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IED Aula 11 -> Da Norma para o Ordenamento Jurídico . O Ordenamento - Critérios para categorização das noras Positivas ou Negativas / Formal --- Categórica ou Hipotética \ Gerais ou Individuais . Critério Material - Ações impossíveis . Critério do sujeito que põe a norma - Soberano . Para o qual a norma é posta: súdito ou juiz . Pluralidade das Normas . Normas de conduta/estrutura - A unidade do ordenamento jurídico . Fontes reconhecidas e delegadas . Fontes originárias e derivadas . Construção escalonada do ordenamento - Norma Fundamental . Unidade - "Direito é expressão dos mais fortes" Bobbio, ao estudar o Direito, ele cometeu o mesmo erro metodológico que Kelsen, de estudar a norma jurídica. Quando ele aca bou seu estudo, ele percebeu que não era suficiente estudar a norma em si, mas sim a norma inserida no ordenamento jurídico para se ter uma completude do estudo do Direito. No próprio livro do Ordenamento Jurídico ele para de observar a norma em si e começa a observar a norma inserida no ordenamen to e essa preocupação é que faz com que consigamos enxergar o Direito. Sua frase final, apesar de ser um passo para a teoria crítica do direito é um enfrentamento para qual isso foi posto. Os critérios para categorização das normas que Bobbio usa são extremamente descritivos, no exemplo do critério material das normas, ele simplesmente desenvolve algumas páginas para dizer que normas as quais as ações são impossíveis, são inúteis. O critério formal que ele destrincha em: positivas, que te dão direito, negativas, que são proibitivas; normas categóricas, que afirmam alguma coisa, e hipotética, que trabalha a compreensão do dever ser, como a presunção de inocência é categórica e a hipotética, de por exemplo, sancionar algum ato; gerais ou individiais, sendo as gerais com aplicação para várias pessoas e individuais apenas para um indivíduo. No critério material, o direito não prevê ações impossíveis, e o Bobbio descreve isso para ter cuidado na análise material das normas, com a preocupação de não deixar liberdade para que o legislador crie leis em critério pessoal. Não podem haver normas cujas ações previstas são impossíveis, como um exemplo de que a pessoa que não pague imposto não possa respirar. O critério do sujeito que põe a norma busca sempre a identidade do soberano, que é destrinchada nas fontes reconhecidas e de legadas, mas parte do princípio de que cabe ao soberano legislar de acordo com o costume. No critério do qual a norma foi posta, se a norma foi colocada para o súdito, é colocada de forma que o súdito entenda qual é o seu direito, definindo o princípio da legalidade ou compatibilidade. Para se pressupor um ordenamento jurídico, ele demanda mais de uma norma, já que se um ordenamento que tem apenas uma norma , ele só permite ou proíbe tudo. E nessa necessidade de haver uma pluralidade de normas é que existem os embates entre as nor mas e suas problematizações. Normas de Conduta ou estrutura não se confundem com a direção para quem a norma é dirigida. Quando se diz quais são os direi tos e deveres das pessoas, também se direcionam normas para o Estado, pois o próprio tem que se posicionar nessa medida. A norma de conduta ou estrutura se dão em outra direção, a de conduta é uma norma direcionada para as pessoas e as de estrutura são direcionadas para a estrutura do ordenamento jurídico. Basicamente todas as normas que ditam o escalonamento das normas são de estrutura. Para se ter um ordenamento, tem que se supor que ele é unitário. A unidade para ele é a ausência de contradição e completude no ordenamento, completude essa que se dá pela ausência de lacunas no ordenamento. Falando de fontes, temos originárias e derivadas, que nas originárias compõem os legisladores originários, e a derivada com o poder legislativo e esferas administrativas. A construção escalonada do ordenamento é uma leitura de Kelsen de conformidade das leis com suas leis superior e inferiormente hierarquizadas. A norma fundamental é a norma fundamental pois senão ela não seria o fundamento de todo o ordenamento jurídico. Ela é o funda mento de todo o ordenamento jurídico, o que dá a estrutura dele. Aula que vem 72 até penúltimo capítulo.
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