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E-book - DENSITOMETRIA ÓSSEA

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05
Ossos são estruturas esbranquiçadas do nosso corpo. São rígidos e
flexíveis (características conferidas pela matriz óssea inorgânica e
orgânica). Os ossos são vascularizados, o sangue transporta uma
grande quantidade de cálcio para o osso (o que o difere da
cartilagem), tornando-o calcificado (mineralizado).
São formados por tecido conjuntivo, contendo três tipos de células e
matriz celular:
- osteoblastos - células jovens produtoras de matriz orgânica,
derivam de células osteoprogenitoras da camada profunda do
periósteo (ver adiante). A matriz orgânica produzida contém fibras
colágenas e glicosaminoglicanas, quando é formada e ainda não
calcificada é denominada de osteóide.
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06
- osteócitos – são células ficaram aprisionadas devido à
calcificação da matriz óssea, possuem prolongamentos que
fazem a comunicação entre esse tipo celular. Sua atividade é
baixa, e realiza a manutenção da matriz óssea.
- osteoclastos – são células derivadas da medula óssea
(derivam dos monócitos sangüíneos), participam da
reabsorção óssea (remodelação), realizando a fagocitose do
tecido ósseo. O processo de remodelação óssea ocorre com
mais intensidade no tecido ósseo esponjoso em comparação
com o compacto.
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07
- Matriz celular – orgânica produzida pelos osteoblastos;
inorgânica (composto de fosfato e cálcio, formando cristais
de hidroxiapatita).
Os ossos são revestidos internamente e externamente por
membranas de tecido conjuntivo, especializadas,
denominadas respectivamente de endósteo e periósteo.
Tanto o periósteo quanto o endósteo são supridos por
nervos, conferindo a sensibilidade. O periósteo é dividido
em duas lâminas: profunda (osteoprogenitora), capaz de
originar osteoblastos; superficial (fibrosa) recebe a fixação
dos tendões, ligamentos, os vasos sangüíneos e nervos,
superficial, por onde os vasos e nervos chegam aos ossos, e
local de fixação de tendões e ligamentos.
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O conjunto de ossos e cartilagens unidos (articulados)
forma o esqueleto. O esqueleto possui diversas funções,
entre elas:
• proteção de órgãos vitais;
• sustentação do corpo;
• armazenamento de íons como cálcio e fósforo;
• atua como alavancas, movimentada pelos músculos,
deslocando segmentos do corpo;
• hematocitopoiese, formação de células do sangue, por
meio da medula óssea (vermelha).
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ESPONJOSO COMPACTO
10
O tecido ósseo se dispõe de uma maneira particular,
para garantir a rigidez e a flexibilidade. Desta forma, os
ossos são capazes de suportar forças de tração,
compressão e cisalhamento.
Esse arranjo é conferido pelas substâncias ósseas que
formam os ossos: substância compacta e esponjosa. A
substância compacta é externa, o tecido ósseo forma
lâminas fortemente unidas, sem deixar espaços (rigidez).
Na substância óssea esponjosa, o tecido ósseo se
organiza formando espaços entre suas lâminas (criando
o aspecto de esponja), garantindo a flexibilidade. Na
substância óssea esponjosa encontramos a medula
óssea vermelha, produtora das células do sangue.
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Nos ossos longos a substância óssea esponjosa é
predominante no interior das epífises, enquanto que na
diáfise predomina a substância compacta, ficando a
substância esponjosa restrita a uma fina camada, desta
forma, no interior da diáfise dos ossos longos se forma o
canal medular.
Nos ossos curtos a substância compacta forma a camada
externa e, internamente o osso é preenchido por
substância esponjosa.
Nos ossos laminares do crânio, encontramos duas lâminas
de substância óssea compacta (interna e externa), e entre
essas lâminas a substância óssea esponjosa, denominada
de díploe.
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12
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13
O cálcio é um íon fundamental para a manutenção da
resistência óssea. Um osso com pouca quantidade de
cálcio em sua matriz se torna extremamente frágil, como
ocorre na osteoporose. Para que o cálcio, ingerido na
alimentação, seja transportado para o osso, diversos
mecanismos precisam atuar no processo. Faremos uma
descrição sucinta do assunto, para maiores detalhes
consulte livros de fisiologia.
O cálcio, após o processo da digestão, é absorvido no
intestino delgado mediante a presença de um substrato
da vitamina D (que é processada no fígado). Após sua
absorção, ocorre o aumento da quantidade de cálcio no
sangue. O hormônio calcitonina (produzido pela glândula
tireóide) transporta o cálcio presente no sangue para os
ossos.
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Fatores como: dieta rica em cálcio, luz solar (importante
para a produção de vitamina D); atividade normal da
glândula tireóide; e estímulos mecânicos; mantêm a
saúde dos ossos.
Em situações que os níveis de cálcio no sangue
diminuem, mecanismos fisiológicos entram em ação
para retirar o cálcio armazenado nos ossos. Para isso
ocorre à liberação do parato-hormônio (PTH ou
hormônio da paratireóide), que por estimulação
indireta, aumentam a atividade dos osteoclastos,
provocando reabsorção óssea e desprendimento do
cálcio para o sangue, elevando novamente os níveis de
cálcio.
Os hormônios produzidos pelas gônadas (estrógeno,
na mulher; e testosterona, no homem), inibem a ação
osteoclástica. Desta forma, a diminuição da função
gonadal (hipogonadismo), ou a
menopausa/andropausa, podem causar aumento da
atividade osteoclástica, levando à osteoporose.
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É uma doença que atinge os ossos. Caracteriza-se quando a
quantidade de massa óssea diminui substancialmente e
desenvolve ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, mais
sujeitos a fraturas. As mulheres são as mais atingidas pela
doença, uma vez que, na menopausa, os níveis de estrógeno
caem bruscamente.
Com isso, os ossos passam a incorporar menos cálcio
(fundamental na formação do tecido ósseo), tornando-se mais
frágeis. Para cada quatro mulheres, somente um homem
desenvolve esta patologia. A densidade mineral de cálcio é
reduzida de 65% para 35% quando a osteoporose se instala.
O canal medular central do osso torna-se mais largo.
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Com a progressão da osteoporose, os ossos podem ficar
esburacados e quebradiços. O colágeno e os depósitos
minerais são desfeitos muito rapidamente e a formação do
osso torna-se mais lenta. Com menos colágeno, surge
espaços vazios que enfraquecem o osso.
A fisiopatologia da osteoporose é complexa, no entanto, o
conhecimento de fatos importantes relativos ao
metabolismo ósseo indica os fatores celulares, fisiológicos e
metabólicos como básicos na sua dinâmica. Várias
modificações importantes são observadas na osteoporose,
sendo o mais significativo o aumento da reabsorção óssea,
que possivelmente é a causa da redução da massa
esquelética.
Embora não sejam totalmente esclarecidos os mecanismos
celulares envolvidos nas modificações da remodelação
óssea induzida pelo déficit estrogênico, esta associação é
consensual.
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É importante estabelecermos a diferença entre a osteopenia
que cursa em função da idade, comum aos dois sexos, e a
osteoporose que resulta do déficit estrogênico. A primeira é
insidiosa, enquanto a segunda resulta de significativa
aceleração da perda óssea que ocorre logo nos primeiros
anos da pós-menopausa.
Recentes estudos apontam para a presença de receptores
estrogênicos no osso, localizados nos osteoblastos e
osteoclastos.
Na fisiopatologia da osteoporose pós-menopáusica estão
implicados os estrogênios e as substâncias responsáveis pela
homeostase do cálcio, particularmente a calcitonina, a
vitamina D e seus metabólitos, o paratormônio e as citocinas.
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A osteoporose é classificada em 5 tipos, segundo as causas:
1 – Osteoporose primária ou involucional (tipo I e tipo II)
2 – Osteoporose secundária
3 – Osteoporose juvenil4 – Osteoporose idiopática
5 – Osteoporose focal
Há também uma classificação de osteoporose segundo a OMS
(Organização Mundial de Saúde), com relação à BMD
( Densidade Mineral Óssea) e DP (Desvio Padrão):
a – Normal: Até 1,0 abaixo da média para adultos jovens
b – Osteopenia ( osteo=osso// penia=diminuição): Entre -1,0 e -
2,5 abaixo da média para adultos jovens
c – Osteoporose (osteo=osso// porose=poroso/ frágil): Menor
que -2,5 abaixo da média para adultos jovens.
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Osteoporose tipo I: ocorre por aumento dos níveis de
reabsorção osteoclástica. No processo normal de
envelhecimento, os ossos se modificam ao longo da vida,
e o organismo está constantemente fazendo e
desfazendo ossos (atividade osteoblástica e osteoclástica,
respectivamente).
Osteoporose tipo II: é causada por insuficiência de
absorção intestinal de cálcio por razões diversas.
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Normalmente a osteoporose evolui de modo silencioso, sem
manifestações clínicas específicas. Geralmente, o primeiro
achado da osteoporose é uma fratura que representa o
estágio mais avançado.
Sintomas como: dor lombar inespecífica, limitação física,
diminuição da estatura, encurvamento do tronco para frente
podem aparecer.
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Existem muitos fatores de risco que podem levar um
paciente a desenvolver a osteoporose, mas não quer dizer
que se o indivíduo tiver um fator de risco será acometido
pela doença, ou que esse fator de risco aumenta a
probabilidade de desenvolver a mesma.
No entanto, sabe-se que quanto maior for o número de
fatores de risco, maior a chance de desenvolvê-la.
(SBDENS - Sociedade Brasileira de Densitometria Clinica).
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Os fatores de risco que contribuem para desenvolver a doença
são:
1) Sexo: O sexo feminino tem 4 vezes mais risco de
desenvolver osteopenia e osteoporose do que o sexo
masculino;
2) Genética: Pacientes de pele e olhos claros tem maior risco
de desenvolver a osteoporose;
3) Hábitos pessoais: Pacientes fumantes e que consomem
bebidas alcoólicas, refrigerantes ou café com frequência
aumentam o risco de desenvolver a doença;
4) Idade: Mulheres em fase de menopausa e perimenopausa;
e homens e mulheres acima dos 65 anos de idade tem
maior risco de desenvolver osteoporose;
5) Doenças associadas: hiperparatireoidismo, que aumenta a
produção de hormônio da glândula paratireóide, irá
resultar em aumento do nível de cálcio;
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6) no sangue por retirada de cálcio dos ossos; hipotireoidismo,
hipertireoidismo (tratada com a administração de hormônio);
diabetes, doenças renais, doenças hepáticas crônicas e do sistema
digestório (má absorção de cálcio);
7) Medicamentos que interfem no metabolismo ósseo:
• corticóides, tais como: Diprospan, Meticortem, Prednisona, Solucortef
entre outros;
• anti-ácidos à base de alumínio, tais como : Maalox, Mylanta e outros;
• diuréticos utilizados no controle de pressão ou em fórmula de
emagrecimento (Lasix, Moduretic, Higroton e outros.);
• pílulas anticoncepcionais por período de 20 a 30 anos;
• anticoagulantes tais como: Heparina, Warfarin;
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8) Antecedentes de osteopenia e/ou osteoporose em familiares
(pais, avós) ;
9) Pacientes sedentários, ou seja, sem atividade física;
10) Alterações na dieta podem aumentar o risco de osteoporose
e, portanto, devem ser cuidadosamente analisadas para o
tratamento e prevenção da perda de massa óssea;
• Desnutrição ou pouca ingestão de alimentos ricos em cálcio
(como leites e derivados) e vitamina D na fase de formação óssea
e na fase adulta;
• Alta ingestão de fósforo, de café, sal, açúcar, aumentam a
diurese e a perda de cálcio na urina.
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Com relação ao tratamento, este deve ser iniciado após
o diagnóstico da doença e de suas causas, sempre sob
orientação médica.
Os tratamentos podem ser divididos em três grupos:
A. Com uso de produtos que diminuem a velocidade de
reabsorção ou a perda óssea: calcitonina, bifosfonatos e
anabolizantes;
B. Com uso de produtos que aumentam a formação óssea:
flúor, calcitriol, hormônio da glândula tireóide e o
hormônio de crescimento;
C. Com uso de produtos que ajudam a fixação óssea: o
boro, cálcio, chá verde, cobre, fósforo, iodo, magnésio,
manganês, vitamina A, B-6, C,D, K e zinco.
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A Densitometria Óssea é o exame que
possibilita abordamos o problema da
forma mais precoce.
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A radiografia convencional é relativamente insensível e a
perda de massa óssea é aparente apenas quando a massa
óssea diminuiu cerca de 30-50%. Uma radiografia simples é
inadequada no sentido de se planejar intervenção
terapêutica na pós-menopausa. Entretanto, existem várias
técnicas semiquantitativas de se avaliar a morfologia
trabecular óssea.
Nesse sentido, a mais utilizada até o momento, tem sido a
do índice de Singh, o qual avalia marcas trabeculares no
fêmur proximal. Esta técnica mostrou-se útil em estudos
epidemiológicos de fraturas do fêmur proximal, mas
apresenta valor limitado em mulheres jovens.
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Os estudos pioneiros de Cameron & Sorenson, no início
da década de 60, permitiram o desenvolvimento dos
primeiros equipamentos de SPA. Essa técnica baseia-se
na medição da atenuação de um feixe de fótons com
um único nível de energia, emitido por uma fonte
externa de NA 125I ou 241AM.
No SPA a atenuação causada pelas partes moles não é
corrigida, o que limita o seu emprego ao esqueleto
apendicular (e.g., rádio, ulna, metacarpo e calcâneo),
onde a quantidade de tecidos moles é mínima.
Tendo em vista essa limitação e o fato de que a massa
óssea nesses locais não indica com muita exatidão o
estado metabólico dos locais críticos para fraturas (i.e.,
coluna e fêmur proximal), a aplicabilidade clínica do
SPA, tem sido limitada.
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Nas últimas duas décadas, desenvolveu-se a DPA. Essa técnica
baseia-se na análise da atenuação de um feixe puntiforme de
radiação de uma fonte externa de gadolínio (153Gd), com dois
níveis de energia (44 e 100 KeV). Esse feixe atravessa o indivíduo
no sentido póstero-anterior e é captado por um detector de
cintilação.
A relação entre a atenuação dos dois picos de energia permite
corrigir a contribuição das partes moles, possibilitando o acesso
à medição da massa óssea de regiões de maior interesse clínico,
coluna lombar e fêmur proximal, com erro de precisão.
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Com o objetivo de superar as limitações da DPA, a fonte de
153Gd foi substituída por uma fonte de raios-X, que possui
um aumento substancial na intensidade da saída do fluxo de
radiação, o que possibilita um exame mais rápido (4-6 min),
com menor erro de precisão (~1%), menor dose de radiação
para o paciente e melhor resolução das imagens.
Durante a realização do exame, o detector, movendo-se
juntamente com a fonte de radiação, amostra os fótons que
passam através do corpo do paciente.
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O programa calcula a densidade de cada amostra a partir da
radiação que alcança o detector em cada pico de energia de
acordo com a equação de transmissão de fótons. O sistema é
calibrado para expressar os resultados em gramas por
centímetros quadrados (g/cm2; gramas de mineral ósseo/cm2
de área analisada - BMD).
Esses dados são utilizados na construção de uma imagem que
permite a identificação e a análise de regiões de interesse.
Mais recentemente, estão sendo desenvolvidos equipamentos
que possuem uma fonte de raios-X em fan-bean e múltiplos
detectores milimétricos de estado sólido. Isso permitiu melhora
na qualidade (resolução) da imagem, diminuição do erro de
precisão e tempo do exame.
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Entretanto, o seu valor como uma ferramenta de screening não
está totalmente estabelecidoe sua aplicação clínica tem sido
limitada pela alta dose de radiação, pelo alto custo, pela maior
interferência do conteúdo gorduroso da medula óssea (importante
no indivíduo idoso com erros de até 30%) e pela baixa
reprodutibilidade entre equipamentos.
34
O QCT também se baseia na análise da atenuação de radiação
mono ou duo-energética, após adaptação de equipamento
convencionais de tomografia computadorizada. A vantagem dessa
técnica é permitir examinar separadamente o osso trabecular do
osso cortical, em especial nos corpos vertebrais, além de fornecer
valores verdadeiros (volumétrico) de densidade mineral óssea em
g/cm3.
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Uma nova técnica tem sido desenvolvida nos últimos anos,
utilizando-se feixes de ultra-som para o estudo ósseo.
Basicamente, avalia-se a velocidade, atenuação e reflexão do
ultra-som no tecido ósseo.
Entre os fatores que falam a favor do emprego desta
metodologia, destacam-se o fato de não envolver radiação
ionizante e a possibilidade de obtenção de resultados relativos
à estrutura óssea.
A atenuação do ultra-som (BUA) é geralmente estudada no
calcâneo. O sistema consiste de um tanque de água, contendo
dois transdutores ultra-sônicos, um agindo como transmissor
e o outro, como receptor. O sistema possui uma interface para
que os sinais sejam analisados por computador.
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O calcanhar é submetido a um feixe de ultra-som de curta
duração e freqüência, variando entre 200-1000 Khz. A
amplitude do espectro é comparada com a da água para
fornecer uma curva de atenuação do calcanhar vs. a
freqüência, sendo que o slope da parte linear desta curva é
usado para caracterizar o osso.
A atenuação é relacionada tanto com a quantidade de osso no
caminho do feixe de ultra-som quanto com a estrutura
trabecular. A BUA apresenta reprodutibilidade de 2.5-3.5 %.
Alguns equipamentos fornecem um índice combinado entre
BUA e SOS.
A reflexão do ultra-som também pode fornecer um índice de
propriedades materiais do osso. Os principais sítios estudados
são a tíbia, o rádio e a patela. A velocidade do ultra-som é
proporcional à raiz quadrada do produto da dureza e da
densidade do osso.
36
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Durante os últimos anos, tem crescido o consenso internacional
de que o estudo do osso (calcâneo) pelo ultra-som, fornece a
sensibilidade diagnóstica de fratura vertebral comparativa
àquela atingida pela densitometria da coluna, e definitivamente
melhor do que a fornecida pelo estudo do esqueleto periférico.
Além disso, o estudo ultra-sonográfico do calcâneo também é
bastante sensível para se estimar o risco relativo de fratura do
fêmur proximal.
O estudo ultra-sônico do calcâneo apresentar valor preditivo
muito alto e isto ainda não está claro. Cerca de 70% da
variabilidade do BUA no calcâneo, está associada a espessura
trabecular obtida pela histomorfometria , o que sugere que
esses parâmetros podem refletir aspectos estruturais do tecido
ósseo.
37
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38
Há várias décadas, pesquisadores de várias partes do
mundo empenharam-se em desenvolver métodos que
possibilitassem o estudo do tecido ósseo. O principal
desafio enfrentado era a dureza, própria do tecido.
O problema foi parcialmente resolvido quando se passou a
utilizar soluções ácidas e quelantes visando descalcificar o
osso. Durante vários anos, tal técnica foi a única
abordagem possível, ela permitia que se identificasse
todas as estruturas, porém o conteúdo mineral, principal
constituinte do tecido, não era preservado.
Na década de 60, vários autores entre eles Harold Frost,
desenvolveram métodos que permitiam a não
descalcificação do osso. Tais técnicas utilizavam a
embebição do fragmento de osso em determinados
plásticos, como por exemplo, o metilmetacrilato.
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39
Desde então, várias perguntas a respeito da remodelação
óssea, do crescimento, da arquitetura e, sobre a compreensão
das doenças ósseas metabólicas, começaram a ser respondida.
Uma vez obtido, o fragmento deve ser imediatamente colocado
em etanol a 70%, podendo nele permanecer por vários dias,
sem deterioração das estruturas.
A seguir, o processamento inclui a desidratação e embebição
em plásticos, sendo o metilmetacrilato um dos mais utilizados.
Tal técnica permite a obtenção de cortes histológicos de 5m e
10m, que após colorações específicas, serão analisadas ao
microscópio comum (5m) e ao microscópio de fluorescência
(10m).
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10
A análise histomorfométrica pode ser realizada com auxílio de
retículos especiais, ou com técnicas semi-automáticas que
incluem o uso de vídeos e computadores.
Os resultados permitem conhecer valores como o volume
trabecular, superfície osteóide e de reabsorção, superfície
mineralizante, espessura das traves ósseas, espessura osteóide,
Velocidade de mineralização, além de outros parâmetros
calculados direta ou indiretamente, que analisados em
conjunto, fornecem o diagnóstico final.
Sabe-se que o primeiro critério para se escolher o tipo de
procedimento em medicina clínica é: se o mesmo fornece um
diagnóstico e se esse ajuda na decisão terapêutica.
O segundo critério é se o procedimento fornece informações
quanto ao prognóstico. Além desses, deve-se levar e conta se
os riscos, o desconforto, o preço do procedimento compensam
em relação às informações por ele proporcionadas.
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41
No caso das biópsias ósseas transíliacas, a lista de indicações está
em franca expansão devido ao melhor conhecimento da técnica e
da fisiopatologia das doenças ósseas. As principais indicações são:
osteoporose pós-menopausa, osteomalácia, raquitismo,
osteodistrofia renal, hiperparatireoidismo primário, doenças
ósseas associadas à doenças gastro intestinais crônicas.
Existem certas situações na osteoporose pós-menopausa que a
indicação de biópsia óssea se faz logo no início dos sintomas, ou
seja, gravidade do quadro clínico associado a marcadores
bioquímicos cujos resultados são inconclusivos.
Outra indicação seria na avaliação de novas drogas, visando
observar se elas não são supressivas à remodelação óssea; nesses
casos, a biópsia deveria ser realizada no início e no fim do
tratamento, visto que, somente tal comparação, poderia avaliar a
atuação da droga em questão.
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A incidência e prevalência de osteoporose pós
menopausa são muito altas e os laboratórios habilitados
para trabalhar com o tecido ósseo sem descalcificá-lo e
com análise histomorfométrica são poucos o que,
infelizmente, limita bastante o número de biópsias
ósseas.
Pacientes com raquitismo e suspeita de osteomalácia, são
candidatos a biópsia óssea, pois, realmente este é o
melhor método diagnóstico, indicando inclusive, a
terapêutica mais adequada. O mesmo deve-se dizer
quanto aos pacientes urêmicos com sintomas de
osteodistrofia renal, visto que somente a biópsia é
conclusiva, principalmente se o paciente apresentar
intoxicação alumínica.
As principais complicações da biópsia óssea são:
hematomas, neuropatia femoral e dor, e sua incidência é
extremamente baixa, cerca de 0,5%.
Outra informação importante é que todo procedimento
técnico é demorado, levando em média 1 mês, desde a
realização da biópsia até o diagnóstico final.
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44
John Cameron (fig.07) é o pioneiro mundial em pesquisas na área da
física médica. Seu trabalho abrangeu diversos aspectos tais como a
dosimetria de radiação, a “photon absorptiometry” - método de
medição mineral óssea; a física do corpo humano e o projeto e
manufatura de instrumentos para controle de qualidade de
equipamentos de Raios X.
Ao fim da década de 60, John desenvolveu a técnica da densitometria
óssea, que utiliza radiação ionizante e medições precisas para
determinar o conteúdo mineral dos ossos.
Uma vez que as doses de radiação eram baixas, seus estudantes
utilizavam, em muitas oportunidades, familiarese uns aos outros
como "sujeitos da pesquisa. Uma de suas primeiras publicações sobre
densitometria óssea (Invest. Rádio. 3:141; 1968) foi indicado como
artigo mais citado no 25 º aniversário da Radiologia.
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Em 1989, John desenvolveu o método para avaliar as doses
de radiação a que pacientes eram submetidos. A dose de
radiação para o paciente é explicado em termos de quanto
tempo seria necessário para obter a mesma dose de
radiação de fundo. (BERT = Background Equivalent
Radiation Time).
Ele recebeu o Prêmio Coolidge, da Associação Americana
de Medicina Física e em 1980 a Organização Internacional
de Física Médica (IOMP) lhe atribuiu o primeiro prêmio de
Marie Curie por suas contribuições para a física médica e
educação nos países em desenvolvimento no ano 2000.
Em 1995, a Sociedade Radiológica da América do Norte
deu-lhe a primeira medalha comemorativa do centenário
Roentgen. John Cameron faleceu em 16 de Março de 2005
com 82 anos.
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A Lunar (agora GE-Lunar) surgiu diretamente do trabalho
realizado no início por John Cameron sobre o mineral óssea. O
número de exames de densitometria óssea em todo o mundo
já ultrapassa 20000.
Hoje a Lunar Corporation é líder mundial no desenvolvimento
e comercialização inovadora na tecnologia médica para a
avaliação e gestão da osteoporose, doenças ósseas
metabólicas, e cirurgia ortopédica. A Lunar oferece a mais
ampla gama de densitometria óssea e aparelhos ortopédicos
de imagem em todo o mundo e é dedicado a uma qualidade
superior, à inovação e ao serviço.
À partir dos estudos de Cameron & Sorenson na década de 60,
foi possível o desenvolvimento e construção de um
equipamento que medisse a atenuação de um feixe de raios-
X, emitido por uma fonte externa, quando passando pelo
corpo humano.
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Já em 1992, a Organização Mundial da Saúde preocupava-se
em reunir seus consultores para avaliar cientificamente a
extensão da capacidade da densitometria enquanto recurso
clínico.
Em 1994, em uma publicação histórica, a OMS propõe que o
diagnóstico da Osteoporose seja estabelecido tendo como
base os resultados da densitometria expressos em desvios
padrão, em relação às referências de normalidade para
adultos jovens e saudáveis.
Este novo conceito, embasado em numerosa literatura
científica, determinou uma nova fase na atenção clínica à
esta enfermidade.
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Hoje sabemos que através da interpretação cuidadosa
dos resultados densitométricos é possível estabelecer
diversas conclusões capazes de permitir a adoção de
medidas preventivas e terapêuticas, vitais para a
manutenção, ou mesmo, promover ganhos de massa
óssea.
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A coluna vertebral é um pilar ósseo mediano, se articula com o
crânio e costelas, fixa-se nos cíngulos dos membros superiores e
inferiores. Suporta o peso do tronco e o distribui para os membros
inferiores. Protege a medula espinal, vasos sangüíneos, gânglios e
nervos espinais. Confere mobilidade para o tronco.
As unidades ósseas que formam a coluna vertebral são
denominadas de vértebras (espôndilo), em número de 33 são
distribuídas nas regiões da coluna. Comumente a referência das
vértebras é feito por abreviação (região da coluna + número da
vértebra em algarismos romanos), exemplo: vamos nos referir a
quinta vértebra cervical (CV) = C (região cervical) V (cinco em
romano). Todas as vértebras são ossos irregulares.
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- Região cervical (contendo sete vértebras cervicais): região de
grande mobilidade estende-se de CI até CVII.
- Região torácica (contendo doze vértebras torácicas): região
da coluna com restrição da mobilidade devido as articulações
com as costelas. Cada vértebra torácica se articula com um par
de costelas, estende-se de TI até TXII.
- Região lombar (contendo cinco vértebras lombares): região
da coluna vertebral que recebe todo o peso do tronco, devido a
esse fato suas vértebras são as mais robustas e maiores da
coluna vertebral, estende-se de LI até LV.
- Região sacral (contendo cinco vértebras sacrais): as vértebras
sacrais sofrem sinostose formando um único osso mediano,
denominado de sacro, estende-se de SI até SV.
- Região coccígea (contendo quatro vértebras coccígeas):
atrofia da cauda, as vértebras coccígeas sofrem sinostose com a
idade, formando o cóccix. Estende-se de CoI até CoIV.
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A coluna vertebral quando analisada em vista anterior
ou posterior, não deve apresentar desvios ou
curvaturas, entretanto, em vista lateral (perfil), a coluna
vertebral apresenta curvas fisiológicas, que conferem a
ela o aumento da resistência, melhora a distribuição de
carga, evitando compressões.
São quatro curvaturas fisiológicas da coluna vertebral:
1) Cifoses: curvaturas com a concavidade anterior. São
encontradas nas regiões: torácica e sacrococcígea.
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2) Lordoses: curvaturas com a concavidade posterior.
São encontradas nas regiões: cervical e lombar.
As cifoses são denominadas de curvaturas primárias da
coluna vertebral, pois mantém o lado côncavo voltado
anteriormente, da mesma maneira que é encontrado
no feto.
As lordoses são denominadas de curvaturas
secundárias da coluna vertebral, pois a concavidade se
inverteu em relação ao feto (concavidade voltada
posteriormente). A lordose cervical começa a aparecer
por volta de quatro meses de vida, quando a criança
começa a controlar o movimento da cabeça.
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A lordose lombar inicia seu desenvolvimento por volta
do final do primeiro ano de vida da criança, quando esta
assume a posição bípede.
As cifoses e lordoses tendem a se acentuar com o
avançar da idade, tornado a coluna vertebral do idoso
mais arqueado.
As vértebras apresentam características comuns,
particularidades são encontradas em cada região da
coluna, podendo desta forma reconhecer a região que a
vértebra pertence.
As características gerais das vértebras típicas são:
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3) Corpo vértebra: parte anterior e robusta da vértebra.
Ocorre aumento no tamanho e volume dos corpos
vertebrais quanto mais inferior estiver a vértebra. O corpo
vertebral é a estrutura da vértebra responsável pelo suporte
de peso;
4) Arco vertebral: formado por traves ósseas que se
prendem no corpo vertebral e delimitam um orifício central,
denominado de forame vertebral.
O arco vertebral protege a medula espinal, meninges, vasos
sangüíneos e nervos. A parte do arco vertebral preso ao
corpo vertebral é denominada de pedículo da vértebra.
Posteriormente, duas projeções ósseas, as lâminas se
encontram para formar o processo espinhoso da vértebra.
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Sete processos se projetam do arco vertebral: (2) processos
articulares superiores; (2) processos articulares inferiores; (2)
processos transversos; (1) processo espinhoso. Os processos
articulares superiores se articulam com os processos articulares
inferiores (uma vértebra superior com uma vértebra inferior), são
articulações móveis, que conferem liberdade de movimento para a
coluna vertebral.
Os processos transversos e espinhoso servem de fixação ligamentar
e muscular, atuando como alavancas para o movimento.
Quando as vértebras estão articuladas, sobrepostas, os forames
vertebrais formam o canal vertebral (ocupado pela medula espinal,
meninges, vasos sangüíneos e nervos), e entre os pedículos das
vértebras ocorre à formação do forame intervertebral, local que dá
passagem para o nervo espinal.
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A Articulação do quadril (coxo-femoral) é formada pelo encaixe
da cabeça do fêmur no acetábulo (osso do quadril).
O osso do quadril na criança e no adolescente é dividido em
três partes: ílio, ísquio e púbis.
No início da vida adulta, estas partes sofrem sinostose (na
regiãodo acetábulo, cavidade em forma de taça, localizada na
parte lateral do osso do quadril). O ílio é a maior parte do osso
do quadril e forma o contorno da cintura, a crista ilíaca, que
pode ser facilmente palpada na região anterior.
O ísquio é localiza-se na parte posterior e inferior, o local que
apoiamos na postura sentada é denominado de túber
isquiático. O púbis é a porção anterior e inferior do osso do
quadril, articula-se com o púbis do lado oposto.
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O fêmur é o maior osso do corpo, estima-se que o
tamanho do fêmur é referente a um terço do
tamanho do indivíduo. Em sua epífise proximal é
fácil de localizar a cabeça do fêmur, esta se une ao
corpo por meio do colo do fêmur.
Na parte interna do colo do fêmur, a substância
óssea esponjosa se distribui de forma especial,
formando arranjos transversais que se orientam de
acordo com a distribuição de peso.
O corpo do fêmur é preenchido por medula óssea
amarela, sendo o local de maior concentração desta
medula. A epífise distal do fêmur, arredondada, é
denominada de côndilos, que formam parte da
articulação do joelho.
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O antebraço é o segmento do membro superior, compreendido
entre o cotovelo (proximalmente) e o punho (distalmente). No
antebraço estão localizados os ossos: rádio e ulna.
O rádio está localizado lateralmente no antebraço. Articula-se
proximalmente com o úmero e a ulna, formando a articulação
do cotovelo e, distalmente se articula com os ossos do carpo
(escafóide e semilunar), formando a articulação radiocarpal
(articulação do punho).
A ulna está localizada medialmente no antebraço. Se articula
com o úmero e o rádio, formando a articulação do cotovelo.
A projeção saliente, localizada na parte posterior e proximal do
cotovelo é formada pelo olecrano. Também se destaca o
processo estilóide da ulna, uma projeção subcutânea localizada
na parte medial e distal do antebraço.
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Mesa escaneadora: composta de uma mesa de um braço
escaneador, contém suprimentos de força e circuitos
eletrônicos, mecanismos motorizados e a fonte de raio-X.
O braço escaneador consiste de um detector e um braço –
suporte que serve de cabo condutor entre o detector e a
mesa e inclui um painel de controle equipado com dois
interruptores de posicionamento que permitem a
movimentação do braço examinador e detector.
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Permite visualizar as telas do software de
operação, as imagens e os dados escaneados.
Permite comunicação com o computador. É
usado para digitar os dados e realizar as
funções do computador.
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Existem vários fabricantes de Densitômetro, e a maioria
fornecem os programas para realizar todos os segmentos
pertinentes ao exame de Densitometria Óssea como
Coluna Lombar, Fêmur Bilateral ou Dual Fêmur,
Antebraço, Corpo Inteiro e Coluna Lateral.
Permite a criação de uma cópia no papel da imagem
escaneada e da análise dos resultados.
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Os suportes para posicionamento do paciente auxiliam
na análise das imagens dos segmentos de interesse.
O suporte para aquisição de coluna região lombar tem a
função de separar os espaços intervertebrais, visto que
uma vez elevado os MMII, os espaços aumentam
permitindo melhor processamento da imagem.
Lembrar que algumas patologias ósseas dificultam a
análise, como por exemplo o achatamento das vértebras.
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O suporte para aquisição da incidência de fêmur
permite a rotação coxo-femural (rotação Fegurson)
diminuindo a imagem do trocanter menor, que mesmo
estando posteriorizado ao fêmur pode interferir na
análise do colo femural, garantindo a melhor correlação
dos dados densitométricos.
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O suporte de antebraço permite melhor acomodamento
do paciente além de possuir tiras de velcro para melhor
fixação do ms no suporte para evitar movimentos que
interfem na aquisição.
Possui marcadores geométricos que permite melhor
posicionamento.
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Os Acessórios para realizar corpo inteiro consiste em
duas faixas de velcro para imobilizar joelhos e pés,
regiões estas que precisam estar alinhadas no centro
da mesa e posteriormente facilitar a análise.
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A densitometria mede a quantidade de radiação
absorvida pelo corpo ou segmento desejado,
calculando a diferença entre a radiação emitida pela
fonte de radiação e a que sensibiliza um detector de
fótons.
O principio de funcionamento de dupla emissão de
fótons de raios X baseia-se no fato de que as
características de atenuação diferem no osso e nos
tecidos moles em função da energia dos feixes de
raios X.
A diferença na atenuação entre o osso e o tecido
mole é maior no feixe de baixa energia (70keV) do
que no de alta energia (140keV).
Um contorno de atenuação então é formado
permitindo a quantificação mineral e da massa de
tecidos moles (massa magra e massa gorda).
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A primeira geração de aparelhos de DEXA utilizava um colimador
de feixe único, pencil beam, com movimentos lineares de um lado
para o outro, acoplado a um detector localizado no braço do
aparelho. Atualmente novos sistemas empregam um colimador
que gera um leque de feixes, fan beam, acoplado a um conjunto de
detectores alinhados.
Essa técnica permite em um único movimento em varredura sobre
o paciente, adquirir as imagens necessárias reduzindo o tempo de
exame.
O fabricante do modelo Lunar DPX- IQ é um exemplo de Pencil
Beam e o modelo Lunar DPX-Prodigy Advance é um exemplo de
Fan Beam.
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Como em muitos equipamentos digitais estes resultados de
atenuação chegam até o computador através da corrente
elétrica. O software vem adaptado com os padrões de dados de
referência OMS (Organização Mundial de Saúde).
Os contornos de áreas ósseas e de tecidos "moles", os espaços
intervertebrais, as regiões de interesse, os ângulos dos
delimitadores além das dimensões das caixas denominadas
"ROI's" (Regions of Interest, ou Regiões de Interesse), exercem
papel decisivo no processo de análise das imagens
densitométrica.
Para cada sítio esquelético de interesse, a correta aplicação dos 
diversos protocolos recomendados é fundamenta.
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Três são os resultados que são, primeiramente, fornecidos
pela densitometria :
1. BMC (CMO) : Conteúdo Mineral Ósseo
2. Área : Área do segmento ou ROI estudada
3. BMD (DMO) : Densidade Mineral Óssea
Desses resultados, a BMD destaca-se por possibilitar
comparações com referenciais de normalidade tanto para
adultos jovens do mesmo sexo quanto para indivíduos da
mesma idade, sexo, etnia e, em alguns equipamentos, peso.
Essas comparações são expressas em valores percentuais e
em desvios padrões. Esses últimos são, hoje, preferíveis por
sua melhor expressão estatística.
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Podemos, assim, avaliar a massa óssea (BMD) do indivíduo
por princípios comparativos, de maneira semelhante ao que
se faz em praticamente todos os exames complementares e
clínicos de caráter preditivo (ex.: colesterol, ácido úrico,
pressão arterial, etc...). Esses resultados são expressos em
gráficos que diferem de fabricante para fabricante mas, em
geral, representam as duas informações (T e Z-Score).
Os desvios padrão calculados para referenciais de adultos
jovens são representados por alguns fabricantes através de
barras horizontais coloridas. A barra azul acima ilustra o
comportamento médio esperado da BMD com idade, em
indivíduos sem intervenções terapêuticas.
Embora o referencial ajustado para a idade não permita o
confirmação ou exclusão do diagnóstico da osteoporose, é
fundamentalpara a detecção de causas ou fatores
secundários de osteoporose.
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È de extrema importância seguir as normas do fabricante
com relação aos cuidados referentes aos equipamentos,
visto que o método é representado em valores
quantitativos e a imagem não é para diagnóstico.
Qualquer alteração dos itens a seguir sugere notificar o
supervisor do serviço e posterior, se necessário, o
fabricante.
• A temperatura do equipamento deve variar de 18º a 25º
(sem oscilação maior que 2º durante ás últimas 24 horas,
contando com o período do controle de qualidade diário).
• A umidade pode variar somente de 20 a 80% (sem
oscilação maior que 2º durante ás últimas 24 horas,
contando com o período do controle de qualidade diário).
• Poeira, fumo, névoas e corpos estranhos devem ser
evitados.
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• Para limpeza o uso de solventes deve ser evitados.
• Disposição dos cabos com proteção.
• Corrente elétrica estável,. Em caso de queda de energia
durante o período em que não há realização de exames,
realizar todos os controles.
• Realizar backup de todas as informações, lembrando que o
exame é um documento e deve ser arquivado por 5 anos.
• Não usar força manual para movimentar o braço
escaneador.
• Respeitar os limites de peso e altura dos densitômetro.
• Realizar todos os controles de qualidades eles são a
garantia, com todos os conjuntos acima, do bom
funcionamento do equipamento.
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O controle de qualidade é um dos fatores mais
importantes para um bom funcionamento do
densitômetro, além de resultados posteriores e
diagnóstico de alterações precoce de funcionamento
do equipamento.
Os densitômetros passam por rigorosos controles de
qualidade antes de sair da fábrica e quando instalado
no serviço de Densitometria Óssea.
Possibilitando assim trazer as informações necessárias
de calibração que serão usadas posteriormente para
realizar o monitoramento do densitômetro.
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Os Testes realizados garantem o monitoramento da
precisão e acurácia do valores resultantes da
analise dos segmentos.
É a grandeza que descreve a capacidade de um
equipamento reproduzir a mesma medida nas
mesmas condições de trabalho, ou seja, a precisão
está relacionada à reprodutibilidade do
equipamento.
É a característica mais importante para medidas
seriadas, para determinar se houve variações entre
medidas.
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A partir desses conceitos, é possível encontrar equipamentos
altamente precisos e pouco exatos (ou seja, equipamentos
que medem sempre os mesmos valores em determinadas
condições, mas sempre afastados dos valores reais) ou, ao
contrário, equipamentos que apresentam valores de exatidão
dentro do esperado, porém com precisão inadequada (ou
seja, equipamentos que apresentam muitas flutuações de
medidas, apesar desses valores serem aceitáveis).
Esses parâmetros podem e devem ser acompanhados através
de um programa de garantia de qualidade adequado. Mesmo
porque a simples realização da calibração diária dos
equipamentos, mesmos estando todos os valores dentro do
aceitável, pode não significar que o equipamento esteja
realizando as medidas adequadamente. É possível encontrar
equipamentos cuja precisão e/ou exatidão estejam
seriamente comprometidas mesmo com valores aceitáveis de
calibração.
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Além disso, somente através da realização diária de um
exame do phantom é que se pode fazer esse tipo de
avaliação quantitativa. É esperado que, com o passar do
tempo e o desgaste dos diversos componentes do
equipamento, haja uma variação na resposta até atingir
um máximo aceitável.
Assim, antes que uma falha no equipamento venha
ocorrer, é possível, através de medidas regulares do
phantom junto a aplicação de algumas regras
quantitativas, detectar essas variações e realizar
intervenções preventivas, de tal forma que o equipamento
esteja sempre operando dentro dos valores de precisão e
exatidão adequados, bem como evitar paradas dos
equipamentos para manutenções corretivas, que são
sempre mais complicadas.
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Refere-se à tecnologia de medida, capacidade de um
certo valor medido estimar o valor real daquilo que
esteja sendo medido.
É frequentemente apresentada em diferença percentual
ou absoluta.
Os densitômetros atuais são calibrados de acordo com
padrões da indústria onde a referência utilizada para
simular osso é a hidroxiapatita, para gordura o ácido
esteárico e para tecido magro a solução de cloreto de
sódio à 0,6%.
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Como o próprio nome diz, deve ser realizado diariamente, antes de
iniciar a rotina de aquisição de exames. Através deste é possível
detectar alterações de funcionalidade, testes mecânicos, teste de
scaner , teste com o tubo e detector de raios-x, avalia também a
acurácia referente a aquisição de segmentos cujo tecido tenha
diâmetros muito acima ou abaixo de 12 cm, identificado como
tecido magro, normal ou gordo, respectivamente rápido, normal ou
lento.
O QA (quality assurance) nos equipamentos Dexa-Lunar utiliza um
bloco de calibração que possui três câmaras de material equivalente
a osso de conteúdo mineral conhecido. O sistema determina os
valores de calibração escaneado das três câmaras e determina o
conteúdo mineral ósseo (BMC) e o diâmetro de cada canal.
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Os valores de BMC dos três canais são os valores-padrão
(Standard values) e o computador calcula um valor de
inclinação das três medidas (slape value) para converter os
dados do scan em resultados calibrados.
Esses canais atuam após o detector peak test e avaliam as
condições mecânicas e eletrônicas da mesa de exame.
Testando os movimento do braço escaneador na
longitudinal e na transversal.
O tissue value mede a câmara do bloco QA que contém
material equivalente à tecido mole. Após os resultados dos
valores-padrão , o programa calcula a média e o
coeficiente de variação para cada valor encontrado nas
câmaras de bloco de calibração. Lembrando que para
todos os valores é considerado o desvio-padrão.
O CV (coeficiente de variação) deve ser menor que 1%, pois
através dele é medido a precisão. Após o termino do teste
ele mostra o resultado visualmente no monitor do
computador.
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A importância do controle está na avaliação do tamanho e
do tipo de erro que pode ser esperado para a determinação
da Densidade de Massa Óssea (BMD), Quantidade de Massa
Óssea (BMC) e a Área.
O controle de qualidade semanal consiste no aquecimento
do tubo de raios-X e uma varredura do spine phantom
(simulador de coluna lombar com BMD, BMC e Área pré-
estabelecidos) e a representação gráfica dos resultados
obtidos através da varredura. Os valores de BMD, BMC e
Área não podem variar mais que + 1,5% do valor médio
estabelecido pela calibração.
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MODO DE REALIZAÇÃO:
Coloca-se água dentro da cuba até a marca indicada
Water Line ( a água é um simulador de peso).
Posiciona-se a cuba de água sobre a mesa de exame
de modo que ela fique centralizada também em
relação a linha mediana do colchão.
Introduz-se o phantom de alumínio dentro da cuba,
na direção da linha central da mesa, simulando o
posicionamento da coluna.
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O phantom spine simula uma coluna lombar, portanto para
sua realização é necessário cadastra-lo no sistema para
realização do mesmo.
Os seguintes dados são importantes e é viável se tornarem
padrão:
Nome: Phantom
Sobrenome: Spine
Data de nascimento: não importa o dia e o mês, mas sim o
ano, o Phantom deve ter sempre 40 anos
Sexo: Masculino
Peso: 70 kg e Altura 170 cm
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Depois de inserir os dados no computador realiza-se a
aquisição de segmento de coluna lombar. Ajusta-seo
braço escaneador, conforme desejado. O laser deve
incidir no centro da L5. Inicia-se o teste e terminado e
necessário analisar esta aquisição e confirmar se os
valores então dentro do estabelecido para o
densitômetro.
Todos os testes devem ser realizados rigorosamente,
caso encontre qualquer alteração que não condiz com
o habitual, faz-se necessário comunicar o setor
responsável pela parte técnica, para que o mesmo
busquem soluções.
Os fabricantes aconselham a não realizar exames cujos
valores de calibração do densitômetro não estejam
dentro dos padrões, isto gera reconvocações ou até
mesmo tratamento e condutas médicas inadequadas.
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• Técnica do operador para posicionamento e análise do
exame
• Calibração inadequada do equipamento
• Presença de outras fontes de radiação no ambiente
• Desconhecimento da historia do paciente
• Presença de artefatos botões zíperes
• Endurecimento do feixe de raio x, processo este que
pode ocorrer progressivamente, com o tempo
• Contraste oleoso (mielografia) pode permanecer
depositado no organismo por muito tempo
• Calcificações da aorta abdominal
• Cálculos renais e biliares
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• Clipes cirúrgicos
• Implantes de silicones nas regiões próximas aos
segmentos estudados
• Contrastes baritados (deve-se aguardar 5 dias para
realizar o exame Densitometria)
• Variação de temperatura na sala
• Envelhecimento do detector de cintilação
• Exames de cintilografia óssea (Medicina Nuclear)
• Ingestão recente de comprimido de cálcio
• Distorções da arquitetura esquelética, doença
degenerativa discal, espondilolistese, cifoescoliose,
fraturas vertebrais.
• Gestação
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Após realização do(s) teste(s) iniciamos a rotina, verificando
se a sala de exame está preparada para receber os
paciente, sempre certificando que a temperatura e a
umidade estejam dentro dos limites permitidos.
Com o paciente em sala, identificar o seu nome e data de
nascimento. Atentar-se ao fato de não digitar como
sobrenomes Junior, Filho, Neto ou Sobrinho (exceto os
casos em que é realmente Sobrenome).
Ex: João da Silva Junior
A balança é extremamente necessária nos serviços de
possuam densitometria óssea, para confirmação de altura
e peso.
A importância dos dados cadastrais são: sexo (Feminino ou
Masculino), Peso, Altura, Etnia, Cor.
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As pesquisas realizadas para obtenção de uma BMD padrão
representados por g/cm2, levam em consideração uma
população de referência. Atualmente esta população se
enquadra nas seguintes estatísticas do NHANES
O National Health and Nutrition Exame Opiniões (NHANES),
realizado pelo National Center for Health Statistics, Centers for
Disease Control (NCHS / CDC), são destinadas a avaliar a saúde e
estado nutricional de adultos e crianças nos Estados Unidos, por
meio de entrevistas e exames físicos.
O correto preenchimento dos dados permite a melhor
correlação com a população normal. Comparamos com a
população adotada pelo NHANES, pois pesquisas ainda estão
feitas para comparar com a população de origem de aplicação
do método .
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Lembrar sempre dos pré-requisitos para realizar o
exame densitometria óssea.
Pedir ao paciente que retire qualquer acessório de
metal que possa vir a intervir na aquisição como cinto,
zíperes, colchetes e aros de meia-taça de sutiã, botões,
e se necessário fazer uso de avental.
Verificado o peso e altura e realizar o posicionamento
do paciente.
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Posicionar o paciente em decúbito dorsal (barriga para
cima) orientando-se através da linha central da mesa de
exame. A cabeça deve estar abaixo da linha horizontal,
do mesmo lado em que se encontra o braço
escaneador.
Os braços posicionados ao longo do corpo com as mãos
voltadas para baixo.
As pernas do paciente devem ser posicionadas sobre o
suporte de espuma, para separação dos espaços
intervertebrais e retificação da coluna. As pernas do
paciente ficaram em um ângulo de 60 a 90º em relação
à mesa.
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Depois de cadastrar os dados, o software apresenta a opção de escolha do
segmento. Realiza-se o posicionamento, utilizando a luz do laser para orientação.
Conforme figura abaixo:
Caso o posicionamento não esteja adequado, o software permite reiniciar novamente.
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Paciente em decúbito dorsal, as mãos cruzadas posicionadas
sobre o abdome. Utilizar o suporte de fêmur para fazer rotação
fegurson na perna do paciente. Realiza-se o posicionamento,
utilizando a luz do laser para orientação.
Se orientar no monitor para avaliar se o posicionamento foi
adequado, caso contrário reiniciar a aquisição.
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O antebraço realizado é sempre o não-dominante (aquele
em que o paciente exerce menos força). Paciente sentado
na lateral da mesa de exame. Antebraço posicionado
sobre o suporte. Laser incidindo de 1 a 2 cm acima do
processo estilóide do osso ulna. Medir com uma régua
simples e cadastrar este dado de comprimento para
evitar que estruturas sejam cortadas.
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Paciente deitado em decúbito dorsal sobre o centro da mesa
de exame, tendo como base a linha central demarcada no
colchão, ombros alinhados e cabeça centralizada e a palma
da mão sobre o colchão.
Paciente deve estar isento de qualquer artefato metálico,
incluindo brincos, anéis, relógios e etc...
Em caso de pacientes que possuam diâmetros laterais
maiores que a marca do colchão, deixar as mãos lateralizada.
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Analisar uma imagem de densitometria óssea, nada mais
é do que realizar o processamento do segmento
adquirido. Utilizando uma ferramenta chamada ROI
(Region Of Interest) Região de Interesse.
Alguns fabricantes já dispõe uma análise automática
após o término da varredura, mas é possível realizar o
processamento manual.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Densitometria
Clinica, o ideal e movimentar pouco o roi de imagens
automáticas que estejam bem posicionadas e não
apresentem escolioses nem processos degenerativos. A
análise é simples como mostra as imagens na sequência.
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Posicionar o roi entre os espaços intervertebrais.
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Posicionar o roi no colo do fêmur.
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Posicionar o roi acima do processo estilóide do osso
ulna e entre os espaços articulares radio-ulnar.
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Posicionar os rois nas seguintes posições:
• acima dos ombro
• entre as articulações escapulo-umeral
• lateralizada na coluna
• acima da crista ilíaca
• entre a articulação coxo-femural
• lateralizada nos MII
• no centro dos MMII
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A interpretação dos resultados da densitometria duo-
energética deve ser realizada em função do pico de massa
óssea ideal, atingido no final do desenvolvimento ósseo e
em função da perda fisiológica de massa óssea associada à
menopausa e ao envelhecimento.
O BMD representa a densidade de área em valores
absolutos (g/cm2), para uma região de interesse. O BMD é o
indicador clínico chave do status esquelético do paciente,
sendo plotado num gráfico de referência, em função da sua
idade.
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Assim sendo, os valores de BMD vertebral, femoral e do
esqueleto podem ser comparados com o pico de massa
óssea esperado para indivíduos de 20-40 anos de idade, do
mesmo sexo e raça.
A comparação com essa população jovem é importante,
pois, à medida que o BMD diminui, observa-se um aumento
no risco de fratura, independentemente da idade do
paciente; além disso, o risco de fraturadobra a cada desvio-
padrão abaixo da média.
A comparação do BMD vertebral, femoral e do esqueleto
com a população harmonizada, ou seja, do mesmo sexo,
raça, idade e peso do paciente estudado, mostra como a
BMD se apresenta em função do que ele deveria ser no
momento da realização do exame.
A perda fisiológica de massa óssea associada à menopausa
e ao envelhecimento é representada pela área que envolve
a média*1 DP. Essa informação é usada para saber se o
paciente desvia-se dos padrões normais para sua idade,
sexo, peso e raça.
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PRIMEIRO CASO
Observe nesta imagem próximo à região de T12, aro 
metálico de sutiã
Paciente foi reconvocada, a imagem a seguir mostra
a aquisição sem a presença do artefato.
Observe na linha de L1 – L4 o registro de alteração
de DMO (Densidade Mineral Óssea), causada pela
presença do artefato, em comparação com ambos
exames.
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SEGUNDO CASO
As vértebras L1 e L2 apresentam imagem densa,
com contornos regulares, o que apresenta
características de artefatos.
Paciente foi reconvocado, o exame novamente
realizado. Observe na imagem a seguir que não
existe mais a presença da de dois pontos nas
vértebras, o que indica a existência da sobreposição
de botões das vestes da paciente, o que gerou
alteração no resultado como mostra o gráfico e a
densidade mineral óssea (DMO).
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TERCEIRO CASO
Presença de artefato (grampo de cabelo) na região
superior do trocanter maior.
O artefato alterou os resultado da análise em comparação a
aquisição correta a seguir. Observe a mudança na cor do
gráfico e valores de DMO.
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Aquisição incorreta, observar que do lado direito do paciente há espaço suficiente para
um bom posicionamento, sem necessidade de perder (cortar) estruturas na aquisição.
Aquisição correta de corpo inteiro após reconvocar o paciente.
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