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Componentes: Redmicson Oliveira Leidson Santos Lucas Vilhena Inaldo de Oliveira O depósito da mina Caraíba foi descoberto no ano de 1874, no Vale do Curaçá, área do atual município de Jaguarari (BA), localizado no semi-árido baiano. Seu potencial produtivo foi identificado em 1944 pelo Departamento nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão que realizou as primeiras pesquisas,. Em 1969, o industrial Francisco “Baby” Pignatari iniciou os estudos de viabilidade do depósito da mina Caraíba, visando à implantação de um complexo minero-metalúrgico. Em 1974, o empreendimento passou a ser controlado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES-PAR), sendo iniciada a sua exploração comercial pela empresa estatal Caraíba Metais S/A, (hoje, Paranapanema), que se tornou a única fabricante de cobre eletrolítico do Brasil, com sede em Dias D’ávila, próximo ao Pólo Petroquímico em Camaçari, na Bahia. Entre 1979 e 1986 a exploração de cobre foi realizada exclusivamente a céu aberto. Com o início da operação da mina subterrânea em 1986, a produção de cobre passou a ser obtida simultaneamente das duas minas, de onde já foram retiradas mais de 263,6 milhões de toneladas de rocha, sendo 83,6 milhões de minério com teor médio de 1,20% de cobre, que produziram cerca de 2,5 milhões de toneladas de concentrado de cobre com 863,9 mil toneladas de cobre contido. A mina subterrânea esta localizada logo abaixo da mina a céu aberto, sendo uma continuidade do mesmo corpo geológico. Em 1988, a então Caraíba Metais (hoje, Paranapanema), iniciou o processo de privatização que resultou na separação mina metalurgia, sendo que a Mineração Caraíba continuou como empresa estatal até 1994, ano em entrou no Programa Nacional de Privatização. Em 2006 a Mineração Caraíba iniciou a implantação da planta de lixiviação para processar o minério oxidado e estocado desde o início da exploração da mina a céu aberto. A empresa é pioneira no País neste tipo de processo que utiliza a tecnologia de lixiviação, extração por solventes e eletrodeposição para o beneficiamento de sulfeto de cobre. A Planta tem capacidade de produzir 5.000 toneladas de placas de catodo por ano, com teor de 99,99% de cobre. O desmonte do tipo "sublevel stoping" é caracterizado pela abertura de câmaras ou painéis que são deixados vazios ou preenchidos com material estéril após a extração do minério. Estas câmaras possuem freqüentemente dimensões bastante grandes, especialmente na altura. As paredes não são reforçadas e no caso de um corpo de minério de grandes proporções, o minério pode ser dividido em diversas câmaras menores, nos quais, o minério deixado no local serve como pilares verticais. A perfuração de produção é predominantemente efetuada com furos longos, cujo comprimento varia com a espessura do corpo mineralizado, bem como, com a distância até a galeria transversal mais próxima, porém raramente excede 30 metros. Vários métodos de mineração com a utilização de pilares são comumente utilizados em combinação com o método "sublevel stoping". Operação e lavra de mina� CETEP: Centro Tecnológico de Pilar A Empresa� Número do slide 4 PRODUÇÃO DE CATODOS DE COBRE Método de Lavra: Sublevel Stoping (desmonte com subníveis) Número do slide 7
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