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DIMENSIONAMENTO DE LAJES MACIÇAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO II AULA 4 DEFINIÇÃO: Sob o ponto de vista estrutural, lajes são placas de concreto onde a dimensão perpendicular à superfície, usualmente denominada espessura, é relativamente pequena comparada as demais (largura e comprimento), estando sujeitas principalmente a ações normais a seu plano. ( ) O pavimento de uma edificação, que é um elemento estrutural de superfície, pode ser projetado com elementos pré-moldados ou moldados no local. O pavimento moldado no local pode ser composto por uma única laje (maciça ou nervurada), sem vigas, ou por um conjunto de lajes, maciças ou nervuradas, apoiadas em vigas. Umas das características das lajes maciças é que elas distribuem suas reações em todas as vigas de contorno, diferentemente das pré-moldadas. Com isso, há melhor aproveitamento das vigas do pavimento, pois todas podem ter cargas da mesma ordem de grandeza, dependendo apenas dos vãos. Outra vantagem em relação as pré-moldadas está na facilidade em colocar, antes da concretagem, tubulações elétricas ou de outros tipos de instalações. É oportuno destacar que as fôrmas representam grande parcela do custo final da estrutura e, em particular, da laje. Entretanto o custo de pavimentos com lajes maciças diminui consideravelmente quando o pavimento se repete, pois pode ser utilizado o mesmo jogo de fôrmas e escoramentos várias vezes. Quando a relação entre o vão menor e o maior da laje é menor ou igual a dois costuma-se considerar, para efeito de cálculo, que essa laje trabalha em duas direções ou é armada em duas direções; quando essa relação é maior que dois, considera-se que a laje trabalha em apenas uma direção (a do menor vão), sendo armada apenas nessa direção (sem considerar armaduras construtivas ou mínimas exigidas). A relação entre a altura (espessura) e o menor vão da laje de pavimentos de edifícios costuma variar de 1/40 a 1/60. MÉTODOS DE CÁLCULO: MÉTODO ELÁSTICO – ANÁLISE DO COMPORTAMENTO SOB CARGA DE SERVIÇO E CONCRETO ÍNTREGO (NÃO- FISSURADO). MÉTODO DE RUPTURA – MECANISMOS DE RUPTURA DA LAJE. MÉTODOS DE CÁLCULO: MÉTODO ELÁSTICO – SUBESTIMA-SE OS DESLOCAMENTOS, POIS NÃO É CONSIDERADA A FISSURAÇÃO DO CONCRETO; MÉTODO DE RUPTURA – É DESENVOLVIDO COM BASE NO MECANISMO DE RUPTURA DA LAJE; – procura identificar de que forma a laje chega ao colapso e nesta situação, são calculados os esforços pela chamada teoria das charneiras plásticas ou linhas de ruptura; não sendo possível, precisar informações sobre o comportamento da estrutura em serviço. (deslocamentos). MÉTODOS DE CÁLCULO: Apesar das diferenças, em ambos são utilizados os conceitos de ruptura da seção transversal no cálculo e detalhamento da armadura, assim como os conceitos de método elástico na verificação do comportamento da estrutura em serviço. TEORIA ELÁSTICA BASEADA NA TEORIA DA ELASTICIDADE Esse método fundamenta-se nas equações de equilíbrio de um elemento infinitesimal de placa e nas relações de compatibilidade das deformações desse elemento. - Teoria das placas delgadas ou, ainda, pela de teoria de Kirchhoff; - Timoshenko & Woinowsky (1959); - Martinelli et al (1986); - Bares (1972). - NBR 6118:2014, item 14.7.3 TEORIA ELÁSTICA BASEADA NA TEORIA DA ELASTICIDADE Esse método fundamenta-se nas equações de equilíbrio de um elemento infinitesimal de placa e nas relações de compatibilidade das deformações desse elemento. - Teoria das placas delgadas ou, ainda, pela de teoria de Kirchhoff; - Timoshenko & Woinowsky (1959); - Martinelli et al (1986); - Bares (1972). - NBR 6118:2014, item 14.7.3 TEORIA ELÁSTICA BASEADA NA TEORIA DA ELASTICIDADE HIPÓTESES DE CÁLCULO: a) Material homogêneo; b) Elástico; c) Isótropo; d) Linear fisicamente; e) Tem pequenos deslocamentos; (princípio da superposição dos efeitos) f) A ação das placas nas vigas de contorno se faz somente através de forças verticais; g) Não há transmissão de momentos de torção para as vigas; h) As ações das placas nas vigas são uniformemente distribuídas e não há transmissão de carga diretamente para os pilares; i) A carga nas placas é transferida para as vigas e daí, para os pilares; j) As vigas de contorno são indeslocáveis na direção vertical; k) A rotação das placas no contorno é livre (apoio simples) ou totalmente impedida (engastada). TEORIA ELÁSTICA BASEADA NA TEORIA DA ELASTICIDADE EQUAÇÃO FUNDAMENTAL: TEORIA ELÁSTICA BASEADA NA TEORIA DA ELASTICIDADE PROCESSOS DE RESOLUÇÃO: - Diferenças finitas; - Elementos finitos; - Grelha equivalente; - Utilização de séries para a representação do valor de p (x, y). TEORIA ELÁSTICA BASEADA NA TEORIA DA ELASTICIDADE CÁLCULO POR DIFERENÇAS FINITAS: - Integração numérica da equação diferencial; - Placa dividida em uma malha que se adapta ao seu contorno; - Substitui as derivadas por expressões aproximadas. TEORIA ELÁSTICA BASEADA NA TEORIA DA ELASTICIDADE PROCESSO DE ELEMENTOS FINITOS: TEORIA ELÁSTICA BASEADA NA TEORIA DA ELASTICIDADE PROCESSO DE GRELHA EQUIVALENTE OU ANALOGIA DE GRELHA: TEORIA ELÁSTICA BASEADA NA TEORIA DA ELASTICIDADE DETERMINAÇÃO DE ESFORÇOS E DESLOCAMENTOS POR MEIO DE SÉRIES: Série de Fourier dupla. TEORIA ELÁSTICA BASEADA NA TEORIA DA ELASTICIDADE DETERMINAÇÃO DE ESFORÇOS E DESLOCAMENTOS POR MEIO DE SÉRIES: TEORIA ELÁSTICA BASEADA NA TEORIA DA ELASTICIDADE DETERMINAÇÃO DE ESFORÇOS E DESLOCAMENTOS POR MEIO DE SÉRIES: TEORIA ELÁSTICA BASEADA NA TEORIA DA ELASTICIDADE UTILIZAÇÃO DE QUADROS: - O processo de cálculo de placas por séries é bastante adequado para a confecção de quadros (tabelas); - Permitem determinar momentos fletores máximos e deslocamentos máximos (flechas) a partir da geometria e das condições de vinculação da placa; - Discretização do pavimento. TEORIA ELÁSTICA BASEADA NA TEORIA DA ELASTICIDADE VINCULAÇÃO DAS PLACAS: TEORIA ELÁSTICA BASEADA NA TEORIA DA ELASTICIDADE TEORIA ELÁSTICA BASEADA NA TEORIA DA ELASTICIDADE TEORIA ELÁSTICA BASEADA NA TEORIA DA ELASTICIDADE TEORIA ELÁSTICA BASEADA NA TEORIA DA ELASTICIDADE
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