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Densitometria Óssea..

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FACULDADE DE IPORÁ
CURSO TÉCNICO EM RADIOLOGIA
TERMINOLOGIA RADIOLÓGICA E EQUIPAMENTOS
DENSITOMETRIA ÓSSEA
Acadêmicas: Luciana Rodrigues da Fonseca
Vitória Cássia Ataídes Porto de Castro 
Professor: Welder Ferreira
Iporá
Junho de 2016
História da Densitometria Óssea
A densitometria óssea foi desenvolvida no ano de 1963 pelos americanos 
John Cameron e James Soreonson. Demorou vinte e seis anos para chegar ao 
Brasil, o primeiro aparelho foi trazido em 1989. O primeiro densitômetro comercial foi 
criado pela Universidade de Wisconsin em 1972.
O aparelho emite doses baixas de radiação ionizante. Essa dose baixa de 
radiação interage com o tecido mole (músculo, tecido, gordura) e com o tecido 
ósseo. Através de cálculos por mecanismos eletrônicos é obtido o valor da 
densidade mineral óssea e o valor do conteúdo mineral ósseo.
Existem vários métodos para o estudo quantitativo do esqueleto em pacientes 
com osteoporose. As principais técnicas desenvolvidas nos últimos anos com essa 
finalidade foram:
SPA (Single Photon Absortiometry) - Densitometria de Fóton Único
Equipamentos desenvolvidos no inicio da década de 1960, por Cameron & 
James. Equipamentos que utilizam o isótopo Iodeto de Sódio 125(I125). É emitido 
um único nível energético. Mede a densidade mineral óssea de pequenas áreas 
como pouca quantidade de tecidos moles, como o punho por exemplo.
OPA (Dual Photon Absorptiometry) - Densitometria de Fóton Duplo
Este equipamento utiliza o radiosótopo Gadolíneo 153 (Gd153). Emite fótons 
com duas energias diferentes, sendo possível analisar regiões do corpo com 
espessuras diferentes.
DEXA (Densitometria por Raios-X de energia dupla)
Com o objetivo de superar as limitações da OPA. O Equipamento utiliza como 
fonte de radiação os Raios-X. Emite menor dose de radiação e melhor resolução de 
imagens. A irradiação é mínima. Sendo possível a realização do procedimento com 
frequência.
O Que é Densitometria Óssea?
A densitometria óssea é o exame ideal para o diagnóstico da osteoporose (é 
uma doença metabólica do tecido ósseo, caracterizada por perda gradual de massa, 
enfraquecendo os ossos) e da osteopenia (é a diminuição de massa óssea, causada 
pela perda de cálcio, podendo ter, como consequência a osteoporose) por detectar a 
redução da massa óssea de maneira precoce e precisa. Ele é o método mais 
utilizado para avaliar a densidade mineral dos ossos e utiliza um aparelho conhecido 
por utilizar a técnica de DEXA. A densitometria óssea avalia a coluna lombar, a 
região proximal do fêmur e o terço distal do rádio. Isso porque essas áreas são as 
que mais estão sujeitas ao risco de fraturas. Esse método utiliza aparelhos 
sofisticados e que apresentam duas vantagens importantes: são rápidos e produzem 
uma baixa exposição à radiação até dez vezes menor que a exposição gerada por 
uma radiografia normal de tórax. A densitometria óssea é um teste rápido e indolor 
para a medição da densidade mineral óssea.
Indicações
O exame de densitometria óssea é indicado para mulheres acima de 65 anos 
e homens acima de 70 anos. Entretanto, pode ser indicado para mulheres abaixo de 
65 anos e homens abaixo de 70 anos que preenchem um dos seguintes critérios:
� Baixo Peso (Índice de Massa Corporal menor que 18,5 kg/m²)
� Fratura Prévia
� Medicações que aumentam o risco de osteoporose
� Doenças que aumentam o risco de osteoporose
� Monitorar osteoporose já diagnosticada
� Monitorar tratamento
Contraindicações
� Mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez, por conta da radiação.
� Pessoas que fizeram exame com contraste de iodo ou bário não podem fazer 
a densitometria óssea durante uma a duas semanas a depender do contraste 
utilizado (tempo para que seja eliminado do corpo), pois este interfere no 
resultado. Outros exames radiológicos como os de cintilografia devem ter um 
intervalo de eliminação determinado pelo médico.
� Cirurgia ortopédica extensa ou prótese extensa na região avaliada: no caso de 
pessoas que tem próteses em um fêmur, é feita a avaliação do outro membro. 
Para pessoas que tem prótese na coluna, é feita uma análise do fêmur e outra 
do antebraço.
� Obesidade grave: a maioria dos aparelhos para a densitometria óssea suporta 
até 160 kg. Alguns aparelhos suportam até 200 kg.
Preparação Para o Exame
No dia do exame de densitometria óssea, evite usar joias como colares e 
pulseiras, sutiãs com aros de ferro, pois estes podem inferir no resultado. É 
recomendado também que a pessoa não tome qualquer suplementação de cálcio no 
dia, pois a pílula pode aparecer no exame da coluna e interferir no resultado.
Como é Feito o Exame?
A densitometria óssea pode ser feita por um técnico em radiologia ou médico 
capacitado em densitometria óssea. No momento do exame, o paciente será 
solicitado a trocar de roupa por uma vestimenta do hospital, própria para fazer 
exames. O técnico irá pedir para deitar-se no aparelho, sobre uma mesa acolchoada, 
e irá posicionar as pernas em um suporte de esponja, alinhando a pelve e a coluna 
vertebral. O laser do aparelho passará em zigue-zague sobre os órgãos a serem
analisados, irá digitalizar os ossos e medir a quantidade de radiação que eles 
absorvem.
O teste de densitometria óssea deverá ser feito em pelo menos dois ossos 
diferentes, de preferência o quadril e coluna vertebral. No caso das crianças, é feito o 
scanner do corpo inteiro e coluna.
A densitometria óssea dura em média cinco minutos para coluna e fêmur e 
dez minutos para corpo total.
Periodicidade
A densitometria óssea é feita a cada um ou dois anos, a depender do controle 
da osteopenia/osteoporose determinado pelo médico assistente. Intervalos mais 
curtos podem ocorrer em casos de rápida perda óssea, como em pessoas que 
utilizam medicamentos a base de corticoides.
Recomendações pós-exame
Não há nenhuma recomendação especial após o exame de densitometria 
óssea. A pessoa pode sair do laboratório e prosseguir normalmente com as suas 
atividades.
Posicionamentos na Densitometria Óssea
Os locais mais utilizados no exame são a coluna lombo-sacra e o fêmur 
direito. O exame também pode ser realizado utilizando outros locais, como o fêmur 
esquerdo ou dois ossos fêmur juntos, além do antebraço direito e esquerdo ou corpo 
inteiro.
Coluna Lombo-Sacra
O exame da coluna lombo-sacra é avaliado o segmento de L1 a L4, com a 
coluna lombar em posição decúbito dorsal. Essa posição consegue diagnosticar a 
osteoporose e também apresenta melhor sensibilidade para o acompanhamento de 
tratamentos de pacientes com osteoporose.
Fêmur
O exame do fêmur é realizado em partes da região proximal. É analisado em 
três regiões: colo de fêmur, trocânter maior e a região do triângulo de wards 
(pequena área próxima do osso trabecular). 
Antebraço
Coloca-se o paciente sentado ao lado da mesa de exame, certificando que as 
costas do paciente estejam eretas e que o ombro esteja alinhado com o centro 
vertical do posicionados, mede-se o comprimento do antebraço, essa medida deve 
ser feita desde o processo estilóide da ulna (osso localizado no pulso na parte 
externa) até o olecrano (osso do cotovelo).
Corpo inteiro
Colocar o paciente sobre a mesa em decúbito dorsal, posicionando de modo 
que ele fique no centro da mesa, isto é, deve-se verificar se a linha central da mesma 
divide o paciente ao meio.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
RUBENS, Thiago. Como Funciona a Densitometria Óssea. Saiba Mais Sobre o 
Exame. Disponível em: http://radiologia.blog.br/diagnostico-por-imagem/como-
funciona-a-densitometria-ossea-saiba-mais-sobre-o-exame. Acessado em: 20 de 
junho de 2016.
Hernia de Disco, Doenças da Coluna Osteopenia e Osteoporose.
Disponível em: 
http://www.herniadedisco.com.br/doencas-da-coluna/osteopenia-e-osteoporose/. 
Acessado em: 20 de junho de 2016.
SERPEJANTE, Carolina. Densitometria Óssea: Exame Detecta Osteoporose. 
Disponível em: http://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/17075-densitometria-
ossea-exame-detecta-osteoporose. Acessado em: 19 de junho de 2016.

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