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Resenha linhas de progresso na terapia psicanalítica (Freud)

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No texto “Linhas de progresso na terapia psicanalítica”, Freud reconhece que existem algumas imperfeições em sua teoria e que etá disposto a aprender novas técnicas e altrar algumas coisas para aperfeiçoá – la.
Junto com outros médicos, Freud estabelece os passos da terapia psicanalítica: “dar ao paciente conhecimento do inconsciente, dos impulsos reprimidos que nele existem” e “revelar as resistências que se opõem a essa extensão do seu conhecimento sobre si mesmo.” Tudo isso através da transferência do paciente para a pessoa do médico. Com isso, ele esperava que o paciente adotasse a convicção a respeito das repressões na infância e o fato de ser impossível se viver no princípio do prazer.
Ele compara a psicanálise com as análises laboratoriais (químicas) que separam os componentes químicos de uma substância e os analisa Na psicanálise, os sintomas patológicos do paciente assim como suas atividades mentais são de natureza complexa, e os elementos dessa composição são “impulsos instintuais”. Sendo assim, no trabalho com os pacientes, é mostrado a eles, os motivos inconscientes, os impulsos instintuais desconhecidos pelos mesmos que haviam incorporado na causa de seus sintomas.Essa comparação feita poderia levar a terapia a uma nova direção, ou seja, analisa-se o material que é disponibilizado pelo analisando, separando os componentes elementares e instintuais. Ele também se preocupa com a questão de fornecer ao paciente um atendimento mais focado na síntese do que na análise. Nessa perspectiva, ele enfoca a análise dos sonhos, alegando ser necessário não visualizar os elementos dos sonhos no contexto em que aparecem, mas sim, analisá – los um a um, separadamente.
Porém, um pouco mais pra frente, Freud diz que essa comparação tem suas limitações, uma vez que após esses impulsos serem liberados fazem uma nova ligação, não entrando em isolamento.
Segundo ele, o paciente neurótico se apresenta com a mente dividida por resistências, e conforme se vai eliminando cada uma delas com as análises, a mente se unifica, trazendo para perto do Ego todos os impulsos instintuais que haviam sido deslocados para longe deste. Ele acreditava que seria dessa forma que a psicossíntese se daria, inevitavelmente e sem intervenção analítica.
Com tudo isso, ele chegou a uma definição de sua tarefa terapêutica, e que ela se dava a partir de dois pontos: trazer ao consciente os impulsos reprimidos e descobrir quais são as resistências que dividem a mente do neurótico. Ele considera justificável o analista intervir, auxiliando o paciente a solucionar os seus conflitos resultantes dessas resistências que se “quebram”.
Freud aponta que o que faz com que o sujeito adoeça são as frustrações que ele sofre e seus sintomas nada mais são do que uma tentativa de substituir a satisfação que não teve. Por mais cruel que se pareça, ele mostra que não é possível fazer com que esse sofrimento em que o paciente está inserido acabe de uma vez só, de forma rápida, pois, segundo ele, pode causar “melhoras insignificantes e transitórias”.
Quando na análise se consegue dominar a doença, o paciente tenta substituir seus sintomas por novas satisfações, buscando burlar o sofrimento, por caminhos “alternativos” e consegue escondê – los do analista por um tempo. Cabe, então ao analista decobrir que caminhos são esses e impôr ao paciente que os abandone, pois, eles apenas aliviarão a tensão deste e poderão ainda causar sérios danos futuros. Este, Freud destaca como um perigo a se submeter na análise.
Outro fator perigoso para Freud é quando o paciente busca suas satisfações substitutivas na própria análise e na sua relação de transferência com o terapeuta (o popular “Você está confundindo as coisas.”). Quando isso acontece, cabe também ao terapeuta oferecer um lugar mais agradável possível para o paciente, de forma que ele fique à vontade e encontre ali o que ele realmente espera, o que na maioria dos casos é um refúgio dos problemas do dia a dia. O analista só não deve permitir que se chegue a um grau elevado, passando por exemplo de substituto de satisfação para um sentimento muito forte da parte do paciente, de modo que pode também interferir nas questões do próprio terapeuta.
Freud abomina o fato de fazer de seus pacientes sua propriedade privada, de poder decidir o seu futuro, impôr seus ideais e por consequência, transformá – lo não em um sujeito desejante,mas sim fazendo deste paciente um sujeito para viver “à imagem e semelhança” do terapeuta.
Freud destaca qual foi o principal ponto que o levou a desenvolver a psicanálise, que foi a histeria que acometia as mulheres de sua época, e com isso, a psicanálise ficou um pouco limitada a esse tipo específico de doença. Mas, com a incidência grande de fobias, ele julgou necessário aumentar esses limites da psicanálise, para que essa “nova doença” pudesse ser tratada também de forma subjetiva com cada um. Ele aponta uma possível forma de abordar o problema, começando por moderar a fobia, “e apenas quando isso foi conseguido por exigência do médico é que afloram à mente do paciente as lembranças que permitem resolver a fobia.”.
Concluindo seu trabalho, Freud diz que gostaria que o campo de atuação da psicanálise fosse maior, uma vez que estamos diante de um tipo de neurose extremamente grave – a miséria social e psíquica. A partir de então, a psicanálise teria condições de ser aplicada aos pobres. Com a teoria das pulsões, ele modificou seu modo de pensar o processo de civilização. Passou a declarar a necessidade de expansão da psicanálise à população pobre e, assim, traçou os indicadores da psicanálise aplicada à terapêutica. Em Freud, há uma relação direta entre o empobrecimento do eu e o empobrecimento econômico e social. Entende – se que a divisão do Eu é constitucional e as consequências dessa divisão estão diretamente relacionadas com as condições individuais e sociais em que cada criança se organiza.
UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA
CELCSAH
Curso: Psicologia 6° período
Prof. : Fernanda Cabral Samico
Aluna: Mariana Prem Mendes 121. 106. 018
Resenha: 
Linhas de progresso na terapia psicanalítica

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