 
delegada para a autoridade subordinada. 
d) administrador tem liberdade de ação administrativa dentro dos limites 
permitidos em lei. 
e) ato administrativo deve sempre observar o conteúdo imposto pela lei que 
o autorizou. 
 
 Comentários: 
 
Poder discricionário 
É aquele mediante o qual o agente administrativo dispõe de certa liberdade 
de atuação podendo, nos limites da lei, tecer considerações sobre a 
conveniência, a oportunidade e o conteúdo (mérito administrativo) para 
satisfazer o interesse público. 
 
 
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Logo, a resposta desta questão é a letra d. 
429. (FCC/TJ-PA/2009) Poder hierárquico é 
a) poder de que dispõem os chefes de Executivo de expedir decretos 
autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada em 
lei. 
b) de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus 
órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes. 
c) a faculdade de punir as infrações funcionais dos servidores e demais 
pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. 
d) a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e 
restringir o uso e o gozo de bens, atividades e direitos individuais em 
benefício da coletividade. 
e) poder que as Corregedorias têm de investigar e aplicar penalidades em 
servidores pela prática de atos administrativos ilegais. 
 Comentários: 
 
Poder hierárquico 
É aquele exercido em função da relação de subordinação entre órgãos e 
agentes dentro de uma mesma pessoa da Administração Pública. São exemplos 
de exercício desse poder: 
• O superior dar ordens para o subordinado; 
• A delegação e a avocação de competências; 
Logo, a resposta desta questão é a letra b. 
430. (FCC/TJ-PA/2009) Dentre os chamados Poderes da Administração, 
aquele que pode ser qualificado como autônomo e originário em determinadas 
situações previstas na Constituição Federal é o poder 
a) hierárquico, que permite à autoridade superior a possibilidade de punição 
disciplinar independentemente de expressa previsão legal. 
 
 
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b) disciplinar, na medida que permite a imposição de sanções não previstas 
em lei. 
c) regulamentar, quepermite o exercício da função normativa do Poder 
Executivo com fundamento direto na Constituição Federal. 
d) discricionário, que permite à Administração Pública atuar sem expressa 
vinculação à lei, nos casos em que inexista disciplina normativa para o 
assunto. 
e) de polícia, que permite à Administração Pública a prática de atos 
administrativos, preventivos e repressivos, para a disciplina de situações 
não previstas pela legislação. 
 Comentários: 
Poder regulamentar é aquele de que dispõem os Chefes de Poder 
Executivo de explicar a lei para a sua correta execução, ou de expedir 
decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não 
disciplinada por lei. 
Contudo, normas gerais e abstratas editadas pela Administração Pública 
de forma independente ou autônoma (decretos autônomos) em relação a 
regras gerais não são admitidas no Direito Administrativo brasileiro, 
ressalvadas situações excepcionais previstas necessariamente na 
Constituição Federal de 1988. 
 
CF, ART 84, VI: 
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 
(...) 
VI - dispor, mediante decreto, sobre: 
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não 
implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos 
públicos; 
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 
Logo, a resposta desta questão é a letra c. 
431. (FCC/TCE-PI/2009/Adaptada) No Direito Administrativo brasileiro, o 
poder disciplinar fundamenta as condutas de superior hierárquico de apuração 
 
 
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de infrações de servidores públicos e aplicação das sanções administrativas 
cabíveis. 
Comentários: 
CERTO. O poder disciplinar é a prerrogativa que possui a 
Administração Pública de punir seus próprios agentes e particulares 
que com ela mantenham um vínculo específico. 
IMPORTANTE: 
O poder disciplinar não recai apenas sobre os agentes públicos, mas 
também sobre os particulares que tenham um vínculo específico com a 
Administração Pública (por exemplo: celebração de um contrato com a 
Administração). 
 
432. (FCC/MPE-RS/2008) Sobre os poderes da Administração, considere: 
I. Faculdade de que dispõem os Chefes de Executivo de explicitar a lei para sua 
correta execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua 
competência ainda não disciplinada em lei. 
II. Poder de que dispõe o Executivo de distribuir e escalonar as funções de seus 
órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de 
subordinação entre os servidores de seu quadro de pessoal. 
Estes conceitos referem-se, respectivamente, aos poderes 
a) regulamentar e hierárquico. 
b) normativo e disciplinar. 
c) disciplinar e discricionário 
d) de polícia e hierárquico. 
e) hierárquico e normativo. 
 
Comentários: 
 
Poder 
regulamentar 
Faculdade de que dispõem os Chefes de Executivo de 
explicitar a lei para sua correta execução, ou de expedir 
decretos autônomos sobre matéria de sua competência 
ainda não disciplinada em lei. 
Poder Poder de que dispõe o Executivo de distribuir e escalonar 
 
 
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hierárquico as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de 
seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação
entre os servidores de seu quadro de pessoal. 
 
Por isso, a resposta desta questão é a letra a. 
433. (FCC/TJ-RR/2008) "Atividade da administração pública que, limitando 
ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou 
abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à 
higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao 
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização 
do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos 
direitos individuais ou coletivos." Este texto corresponde à definição de poder 
a) disciplinar, sendo tal noção conflitante com a atual Constituição federal, 
na medida em que apenas lei pode limitar o exercício de direito ou 
liberdade. 
b) normativo, sendo tal noção compatível com a atual Constituição federal, 
posto não haver o ordenamento constitucional acolhido o princípio da 
reserva legal absoluta. 
c) de polícia, sendo tal noção compatível com a atual Constituição federal, 
pois é normal que haja limitação ao exercício de direitos e liberdades em 
defesa de outros direitos ou valores constitucionalmente tutelados. 
d) hierárquico, sendo tal noção conflitante com a atual Constituição federal, 
posto que pertinente a um regime autoritário, incompatível com o Estado 
Democrático de Direito. 
e) regulador, sendo tal noção compatível com a atual Constituição federal, 
dada a afirmação da função social dos direitos, integrante da ordem 
econômica constitucional. 
 Comentários: 
 
Poder de polícia 
Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, 
limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática 
de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à 
segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e 
do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de 
concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao 
 
 
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respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos (Lei nº 5.172/66, 
art. 78). 
Logo, a resposta desta questão é a letra c. 
434. (CESPE/TRE-MT/2010) Há excesso de poder quando o agente público 
decreta a remoção de um servidor não como necessidade do serviço, mas como 
punição. 
Comentários: 
ERRADO. De acordo com Hely Lopes Meirelles, “o abuso de poder 
ocorre quando a autoridade, embora competente para praticar o ato, ultrapassa 
os limites de suas atribuições ou se desvia das finalidades administrativas”. 
Portanto, o abuso de poder pode ocorrer em duas hipóteses: 
• Vício no elemento competência: o agente público atua fora dos limites 
de sua competência. Nesse caso, diz-se que ocorreu abuso de poder na 
modalidade excesso de poder. 
• Vício no elemento finalidade: o agente público, embora competente, 
atua de forma contrária à satisfação do interesse público. Nesse caso, diz-
se que ocorreu abuso de poder na modalidade desvio de poder (ou 
desvio de finalidade). 
Abuso de poder 
Desvio de poder 
(ou desvio de finalidade) 
Excesso de poder 
Vício no elemento finalidade. Vício no elemento competência. 
IMPORTANTE: 
A remoção de ofício só pode ser praticada com o objetivo de suprir carência de 
pessoal. Assim, independentemente das justificativas apresentadas, a remoção 
de ofício de servidor realizada com propósito diverso desse ofenderá, 
sempre, o princípio da finalidade. 
Todo ato da Administração deve ser praticado com o propósito de satisfazer o 
interesse público. Qualquer ato praticado em desacordo com o interesse da 
 
 
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coletividade será inválido por desvio da finalidade. 
435. (CESPE/TRE-MT/2010) É possível a delegação do poder depolícia a 
particular mediante celebração de contratos administrativos, em especial nos 
locais em que a presença do poder público seja deficiente. 
Comentários: 
ERRADO. Segundo o STF, apenas as pessoas jurídicas de direito 
público podem exercer atividades típicas de Estado. 
IMPORTANTE: 
Apenas as pessoas jurídicas de direito público podem exercer atividades típicas 
de Estado. 
436. (CESPE/TRE-MT/2010) Poder regulamentar é a prerrogativa conferida 
à administração pública de editar atos de caráter geral que visam 
complementar ou alterar a lei, em face de eventuais lacunas e incongruências. 
Comentários: 
ERRADO. O poder regulamentar é aquele que a Constituição Federal 
confere aos chefes do Poder Executivo poder para editar normas gerais e 
abstratas que explicam a lei, complementando-a e dando sua correta 
aplicabilidade (sem, contudo, alterá-la). 
Com efeito, cabe ao Poder Executivo a tarefa de expedir regulamentos 
para dar a fiel execução da lei (art. 84, IV, CF/88). São os chamados decretos 
de execução. 
Ressalta-se que após a EC nº 32/01, excepcionalmente, o Poder 
Executivo pode editar decretos que inovem o ordenamento jurídico, isto é, 
criando novas regras diretamente da Constituição, independentes de qualquer 
lei. São os chamados decretos autônomos. 
Desta forma, segundo o art. 84, VI da CF, o Presidente da República pode 
dispor, mediante decreto, sobre a organização e funcionamento da 
Administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação 
ou extinção de órgãos públicos, e a extinção de funções ou cargos públicos, 
quando vagos. 
 
 
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Ademais, o parágrafo único do art. 84 da CF permite que o Presidente 
da República delegue tais atribuições aos Ministros de Estado, ao 
Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União. 
437. (CESPE/TRE-MT/2010) No exercício do poder disciplinar, cabe à 
administração apurar e aplicar penalidades aos servidores públicos e às demais 
pessoas sujeitas à disciplina administrativa. 
Comentários: 
CERTO. O poder disciplinar pode ser definido como a prerrogativa que 
possui a Administração Pública de punir seus próprios agentes e 
particulares que com ela mantenham um vínculo específico. 
IMPORTANTE: 
O poder disciplinar não recai apenas sobre os agentes públicos, mas 
também sobre os particulares que tenham um vínculo específico com a 
Administração Pública (por exemplo: celebração de um contrato com a 
Administração). 
438. (CESPE/TRE-MT/2010) A hierarquia é atribuição exclusiva do Poder 
Executivo, que não existe na esfera do Poder Judiciário e do Poder Legislativo, 
pois as funções atribuídas a esses últimos poderes são apenas de natureza 
jurisdicional e legiferante. 
Comentários: 
ERRADO. O poder hierárquico é aquele exercido em função da relação 
de subordinação entre órgãos e agentes dentro de uma mesma pessoa da 
Administração Pública. São exemplos de exercício desse poder: 
• O superior dar ordens para o subordinado; 
• A delegação e a avocação de competências; 
Logo, a hierarquia é atribuição dos Poderes Executivo, Judiciário e 
Legislativo. 
 
 
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439. (CESPE/TRE-MT/2010) Poder de polícia administrativa manifesta-se 
por meio de atos concretos e específicos, mas não de atos normativos, pois 
estes não constituem meios aptos para seu adequado exercício. 
Comentários: 
ERRADO. O Poder de polícia (ou poder de polícia administrativa) é 
prerrogativa que possui a Administração Pública para condicionar e limitar o 
exercício de direitos e atividades individuais em prol do interesse 
coletivo. 
O exercício desse poder fundamenta-se no princípio da supremacia do 
interesse público sobre o privado e manifesta-se não somente por meio de 
atos concretos e específicos, mas também mediante atos normativos. 
Diferentemente do poder disciplinar e do poder hierárquico, o poder de 
polícia não se baseia na existência de qualquer vínculo específico entre as 
partes. 
IMPORTANTE: 
O poder de polícia não se baseia na existência de qualquer vínculo específico 
entre as partes, razão pela qual alcança terceiros, fora de sua estrutura 
funcional da Administração Pública. 
440. (CESPE/TRE-MT/2010) No exercício do poder de polícia, a 
administração age sempre com auto-executoriedade, não dependendo de outro 
poder para torná-lo efetivo. 
Comentários: 
ERRADO. São atributos do poder de polícia: a discricionariedade (a 
administração pode valorar a conveniência e a oportunidade da prática do ato), 
a auto-executoriedade (os atos são executados direta e imediatamente, não 
dependendo de ordem judicial) e a imperatividade (as medidas podem ser 
adotadas são impostas independentemente do consentimento do administrado). 
Nem todo ato de polícia goza de auto-executoriedade. Por exemplo: a 
Administração Pública não pode se valer da auto-executoriedade (ou 
executoriedade) em relação à cobrança de multas não quitadas 
espontaneamente pelo administrado. 
 
 
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441. (CESPE/PM-DF/2010) Ao apurar infrações e aplicar penalidades aos 
servidores públicos, a administração pública exerce o poder hierárquico. 
Comentários: 
ERRADO. O poder disciplinar pode ser definido como a prerrogativa 
que possui a Administração Pública de punir seus próprios agentes e 
particulares que com ela mantenham um vínculo específico. 
IMPORTANTE: 
Ao apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos, a 
administração pública exerce o poder disciplinar. 
442. (CESPE/DPE-PI/2009) Em razão da impossibilidade de que as leis 
prevejam todas as contingências que possam surgir na sua execução, em 
especial nas diversas situações que a administração encontrar para cumprir as 
suas tarefas e optar pela melhor solução, é necessária a utilização do poder 
administrativo denominado poder 
a) hierárquico. 
b) de polícia. 
c) vinculado. 
d) regulamentar. 
e) disciplinar. 
Comentários: 
O poder regulamentar é aquele que a Constituição Federal confere aos 
chefes do Poder Executivo poder para editar normas gerais e abstratas que 
explicam a lei, complementando-a e dando sua correta aplicabilidade. 
 
Logo, a resposta desta questão é a letra d. 
 
443. (CESPE/TRT-17ªRegião/2009) A administração exerce o poder de 
polícia por meio de atos e operações materiais de aplicação da lei ao caso 
concreto, compreendendo medidas preventivas e repressivas. A edição, pelo 
 
 
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Estado, de atos normativos de alcance geral não pode ser considerada meio 
adequado para o exercício do poder de polícia. 
Comentários: 
ERRADO. 
IMPORTANTE: 
O exercício do poder de polícia fundamenta-se no princípio da supremacia 
do interesse público sobre o privado e manifesta-se não somente por meio 
de atos concretos e específicos, mas também mediante atos normativos. 
444. (CESPE/TRE-MG/2009) Considerando que há verdadeira relação de 
coordenação e de subordinação entre os órgãos integrantes da administração 
pública, não constitui decorrência do poder hierárquico 
a) a possibilidade de dar ordens aos subordinados.b) controle da atividade de órgãos inferiores para exame quanto à legalidade 
de atos e ao cumprimento de obrigações. 
c) a possibilidade de avocação de atribuições não-exclusivas do órgão 
subordinado. 
d) a delegação de atribuições não-privativas. 
e) a limitação ao exercício de direitos individuais em benefício do interesse 
público. 
Comentários: 
O Poder de polícia (ou poder de polícia administrativa) é 
prerrogativa que possui a Administração Pública para condicionar e limitar o 
exercício de direitos e atividades individuais em prol do interesse 
coletivo. 
Logo, a resposta desta questão é a letra e. 
445. (CESPE/TRE-GO/2009) Um açougue recebeu a visita de agentes da 
Vigilância Sanitária, que pretendiam aferir as condições de higiene do 
 
 
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estabelecimento. Constataram diversas irregularidades, entre as quais: carnes 
acondicionadas indevidamente e sem comprovação de procedência; 
funcionários não utilizavam os equipamentos básicos exigidos por lei; péssimas 
condições de limpeza das geladeiras. Diante desse quadro, os agentes públicos 
multaram o dono do açougue e fecharam o estabelecimento até que as 
irregularidades fossem sanadas. 
Considerando a atuação da administração na situação hipotética acima, assinale 
a opção correspondente ao poder administrativo exercido no caso descrito. 
a) poder hierárquico 
b) poder disciplinar 
c) poder discricionário 
d) poder de polícia 
Comentários: 
São exemplos de exercício do poder de polícia: a edição de atos 
normativos pela Administração, regulamentando as condições e restrições 
estabelecidas em lei; a fiscalização do cumprimento destas normas; 
concessão de licença (ato vinculado) e autorização (ato discricionário); 
interdição de atividade, demolição de obra irregular, apreensão/destruição 
de mercadorias e aplicação de multa etc. 
Portanto, a resposta desta questão é a letra e. 
 
446. (CESPE/IBAMA/2009) O poder de polícia é delegável a particulares e a 
outros órgãos e entidades públicas, apesar de decorrer da imperatividade do 
poder estatal e da própria força de coerção sobre os administrados. 
Comentários: 
ERRADO. Segundo o STF, apenas as pessoas jurídicas de direito 
público podem exercer atividades típicas de Estado. Por conseguinte, as 
autarquias e as fundações públicas de direito público, que têm personalidade 
jurídica de direito público, podem exercer o poder de polícia administrativa, que 
é uma atividade típica de Estado. 
IMPORTANTE: 
• Apenas as pessoas jurídicas de direito público podem exercer atividades 
 
 
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típicas de Estado. 
• As autarquias e as fundações públicas de direito público podem exercer 
poder de polícia administrativa. Porém, as fundações públicas de direito 
privado e os particulares não podem. 
 
447. (CESPE/IBAMA/2009) Os atos praticados com esteio no poder de 
polícia administrativa possuem os atributos da presunção de legitimidade, 
autoexecutoriedade e imperatividade. 
Comentários: 
ERRADO. São atributos do poder de polícia: a discricionariedade (a 
administração pode valorar a conveniência e a oportunidade da prática do ato), 
a autoexecutoriedade (os atos são executados direta e imediatamente, não 
dependendo de ordem judicial) e a imperatividade (as medidas podem ser 
adotadas são impostas independentemente do consentimento do administrado). 
448. (CESPE/ABIN/2008) Decorre do poder disciplinar do Estado a multa 
aplicada pelo poder concedente a uma concessionária do serviço público que 
tenha descumprido normas reguladoras impostas pelo poder concedente. 
Comentários: 
CERTO. O poder disciplinar é a prerrogativa que possui a 
Administração Pública de punir seus próprios agentes e particulares 
que com ela mantenham um vínculo específico. 
IMPORTANTE: 
O poder disciplinar não recai apenas sobre os agentes públicos, mas 
também sobre os particulares que tenham um vínculo específico com a 
Administração Pública (por exemplo: celebração de um contrato com a 
Administração). 
449. (CESPE/OAB/2008) Poder de polícia somente pode ser exercido de 
maneira discricionária. 
 
 
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Comentários: 
ERRADO. São atributos do poder de polícia: a discricionariedade (a 
administração pode valorar a conveniência e a oportunidade da prática do ato), 
a auto-executoriedade (os atos são executados direta e imediatamente, não 
dependendo de ordem judicial) e a imperatividade (as medidas podem ser 
adotadas são impostas independentemente do consentimento do administrado). 
No exercício do poder de polícia, ainda que a discricionariedade seja 
regra, é possível que a lei estabeleça, em relação a determinados atos, total 
vinculação da atuação administrativa a seus preceitos. 
450. (CESPE/OAB/2008) Uma autarquia ou uma empresa pública estadual 
está ligada a um estado-membro por uma relação de subordinação decorrente 
da hierarquia. 
Comentários: 
ERRADO. Na descentralização não há hierarquia entre a 
Administração Direta e a Indireta. Esta relação é caracterizada pela 
vinculação (e não pela subordinação). Pois, a Administração Direta exerce 
sobre a Administração Indireta o chamado controle finalístico, tutela 
administrativa ou supervisão (também chamada, na esfera federal, de 
“supervisão ministerial”). 
451. (CESPE/OAB/2008) No exercício do poder regulamentar, a 
administração não pode criar direitos, obrigações, proibições, medidas 
punitivas, devendo limitar-se a estabelecer normas sobre a forma como a lei vai 
ser cumprida. 
Comentários: 
CERTO. O poder regulamentar é aquele que a Constituição Federal 
confere aos chefes do Poder Executivo poder para editar normas gerais e 
abstratas que explicam a lei, complementando-a e dando sua correta 
aplicabilidade (sem, contudo, alterá-la). 
No exercício do poder regulamentar, a Administração Pública não pode, 
por exemplo, conceder direitos, criar obrigações ou impor proibições. Para 
tanto, deve haver previsão em lei. Aí, sim, um ato administrativo poderá 
regulamentar essa lei. 
 
 
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452. (CESPE/Natal-RN/2008) As sanções impostas aos particulares pela 
administração pública são exemplos de exercício do poder disciplinar. 
Comentários: 
ERRADO. O poder disciplinar não recai apenas sobre os agentes 
públicos, mas também sobre os particulares que tenham um vínculo 
específico com a Administração Pública (por exemplo: celebração de um 
contrato com a Administração). 
Diferentemente do poder disciplinar e do poder hierárquico, o poder de 
polícia não se baseia na existência de qualquer vínculo específico entre as 
partes, razão pela qual alcança terceiros, fora de sua estrutura funcional da 
Administração Pública. 
453. (CESPE/Natal-RN/2008) Poder de polícia, regido pelo direito 
administrativo, é o meio pelo qual a administração pública exerce atividade de 
segurança pública, seja por meio da polícia civil, seja pela polícia militar, a fim 
de coibir ilícitos administrativos. 
Comentários: 
ERRADO. 
Polícia Administrativa Polícia Judiciária 
Atua sobre bens, direitos ou 
atividadesAtua apenas sobre as pessoas 
É desempenhada por órgãos 
administrativos de caráter fiscalizador 
É privativa de corporações 
especializadas (polícia civil e militar) 
Incide na seara das infrações 
administrativas 
Pune infratores da lei penal 
454. (CESPE/Natal-RN/2008) Com o estado de direito, passou-se a afirmar 
a existência de uma função de natureza administrativa cujo objeto é a proteção 
do bem-estar geral, mediante a regulação dos direitos individuais, expressa ou 
implicitamente reconhecidos no sistema jurídico. Nesse contexto, o poder 
 
 
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público, além de impor certas limitações, emite atos preventivos de controle, 
aplica penalidades por eventuais infrações e, em determinados contextos, 
exerce coação direta em face de terceiros para preservar interesses sociais. 
Raquel M. U. de Carvalho. Curso de direito administrativo. Salvador: 
Juspodivum, 2008, p. 327 (com adaptações). 
O texto acima trata do poder 
a) discricionário. 
b) de polícia. 
c) regulatório. 
d) disciplinar. 
Comentários: 
O Poder de polícia (ou poder de polícia administrativa) é 
prerrogativa que possui a Administração Pública para condicionar e limitar o 
exercício de direitos e atividades individuais em prol do interesse 
coletivo. 
Por isso, a resposta desta questão é a letra b. 
455. (CESPE/Teresina-PI/2008) Tendo por base norma constitucional 
estadual, João, fiscal de tributos, reteve temporariamente mercadorias que 
estavam em poder de Maria, com o objetivo de arrolar bens encontrados em 
situação de ilícito tributário até a comprovação da posse legítima dos bens por 
parte de Maria. Na situação descrita, João atuou no exercício do poder de 
polícia. 
Comentários: 
CERTO. São exemplos de exercício do poder de polícia: a edição de 
atos normativos pela Administração, regulamentando as condições e 
restrições estabelecidas em lei; a fiscalização do cumprimento destas normas; 
concessão de licença (ato vinculado) e autorização (ato discricionário); 
interdição de atividade, demolição de obra irregular, apreensão/destruição 
de mercadorias e aplicação de multa etc. 
 
 
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456. (CESPE/TJDFT/2008) No exercício do poder de polícia, a administração 
pública está autorizada a tomar medidas preventivas e não apenas repressivas. 
Comentários: 
CERTO. O poder de polícia pode ser exercido em caráter preventivo 
ou repressivo. O exercício é preventivo quando visa a evitar que o ilícito 
ocorra. Por outro lado, é repressivo quando o exercício ocorre após a ocorrência 
de dano ao interesse público. 
São exemplos de exercício preventivo do poder de polícia: a edição 
de atos normativos pela Administração, regulamentando as condições e 
restrições estabelecidas em lei; a fiscalização do cumprimento destas normas; 
concessão de licença (ato vinculado) e autorização (ato discricionário). 
São exemplos de exercício repressivo do poder de polícia: 
interdição de atividade, demolição de obra irregular, apreensão/destruição
de mercadorias e aplicação de multa 
 
457. (CESPE/TJDFT/2008) Do objeto do poder de polícia exige-se tão-
somente a licitude. A discussão acerca da proporcionalidade do ato de poder de 
polícia é matéria que escapa à apreciação de sua legalidade. 
Comentários: 
ERRADO. Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade
limitam a atuação e a discricionariedade dos poderes públicos. Ou seja, 
vedam que a Administração Pública aja com excesso, praticando atos 
desproporcionais ou desarrazoados. 
Esses princípios exigem a adequação entre meios e fins, sendo 
vedado à Administração impor obrigações, restrições e sanções em 
medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do 
interesse público. Assim, se o ato implicar limitações inadequadas, 
desnecessárias ou desproporcionais (não razoáveis) deverá ser anulado. 
O exame da proporcionalidade do ato ocorre conforme o caso concreto, 
um mesmo ato pode ser considerado proporcional em uma situação e 
desproporcional em outra, em função da variação do interesse público. 
Por exemplo: o ato de interdição de uma padaria poderá ser proporcional 
ou não, a depender do interesse público a ser protegido pelo referido ato. Se a 
padaria é situada em um prédio que corre risco de desabar, o ato será 
proporcional. 
Porém, será desproporcional se resultar da comercialização de um tipo de 
queijo fora do prazo de validade. Nessa segunda hipótese, a aplicação de uma 
 
 
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multa seria menos gravosa para a população, que continuaria a usufruir dos 
serviços da padaria. 
 
458. (CESPE/TRT-9ªRegião/2008) Pelo atributo da coercibilidade, o poder 
de polícia tem execução imediata, sem dependência de ordem judicial. 
Comentários: 
ERRADO. 
Atributos do poder de polícia (“DIA”) 
Discricionariedade A administração pode valorar a conveniência e a 
oportunidade da prática do ato 
Imperatividade ou 
coercibilidade 
As medidas podem ser adotadas são impostas 
independentemente do consentimento do 
administrado 
Auto-executoriedade Os atos são executados direta e imediatamente, não 
dependendo de ordem judicial 
459. (CESPE/TSE/2008) Caracteriza exercício de poder de polícia 
administrativa 
a) a aplicação de uma penalidade de suspensão a servidor que infringiu 
reiteradamente deveres funcionais. 
b) a realização de uma sindicância para apurar a culpa de um servidor, 
acerca de dano causado ao patrimônio da repartição em que ele trabalha. 
c) a aplicação de uma multa a restaurante que infringiu normas ligadas à 
proteção da saúde pública. 
d) a apreciação de um recurso contra decisão que indeferiu pedido de 
concessão de licença para tratar de interesses particulares. 
Comentários: 
 
 
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Poder disciplinar A aplicação de uma penalidade de suspensão a servidor 
que infringiu reiteradamente deveres funcionais 
Poder disciplinar A realização de uma sindicância para apurar a culpa de 
um servidor, acerca de dano causado ao patrimônio da 
repartição em que ele trabalha 
Poder de polícia A aplicação de uma multa a restaurante que infringiu 
normas ligadas à proteção da saúde pública 
Poder hierárquico A apreciação de um recurso contra decisão que indeferiu 
pedido de concessão de licença para tratar de interesses 
particulares 
Com efeito, a resposta desta questão é a letra c. 
460. (CESPE/PF/2008) O poder de policia incide sobre pessoas e atividades, 
mas não sobre bens. 
Comentários: 
ERRADO. 
Polícia Administrativa Polícia Judiciária 
Atua sobre bens, direitos ou 
atividades 
Atua apenas sobre as pessoas 
É desempenhada por órgãos 
administrativos de caráter fiscalizador 
É privativa de corporações 
especializadas (polícia civil e militar) 
Incide na seara das infrações 
administrativas 
Pune infratores da lei penal 
461. (CESPE/PF/2008) A expedição de autorização de porte de arma de fogo 
constitui exercício de poder administrativo regulamentar. 
Comentários: 
 
 
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ERRADO. São exemplos de exercício do poder de polícia: a edição 
de atos normativos pela Administração, regulamentando as condições e 
restrições estabelecidas em lei; a fiscalização do cumprimento destas normas; 
concessão de licença (ato vinculado) e autorização (ato discricionário); 
interdição de atividade, demolição de obra irregular, apreensão/destruição 
de mercadorias e aplicação de multa etc. 
462. (ESAF/AFRFB/RFB/2009) O poder hierárquico e o poder disciplinar, 
pela sua natureza, guardam entre si alguns pontos característicos comuns, que 
os diferenciam do poder de polícia, eis que : 
a) a discricionariedade predominante nos dois primeiros fica ausente neste 
último, no qual predomina o poder vinculante. 
b) entre os dois primeiros pode haver implicações onerosas de ordem 
tributária, o que não pode decorrer deste último. 
c) o poder regulamentar predomina nas relações entre os dois primeiros, 
mas não é exercido neste último. 
d) os dois primeiros se inter-relacionam, no âmbito interno da 
Administração, enquanto este último alcança terceiros, fora de sua 
estrutura funcional. 
e) não existe interdependência funcional entre os dois primeiros, a qual é 
necessária neste último, quanto a quem o exerce e quem por ele é 
exercido. 
Comentários: 
O poder hierárquico é aquele exercido em função da relação de 
subordinação entre órgãos e agentes dentro de uma mesma pessoa da 
Administração Pública. São exemplos de exercício desse poder: 
• O superior dar ordens para o subordinado; 
• A aplicação de sanções disciplinares aos servidores públicos; e 
• A delegação e a avocação de competências; 
O poder disciplinar pode ser definido como a prerrogativa que possui a 
Administração Pública de punir seus próprios agentes e particulares 
que com ela mantenham um vínculo específico. 
 
 
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IMPORTANTE: 
O poder disciplinar não recai apenas sobre os agentes públicos, mas 
também sobre os particulares que tenham um vínculo específico com a 
Administração Pública (por exemplo: celebração de um contrato com a 
Administração). 
O Poder de polícia (ou poder de polícia administrativa) é 
prerrogativa que possui a Administração Pública para condicionar e limitar o 
exercício de direitos e atividades individuais em prol do interesse 
coletivo. O exercício desse poder fundamenta-se no princípio da supremacia 
do interesse público sobre o privado. 
Diferentemente do poder disciplinar e do poder hierárquico, o poder de 
polícia não se baseia na existência de qualquer vínculo específico entre as 
partes. 
IMPORTANTE: 
O poder de polícia não se baseia na existência de qualquer vínculo 
específico entre as partes, razão pela qual alcança terceiros, fora de sua 
estrutura funcional da Administração Pública. 
Portanto, a resposta desta questão é a letra d. 
463. (ESAF/ATA/MF/2009) Não se pode enumerar como poder da 
Administração: 
a) poder normativo. 
b) poder de polícia. 
c) poder hierárquico. 
d) poder independente. 
e) poder disciplinar. 
Comentários: 
 
Segundo a doutrina, os principais poderes administrativos são: 
• Poder vinculado; 
 
 
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• Poder discricionário; 
• Poder hierárquico; 
• Poder disciplinar; 
• Poder regulador; e 
• Poder de polícia 
 
Poderes Adminstrativos 
vinculado 
discricionário 
hierárquico 
disciplinar 
regulador 
de polícia 
Logo, a resposta desta questão é a letra d. 
464. (ESAF/Auditor/Natal-RN/2008) Marque a opção incorreta, quanto aos 
Poderes Administrativos. 
a) O poder regulamentar ou normativo é uma das formas pelas quais se 
expressa a função normativa do Poder Executivo. 
b) A Administração Pública, no uso do Poder disciplinar, apura infrações e 
aplica penalidades não só aos servidores públicos como às demais 
pessoas sujeitas à disciplina administrativa. 
c) A Administração Pública não pode, ao fazer uso do Poder de Polícia, 
restringir os direitos individuais dos cidadãos, sob pena de infringir a 
Constituição Federal. 
d) A organização administrativa é baseada em dois pressupostos 
fundamentais: a distribuição de competências e a hierarquia. 
e) O Poder de Polícia tanto pode ser discricionário como vinculado. 
 Comentários: 
 
 
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A letra a está certa. O poder regulamentar é aquele que a 
Constituição Federal confere aos chefes do Poder Executivo poder para editar 
normas gerais e abstratas que explicam a lei, complementando-a e dando sua 
correta aplicabilidade. 
Com efeito, cabe ao Poder Executivo a tarefa de expedir regulamentos 
para dar a fiel execução da lei (art. 84, IV, CF/88). São os chamados decretos 
de execução. 
Ressalta-se que após a EC nº 32/01, excepcionalmente, o Poder 
Executivo pode editar decretos que inovem o ordenamento jurídico, isto é, 
criando novas regras diretamente da Constituição, independentes de qualquer 
lei. São os chamados decretos autônomos. 
Desta forma, segundo o art. 84, VI da CF, o Presidente da República pode 
dispor, mediante decreto, sobre a organização e funcionamento da 
Administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação 
ou extinção de órgãos públicos, e a extinção de funções ou cargos públicos, 
quando vagos. 
Ademais, o parágrafo único do art. 84 da CF permite que o Presidente 
da República delegue tais atribuições aos Ministros de Estado, ao 
Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União. 
A letra b está certa. 
IMPORTANTE: 
O poder disciplinar não recai apenas sobre os agentes públicos, mas 
também sobre os particulares que tenham um vínculo específico com a 
Administração Pública (por exemplo: celebração de um contrato com a 
Administração). 
 A letra c está errada. O Poder de polícia (ou poder de polícia 
administrativa) é prerrogativa que possui a Administração Pública para 
condicionar e limitar o exercício de direitos e atividades individuais em 
prol do interesse coletivo. Ou seja, a Administração Pública pode, ao fazer 
uso deste poder, restringir os direitos individuais dos cidadãos. 
 A letra d está certa. A desconcentração administrativa é a 
distribuição de competências, no âmbito de uma mesma pessoa jurídica 
(ou seja, há hierarquia), com vista a agilizar a prestação dos serviços. Em 
outras palavras, é a distribuição interna de competências no âmbito de 
uma pessoa jurídica. Por exemplo: criação de Ministérios, Departamentos, 
Secretarias etc. 
 
 
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A letra e está certa. São atributos do poder de polícia: a 
discricionariedade (a administração pode valorar a conveniência e a 
oportunidade da prática do ato), a auto-executoriedade (os atos são executados 
direta e imediatamente, não dependendo de ordem judicial) e a imperatividade 
(as medidas podem ser adotadas são impostas independentemente do 
consentimento do administrado). 
No exercício do poder de polícia, ainda que a discricionariedade seja 
regra, é possível que a lei estabeleça,em relação a determinados atos, total 
vinculação da atuação administrativa a seus preceitos. 
Logo, a resposta desta questão é a letra c. 
465. (ESAF/AFRF/SRF/2005) Considerando-se os poderes administrativos, 
relacione cada poder com o respectivo ato administrativo e aponte a ordem 
correta. 
1) poder vinculado 
2) poder de polícia 
3) poder hierárquico 
4) poder regulamentar 
5) poder disciplinar 
( ) decreto estadual sobre transporte intermunicipal 
( ) alvará para construção de imóvel comercial 
( ) aplicação de penalidade administrativa a servidor 
( ) avocação de competência por autoridade superior 
( ) apreensão de mercadoria ilegal na alfândega 
a) 3/2/5/4/1 
b) 1/2/3/5/4 
c) 4/1/5/3/2 
d) 2/5/4/1/3 
e) 4/1/2/3/5 
 Comentários: 
 
 
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Atos Administrativos Poderes 
decreto estadual sobre transporte intermunicipal 4) regulamentar 
alvará para construção de imóvel comercial 1) vinculado 
aplicação de penalidade administrativa a servidor 5) disciplinar 
avocação de competência por autoridade superior 3) hierárquico 
apreensão de mercadoria ilegal na alfândega 2) de polícia 
Assim, a resposta desta questão é a letra c. 
466. (ESAF/Gestor/SEFAZ-MG/2005) Com relação ao poder de polícia, 
assinale a opção incorreta. 
a) Não se pode falar em utilização de poder de polícia pela Administração 
indireta. 
b) Como regra, tal poder será discricionário. 
c) O meio de ação que concretize a atuação do poder de polícia encontra 
limites no princípio da proporcionalidade. 
d) Nem sempre as ações atinentes ao poder de polícia serão auto-
executáveis. 
e) O poder de polícia não abrange apenas medidas repressivas. 
Comentários: 
 
 A letra a está errada. Segundo o STF, apenas as pessoas jurídicas de 
direito público podem exercer atividades típicas de Estado. Por 
conseguinte, as autarquias e as fundações públicas de direito público, que têm 
personalidade jurídica de direito público, podem exercer o poder de polícia 
administrativa, que é uma atividade típica de Estado. 
IMPORTANTE: 
• Apenas as pessoas jurídicas de direito público podem exercer atividades 
típicas de Estado. 
• As autarquias e as fundações públicas de direito público podem exercer 
 
 
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poder de polícia administrativa. Porém, as fundações públicas de direito 
privado não podem. 
A letra b está certa. No exercício do poder de polícia, ainda que a 
discricionariedade seja regra, é possível que a lei estabeleça, em relação a 
determinados atos, total vinculação da atuação administrativa a seus preceitos. 
 A letra c está certa. Os princípios da razoabilidade e da 
proporcionalidade limitam a atuação e a discricionariedade dos poderes 
públicos. Ou seja, vedam que a Administração Pública aja com excesso, 
praticando atos desproporcionais ou desarrazoados. 
Esses princípios exigem a adequação entre meios e fins, sendo 
vedado à Administração impor obrigações, restrições e sanções em 
medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do 
interesse público. 
IMPORTANTE: 
Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade são utilizados na 
aferição da legitimidade dos atos discricionários que limitam direitos
dos administrados, impõem obrigações ou aplicam sanções 
administrativas. Tais princípios atuam como limites à imposição de 
restrições aos administrados. 
 A letra d está certa. Nem todo ato de polícia goza de auto-
executoriedade. Por exemplo: a Administração Pública não pode se valer da 
auto-executoriedade (ou executoriedade) em relação à cobrança de multas
não quitadas espontaneamente pelo administrado. 
 
A letra e está certa. O poder de polícia pode ser exercido em caráter 
preventivo ou repressivo. O exercício é preventivo quando visa a evitar que o 
ilícito ocorra. Por outro lado, é repressivo quando o exercício ocorre após a 
ocorrência de dano ao interesse público. 
São exemplos de exercício preventivo do poder de polícia: a edição 
de atos normativos pela Administração, regulamentando as condições e 
restrições estabelecidas em lei; a fiscalização do cumprimento destas normas; 
concessão de licença (ato vinculado) e autorização (ato discricionário). 
São exemplos de exercício repressivo do poder de polícia: 
interdição de atividade, demolição de obra irregular, apreensão/destruição
de mercadorias e aplicação de multa. 
 
 
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Logo, a resposta desta questão é a letra a. 
467. (ESAF/Analista/MPU/2004/Adaptada) O poder disciplinar pode 
alcançar particulares, desde que vinculados ao Poder Público mediante 
contratos. 
 Comentários: 
CERTO. 
IMPORTANTE: 
O poder disciplinar não recai apenas sobre os agentes públicos, mas 
também sobre os particulares que tenham um vínculo específico com a 
Administração Pública (por exemplo: celebração de um contrato com a 
Administração). 
468. (ESAF/Analista/MPU/2004/Adaptada) No âmbito do poder 
hierárquico, insere-se a faculdade de revogar-se atos de órgãos inferiores, 
considerados inconvenientes, de ofício ou por provocação. 
Comentários: 
São exemplos de exercício do poder hierárquico: 
• O superior dar ordens para o subordinado; 
• A aplicação de sanções disciplinares aos servidores públicos; 
• A delegação e a avocação de competências; e 
• A anulação e a revogação de atos de órgão inferiores. 
Portanto, a assertiva está certa. 
469. (ESAF/AFC/CGU/2004) O mérito administrativo, na atuação do 
administrador público, cujo controle jurisdicional sofre restrições, condiz em 
particular com o exercício regular do seu poder 
 
 
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a) disciplinar 
b) hierárquico 
c) de polícia 
d) discricionário 
e) vinculado 
 Comentários: 
Mérito administrativo é a margem de liberdade, nos limites da lei, que 
a Administração Pública possui na valoração da conveniência e oportunidade 
para a prática de ato administrativo discricionário. Decorre, portanto, do poder 
discricionário. 
Assim a resposta desta questão é a letra d. 
470. (ESAF/AFT/MTE/2003) Tratando-se dos poderes administrativos, 
correlacione as duas colunas, vinculando a cada situação o respectivo poder: 
1) poder hierárquico 
2) poder disciplinar 
3) poder discricionário 
4) poder de polícia 
( ) penalidade em processo administrativo 
( ) nomeação para cargo de provimento em comissão 
( ) delegação de competências 
( ) limitação do exercício de direitos 
a) 2/3/1/4 
b) 4/2/1/3 
c) 4/3/2/1 
d) 2/1/3/4 
e) 4/2/3/1 
 Comentários: 
 
 
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Atos Administrativos Poderes 
penalidade em processo administrativo 2) disciplinar 
nomeação para cargo de provimento em comissão 3) discricionário 
delegação de competências 1) hierárquico 
limitação do exercício de direitos 4) de polícia 
A resposta desta questão, portanto, é a letra a. 
471. (ESAF/Auditor/Recife-PE/2003)Considerando-se os poderes 
administrativos, relacione cada poder com o respectivo ato administrativo e 
aponte a ordem correta: 
1) poder vinculado 
2) poder de polícia 
3) poder hierárquico 
4) poder regulamentar 
5) poder disciplinar 
( ) decreto estadual sobre ICMS 
( ) ato de autorização para funcionamento de estabelecimento comercial 
( ) apreensão de mercadoria estragada em depósito alimentício 
( ) aplicação de penalidade administrativa a servidor desidioso 
( ) delegação de competência a autoridade inferior 
a) 3/2/5/4/1 
b) 4/1/2/5/3 
c) 1/2/3/5/4 
d) 2/5/4/1/3 
e) 3/1/2/4/5 
 
 Comentários: 
 
 
 
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Atos Administrativos Poderes 
decreto estadual sobre ICMS 4) regulamentar 
ato de autorização para funcionamento de 
estabelecimento comercial 
1) vinculado 
apreensão de mercadoria estragada em depósito 
alimentício 
2) de polícia 
aplicação de penalidade administrativa a servidor 
desidioso 
5) disciplinar 
delegação de competência a autoridade inferior 3) hierárquico 
Portanto, a resposta desta questão é a letra b. 
472. (ESAF/Oficial de Chancelaria/MRE/2002) O poder de comando, que 
autoriza o titular de um órgão público a expedir determinações gerais ou 
específicas a determinados subalternos, sobre cujas atividades mantém 
permanente autoridade, quanto ao modo de executar certos serviços, 
comporta-se mais propriamente no campo da(do) 
a) descentralização administrativa. 
b) poder disciplinar. 
c) poder hierárquico. 
d) poder regulamentar. 
e) poder de polícia. 
Comentários: 
São exemplos de exercício do poder hierárquico: 
• O superior dar ordens para o subordinado; 
• A aplicação de sanções disciplinares aos servidores públicos; 
• A delegação e a avocação de competências; e 
• A anulação e a revogação de atos de órgão inferiores. 
Assim, a resposta desta questão é a letra c. 
 
 
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473. (ESAF/Oficial de Chancelaria/MRE/2002) A autorização dada por 
uma autoridade administrativa, discricionariamente, para o exercício de 
determinada atividade, sem a qual esta seria uma prática ilegal, podendo até 
constituir infração penal, seria um ato mais próprio do chamado poder 
a) disciplinar 
b) hierárquico 
c) regulamentar 
d) de gestão 
e) de polícia 
O Poder de polícia é prerrogativa que possui a Administração Pública 
para condicionar e limitar o exercício de direitos e atividades individuais 
em prol do interesse coletivo. 
IMPORTANTE: 
O poder de polícia não se baseia na existência de qualquer vínculo 
específico entre as partes, razão pela qual alcança terceiros, fora de sua 
estrutura funcional da Administração Pública. 
Portanto, a resposta desta questão é a letra e. 
474. (ESAF/Procurador/BACEN/2002) Conforme a doutrina, o poder de 
polícia administrativa não incide sobre: 
a) direitos 
b) atividades 
c) bens 
d) pessoas 
e) liberdades 
 Comentários: 
 
 
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Polícia Administrativa Polícia Judiciária 
Atua sobre bens, direitos ou atividades Atua apenas sobre as pessoas 
Por isso, a resposta é a letra d. 
475. (ESAF/Auditor/Natal-RN/2001) Assinale, entre os atos abaixo, aquele 
decorrente do poder vinculado da Administração Pública. 
a) Nomeação de servidor para o exercício de cargo de provimento em 
comissão. 
b) Decreto de desapropriação de imóvel urbano para construção de hospital 
público. 
c) Autorização para o uso temporário de área pública. 
d) Concessão do título de cidadão honorário do Município. 
e) Aposentadoria compulsória pelo implemento de idade. 
Comentários: 
 
A aposentadoria compulsória é ato administrativo vinculado, 
praticado com base no poder vinculado. 
IMPORTANTE: 
O poder vinculado (ou poder regrado) é aquele concedido por lei à 
Administração Pública para a prática de ato administrativo de sua 
competência, com determinação dos elementos e requisitos necessários à sua 
formalização. 
Assim, a resposta desta questão é a letra e. 
Até a próxima aula! 
Bons estudos, 
Anderson Luiz 
 
 
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LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA
421. (FCC/TRE-AM/2010) A prática, pelo agente público, de ato que excede 
os limites de sua competência ou atribuição e de ato com finalidade diversa da 
que decorre implícita ou explicitamente da lei configuram, respectivamente: 
a) ato redundante e desvio de execução. 
b) usurpação de função e vício de poder. 
c) excesso de poder e ato de discricionariedade. 
d) excesso de poder e desvio de poder. 
e) falta de poder e excesso de atribuição. 
 
422. (FCC/TRE-AM/2010) Considere os conceitos abaixo, sobre os poderes 
administrativos. 
I. Poder que o Direito concede à Administração, de modo explícito ou implícito, 
para a prática de atos administrativos com liberdade na escolha de sua 
conveniência e oportunidade. 
II. Poder de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de 
seus órgãos e ordenar a atuação dos seus agentes, estabelecendo a relação de 
subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal. 
III. Faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e 
demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. 
Os conceitos acima se referem, respectivamente, aos poderes 
a) regulamentar, vinculado e disciplinar. 
b) arbitrário, disciplinar e de polícia. 
c) vinculado, subordinado e hierárquico. 
d) de polícia, disciplinar e hierárquico. 
e) discricionário, hierárquico e disciplinar. 
 
423. (FCC/TJ-SE/2009) Sobre o poder de polícia, considere: 
I. A diferença entre a polícia administrativa e a polícia judiciária se dá, dentre 
outros elementos, pela ocorrência ou não de ilícito penal. 
II. A Polícia Militar não atua na esfera da polícia administrativa, sendo 
corporação especializada. 
III. A polícia administrativa não envolve os atos de fiscalização. 
IV. A auto-executoriedade é um dos atributos do poder de polícia. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 
 
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a) I, II e III. 
b) I e IV. 
c) II, III e IV. 
d) II e IV. 
e) III e IV. 
 
424. (FCC/TRE-PI/2009) Sobre o abuso de poder, é correto afirmar que 
a) desvio de finalidade, sendo uma espécie de abuso, ocorre quando a 
autoridade, atuando fora dos limites da sua competência, pratica o ato 
com fins diversos dos objetivados pela lei ou exigidos pelo interesse 
público. 
b) tem o mesmo significado de desvio de poder, sendo expressões 
sinônimas. 
c) pode se caracterizar tanto por conduta comissiva quanto por conduta 
omissiva. 
d) a invalidação da conduta abusiva só pode ocorrer pela via judicial. 
e) se caracteriza, na forma de excesso de poder, quando o agente, agindo 
dentro dos limites da sua competência, pratica o ato de forma diversa daque estava autorizado. 
425. (FCC/TRE-PI/2009) O poder de que dispõem os Chefes de Poder 
Executivo de explicar a lei para a sua correta execução, ou de expedir decretos 
autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada por lei é 
conhecido como poder 
a) regulamentar. 
b) hierárquico. 
c) discricionário. 
d) vinculado. 
e) disciplinar. 
426. (FCC/TRE-PI/2009) A faculdade de punir internamente as infrações 
funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e 
serviços da Administração diz respeito ao poder 
a) de auto-executoriedade. 
b) de polícia. 
c) disciplinar. 
d) de império. 
 
 
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e) discricionário. 
427. (FCC/TJ-PA/2009) Poder vinculado da Administração Pública, 
a) só tem aplicação no âmbito do Poder Judiciário, mais especificamente no 
Supremo Tribunal Federal. 
b) permite ao administrador praticar o ato administrativo com liberdade de 
escolha quanto à conveniência, oportunidade e conteúdo. 
c) é um dos princípios expressos na Constituição Federal. 
d) significa que o administrador não precisa observar os elementos e 
requisitos previstos na lei. 
e) é o que a lei confere à Administração para a prática de atos de sua 
competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua 
formalização. 
428. (FCC/TJ-PA/2009) Em razão do poder discricionário, 
a) administrador pode aplicar qualquer penalidade ao funcionário faltoso 
mesmo que não expressamente prevista na Lei do Regime Jurídico dos 
Servidores da União. 
b) administrador tem livre arbítrio para a prática do ato administrativo. 
c) a competência para a prática do ato administrativo é automaticamente 
delegada para a autoridade subordinada. 
d) administrador tem liberdade de ação administrativa dentro dos limites 
permitidos em lei. 
e) ato administrativo deve sempre observar o conteúdo imposto pela lei que 
o autorizou. 
 
429. (FCC/TJ-PA/2009) Poder hierárquico é 
a) poder de que dispõem os chefes de Executivo de expedir decretos 
autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada em 
lei. 
b) de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus 
órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes. 
c) a faculdade de punir as infrações funcionais dos servidores e demais 
pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. 
d) a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e 
restringir o uso e o gozo de bens, atividades e direitos individuais em 
benefício da coletividade. 
 
 
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e) poder que as Corregedorias têm de investigar e aplicar penalidades em 
servidores pela prática de atos administrativos ilegais. 
430. (FCC/TJ-PA/2009) Dentre os chamados Poderes da Administração, 
aquele que pode ser qualificado como autônomo e originário em determinadas 
situações previstas na Constituição Federal é o poder 
a) hierárquico, que permite à autoridade superior a possibilidade de punição 
disciplinar independentemente de expressa previsão legal. 
b) disciplinar, na medida que permite a imposição de sanções não previstas 
em lei. 
c) regulamentar, que permite o exercício da função normativa do Poder 
Executivo com fundamento direto na Constituição Federal. 
d) discricionário, que permite à Administração Pública atuar sem expressa 
vinculação à lei, nos casos em que inexista disciplina normativa para o 
assunto. 
e) de polícia, que permite à Administração Pública a prática de atos 
administrativos, preventivos e repressivos, para a disciplina de situações 
não previstas pela legislação. 
431. (FCC/TCE-PI/2009/Adaptada) No Direito Administrativo brasileiro, o 
poder disciplinar fundamenta as condutas de superior hierárquico de apuração 
de infrações de servidores públicos e aplicação das sanções administrativas 
cabíveis. 
432. (FCC/MPE-RS/2008) Sobre os poderes da Administração, considere: 
I. Faculdade de que dispõem os Chefes de Executivo de explicitar a lei para sua 
correta execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua 
competência ainda não disciplinada em lei. 
II. Poder de que dispõe o Executivo de distribuir e escalonar as funções de seus 
órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de 
subordinação entre os servidores de seu quadro de pessoal. 
Estes conceitos referem-se, respectivamente, aos poderes 
a) regulamentar e hierárquico. 
b) normativo e disciplinar. 
c) disciplinar e discricionário 
d) de polícia e hierárquico. 
e) hierárquico e normativo. 
 
 
 
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433. (FCC/TJ-RR/2008) "Atividade da administração pública que, limitando 
ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou 
abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à 
higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao 
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização 
do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos 
direitos individuais ou coletivos." Este texto corresponde à definição de poder 
a) disciplinar, sendo tal noção conflitante com a atual Constituição federal, 
na medida em que apenas lei pode limitar o exercício de direito ou 
liberdade. 
b) normativo, sendo tal noção compatível com a atual Constituição federal, 
posto não haver o ordenamento constitucional acolhido o princípio da 
reserva legal absoluta. 
c) de polícia, sendo tal noção compatível com a atual Constituição federal, 
pois é normal que haja limitação ao exercício de direitos e liberdades em 
defesa de outros direitos ou valores constitucionalmente tutelados. 
d) hierárquico, sendo tal noção conflitante com a atual Constituição federal, 
posto que pertinente a um regime autoritário, incompatível com o Estado 
Democrático de Direito. 
e) regulador, sendo tal noção compatível com a atual Constituição federal, 
dada a afirmação da função social dos direitos, integrante da ordem 
econômica constitucional. 
434. (CESPE/TRE-MT/2010) Há excesso de poder quando o agente público 
decreta a remoção de um servidor não como necessidade do serviço, mas como 
punição. 
435. (CESPE/TRE-MT/2010) É possível a delegação do poder de polícia a 
particular mediante celebração de contratos administrativos, em especial nos 
locais em que a presença do poder público seja deficiente. 
436. (CESPE/TRE-MT/2010) Poder regulamentar é a prerrogativa conferida 
à administração pública de editar atos de caráter geral que visam 
complementar ou alterar a lei, em face de eventuais lacunas e incongruências. 
437. (CESPE/TRE-MT/2010) No exercício do poder disciplinar, cabe à 
administração apurar e aplicar penalidades aos servidores públicos e às demais 
pessoas sujeitas à disciplina administrativa. 
 
 
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438. (CESPE/TRE-MT/2010) A hierarquia é atribuição exclusiva do Poder 
Executivo, que não existe na esfera do Poder Judiciário e do Poder Legislativo, 
pois as funções atribuídas a esses últimos poderes são apenas de natureza

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