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Razão - significa pensar e falar ordenadamente, sistematicamente, com medida e proporção, com clareza e de modo que outros me entendam. Raciocinar - significa manipular as informações, fazendo conexões com informações pré-existentes e novas recebidas, é estruturar a ordem dos pensamentos criando linhas de informações hierarquizadas e fazendo análises que apresentam resultados concebidos como informações novas. Assim o ato de raciocinar veio da “evolução” do ato de pensar. Então, raciocinar é pensar logicamente, o que nos remete ao conceito de lógica. Lógica - É o estudo dos métodos e princípios usados, para distinguir o raciocínio correto do incorreto. OS PRINCÍPIOS GERAIS DA RAZÃO O Princípio da Identidade - Cada ser é igual a si mesmo.• O Princípio da Não-Contradição: - Uma coisa não pode, ser e não ser ao mesmo tempo, de acordo com a mesma perspectiva. • O Princípio do Terceiro Excluído: - Uma coisa é ou não é, não há uma terceira hipótese. • Estes três princípios regulam a estrutura formal do pensamento, não se referindo ao seu conteúdo. Eles indicam como devemos pensar e não o que devemos pensar. Podemos ainda destacar mais dois princípios da razão: O princípio da Razão Suficiente – tudo o que acontece tem uma razão suficiente para ser assim e não de outra forma, em outras palavras, tudo tem uma explicação suficiente. O Princípio da Causalidade – é a relação entre um evento A (causa) e um segundo evento B (efeito). Razão quinta-feira, 28 de abril de 2016 08:06 Página 1 de Raciocínio Lógico A filosofia distingue duas grandes modalidades da atividade racional: a intuição (ou razão intuitiva) e o raciocínio (ou razão discursiva). A atividade racional discursiva, percorre uma realidade ou um objeto para chegar a conhecê-lo, isto é, realiza vários atos de conhecimento até conseguir captá-lo. A razão intuitiva ou intuição, ao contrário, consiste num único ato do espírito, que, de uma só vez, capta por inteiro e completamente o objeto. A intuição é uma compreensão global e instantânea de uma verdade, de um objeto, de um fato. É um ato intelectual de discernimento e compreensão. A intuição racional pode ser de dois tipos: A intuição sensível ou empírica é o conhecimento que temos a todo momento de nossa vida. É o conhecimento direto e imediato das qualidades sensíveis do objeto externo: cores, sabores, odores, paladares, texturas, dimensões, distâncias. • A intuição intelectual é o conhecimento direto e imediato dos princípios da razão (identidade, contradição, terceiro excluído, razão suficiente), das relações necessárias entre os seres ou entre as ideias, da verdade de uma ideia ou de um ser. • A RAZÃO DISCURSIVA Dedução e indução são procedimentos racionais que nos levam do já conhecido ao ainda não conhecido, isto é, permitem que adquiramos conhecimentos novos graças a conhecimentos já adquiridos Dedução - vai do geral ao particular ou do universal ao individual Indução - realiza um caminho exatamente contrário ao da dedução. Partimos de casos particulares iguais ou semelhantes e procuramos a lei geral é uma espécie de intuição, mas que não se dá de uma só vez,, indo passo a passo para chegar a uma conclusão. • é a busca de uma conclusão pela interpretação racional de sinais, de indícios, de signos. • estabelece a probabilidade da conclusão da inferência e não necessariamente a sua verdade. • o objetivo de um processo abdutivo é o de alcançar uma lexplicação para um determinado acontecimento ou conjunto de acontecimentos. • Abdução (método usado por detetives para desvendar um crime) - Página 2 de Raciocínio Lógico EMPIRISMO - Considera a experiência como a única fonte válida de conhecimento, negando a possibilidade de idéias espontâneas do pensamento. Idealismo - é um sistema filosófico que considera a idéia como o princípio do ser e do saber . Subordina ou reduz o conhecimento à representação ou ao processo do pensamento mesmo, por entender que a verdade das coisas está menos nelas do que em nós, em nossa consciência ou em nossa mente, no fato de serem “percebidas” ou “pensadas”. Página 3 de Raciocínio Lógico Entendemos por conjunto toda coleção, agrupamento, classe ou sistema bem definido, com características comuns Cada um dos membros que compõem é denominado ELEMENTO DO CONJUNTO Representamos os conjuntos por uma letra maiúscula e os elementos ficam entre “chaves” ( { , } ) e separados por vírgula. Conjunto das vogais: A = { a, e, i, o, u } Sendo A = {a, e, i, o, u }, dizemos que a pertence ao conjunto A e b não pertence. •Então: a Є A - a pertence ao conjunto A b não pertence ao conjunto A Tipos de Conjuntos Conjunto Universo - É o conjunto de todos os elementos que estamos trabalhando/estudando: ( U ). Estudando as vogais do alfabeto, o Conjunto Universo U = { a, e, i, o, u }. Conjunto Unitário – É todo conjunto que constituído de um único elemento B = { 2 } ; D = { a } Conjunto vazio – É o conjunto que não tem elementos: Ø ; { } Obs: Em todo conjunto, sempre existe um conjunto vazio Ex: Seja M o conjunto formado pela capital de Brasília, então: M = { } Conjunto dos números naturais: N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, ...} Conjuntos quinta-feira, 28 de abril de 2016 08:09 Página 4 de Raciocínio Lógico Conjunto dos números naturais: N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, ...} Conjunto dos números inteiros: Z = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, ...} Conjunto dos números racionais: Q ; ex: -0,5, ¼ Conjunto dos números irracionais: Q' ou I ; ex: π, √2 Conjunto dos números reais: R = Q + I = Q U I Determinação de um Conjuntos Por Enumeração M = { janeiro, fevereiro, março, ..., dezembro } D = { 5, 10, 15, 20 } Por Compreensão M = { os meses do ano } = { X : X é um mês do ano } "/" e ":" = tal que D = { x Є N / 5 ≤ x ≤ 20 : x é múltiplo de 5} Conjuntos Finitos - É o conjunto que tem uma quantidade determinada de elementos M = { janeiro, fevereiro, março, ..., dezembro } D = { 5, 10, 15, 20 } N° de elementos de um conjunto - n(A) n(M) = 12 ; n(D) = 4 Conjuntos Infinitos - É o conjunto que com uma quantidade indeterminada de elementos Z = {..., -2, -1, 0, 1, 2, ...} Igualdade dos Conjuntos Dois conjuntos são iguais se todos os elementos pertencem aos dois conjuntos Exemplos: {5, 6, 7, 8} = {5, 6, 8, 7} {a, b, c} ≠ {a, d, b} {t, v, r} = {t, v, t, r, v} Página 5 de Raciocínio Lógico {t, v, r} = {t, v, t, r, v} Relação de Inclusão Um conjunto (A) está contido em outro (B) quando todos os elementos do conjunto está também no outro conjunto. A C B : A está contido em B A Ȼ B : A não está contido em B A C B - B ↃA : Se A está contido em B implica que B contém A Exemplos: {1, 2} C {1, 2, 5} {a, b} C {a, b} {2, 4} Ȼ {1, 2, 3} OBS.: Є – relação entre elemento e conjunto .: 1 Є {1, 2, 3} C – relação entre conjuntos .: {1} C {1, 2, 3} A necessidade de contar e medir (30.000 anos atrás) levou a humanidade a conceituar números e ao conjunto numérico. Lembrete: (+) . (+) = (+) .: (+) / (+) = (+) (+) . (-) = (-) .: (+) / (-) = (-) (-) . (-) = (+) .: (-) / (-) = (+) O valor absoluto(intensidade) de um número é o próprio número não negativo. Página 6 de Raciocínio Lógico Noção de Subconjuntos Para toda A C B, diz-se A é um subconjunto de B. Cada um dos elementos que compõem o conjunto A também compõem o conjunto B. {x / x=2k, k Є N} •{1, 2, 3,} é subconjunto de {1, 2, 3, 4, 5} •Teorema: Todo conjunto finito com n elementos tem subconjuntos. Seja A = {4, 5} n(A) = 2 Subconjuntos - .: Ø , {4} , {5} , {4, 5} Conjunto das partes de um conjunto Seja um conjunto A, o conjunto das partes de A é o conjunto formado por todos os subconjuntos da A, incluindo o próprio conjuntoe o conjunto vazio. Seja o conjunto A = {4, 5}, o conjunto das partes de A, ou seja, P(A), é? Seja A = {4, 5} P(A) = {X / X C A} n(A) = 2 Subconjuntos - .: { Ø , {4} , {5} , {4, 5} } Complementar de um conjunto Seja A um subconjunto de B, o conjunto complementar de A, o complemento de A, em relação ao conjunto B, são todos os elementos de B que não estão em A. = B – A = {x : x Є B e x A} Seja B = {1, 2, 3, 4, 5} Seja A = {4, 5} Página 7 de Raciocínio Lógico = B – A = {1, 2, 3} Interseção dos Conjuntos Conjunto interseção é o conjunto dos elementos que pertencem simultaneamente aos dois conjuntos. •A ∩ B = {x / x Є A e x Є B} •x Є A ∩ B↔ x Є A e x Є B •A = {1, 2, 3, 4} e B = {3, 4, 5, 6, 7} .: A ∩ B = {3, 4} •D = {1, 2, 3} e E = {4, 5, 6, 7} .: D ∩ E = Ø .: Conjuntos Disjuntos Propriedades da Interseção •A ∩ B C A e A ∩ B C B •A C B ↔ A ∩ B = A •Ø ∩ B = Ø •A ∩ = Ø União dos Conjuntos Conjunto União é o conjunto de todos os elementos que pertencem aos dois conjuntos. •A U B = {x / x Є A ou x Є B} •x Є A U B↔ x Є A ou x Є B •A = {1, 2, 3, 4} e B = {3, 4, 5, 6, 7} .: A U B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} •D = {1, 2} e E = {{1, 2}} .: D U E = {1, 2, {1, 2}} •H = {3, 4} e K = {3, 4} .: H U K = {3, 4} Propriedades da União •A C A U B e B C A U B Página 8 de Raciocínio Lógico •A C A U B e B C A U B •A C B↔ A U B = B •Ø U B = B •A U U = U •A ∩ (A U B) = A .: A U (A ∩ B) = A Diferença dos Conjuntos A diferença entre dois conjuntos A e B é o conjunto de todos os elementos de A que não estão em B {A – B}. •A - B = {x / x Є A e x Є B} •x Є A - B ↔ x Є A e x Є B •A = {1, 3, 4, 5, 7} .: B = {1, 3, 4, 5} .: C = {3, 5, 8, 9} •A – B = {7} •B – C = {1, 4} •B – A = Ø •C – B = {8, 9} •Se A e B são subconjuntos do Universo (U), temos: A-B = A ∩ B` Propriedades da Diferença •A – Ø = A .: Ø – A = Ø •A – U = Ø .: U – A = A` •A – A = Ø •A – A` = A •A – B = B` - A` Página 9 de Raciocínio Lógico O QUE É A VERDADE? A verdade, como a razão, está na história e é histórica.• A verdade está na relação do sujeito com o objeto.• As concepções internas da verdade não são arbitrárias nem acidentais, mas possuem causas e motivos que as explicam e que a cada transformação social e a cada mudança interna do conhecimento, surge a necessidade de reformular a verdade. • As verdades (conteúdos) mudam, a ideia (formas de conhecer) da verdade muda, mas não muda a busca do verdadeiro. • As verdades são um senso comum, no qual nós, como sociedade, acreditamos e concordamos. • A realidade é tudo aquilo percebido por nós, portanto, uma ilusão.• A VERDADE COMO UM VALOR “Não se aprende filosofia, mas a filosofar” (Kant).• Filosofia – uma decisão ou deliberação orientada por um valor: a verdade.• Ignorância – é não saber alguma coisa. O estado de ignorância se mantêm em nós enquanto as crenças e opiniões que possuímos para viver e agir se conservam como eficazes e úteis. • Incerteza – Onde nossas crenças e opiniões não dão conta da realidade, que há falhas naquilo que acreditamos ser verdade. • Insegurança – quando uma nova informação nos deixa sem saber se aquilo em que acreditávamos é a representação da verdade. • A BUSCA DA VERDADE Dificuldades: A enorme quantidade de informação vindas de jornais, rádios, televisão, internet, livros, museus, etc. nos faz acreditar que tais informações são todas verdadeiras • A propaganda trata todas as pessoas como ingênuas e crédulas.• Atitudes dos políticos (pessoas) em que confiamos nos levam a acreditar que é impossível a verdade na política. • Contudo essas dificuldades podem ter efeito oposto: quando surge o desejo e a necessidade da busca da verdade. Podemos distinguir dois tipos de busca da verdade: 1- Nasce na decepção, da incerteza e da insegurança. 2- Nasce da deliberação de não aceitar as certezas estabelecidas – atitude filosófica. A CONCEPÇÃO DA VERDADE Uma teoria da verdade: A verdade se funda no consenso e na confiança recíproca entre os membros de uma comunidade de pesquisadores e estudiosos. O consenso se estabelece baseado em quatro A Verdade segunda-feira, 23 de maio de 2016 11:54 Página 10 de Raciocínio Lógico comunidade de pesquisadores e estudiosos. O consenso se estabelece baseado em quatro princípios que serão respeitados por todos: 1- Somos seres racionais e nosso pensamento obedece aos cinco princípios da razão (identidade, não contradição, terceiro-excluído, causalidade e razão suficiente); 2- Somos seres dotados de linguagem e que ela funciona segundo regras lógicas convencionadas e aceitas por uma comunidade; 3- Os resultados de uma investigação devem ser submetidos à discussão e avaliação pelos membros da comunidade de investigadores que lhe atribuirão ou não valor de verdade. 4- A marca do verdadeiro é a verificabilidade dos resultados A CONCEPÇÃO PRAGMÁTICA DA VERDADE A verdade deve ter como critério sua eficácia ou utilidade. Um conhecimento só é verdadeiro quando além de explicar alguma coisa ou fato, também permite retirar consequências práticas e aplicáveis. O APARECIMENTO DA LÓGICA Platão – esse mundo é uma aparência (caverna de Platão) Parmênides – o mundo verdadeiro é o das essências imutáveis. Como conhecer as essências e abandonar as aparências? Através de um método do pensamento e da linguagem chamado dialética (debate entre opiniões contrárias e contraditórias para que o pensamento passe da contradição entre as aparências à identidade de uma essência (verdades). Para Aristóteles – há um único mundo no qual existem essências e aparências. É desnecessário separar realidade e aparência. As coisas não se transformam nos seus opostos, pois a transformação é potencializar todas as potencialidades de sua essência. Há seres cuja essência é mudar e outros cuja essência é imutável, como a criança que se torna adulta e a semente que se torna árvore, nenhuma delas se tornou. As coisas mudam sem a necessidade de se negaram o que já foram. Substituindo a dialética por um conjunto de procedimentos de demonstração e prova, Aristóteles criou a lógica Página 11 de Raciocínio Lógico Contudo a dialética nos revela um sujeito que surge, se manifesta e se transforma graças a contradição de seus predicados. Em lugar de a contradição ser o que destrói o sujeito, ela é o que movimenta e transforma o sujeito. Nesse contexto, para Hengel,: “A dialética é a única maneira pela qual podemos alcançar a realidade e a verdade como movimento interno da contradição”. A contradição dialética possui duas características principais: 1- Os termos contraditórios não são dois positivos contrários, mas dois predicados contraditórios do mesmo sujeito, que só existem um negando o outro – quente / não quente 2- O negativo (não quente)não é um positivo contrário a outro positivo, mas verdadeiramente um negativo. Portanto o sujeito se manifesta como uma coisa, e se transforma através de um conjunto de procedimentos internos de demonstração e prova. O movimento da atividade de criação e transformação e autoconhecimento é a ciência da lógica. Página 12 de Raciocínio Lógico Lógica é a ciência que estuda as leis e critérios de validade. É atribuir valores de verdadeiro ou falso a uma sentença ou proposição. SENTENÇAS ou PROPOSIÇÕES Chamaremos de proposição ou sentença, a todo conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um pensamento de sentido completo. Proposição “vem de propor” que significa submeter à apreciação; requer um juízo (verdadeiro ou falso) a respeito das declarações. O Brasil é um país da América do Sul. (verdadeiro) A capital do Brasil é o Rio de Janeiro (falso) Trata-se então de uma sentença declarativa – algo que será declarado por meio de termos, palavrasou símbolos – e cujo conteúdo poderá ser considerado verdadeiro ou falso. PROPOSIÇÕES Proposições Simples:• Serão aquelas que vêm sozinhas, desacompanhadas de outras proposições. Quando não contém qualquer outra proposição como sua componente. Não se pode dividi-la em partes menores. Todo homem é mortal. Proposições compostas:• Uma proposição que contenha duas ou mais partes. Quando duas ou mais proposições vêm conectadas entre si, formando uma só sentença. João é médico e Pedro é dentista. Maria vai ao cinema ou Paulo vai ao circo. Ou Luís é baiano, ou é paulista. Se chover amanhã de manhã, então não irei à praia. Comprarei uma mansão se e somente se eu ganhar na loteria. Proposições ou Sentenças ABERTAS:• Sentenças abertas são expressões que não podemos identificar como sendo verdadeiras ou falsas. Sempre teremos algum valor desconhecido, que é representado por uma letra do alfabeto. Pode-se colocar qualquer letra, as mais usadas são: x, y e z. x + 2 = 9. Essa expressão pode ser verdadeira ou falsa, dependendo do valor da letra x. Se x for igual a 7, a sentença é verdadeira, se x for igual a 3, a sentença é falsa. Ou ainda: x é um y brasileiro Aquele rapaz é um cantor brasileiro Roberto Carlos é um cantor brasileiro (verdadeiro) Frank Sinatra é um cantor brasileiro (falso) CONECTIVOS LÓGICOS A Lógica segunda-feira, 23 de maio de 2016 16:07 Página 13 de Raciocínio Lógico O conectivo conjunção e cujo símbolo é ᴧ• Na sentença (proposição): p ᴧ q “João é ator e alagoano” Uma conjunção só será verdadeira, se ambas as proposições componentes forem também verdadeiras. O conectivo disjunção ou cujo símbolo é v• Página 14 de Raciocínio Lógico Na sentença (preposição): c V p “Irei ao cinema ou a praia” Uma disjunção só será falsa, se ambas as proposições componentes forem também falsas. O conectivo disjunção exclusiva ou...ou cujo símbolo é v• Na sentença (preposição): m V d “ou Tiago é médico ou é dentista, mas não ambos” Uma disjunção exclusiva só será verdadeira se houver uma das sentenças verdadeira e a outra falsa. Nos demais casos, a disjunção exclusiva será falsa. Página 15 de Raciocínio Lógico O conectivo condicional se,....., então, cujo símbolo é • Na sentença (preposição): c f “se chove, então faz frio” Uma condição suficiente gera um resultado necessário Uma condicional só será falsa quando houver a condição suficiente, mas o resultado necessário não se confirmar. Ou seja, quando a primeira parte for verdadeira, e a segunda for falsa. Nos demais casos, a condicional será verdadeira. O conectivo bicondicional se, e somente se, cujo símbolo é • Na sentença (preposição): v f “Vivo se e somente se sou feliz” A bicondicional é uma conjunção entre duas condicionais. Haverá duas situações em que a bicondicional será verdadeira: quando antecedente e consequente forem ambos verdadeiros, ou quando forem ambos falsos. Nos demais casos, a bicondicional será falsa. Página 16 de Raciocínio Lógico CONCLUINDO - TABELA DA VERDADE Construímos a Tabela Verdade quando queremos analisar os valores lógicos de Proposições Compostas ligadas através dos Conectivos. Página 17 de Raciocínio Lógico CONECTIVOS LÓGICOS - NEGAÇÃO •O conectivo negação não cujo símbolo é ~ ou ¬ Para negamos uma proposição basta colocar a palavra não na proposição. PROPOSIÇÕES NEGATIVAS João é médico João não é médico Maria é estudante Maria não é estudante Hoje está frio Hoje não está frio Mas se a proposição já estiver na negativa basta tirarmos a palavra não na proposição. PROPOSIÇÕES NEGATIVAS João não é médico João é médico Maria não estuda Maria é estudante Hoje não está frio Hoje está frio Na operação da tabela verdade da negação basta inverter o valor lógico Página 18 de Raciocínio Lógico Uma dupla negação não altera o valor lógico da proposição: ~ ~ F = F, ou ~ ~ V = V , Portanto, se tivermos um número par de proposições negativas o valor lógico não se altera, e se altera se for uma quantidade ímpar. ~ ~ ~ ~ ~ ~ F = F ou ~ ~ ~ ~ ~ ~ V = V ~ ~ ~ V = F ou ~ ~ ~ F = V Exemplos: Outros exemplos: Só existem duas hipóteses para a posição da porta (aberta ou fechada) assim como a condição de ser não inocente, é ser culpada. Página 19 de Raciocínio Lógico Operando com os conectivos Começaremos sempre trabalhando com o que estiver dentro de parênteses. Só depois passaremos ao que houver fora deles. Em ambos os casos, obedeceremos sempre a seguinte ordem: 1º. - Faremos as negações (~) 2º. - Faremos as conjunções (e , ᴧ) 3º. - Faremos as disjunções e as disjunções exclusivas (ou , v) e (ou...ou , v) 4º. - Faremos a condicional (se...então... , ) 5º. - Faremos a bicondicional (...se e somente se... , ) REPRESENTAÇÃO GRÁFICA 1) Todo A é B 2) Nenhum A é B 3) Algum A é B Página 20 de Raciocínio Lógico 3) Algum A não é B Página 21 de Raciocínio Lógico Funções são as relações de transformações de conjuntos. Dados dois conjuntos A e B, dizemos que a relação f de A em B é uma função se, e somente se, para qualquer x pertencente ao conjunto A existe, em correspondência, um único y pertencente ao conjunto B. Exemplos: Pelo diagrama pode-se observar o elemento 3 pertencente a A não possui• correspondente em B, logo não é função. Neste caso, temos uma função, pois todo elemento de A tem um único• correspondente em B. Esta não é uma função, pois o elemento 3 em X é associado com dois elementos (d e c) em Y • Esta não é uma função, pois o elemento 1 em X não é associado com um elemento em Y. • Funções domingo, 5 de junho de 2016 13:49 Página 22 de Raciocínio Lógico Notação de Função Para indicarmos que f é uma função de A em B escrevemos: f: A *seta* B, e lemos, f é uma função de A em B. Podemos escrever uma função f: A *seta* B através de suas variáveis x (independente) e y (dependente). Exemplos: Valor Numérico de uma Função Chamamos de valor numérico de uma função ao valor que a variável y = f(x) assume quando é atribuído um determinado valor a variável x. Exemplo: Sejam os conjuntos A = {-1, 0, 1, 2} e B = {-1, 1, 3, 5} e a função f: A *seta* B definida por f(x) = 2x + 1. Então os valores da função são: Domínio, Contradomínio e Imagem Seja f uma função de A em B onde A e B são conjuntos. Chamamos de domínio ao conjunto A e contradomínio o conjunto B. Seja f: A *seta* B uma função arbitrária A imagem de f é o conjunto de todos os elementos do contradomínio que são imagens de algum elemento do domínio. Página 23 de Raciocínio Lógico Função Composta: Página 24 de Raciocínio Lógico Função Injetora: Uma função é injetora se uma função é só crescente ou só decrescente, ou seja, valores diferente de x (em A) possuem imagens diferentes (em B). Página 25 de Raciocínio Lógico Função Sobrejetora: A função é sobrejetora quando o contradomínio da função for igual ao conjunto imagem, ou seja, quando todo elemento de B é imagem de pelo menos um elemento de A Im(f) = B Função Bijetora: Uma função f: A B é bijetora quando a função for ao mesmo temo injetora e sobrejetora. Página 26 de Raciocínio Lógico Função Inversa: Função Inversa: Regra prática Página 27 de Raciocínio Lógico Página 28 de Raciocínio Lógico Página 29 de Raciocínio Lógico Equação Exponencial: É aquela em que a incógnita se encontra no expoente de pelo menos uma Página 30 de Raciocínio Lógico É aquela em que a incógnita se encontra no expoente de pelo menos uma potência. A função exponencial não encosta no eixo x Página31 de Raciocínio Lógico Página 32 de Raciocínio Lógico X2 + 5x +6 e X - 2 Página 33 de Raciocínio Lógico
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