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historia da escola austríaca.docx

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INTRODUÇÃO
Desde a metade do século XIX, certos economistas foram abandonando a tradição humanista ao mesmo tempo em que dominavam mais conhecimentos técnicos específicos, foram se tornando cada vez menos cultos e hoje verificamos que raros são aqueles realmente eruditos no sentido de dominarem conhecimentos que ultrapassem aqueles contidos nos manuais de micro e macro economia.
Este trabalho tem como objectivo fazer a análise da escola austríaca 
Neste trabalho pretendemos abordar a ideologia da escola austríaca assim como a sua história desde a origem e principais precursores.
A grande tarefa dos economistas é construir modelos teóricos que consigam explicar razoavelmente a realidade da economia formada pela acção ao longo do tempo de milhões de pessoas humanas de carne e osso, com todos os desejos, aspirações, motivações, qualidades e defeitos característicos, etc. E que para a tradição austríaca não basta o domínio das artes da própria ciência, é preciso ir muito mais além e mais do que qualquer coisa ser humanista.
A história da Escola Austríaca começa no século XV, quando os seguidores de São Tomás de Aquino, que escreviam e leccionavam na Universidade de Salamanca, na Espanha, procuraram entender e explicar toda a completa extensão da acção humana e da organização social. 
No que concerne o tema, na década de 70 do século XIX, numa altura em que a teoria económica se dividia fundamentalmente em duas correntes fundamentais, classicismo e socialismo, deu origem a uma nova corrente de pensamento, denominada de marginalismo ou teoria marginalista, que rompeu com muitos dos pressupostos das análises anteriores e contribuiu de forma decisiva para a evolução do pensamento económico como um todo.
Embora as bases da teoria marginalista tenham sido criadas por dois autores não austríacos (Hermann Heinrich Gossen, na Alemanha, e William Stanley Jevons, na Inglaterra), foi na Áustria que esta corrente se desenvolveu mais activamente a partir dos autores que, em conjunto, criaram a que ficou conhecida como Escola Austríaca de Economia.
Os precursores da Escola Austríaca
Os precursores da Escola Austríaca foram professores da Universidade de Viena como Carl Menger, Friedrich von Wieser, Eugen von Böhm-Bawerk, Ludwig Heinrich Edler von Mises tendo posteriormente o seu trabalho sido seguido por outros autores, dos quais o mais relevante terá sido Friedrich August von Hayek.
Como foi referido, a pesquisa dos autores da Escola Austríaca enquadrou-se na corrente marginalista, pelo que preconizou que a análise económica devia partir da análise das necessidades humanas e das leis que determinam a utilização dos recursos necessários para as satisfazer. Neste contexto, a Escola Austríaca rompeu com a abordagem objectiva das escolas clássica e socialista, dedicando-se ao estudo das características subjectivas das necessidades individuais e da actividade económica necessária à sua satisfação.
Menger, Wieser e Böhm-Bawerk partiram, assim, do estudo das escalas de preferência dos indivíduos e das limitações naturais à satisfação dessas necessidades.
Embora o indivíduo, à imagem do que era preconizado pela Escola Clássica, continue a ser para a Escola Austríaca o sujeito económico central, esta inseriu várias alterações concretas: a introdução da subjectividade ao nível da formação dos preços; o estabelecimento de novas ideias acerca da produção e do papel do Estado
Principais ideias da escola austriaca
Eles defendiam o direito de propriedade, da liberdade de comércio e do contrato, louvavam a contribuição que os negócios traziam para a sociedade, ao mesmo tempo em que firmemente se opunham aos impostos, controles de preços e regulamentações que inibiam a livre iniciativa. Como teólogos morais, eles incitavam governos a seguirem uma postura ética de condenação ao roubo e ao homicídio, e, eles foram fiéis à regra de Ludwig von Mises: a principal função de um economista é dizer aos governos o que eles não podem fazer.
Essa escola de economia é assim denominada pelo fato de seus principais expoentes serem de origem austríaca e terem desenvolvido suas reflexões na cidade de Viena. A obra considerada inauguradora dessa corrente económica foi “Princípios da Economia Política”, de Carl Menger e publicada em 1871. Foi ele o responsável pelo desenvolvimento da teoria da utilidade marginal, que expõe o seguinte enunciado: “quanto maior o número de unidades de um bem que um indivíduo possui, menor será o valor que ele dará para cada unidade adicional”. Menger e outro grande expoente dessa corrente,  Eugen von Böehm-Bawerk,  contrapunham-se aos teóricos socialistas da economia de expressão alemã, incluindo Marx.
Eugen von Böehm-Bawerk notabilizou-se por criticar integralmente a teoria da exploração e da mais-valia desenvolvida por Marx em O Capital. Uma das características principais, tanto de Menger quanto de Boehm-Bawerk, era a crítica às teorias defensoras da intervenção do Estado no mercado e à política econômica que não levava em conta dois factores imprescindíveis para o cálculo económico: a acção individual (isto é, a Acção Humana, imbuída de desejos e necessidades variáveis) e o tempo, sobretudo os ciclos económicos profundamente afectados por períodos de escassez.
O principal expoente dessa Escola,   Ludwig Von Mises (1881-1973), foi o responsável por sistematizar as ideias de Menger e de outros autores que pensaram a economia como algo complexo que deveria levar em conta a acção humana e o tempo. 
Mises procurou desenvolver um edifício epistemológico chamado praxeologia, que compreende a acção humana como sendo “a vontade posta em movimento”, isto é, a busca por satisfação das necessidades põe o homem em movimento e isso movimenta a sociedade e a economia. 
O conhecimento económico, então, deveria, para Mises, orientar-se não por constantes matemáticas insensíveis à realidade humana, mas sim pela condição contingente e falível que é própria do ser humano e que se reflecte no mercado. Só levando em consideração a tríade acção-tempo-conhecimento,  tornar-se-ia possível, segundo a Escola Austríaca, a compreensão do factor económico e o esboço de algum cálculo económico.
“Podemos sintetizar o universo da teoria económica da Escola Austríaca na frase: 'a economia é acção humana ao longo do tempo, nos mercados, sob condições de incerteza genuína”. 
Mises denominou de praxeologia (termo originado de práxis) ao estudo da acção humana, sob o ponto de vista de suas implicações formais. E, como acção, no sentido que lhe dá a Escola Austríaca, significa qualquer ato deliberado (que tanto pode se fazer, como deixar de fazer alguma coisa),  com o intuito de se passar de um estado menos satisfatório para outro mais satisfatório, segue-se que todos os actos económicos, como por exemplo, os de trocar, comprar, vender, produzir, poupar, investir, consumir, emprestar, tomar emprestado, exportar, importar, etc., estão contidos no conceito seminal de acção humana.” 
Autores como Hayek e Rothbard acrescentaram importantes reflexões às teses de Mises e seguiram como grandes nomes da ciência económica do século XX. 
Segundo Friedrich Hayek defende, portanto a não intervenção na economia, acreditando que deve-se respeitar à risca os acordos contratuais voluntários entre os agentes econômicos.
A abordagem de Rothbard sobre a Escola Austríaca se seguia diretamente da linha de pensamento dos Escolásticos Tardios, tratando a ciência econômica dentro da estrutura da teoria do direito natural da propriedade. O resultado foi uma defesa completa e irrestrita de uma ordem social capitalista e sem estado, baseada na propriedade e na liberdade de associação e de contrato.
CONCLUSÃO
A Escola Austríaca, renegada na maioria acadêmica, por não se conhecerem o seu teor histórico, que parecia distante dos academicos, começa a ser ouvida na sociedade. Há uma certa curiosidade em entender o que esses austríacos dizem.
Deve- se entender que acção humanaé fruto de uma escolha entre o certo e o errado, e entre o que é bom e o que é mal. E que eles defendem humanismo partindo de que homem é o centro da economia.
No âmbito da Escola Austríaca se fez uma abordagem crítica e objectiva das escolas clássica e socialista, debruçando -se ao estudo das características subjectivas das necessidades individuais e da actividade económica necessária à sua satisfação.
BIBLIOGRAFIA
Como referenciar: in Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2016. [consult. 2016-05-03 12:57:00]. Disponível na Internet: http://www.infopedia.pt/$escola-austriaca

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