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Organizações: São grupos estruturados de pessoas que se juntam para alcançar um objetivo comum.• Surgem como resposta à necessidade dos indivíduos de alcançar metas que, isoladamente, não conseguiriam atingir. • Podem ser Formais(Ex: Exército) ou Informais(Ex: Grupo de amigos jogando futebol)• Por que as organizações existem? Razões Sociais: as pessoas se organizam por causa da necessidade de estar juntas. Aumento de habilidades: pessoas conseguem fazer juntas as coisas de um modo mais eficiente. • Compressão de tempo: conseguem alcançar os objetivos com mais rapidez.• Acumulação de conhecimento: oferece meios e recursos para troca de experiencia e vivencia, permitindo que o conhecimento seja produzido, reunido e organizado, acumulado, disseminado e devidamente aplicado a seus membros. • Razões Materiais: Efeito Sinergístico: as organizações apresentam um efeito multiplicador das interações entre seus membros. A sinergia ocorre quando o desempenho coletivo consegue mais que a soma dos esforços individuais. Assim, o resultado da tarefa organizacional é mais do que a simples soma das tarefas individuais. As organizações podem dedicar-se tanto à produção de bens e produtos, como a serviços especializados muito diversificados (como por exemplo, universidades, hospitais, supermercados, bancos, empresas de transportes, clubes, igrejas e instituições religiosas), empresas de informação e comunicações, divertimento e lazer, organizações não governamentais (ONGs) etc. As instituições públicas também são organizações. Ainda que seu foco esteja em atender aos interesses da coletividade, utilizam recursos administrativos tal qual as empresas privadas e são administradas por gestores públicos, alguns de carreira, outros temporários. Distinguem-se das demais organizações, uma vez que atuam na lógica das leis do mercado e são condicionadas por variáveis ambientais que interagem com seu desenvolvimento. • Não procuram apenas a satisfação das necessidades de seus clientes, mas também a de seus trabalhadores, administradores, Estado e fornecedores, necessitando gerar excedente ou lucro que permita remunerar os seus proprietários ou acionistas, bem como investir na sua auto-sustentação. • As empresas podem ser públicas ou privadas.• Podem ser com ou sem fins lucrativos (isto é, organizações sem fins de acumulação de capital para o lucro dos seus diretores). • Representa um agrupamento de pessoas que se relacionam num ambiente físico ou não.• As Empresas Administração é um processo que consiste na coordenação do trabalho dos membros da organização e na alocação dos recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos de uma forma eficaz e eficiente. Os Conceitos de Organização e Administração terça-feira, 26 de abril de 2016 21:28 Página 1 de Conceitos Básicos de Gestão Uma pessoa é eficiente quando descobre uma maneira de fazer tudo na data marcada gastando o mínimo possível. • Uma pessoa é eficaz quando faz tudo o que se espera dela, quando cumpre com todos os seus objetivos. • Trabalham coordenando e dirigindo as atividades de outras pessoas.• Têm a responsabilidade de ajudar os trabalhadores operacionais a alcançar os objetivos da organização. • Podem ser classificados pelo nível que ocupam na organização e pelo âmbito das atividades pelas quais são responsáveis. • Administradores ou gestores: Pessoas que trabalham diretamente na realização de uma tarefa.• Não têm a responsabilidade de supervisionar o trabalho de outros.• Trabalhadores ou funcionários: Desafio dos gestores: Estabelecer um conjunto de normas e princípios fundamentais adequados.• Disseminar os objetivos organizacionais• Dividir, adequadamente, as tarefas entre setores e pessoas• Página 2 de Conceitos Básicos de Gestão Dividir, adequadamente, as tarefas entre setores e pessoas• Planejar de forma adequada e garantir a execução do que foi definido• Traçar objetivos compatíveis com as necessidades da sociedade e as potencialidades da organização. • Página 3 de Conceitos Básicos de Gestão “Cultura organizacional é o conjunto de valores, crenças, atitudes e normas compartilhadas que moldam o comportamento e as expectativas de cada membro da organização”. (CHIAVENATO, 2005, p.38) Representa, portanto, os valores éticos e morais, os princípios, crenças, políticas externas e internas, sistemas. Constituindo uma espécie de regras que devem ser seguidas por todos os membros da organização e adotadas como diretrizes e premissas para guiar seu trabalho. A cultura espelha a mentalidade que predomina em uma organização. Pode-se perceber mais facilmente alguns aspectos da cultura organizacional, enquanto outros são menos visíveis e de difícil percepção. A cultura organizacional mostra aspectos formais e facilmente perceptíveis, como as políticas e diretrizes, os métodos e os procedimentos, os objetivos, a estrutura organizacional e a tecnologia adotada. Contudo, oculta alguns aspectos informais, como as percepções, os sentimentos, as atitudes, os valores, as interações informais, as normas grupais etc. Os aspectos ocultos da cultura organizacional são os mais difíceis não somente de compreender e interpretar, como também de mudar ou sofrer alterações. Segundo Schein, a cultura pode ser aprendida em três níveis: artefatos, valores compartilhados e pressuposições básicas. Cultura Organizacional terça-feira, 3 de maio de 2016 16:17 Página 4 de Conceitos Básicos de Gestão Artefatos Constituem o primeiro nível da cultura, o mais superficial, visível e perceptível. São as coisas que cada um vê, ouve e sente quando se depara com uma organização cuja cultura não é familiar. • Incluem produtos, serviços e os padrões de comportamento dos membros de uma organização. Como as pessoas se vestem, como falam, sobre o que conversam, como se comportam, quais as coisas que são importantes e relevantes para elas. • Os artefatos são todas as coisas ou eventos que podem nos indicar visual ou auditivamente como é a cultura da organização. Os símbolos, as histórias, os heróis, os lemas, as cerimônias anuais são também exemplos de artefatos. • Valores Compartilhados Constituem o segundo nível da cultura.• São os valores relevantes que se tornam importantes para as pessoas e que definem as razões pelas quais elas fazem o que fazem. Funcionam como justificativas aceitas por todos os membros. • Em muitas culturas organizacionais, os valores são criados originalmente pelos fundadores da organização. • Resultam da crença sobre o que é certo ou errado, normalmente a partir da ação original de um líder. São mantidos em um nível consciente e utilizados para justificar e explicar o comportamento dos membros da organização. • Página 5 de Conceitos Básicos de Gestão organização. Representam as filosofias, estratégias e objetivos que são compartilhadas por todos na organização. • Pressuposições básicas Constituem o terceiro nível da cultura organizacional, o mais íntimo, profundo e oculto. • São as crenças inconscientes, percepções, sentimentos e pressuposições dominantes em que os membros da organização acreditam. • A cultura prescreve “a maneira certa de fazer as coisas” adotada na organização, muitas vezes, através de pressuposições não escritas e nem sequer faladas. • Crenças coletivas inconscientes, fonte original dos valores e da ação dos membros da organização. São valores tão profundamente internalizados que deixam de ter forma explícita, passando a funcionar como uma percepção não questionada da realidade. Tal como os valores, podem ser inferidos por meio de linguagem, histórias e símbolos de que os membros organizacionais podem fazer uso.” • Consideraçõessobre Cultura Organizacional A cultura constitui a maneira pela qual cada organização aprendeu a lidar com seu ambiente. • Mesmo que os fatores do ambiente externo possam parecer iguais para organização, que fazem parte de um mesmo setor, a influência – potencial ou real – de cada um desses fatores depende da singularidade da organização. • É o ambiente interno que marca a singularidade organizacional, uma vez que se refere aos pontos fortes e fracos particulares de uma organização. • A cultura representa muito da ‘personalidade’ de uma organização, já que se refere a características e traços relativamente permanentes que marcam sua trajetória de atuação e perpassam todos os elementos do ambiente interno citados anteriormente. • De fato, a cultura organizacional se expressa nas políticas de recursos humanos, nos estilos de liderança, nas tomadas de decisão e até no ambiente físico e tecnológico da organização. • A cultura afeta os administradores, estabelecendo os critérios de ação gerencial. Esses critérios raramente são explícitos e, por vezes, nem • Página 6 de Conceitos Básicos de Gestão gerencial. Esses critérios raramente são explícitos e, por vezes, nem mesmo são falados. Contudo, estão presentes na organização, e rapidamente os administradores percebem o que podem ou não fazer. A cultura organizacional pode condicionar o processo de tomada de decisão em todas as funções de administração. • A cultura guia o comportamento e as decisões dos membros organizacionais, tendo uma influência direta no desempenho organizacional. • O reconhecimento de que a cultura organizacional possui propriedade comuns não significa, contudo, que não possa haver subculturas dentro da organização. A maioria das grandes organizações possui uma cultura dominante e diversos nichos de subculturas. • A subcultura “incluirá os valores essenciais da cultura dominante acrescidos de valores específicos daquele departamento (ou unidade)". • Isto é, ainda que estas subculturas possam influenciar o comportamento de seus membros, há uma cultura dominante que orienta uma interpretação uniforme sobre a personalidade distinta daquela organização. Fatores que Influenciam na Cultura Organizacional FUNDADORES: deixam sua marca na empresa, principalmente referente crenças e valores; • RAMO DE ATIVIDADE: alguns ramos são mais formais, mais exigentes, com mais tecnologia e outros não, isso com certeza irá impactar na cultura de uma empresa. • DIRIGENTES ATUAIS: eles também influenciam diretamente na cultura da empresa. • A ÁREA GEOGRÁFICA: pois há diferenças na população, nível cultural, padrão cultural, aspectos socioeconômicos, etc. • Página 7 de Conceitos Básicos de Gestão Clima organizacional constitui o meio interno de uma organização, a atmosfera psicológica “ O clima é o indicador do grau de satisfação dos membros de uma empresa, em relação a diferentes aspectos da cultura ou realidade aparente da organização, tais como políticas de RH, modelo de gestão, missão da empresa, processo de comunicação, valorização profissional e identificação com a empresa.” Roberto Coda, professor da FEA USP “Clima organizacional é o reflexo do estado de ânimo ou do grau de satisfação dos funcionários de uma empresa, num dado momento.” Ricardo Silveira Luz O clima pode se referir ao ambiente dentro de um departamento, de uma fábrica ou de uma empresa inteira. Isto é, refere-se ao ambiente interno existente entre os participantes de uma organização. O clima não pode ser tocado ou visualizado, mas pode ser percebido psicologicamente. Constitui a qualidade ou a propriedade do ambiente organizacional, percebida ou experimentada pelos participantes da empresa e que influencia o seu comportamento. O termo clima organizacional refere-se especificamente às propriedades motivacionais do ambiente interno de uma organização, ou seja, aos aspectos internos da organização que levam à provocação de diferentes espécies de motivação nos seus participantes. Quando o ambiente organizacional “permite a satisfação das necessidades individuais de seus participantes, o clima organizacional tende a se mostrar favorável e positivo”. Isto é, proporciona satisfação das necessidades pessoais dos participantes, produzindo elevação do moral interno. No entanto, “quando o ambiente organizacional frustra a satisfação das necessidades dos participantes, o clima tende a ser desfavorável e negativo”. A dificuldade na sua conceituação reside no fato de que o clima é percebido de diferentes maneiras pelos diferentes indivíduos. Algumas pessoas são mais sensíveis que outras quanto à percepção dos diversos aspectos do clima organizacional. Clima Organizacional quinta-feira, 5 de maio de 2016 08:19 Página 8 de Conceitos Básicos de Gestão diversos aspectos do clima organizacional. O que pode parecer uma característica positiva para uma pessoa pode ser percebida negativamente por outra. A percepção do clima corporativo é muito subjetiva. “O clima organizacional influencia a motivação, o desempenho humano e a satisfação no trabalho”. Os fatores determinantes do clima organizacional (variáveis de entrada do sistema) influenciam a motivação das pessoas, provocando diferentes níveis de satisfação, de produtividade e de estímulos (variáveis dependentes), que produzem o resultado final, em termos de eficiência. As variáveis dependentes constituem o clima organizacional da empresa. As variáveis de entrada influenciam as variáveis dependentes e estas conduzem a resultados.” Se as variáveis de entrada produzirem influência positiva nas variáveis dependentes (maior motivação e satisfação das pessoas) tanto maior será a produtividade, a eficiência e a eficácia no trabalho”. Quanto maior a influência positiva tanto melhor o clima organizacional e mais elevadas a eficiência e eficácia resultantes. Por outro lado, se as variáveis de entrada produzirem influência negativa nas variáveis dependentes (menor motivação das pessoas, menor estimulação, menor satisfação), menores serão a produtividade, a eficiência e a eficácia no trabalho. O certo é que boa parte das variáveis de entrada depende de condições Página 9 de Conceitos Básicos de Gestão O certo é que boa parte das variáveis de entrada depende de condições organizacionais (como condições econômicas, estrutura organizacional e cultura organizacional). Contudo, há variáveis que dependem exclusivamente do executivo (como condições de participação das pessoas, significado dado ao trabalho, estilo de liderança, escolha, preparo, avaliação e remuneração da equipe). E é nesse ponto que o executivo pode atuar ativamente. O clima organizacional varia ao longo de um continuum que vai desde um clima favorável e saudável até um clima desfavorável e negativo. Entre esses dois extremos existe um ponto intermediário que é o clima neutro. Exemplos de Estratégias de Avaliação do Clima Organizacional Contato direto dos gestores com seus subordinados; • Entrevista de desligamento;• Ombudsman – papel relativamente novo nas organizações = Ouvidor = Ouvidoria; • Programa de Sugestões;• Reuniões de equipes ;• Linha direta com o presidente ou diretor de RH; • Café da manhã com presidente/diretores/gerentes; • Pesquisa de clima organizacional ( deve ser realizada anualmente ou a cada 02 anos). Indicadores de Clima Página 10 de Conceitos Básicos de Gestão Turnover• Absenteísmo• Avaliações de desempenho• Programas de sugestões• Pichações no banheiro• Greves• Conflitos interpessoais e interdepartamentais• Desperdício de material• Reclamações no serviço de medicina• Paradigmas a Serem Mudados O sentimento que os sucessos do passado garante o sucessodo futuro• Desequilíbrio na valorização das competências técnicas em detrimento das competências emocionais e de gestão • Falta de foco nos resultados da empresa, gestão focada nos interesse setoriais ou pessoais, falta de visão sistêmica • Falta de transparência nas comunicações• Falta de comprometimento com os valores da empresa• Falta de coerência entre o discurso e a ação• O executivo pode não ter muitas condições pessoais de intervir e de modificar a cultura organizacional de sua empresa”. Mas, “quase sempre tem plenas condições de alterar e melhorar o clima organizacional do seu departamento ou da sua equipe de trabalho, seja intervindo nos elementos que o compõem, seja atuando nas variáveis de entrada que influenciam as variáveis dependentes que produzem resultados na organização. Página 11 de Conceitos Básicos de Gestão As Fases da História das Organizações 1 - Fase Artesanal Antiguidade até aproximadamente 1780, quando se inicia a Revolução Industrial. • Regime de produção é fundamentado no artesanato rudimentar das pequenas oficinas e na mão-de-obra intensiva e não-qualificada na agricultura. • Predomínio de pequenas oficinas, granjas e agricultura, com base no trabalho escravo e no uso de ferramentas elementares. • Resquícios ainda do feudalismo e o sistema comercial baseia-se na antiga tradição das trocas em mercados locais. • 2 - Fase da Transição do Artesanato à Industrialização Corresponde à Primeira Revolução Industrial, que aconteceu entre 1780 e 1860 • Ocorre uma crescente mecanização das oficinas e da agricultura.• A máquina a vapor e a aplicação da força motriz do vapor à produção provocam a aparecimento do sistema fabril. • Era Industrial X Era do Conhecimento domingo, 22 de maio de 2016 10:22 Página 12 de Conceitos Básicos de Gestão provocam a aparecimento do sistema fabril. Oficinas mecanizadas transformam-se em fábricas e usinas dotadas de enormes e pesadas máquinas que passam a substituir o esforço muscular humano. • 3 - Fase do Desenvolvimento Industrial Corresponde à Segunda Revolução Industrial, entre 1860 e 1914• Substituição do ferro pelo aço como material industrial, e do vapor pela eletricidade e pelos derivados do petróleo como principais fontes de energia. • Intenso desenvolvimento da maquinaria, com o aparecimento do motor a explosão e do motor elétrico. • Crescente domínio da nascente indústria pela ciência e pelo avanço tecnológico por intermédio de uma onda de invenções. • Surgem os grandes bancos e as instituições financeiras junto com uma ampliação dos mercados. • As empresas bem-sucedidas crescem largamente e passam por um processo de burocratização em função do seu tamanho e por um enfoque mecanicista de suas funções. • 4 - Fase do Gigantismo Industrial Situada entre as duas Grandes Guerras Mundiais (entre 1914 e 1945)• Incrementa a organização e a tecnologia avançada para fins predominantemente bélicos. • Fase que compreende a grande depressão econômica de 1929 e a crise mundial por ela provocada. • Empresas atingem grandes proporções, atuando em operações de âmbito internacional. • Predomínio de aplicações técnico-científicas e a ênfase em materiais petroquímicos. • Página 13 de Conceitos Básicos de Gestão Os transportes se intensificam com, por exemplo, o aprimoramento do automóvel e do avião, além do incremento de estradas de ferro e rodovias. • As comunicações também se tornam mais amplas e rápidas, com o telefone, o rádio e a televisão. • 5 - Fase Moderna Vai de 1945 (pós-guerra) a 1980.• Estabelece uma nítida separação entre países desenvolvidos (industrializados), os subdesenvolvidos (não-industrializados) e os países em desenvolvimento. • Grande desenvolvimento tecnológico e sua utilização para fins comerciais se intensifica a partir de produtos e processos mais sofisticados. • Novos materiais básicos surgem (como plástico e alumínio) e novas fontes de energia são desenvolvidas (energia nuclear, solar e eólica), porém o petróleo e a eletricidade mantêm seu predomínio. • Novas tecnologias surgem (como o silicone e o circuito integrado) possibilitando o aparecimento de avanços, como a televisão a cores, o computador e a transmissão via satélite. • A pesquisa e o desenvolvimento tecnológicos passam a ser feitos dentro das organizações e orientados basicamente para fins comerciais. • É uma fase também marcada pela escassez de recursos, inflação, juros e custos em contínua ascensão. • 6 - Fase da Globalização É a fase pós 1980.• Carregada de desafios, dificuldades, ameaças, coações, contingências, restrições e adversidades para as organizações. • O ambiente externo passa a se caracterizar por uma complexidade e uma mutabilidade de difícil interpretação. Assim, ocorre a incerteza por • Página 14 de Conceitos Básicos de Gestão uma mutabilidade de difícil interpretação. Assim, ocorre a incerteza por parte das empresas em relação ao que está ocorrendo ao seu redor e, principalmente, quanto ao que poderá ocorrer em um futuro próximo. As empresas lutam com acirrada concorrência e enfrentam a dificuldade em entender as reações do mercado e as ações dos concorrentes. • A maneira tradicional de administrar e de fazer as coisas como elas sempre foram feitas no passado não proporcionará os resultados adequados. • É a fase da revolução do computador e da utilização da internet como uma nova maneira de se fazer negócios, marcando a entrada na Era da Informação • Diferenças entre a Era Industrial e a Era do Conhecimento o mundo dos negócios ingressou na Era da Informação (ou Conhecimento) em 1990 Na Era Industrial imperou a fábrica e a empresa de concreto e tijolo, enquanto na Era da Informação impera a empresa que faz negócios por meio de conceitos virtuais Era Industrial Era do Conhecimento(Informação) Fábrica e a empresa de concreto e tijolo Empresas Virtuais Ênfase estava nos recursos, no tamanho da organização, na estabilidade e permanência Ênfase está nas competências, na conectividade e na agilidade Pessoas eram fornecedoras de mão-de-obra e trabalho servil Pessoas são fornecedoras tanto de competências e conhecimentos quanto de trabalho intelectual Os resultados eram focados exclusivamente no acionista ou proprietário (shareholder) Os resultados são totalmente focados nos grupos de interesses envolvidos no negócio das organizações (stakeholders) Página 15 de Conceitos Básicos de Gestão Transformações da Era do Conhecimento Durante décadas e em todo o decorrer da Era Industrial a abordagem predominante a respeito da atividade humana nas organizações era de uma atividade meramente rotineira, repetitiva, física ou muscular. A atividade humana nas organizações fazia parte dos processos produtivos como qualquer máquina ou equipamento. Trabalho físico x Trabalho mental1. O trabalho está se tornando cada vez menos físico e muscular e cada vez mais cerebral e mental. A atividade humana está deixando de ser repetitiva e imitativa para ser cada vez mais criativa e inovadora. Página 16 de Conceitos Básicos de Gestão As pessoas deixaram de ser apenas fornecedoras de mão-de-obra para serem alçadas à categoria de fornecedoras de conhecimento e de competências. Hoje, elas atuam como parceiros e colaboradores da organização – e não como empregados burocratas submetidos a um contrato formal de trabalho. Padronização x Diversidade2. As pessoas estão deixando de ser meras commodities (mercadorias) nas organizações e estão cada vez mais assumindo seu caráter pessoal e singular em função das diferenças individuais Antes, as práticas de RH das organizações (comoseleção, treinamento, remuneração, benefícios etc.) eram padronizadas e estereotipadas a fim de garantir a homogeneidade de comportamento das pessoas. Hoje, pelo contrário, as diferenças individuais estão sendo realçadas e incentivadas, os talentos estão sendo procurados e as competências pessoais estão sendo aprimoradas para garantir a competitividade organizacional. Trabalho individual x Trabalho de equipe3. Em vez de dividir, separar e isolar, tornou-se importante juntar e integrar para obter um efeito sinergístico e multiplicador. Equipes, times, trabalho conjunto, participação, compartilhamento, multifuncionalidade, diversidade, estão entre as palavras de ordem nas organizações. Reter talentos x Aplicar talentos4. Hoje não é mais tão importante reter talentos na organização. Possuir talentos é apenas uma parte da questão. O mais importante é o que fazer para que esses talentos sejam aplicados de maneira rentável, ou seja, como aplicar esses talentos no sentido de obter elevados retornos desse capital humano. Isso significa preparar e motivar talentos para um contínuo crescimento e desenvolvimento profissional e abrir oportunidades para que eles alcancem sucesso. Isso tem a ver com conhecimento, habilidades e competências internas. Gerentes x Líderes5. Os executivos estão se transformando em líderes democráticos, incentivadores e renovadores. O tradicional papel gerencial de pensar e de comandar pessoas com um comando autocrático e impositivo e uma obediência cega funcionaram bem em uma época em que as mudanças eram lentas e contínuas e se privilegiava a manutenção do status quo. Treinamento e Desenvolvimento x Aprendizagem Organizacional6. Página 17 de Conceitos Básicos de Gestão Treinamento e Desenvolvimento x Aprendizagem Organizacional6. O desenvolvimento das pessoas deixou de ser uma tarefa exclusiva da área de treinamento e desenvolvimento para se transformar em uma preocupação holística (visão de conjunto, de integração entre as partes) na organização. A gestão do conhecimento e das competências, a criação de universidades corporativas, a transformação das empresas em agências de aprendizagem são decorrências diretas dessa transformação. Capital Humano7. Por fim, cada executivo passou a ser inserido no esforço conjunto de cultivar e desenvolver continuamente o talento humano. Aumentar, aplicar e rentabilizar o capital humano constitui uma preocupação das empresas competitivas. Novos Fatores Críticos de Sucesso Empresarial Para tirar proveito desses novos fatores de sucesso, as empresas precisam saber reconfigurar quatro tipos de fronteiras organizacionais que estão engessando e dificultando seu funcionamento: Página 18 de Conceitos Básicos de Gestão Fronteiras verticais: são os andares e tetos que separam as pessoas por meio de níveis hierárquicos, títulos, status e classificação de cargos. A hierarquia de autoridade criou barreiras internas dentro da organização que precisam ser removidas. A forte diferenciação de poder cria mais problemas que soluções. Fronteiras horizontais: são as paredes internas que separam as pessoas em departamentos por funções, unidades de negócios, grupos de produtos ou divisões. A departamentalização e a divisionalização criaram barreiras internas dentro da organização que precisam ser derrubadas ou flexibilizadas. A organização precisa funcionar como um sistema aberto e integrado e não mais como um conjunto de órgãos independentes e sem relacionamento entre si. Fronteiras externas: são as paredes externas que separam as empresas de seus clientes, fornecedores, comunidades e outros grupos externos. O conceito atual de empresa é integrado. As empresas estão procurando eliminar suas barreiras externas e incentivando o relacionamento com os clientes em uma ponta e com os fornecedores na outra para alcançar maior e melhor integração externa por meio de uma enorme cadeia de valor. Fronteiras geográficas: são as paredes culturais decorrentes de diferentes países e regiões e que também funcionam no tempo e no espaço. A globalização impõe a derrubada dessas fronteiras geográficas sob pena de redução de mercados e oportunidades. Por essa razão, muitas empresas estão se tornando globais. Todas essas fronteiras requerem permeabilidade e flexibilidade para que ideias, informação e recursos possam fluir livremente para cima e para baixo, para dentro e para fora e ao longo de toda a organização. Em geral, pode-se pensar que fronteiras permeáveis ou ausência de fronteiras signifique desorganização. Nada mais errado. Ao contrário do que existia antes, nos tempos atuais de mudanças e transformação a permeabilidade e flexibilidade são condições essenciais que permitem à organização poder responder e ajustar-se, pronta e criativamente, às rápidas mudanças do ambiente de negócios. Página 19 de Conceitos Básicos de Gestão Página 20 de Conceitos Básicos de Gestão Mudança organizacional é qualquer alteração, planejada ou não, ocorrida na organização decorrente de fatores internos e/ou externos a ela, que traz algum impacto nos resultados e/ou nas relações entre as pessoas no trabalho. • Muitas mudanças nas organizações apenas acontecem. Neste caso as mudanças são tratadas como ocorrências acidentais. Entretanto, este processo de mudança nas organizações pode ser tratado como uma atividade intencional e orientada para resultados. Isto é, como uma mudança planejada. Mudança X Mudança Planejada Toda organização realiza pequenos ajustes estruturais, reagindo a mudanças em seus ambientes de ação direta e indireta. Um formulário de vendas é revisado para eliminar confusão por parte do comprador, por exemplo, ou o departamento de recursos humanos pode criar um programa de treinamento ou programas de segurança determinados por órgãos do governo. O que distingue a mudança planejada dessas mudanças reativas é o seu âmbito e a sua magnitude. A mudança planejada busca preparar toda a organização, ou uma parte importante dela, para se adaptar a mudanças significativas em seus objetivos e direcionamentos, podendo ser definida como o projeto e a implementação deliberados de uma inovação estrutural, de uma nova política ou objetivo, ou de uma mudança na filosofia, no clima ou no estilo operacional. A mudança planejada representa a tentativa sistemática de reformular uma organização de modo a ajudá-la a se adaptar às mudanças no ambiente externo e a alcançar novos objetivos. Processo de Mudança É importante perceber que uma mudança planejada não é algo simples para se realizar dentro de uma organização. Pede-se que os empregados abram mão de hábitos familiares de trabalho em nome de uma nova organização com novas políticas, novos procedimentos e novas expectativas. Em alguns casos, ocorre inclusive processos de demissão. Por que as organizações mudam? Como qualquer sistema, as organizações dependem de seu ambiente externo e devem interagir com ele. Se uma organização perde o contato com seu ambiente, ela pode se ver oferecendo produtos ou serviços que poucas pessoas desejam comprar, enquanto concorrentes mais ágeis conquistam parte de sua fatia do mercado. Um dos melhores métodos para aumentar a capacidade de resposta é reestruturar-se. • Mudanças ambientais ameaçam a sobrevivência da organização • Uma mudança ambiental pode representar um problema ou uma oportunidade, • Mudanças ambientais oferecem novas oportunidades de prosperidade • Mudança Planejada sábado, 28 de maio de 2016 10:46 Página 21 de Conceitos Básicos de Gestão Uma mudança ambiental pode representar um problema ou uma oportunidade, dependendo da perspectiva adotada. De fato, a descoberta de oportunidades é característica essencial do empreendedor bem-sucedido, e tem muito a ver com o sucessocontínuo de organizações estabelecidas. • Esta é a força impulsionadora de muitas mudanças planejadas atualmente, quando as organizações lutam para responder a um ambiente externo complexo e mutável. As empresas que construíram estruturas altamente estáveis, burocráticas e com muitos níveis, começam a perceber que esta estrutura prejudica a rapidez da tomada de decisões e que a introdução de novas ideias tende a ser prejudicada pela burocracia. Por essa razão, muitas organizações estão experimentando estruturas mais flexíveis que, encorajam o trabalho em equipe e a inovação e a criatividade. • A estrutura da organização está reduzindo sua velocidade de adaptação às mudanças ambientais • O Modelo de Kurt Lewin Um Modelo do Processo de Mudança Embora as organizações sejam assediadas por muitas forças exigindo mudanças, é importante reconhecer que forças opostas mantêm a organização num estado de equilíbrio. • Essas forças opostas apoiam a estabilidade ou o status quo.• Para compreender como isso acontece, iremos utilizar um modelo de mudança baseado no trabalho de Kurt Lewin. • Análise do Campo de Forças• De acordo com a teoria do “campo de forças”, de Kurt Lewin, cada comportamento é resultado de um equilíbrio entre forças impulsionadoras e restritivas. • As forças impulsionadoras, positivas, empurram para o lado que favorece a mudança; as restritivas, negativas, empurram para o outro, aquele que inibe a mudança. O desempenho resultante é uma conciliação dos dois conjuntos de forças. • Um aumento nas forças impulsionadoras pode aumentar o desempenho, mas também pode aumentar as forças restritivas. • Segundo a Teoria do Campo de Forças de Kurt Lewin, o comportamento organizacional é resultante da confrontação entre Forças Impulsionadoras, que promovem mudanças e as Forças Restritivas, que procuram manter o status quo (ou seja, manter as coisas do jeito em que estão), evitando qualquer situação de mudança. • Exemplo: Página 22 de Conceitos Básicos de Gestão Exemplo: Um administrador pode acreditar que consegue melhores resultados dizendo aos subordinados que não haverá nenhum momento de folga até que a produtividade aumente. Mas a provável resposta em forma de hostilidade, desconfiança e maior resistência pode causar quedas adicionais de produtividade, ainda que seja observada a proibição formal das folgas. • Para a maioria de nós, se queremos mudar, a tendência natural é empurrar. Entretanto, a tendência igualmente natural da pessoa ou da coisa que esteja sendo empurrada é empurrar de volta: as forças impulsionadoras ativam suas próprias forças restritivas. • Portanto, a redução nas forças restritivas é muitas vezes um meio mais eficaz de encorajar a mudança do que o aumento nas forças impulsionadoras. • No exemplo da produtividade, o administrador provavelmente conseguiria melhores resultados identificando gargalos burocráticos sem sentido e eliminando-os. • O modelo de Lewin de Campo de Forças ressalta que devemos procurar várias causas de um comportamento, ao invés de uma única causa. • Este modelo reconhece que as forças podem ser de muitos tipos, e o comportamento ou o desempenho pode ser o de um indivíduo, um grupo ou de uma organização inteira. • Os programas de mudança planejada destinam-se a remover ou enfraquecer as forças restritivas e a criar ou aumentar as forças impulsionadoras que existem nas organizações. • Fontes de Resistência As forças restritivas são de interesse especial, já que representam fontes potenciais de resistência à mudança planejada. Se os administradores puderem mudar essas forças ou enfrentar as preocupações que estão por baixo das mesmas, terão uma chance muito maior de realizar qualquer mudança planejada. a cultura organizacional; • Podem ser agrupadas em três classes amplas: • Página 23 de Conceitos Básicos de Gestão os interesses pessoais; e• as percepções individuais dos objetivos e estratégias da organização.• Das três forças a cultura organizacional pode ser a mais importante em moldar e manter a identidade de uma organização. • A cultura organizacional refere-se aos entendimentos importantes compartilhados pelos membros, tais como normas, valores, atitudes e crenças. • Fontes de Resistência: Cultura Organizacional A cultura organizacional pode ser comparada a um iceberg. Na superfície estão os aspectos abertos – os objetivos, a tecnologia, a estrutura, as políticas e procedimentos, e os recursos financeiros da organização expressos formalmente Abaixo da superfície estão os aspectos encobertos ou ocultos – os aspectos informais da vida organizacional. Entre esses estão as percepções, as atitudes e os sentimentos. Página 24 de Conceitos Básicos de Gestão Como regra geral, os empregados ficam numa organização porque o trabalho ajuda-os a alcançar seus objetivos de vida e porque suas personalidades, atitudes e crenças ajustam-se à cultura organizacional. • De fato, muitos empregados se identificam com sua organização e veem como pessoais suas perdas e seus ganhos. • Em consequência disso, podem sentir-se ameaçados pelos esforços de mudar radicalmente a cultura organizacional e o “jeito como fazemos as coisas”. • Fontes de Resistência: Interesses Pessoais Os interesses pessoais se constituem como fonte de resistência porque apesar dos empregados poderem se identificar com suas organizações, sua preocupação final é com eles mesmos. • Em troca de fazerem um bom trabalho, esperam pagamento adequado, condições de trabalho satisfatórias, segurança no emprego e uma certa quantidade de reconhecimento e prestígio. • Qualquer mudança que ameace seu status quo individual torna-se uma fonte de medo e incerteza. • Fontes de Resistência: Percepções dos Objetivos e das Estratégias da Organização Algumas vezes os empregados não compreendem a necessidade de um novo objetivo porque não têm a mesma informação que os seus gerentes. • Em outros casos, os empregados podem resistir à mudança, porque têm informações que os administradores não têm. • O Processo de Mudança de Lewin Página 25 de Conceitos Básicos de Gestão O Processo de Mudança de Lewin as pessoas não se dispõem a (ou são incapazes de) alterar atitudes e comportamentos antigos. • mesmo se os empregados estiverem dispostos a mudar sua atitude e seu comportamento, essas mudanças tendem a ter vida curta. Depois de um pequeno período tentando fazer as coisas de modo diferente, os indivíduos deixados sozinhos tendem a voltar aos padrões habituais de comportamento. • De acordo com o autor, a maioria dos esforços de mudança fracassa por dois motivos:• • Nesta primeira etapa o equilíbrio organizacional existente dentro da empresa começa a ser questionado. • Inicia-se nesta etapa forte apoio as forças que almejam por mudanças, induzindo assim uma consciência para a mudança. • Descongelar implica tornar tão óbvia a necessidade de mudança a ponto do indivíduo, do grupo ou da organização poder facilmente vê-la e aceitá-la. • No decorrer desse processo o agente de mudança irá alimentar novos valores, atitudes e comportamentos através dos processos de identificação e internalização. • Os membros da organização irão se identificar com os valores, atitudes e comportamentos do agente de mudança, internalizando-os assim que perceberem sua eficácia no desempenho. • Na etapa da mudança são geradas soluções, testados novos modos de comportamento e o projeto de mudança começa a se materializar. A situação anterior é abandonada e executado um movimento que implica mudanças para um novo equilíbrio. • A mudança implica indicar um agente de mudança treinado, que irá liderar os indivíduos, os grupos ou toda a organizaçãodurante o processo. • Nesta terceira etapa, as mudanças realizadas precisam de estabilização e devem ser novamente congeladas no sistema total para uma integração duradoura, ocorre a incorporação do novo padrão de comportamento através de mecanismos de suporte e de reforço, de modo que ele se torne a nova norma, ou seja, significa que o aprendido foi integrado à prática. • Recongelar significa transformar em regra geral o novo padrão de comportamento, usando para isso mecanismos de apoio ou reforço, de modo que ele se torne uma nova norma. • Página 26 de Conceitos Básicos de Gestão integrado à prática. Página 27 de Conceitos Básicos de Gestão A administração foi definida por Henri Fayol, administrador francês do início do século XX, como um processo dinâmico que compreenderia cinco funções interligadas: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. • Prever, atualmente, chama-se planejar; e• As funções comandar e coordenar foram agregadas para formar uma única função – dirigir – que está associada aos processos de gestão de pessoas nas organizações. • Ainda hoje, livros e manuais de administração são organizados de acordo com essas funções, com duas diferenças somente: • Os administradores participam do processo de administração executando cada uma das funções identificadas para alcançar os objetivos definidos pela organização. • As Funções da Administração Planejamento Consiste na especificação dos objetivos a serem atingidos , na definição das estratégias e ações que permitam alcança-los, e no desenvolvimento de planos que integrem e coordenam as atividades da organização. O planejamento permite que os administradores e trabalhadores tenham sua ação orientada para determinados objetivos, permitindo-lhes concentrar sua atenção no que é mais importante para a organização. • Organização É a função da administração que faz a distribuição de tarefas e dos recursos entre os membros da organização, define quem tem autoridade sobre quem, e quando e onde devem ser tomadas as decisões. • A organização procura distribuir o trabalho, a autoridade e os recursos entre os membros da organização para que estes alcancem os objetivos estabelecidos eficientemente. O resultado do processo de • O Processo de Administração terça-feira, 14 de junho de 2016 21:16 Página 28 de Conceitos Básicos de Gestão os objetivos estabelecidos eficientemente. O resultado do processo de organização é a estrutura organizacional. Direção Está relacionada com o processo de gestão de pessoas na organização. Dirigir significa liderar, motivar e coordenar os trabalhadores no desenvolvimento de suas tarefas e atividades. Dirigir também significa selecionar o canal de comunicação mais adequado e resolver conflitos entre os subordinados. • É uma função que exige mais ação que o planejamento e a organização. O responsável por uma equipe ou grupo, o líder, tem a responsabilidade de proporcionar um ambiente favorável à execução de um trabalho de qualidade, e no qual os trabalhadores se sintam satisfeitos. • Controle É a função da administração que assegura que os objetivos estão sendo alcançados. Consiste no monitoramento e na avaliação do desempenho da organização, na comparação deste com os objetivos planejados e na correção dos desvios que se verifiquem. • Envolve a definição de medidas de desempenho, a verificação sistemática do desempenho efetivo, a comparação entre os padrões e objetivos planejados e o desempenho efetivamente observado e, finalmente, o estabelecimento de medidas corretivas, no caso de se verificarem desvios significativos. É por meio da função de controle que a organização se mantém no rumo pretendido ou planeja mudanças. • Habilidades do Administrador Os administradores desempenham uma variedade de papéis para alcançar os objetivos organizacionais e, para tanto, devem possuir (ou desenvolver) certas habilidades. • A habilidade pressupõe a ideia de potencial de realização, ou seja, a existência de uma relativa facilidade em lidar com uma determinada tarefa. • Existem três tipos básicos de habilidades necessárias para o desempenho de um administrador: habilidades conceituais, humanas e técnicas. • Habilidades Conceituais Dizem respeito à sua capacidade de análise e interpretação dos fatos ocorridos na organização e em sua interação com o ambiente competitivo. • Tais habilidades permitem tomadas de decisão mais acertadas e inovadoras, compreendendo seu impacto na organização e nas unidades que a compõem. • Página 29 de Conceitos Básicos de Gestão Permitem a definição de uma visão e de uma estratégia de sucesso para a organização e possibilitam a identificação de oportunidades que nem sempre são percebidas pelos outros. • Habilidades Humanas Envolvem a capacidade de trabalhar e se comunicar com outras pessoas, entendendo-as, motivando-as e liderando-as. • Na medida em que o trabalho de um gestor consiste na realização de objetivos por meio de outras pessoas, as habilidades humanas são cruciais para seu desempenho. • Para um administrador do topo, as habilidades humanas também são importantes para estabelecer relações com grupos de interesse externos da organização e para conseguir agregar os membros internos em torno da visão estratégica para a organização. • Habilidades Técnicas Estão relacionadas com a capacidade do administrador para usar ferramentas, procedimentos, técnicas e conhecimentos especializados relativos à sua área de atuação específica. • Quanto maior a facilidade em desempenhar uma tarefa específica, maiores as habilidades técnicas do administrador. • Em um administrador de topo, as habilidades técnicas evidenciam-se no seu conhecimento do mercado e dos processos e produtos da organização. • Em um administrador de nível tático ou operacional, as habilidades técnicas dizem respeito ao conhecimento especializado de sua área funcional ou de tarefas que desempenha, por exemplo, elaborar um orçamento, realizar um teste de produto, entre outras. • Página 30 de Conceitos Básicos de Gestão Página 31 de Conceitos Básicos de Gestão
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