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Apostila TECTÔNICA DE PLACAS

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Centro Territorial de Educação Profissional do Piemonte Norte do Itapicuru – 
CETEP 
Extensão de Andorinha 
 
Disciplina: Geologia Geral 
Professora: Ana Selma Alves 
 
 
TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS 
 
 
Tectônica: é o ramo da geologia que estuda os processos mecânicos 
responsáveis pela deformação da litosfera, resultantes de perturbações denominam-se 
movimentos tectônicos de placas. 
Placas tectônicas: são grandes blocos de rochas que formam a crosta terrestre 
que flutuam sobre o magma e desliza sobre o interior convectivo da Terra. Cada vez que 
as placas se encontram, uma grande energia é liberado o que provoca o movimento. 
Existem dezenas de placas litosféricas, entre as quais podem ser citadas: Placa Norte 
Americana, Placa Euro-Asiática, Placa do Pacífico, Placa Indo-Australiana, Placa 
Antartica, Placa de Nazca, Placa Africana e Placa Sul Americana. 
 As placas se deslocam umas em relação às outras, segundo três tipos de 
movimentos: 
Divergente: as placas se afastam, não havendo choque. ex.: África e América do Sul 
Convergente: ocorre quando as placas colidem, se chocam. ex.:Pacífica e América do Sul 
Conservativas: ocorre quando as placas deslizam lateralmente. 
 
 O alemão Alfred Wegener formulou, em 1912, a Teoria da Deriva 
Continental, baseando-se em algumas evidências fósseis e semelhança entre as 
estruturas de relevo. Ele imaginou que os continentes atuais estiveram unidos em 
um único supercontinente denominado Pangéia, e que há 200 milhões de anos, 
início do mesozóico, começou a fragmentar para formar os atuais continentes e 
bacias oceânicas atuais. 
A proposta de Wegener não foi aceita por seus contemporâneos. Como poderiam 
os continentes se movimentar? Qual seria a força e o mecanismo? faltou avanços 
científicos do século para confirmar a existência de único continente. 
Em 1913 Arthur Holmes com a idade de 23 anos escreveu o livro "A idade 
da Terra", baseado em datação radiométrica e mais tarde propôs (1927 e 1929) a 
presença de correntes de convecção no manto movidas pelo calor gerado pela 
desintegração radioativa de elementos radioativos das rochas, como responsável 
pela deriva continental, mas isto também não convenceu os geofísicos da época e 
outros cientistas posteriores. 
A teoria da Deriva Continental cedeu terreno a Teoria da Tectônica de Placas na 
década de 1960 graças aos estudos científicos baseado em fundamentos essencialmente 
geológicos. Foram obtidas novas evidências importantes para a comprovação da teoria 
da Deriva Continental. Os novos dados geofísicos e geológicos indicaram que a 
superfície da Terra é composta por placas tectônicas, que se comportam flutuando sobre 
material em parte fundido abaixo delas. Há 180 milhões de anos, começou a haver a 
separação do único continente que então existia, chamado "Pangéia" (toda a Terra em 
grego), em fragmentos continentais que foram se afastando um do outro, convergindo 
para as posições atuais. 
A Teoria da Tectônica de Placas” é tida como a teoria fundamental da geologia e 
geomorfologia moderna. 
 
A teoria Tectônica de Placas, forneceu aos geólogos um modelo que permitiu 
entender melhor os processos geológicos que operam na Terra. Essas placas 
movimentam-se lenta e continuamente na superfície da Terra, o resultado deste 
movimento das placas litosféricas é a geração de terremotos, atividade vulcânica, 
deformação de grandes massas de rochas formando montanhas (orogênese), agregação e 
desagregação de continentes. 
 
Identidade geológica 
 
Wegener encontrava outra série de argumentos a seu favor nas 
semelhanças geológicas entre a África e a América do Sul. Por exemplo: o 
grande planalto brasileiro é todo formado de rochas metamórficas, gnaisses, que 
contêm no seu interior porções de rochas eruptivas, dando-lhe aspecto e 
composição muito característicos. Essa conformação e essa composição são 
semelhantes às rochas que formam os planaltos africanos, especialmente junto à 
costa atlântica, inclusive com as mesmas intrusões eruptivas, isto é, lavas 
vulcânicas que nelas se intrometeram posteriormente. Mais tarde, foi verificado 
também que a datação das rochas de ambos os lados do Oceano Atlântico 
apresentavam idades semelhantes. A coluna geológica da Bacia Paleozóica do 
Paraná é semelhante à coluna da Bacia do Karoo na África do Sul. Assim como 
essas, inúmeras outras semelhanças geológicas foram conhecidas entre os dois 
continentes, bem como entre a América do Norte e a Europa. 
A propósito dessas semelhanças, Wegener escreveu: "Tudo se passa como 
se tivéssemos que juntar os pedaços de uma página de jornal rasgada, baseados 
apenas nos contornos desses pedaços para somente depois verificarmos que as 
linhas escritas apresentam uma perfeita concordância". E prosseguia dizendo que, 
se apenas uma linha concordasse, ainda poderíamos falar de coincidência, mas, 
se dispusermos de várias linhas escritas e todas elas concordarem, a possibilidade 
do acaso desaparecerá. 
Além da identidade geológica das rochas de um lado e do outro do 
Atlântico, no entanto, há ainda uma incrível semelhança de faunas, em estado 
fóssil, até a data da suposta separação. Um dos exemplos mais conhecidos é o de 
um pequeno lagarto aquático, o Mesosaurus, que vivia em lagos do Estado de 
São Paulo há cerca de 200 milhões de anos, podendo ser encontrado com alguma 
facilidade em estado fóssil em jazidas calcárias dessa região. O único outro lugar 
do mundo em que são encontrados fósseis desse mesmo animal é a África, em, 
regiões que corresponderiam exatamente às latitudes de São Paulo e junto à costa 
atlântica. 
Há muito os geólogos e paleontólogos vinham se surpreendendo com 
aparentes incoerências que encontravam no estudo das formações geológicas em 
várias partes do mundo. O fato de enormes depósitos de carvão fóssil 
encontrados em locais como a Inglaterra ou mesmo a Groenlândia. 
 
 
 
Sismologia 
 
Abalos sísmicos: tremores de terra, e é um fenômeno natural que faz com que 
movimentação de rochas, falhas (sismos) fluxo de calor – terremotos – geomagnetismo 
Os abalos sísmicos podem ocasionar graves danos e até mesmo destruição de 
uma cidade, deixando muitas pessoas desabrigadas. 
Os geólogos e sismólogos há muito se preocupam em estudar o comportamento 
dos terremotos, para tomar medidas preventivas. 
 Os sismógrafos é um aparelho que têm como principio básico acompanhar a 
oscilação do abalo sísmico que está ocorrendo, onde registra as oscilações fornecendo 
dados de amplitude e tempo de propagação das frentes de ondas de choque provocadas 
pelo terremoto, caracterizando, assim, a intensidade deste. 
Epicentro – local onde aconteceu o fenômeno de sismos. Através das 
coordenadas Norte e Sul é capaz de identificar a ocorrência. 
A Escala Richter, utilizada para medir a magnitude do terremoto foi proposta 
em 1935 pelo sismólogo Charles Francis Richter (1900 -1985). A escala começa na 
magnitude 1 e não tem limite definido. Cada unidade de magnitude representa uma 
energia liberada dez vezes maior que o grau anterior. Terremotos que atingem ate a 
magnitude 2 são considerados microterremotos e praticamente não são sentidos. A 
partir das magnitudes entre 4 e 5 na escala Richter, um tremor já é suficientemente 
forte e libera tanta energia mecânica que pode ser detectado por instrumentos instalados 
em vários locais do planeta. 
 
Sismologia na mineração 
 
Monitoramento de eventos sísmicos induzidos pela lavra: controle 
através de sismograma, selagem de fraturas e piquetas coloca-se gesso na 
rachadura para monitorar se houve abalo sísmico, deslocamento. Ensaios 
mecânicos e ensaio de resistência das rochas.

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