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05 Ossos são estruturas esbranquiçadas do nosso corpo. São rígidos e flexíveis (características conferidas pela matriz óssea inorgânica e orgânica). Os ossos são vascularizados, o sangue transporta uma grande quantidade de cálcio para o osso (o que o difere da cartilagem), tornando-o calcificado (mineralizado). São formados por tecido conjuntivo, contendo três tipos de células e matriz celular: - osteoblastos - células jovens produtoras de matriz orgânica, derivam de células osteoprogenitoras da camada profunda do periósteo (ver adiante). A matriz orgânica produzida contém fibras colágenas e glicosaminoglicanas, quando é formada e ainda não calcificada é denominada de osteóide. https://www.institutocimas.com.br/ 06 - osteócitos – são células ficaram aprisionadas devido à calcificação da matriz óssea, possuem prolongamentos que fazem a comunicação entre esse tipo celular. Sua atividade é baixa, e realiza a manutenção da matriz óssea. - osteoclastos – são células derivadas da medula óssea (derivam dos monócitos sangüíneos), participam da reabsorção óssea (remodelação), realizando a fagocitose do tecido ósseo. O processo de remodelação óssea ocorre com mais intensidade no tecido ósseo esponjoso em comparação com o compacto. https://www.institutocimas.com.br/ 07 - Matriz celular – orgânica produzida pelos osteoblastos; inorgânica (composto de fosfato e cálcio, formando cristais de hidroxiapatita). Os ossos são revestidos internamente e externamente por membranas de tecido conjuntivo, especializadas, denominadas respectivamente de endósteo e periósteo. Tanto o periósteo quanto o endósteo são supridos por nervos, conferindo a sensibilidade. O periósteo é dividido em duas lâminas: profunda (osteoprogenitora), capaz de originar osteoblastos; superficial (fibrosa) recebe a fixação dos tendões, ligamentos, os vasos sangüíneos e nervos, superficial, por onde os vasos e nervos chegam aos ossos, e local de fixação de tendões e ligamentos. https://www.institutocimas.com.br/ 08 O conjunto de ossos e cartilagens unidos (articulados) forma o esqueleto. O esqueleto possui diversas funções, entre elas: • proteção de órgãos vitais; • sustentação do corpo; • armazenamento de íons como cálcio e fósforo; • atua como alavancas, movimentada pelos músculos, deslocando segmentos do corpo; • hematocitopoiese, formação de células do sangue, por meio da medula óssea (vermelha). https://www.institutocimas.com.br/ 09 https://www.institutocimas.com.br/ ESPONJOSO COMPACTO 10 O tecido ósseo se dispõe de uma maneira particular, para garantir a rigidez e a flexibilidade. Desta forma, os ossos são capazes de suportar forças de tração, compressão e cisalhamento. Esse arranjo é conferido pelas substâncias ósseas que formam os ossos: substância compacta e esponjosa. A substância compacta é externa, o tecido ósseo forma lâminas fortemente unidas, sem deixar espaços (rigidez). Na substância óssea esponjosa, o tecido ósseo se organiza formando espaços entre suas lâminas (criando o aspecto de esponja), garantindo a flexibilidade. Na substância óssea esponjosa encontramos a medula óssea vermelha, produtora das células do sangue. https://www.institutocimas.com.br/ 11 Nos ossos longos a substância óssea esponjosa é predominante no interior das epífises, enquanto que na diáfise predomina a substância compacta, ficando a substância esponjosa restrita a uma fina camada, desta forma, no interior da diáfise dos ossos longos se forma o canal medular. Nos ossos curtos a substância compacta forma a camada externa e, internamente o osso é preenchido por substância esponjosa. Nos ossos laminares do crânio, encontramos duas lâminas de substância óssea compacta (interna e externa), e entre essas lâminas a substância óssea esponjosa, denominada de díploe. https://www.institutocimas.com.br/ 12 https://www.institutocimas.com.br/ 13 O cálcio é um íon fundamental para a manutenção da resistência óssea. Um osso com pouca quantidade de cálcio em sua matriz se torna extremamente frágil, como ocorre na osteoporose. Para que o cálcio, ingerido na alimentação, seja transportado para o osso, diversos mecanismos precisam atuar no processo. Faremos uma descrição sucinta do assunto, para maiores detalhes consulte livros de fisiologia. O cálcio, após o processo da digestão, é absorvido no intestino delgado mediante a presença de um substrato da vitamina D (que é processada no fígado). Após sua absorção, ocorre o aumento da quantidade de cálcio no sangue. O hormônio calcitonina (produzido pela glândula tireóide) transporta o cálcio presente no sangue para os ossos. https://www.institutocimas.com.br/ 14 Fatores como: dieta rica em cálcio, luz solar (importante para a produção de vitamina D); atividade normal da glândula tireóide; e estímulos mecânicos; mantêm a saúde dos ossos. Em situações que os níveis de cálcio no sangue diminuem, mecanismos fisiológicos entram em ação para retirar o cálcio armazenado nos ossos. Para isso ocorre à liberação do parato-hormônio (PTH ou hormônio da paratireóide), que por estimulação indireta, aumentam a atividade dos osteoclastos, provocando reabsorção óssea e desprendimento do cálcio para o sangue, elevando novamente os níveis de cálcio. Os hormônios produzidos pelas gônadas (estrógeno, na mulher; e testosterona, no homem), inibem a ação osteoclástica. Desta forma, a diminuição da função gonadal (hipogonadismo), ou a menopausa/andropausa, podem causar aumento da atividade osteoclástica, levando à osteoporose. https://www.institutocimas.com.br/ 15 https://www.institutocimas.com.br/ 16 É uma doença que atinge os ossos. Caracteriza-se quando a quantidade de massa óssea diminui substancialmente e desenvolve ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, mais sujeitos a fraturas. As mulheres são as mais atingidas pela doença, uma vez que, na menopausa, os níveis de estrógeno caem bruscamente. Com isso, os ossos passam a incorporar menos cálcio (fundamental na formação do tecido ósseo), tornando-se mais frágeis. Para cada quatro mulheres, somente um homem desenvolve esta patologia. A densidade mineral de cálcio é reduzida de 65% para 35% quando a osteoporose se instala. O canal medular central do osso torna-se mais largo. https://www.institutocimas.com.br/ 17 Com a progressão da osteoporose, os ossos podem ficar esburacados e quebradiços. O colágeno e os depósitos minerais são desfeitos muito rapidamente e a formação do osso torna-se mais lenta. Com menos colágeno, surge espaços vazios que enfraquecem o osso. A fisiopatologia da osteoporose é complexa, no entanto, o conhecimento de fatos importantes relativos ao metabolismo ósseo indica os fatores celulares, fisiológicos e metabólicos como básicos na sua dinâmica. Várias modificações importantes são observadas na osteoporose, sendo o mais significativo o aumento da reabsorção óssea, que possivelmente é a causa da redução da massa esquelética. Embora não sejam totalmente esclarecidos os mecanismos celulares envolvidos nas modificações da remodelação óssea induzida pelo déficit estrogênico, esta associação é consensual. https://www.institutocimas.com.br/ 18 É importante estabelecermos a diferença entre a osteopenia que cursa em função da idade, comum aos dois sexos, e a osteoporose que resulta do déficit estrogênico. A primeira é insidiosa, enquanto a segunda resulta de significativa aceleração da perda óssea que ocorre logo nos primeiros anos da pós-menopausa. Recentes estudos apontam para a presença de receptores estrogênicos no osso, localizados nos osteoblastos e osteoclastos. Na fisiopatologia da osteoporose pós-menopáusica estão implicados os estrogênios e as substâncias responsáveis pela homeostase do cálcio, particularmente a calcitonina, a vitamina D e seus metabólitos, o paratormônio e as citocinas. https://www.institutocimas.com.br/ 19 A osteoporose é classificada em 5 tipos, segundo as causas: 1 – Osteoporose primária ou involucional (tipo I e tipo II) 2 – Osteoporose secundária 3 – Osteoporose juvenil4 – Osteoporose idiopática 5 – Osteoporose focal Há também uma classificação de osteoporose segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), com relação à BMD ( Densidade Mineral Óssea) e DP (Desvio Padrão): a – Normal: Até 1,0 abaixo da média para adultos jovens b – Osteopenia ( osteo=osso// penia=diminuição): Entre -1,0 e - 2,5 abaixo da média para adultos jovens c – Osteoporose (osteo=osso// porose=poroso/ frágil): Menor que -2,5 abaixo da média para adultos jovens. https://www.institutocimas.com.br/ 20 Osteoporose tipo I: ocorre por aumento dos níveis de reabsorção osteoclástica. No processo normal de envelhecimento, os ossos se modificam ao longo da vida, e o organismo está constantemente fazendo e desfazendo ossos (atividade osteoblástica e osteoclástica, respectivamente). Osteoporose tipo II: é causada por insuficiência de absorção intestinal de cálcio por razões diversas. https://www.institutocimas.com.br/ 21 Normalmente a osteoporose evolui de modo silencioso, sem manifestações clínicas específicas. Geralmente, o primeiro achado da osteoporose é uma fratura que representa o estágio mais avançado. Sintomas como: dor lombar inespecífica, limitação física, diminuição da estatura, encurvamento do tronco para frente podem aparecer. https://www.institutocimas.com.br/ 22 Existem muitos fatores de risco que podem levar um paciente a desenvolver a osteoporose, mas não quer dizer que se o indivíduo tiver um fator de risco será acometido pela doença, ou que esse fator de risco aumenta a probabilidade de desenvolver a mesma. No entanto, sabe-se que quanto maior for o número de fatores de risco, maior a chance de desenvolvê-la. (SBDENS - Sociedade Brasileira de Densitometria Clinica). https://www.institutocimas.com.br/ 23 Os fatores de risco que contribuem para desenvolver a doença são: 1) Sexo: O sexo feminino tem 4 vezes mais risco de desenvolver osteopenia e osteoporose do que o sexo masculino; 2) Genética: Pacientes de pele e olhos claros tem maior risco de desenvolver a osteoporose; 3) Hábitos pessoais: Pacientes fumantes e que consomem bebidas alcoólicas, refrigerantes ou café com frequência aumentam o risco de desenvolver a doença; 4) Idade: Mulheres em fase de menopausa e perimenopausa; e homens e mulheres acima dos 65 anos de idade tem maior risco de desenvolver osteoporose; 5) Doenças associadas: hiperparatireoidismo, que aumenta a produção de hormônio da glândula paratireóide, irá resultar em aumento do nível de cálcio; https://www.institutocimas.com.br/ 24 6) no sangue por retirada de cálcio dos ossos; hipotireoidismo, hipertireoidismo (tratada com a administração de hormônio); diabetes, doenças renais, doenças hepáticas crônicas e do sistema digestório (má absorção de cálcio); 7) Medicamentos que interfem no metabolismo ósseo: • corticóides, tais como: Diprospan, Meticortem, Prednisona, Solucortef entre outros; • anti-ácidos à base de alumínio, tais como : Maalox, Mylanta e outros; • diuréticos utilizados no controle de pressão ou em fórmula de emagrecimento (Lasix, Moduretic, Higroton e outros.); • pílulas anticoncepcionais por período de 20 a 30 anos; • anticoagulantes tais como: Heparina, Warfarin; https://www.institutocimas.com.br/ 8) Antecedentes de osteopenia e/ou osteoporose em familiares (pais, avós) ; 9) Pacientes sedentários, ou seja, sem atividade física; 10) Alterações na dieta podem aumentar o risco de osteoporose e, portanto, devem ser cuidadosamente analisadas para o tratamento e prevenção da perda de massa óssea; • Desnutrição ou pouca ingestão de alimentos ricos em cálcio (como leites e derivados) e vitamina D na fase de formação óssea e na fase adulta; • Alta ingestão de fósforo, de café, sal, açúcar, aumentam a diurese e a perda de cálcio na urina. 25 https://www.institutocimas.com.br/ 26 Com relação ao tratamento, este deve ser iniciado após o diagnóstico da doença e de suas causas, sempre sob orientação médica. Os tratamentos podem ser divididos em três grupos: A. Com uso de produtos que diminuem a velocidade de reabsorção ou a perda óssea: calcitonina, bifosfonatos e anabolizantes; B. Com uso de produtos que aumentam a formação óssea: flúor, calcitriol, hormônio da glândula tireóide e o hormônio de crescimento; C. Com uso de produtos que ajudam a fixação óssea: o boro, cálcio, chá verde, cobre, fósforo, iodo, magnésio, manganês, vitamina A, B-6, C,D, K e zinco. https://www.institutocimas.com.br/ 27 A Densitometria Óssea é o exame que possibilita abordamos o problema da forma mais precoce. https://www.institutocimas.com.br/ 28 https://www.institutocimas.com.br/ 29 A radiografia convencional é relativamente insensível e a perda de massa óssea é aparente apenas quando a massa óssea diminuiu cerca de 30-50%. Uma radiografia simples é inadequada no sentido de se planejar intervenção terapêutica na pós-menopausa. Entretanto, existem várias técnicas semiquantitativas de se avaliar a morfologia trabecular óssea. Nesse sentido, a mais utilizada até o momento, tem sido a do índice de Singh, o qual avalia marcas trabeculares no fêmur proximal. Esta técnica mostrou-se útil em estudos epidemiológicos de fraturas do fêmur proximal, mas apresenta valor limitado em mulheres jovens. https://www.institutocimas.com.br/ 30 Os estudos pioneiros de Cameron & Sorenson, no início da década de 60, permitiram o desenvolvimento dos primeiros equipamentos de SPA. Essa técnica baseia-se na medição da atenuação de um feixe de fótons com um único nível de energia, emitido por uma fonte externa de NA 125I ou 241AM. No SPA a atenuação causada pelas partes moles não é corrigida, o que limita o seu emprego ao esqueleto apendicular (e.g., rádio, ulna, metacarpo e calcâneo), onde a quantidade de tecidos moles é mínima. Tendo em vista essa limitação e o fato de que a massa óssea nesses locais não indica com muita exatidão o estado metabólico dos locais críticos para fraturas (i.e., coluna e fêmur proximal), a aplicabilidade clínica do SPA, tem sido limitada. https://www.institutocimas.com.br/ 31 Nas últimas duas décadas, desenvolveu-se a DPA. Essa técnica baseia-se na análise da atenuação de um feixe puntiforme de radiação de uma fonte externa de gadolínio (153Gd), com dois níveis de energia (44 e 100 KeV). Esse feixe atravessa o indivíduo no sentido póstero-anterior e é captado por um detector de cintilação. A relação entre a atenuação dos dois picos de energia permite corrigir a contribuição das partes moles, possibilitando o acesso à medição da massa óssea de regiões de maior interesse clínico, coluna lombar e fêmur proximal, com erro de precisão. https://www.institutocimas.com.br/ 32 Com o objetivo de superar as limitações da DPA, a fonte de 153Gd foi substituída por uma fonte de raios-X, que possui um aumento substancial na intensidade da saída do fluxo de radiação, o que possibilita um exame mais rápido (4-6 min), com menor erro de precisão (~1%), menor dose de radiação para o paciente e melhor resolução das imagens. Durante a realização do exame, o detector, movendo-se juntamente com a fonte de radiação, amostra os fótons que passam através do corpo do paciente. https://www.institutocimas.com.br/ O programa calcula a densidade de cada amostra a partir da radiação que alcança o detector em cada pico de energia de acordo com a equação de transmissão de fótons. O sistema é calibrado para expressar os resultados em gramas por centímetros quadrados (g/cm2; gramas de mineral ósseo/cm2 de área analisada - BMD). Esses dados são utilizados na construção de uma imagem que permite a identificação e a análise de regiões de interesse. Mais recentemente, estão sendo desenvolvidos equipamentos que possuem uma fonte de raios-X em fan-bean e múltiplos detectores milimétricos de estado sólido. Isso permitiu melhora na qualidade (resolução) da imagem, diminuição do erro de precisão e tempo do exame. 33 https://www.institutocimas.com.br/ Entretanto, o seu valor como uma ferramenta de screening não está totalmente estabelecidoe sua aplicação clínica tem sido limitada pela alta dose de radiação, pelo alto custo, pela maior interferência do conteúdo gorduroso da medula óssea (importante no indivíduo idoso com erros de até 30%) e pela baixa reprodutibilidade entre equipamentos. 34 O QCT também se baseia na análise da atenuação de radiação mono ou duo-energética, após adaptação de equipamento convencionais de tomografia computadorizada. A vantagem dessa técnica é permitir examinar separadamente o osso trabecular do osso cortical, em especial nos corpos vertebrais, além de fornecer valores verdadeiros (volumétrico) de densidade mineral óssea em g/cm3. https://www.institutocimas.com.br/ 35 Uma nova técnica tem sido desenvolvida nos últimos anos, utilizando-se feixes de ultra-som para o estudo ósseo. Basicamente, avalia-se a velocidade, atenuação e reflexão do ultra-som no tecido ósseo. Entre os fatores que falam a favor do emprego desta metodologia, destacam-se o fato de não envolver radiação ionizante e a possibilidade de obtenção de resultados relativos à estrutura óssea. A atenuação do ultra-som (BUA) é geralmente estudada no calcâneo. O sistema consiste de um tanque de água, contendo dois transdutores ultra-sônicos, um agindo como transmissor e o outro, como receptor. O sistema possui uma interface para que os sinais sejam analisados por computador. https://www.institutocimas.com.br/ O calcanhar é submetido a um feixe de ultra-som de curta duração e freqüência, variando entre 200-1000 Khz. A amplitude do espectro é comparada com a da água para fornecer uma curva de atenuação do calcanhar vs. a freqüência, sendo que o slope da parte linear desta curva é usado para caracterizar o osso. A atenuação é relacionada tanto com a quantidade de osso no caminho do feixe de ultra-som quanto com a estrutura trabecular. A BUA apresenta reprodutibilidade de 2.5-3.5 %. Alguns equipamentos fornecem um índice combinado entre BUA e SOS. A reflexão do ultra-som também pode fornecer um índice de propriedades materiais do osso. Os principais sítios estudados são a tíbia, o rádio e a patela. A velocidade do ultra-som é proporcional à raiz quadrada do produto da dureza e da densidade do osso. 36 https://www.institutocimas.com.br/ Durante os últimos anos, tem crescido o consenso internacional de que o estudo do osso (calcâneo) pelo ultra-som, fornece a sensibilidade diagnóstica de fratura vertebral comparativa àquela atingida pela densitometria da coluna, e definitivamente melhor do que a fornecida pelo estudo do esqueleto periférico. Além disso, o estudo ultra-sonográfico do calcâneo também é bastante sensível para se estimar o risco relativo de fratura do fêmur proximal. O estudo ultra-sônico do calcâneo apresentar valor preditivo muito alto e isto ainda não está claro. Cerca de 70% da variabilidade do BUA no calcâneo, está associada a espessura trabecular obtida pela histomorfometria , o que sugere que esses parâmetros podem refletir aspectos estruturais do tecido ósseo. 37 https://www.institutocimas.com.br/ 38 Há várias décadas, pesquisadores de várias partes do mundo empenharam-se em desenvolver métodos que possibilitassem o estudo do tecido ósseo. O principal desafio enfrentado era a dureza, própria do tecido. O problema foi parcialmente resolvido quando se passou a utilizar soluções ácidas e quelantes visando descalcificar o osso. Durante vários anos, tal técnica foi a única abordagem possível, ela permitia que se identificasse todas as estruturas, porém o conteúdo mineral, principal constituinte do tecido, não era preservado. Na década de 60, vários autores entre eles Harold Frost, desenvolveram métodos que permitiam a não descalcificação do osso. Tais técnicas utilizavam a embebição do fragmento de osso em determinados plásticos, como por exemplo, o metilmetacrilato. https://www.institutocimas.com.br/ 39 Desde então, várias perguntas a respeito da remodelação óssea, do crescimento, da arquitetura e, sobre a compreensão das doenças ósseas metabólicas, começaram a ser respondida. Uma vez obtido, o fragmento deve ser imediatamente colocado em etanol a 70%, podendo nele permanecer por vários dias, sem deterioração das estruturas. A seguir, o processamento inclui a desidratação e embebição em plásticos, sendo o metilmetacrilato um dos mais utilizados. Tal técnica permite a obtenção de cortes histológicos de 5m e 10m, que após colorações específicas, serão analisadas ao microscópio comum (5m) e ao microscópio de fluorescência (10m). https://www.institutocimas.com.br/ 10 A análise histomorfométrica pode ser realizada com auxílio de retículos especiais, ou com técnicas semi-automáticas que incluem o uso de vídeos e computadores. Os resultados permitem conhecer valores como o volume trabecular, superfície osteóide e de reabsorção, superfície mineralizante, espessura das traves ósseas, espessura osteóide, Velocidade de mineralização, além de outros parâmetros calculados direta ou indiretamente, que analisados em conjunto, fornecem o diagnóstico final. Sabe-se que o primeiro critério para se escolher o tipo de procedimento em medicina clínica é: se o mesmo fornece um diagnóstico e se esse ajuda na decisão terapêutica. O segundo critério é se o procedimento fornece informações quanto ao prognóstico. Além desses, deve-se levar e conta se os riscos, o desconforto, o preço do procedimento compensam em relação às informações por ele proporcionadas. https://www.institutocimas.com.br/ 41 No caso das biópsias ósseas transíliacas, a lista de indicações está em franca expansão devido ao melhor conhecimento da técnica e da fisiopatologia das doenças ósseas. As principais indicações são: osteoporose pós-menopausa, osteomalácia, raquitismo, osteodistrofia renal, hiperparatireoidismo primário, doenças ósseas associadas à doenças gastro intestinais crônicas. Existem certas situações na osteoporose pós-menopausa que a indicação de biópsia óssea se faz logo no início dos sintomas, ou seja, gravidade do quadro clínico associado a marcadores bioquímicos cujos resultados são inconclusivos. Outra indicação seria na avaliação de novas drogas, visando observar se elas não são supressivas à remodelação óssea; nesses casos, a biópsia deveria ser realizada no início e no fim do tratamento, visto que, somente tal comparação, poderia avaliar a atuação da droga em questão. https://www.institutocimas.com.br/ 42 A incidência e prevalência de osteoporose pós menopausa são muito altas e os laboratórios habilitados para trabalhar com o tecido ósseo sem descalcificá-lo e com análise histomorfométrica são poucos o que, infelizmente, limita bastante o número de biópsias ósseas. Pacientes com raquitismo e suspeita de osteomalácia, são candidatos a biópsia óssea, pois, realmente este é o melhor método diagnóstico, indicando inclusive, a terapêutica mais adequada. O mesmo deve-se dizer quanto aos pacientes urêmicos com sintomas de osteodistrofia renal, visto que somente a biópsia é conclusiva, principalmente se o paciente apresentar intoxicação alumínica. As principais complicações da biópsia óssea são: hematomas, neuropatia femoral e dor, e sua incidência é extremamente baixa, cerca de 0,5%. Outra informação importante é que todo procedimento técnico é demorado, levando em média 1 mês, desde a realização da biópsia até o diagnóstico final. https://www.institutocimas.com.br/ 43 https://www.institutocimas.com.br/ 44 John Cameron (fig.07) é o pioneiro mundial em pesquisas na área da física médica. Seu trabalho abrangeu diversos aspectos tais como a dosimetria de radiação, a “photon absorptiometry” - método de medição mineral óssea; a física do corpo humano e o projeto e manufatura de instrumentos para controle de qualidade de equipamentos de Raios X. Ao fim da década de 60, John desenvolveu a técnica da densitometria óssea, que utiliza radiação ionizante e medições precisas para determinar o conteúdo mineral dos ossos. Uma vez que as doses de radiação eram baixas, seus estudantes utilizavam, em muitas oportunidades, familiarese uns aos outros como "sujeitos da pesquisa. Uma de suas primeiras publicações sobre densitometria óssea (Invest. Rádio. 3:141; 1968) foi indicado como artigo mais citado no 25 º aniversário da Radiologia. https://www.institutocimas.com.br/ Em 1989, John desenvolveu o método para avaliar as doses de radiação a que pacientes eram submetidos. A dose de radiação para o paciente é explicado em termos de quanto tempo seria necessário para obter a mesma dose de radiação de fundo. (BERT = Background Equivalent Radiation Time). Ele recebeu o Prêmio Coolidge, da Associação Americana de Medicina Física e em 1980 a Organização Internacional de Física Médica (IOMP) lhe atribuiu o primeiro prêmio de Marie Curie por suas contribuições para a física médica e educação nos países em desenvolvimento no ano 2000. Em 1995, a Sociedade Radiológica da América do Norte deu-lhe a primeira medalha comemorativa do centenário Roentgen. John Cameron faleceu em 16 de Março de 2005 com 82 anos. 45 https://www.institutocimas.com.br/ 46 A Lunar (agora GE-Lunar) surgiu diretamente do trabalho realizado no início por John Cameron sobre o mineral óssea. O número de exames de densitometria óssea em todo o mundo já ultrapassa 20000. Hoje a Lunar Corporation é líder mundial no desenvolvimento e comercialização inovadora na tecnologia médica para a avaliação e gestão da osteoporose, doenças ósseas metabólicas, e cirurgia ortopédica. A Lunar oferece a mais ampla gama de densitometria óssea e aparelhos ortopédicos de imagem em todo o mundo e é dedicado a uma qualidade superior, à inovação e ao serviço. À partir dos estudos de Cameron & Sorenson na década de 60, foi possível o desenvolvimento e construção de um equipamento que medisse a atenuação de um feixe de raios- X, emitido por uma fonte externa, quando passando pelo corpo humano. https://www.institutocimas.com.br/ 47 Já em 1992, a Organização Mundial da Saúde preocupava-se em reunir seus consultores para avaliar cientificamente a extensão da capacidade da densitometria enquanto recurso clínico. Em 1994, em uma publicação histórica, a OMS propõe que o diagnóstico da Osteoporose seja estabelecido tendo como base os resultados da densitometria expressos em desvios padrão, em relação às referências de normalidade para adultos jovens e saudáveis. Este novo conceito, embasado em numerosa literatura científica, determinou uma nova fase na atenção clínica à esta enfermidade. https://www.institutocimas.com.br/ 48 Hoje sabemos que através da interpretação cuidadosa dos resultados densitométricos é possível estabelecer diversas conclusões capazes de permitir a adoção de medidas preventivas e terapêuticas, vitais para a manutenção, ou mesmo, promover ganhos de massa óssea. https://www.institutocimas.com.br/ 49 https://www.institutocimas.com.br/ 50 A coluna vertebral é um pilar ósseo mediano, se articula com o crânio e costelas, fixa-se nos cíngulos dos membros superiores e inferiores. Suporta o peso do tronco e o distribui para os membros inferiores. Protege a medula espinal, vasos sangüíneos, gânglios e nervos espinais. Confere mobilidade para o tronco. As unidades ósseas que formam a coluna vertebral são denominadas de vértebras (espôndilo), em número de 33 são distribuídas nas regiões da coluna. Comumente a referência das vértebras é feito por abreviação (região da coluna + número da vértebra em algarismos romanos), exemplo: vamos nos referir a quinta vértebra cervical (CV) = C (região cervical) V (cinco em romano). Todas as vértebras são ossos irregulares. https://www.institutocimas.com.br/ 51 - Região cervical (contendo sete vértebras cervicais): região de grande mobilidade estende-se de CI até CVII. - Região torácica (contendo doze vértebras torácicas): região da coluna com restrição da mobilidade devido as articulações com as costelas. Cada vértebra torácica se articula com um par de costelas, estende-se de TI até TXII. - Região lombar (contendo cinco vértebras lombares): região da coluna vertebral que recebe todo o peso do tronco, devido a esse fato suas vértebras são as mais robustas e maiores da coluna vertebral, estende-se de LI até LV. - Região sacral (contendo cinco vértebras sacrais): as vértebras sacrais sofrem sinostose formando um único osso mediano, denominado de sacro, estende-se de SI até SV. - Região coccígea (contendo quatro vértebras coccígeas): atrofia da cauda, as vértebras coccígeas sofrem sinostose com a idade, formando o cóccix. Estende-se de CoI até CoIV. https://www.institutocimas.com.br/ 52 https://www.institutocimas.com.br/ 53 A coluna vertebral quando analisada em vista anterior ou posterior, não deve apresentar desvios ou curvaturas, entretanto, em vista lateral (perfil), a coluna vertebral apresenta curvas fisiológicas, que conferem a ela o aumento da resistência, melhora a distribuição de carga, evitando compressões. São quatro curvaturas fisiológicas da coluna vertebral: 1) Cifoses: curvaturas com a concavidade anterior. São encontradas nas regiões: torácica e sacrococcígea. https://www.institutocimas.com.br/ 54 2) Lordoses: curvaturas com a concavidade posterior. São encontradas nas regiões: cervical e lombar. As cifoses são denominadas de curvaturas primárias da coluna vertebral, pois mantém o lado côncavo voltado anteriormente, da mesma maneira que é encontrado no feto. As lordoses são denominadas de curvaturas secundárias da coluna vertebral, pois a concavidade se inverteu em relação ao feto (concavidade voltada posteriormente). A lordose cervical começa a aparecer por volta de quatro meses de vida, quando a criança começa a controlar o movimento da cabeça. https://www.institutocimas.com.br/ A lordose lombar inicia seu desenvolvimento por volta do final do primeiro ano de vida da criança, quando esta assume a posição bípede. As cifoses e lordoses tendem a se acentuar com o avançar da idade, tornado a coluna vertebral do idoso mais arqueado. As vértebras apresentam características comuns, particularidades são encontradas em cada região da coluna, podendo desta forma reconhecer a região que a vértebra pertence. As características gerais das vértebras típicas são: 55 https://www.institutocimas.com.br/ 56 3) Corpo vértebra: parte anterior e robusta da vértebra. Ocorre aumento no tamanho e volume dos corpos vertebrais quanto mais inferior estiver a vértebra. O corpo vertebral é a estrutura da vértebra responsável pelo suporte de peso; 4) Arco vertebral: formado por traves ósseas que se prendem no corpo vertebral e delimitam um orifício central, denominado de forame vertebral. O arco vertebral protege a medula espinal, meninges, vasos sangüíneos e nervos. A parte do arco vertebral preso ao corpo vertebral é denominada de pedículo da vértebra. Posteriormente, duas projeções ósseas, as lâminas se encontram para formar o processo espinhoso da vértebra. https://www.institutocimas.com.br/ 57 Sete processos se projetam do arco vertebral: (2) processos articulares superiores; (2) processos articulares inferiores; (2) processos transversos; (1) processo espinhoso. Os processos articulares superiores se articulam com os processos articulares inferiores (uma vértebra superior com uma vértebra inferior), são articulações móveis, que conferem liberdade de movimento para a coluna vertebral. Os processos transversos e espinhoso servem de fixação ligamentar e muscular, atuando como alavancas para o movimento. Quando as vértebras estão articuladas, sobrepostas, os forames vertebrais formam o canal vertebral (ocupado pela medula espinal, meninges, vasos sangüíneos e nervos), e entre os pedículos das vértebras ocorre à formação do forame intervertebral, local que dá passagem para o nervo espinal. https://www.institutocimas.com.br/ 58 A Articulação do quadril (coxo-femoral) é formada pelo encaixe da cabeça do fêmur no acetábulo (osso do quadril). O osso do quadril na criança e no adolescente é dividido em três partes: ílio, ísquio e púbis. No início da vida adulta, estas partes sofrem sinostose (na regiãodo acetábulo, cavidade em forma de taça, localizada na parte lateral do osso do quadril). O ílio é a maior parte do osso do quadril e forma o contorno da cintura, a crista ilíaca, que pode ser facilmente palpada na região anterior. O ísquio é localiza-se na parte posterior e inferior, o local que apoiamos na postura sentada é denominado de túber isquiático. O púbis é a porção anterior e inferior do osso do quadril, articula-se com o púbis do lado oposto. https://www.institutocimas.com.br/ 59 O fêmur é o maior osso do corpo, estima-se que o tamanho do fêmur é referente a um terço do tamanho do indivíduo. Em sua epífise proximal é fácil de localizar a cabeça do fêmur, esta se une ao corpo por meio do colo do fêmur. Na parte interna do colo do fêmur, a substância óssea esponjosa se distribui de forma especial, formando arranjos transversais que se orientam de acordo com a distribuição de peso. O corpo do fêmur é preenchido por medula óssea amarela, sendo o local de maior concentração desta medula. A epífise distal do fêmur, arredondada, é denominada de côndilos, que formam parte da articulação do joelho. https://www.institutocimas.com.br/ 60 O antebraço é o segmento do membro superior, compreendido entre o cotovelo (proximalmente) e o punho (distalmente). No antebraço estão localizados os ossos: rádio e ulna. O rádio está localizado lateralmente no antebraço. Articula-se proximalmente com o úmero e a ulna, formando a articulação do cotovelo e, distalmente se articula com os ossos do carpo (escafóide e semilunar), formando a articulação radiocarpal (articulação do punho). A ulna está localizada medialmente no antebraço. Se articula com o úmero e o rádio, formando a articulação do cotovelo. A projeção saliente, localizada na parte posterior e proximal do cotovelo é formada pelo olecrano. Também se destaca o processo estilóide da ulna, uma projeção subcutânea localizada na parte medial e distal do antebraço. https://www.institutocimas.com.br/ 61 https://www.institutocimas.com.br/ 62 Mesa escaneadora: composta de uma mesa de um braço escaneador, contém suprimentos de força e circuitos eletrônicos, mecanismos motorizados e a fonte de raio-X. O braço escaneador consiste de um detector e um braço – suporte que serve de cabo condutor entre o detector e a mesa e inclui um painel de controle equipado com dois interruptores de posicionamento que permitem a movimentação do braço examinador e detector. https://www.institutocimas.com.br/ Permite visualizar as telas do software de operação, as imagens e os dados escaneados. Permite comunicação com o computador. É usado para digitar os dados e realizar as funções do computador. 63 https://www.institutocimas.com.br/ 64 Existem vários fabricantes de Densitômetro, e a maioria fornecem os programas para realizar todos os segmentos pertinentes ao exame de Densitometria Óssea como Coluna Lombar, Fêmur Bilateral ou Dual Fêmur, Antebraço, Corpo Inteiro e Coluna Lateral. Permite a criação de uma cópia no papel da imagem escaneada e da análise dos resultados. https://www.institutocimas.com.br/ 65 https://www.institutocimas.com.br/ 66 Os suportes para posicionamento do paciente auxiliam na análise das imagens dos segmentos de interesse. O suporte para aquisição de coluna região lombar tem a função de separar os espaços intervertebrais, visto que uma vez elevado os MMII, os espaços aumentam permitindo melhor processamento da imagem. Lembrar que algumas patologias ósseas dificultam a análise, como por exemplo o achatamento das vértebras. https://www.institutocimas.com.br/ 67 O suporte para aquisição da incidência de fêmur permite a rotação coxo-femural (rotação Fegurson) diminuindo a imagem do trocanter menor, que mesmo estando posteriorizado ao fêmur pode interferir na análise do colo femural, garantindo a melhor correlação dos dados densitométricos. https://www.institutocimas.com.br/ 68 O suporte de antebraço permite melhor acomodamento do paciente além de possuir tiras de velcro para melhor fixação do ms no suporte para evitar movimentos que interfem na aquisição. Possui marcadores geométricos que permite melhor posicionamento. https://www.institutocimas.com.br/ 69 Os Acessórios para realizar corpo inteiro consiste em duas faixas de velcro para imobilizar joelhos e pés, regiões estas que precisam estar alinhadas no centro da mesa e posteriormente facilitar a análise. https://www.institutocimas.com.br/ 70 https://www.institutocimas.com.br/ 71 A densitometria mede a quantidade de radiação absorvida pelo corpo ou segmento desejado, calculando a diferença entre a radiação emitida pela fonte de radiação e a que sensibiliza um detector de fótons. O principio de funcionamento de dupla emissão de fótons de raios X baseia-se no fato de que as características de atenuação diferem no osso e nos tecidos moles em função da energia dos feixes de raios X. A diferença na atenuação entre o osso e o tecido mole é maior no feixe de baixa energia (70keV) do que no de alta energia (140keV). Um contorno de atenuação então é formado permitindo a quantificação mineral e da massa de tecidos moles (massa magra e massa gorda). https://www.institutocimas.com.br/ 72 https://www.institutocimas.com.br/ A primeira geração de aparelhos de DEXA utilizava um colimador de feixe único, pencil beam, com movimentos lineares de um lado para o outro, acoplado a um detector localizado no braço do aparelho. Atualmente novos sistemas empregam um colimador que gera um leque de feixes, fan beam, acoplado a um conjunto de detectores alinhados. Essa técnica permite em um único movimento em varredura sobre o paciente, adquirir as imagens necessárias reduzindo o tempo de exame. O fabricante do modelo Lunar DPX- IQ é um exemplo de Pencil Beam e o modelo Lunar DPX-Prodigy Advance é um exemplo de Fan Beam. 73 https://www.institutocimas.com.br/ 74 https://www.institutocimas.com.br/ 75 Como em muitos equipamentos digitais estes resultados de atenuação chegam até o computador através da corrente elétrica. O software vem adaptado com os padrões de dados de referência OMS (Organização Mundial de Saúde). Os contornos de áreas ósseas e de tecidos "moles", os espaços intervertebrais, as regiões de interesse, os ângulos dos delimitadores além das dimensões das caixas denominadas "ROI's" (Regions of Interest, ou Regiões de Interesse), exercem papel decisivo no processo de análise das imagens densitométrica. Para cada sítio esquelético de interesse, a correta aplicação dos diversos protocolos recomendados é fundamenta. https://www.institutocimas.com.br/ Três são os resultados que são, primeiramente, fornecidos pela densitometria : 1. BMC (CMO) : Conteúdo Mineral Ósseo 2. Área : Área do segmento ou ROI estudada 3. BMD (DMO) : Densidade Mineral Óssea Desses resultados, a BMD destaca-se por possibilitar comparações com referenciais de normalidade tanto para adultos jovens do mesmo sexo quanto para indivíduos da mesma idade, sexo, etnia e, em alguns equipamentos, peso. Essas comparações são expressas em valores percentuais e em desvios padrões. Esses últimos são, hoje, preferíveis por sua melhor expressão estatística. 76 https://www.institutocimas.com.br/ 77 Podemos, assim, avaliar a massa óssea (BMD) do indivíduo por princípios comparativos, de maneira semelhante ao que se faz em praticamente todos os exames complementares e clínicos de caráter preditivo (ex.: colesterol, ácido úrico, pressão arterial, etc...). Esses resultados são expressos em gráficos que diferem de fabricante para fabricante mas, em geral, representam as duas informações (T e Z-Score). Os desvios padrão calculados para referenciais de adultos jovens são representados por alguns fabricantes através de barras horizontais coloridas. A barra azul acima ilustra o comportamento médio esperado da BMD com idade, em indivíduos sem intervenções terapêuticas. Embora o referencial ajustado para a idade não permita o confirmação ou exclusão do diagnóstico da osteoporose, é fundamentalpara a detecção de causas ou fatores secundários de osteoporose. https://www.institutocimas.com.br/ 78 https://www.institutocimas.com.br/ È de extrema importância seguir as normas do fabricante com relação aos cuidados referentes aos equipamentos, visto que o método é representado em valores quantitativos e a imagem não é para diagnóstico. Qualquer alteração dos itens a seguir sugere notificar o supervisor do serviço e posterior, se necessário, o fabricante. • A temperatura do equipamento deve variar de 18º a 25º (sem oscilação maior que 2º durante ás últimas 24 horas, contando com o período do controle de qualidade diário). • A umidade pode variar somente de 20 a 80% (sem oscilação maior que 2º durante ás últimas 24 horas, contando com o período do controle de qualidade diário). • Poeira, fumo, névoas e corpos estranhos devem ser evitados. 79 https://www.institutocimas.com.br/ 80 • Para limpeza o uso de solventes deve ser evitados. • Disposição dos cabos com proteção. • Corrente elétrica estável,. Em caso de queda de energia durante o período em que não há realização de exames, realizar todos os controles. • Realizar backup de todas as informações, lembrando que o exame é um documento e deve ser arquivado por 5 anos. • Não usar força manual para movimentar o braço escaneador. • Respeitar os limites de peso e altura dos densitômetro. • Realizar todos os controles de qualidades eles são a garantia, com todos os conjuntos acima, do bom funcionamento do equipamento. https://www.institutocimas.com.br/ 81 https://www.institutocimas.com.br/ O controle de qualidade é um dos fatores mais importantes para um bom funcionamento do densitômetro, além de resultados posteriores e diagnóstico de alterações precoce de funcionamento do equipamento. Os densitômetros passam por rigorosos controles de qualidade antes de sair da fábrica e quando instalado no serviço de Densitometria Óssea. Possibilitando assim trazer as informações necessárias de calibração que serão usadas posteriormente para realizar o monitoramento do densitômetro. 82 https://www.institutocimas.com.br/ Os Testes realizados garantem o monitoramento da precisão e acurácia do valores resultantes da analise dos segmentos. É a grandeza que descreve a capacidade de um equipamento reproduzir a mesma medida nas mesmas condições de trabalho, ou seja, a precisão está relacionada à reprodutibilidade do equipamento. É a característica mais importante para medidas seriadas, para determinar se houve variações entre medidas. 83 https://www.institutocimas.com.br/ A partir desses conceitos, é possível encontrar equipamentos altamente precisos e pouco exatos (ou seja, equipamentos que medem sempre os mesmos valores em determinadas condições, mas sempre afastados dos valores reais) ou, ao contrário, equipamentos que apresentam valores de exatidão dentro do esperado, porém com precisão inadequada (ou seja, equipamentos que apresentam muitas flutuações de medidas, apesar desses valores serem aceitáveis). Esses parâmetros podem e devem ser acompanhados através de um programa de garantia de qualidade adequado. Mesmo porque a simples realização da calibração diária dos equipamentos, mesmos estando todos os valores dentro do aceitável, pode não significar que o equipamento esteja realizando as medidas adequadamente. É possível encontrar equipamentos cuja precisão e/ou exatidão estejam seriamente comprometidas mesmo com valores aceitáveis de calibração. 84 https://www.institutocimas.com.br/ 85 Além disso, somente através da realização diária de um exame do phantom é que se pode fazer esse tipo de avaliação quantitativa. É esperado que, com o passar do tempo e o desgaste dos diversos componentes do equipamento, haja uma variação na resposta até atingir um máximo aceitável. Assim, antes que uma falha no equipamento venha ocorrer, é possível, através de medidas regulares do phantom junto a aplicação de algumas regras quantitativas, detectar essas variações e realizar intervenções preventivas, de tal forma que o equipamento esteja sempre operando dentro dos valores de precisão e exatidão adequados, bem como evitar paradas dos equipamentos para manutenções corretivas, que são sempre mais complicadas. https://www.institutocimas.com.br/ Refere-se à tecnologia de medida, capacidade de um certo valor medido estimar o valor real daquilo que esteja sendo medido. É frequentemente apresentada em diferença percentual ou absoluta. Os densitômetros atuais são calibrados de acordo com padrões da indústria onde a referência utilizada para simular osso é a hidroxiapatita, para gordura o ácido esteárico e para tecido magro a solução de cloreto de sódio à 0,6%. 86 https://www.institutocimas.com.br/ Como o próprio nome diz, deve ser realizado diariamente, antes de iniciar a rotina de aquisição de exames. Através deste é possível detectar alterações de funcionalidade, testes mecânicos, teste de scaner , teste com o tubo e detector de raios-x, avalia também a acurácia referente a aquisição de segmentos cujo tecido tenha diâmetros muito acima ou abaixo de 12 cm, identificado como tecido magro, normal ou gordo, respectivamente rápido, normal ou lento. O QA (quality assurance) nos equipamentos Dexa-Lunar utiliza um bloco de calibração que possui três câmaras de material equivalente a osso de conteúdo mineral conhecido. O sistema determina os valores de calibração escaneado das três câmaras e determina o conteúdo mineral ósseo (BMC) e o diâmetro de cada canal. 87 https://www.institutocimas.com.br/ Os valores de BMC dos três canais são os valores-padrão (Standard values) e o computador calcula um valor de inclinação das três medidas (slape value) para converter os dados do scan em resultados calibrados. Esses canais atuam após o detector peak test e avaliam as condições mecânicas e eletrônicas da mesa de exame. Testando os movimento do braço escaneador na longitudinal e na transversal. O tissue value mede a câmara do bloco QA que contém material equivalente à tecido mole. Após os resultados dos valores-padrão , o programa calcula a média e o coeficiente de variação para cada valor encontrado nas câmaras de bloco de calibração. Lembrando que para todos os valores é considerado o desvio-padrão. O CV (coeficiente de variação) deve ser menor que 1%, pois através dele é medido a precisão. Após o termino do teste ele mostra o resultado visualmente no monitor do computador. 88 https://www.institutocimas.com.br/ 89 https://www.institutocimas.com.br/ A importância do controle está na avaliação do tamanho e do tipo de erro que pode ser esperado para a determinação da Densidade de Massa Óssea (BMD), Quantidade de Massa Óssea (BMC) e a Área. O controle de qualidade semanal consiste no aquecimento do tubo de raios-X e uma varredura do spine phantom (simulador de coluna lombar com BMD, BMC e Área pré- estabelecidos) e a representação gráfica dos resultados obtidos através da varredura. Os valores de BMD, BMC e Área não podem variar mais que + 1,5% do valor médio estabelecido pela calibração. 90 https://www.institutocimas.com.br/ MODO DE REALIZAÇÃO: Coloca-se água dentro da cuba até a marca indicada Water Line ( a água é um simulador de peso). Posiciona-se a cuba de água sobre a mesa de exame de modo que ela fique centralizada também em relação a linha mediana do colchão. Introduz-se o phantom de alumínio dentro da cuba, na direção da linha central da mesa, simulando o posicionamento da coluna. 91 https://www.institutocimas.com.br/ 92 O phantom spine simula uma coluna lombar, portanto para sua realização é necessário cadastra-lo no sistema para realização do mesmo. Os seguintes dados são importantes e é viável se tornarem padrão: Nome: Phantom Sobrenome: Spine Data de nascimento: não importa o dia e o mês, mas sim o ano, o Phantom deve ter sempre 40 anos Sexo: Masculino Peso: 70 kg e Altura 170 cm https://www.institutocimas.com.br/ Depois de inserir os dados no computador realiza-se a aquisição de segmento de coluna lombar. Ajusta-seo braço escaneador, conforme desejado. O laser deve incidir no centro da L5. Inicia-se o teste e terminado e necessário analisar esta aquisição e confirmar se os valores então dentro do estabelecido para o densitômetro. Todos os testes devem ser realizados rigorosamente, caso encontre qualquer alteração que não condiz com o habitual, faz-se necessário comunicar o setor responsável pela parte técnica, para que o mesmo busquem soluções. Os fabricantes aconselham a não realizar exames cujos valores de calibração do densitômetro não estejam dentro dos padrões, isto gera reconvocações ou até mesmo tratamento e condutas médicas inadequadas. 93 https://www.institutocimas.com.br/ 94 https://www.institutocimas.com.br/ 95 • Técnica do operador para posicionamento e análise do exame • Calibração inadequada do equipamento • Presença de outras fontes de radiação no ambiente • Desconhecimento da historia do paciente • Presença de artefatos botões zíperes • Endurecimento do feixe de raio x, processo este que pode ocorrer progressivamente, com o tempo • Contraste oleoso (mielografia) pode permanecer depositado no organismo por muito tempo • Calcificações da aorta abdominal • Cálculos renais e biliares https://www.institutocimas.com.br/ • Clipes cirúrgicos • Implantes de silicones nas regiões próximas aos segmentos estudados • Contrastes baritados (deve-se aguardar 5 dias para realizar o exame Densitometria) • Variação de temperatura na sala • Envelhecimento do detector de cintilação • Exames de cintilografia óssea (Medicina Nuclear) • Ingestão recente de comprimido de cálcio • Distorções da arquitetura esquelética, doença degenerativa discal, espondilolistese, cifoescoliose, fraturas vertebrais. • Gestação 96 https://www.institutocimas.com.br/ 97 https://www.institutocimas.com.br/ 98 Após realização do(s) teste(s) iniciamos a rotina, verificando se a sala de exame está preparada para receber os paciente, sempre certificando que a temperatura e a umidade estejam dentro dos limites permitidos. Com o paciente em sala, identificar o seu nome e data de nascimento. Atentar-se ao fato de não digitar como sobrenomes Junior, Filho, Neto ou Sobrinho (exceto os casos em que é realmente Sobrenome). Ex: João da Silva Junior A balança é extremamente necessária nos serviços de possuam densitometria óssea, para confirmação de altura e peso. A importância dos dados cadastrais são: sexo (Feminino ou Masculino), Peso, Altura, Etnia, Cor. https://www.institutocimas.com.br/ 99 As pesquisas realizadas para obtenção de uma BMD padrão representados por g/cm2, levam em consideração uma população de referência. Atualmente esta população se enquadra nas seguintes estatísticas do NHANES O National Health and Nutrition Exame Opiniões (NHANES), realizado pelo National Center for Health Statistics, Centers for Disease Control (NCHS / CDC), são destinadas a avaliar a saúde e estado nutricional de adultos e crianças nos Estados Unidos, por meio de entrevistas e exames físicos. O correto preenchimento dos dados permite a melhor correlação com a população normal. Comparamos com a população adotada pelo NHANES, pois pesquisas ainda estão feitas para comparar com a população de origem de aplicação do método . https://www.institutocimas.com.br/ 100 Lembrar sempre dos pré-requisitos para realizar o exame densitometria óssea. Pedir ao paciente que retire qualquer acessório de metal que possa vir a intervir na aquisição como cinto, zíperes, colchetes e aros de meia-taça de sutiã, botões, e se necessário fazer uso de avental. Verificado o peso e altura e realizar o posicionamento do paciente. https://www.institutocimas.com.br/ 101 https://www.institutocimas.com.br/ Posicionar o paciente em decúbito dorsal (barriga para cima) orientando-se através da linha central da mesa de exame. A cabeça deve estar abaixo da linha horizontal, do mesmo lado em que se encontra o braço escaneador. Os braços posicionados ao longo do corpo com as mãos voltadas para baixo. As pernas do paciente devem ser posicionadas sobre o suporte de espuma, para separação dos espaços intervertebrais e retificação da coluna. As pernas do paciente ficaram em um ângulo de 60 a 90º em relação à mesa. 102 https://www.institutocimas.com.br/ Depois de cadastrar os dados, o software apresenta a opção de escolha do segmento. Realiza-se o posicionamento, utilizando a luz do laser para orientação. Conforme figura abaixo: Caso o posicionamento não esteja adequado, o software permite reiniciar novamente. 103 https://www.institutocimas.com.br/ Paciente em decúbito dorsal, as mãos cruzadas posicionadas sobre o abdome. Utilizar o suporte de fêmur para fazer rotação fegurson na perna do paciente. Realiza-se o posicionamento, utilizando a luz do laser para orientação. Se orientar no monitor para avaliar se o posicionamento foi adequado, caso contrário reiniciar a aquisição. 104 https://www.institutocimas.com.br/ 105 O antebraço realizado é sempre o não-dominante (aquele em que o paciente exerce menos força). Paciente sentado na lateral da mesa de exame. Antebraço posicionado sobre o suporte. Laser incidindo de 1 a 2 cm acima do processo estilóide do osso ulna. Medir com uma régua simples e cadastrar este dado de comprimento para evitar que estruturas sejam cortadas. https://www.institutocimas.com.br/ Paciente deitado em decúbito dorsal sobre o centro da mesa de exame, tendo como base a linha central demarcada no colchão, ombros alinhados e cabeça centralizada e a palma da mão sobre o colchão. Paciente deve estar isento de qualquer artefato metálico, incluindo brincos, anéis, relógios e etc... Em caso de pacientes que possuam diâmetros laterais maiores que a marca do colchão, deixar as mãos lateralizada. 106 https://www.institutocimas.com.br/ 107 https://www.institutocimas.com.br/ Analisar uma imagem de densitometria óssea, nada mais é do que realizar o processamento do segmento adquirido. Utilizando uma ferramenta chamada ROI (Region Of Interest) Região de Interesse. Alguns fabricantes já dispõe uma análise automática após o término da varredura, mas é possível realizar o processamento manual. De acordo com a Sociedade Brasileira de Densitometria Clinica, o ideal e movimentar pouco o roi de imagens automáticas que estejam bem posicionadas e não apresentem escolioses nem processos degenerativos. A análise é simples como mostra as imagens na sequência. 108 https://www.institutocimas.com.br/ Posicionar o roi entre os espaços intervertebrais. 109 https://www.institutocimas.com.br/ Posicionar o roi no colo do fêmur. 110 https://www.institutocimas.com.br/ Posicionar o roi acima do processo estilóide do osso ulna e entre os espaços articulares radio-ulnar. 111 https://www.institutocimas.com.br/ Posicionar os rois nas seguintes posições: • acima dos ombro • entre as articulações escapulo-umeral • lateralizada na coluna • acima da crista ilíaca • entre a articulação coxo-femural • lateralizada nos MII • no centro dos MMII 112 https://www.institutocimas.com.br/ 113 https://www.institutocimas.com.br/ 114 A interpretação dos resultados da densitometria duo- energética deve ser realizada em função do pico de massa óssea ideal, atingido no final do desenvolvimento ósseo e em função da perda fisiológica de massa óssea associada à menopausa e ao envelhecimento. O BMD representa a densidade de área em valores absolutos (g/cm2), para uma região de interesse. O BMD é o indicador clínico chave do status esquelético do paciente, sendo plotado num gráfico de referência, em função da sua idade. https://www.institutocimas.com.br/ 115 Assim sendo, os valores de BMD vertebral, femoral e do esqueleto podem ser comparados com o pico de massa óssea esperado para indivíduos de 20-40 anos de idade, do mesmo sexo e raça. A comparação com essa população jovem é importante, pois, à medida que o BMD diminui, observa-se um aumento no risco de fratura, independentemente da idade do paciente; além disso, o risco de fraturadobra a cada desvio- padrão abaixo da média. A comparação do BMD vertebral, femoral e do esqueleto com a população harmonizada, ou seja, do mesmo sexo, raça, idade e peso do paciente estudado, mostra como a BMD se apresenta em função do que ele deveria ser no momento da realização do exame. A perda fisiológica de massa óssea associada à menopausa e ao envelhecimento é representada pela área que envolve a média*1 DP. Essa informação é usada para saber se o paciente desvia-se dos padrões normais para sua idade, sexo, peso e raça. https://www.institutocimas.com.br/ 116 117 PRIMEIRO CASO Observe nesta imagem próximo à região de T12, aro metálico de sutiã Paciente foi reconvocada, a imagem a seguir mostra a aquisição sem a presença do artefato. Observe na linha de L1 – L4 o registro de alteração de DMO (Densidade Mineral Óssea), causada pela presença do artefato, em comparação com ambos exames. https://www.institutocimas.com.br/ SEGUNDO CASO As vértebras L1 e L2 apresentam imagem densa, com contornos regulares, o que apresenta características de artefatos. Paciente foi reconvocado, o exame novamente realizado. Observe na imagem a seguir que não existe mais a presença da de dois pontos nas vértebras, o que indica a existência da sobreposição de botões das vestes da paciente, o que gerou alteração no resultado como mostra o gráfico e a densidade mineral óssea (DMO). 118 https://www.institutocimas.com.br/ TERCEIRO CASO Presença de artefato (grampo de cabelo) na região superior do trocanter maior. O artefato alterou os resultado da análise em comparação a aquisição correta a seguir. Observe a mudança na cor do gráfico e valores de DMO. 119 https://www.institutocimas.com.br/ Aquisição incorreta, observar que do lado direito do paciente há espaço suficiente para um bom posicionamento, sem necessidade de perder (cortar) estruturas na aquisição. Aquisição correta de corpo inteiro após reconvocar o paciente. 120 https://www.institutocimas.com.br/ Conheça o Instituto Cimas clicando no botão abaixo e conheça esse e outros cursos que podem te ajudar em sua vida profissional e acadêmica Entre em contato conosco através de nossas redes sociais ou pelo telefone abaixo. E tire todas as suas duvidas agora mesmo. Central de atendimento: (11) 3892-5152 / (11) 5071-5948 https://www.institutocimas.com.br/ https://www.institutocimas.com.br/ https://www.facebook.com/instituto.cimas https://api.whatsapp.com/send?phone=5511958371347&text=&source=&data=&app_absent= https://twitter.com/CimasInstituto https://www.instagram.com/institutocimas/ https://t.me/Institutocimas https://www.youtube.com/channel/UCu_W_sv_fnm79mAX_fYlQ4g
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