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3.8. REPRODUÇÃO DO PATÓGENO Desenvolvimento Î Maturação Î Acúmulo de energia Î Reprodução do patógeno, que pode ocorrer no hospedeiro ou fora dele. Inóculo secundário Aumento da doença Ambiente favorável (mesmo período chuvoso) Reinfecção Reprodução assexual Período de dormência Introdução da doença Ambiente desfavorável (início do período seco) Inóculo primário Esporos resistência 3.8. REPRODUÇÃO DO PATÓGENO PERÍODOS Período de incubação (PI): Tempo registrado em horas, dias ou semanas, que dura desde a inoculação até o aparecimento dos sintomas. Período de geração (PG): Tempo registrado em horas, dias ou semanas, que dura desde a inoculação até a reprodução do patógeno. Importância (PG – PI): Tempo de segurança, após a constatação da doença (sintomas), para se efetuar as medidas de controle com o objetivo de eliminar as estruturas do patógeno oriundas de sua reprodução, tanto para reinfecção como para dormência. * V. PROGRESSO DAS DOENÇAS É o aumento da doença no indivíduo ou na população. Aumento do número de plantas doentes; Aumento da área lesionada: 9Pelo aumento de lesões já existentes no tecido; 1. FORMAS DE PROGRESSO 9Por novas lesões no tecido sadio. 9Ambos. V. PROGRESSO DAS DOENÇAS 2. QUANTIFICAÇÃO DO PROGRESSO 2.1. FREQUÊNCIA É a quantidade de plantas doentes (%) em relação a toda população, sendo indicada para doenças sistêmicas como: seca, murcha, tombamento, ... É a relação de tecido doente para tecido sadio (TD/TS), sendo indicada para doenças com lesões definidas como: manchas, cancros, ferrugens, ... Planta sadia: TD/TS = 0/1 = 0; Planta totalmente doente: TD/TS = 1/0 = 1. 2.2. SEVERIDADE 3. CURVA DE PROGRESSO DA DOENÇA A curva de progresso da doença é obtida pela quantidade de doença (Y), registrada em determinados períodos de tempo (t). Tempo Doença (%) (dias) Doença 1 Doença 2 0 1,0 2,0 10 2,1 4,0 20 3,2 25,0 30 4,3 64,0 40 5,0 72,0 50 5,3 74,0 60 5,4 75,0 70 5,4 75,0 80 5,4 75,0 Doença 1 = Progresso lento. Doença 2 = Progresso rápido. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Tempo (dias) D o e n ç a ( % ) D1 D2 3. CURVA DE PROGRESSO DA DOENÇA 3.1. DOENÇA DE CICLO PRIMÁRIO Só o inóculo primário responde pelo progresso da doença. A quantidade de doença é inversamente proporcional à distância da fonte de inóculo (FI) e diretamente proporcional à quantidade de inóculo (QI). A curva apresenta um progresso inicial aritmético ou geométrico seguido de uma diminuição na velocidade de aumento da fitomoléstia até a completa estagnação.0 1 2 3 4 5 6 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Tempo (dias) D o e n ç a ( % ) 3. CURVA DE PROGRESSO DA DOENÇA 3.2. DOENÇA DE CICLO SECUNDÁRIO Sucessivos inóculos secundários causam o progresso da doença. A taxa de incremento da doença depende da quantidade de inóculo disponível em certo período de tempo e da duração do período de geração. A curva apresenta forma sigmoide, com três fases distintas: (a) Lag, (b) Log e (c) Pós-log, sendo que na fase Log o incremento da doença é logarítmico. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Tempo (dias) D o e n ç a ( % ) 3.2. DOENÇA DE CICLO SECUNDÁRIO Características das fases 1. Fase LAG: A taxa de incremento da doença é baixa. 9Existência de muito tecido suscetível para ser infectado; 9Baixa quantidade de inóculo (QI) disponível. 2. Fase LOG: A taxa de incremento da doença é alta e de forma logarítmica. 9Abundância de tecido suscetível para ser infectado; 9Alta quantidade de inóculo (QI) disponível. 3. Fase PÓS-LOG: A taxa de incremento da doença é baixa. 9Escassez de tecido sadio para ser infectado; 9Alta quantidade de inóculo (QI) disponível. 3. CURVA DE PROGRESSO DA DOENÇA IMPORTÂNCIA A curva de progresso é interpretada por meio de modelos estatísticos ou pelo estabelecimento da Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença (AACPD) n AACPD = ∑ [ Yi + Yi+1 / 2 ] x [ (ti+1 – ti) ] i=1 A AACPD é a integral entre a intensidade de doença (y) e tempos (t) distintos, ou a soma das áreas dos trapézios, assim expressa: Fonte: Alfenas et al. (2009), p.193-194. Consulta complementar: Campbell e Madden (1990). DÚVIDAS ?...
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