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Resinas Compostas: O estado da arte

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O ESTADO DA ARTE - RESINAS COMPOSTAS
RESUMO
Objetivo: O objetivo deste estudo é analisar o atual estado da arte das resinas compostas. Métodos: Um esboço dos aspectos mais importantes das resinas compostas foi criado, e subsequentemente uma pesquisa literária por estudos relatando suas formulações e propriedades. Considerações clínicas foram feitas utilizando a base de dados PubMed seguido de uma pesquisa por citações de artigos relevantes. Resultado: O atual estado da arte das resinas compostas inclui uma grande variedade de materiais com ampla gama de propriedades mecânicas, características de manipulação e possibilidades estéticas. A alta competitividade do mercado continua a evoluir, focando no passado para desenvolver materiais com forças adequadas, maior resistência ao desgaste e possibilidade de retenção. Pesquisas e desenvolvimentos mais recentes têm concentrado esforços na questão da contração de polimerização acompanhada de estresse, o que pode ter efeitos deletérios para a interface de ligação dente/resina composta. Esforços recentes também estão focados na entrega de materiais com potenciais benefícios terapêuticos e propriedades autoadesivas, sendo a ultima característica a mais importante para simplificação da aplicação das resinas compostas nos preparos cavitários. Resultado: Não há um material ideal disponível para o Cirurgião-Dentista Clinico, mas os materiais comerciais que prometem esse arsenal são de alta qualidade, e quando utilizado corretamente, tem promovido excelentes resultados e adequada longevidade das restaurações. 
INTRODUÇÃO
A composição das resinas compostas evolui significantemente desde que os primeiros materiais foram apresentados a Odontologia a menos de 50 anos. Até recentemente, as mudanças mais importantes envolviam o reforço do material, o que tem sido proposto é a redução do tamanho das partículas que são mais facilmente e efetivamente polidas e demostram ótima resistência ao desgaste. A resistência ao desgaste foi especialmente necessária para as resinas compostas aplicada em dentes posteriores, mas também foi importante para restaurações em todas as áreas da boca. As mudanças mais recentes estão focadas na matriz polimérica das resinas compostas, principalmente para desenvolver sistemas que reduzam o estresse da contração de polimerização, e para torna-las autoadesivas a estrutura dental. Recentemente muitos estudos tem mostrado a atual tecnologia dos compósitos resinosos, e descritos futuros desenvolvimentos, como materiais auto-reparadores e estimulo-responsivos. Este estudo irá promover uma breve perspectiva histórica sobre as Resinas Compostas a fim de servi como estrutura para uma dissertação sobre o atual estado da arte, concentrando-se primariamente em estudos publicados nos últimos cinco anos. 
Resinas compostas tem um uso muito variado na odontologia, incluindo, mas não se limitando a materiais restauradores, preparos lineares, selante de fossas e fissuras, núcleos and biuldups, inlays, onlays, coroas, restaurações provisórias, cimentação para próteses únicas ou múltiplas, aparelhos ortodônticos, seladores endodônticos, restaurações pós endodônticas. A frequência e utilidade do uso desses materiais continuarão a crescer devido as suas versatilidades. A velocidade de cada material em evoluir sugere uma mudança constante do estado da arte. 
O estado da arte é definido como “o nível de desenvolvimento (como aparelhos, procedimentos, processos, técnicas ou ciência) baseado em qualquer momento especifico como um resultado de métodos modernos.” (Dicionário Mirriam Webster) Quando se fala em ideias patenteáveis, a definição mais precisa tem sido estabelecida pela Convenção de Patentes Europeia como “[o] estado da arte deve ser constituído por tudo feito disponível ao publico por meio de uma descrição escrita ou oral, por uso, ou de qualquer outra forma, antes da data de apresentação para a aplicação da patente europeia.”. 
Assim uma ideia pode ser baseada em uma técnica anterior, mas só é considerada nova se não for parte do estado da arte. Nesta condição o estado da arte está em fluxo constante. Além disso, o estado da arte é comumente distinguível do que poderia ser denominado de “padrão de cuidado”, ou o material/técnica que tem sido geralmente adotado por profissionais para uma proposta especifica. 
	A diferença ente o estado da arte e padrão de cuidado fica mais evidente quando se avalia o desenvolvimento das resinas composta e segue-se o conceito de um novo material. Quando um novo material odontológico é concebido por um individuo ou uma companhia, a aplicação de patente é tipicamente solicitada para proteger o conceito. Ao mesmo tempo, ou em algum momento no futuro, o conceito e a pratica, promovem um material que tem utilidade para uma proposta específica ou uma série de propostas. O material compreende uma porção do atual estado da arte em virtude das publicações e apresentações para os profissionais. Entretanto o material deve seguir uma conduta mais elaborada para ser considerada parte do atual padrão de cuidado. No processo ideal, isso requer uma demonstração da eficácia clinica do material. Em outras palavras, deve-se mostrar sucesso em seu uso em uma situação controlada, assim como no teste clínico. Toda via como tem sido observado várias vezes, não há garantia que um material lançado seja clinicamente efetivo quando fornecido para todos clínicos para uso geral.
	Um material pode não alcançar o nível de padrão de cuidado, definido como “o grau de cuidado ou competência que é esperado em uma determinada circunstância”. (Dicionário do Direito Merriam-Webster) até que tenha sido amplamente aceito pelos profissionais por corresponder o que se é proposto. Se a eficácia e/ou ineficácia do novo material não pode ser provada, então este pode estar fadado a entrar para história assim como tantas outras “boas ideias”. Mas se o material pode ter sua eficácia comprovada, ainda assim pode não se tornar o padrão de cuidado, provavelmente porque existem melhores opções disponíveis que tem um uso mais facilitado, de menor custo, ou algum outro benefício. O material pode então se tornar um complemento útil para o padrão de cuidado atual. O padrão de cuidado também é maleável, e o material que era o padrão de cuidado pode com o tempo tornar-se um complemento útil ou apenas outra boa ideia. Assim, o estado da arte e o padrão de cuidado são muito diferentes entre si. Isto está enfatizado no fato de que o tempo para cada nova opção de ideia/pratica à aceitação pelos Cirurgiões-Dentistas Clínicos pode demorar mais de 10 anos. 
	Descrever o estado da arte das resinas compostas requer uma discursão da formulação dos atuais materiais e futuros desenvolvimentos em potencial, as propriedades e limitações do mercado e as considerações importantes para o uso clinico. Este manuscrito irá discutir cada uma dessas questões. 
FORMULAÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS
	Desenvolvimento e Tipos de Resinas Compostas
As resinas compostas podem ser classificadas por diferenças em suas formulações adaptadas aos seus aplicações como restaurações, selantes, agentes cementantes, materiais provisórios, etc. Esses materiais são similares entre si uma vez que todos são compostos de uma matriz polimérica, tipicamente um dimetacrilato, uma matriz inorgânica, geralmente feita de um vidro radiopaco, um agente de união silano para a ligação da matriz inorgânica à matriz polimérica e agentes químicos que promovem ou modulam a reação de polimerização. 	Recentemente muitos tipos de matrizes orgânicas em uso têm sido analisados. Predominantemente o monômero utilizado nas resinas compostas comerciais tem sido o bis-GMA, que devido a sua alta viscosidade é misturado com outro dimetacrilatos, como TEGDMA, UDMA ou outros monômeros. Alguns desses monômeros, ou versões modificadas, também servem de monômeros base para muitas resinas compostas. Embora tenha havido tentativas de desenvolver diferentes sistemas de ignição de polimerização, a maioria dos compostos são ativados pela luz, oucom um iniciador de polimerização único ou numa formulação de cura dupla contendo um componente quimicamente curado. O sistema foto iniciador mais utilizado é a canforaquinona (CQ), acelerado por uma amina-terciaria, geralmente de cadeia aromática. Algumas formulações comerciais têm utilizado outros fotos iniciadores, com o PPD (1-fenil-1,2-propanodiol), Lucirin TPO (oxido de monoacilfosfina), e Irgacure 819 (óxido de bisacilfosfina), que são menos amarelos que a CQ e assim conferem uma melhor estabilidade de cor. Fotos iniciadores adicionais como o OPPI (p-octiloxi hexafluoroantimonato fenil-fenil iodónio) têm sido propostos baseados em resultados de estudos experimentais.
	Os diferentes tipos de resinas compostas também podem ser classificadas pela sua consistência. O material restaurador universal capaz de ser inserido com uma seringa ou um instrumento pode apresentar variedades de consistência dependendo da sua formulação. Esses materiais são classificados como Resinas compostas fluídas “flowable”, feitas para serem aplicadas com seringas muito finas em pequenos espaços para uma adaptação reforçada, e como Resinas Compostas Compactáveis, feitas para terem uma resistência significante para serem condensadas com um condensador de amalgama ou outro instrumento a fim de evitar falhas e promover melhores pontos de contatos interproximais. Resinas compostas “flowable” são produzidas com viscosidade menor por reduzir a quantidade de carga inorgânica da sua formulação, ou por adicionar outros agentes modificadores, como agentes redutores de tensão, os chamados “surfactants”, que aumentam a fluidez evitando a grande redução de matriz orgânica que reduziria significantemente propriedades mecânicas e aumentaria a contração. Resinas Compostas Compactas alcançam sua consistência através da modificação do tamanho das partículas da matriz inorânica ou geralmente da adição de outras partículas como as fibras. 	
	As resinas compostas são ainda classificadas pelas características de suas cargas orgânicas, particularmente pelo seu tamanho. Resinas Compostas Convencionais tinham partículas muito maiores que superavam 1m, e geralmente tinham partículas que chegavam perto ou excediam o diâmetro de um fio de cabelo humano (∼50m). Essas Macropartículas eram muito fortes, mas não dispunham de um bom polimento impossibilitando de obter-se uma lisura superficial adequada. Pensando na questão de estética em longo prazo, as empresas começaram a formulas as Resinas Compostas Microparticuladas ou “microfil”, nome este, reconhecidamente inapropriado nos dias de hoje, mas provavelmente dado para enfatizar o fato que as partículas eram “microscópicas”. Na verdade, esses materiais eram verdadeiras nano partículas, pois o tamanho médio das partículas de sílica esféricas amorfas foi de aproximadamente 40 nm. 	
O campo da nanotecnologia é definido pela nano escala, dentro do intervalo de tamanho de 1-100 nm. Assim, as originais “microfils” poderiam ser melhor chamadas de “nanofils” ou nanoparticuladas, devido à falta de reconhecimento do conceito de " nano" naquele momento. A quantidade de matriz orgânica nesses materiais eram baixas, mas poderiam ser melhoradas por incorporação de partículas melhores, resinas pré-polimerizada [(pre-polymerized resin fillers (PPRF)] no interior da matriz para que as partículas adicionais de micropartículas fossem adicionadas.
	As resinas compostas micropartículas tinham bom polimento, mas comumente fraca devido ao relativo baixo teor de carga inorgânica, e um ajuste foi necessário para produzir uma resistência adequada com polimento e estética melhorada. A partir disso, o tamanho das partículas das resinas compostas convencionais foram reduzidos através processos de moagem para produzir o que tem sido chamado de Resinas Compostas Hibridas “small particle hybrid”. Estes foram ainda classificados como “midfils”, com partículas de tamanho menores que 1m mas também contendo porções sílica coloidal de 40nm(“microfillers”) de tamanho. Refinamentos no tamanho das partículas por meio de moagem, através de técnicas aprimoradas resultaram em compósitos com partículas que eram “sub-micron” com tamanho aproximado de 0.4-1.0m, que inicialmente foram chamados de “minifils” e ultimamente passaram a ser chamados de “Microhíbridos”. Esse material é considerado como a Resina Composta Universail, pois pode ser utilizado na maioria das restaurações em dentes anteriores e posteriores embasados na sua combinação de força e polimento. A mais recente inovação foi o desenvolvimento dos compósitos Nanoparticulados “nanofil”, contendo apenas partículas em escala manométrica. Muitas empresas modificaram suas formulações de resinas compostas microhíbridas para adicionar mais nanopartículas, e possivelmente resinas pre-polimerizadas, similares a aquelas encontradas em compósitos micro particulados, sendo este grupo chamado de “Nanohibridos”. Em geral, é difícil diferenciar resinas compostas nanohíbridas das microhibirdas. Suas propriedades, tais como resistência e modulo de flexão são parecidos, com as nanohibridas em um grupo num patamar inferior as microhíbridas, e sendo ambas maiores do que micropartículas. Enquanto alguns estudo tem mostrado evidências da redução de estabilidade durante a absorção de água entre as resinas nanohíbridas ou “nanofil” e as microhibridas, outros estudo tem mostrado uma tendência oposta ou susceptibilidade bastante semelhante ao envelhecimento. Tem sido sugerido que as propriedades ligeiramente mais baixas de alguns compostos nanohíbridos pode ser devido à incorporação de resina pré-polimerizada como material de preenchimento. 	Em relação as avaliações clinicas, dois estudo recentes com menos de 2 e 4 anos, respectivamente, mostram resultados similares excelentes em cavidades Classe II entre as resinas compostas nanoparticuladas e entre as nanohíbridas e as micro híbridas, com ligeira evidência para uma melhor integridade marginal para as resinas micro híbridas neste último estudo.
COMPOSIÇÃO DAS ATUAIS RESINAS COMPOSTAS
	O estado da arte da composição das resinas compostas tem mudado rapidamente nos últimos anos. As resinas nanoparticuladas e nanohibridas representam o estado da arte em termo de formulação dos compósitos. Analises de varredura eletrônicas tem sido realizadas em vários compósitos da atualidade para verificar as diferenças significantes nas suas composições, tamanho e forma das partículas. Novas opções para o reforço das resinas estão focadas no tamanho nanométrico das partículas e cargas hibridas orgânica-inorgânicas. Anos atrás, foram desenvolvidas um tipo de cerâmicas organicamente modificadas [novel organically modified ceramics (ORMOCERS)] que tem sido utilizados em produtos comerciais. 	Contudo, tem-se obtido progresso significante no desenvolvimento de novos monômeros para formulações de resinas compostas com níveis de contração de polimerização ou estresse de contração mais baixos, assim como os materiais com propriedades autoadesivas. O sistema de silorano a base de epóxi utilizado no Filtek Selorane LS (3M ESPE), promove uma menor contração do que o dimetacrilato, provavelmente devido à reacção de cura do epóxido que envolve a abertura de um anel de oxirano. Esse tipo comercial de resina tem mostrado boas propriedades mecânicas. Em um estudo clinico, a qualidade marginal do compósito a base de silorano mostrou-se um pouco inferior as resinas compostas do tipo nano hibridas. 	Talvez isto não seja surpreendente na medida da tensão de contração, e não contração em si, uma vez que a contração é considerada como sendo o fenômeno mais importante das resinas compostas, e tem sido demonstrado que o Silorane LS não produz menor tensão de contração do que outros compostos. Diversos autores tem feito experimentos com outros monômeros, como “tetraoxaspiroundecane (TOSU)”, que quando adicionado ao sistema de silorano tem mostrado redução de estresse, mas pode também ser devido em partes, a redução nas propriedades mecânicas. Outros monômeros com pesos moleculares melhoradostêm sido desenvolvidos para resinas compostas visando a redução de contração. Resina de dimetacrilato com uretano modificado DX511 de Dupont encontrado nas resinas Kalore (GC) é dito que reduz a contração devido ao seu peso molecular relativamente elevado em comparação com bis-GMA e UDMA tradicional (895 g/mol vs 512 g /mol vs 471 g /mol, respectivamente). O monômero de uretano TCD-DI-HEA encontrado nas resinas Venus Diamond (Kulzer) tem mostrado um estresse de contração de polimerização mais baixo que outras resinas compostas comercializadas como de baixa contração. Os monômeros de ácido dímero utilizados nas resinas N'Durance (Septodont) também são de peso molecular relativamente elevado, isto é, 673-849 g/mol, e tem sido demonstrado que têm alta conversão de ligações duplas de carbono quando submetidos a menor contração de polimerização que os sitemas baseados bis-GMA. A última tendência tem sido o desenvolvimento de compósitos fluidos contendo monômeros adesivos, tais como as resinas Vertise Flow (Kerr) e a Fusio Liquid Dentin (Pentron Clinical). Estas formulações são baseadas em sistemas de metacrilato tradicionais, mas incorporando monômeros ácidos tipicamente encontrados nos sistemas adesivos, tais como dimetacrilato de glicerolfosfato (PBMS) existente na Vertise Flow (Kerr), que possivelmente pode ser capaz de gerar a adesão com a estrutura do dente através de interações mecânicas e químicas.
DESENVOLVIMENTOS FUTUROS
	Um estudo recente observou que os esforços para modificar as cargas têm sido direcionados para melhorar as propriedades das resinas compostas por adição de nanofibras polimérica, fibras de vidro, e nanopartículas de titânia (dióxido de titânio). Existem também trabalhos muito interessantes incorporando nanocompósitos de silsesquioxano que são essencialmente uma molécula hibrida orgânico-inorgânica que reduz a contração, mas também reduz propriedades mecânicas se usado em altas concentrações. Provavelmente o trabalho mais promissor em resinas compostas com cargas modificadas está nas propriedades mecânicas reforçada e no potencial remineralizante em virtude da liberação cálcio e fosfato. Essas resinas compostas podem ser mais forte e mais resistente, mas as propriedades óticas não são ideais e sua opacidade necessitam que seja auto-curados ou aquecidos nesse ponto. Fluoreto de cálcio contendo cargas também tem sido adicionado as resinas compostas e tem mostrado uma alta liberação de flúor e boas propriedades mecânicas. Existem outros monômeros que estão em vários estágios de desenvolvimento para incorporação nas formulações de resinas compostas tal como o sistema metacrilato de vinilo éster híbrido de polimerização que exibe separação de fases durante a cur. Monômeros de tioleno, derivados de multimetacrilatos de ácidos biliares, e outros. É esperado que materiais restauradores universais baseados em monômeros autoadesivos sejam utilizados nos próximos sistemas de resinas “flowable”. Outras áreas de desenvolvimento têm incluído a incorporação de agentes antibacterianos e agentes remineralizante nas resinas compostas. Exemplos de compostos que foram adicionados à resinas compostas para acabar ou inibir a formação de biofilme incluem o flúor, clorexidina, nanoparticulas de óxido de zinco, nanopartículas de polietilenoimina amino quaternário, e monômeros de MDPB. A eficácia de vários materiais restauradores liberadores de flúor tem sido criticada, e os resultados clinicos não foram conclusivos para materiais restauradores, incluindo as resinas compostas. A remineralização pode ser promovida pela lenta liberação de ions de cálcio e fosfato seguidos pela precipitação de novo cálcio-fosfato. Anos atrás um material foi desenvolvido para exibir uma “smart release” ou liberação inteligente desses íons como resultado de um condicionamento ácido, como ocorre durante a formação da cárie. Esse material, Arsiton pHc, não foi bem sucedido, em grande parte devido ao fato que a absorção de muita água afetava suas dimensões e propriedades. Mas a ideia dos “smart materials” ou materiais inteligentes que reagem com o próprio ambiente liberando íons remineralizantes ou antimicrobianos é atrativa e continua sendo um foco para pesquisas.
PROPRIEDADES DAS RESINAS COMPOSTAS
MATERIAIS ATUAIS
	As resinas compostas atualmente dispõem de propriedades mecânicas adequadas para serem utilizadas em todos os tipos de preparos cavitários. Entretanto ainda existem preocupações quando os materiais são utilizados em situações de alto estresse, especialmente em paciente com bruxismo ou hábitos parafuncionais. A preocupação aqui é pela fratura da restauração assim como desgaste. O desgaste é considerado o menor dos problemas dos materiais atuais se comparado à aqueles que foram o padrão de cuidado décadas atrás, sem sua maior parte devido ao refinamento do tamanho das cargas de reforço que reduz significantemente a magnitude do desgaste abrasivo. Todavia, quando utilizados em grandes preparos, em vários dentes em um quadrante, e quando usado para restabelecer cúspides perdidas, o desgaste desses materiais ainda exijam atenção. Nos últimos anos exaustivos conjuntos de dados sobre as propriedades mecânicas das resinas compostas foram apresentados, e esses estudos podem ser consultados para informações mais especificas. Varias marcas de materiais foram avaliadas em laboratório. Os dados promovem uma visão abrangente da relativa magnitude das propriedades de diferentes tipos de compósitos, e mostra que as propriedades mecânicas das matrizes orgânicas são as mais relatadas, com as resinas compostas tendo a maioria das cargas sendo mais fortes, mais duras e mais resistentes. Isso não é surpreendente, pois esta tendência está prevista pela regra de misturas para formulação de materiais compósitos.
	 Contudo, é instrutivo comparar as propriedades mecânicas das resinas compostas com outros materiais para restaurações dentárias. Em geral, as resinas compostas têm força similar à flexão, tenacidade, resistência a fratura, e à tração, como as porcelanas e o amálgama, e são superiores aos cimentos ionoméricos. Talvez a propriedade em que as resinas compostas são visivelmente deficientes em comparação ao amálgama é o módulo de elasticidade, onde os compóstiso são geralmente várias vezes inferiores. Este módulo mais baixo pode permitir uma melhor deformação e alterações dimensionais em superfícies oclusais sob alto estresse que levam a desertar formação ou reforço do desgaste devido ao aumento da superfície de contato.
MELHORIAS FUTURAS
	Melhorias nas propriedades das resinas compostas estão sendo constantemente pesquisadas. As propriedades mecânicas e físicas são pontos difíceis de definir, pois atualmente existe uma pequena correlação entre as propriedades dos compósitos e o seu desempenho clínico. Contudo, dado que cáries secundárias e fratura são as duas principais razões para a substituição de restaurações em resinas compostas, é necessário que se continue a buscar por melhorias na força e dureza, assim como o estresse pela contração de polimerização. 
	O nível ideal de contração seria algo maior que zero para garantir o espaço para expansão, devido a absorção de água. O atuais sistemas de resinas compostas não são completamente hidrofóbicas. A proporção de água absorvida depende do tipo de monômero utilizado, e recentemente um estudo mostrou uma baixa absorção de água nos sistemas de resinas compostas a base de Silorano. Mas como as novas formulações são projetadas para serem autoadesivos provavelmente esses compósitos serão ainda mais hidrófilos do que os sistemas de resinas atuais. Assim o nível de contração entre 0,5% e 1.0% por volume poderá ser razoável, alguns sistemas já estão nesse nível ou muito perto. Em relação a força e dureza, os materiais disponíveis atualmente são muito fortes (flexão, compressão e tensão) assim como o amalgama e porcelana, mas mais fracos que os sistemas de cerâmica reforçada “high-strenght” e as ligas fundidas. Isso é importante nas ligas fundidas para PFMs e nas cerâmicasreforçadas “high-strenght”, tais como as bases utilizadas para restaurações dentárias que não falham por fraturas em massa. Em vez disso, “veneering porcelain chips” ou laminados, o que é consistente com a sua baixa força. Assim, por conta das fraturas do amalgama e das porcelanas, esses materiais acabam possuindo forças similares aas resinas compostas, também é provável que a resistência à flexão de várias centenas de MPa, equivalente ao da cerâmica de alta resistência, seria a mais ideal. Este não é um desafio fácil, e até mesmo a inclusão de pequenas quantidades de compósitos de alta resistência em resinas compostas curados pelo calor, a resistência à flexão de compósitos com altas cargas, pouco tem aumentado próximo a 200Mpa. 
	A resistência a fratura é outra característica importante, e pode estar correlacionada com as forças intra-orais nas superfícies e margens. Atualmente o melhor compósito resinoso fraturou a uma força inferior a 2,0 MPam1/2, que é similar ao amalgama e melhor que as porcelanas. No entanto, as cerâmicas reforçadas “higher strenght” tem resistência à fratura que são 2 a 3 vezes maiores, e isso pode ser um objetivo razoável para as resinas compostas com base nas declarações feitas acima em relação à força e fratura. Mais uma vez, o reforço por fibra ou "wiskers" tem produzido melhorias muito significativas na tenacidade, mas não para a variedade de cerâmicas reforçadas ou ligas de fundição, e isto pode ser o que é necessário para tornar as resinas compostas essencialmente resistentes a faturas em todas as condições orais.
CONSIDERAÇÕES CLINICAS IMPORTANTES
Aplicando as resinas compostas
	
	A principal razão para troca de restaurações em resina compostas é a cárie secundária, seguida por fraturas. A primeira está relacionada com a contração da polimerização e a tensão criada na interface dente/adesivo com os materiais restauradores, bem como a durabilidade da ligação e na qualidade da restauração. A segunda é devido às limitações das propriedades mecânicas dos materiais, assim como a questão relacionada à forma de contorno da cavidade, quantidade e qualidade da estrutura dental sadia de suporte, e a oclusão. A técnica incremental é o padrão de cuidado para a alocação das resinas compostas nos preparos cavitário sem exceder 2mm de espessura. Este protocolo é baseado no desejo de assegurar uma cura completa do material, em virtude da exposição suficiente de todo o incremento para a luz foto ativadora, bem como para reduzir o volume de material afim de evitar em certa medida, as tensões de contração de polimerização. 	
	Na literatura tem sido propostas varias técnicas, e muitas variações delas são esperadas. A polimerização de grandes quantidades de resina composta, considerando a capacidade da luz penetrar mais profundamente no material tem sido sugerida para preparos maiores, mas as evidências estão em grande parte contra essa abordagem devido a geração de estrese elevado e a deformação do dente. No entanto, é importante notar que existe poucos dados clínicos consistentes para apoiar um método de aplicação em detrimento de outro. De fato, o conhecimento sobre o estresse associado a contração de polimerização presumidamente afetar a performance clinica da integridade marginal, não é um dado clinico definitivo para suportar essa hipótese. Devido a preocupação com a sensibilidade pós-operatória e em alcançar e manter a adesão ao dente, restaurações de resina composta são muitas vezes associadas com ionômero de vidro ou resinas ”flowable”. Existem evidências clinicas de uma melhor longevidade de restaurações com resina composta classe II com forramento de ionômero de vidro, mas também há evidências de um melhor desempenho de restaurações de resina composta de classe II dependendo exclusivamente da ligação adesiva nas áreas proximais. Um estudo recente conduzido em uma universidade não demonstrou diferenças no desempenho entre restaurações em dentes posteriores com forramento e sem forramento, através das observações dos resultados do estudo, esses resultados na prática clinica não podem ser avaliados neste modelo clinico de avaliação. É correto dizer que, neste momento, ambos os métodos para restaurações de classe II representam o padrão de tratamento.
	 Outro aspecto importante a respeito da aplicação das resinas compostas está relacionado com suas características de manipulação. Isto fica evidente no modo em que cada Dentistas Clínicos adotou as resinas de alta viscosidade, e o numero de publicações que avaliam as propriedades de manipulação de todos os tipos de compósitos disponíveis, como a reologia, escoamento, viscosidade, e o desenvolvimento de métodos de ensaio para avalias essas qualidades subjetivas. A viscosidade é a propriedade mais importante para resinas “flowable”, estudos mostram que existe uma grande variedade na viscosidade entre várias marcas, sem relação com forma da partícula da carga orgânica e apenas uma fraca correlação com o volume de carga inorgânica que não é garantido em alguns tipos específicos de compósitos, ou seja, nas resinas compostas “flowable”. Ainda asso, resinas compostas são materiais pseudoplásticos, ou materiais de afinamento(shear-tinning materials), o que significa que ser tornam mais fluidos quando sob forças de cisalhamento, assim como durante a aplicação com a seringa. A taxa de escoamento da resina composta está relacionada com a viscosidade, mas envolve conceitos mais complexos. Uma taxa de escoamento (SRI) foi estimada utilizando um método de pressão em três compósitos comerciais e mostrou-se a relação ao força de cisalhamento, com um composto nanofill tendo um SRI (taxa de escoamento) maior do que os dois compostos microhíbridos. 
	Em outro estudo, a taxa de escoamento das resinas compostas fluidas também se mostraram estar relacionada com a complexa viscosidade, assim como era esperado. Variações significantes na tendência de escoamento tem sido observadas em 4 compósitos comerciais através da mensuração da deformação do compósito não curado feito a partir da aplicação de uma força. Outra característica subjetiva dos compósitos resinosos é a viscosidade. Uma tentativa foi feita para avaliar a viscosidade medindo a força exercida contra um êmbolo, uma vez que é removida a partir de uma massa composta. Três compostos comerciais foram testados colocando aço, dentina e dentina ligada à parte inferior da sonda para medir a viscosidade em várias superfícies. A viscosidade foi maior contra a dentina e menor na dentina ligada, e tendeu a aumentar com a elevação da temperatura de 23 para 37 ◦C.
ACABAMENTO, POLIMENTO E REPAROS
	O acabamento e polimento atingido em resinas compostas são, em certas medidas em função da sua composição, com alguns materiais necessitando de protocolos de polimentos específicos. No passado, discos de partículas finas promoviam um melhor acabamento e brilho para a maioria das resinas compostas, mas recentemente estudo sugerem que o uso de disco de partículas mais finas ainda são bastante efetivos, sistemas desenvolvidos recentemente de um e dois passos podem ser ligeiramente melhores em produzirem um maior brilho para a maioria das resinas compostas. A maioria dos dentistas clínicos admitem que o alto brilho inicial é importante para o paciente, especialmente para dentes anteriores, mas a preocupação deles é com o a qualidade do brilho de superfície mêses depois da realização do procedimento. Uma orientação sugere que o nível de brilho em 40% é clinicamente aceitável. Todos os tipo de compósitos irão tornar-se áspero com o tempo a medida que superfície está exposta à efeitos erosivos e abrasivos de comida, bebida, e outras coisas. Estudos que examinam a retenção do polimento mostram uma diferença na manutenção da qualidade do brilho baseado no tamanho das partículas de carga, com rugosidade e brilho que tende a aumentar com o tamanho de partícula embora isto dependa da força e do tempo escovação. Alguns tipos de resinas compostas, especificamente as "nanofil" e "microfils", mostraram uma reduçãodo brilho durante um experimento de escovar os dentes, enquanto as resinas microhibirdas mostraram um aumento do brilho depois dos estágios iniciais de escovação, seguido pela manutenção de um estado estacionário ou ligeira redução. Essa diferença da rugosidade de superfície, geralmente melhora para todos os tipos de resina composta durante a escovação, mas em diferentes intensidades. As diferenças significativas são provavelmente em termos de brilho superficial, e menos importante do ponto de vista da retenção de placa. Quando expostos a escovação em experimentos, a maioria das resinas compostas nanohibridas e microhibirdas mantem uma rugosidade de superfície abaixo de 0,2m, o que é considerado como limite para retenção de placa. Além disso, embora haja uma forte correlação entre a aspereza da superfície e brilho de superfície, o brilho tem se mostrado ser a característica mais sensível para medir a qualidade da retençao de superfície depois de escovar.	
	 A reparação de resinas compostas é uma característica importante, e que só recentemente veio a ser investigada através de estudos formais. A limitada quantidade de estudos nesta área foi objeto de uma revisão recente. No entanto a revisão observou que há uma deficiência nos ensaios controlados randomizados de reparo de resinas compostas, e ressalta que os estudos clínicos recentes de duração de 2-3 anos têm mostrado bons resultados para reparos ou resselagem de defeitos marginais das resinas compostas. Os artigos mais recentes descrevem um recall de 7 anos e reforça o sucesso desta estratégia de intervenção conservadora. Em uma pesquisa recente com dentistas clínicos, metade deste afirmaram que repararam uma restauração em resina composta com de defeitos marginais em esmalte, embora a maioria fosse substituir uma restauração se a margem com defeito estivesse em dentina. Esses resultados sugerem que reparos de restaurações em resinas compostas com defeitos marginais em esmalte são considerados estados da arte, e pode se tornar o padrão de tratamento. A natureza conservadora de pequenas reparação, defeitos, manchas, etc., tem sido reconhecida como desejável, mas em alguns casos foi considerada uma obrigação em termos de qualidade total e longevidade da restauração. Os métodos de reparação melhoraram um pouco nos últimos anos, sendo predominantemente um exercício em alcançar uma forte adesão mecânica à superfície envelhecida. As tentativas para expor e ligar-se com grupos metacrilato residuais têm sido apresentadas, mas há pouca evidência de que este aspecto da ligação é significante ou superior à aderência mecânica. A ligação mecânica é atingida por rugosidade da superfície intra-oral, por abrasão a ar, aplicação de ácido fosfórico para limpar a superfície de detritos e condicionar qualquer prisma de esmalte disponível, a aplicação de uma camada fina de resina fluida para melhorar a adaptação à superfície rugosa, seguido pela colocação de a resina composta de escolha. 
	Estudos recentes também sugerem que a abrasão de ar combinada com revestimento de sílica (e, possivelmente, silano) é um método de preparação muito eficaz para a reparação das resinas compostas. As utilizações de resinas sem carga intermediárias que são mais hidrofóbicas tendem a mostrar estabilidade de ligação superior. Os esforços para melhorar a ligação por meio da aplicação de ácido fluorídrico para condicionar as cargas das resinas ou aplicação de agentes de união silano para expor as cargas têm sido amplamente se demonstrado ineficazes em estudos de laboratório e, portanto, não são reconhecidos como o padrão de tratamento.
RESULTADOS CLINICOS
	No atual estado de desenvolvimento das resinas compostas, em restaurações de dentes anteriores, são o material de escolha para a maior parte dos casos. Estudo clínicos mostram ótimos resultados com pouca limitações, apesar de algumas preocupações sobre a estabilidade de cor (um problema mais do adesivo do que das resinas), descoloração e pequenas fraturas em regiões de estresse. Em dentes anteriores, e especialmente em lesões de classe V, resinas compostas são claramente o material de escolha dos cirurgiões-dentistas clínicos. Para restaurações em regiões posteriores, as resinas composta são hoje a primeira escolha de material em muitos países. Estudos clínicos descrevem ótimas performances desses materiais, com resultados de alguns estudos com 10 a 20 anos mostrando uma taxa de falha relativamente baixa de aproximadamente 2% ao ano. O consenso geral parece ser que as resinas compostas apresentam ligeiramente uma longevidade menor que o amalgama quando comparados no mesmo estudo. Contudo, um estudo recente debate essa afirmação em uma avaliação de restaurações em resinas compostas e amalgama durante 12 anos, onde a maioria das resinas compostas mostrou uma taxa de sobrevida maior que o a do amalgama em grupos de paciente de baixo risco a carie, e duas marcas mostraram uma taxa de sobrevivência equivalente ao amalgama em outro grupo de pacientes considerados de alto risco. 
	Sem surpresa nenhuma, ambos o materiais mostraram altas taxas a fraturas em pacientes do grupo de alto risco.
CONCLUSÃO
	
	De modo e geral as resinas compostas são materiais versáteis cujo seu uso tem continuado a crescer desde a sua introdução para a profissão há 50 anos. A expansão do uso desses materiais em um gama variada de aplicações exigiu uma grande demanda de suas propriedades e desempenho. Essas demandas requereram um continuo investimento em pesquisas e desenvolvimento que é evidenciado pela constante introdução de novos materiais no mercado.
	Enquanto o estado da arte das resinas compostas é muito maleável e representado pela abundância de materiais disponíveis para o dentista clinico, o padrão de tratamento é em geral muito mais estável. Isso é lógico, uma vez que os dentistas clínicos mais experientes provavelmente exigem um nível de prova clínica antes da escolha de um material, para fazer uma mudança significativa na sua prática clinica diária. Isso deveria ser verdade para todas as seleções de materiais e condutas. A expectativa é que o desenvolvimento destes materiais irá incluir melhorias na força e na resistência à fratura, reduções na contração de polimerização e seu estresse associado, a adesão às superfícies dos dentes sem preparações especiais de superfície ou a aplicação de resinas sem necessidade da aplicação de adesivo, a inclusão de agentes antibacterianos e / ou compostos capazes de melhorar o seu potencial de remineralização, e desenvolvimentos nas respostas as mudanças do meio bucal.

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