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Psicologia da Infância A Gravidez Profª Alba Lúcia Dezan Brasília, Março/2016 Ter um filho... Interação de motivos conscientes e inconscientes: Aprofundar e dar expressão criativa a uma relação amorosa importante Concretizar o desejo de continuidade e transcendência, elaborando a angústia da morte e a esperança da imortalidade (simbolizada pela manutenção do “nome da família”) Manter um vínculo já emocionalmente desfeito Competir com irmãos e/ou primos Ter um filho... Dar um filho para a própria mãe (a mulher passa a se comportar mais como irmã mais velha que como mãe, abrindo mão da função materna) Preencher o vazio de um companheiro, garantindo a não condição de “estar sozinha” Buscar uma extensão de si própria (filho que tem a missão de preencher desejos e lacunas da vida dos pais) Busca do preenchimento de um vazio interno (como em mulheres que ficam grávidas com pouco tempo de intervalo entre uma gestação e outra) O primeiro trimestre de gestação “Não há gravidez sem história” (Szejer e Stwart, 1997, p.37) O aparecimento de um novo membro reorganiza os lugares de todos na família Que lugar se espera que o bebê ocupe? Desejo de ter filho ≠ Desejo de ser pai/mãe Cada mulher vivencia a gravidez de maneira diferente e única. O primeiro trimestre de gestação A descoberta da gravidez: Precoce ou tardia A mulher precisa de um terceiro para anunciar sua gravidez A revelação da gravidez: quando e a quem A partir do anúncio da gravidez ao homem, ele se projeta no papel de pai Ambivalência: “desejo de duas coisas contraditórias” As alterações físicas ligadas à gestação ainda não são tão pronunciadas, o que pode gerar desconfiança, negação ou preocupação exagerada. O primeiro trimestre de gestação O investimento narcísico dirigido à criança Primeiras imagens: evento familiar A previsão do nascimento e o significado dessa data Alterações de sono e de fome nos primeiros meses de gravidez ↔ vivência de sono e fome nos primeiros meses de vida Náuseas e vômitos; hiperêmese gravídica Choro “sem motivo” Cansaço Desejos X Aversão Gravidez e trabalho O segundo trimestre de gestação Ao fim do primeiro trimestre, a criança está constituída A placenta é capaz de secretar, autonomamente, hormônios que garantem a sobrevivência do feto “Autonomia” da placenta → “autonomia” do feto → mudanças no estado psíquico da mãe maior estabilidade emocional da mãe A mudança no corpo evidencia a gravidez A relação do casal O lugar do bebê para o pai De “estou grávida” para “vou ter um filho” O segundo trimestre de gestação Angústias quanto a uma separação inviável à vida do bebê O bebê se movimenta dentro da mãe, que o percebe e significa seus movimentos. A percepção dos movimentos pelo pai Sexualidade Corpo Introversão e passividade surgem no final do primeiro trimestre e aumentam no decorrer da gestação Aumento da necessidade de ser cuidada O terceiro trimestre de gestação Angústias ligadas a fantasias de inadequação → a importância dos sonhos Fobias relativas ao parto e à normalidade do bebê: do caráter ao físico Previsão do nascimento Prematuridade: 37ª semana Maturidade do feto Hospitalização ou repouso (absoluto) em casa Desconforto físico: “desejo” de separação da criança O lugar do homem/pai A mãe distraída Parto: vaginal, cesariana, humanizado E então o bebê finalmente nasce...
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