Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

C u r s o
Teoria e ExercíciosTeoria e Exercícios
Português
Prof. França
Data de impressão:15/05/2006
Itaipu
Aprovada Receita Federal 2002-2
4º Lugar em Aduana
ADRIANA KINDERMANN SPECK
9ª Região Fiscal
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
1
ESTRUTURA SINTÁTICA 
 
A ORAÇÃO 
 
O coração de uma oração é o verbo, 
logo toda declaração que possui verbo é uma 
oração. Portanto a análise sintática de uma 
oração exige que partamos do verbo. Ora os 
verbos apresentam complementos verbais, ora 
não. São complementos verbais: objeto 
direto e objeto indireto. 
 
O professor corrigiu os trabalhos. 
 
Observe que exemplo acima é uma 
oração, pois o enunciado está estruturado em 
torno do verbo corrigir. O professor é o termo 
agente (sujeito) e o complemento verbal os 
trabalhos é o termo paciente (objeto direto). 
 
Os alunos estão estudando português. 
 
Observe que no exemplo acima temos 
também uma oração, pois o enunciado está 
estruturado em torno de uma locução verbal. 
Trata-se do verbo estudar na forma composta. 
“estão” é o seu auxiliar, e “estudando” é o 
verbo principal no gerúndio. 
 
PREDICAÇÃO VERBAL E SINTAXE DOS 
TERMOS DA ORAÇÃO 
 
Predicação verbal é o modo pelo qual 
o verbo forma o predicado. 
 Quanto à predicação, o verbo pode ser 
classificado como: 
 
1. VERBO INTRANSITIVO: 
 
É aquele que não exige complemento. 
 
Observe: 
" Os alunos chegaram. 
" Todos correram. 
 
2. VERBO TRANSITIVO DIRETO: 
 
É aquele que exige complemento sem 
preposição. 
 
Observe: 
" Vendi a casa. 
Vendi o quê? “a casa” → objeto direto 
" Ariosvaldo ama Valandrina. 
Ariosvaldo ama quem? “Valandrina” → objeto 
direto 
 
⇒ As perguntas o que ou quem, após o 
verbo, indicam que o verbo é transitivo 
direto, e a resposta a essa pergunta é o 
objeto direto (OD) 
 
3. VERBO TRANSITIVO INDIRETO: 
 
É aquele que exige complemento com 
preposição. 
 
Observe: 
" Ela gosta de mamão. 
Ela gosta de que? “de mamão” →objeto 
indireto 
" Ele gosta de Maria. 
Ele gosta de quem? “de Maria” → objeto 
indireto 
" Todos assistiam ao filme. 
Todos assistiam a que? “ao filme” → objeto 
indireto 
" Aristides confia em Deus. 
Aristides confia em quem? “em Deus” → 
objeto indireto 
 
⇒ Quando após o verbo, vierem as 
perguntas que e quem preposicionadas, o 
verbo será transitivo indireto, e a resposta a 
essa pergunta será o objeto indireto. (OI) 
 
4. VERBO TRANSITIVO DIRETO E 
INDIRETO: 
 
É aquele que exige um complemento sem 
preposição e outro com. 
 
Observe: 
" Os construtores entregaram a chave da 
casa ao proprietário. 
Os construtores entregaram o que a quem? 
" Os desabrigados pediram ajuda ao prefeito. 
Os desabrigados pediram o que a quem? 
“ajuda” → OD “ao prefeito” → OI 
 
⇒ Quando após o verbo, vierem duas 
perguntas uma sem e outra com preposição 
, o verbo será transitivo direto e indireto. 
 
 
 
 
 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
2 
5. VERBO DE LIGAÇÃO: 
 
É aquele que não indica ação alguma, porque 
sua função é ligar o predicativo do sujeito 
ao sujeito. (PS) 
Observe: 
 
 é 
 está 
 parece 
A criança fica doente. 
S anda PS 
 permanece 
 continua 
 Torna-se 
 
Perguntas para verbo transitivo direto são sem 
preposição: 
 
 
VTD 
OD 
 
O quê? 
 
 
Quem? 
 
Perguntas para verbo transitivo indireto são 
com preposição: 
 
 A que? 
 A quem? 
 De que? 
 De quem? 
VTI OI
 Em que? 
 Em Quem? 
 Com que? 
 Com quem? 
 
Uma oração pode ser dividida em duas 
partes: 
 1. o sujeito. 
 2. o predicado. 
 
SUJEITO: 
 
 É o termo da oração a respeito do qual 
se declara alguma coisa. 
 
PREDICADO: 
 
 É o que se declara a respeito do 
sujeito. 
“O tal Ermitão foi visto vagando pelo 
Refúgio.” 
 sujeito predicado 
 
“O amor viera numa só vaga.” 
 sujeito predicado 
 
TIPOS DE SUJEITO: 
 
1. Sujeito Simples: (SS) 
Apresenta apenas um núcleo. 
Ex. 
As folhas das árvores caíram. 
Curitiba é uma cidade linda. 
 
2. Sujeito Composto: (SC) 
Apresenta mais de um núcleo. 
Ex. 
Pedro e Ricardo ganharam o jogo de xadrez. 
Mergulharam numa esquina o soldado e o 
prisioneiro. 
 
3. Sujeito Oculto. (SO) 
Apesar de não aparecer na oração, podemos 
identificá-lo. 
Fomos à festa de Maria. (Nós) 
Recebi meu salário com aumento de 30%. 
(Eu) 
 
4. Sujeito Indeterminado: (S.IND) 
Não aparece na oração e não pode ser 
identificado. 
Ex. 
Roubaram a carteira de João. (Alguém) 
Precisa-se de novos operários. 
Era-se mais feliz. 
Trabalha-se muito nestes tempos de recessão. 
 
5. Oração sem sujeito: (OSS) 
Esse sujeito inexiste, por isso também é 
classificado como sujeito inexistente. 
 
Ex. 
Havia, naquela cidade, pessoas bondosas. 
(Existiam) 
Houve vários acidentes nesta esquina. 
(Ocorreram) 
Havia dez anos que ela não vinha aqui. 
(fazia) 
Fez dois anos que ele morreu. 
Faz dias quentes neste inverno. 
Choveu muito ontem. 
Nevou no sul do País. 
Já são dez horas. 
Até a cidade são 2 quilômetros. 
Hoje é dia 09 de fevereiro. 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
3
Classifique o sujeito das orações abaixo. 
a. O elemento evadiu-se do local do crime. 
_____________________________________
____ 
b) Naquela manhã de inverno, chegaram todos 
atrasados. 
_____________________________________
____ 
c) Após o campeonato, saíram de férias o 
técnico e seus jogadores. 
_____________________________________
____ 
d) Cantamos muitas músicas deste repetório 
antigo. 
_____________________________________
____ 
e) Chegaram ansiosos para os exames finais. 
_____________________________________
____ 
f) Esperava-se um projeto mais arrojado. 
_____________________________________
____ 
g) Vendem-se casas na praia de Leste. 
_____________________________________
____ 
h) Retornou-se ao lar mais animado naquele 
dia. 
_____________________________________
____ 
i) Obedece-se aos mais velhos. 
_____________________________________
____ 
j) Houve várias explosões na cidade sitiada 
pelos soldados. 
_____________________________________
____ 
l) Nesta praça, havia muitas árvores floridas na 
primavera passada. 
_____________________________________
____ 
 
PREDICATIVO DO OBJETO: 
É o termo da oração que indica estado, 
qualidade ou condição do objeto. 
 
 
 
O juiz considerou Berdila culpada 
 VTD Objeto direto Predicativo do 
objeto 
 
 
 
Todos julgaram improcedente seu argumento 
 VTD PO OD 
 
COMPLEMENTO NOMINAL: 
 
Assim como os verbos podem exigir 
complementos (objeto direto ou indireto), 
certos nomes (substantivos, advérbio e 
adjetivos) também podem pedir 
complementos. 
 
Esses termos que completam nomes são 
complemento nominal. 
 
Eles têm necessidade de dinheiro 
 
substantivo 
 CN 
 
Estamos contentes com a vitória. 
 
adjetivo 
 CN 
 
Agi contrariamente ao combinado. 
 
advérbio 
 CN 
 
ADJUNTO ADNOMINAL: 
 
Recebem o nome de adjunto adnominal 
(AA) os seguintes determinantes do 
substantivo: 
 
• Artigos 
• Pronomes 
• Numerais 
• Adjetivos 
• Locuções adjetivas 
Os seus dois lindos filhos de colo são do Paraná. 
AA AA AA AA subst. AA VL PS 
 
Essas duas caras molduras de bronze são de Josué. 
AA AA AA Subst.AA VL PS 
 
Os adjuntos adverbiais são os advérbios e 
as locuções adverbiais que acrescentam um 
circunstância ao verbo, ao adjetivo ou ao 
advérbio. 
 
Algumas circunstâncias: 
 
• Tempo: 
Agora, quando, mal, amanhã, cedo, assim 
que, etc. 
 
Amanhã iremos à festa. 
Adjunto adverbial de 
tempo 
 
 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
4 
• Lugar: 
Aqui, lá, perto, aonde, onde, etc. 
 
Onde estavas que não te encontrei? 
Adjunto adverbial de 
lugar 
 
 
• Modo: 
Bem, mal, depressa, às pressas, etc. 
 
Saiu depressa de sua casa. 
Adjunto adverbial de 
modo 
 
 
• Causa: 
Porque? Em virtude de que? Já que, etc. 
 
O poço secou com o calor. 
 Adjunto adverbial de 
causa 
 
• Intensidade: 
Muito, pouco, bastante, menos, etc. 
 
Todas estavam bastante nervosas. 
 Adjunto adverbial de 
intensidade 
 
AGENTE DA PASSIVA: 
 
É o elemento que pratica a ação verbal 
quando a oração está na voz passiva. Em 
geral, o agente da passiva vem regido de 
preposição POR e mais raramente de 
preposição de. 
 
O armazém foi destruído por um incêndio. 
sujeito paciente agente da passiva 
 
Aquela terra era habitada de selvagens 
sujeito paciente agente da passiva 
 
APOSTO: 
 
A função do aposto é explicar, 
esclarecer, identificar de maneira mais exata 
ou resumir um nome da oração ao qual se 
refere. 
 
 
 
 
 
 
 
O aposto é empregado principalmente para: 
 
a) explicar um termo anterior. 
 
 
 
Londrina, cidade paranaense, é muito bonita. 
 
 
 
Ele mora em um lugar tranqüilo: o sítio. 
 
 
b) enumerar um termo anterior: 
 
 
 
Dois países não assinaram o acordo: Brasil e 
Chile. 
 
 
c) resumir um termo anterior: 
 
 
 
 
Os amigos, os parentes, os professores, todos 
o ajudaram. 
 
d) especificar um termo anterior. 
 
 
 
A cidade de fortaleza é muito visitada por 
turistas. 
 
VOCATIVO: 
 
É o termo da oração usado para 
chamar, pelo nome, apelido ou característica, 
o ser com quem se fala. 
 
“Meus amigos, meus inimigos, salvem ouro 
preto”. 
(Manuel Bandeira) 
 
“Sossega, coração, não desesperes”. 
(Fernando Pessoa) 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
5
Indique a função sintática do termo 
destacado nos períodos abaixo. 
a) O rapaz destruiu o carro. 
_____________________________________
____ 
b) Nunca obedeceu aos pais. 
_____________________________________
____ 
c) Os jogadores pediram ao técnico 
orientação. 
_____________________________________
____ 
d) O policial revelou a identidade do elemento. 
_____________________________________
____ 
e) Todos tinham certeza da conquista do 
prêmio. 
_____________________________________
____ 
f) Marieta fez Reginaldo muito feliz. 
_____________________________________
____ 
g) O rapaz aplicado resolveu todos os 
problemas difíceis. 
_____________________________________
____ 
h) O tempo parecia calmo. 
_____________________________________
____ 
i) Vaginaldo, faça todas as tarefas da 
escola. 
_____________________________________
____ 
j) Machado de Assis, grande escritor 
brasileiro, escreveu obras realistas. 
_____________________________________
____ 
l) Os convidados receberam lembranças. 
_____________________________________
____ 
m) A insistência no assunto prejudicava o 
andamento da reunião. 
_____________________________________
____ 
n) Os filhos de Madalena ajudaram o rapaz 
necessitado. 
_____________________________________
____ 
 
TESTES 
 
Atenção: As questões de números 1 a 7 
referem-se ao texto que segue. 
No campo da ética 
Costuma-se dizer que os fins justificam 
os meios, de modo que, para alcançar um fim 
legítimo, todos os meios disponíveis são 
válidos. No campo da ética, porém, essa 
afirmação deixa de ser óbvia. 
Suponhamos uma sociedade que 
considere um valor e um fim moral a lealdade 
entre seus membros, baseada na confiança 
recíproca. Isso significa que a mentira, a 
inveja, a adulação, a má-fé, a crueldade e o 
medo deverão estar excluídos da vida moral, e 
as ações que se valham desses recursos, 
empregando-os como meios para alcançar um 
fim, serão imorais. 
No entanto, poderia acontecer que, 
para forçar alguém à lealdade, fosse preciso 
fazê-lo sentir medo da punição pela 
deslealdade, ou fosse preciso mentir-lhe para 
que não perdesse a confiança em certas 
pessoas e continuasse leal a elas. Nesses 
casos, o fim – a lealdade – não justificaria os 
meios – o medo e a mentira? A resposta ética 
é: não. Por quê? Porque esses meios 
desrespeitam a consciência e a liberdade da 
pessoa moral, que agiria por coação externa e 
não por reconhecimento interior e verdadeiro 
do fim ético. 
No campo da ética, portanto, nem todos 
os meios são justificáveis, mas apenas 
aqueles que estão de acordo com os fins da 
própria ação. Em outras palavras, fins éticos 
exigem meios éticos. 
A relação entre meios e fins pressupõe 
que a pessoa moral não existe como um fato 
dado, como um fenômeno da Natureza, mas é 
instaurada pela vida intersubjetiva e social, 
precisando ser educada para os valores 
morais e para as virtudes. 
(Marilena Chauí, Convite à Filosofia) 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
6 
1. (FCC) – Esse texto se desenvolve de 
modo a argumentar em favor da seguinte 
posição: 
a) a prática dos valores éticos é um atributo 
natural dos seres humanos. 
b) os meios só se justificam quando não são 
contrários aos fins de uma ação. 
c) a deslealdade pode ser necessária para se 
promover uma atitude leal. 
d) a educação moral torna possível justificar 
quaisquer meios em razão dos fins. 
e) a legitimidade dos fins é garantida pela 
eficácia de uso dos meios disponíveis. 
 
2. (FCC) – A leitura do último parágrafo do 
texto permite deduzir, corretamente, que 
a) a prática moral é tanto mais fácil quanto 
mais alto o nível de escolaridade. 
b) nenhuma ação é moral quando contraria a 
índole natural de uma pessoa. 
c) os valores morais são categorias 
essencialmente individuais, e não coletivas. 
d) é necessária uma educação moral para 
que bem se ajustem meios e fins. 
e) a educação moral resulta de uma 
imposição interna de cada indivíduo. 
 
3. Em os fins justificam os meios o termo 
destacado é: 
a) objeto direto. 
b) sujeito. 
c) complemento nominal. 
d) objeto indireto. 
e) adjunto adnominal. 
 
4. Em todos os meios disponíveis são 
válidos o termo destacado é: 
a) objeto direto. 
b) predicativo. 
c) complemento nominal. 
d) objeto indireto. 
e) adjunto adnominal. 
 
5. ... Suponhamos uma sociedade..., 
assinale a alternativa que exige o mesmo 
complemento do verbo destacado no 
período acima. 
a) ... poderia acontecer... 
b) ... fosse preciso mentir-lhe... 
c) ... continuasse leal a elas. 
d) ... não justificaria os meios... 
e) ... não existe como um fato dado... 
 
6. Em ... essa afirmação deixa de ser óbvia. 
os termos destacados são: 
a) sujeito e objeto direto 
b) adjunto adnominal e predicativo 
c) sujeito e objeto indireto 
d) complemento nominal e objeto indireto 
e) sujeito e predicativo 
 
7. Em ... No campo da ética, portanto,... o 
termo destacado exerce função de: 
a) objeto indireto 
b) complemento nominal 
c) adjunto adverbial 
d) adjunto adnominal 
e) sujeito 
 
08. (FCC) – Ambos os termos sublinhados 
exercem a função de sujeito no período: 
a) Quem lhe disse que seríamos nós os 
culpados? 
b) As águas da represa inundaram a cidade 
em que morávamos.c) Não houve resposta à carta que lhe foi 
enviada. 
d) Era urgente que viesse mais dinheiro 
para que se desenvolvesse o projeto. 
e) Parecia não caber em si, tão contente o 
deixara a notícia. 
 
09. (UFPR) - Em “Na juventude, muitos 
projetos de vida nos ocorrem”, temos uma 
oração: 
a) com sujeito oculto 
b) sem sujeito 
c) com sujeito composto 
d) com sujeito simples 
e) com sujeito indeterminado 
 
10. (UFPR) - Na oração “A crítica é fácil e a 
arte é difícil ”, temos: 
a) Período simples, predicado verbo nominal. 
b) Período composto, os dois predicados são 
nominais. 
c) Período composto, os dois predicados são 
verbais. 
d) Período composto sem predicados. 
e) Período simples iniciado por predicativo. 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
7
ORAÇÕES SUBORDINADAS 
SUBSTANTIVAS E SUBORDINADAS 
ADVERBIAIS 
 
CONCEITOS BÁSICOS: 
 
Você |á sabe que período é uma frase 
organizada em orações. Já sabe também que 
no período simples existe apenas uma 
oração, chamada absoluta, e que no período 
composto existem duas ou mais orações. 
Essas orações podem se relacionar por meio 
de dois processos sintáticos diferentes: 
 
A subordinação e a coordenação: 
Na subordinação, um termo atua 
como determinante de um outro termo. Essa 
relação se verifica, por exemplo, entre um 
verbo e seus complementos: os complementos 
são determinantes do verbo, integrando sua 
significação. Conseqüentemente, o objeto 
direto e o objeto indireto são termos 
subordinados ao verbo, que é o termo 
subordinante. Outros termos subordinados da 
oração são os adjuntos adnominais 
(subordinados ao nome que caracterizam) e os 
adjuntos adverbiais (subordinados geralmente 
a um verbo). 
 
No período composto, considera-se 
subordinada a oração que desempenha função 
de termo de outra oração, o que equivale a 
dizer que existem orações que atuam como 
determinantes de outras orações. Observe: 
 
SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 
 
Marivaldo percebeu que ninguém o ajudava. 
 VTD OD 
Esta oração não tem 
sentido completo, pois 
nela há um verbo 
transitivo direto que 
pede um 
complemento, portanto 
seu termo 
subordinante. 
Daí então: 
ORAÇÃO PRINCIPAL 
Esta oração é o 
complemento do verbo da 
primeira oração, portanto 
seu termo subordinado. 
Daí então uma oração 
subordinada, pois 
desempenha função de 
um termo de outra oração. 
OBJETO DIRETO 
 
As orações subordinadas substantivas são: 
 
Subjetivas 
Exercem função sintática de sujeito da 
oração principal. 
 
É necessário sua participação na festa. 
 Sujeito da forma verbal É 
 
É necessário que você participe da festa. 
Oração 
principal 
Oração subordinada substantiva 
subjetiva 
 
Convém que entreguem seus trabalhos. 
Oração 
principal 
Oração subordinada substantiva 
subjetiva 
 
É fundamental fazer o trabalho hoje. 
Oração 
principal 
Oração subordinada substantiva 
subjetiva reduzida de infinitivo 
 
Objetivas diretas 
 
Exercem função sintática de objeto direto 
da oração principal. 
 
Todos disseram que isso iria acontecer. 
Oração principal oração subordinada substantiva 
objetiva direta 
 
Todos disseram como isso iria acontecer. 
Oração principal oração subordinada substantiva 
objetiva direta justaposta 
 
Ninguém sabia se isso iria acontecer. 
Oração principal oração subordinada substantiva 
objetiva direta 
 
Ninguém sabia qual era o assunto do dia. 
Oração principal oração subordinada substantiva 
objetiva direta justaposta 
 
Ninguém sabia Fazer o trabalho. 
Oração principal oração subordinada substantiva 
objetiva direta reduzida de 
infinitivo 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
8 
Objetivas indiretas 
 
Todos duvidavam de que isso fosse 
acontecer. 
Oração principal oração subordinada 
substantiva objetiva indireta 
 
Todos se 
esqueceram 
de que você iria à festa. 
Oração principal oração subordinada 
substantiva objetiva indireta 
 
Lembrou-se de fazer sua tarefa. 
Oração principal oração subordinada 
substantiva objetiva indireta 
reduzida de infinitivo 
 
Lembrou-se de como fazer sua tarefa. 
Oração principal oração subordinada 
substantiva objetiva indireta 
justaposta 
 
Completivas nominais 
 
Exercem função sintática complemento de 
um nome da oração principal. 
 
Temos certeza de que você irá da festa. 
Oração principal oração subordinada 
substantiva completiva 
nominal 
 
Tínhamos certeza de estarmos sozinhos. 
Oração principal oração subordinada 
substantiva completiva 
nominal reduzida de infinitivo 
 
Tenho a impressão de que você deve agir 
assim. 
Oração principal oração subordinada 
substantiva completiva 
nominal 
 
Predicativas 
 
Exercem função sintática de predicativo do 
sujeito da oração principal. 
 
A verdade é que você é um impostor. 
Oração 
principal 
oração subordinada substantiva 
predicativa 
 
Nosso desejo 
é 
participar de sua formatura. 
Oração 
principal 
oração subordinada substantiva 
predicativa reduzida de infinitivo 
 
 
Apositivas 
Exercem função sintática de aposto de um 
termo da oração principal. 
 
Desejo apenas uma 
coisa: 
que me deixe em paz 
Oração principal oração subordinada 
substantiva apositiva 
 
Desejo apenas uma 
coisa: 
participar da 
formatura. 
Oração principal oração subordinada 
substantiva apositiva 
reduzida de infinitivo 
 
Classifique as orações destacadas nos 
períodos abaixo. 
 
a) Disse-nos que naquela manhã ia pescar. 
_________________________________________ 
b) Esperava-se que ele resolvesse o problema. 
_________________________________________ 
c) Isso dependia de que Vaginaldo decidisse a 
nosso favor. 
_________________________________________ 
d) Ele inssiste em que façamos aquele trabalho. 
_________________________________________ 
e) Ocorreu que ninguém nos comunicou esse 
acontecimento. 
_________________________________________ 
f) O fato foi que Leudegunda e Vaginaldo 
chegaram atrasados para a festa. 
_________________________________________ 
g) Revelaremos a verdade: que todos os 
condenados serão castigados. 
_________________________________________ 
h) Todos tinham medo de que a prova ocorresse 
na terça de carnaval. 
_________________________________________ 
i) Pediu-nos que a revelação do segredo fosse 
feita só na semana seguinte. 
_________________________________________ 
j) Era importante que ele resolvesse primeiro os 
problemas familiares. 
_________________________________________ 
k) A certeza de que sairiamos vencedores 
daquela decisão animou os atrletas. 
_________________________________________ 
 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
9
SUBRODINADAS ADVERBIAIS 
 
A oração subordinada adverbial 
exerce função de adjunto adverbial do verbo 
da oração principal. 
 
Observe: 
 
Naquele momento, senti uma forte emoção. 
adjunto adverbial de 
tempo 
 
 
Quando vi você, senti uma forte emoção 
oração subordinada 
adverbial temporal 
Oração principal 
 
 
No primeiro período, “naquele 
momento” é um adjunto adverbial de tempo, 
função exercida por uma locução adverbial. 
 No segundo período, esse papel é 
exercido por uma oração “Quando vi você”, 
que é, portanto, uma oração subordinada 
adverbial temporal. Observe que ela é 
introduzida por uma conjunção subordinativa 
(quando), mas também pode vir reduzida, sem 
a presençada conjunção. 
 
Ao ver você, senti uma forte emoção 
oração subordinada 
adverbial temporal 
reduzida de infinitivo 
Oração principal 
 
Causais 
A idéia de causa está ligada àquilo que 
provoca um determinado fato. São introduzidas 
pelas conjunções: porque, já que, uma vez 
que, como, visto que, pois, mas também 
pode vir reduzida, sem a presença da 
conjunção. 
 
Não fui à festa, porque estava doente. 
Oração principal Oração subordinada adverbial 
causal 
 
Não fui à festa, por estar doente. 
Oração principal Oração subordinada adverbial 
causal reduzida de infinitivo 
 
Como não tinha 
dinheiro, 
não viajei naquela 
semana. 
Oração subordinada 
adverbial causal 
Oração principal 
 
Não tendo dinheiro, não viajei naquela semana.
Oração subordinada 
adverbial causal 
reduzida de gerúndio 
Oração principal 
Consecutivas 
A idéia de conseqüência está ligada 
àquilo que é provocado por um determinado 
fato. São introduzidas pela conjunção que, 
quase sempre precedida, na oração principal, 
de termos intensivos, como tão, tal, tanto, 
tamanho. 
 
Estava tão doente que não fui à festa. 
Oração principal Oração subordinada 
adverbial consecutiva 
 
Sua fome era tanta que comeu com casca e 
tudo. 
Oração principal Oração subordinada 
adverbial consecutiva 
 
Condicionais 
Condição é aquilo que se impõe como 
necessário para a realização ou não de um 
fato. São introduzidas pelas conjunções: se, 
caso, contanto que, desde que, salvo se, a 
menos que, sem que, uma vez que. 
 
Desde que aceite a 
proposta, 
assinaremos o 
contrato. 
Oração subordinada 
adverbial condicional 
Oração principal 
 
Se conhecesse os 
alunos, 
o professor não os 
puniria. 
Oração subordinada 
adverbial condicional 
Oração principal 
 
Conhecendo os 
alunos, 
o professor não os 
puniria. 
Oração subordinada 
adverbial condicional 
reduzida de gerúndio 
Oração principal 
 
Concessivas 
A idéia de concessão está diretamente 
ligada á idéia de contraste, de quebra de 
expectativa. De fato, quando se faz uma 
concessão, não se faz o que esperado, o que 
é normal. São introduzidas pelas conjunções: 
ainda que, embora, mesmo que, apesar de 
que. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
10 
Mesmo que faça 
sol, 
não iremos nadar. 
Oração subordinada 
adverbial concessiva 
Oração principal 
 
Foi aprovado embora não estudasse. 
Oração principal Oração subordinada adverbial 
concessiva reduzida de infinitivo 
 
Ainda que faça 
calor, 
levarei casaco. 
Oração subordinada 
adverbial concessiva 
Oração principal 
 
Comparativas 
As orações subordinadas adverbiais 
comparativas contêm fato ou ser comparado a 
fato ou ser mencionado na oração principal. A 
conjunção típica para exprimir essa 
circunstância é como; além dela, utilizam-se 
com muita freqüência as estruturas que 
formam o grau comparativo dos adjetivos e 
dos advérbios: tão... como (quanto), mais (do) 
que, menos (do) que. 
 
Ele dorme como um urso(dorme). 
Oração principal Oração subordinada adverbial 
comparativa 
 
Sua sensibilidade é tão afinada quanto seu saber. 
Oração principal Oração subordinada 
adverbial comparativa 
 
Conformativas 
As orações subordinadas adverbiais 
conformativas indicam a idéia de 
conformidade, ou seja, exprimem uma regra, 
um caminho, um modelo adotado para a 
execução do que se declara na oração 
principal. São introduzidas pelas conjunções: 
como, consoante, conforme e segundo. 
 
Fiz a tarefa Conforme o professor ensinou. 
Oração 
principal 
Oração subordinada adverbial 
conformativa 
 
Segundo você me 
disse, 
Nada foi feito. 
Oração subordinada 
adverbial conformativa 
Oração principal 
 
Finais 
As orações subordinadas adverbiais 
finais exprimem a intenção, a finalidade do que 
se declara na oração principal. São 
introduzidas pela conjunção a fim de que ou 
pela locução para que. 
 
Estudamos muito a fim de que sejamos 
aprovados. 
Oração principal Oração subordinada adverbial 
final 
 
Preparar-me-ei 
agora 
para ser vencedor. 
Oração principal Oração subordinada 
adverbial final reduzida dr 
infinitivo 
 
Proporcionais 
As orações subordinadas adverbiais 
proporcionais estabelecem relação de 
proporção ou proporcionalidade entre o 
processo verbal nelas expresso e aquele 
declarado na oração principal. 
São introduzidas pelas conjunções: à 
proporção que, à medida que e expressões 
como: quanto mais, quanto menos, tanto 
mais, tanto menos. 
 
O tempo esfria à medida que escurece. 
Oração principal Oração subordinada adverbial 
proporcional 
 
À medida que falta produto no 
mercado, 
o preço 
sobe. 
Oração subordinada adverbial 
proporcional 
Oração 
principal 
 
Temporal 
As orações subordinadas adverbiais 
temporais indicam basicamente idéia de 
tempo. Indicam o momento da ação do fato 
ocorrido na oração principal. São introduzidas 
pelas conjunções e locuções conjuntivas: 
quando, assim que, logo que, sempre que, 
mal, enquanto, antes que. 
 
Quando terminou o 
discurso, 
todos o vaiaram. 
Oração subordinada adverbial 
temporal 
Oração principal 
 
Assim que saiu da 
festa, 
foi atropelado. 
Oração subordinada 
adverbial temporal 
Oração principal 
 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
11
Classifique as oracões destacadas nos 
períodos abaixo. 
a) Isso tudoaconteceu quando fomos pescar. 
_____________________________________
____ 
b) Se fizermos uma economia durante seis 
meses, conseguiremos comprar a casa. 
_____________________________________
____ 
c) Assim que ele chegou ao escritório 
naquele manhã, todos calaram-se. 
_____________________________________
____ 
d) Como a filha mais nova estava doente, 
dicidiram viajar só no final do ano. 
_____________________________________
____ 
e) O rapaz estava tão agitado que mal 
conseguia pensar em sua atitude. 
_____________________________________
____ 
f) À medida que o tempo vai passando, mais 
ansioso ele fica com todos esses 
acontecimentos. 
_____________________________________
____ 
g) Os advogados agiram segundo a 
orientação do tribunal do júri. 
_____________________________________
____ 
h) Todos saíram correndo da festa para que 
não chegassem atrasados à aula. 
_____________________________________
____ 
i) Aquela menina sempre foi agitada como um 
peixe é forada água. 
_____________________________________
____ 
j) Como o tempo parecia calmo, resolveram 
atravessar o lago mesmo com chuva. 
_____________________________________
____ 
k) Sempre resolveu seus problemas como os 
pais o ensinaram. 
_____________________________________
____ 
l) Hoje reclama de todos como seus pais 
reclamavam dos amigos próximos. 
_____________________________________
____ 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS E 
ORAÇÕES COORDENADAS 
 
A oração subordinada adjetiva nada mais é do 
que um adjetivo em forma de oração. 
Observe: 
O aluno estudioso é aprovado. 
O aluno que estuda é aprovado. 
 
A oração “que estuda” equivale a 
“estudioso”. Ambos são morfossintaticamente 
equivalentes: têm papel morfológico de 
adjetivo e função sintática de adjunto 
adnominal do substantivo aluno. “Que estuda” 
é, portanto, uma oração subordinada adjetiva. 
 
A conexão entre as duas orações é 
feita por um pronome relativo. A palavra que é, 
na frase acima, um pronome relativo. O 
antecedente a que se relaciona é o aluno; a 
oração que se subordina a esse antecedente é“que estuda”. Além de o pronome relativo 
fazer a conexão entre as orações ele também 
exerce função sintática. 
 
Observe: 
Na frase acima, “que estuda” o 
pronome relativo que exerce a função sintática 
de sujeito, pois substitui a expressão o aluno: 
“o aluno estuda”. É agente de estuda. 
 
Em “O livro que li era velho”, o 
pronome relativo que exerce função sintática 
de objeto direto, pois substitui a expressão o 
livro: “li o livro” que é complemento do verbo 
ler, transitivo direto. 
 
Não é só o pronome relativo que que 
desempenha a função de ligação entre a 
oração subordinada e a principal. Há outros 
pronomes relativos. Veja o quadro abaixo: 
 
 
Os pronomes relativos são: 
 
Invariáveis Variáveis 
Que o qual, os quais, a qual, as quais
Quem cujo, cujos, cuja, cujas 
Quando quanto, quantos, quantas 
Como 
onde 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
12 
As orações subordinadas adjetivas são 
classificadas como: 
 
Restritiva 
É aquela que delimita ou especifica o 
termo antecedente. Chega a ser indispensável, 
pois com a sua omissão pode mudar ou perder 
o seu sentido. Por apresentar tais 
características, esse tipo de oração adjetiva 
não vem isolado por vírgula(s). 
 
 
 
Ele não conhece as 
pessoas 
 
 
que o denunciaram. 
Oração principal Oração subordinada 
adjetiva restritiva 
 
 
 
 
Fui conhecer a 
cidade 
onde nasci. 
Oração principal Oração subordinada adjetiva 
restritiva 
 
 
 
O velho pai não perdoou ao 
filho 
 
 
a quem mais 
amava. 
Oração principal Oração subordinada 
adjetiva restritiva 
 
Pedro foi o 
primeiro 
a assinar o contrato. 
Oração principal Oração subordinada adjetiva 
restritiva reduzida de infinitivo 
 
Explicativa 
É aquela que representa uma 
informação adicional para o antecedente, 
podendo ser omitida sem prejuízo para o 
significado do período. Esse tipo de oração 
subordinada vem sempre isolado por 
vírgula(s). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Deus, 
OP 
que é nosso 
pai, 
Oração 
subordinada 
adjetiva 
explicativa 
nunca nos esquece. 
 
 
Eu, que pouco 
sabia, 
nada entendi. 
OP Oração 
subordinada 
adjetiva 
explicativa 
 
 
Monte períodos compostos, juntando os 
períodos simples abaixo, articulando-os por 
meio dos pronomes relativos, que, onde e cujo. 
a) Nunca vi essa mulher. / Você se referiu a 
essa mulher outro dia. 
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
____________ 
b) A escola fechou no mês passado. / O diretor 
da escola é atleticano. 
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
____________ 
c) A empresa mudou-se para Os Estados 
Unidos. / Ontem falamos sobre as propostas 
dessa empresa. 
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
____________ 
d) A cidade de Blumenau é muito linda. / Nasci 
na cidade de Blumenau. 
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
____________ 
e) O curso foi muito interessante. / No mês 
passado participei desse curso. 
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
____________ 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
13
f) A cidade é uma das mais importante do 
mundo. / A próxima copa será nessa cidade. 
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
____________ 
g) Deus sempre ouve nossos pedidos. / Deus 
é nosso pai. 
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
____________ 
h) Amanhã vou receber os professores. / todos 
os professores são meus amigos. 
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
____________ 
 
Complete os espaços dos períodos abaixo 
com os pronomes relativos que, cujo ou 
onde. 
a) A história _____________ contei deixou as 
cerianças agitadas. 
b) A história _______________ participei 
deixou as crianças agitadas. 
c) A história _______________ me referi 
deixou as crianças agitadas. 
d) A casa _______________ moro é muito 
antiga. 
e) A casa _______________ comprei é muito 
antiga. 
f) A casa ________________ fiz alusão fica do 
outro lado da cidade. 
g) O partido _______________ idéias me referi 
participou da última eleição. 
h) O filósofo _______________ idéias falamos 
era francês. 
i) O jogo _________________ resultado fui 
informado teve três ganhadores. 
j) O rapaz __________________ irmã gostava 
é engenheiro. 
k) As leis __________________ pontos 
questionávamos foi considerada 
antincostitucional. 
l) O menina ________________ mãe é 
professora fugiu de Casa. 
m) O bebê ___________________ falei ontem 
já saiu do hospital. 
 
COORDENAÇÃO 
 
Um período é composto por 
coordenação quando as orações que o 
compõem são sintaticamente independentes, 
ou seja, quando uma não exerce função 
sintática em relação a outra. 
 
Quando as orações não forem introduzidas por 
conjunção são classificadas como 
assindéticas e, quando forem, serão 
sindéticas. 
 
Observe: 
Vim, vi, venci. 
Nenhuma das orações acima é introduzida por 
conjunção, estão apenas colocadas uma ao 
lado da outra, portanto, todas são orações 
coordenadas assindéticas. 
 
Embarco amanhã, e venho dizer-lhe adeus. 
Repare que a segunda oração, “e venho dizer-
lhe adeus”, está introduzida pela conjunção e, 
portanto uma oração coordenada sindética. 
 
As orações coordenadas sindéticas são 
classificadas como: 
 
Aditivas 
 
Expressam fatos sucessivos ou simultâneos, 
indicam a idéia de soma na relação entre as 
orações. São introduzidas pelas conjunções 
coordenativas: e, nem, mas também. 
 
Abriram a janela da 
sala 
e deixaram o sol entrar. 
Oração coordenada 
assindética 
Oração coordenada 
sindética aditiva 
 
Ele não me 
agradece, 
nem eu lhe dou tempo. 
Oração coordenada 
assindética 
Oração coordenada sindética 
aditiva 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
14 
Adversativas 
Expressam um fato que se opõe a um 
outro. Indicam a idéia de oposição entre as 
orações. São introduzidas pelas conjunções 
coordenativas: mas, porém, todavia, 
contudo, entretanto. 
 
Eles estudaram 
tanto, 
porém não foram bem nas 
provas. 
Oração 
coordenada 
assindética 
Oração coordenada sindética 
adversativa 
 
A criança caiu do sexto 
nadar, 
Contudo não 
morreu. 
Oração coordenada 
assindética 
Oração coordenada 
sindética adversativa
 
Conclusivas 
Expressam uma conclusão lógica 
decorrente do fato expresso na oração 
anterior. Indicam uma idéia de conclusão entre 
as orações. São introduzidas pelas conjunções 
coordenativas: logo, por isso, portanto. 
 
Eles estudaram 
muito; 
Portanto, fizeram boa 
prova. 
Oração coordenada 
assindética 
Oração coordenada 
sindética conclusiva 
 
Saíram na 
chuva, 
logo molharam-se. 
Oração 
coordenada 
assindética 
Oração coordenada sindética 
conclusiva 
 
Alternativas 
Expressam um fato que exclui o 
anterior. Indicam uma idéia de alternância 
entre as orações. São introduzidas pelas 
conjunções coordenativas: ou...ou, ora...ora,já...já. 
 
Fique quieto, ou saia já da sala. 
Oração 
coordenada 
assindética 
Oração coordenada sindética 
alternativa 
 
Ora faz frio, ora faz calor. 
Orações coordenadas sindéticas alternativas 
 
Explicativas 
Explicam uma ordem ou opinião 
expressa na oração anterior. Indicam uma 
idéia de explicação entre as orações. São 
introduzidas pelas conjunções coordenativas: 
pois, que. 
 
Acenda as 
luzes, 
que a energia já voltou. 
Oração 
coordenada 
assindética 
Oração coordenada sindética 
explicativa 
 
Deve ter chovido, pois a grama está molhada. 
Oração 
coordenada 
assindética 
Oração coordenada sindética 
explicativa 
 
Classifique as orações destacadas nos 
períodos abaixo. 
a) Recebeu seu pagamento, mas não pagou 
as contas. 
_____________________________________
____ 
b) Andava muito abatido, logo entrou em 
depressão. 
_____________________________________
____ 
c) Fez as compras do mês e pagou todas. 
_____________________________________
____ 
d) Saia, que não quero criança por perto do 
meu trabalho. 
e) Quer faça chuva, quer faça sol, iremos à 
festa na casa de Carlinhos. 
_____________________________________
____ 
f) Sempre foi um aluno aplicado, portanto foi 
premiado com a aprovação no concurso. 
_____________________________________
____ 
g) Aplicou-se a fazer o bem, todavia foi 
ignorado pelos amigos. 
_____________________________________
____ 
h) Não me faça perguntas idiotas, que não 
respoderei. 
_____________________________________
____ 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
15
Atenção: As questões de números 8 a 14 
referem-se ao texto que segue. 
 
Aprendendo o Brasil 
Os brasileiros que têm o privilégio de 
viajar bastante pelo Brasil estão, o tempo todo, 
surpreendendo-se com a diversidade de 
nossos tesouros naturais e culturais. É pena 
que a maioria dessas riquezas ainda não 
esteja integrada a um planejamento turístico 
eficaz e sensato, de envergadura nacional, 
capaz ao mesmo tempo de explorar e 
preservar esses pólos de atração. Pense-se 
nos empregos que se poderiam gerar com a 
instalação de equipamentos capazes de 
oferecer toda a infraestrutura de apoio para 
uma efetiva internacionalização do nosso 
turismo. Ao lado disso, imagine-se o quanto 
seria importante, para nós mesmos, podermos 
reconhecer essa diversidade, identificar de 
modo concreto a pluralidade dos nossos 
costumes, das nossas linguagens, dos nossos 
climas, da nossa geografia, da nossa culinária, 
da nossa arte popular. Entre outras vantagens, 
o turismo bem empreendido atua como um 
fator de autoconsciência e integração de um 
povo: pessoas de diferentes regiões passam a 
trocar experiências, a considerar as 
especificidades dos modos de viver, a 
reconhecer a grande variação de valores 
culturais. Sem falar numa intensificação da 
consciência ecológica: todo turismo bem 
planejado não apenas expõe as riquezas 
naturais, mas ensina a valorizá-las e a 
conservá-las. Não é nenhum exagero afirmar 
que o turismo pode representar um dos mais 
objetivos caminhos para o Brasil se fazer 
conhecer e para os brasileiros se conhecerem 
a si mesmos. 
(Abelardo Junqueira) 
 
11. (FCC) – Entre as vantagens econômicas 
que decorreriam de um planejamento 
turístico eficaz e sensato, o texto destaca 
a) o privilégio de viajar bastante pelo Brasil. 
b) a diversidade de nossos tesouros culturais. 
c) os empregos que se poderiam gerar. 
d) intensificação da consciência ecológica. 
e) identificar de modo concreto a pluralidade 
dos nossos costumes. 
 
 
 
 
12. (FCC) – A afirmação de que o turismo 
pode ser um caminho para os brasileiros se 
conhecerem a si mesmos encontra apoio 
nesta outra expressão do texto: 
a) um fator de autoconsciência e integração 
de um povo. 
b) empregos que se poderiam gerar com a 
instalação de equipamentos. 
c) oferecer toda a infra-estrutura de apoio. 
d) efetiva internacionalização do nosso 
turismo. 
e) intensificação da consciência ecológica. 
 
13. (FCC) – Considere as seguintes 
afirmações: 
I . Apenas os brasileiros têm o privilégio de 
viajar bastante pelo Brasil; seria preciso 
estender esse privilégio aos estrangeiros. 
II . A diversidade dos nossos pólos de 
interesse turístico está a exigir uma efetiva 
internacionalização do nosso turismo. 
III . As trocas de experiência entre pessoas de 
diferentes regiões constituem um caminho 
para uma maior integração nacional. 
Em relação ao texto, está correto o que se 
afirma em 
a) I, II e III. 
b) I e II, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) II, apenas. 
 
Os brasileiros que têm o privilégio de viajar 
bastante pelo Brasil estão, o tempo todo, 
surpreendendo-se com a diversidade de 
nossos tesouros naturais e culturais. 
14. A oração destacada no excerto acima é: 
a) OSS subjetiva. 
b) OSA restritiva. 
c) OSAdv consecutiva. 
d) OSS objetiva direta. 
e) OSS completiva nominal. 
 
Sem falar numa intensificação da consciência 
ecológica: todo turismo bem planejado não 
apenas expõe as riquezas naturais, mas 
ensina a valorizá-las e a conservá-las. 
15. No contexto do período acima, o 
segmento sublinhado tem como função 
exprimir uma 
a) finalidade. 
b) adversidade. 
c) causalidade. 
d) decorrência. 
e) adição. 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
16 
Não é nenhum exagero afirmar que o turismo 
pode representar um dos mais objetivos 
caminhos... 
16. A segunda oração do período acima é 
a) OSS objetiva direta. 
b) OSS subjetiva. 
c) OSS completiva nominal. 
d) OSAdj restritiva. 
e) OSAdv consecutiva. 
 
17. A oração ... para o Brasil se fazer 
conhecer..., na penúltima linha do texto, é 
a) OSS objetiva indireta. 
b) OSAdv final. 
c) Oss completiva nominal. 
d) OSAdv conformativa. 
e) OSS subjetiva. 
 
PONTUAÇÃO 
 
VÍRGULA 
 
1. Para separar os núcleos de um termo da 
oração: 
 
Exemplos: 
A plantação, o pasto e a mata ficaram mais 
vistosos com a chuva. (os núcleos do sujeito) 
 
Ela comprou um carro, uma casa, um 
apartamento. (os núcleos do objeto) 
 
Observação: 
Dois núcleos de um termo ligado por ou, e ou nem 
não ficam separados por vírgula. 
 
Exemplos: 
Ela comprou um carro e uma casa. 
 
Se, no entanto, essas conjunções se repetem, a 
vírgula passa a ser opcional. 
 
Exemplos: 
Ela terá que comprar algo: ou um carro ou uma 
casa ou um apartamento. 
 
Ela terá que comprar algo: ou um carro, ou uma 
casa, ou um apartamento. 
 
2. Para isolar o aposto: 
 
Exemplos: 
Aprovação, o melhor curso do Brasil, fica em 
Curitiba. 
Os professores, Carlos André e Serginho, 
estão sempre juntos. 
 
3. Para isolar o vocativo: 
 
Exemplos: 
Eu não chamei você, seu Vaginaldo. 
Você não sabe, meu caro rapaz, que a vida 
não é fácil? 
 
4. Para isolar adjuntos adverbiais 
deslocados: 
 
Exemplos: 
É mais comum posicionar o adjunto adverbial 
no final da frase, posição em que , geralmente, 
não requer virgula. 
Exemplo: 
O juiz analisou o processo com muito 
cuidado. 
 
Quando se o desloca para o início ou interior 
da frase, passasse a separá-lo. 
 
Exemplos: 
Com muito cuidado, o juiz analisou o 
processo. 
 
O juiz, com muito cuidado, analisou o 
processo. 
 
Observação: 
Pequenos adjuntos adverbiais não precisam ser 
separados por vírgula. 
 
Exemplos: 
O professor de matemática entregará amanhã as 
provas do bimestre. 
O professor de matemática entregará, amanhã, as 
provas do bimestre. 
 
5. Para indicar a elipse do verbo: 
 
Exemplos: 
João era pobre e triste, seus pais, humildes. 
 
Maria pensava na vida, seu marido, nas 
contas.Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
17
6. Para isolar determinadas expressões 
explicativas: 
 
Há certas expressões que se usam para 
explicar uma idéia ou informação; há outras 
que são usadas para retificar, continuar ou 
concluir o que se está dizendo. Todas devem 
ficar entre vírgulas. 
 
Exemplos: 
Marinalva fez todas as provas, isto é, 
matemática e física. 
 
Nossa próxima aula será na terça-feira, ou 
melhor, na quinta. 
 
7. Para separar as orações coordenadas 
assindéticas: 
 
Exemplos: 
Acordou cedo, tomou um longo banho, saiu 
para o trabalho. 
 
Revirou os papéis, pegou o documento, pagou 
todas as contas. 
 
8. Para separar as orações coordenadas 
sindéticas, salvo as ligadas pela 
conjunção e: 
 
Exemplos: 
Tome um bom banho, que o trabalho exigirá 
muito tempo de você. 
 
Chegue bem cedo, mas não faça 
escândalos. 
 
9. Para separar as orações subordinadas 
adverbiais deslocadas no período, 
situação em que é obrigatória. 
 
Exemplos: 
Quando o peixe beliscou a isca, puxou com 
força a vara. 
 
Puxou com força a vara, quando o peixe 
beliscou a isca. (opcional na ordem direta) 
 
10. Para separar as orações subordinadas 
explicativas: 
 
Exemplos: 
Nossa empresa, cujo gerente é 
incompetente, está desorganizada. 
 
O homem, que é mortal, deve aproveitar a 
vida. 
 
PONTO–E–VÍRGULA 
 
O ponto-e-vírgula indica uma pausa mais 
demorada que a vírgula e um pouco mais curta 
que o ponto. 
Depende mais do estilo e da organização 
sintática de quem escreve; 
Limita-se a apenas três casos a regularidade 
de seu uso. 
 
1. Entre orações coordenadas que já 
apresentam vírgula: 
 
Exemplo: 
Começa a quebrar as pontas da fina taboa; 
mas logo desiste de sua intenção, volta a 
meditar, levanta-se e sai. 
 
2. Entre orações coordenadas longas ou 
com pausa mais forte: 
 
Exemplo: 
As crianças que estão correndo pelo pátio 
fazem uma gritaria; mas logo se calam devido 
a atitude de insatisfação do diretor da escola. 
 
3. Entre os itens de leis, decretos, 
regulamentos etc: 
 
Exemplo: 
Art. 153. Compete à União instituir 
impostos sobre: 
I. importação de produtos estrangeiros; 
II. exportação de produtos nacionais ou 
nacionalizados; 
III. renda e proventos de qualquer 
natureza; 
IV. propriedade territorial rural. 
 
DOIS–PONTOS 
 
1. Para iniciar uma enumeração: 
 
Exemplos: 
Naquela manhã muitas coisas aconteceram: 
um acidente, um assalto, um assassinato, 
um nascimento etc. 
 
Comprei vários objetos: uma caneta, um 
lápis, uma borracha, um aquário. 
 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
18 
2. Introduzir a fala de uma pessoa: 
 
Exemplos: 
 Aquela raposa velha respondeu: “Não saiam 
daqui enquanto eu não voltar”. 
 
Ela olha mansamente e diz: “menino, faça o 
que você quiser, mas não me incomode”. 
 
3. Esclarecer ou concluir algo na 
explicitado: 
 
Exemplo: 
Foi proposto que nenhum dos sócios poderia 
receber qualquer benefício que não fosse 
concedido a todos: cláusula prontamente 
aceita e votada. 
 
RETICÊNCIAS 
 
Indicam interrupção na seqüência normal da 
frase e são empregadas: 
 
1. Para indicar indecisão, surpresa ou dúvida 
na fala de uma pessoa: 
 
Exemplos: 
Eu... Por que será que sou sempre lento para 
dizer algo? 
 
Amanhã vou... não, vou dormir o dia todo. 
 
2. para indicar, num diálogo, a interrupção de 
uma fala: 
 
Exemplo: 
— Todo mundo reclama, chora, você até 
ignora Joana... 
— Não, não ignoro Joana. 
 
3. Sugerir ao leitor que complete um 
raciocínio: 
 
Exemplo: 
Quem será o vencedor, acredito que não haja 
alguém melhor do que ele, logo... 
 
4. Indicar a exclusão de trechos de um texto: 
 
Exemplo: 
A mitologia da Terceira Guerra Mundial, tida 
como tão inevitável como a morte, e tão 
temida como o fim do mundo, nos 
acompanha desde o fim da Segunda. [...] “A 
Grande Guerra”. Era a maior de todas, a 
guerra total, envolvendo todas as nações; 
[...] era a “guerra que haveria de terminar 
com todas as guerras”. 
 
18. (FCC) – Está inteiramente correta a 
pontuação do seguinte período: 
a) De acordo com Marilena Chauí – a autora 
do texto –, é preciso desconfiar das 
afirmações que, aparentemente óbvias, 
não resistem a uma análise mais concreta 
e mais rigorosa. 
b) De acordo com Marilena Chauí, a autora 
do texto: é preciso desconfiar das 
afirmações que aparentemente óbivias, 
não resistem a uma análise, mais concreta 
e mais rigorosa. 
c) De acordo com Marilena Chauí, a autora 
do texto; é preciso: desconfiar das 
afirmações que, aparentemente óbvias não 
resistem, a uma análise mais concreta, e 
mais rigorosa. 
d) De acordo com Marilena Chauí, a autora 
do texto, é preciso desconfiar, das 
afirmações, que aparentemente óbvias não 
resistem a uma análise, mais concreta e 
mais rigorosa. 
e) De acordo com Marilena Chauí, – a autora 
do texto - é preciso desconfiar das 
afirmações, que, aparentemente óbvias 
não resistem a uma análise mais concreta 
e, mais rigorosa. 
 
19. (UFPR) – Observe a pontuação dos 
enunciados abaixo. Assinale a alternativa 
em que os sinais estão corretamente 
empregados. 
a) Você já imaginou o que, quer para o futuro 
de seu carro? 
b) Você, já imaginou o que fazer, para 
preservar a qualidade de seu carro? 
c) Nas oficinas deste bairro, a grande atração, 
são os preços! 
d) Com os vidros do carro em bom estado: 
além de ver mais você, vai ver melhor. 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
19
20. (UFPR) – Assinale a alternativa em que a 
pontuação do período está correta. 
a) O diretor executivo do Greenpeace, Frank 
Guggenheim, e a coordenadora do 
programa WWF-Brasil, Helena Maltez, 
responderam a uma enquete da revista 
Galileu a respeito do comportamento 
ecologicamente correto, matéria publicada 
em agosto deste ano. 
b) O diretor executivo do Greenpeace Frank 
Guggenheim, e a coordenadora do 
programa WWF-Brasil Helena Maltez, 
responderam, a uma enquete da revista 
Galileu, a respeito do comportamento 
ecologicamente correto, matéria publicada 
em agosto deste ano. 
c) c)O diretor executivo, do Greenpeace 
Frank Guggenheim e a coordenadora do 
programa WWF-Brasil Helena Maltez, 
responderam a uma enquete, da revista 
Galileu, a respeito do comportamento 
ecologicamente correto, matéria publicada 
em agosto, deste ano. 
d) O diretor executivo do Greenpeace, Frank 
Guggenheim, e a coordenadora do 
programa, WWF-Brasil Helena Maltez, 
responderam, a uma enquete da revista 
Galileu a respeito do comportamento 
ecologicamente correto, matéria publicada 
em agosto deste ano. 
e) O diretor, executivo do Greenpeace Frank 
Guggenheim, e a coordenadora do 
programa, WWF-Brasil Helena Maltez, 
responderam a uma enquete da revista 
Galileu, a respeito do comportamento 
ecologicamente correto matéria publicada 
em agosto, deste ano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21. (UFPR) – Apresenta uma pontuação 
adequada a alternativa: 
a) A discriminação racial no Brasil, tem sido 
historicamente negada por uma conjunção 
que por vias transversas, une a direita e a 
esquerda. A direita que por princípio não 
quer mudar nada, acredita na democracia 
racial. A esquerda aposta na luta de 
classes. 
b) A discriminação racial no Brasil tem sido 
historicamente negada, por uma conjunção, 
que por vias transversas une a direita e a 
esquerda; a direita; que por princípio não 
quer mudar nada; acredita na democraciaracial. A esquerda aposta, na luta de 
classes. 
c) A discriminação racial, no Brasil, tem sido 
historicamente negada por uma conjunção 
que, por vias transversas, une a direita e a 
esquerda: a direita, que por princípio não 
quer mudar nada, acredita na democracia 
racial; a esquerda aposta na luta de 
classes. 
d) A discriminação racial no Brasil tem sido 
historicamente, negada por uma conjunção 
que, por vias transversas une a direita e a 
esquerda. A direita – que por princípio não 
quer mudar nada – acredita na democracia 
racial: a esquerda aposta na luta de 
classes. 
e) A discriminação racial, no Brasil, tem sido, 
historicamente, negada por uma conjunção 
que por vias transversas une a direita e a 
esquerda, a direita, que por princípio não 
quer mudar nada acredita, na democracia 
racial a esquerda, aposta na luta de 
classes. 
 
22. (UFPR) – Assinale a sentença que está 
corretamente pontuada. 
a) Dois anos depois de sofrerem ataques 
terroristas, os Estados Unidos a maior 
potência mundial, ainda sentem a crise no 
setor de turismo. 
b) Os empresários do setor de turismo, 
disseram: que queriam mais apoio do 
governo. 
c) A Organização Mundial do Turismo, 
organismo máximo do setor, está fazendo 
estudos para melhorar o fluxo de viajantes. 
d) A Argentina, não conseguiu ainda retomar 
o crescimento das viagens de turismo. 
e) O Brasil que está se ressentindo com a 
crise do turismo divulgou, os dados que 
comprovam a crise do setor. 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
20 
23. (UFPR) – Em que alternativa a sentença 
está pontuada corretamente? 
a) O coração artificial segundo o médico 
entrevistado, constitui um avanço para a 
ciência, sempre preocupada em prolongar 
a expectativa de vida dos pacientes. 
b) O coração artificial segundo o médico 
entrevistado, constitui um avanço para a 
ciência sempre preocupada em prolongar a 
expectativa de vida dos pacientes. 
c) O coração artificial, segundo o médico 
entrevistado constitui um avanço, para a 
ciência sempre preocupada em prolongar, 
a expectativa de vida dos pacientes. 
d) O coração artificial segundo o médico 
entrevistado constitui um avanço para a 
ciência, sempre preocupada, em prolongar 
a expectativa de vida dos pacientes. 
e) O coração artificial, segundo o médico 
entrevistado, constitui um avanço para a 
ciência, sempre preocupada em prolongar 
a expectativa de vida dos pacientes. 
 
24. (FCC) – Está inteiramente adequada a 
pontuação do seguinte período: 
a) Se de fato, a vontade geral predominasse, 
sobre as vontades particulares, as 
decisões políticas, refletiriam mais do que 
interesses, pessoais ou corporativos. 
b) A distinção entre as duas vontades feita 
por Rousseau, pode parecer estranha à 
primeira vista, mas logo, revela-se cheia de 
sabedoria. 
c) Ao se referir à infância dos povos, o 
pensador francês alude ao homem no 
estado da pura natureza, longe dos 
artifícios da civilização. 
d) Os bons leitores, de um grande filósofo, 
devem evitar que, um pensamento 
complexo, se torne simplório, para assim 
não falsificar sua tese central. 
e) O pessimismo de Rousseau ao qual o 
autor do texto alude, prende-se ao fato de 
que, o filósofo genebrino, lamentava os 
rumos da civilização. 
 
25. (FCC) – A pontuação estará correta em: 
a) Poderíamos lembrar recuando no tempo, 
que na África do Sul, o regime do 
apartheid representou um manifesto 
escárnio contra a Declaração dos Direitos 
Humanos. 
b) Que tal informação não é improcedente por 
sua própria experiência, qualquer cidadão 
pode verificar. 
c) No Brasil, costuma-se dizer, que há leis 
que “pegam” e leis que “não pegam”. 
d) Como deixar de reconhecer, a partir de 
então, que já “não pega” a arbitragem da 
própria Organização das Nações Unidas? 
e) A contrapelo das decisões da ONU se deu 
a invasão do Iraque: mas confiná-la, aos 
limites do território nacional, talvez seja 
injusto. 
 
VOZES VERBAIS E A PALAVRA SE 
 
Chamamos vozes verbais às formas em que 
se apresenta o verbo para indicar se o sujeito 
da ação é agente ou paciente, ou as duas 
coisas ao mesmo tempo. 
 
Em português temos três vozes verbais: ativa, 
passiva e reflexiva. 
 
Voz ativa 
É aquela em que o sujeito pratica a ação 
verbal, chamado sujeito agente. 
 
A chuva inundou o acampamento. 
Sujeito 
agente 
inundou verbo na voz ativa 
 
O caçador armado matou o animal. 
Sujeito agente matou verbo na voz ativa 
 
Aquelas crianças compraram balas. 
Sujeito agente compraram verbo na voz ativa 
 
Índice de indeterminação do sujeito 
 
Ocorre com verbos (VTI, VI e VL mais a 
palavra SE ) 
 
Precisa-se de novos operários. 
 
- Verbo transitivo indireto na voz ativa = 
precisa 
- Índice de indeterminação do sujeito = 
se 
 
Era-se mais feliz antigamente. 
 
- verbo de ligação = era 
- Índice de indeterminação do sujeito = 
se 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
21
Vive-se muito bem nesta cidade. 
 
- Verbo intransitivo = vive 
- Índice de indeterminação do sujeito = 
se 
 
Parte integrante do verbo 
Ocorre com os verbos chamados 
pronominais, aqueles que levam o SE no 
verbo, em sua forma no infinitivo. 
 
Nunca se lembrou de nós. 
Esse verbo no infinitivo é lembrar-se, portanto 
pronominal, logo o SE é parte integrante do 
verbo. 
 
Arrependeu-se de seus pecados. 
Esse verbo no infinitivo é arrepender-se, 
portanto pronominal, logo o SE é parte 
integrante do verbo. 
 
Partícula de realce ou expletiva 
Não faz falta na oração, ela pode ser 
retirada sem prejuízo à compreensão da 
oração. Serve apenas para realçar a ação 
verbal. 
 
Vai-se mais uma vez embora. 
Observe 
Vai mais uma vez embora. 
 
- partícula expletiva ou de realce, pois 
não faz falta na oração, ao ser retirada 
= SE. 
 
Voz passiva 
É aquela em que o sujeito sofre a ação 
verbal, chamado sujeito paciente. 
Para transpor uma oração na voz ativa 
para a passiva, é preciso que, na ativa, haja 
um objeto direto, pois o objeto direto da ativa 
será sujeito da passiva. O sujeito agente 
passa para a voz passiva como agente da 
passiva. 
 
Observe: 
 
Os vencedores receberam os prêmios em casa. 
Sujeito agente VTD Objeto direto 
 
 
 
 
os prêmios foram recebidos pelos vencedores 
em casa. 
Sujeito 
paciente 
Agente da passiva 
a) Voz passiva analítica 
É forma com o auxílio dos verbos ser, estar, 
ficar, etc, seguidos do particípio do verbo 
principal. 
 
O caçador armado matou o animal. 
Sujeito agente VTD Objeto direto 
 
 
 
 
 
O animal foi morto pelo caçador armado. 
Sujeito 
paciente 
Verbo 
auxiliar 
Agente da passiva 
 
 
Ele havia vendido seus carros. 
Sujeito agente VTD Objeto direto 
 
 
 
Seus carros haviam sido vendidos por ele. 
Sujeito paciente Verbo auxiliar Agente da passiva 
 
b) voz passiva sintética 
 
É formada com o auxílio do pronome 
apassivador SE; daí, é também chamada voz 
passiva pronominal. Nessa voz, não aparece o 
agente da passiva e nem se aplica o verbo 
auxiliar. É, ainda, importante observar o tempo 
verbal. 
 
Os vencedores receberam os prêmios em casa. 
Sujeito agente VTD Objeto direto 
 
 
 
 
Receberam-se os prêmios em casa. 
Pronome 
apassivador 
Sujeito paciente 
 
Vendeu-se a casa da vovó. 
 
- Pronome apassivador = se 
- Sujeito paciente = a casa da vovó 
- Verbo transitivo direto na voz passiva 
sintética =Vendeu-se 
 
Dar-se-á o prêmio ao primeiro colocado. 
 
- Pronome apassivador = se 
- Sujeito paciente = o prêmio 
- Verbo transitivodireto e indireto na voz 
passiva sintética = Dará 
 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
22 
Voz reflexiva 
Apresenta um sujeito que pratica e 
sofre a ação verbal, simultaneamente. Sujeito 
agente e paciente. 
 
O jardineiro feriu-se com a faca. 
 
- Pronome reflexivo = se 
- Sujeito agente e paciente = o 
jardineiro 
 
Ele olhou-se no espelho, demoradamente. 
 
- Pronome reflexivo = se 
- Sujeito agente e paciente = ele 
 
Voz reflexiva recíproca 
Apresenta um sujeito que pratica e 
sofre a ação verbal, simultaneamente. Sujeito 
agente e paciente e há reciprocidade. 
 
Os noivos deram-se as mãos. 
 
- Pronome reflexivo recíproco = se 
- Sujeito agente e paciente = Os noivos 
 
Os carros chocaram-se naquela esquina. 
 
- Pronome reflexivo recíproco = se 
- Sujeito agente e paciente = Os carros 
 
26. (FCC) – Transpondo-se para a voz 
passiva a frase Esses meios desrespeitam 
a consciência e a liberdade da pessoa 
moral, a forma verbal resultante será 
a) serão desrespeitadas. 
b) desrespeita-se. 
c) é desrespeitada. 
d) são desrespeitadas. 
e) são desrespeitados. 
 
27. (FCC) – A única frase que NÃO admite 
transposição para a voz passiva é: 
a) Podemos repetir uma experiência científica 
inúmeras vezes. 
b) Os bons cientistas consideram o caminho 
traçado por seus antecessores. 
c) Os melhores charlatões não resistem a um 
inquérito verdadeiramente científico. 
d) Qualquer um de nós deseja compreender 
nosso vasto e misterioso Universo. 
e) Que bom se conhecêssemos todas as 
forças responsáveis pela nossa 
existência... 
 
28. (FCC) – Transpondo-se para a voz 
passiva a frase As pessoas nem sempre 
enxergam o seu bem, a forma verbal 
decorrente será 
a) tem sido enxergado. 
b) foi enxergado. 
c) é enxergado. 
d) será enxergado. 
e) são enxergadas. 
 
29. (FCC) – Transpondo-se para a voz 
passiva a frase qual livro gostaria de levar 
para sua ilha deserta, empregar-se-á a 
forma verbal 
a) fosse levado. 
b) tivesse sido levado. 
c) teria levado. 
d) levaria. 
e) tinha levado. 
 
30. Indique a alternativa em que há voz 
passiva: 
a) A aldeia era povoada de indígenas. 
b) Os turistas teriam chegado até as dunas se 
o vento permitisse. 
c) Não sabiam se já haviam coberto a casa. 
d) Já vem raiando a madrugada. 
e) ]Fernando reouve os bens que havia 
perdido. 
 
31. O verbo da oração: "Receberam o 
telegrama com alegria.", terá, na voz 
passiva sintética, a forma: 
a) receberam-se. 
b) recebeu-se. 
c) foi recebido. 
d) será recebido. 
e) fora recebido. 
 
32. Indique a alternativa em que não há voz 
passiva sintética. 
a) Esconderam-se os documentos no armário. 
b) Precisa-se de pássaros para alegrar a vida. 
c) Pode-se dizer que todos estão felizes. 
d) Encontrou-se a moça que havia fugido de 
casa. 
e) Tocou-se uma valsa para animar os mais 
velhos. 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
23
33. O verbo da oração: "Os pesquisadores 
orientarão os alunos" terá, na voz passiva a 
forma: 
a) haverão de orientar 
b) haviam orientado 
c) orientaram-se 
d) terão orientado 
e) serão orientados 
 
34. Transpondo para a voz ativa a frase: "As 
propostas de mudança seriam 
apresentadas por um dos diretores da 
empresa, obtém-se a forma verbal: 
a) foram apresentadas. 
b) apresentou. 
c) eram apresentadas. 
d) apresentaria. 
e) apresentariam. 
 
35. Transpondo para a voz passiva a frase: 
"A professora vinha trazendo os cadernos", 
obtém-se a forma verbal: 
a) foram trazidos. 
b) eram trazidos. 
c) tinham sido trazidos. 
d) foram sendo trazidos. 
e) vinham sendo trazidos. 
 
36. A transformação da frase: "Quem 
poderia tê-lo denunciado?" é: 
a) Ele poderia ser denunciado por quem? 
b) Quem poderia ter sido denunciado por ele? 
c) Ele poderia ter sido denunciado por quem? 
d) Por quem teria ele sido denunciado? 
e) Quem o poderia ter denunciado? 
 
37. (UFPR) – Ao passar para a voz passiva a 
oração: 
“Daqui a vinte anos já teremos avaliado os 
políticos de hoje.” 
A forma verbal ficará como consta na 
alternativa: 
a) serão avaliados 
b) teriam sido avaliados 
c) se avaliarão 
d) foram avaliados 
e) terão sido avaliados 
 
 
 
 
 
 
 
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO – LÍNGUA 
FALADA E ESCRITA 
 
Interpretação 
Consiste em retirar do texto aquilo que, 
realmente, o autor quer dizer e não o que 
queremos entender. 
 Para isso, é preciso levar em 
consideração alguns fatores: 
 
• Quem escreve 
• Para quem foi escrito 
• Qual a mensagem 
• Qual o meio utilizado 
• Qual o código e regras utilizados 
• Qual o contexto em que está inserida a 
mensagem. Este é o mais importante 
para uma boa interpretação. 
 
Para exemplificar a importância do contexto, 
observe um minúsculo texto: 
 
A nossa cozinheira está sem paladar. 
 Podem-se imaginar dois significados 
completamente diferentes para esse texto 
dependendo da situação concreta em que é 
exibido. 
 
• Dito durante o jantar, após ter-se 
experimentado a primeira colher de 
sopa, esse texto pode significar que a 
sopa está sem sal. 
• Dito para o médico no consultório, pode 
significar que a empregada pode estar 
acometida de alguma doença. 
 
Platão & Fiorin – Para Entender o Texto – 
Leitura e Redação. Pág, 12. – Editora Ática. 
Faz-se importante, então, levar em 
conta o contexto em que está inserido o texto, 
para que não seja equivocada a nossa 
compreensão. 
 
Orientações para as questões de texto: 
 
1. Ler duas vezes o texto. A 1ª para ter noção 
do assunto, a 2ª para prestar atenção às 
partes. Lembrar-se de que cada parágrafo 
desenvolve uma idéia. 
2. Ler duas vezes a pergunta da questão, 
para saber realmente o que se pede. 
3. Ler duas vezes cada alternativa para 
eliminar o que é absurdo(geralmente 1/3 
delas o são). 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
24 
4. Se a pergunta pede a idéia principal ou 
tema, normalmente deve situar-se no 1º ou 
no último parágrafo- introdução ou 
conclusão. 
5. Se a questão busca argumentação, deve 
localizar-se no desenvolvimento. 
6. Durante a leitura, pode-se sublinhar o que 
for mais significativo e/ou fazer 
observações à margem do texto. 
7. Muitas vezes nós não percebemos a 
interpretação correta de um texto por causa 
de um motivo pessoal, ou seja, o nosso 
estado emocional e o nosso estado de 
concentração, assim como a nossa 
disposição e interesse sobre o tema, 
influem diretamente sobre a nossa 
eficiência na interpretação. 
8. Limite o seu raciocínio aos sentidos do 
autor do texto. Não dê asas à sua 
imaginação na hora da interpretação. 
9. Cuidado com as ambigüidades, as 
questões mais difíceis são as que exigem o 
sentido implícito do texto. 
10. Ao responder as questões, limite ao texto, 
pense com a cabeça do autor, não importa 
se você concorda ou não com ele – se ele 
estiver falando “que o Coritiba é o melhor 
time”(o que realmente é um fato 
incontestável), não importa se você é um 
atleticano roxo e rival, diga o que o autor 
escreveu, não acrescente “por enquanto ou 
e antes?”, diga que o Coritiba é o melhor 
time. 
 
As questões 01 a 03 referem-se ao texto 
abaixo. 
 
A mitologia da Terceira Guerra Mundial, 
tida como tão inevitável como a morte, e tão 
temida como o fim do mundo, nos acompanha 
desde o fim da Segunda. Curioso que, quando 
da Primeira Guerra Mundial, ninguém ficou 
esperando a Segunda. A seu tempo, a 
Primeira Guerra se chamou “A GrandeGuerra”. Era a maior de todas, a guerra total, 
envolvendo todas as nações, e por isso 
mesmo, na visão otimista que se disseminou 
por um planeta que ainda não havia perdido a 
inocência, era a “guerra que haveria de 
terminar com todas as guerras”. Não terminou, 
como se sabe, e por isso mesmo, ao término 
da guerra seguinte, ninguém ficou imaginando 
que aquela, sim, tinha sido a última. Pelo 
contrário, o mundo, escolado, ficou esperando 
pela Terceira. Esta seria, agora sem sombra 
de dúvida, a definitiva – mas não a definitiva 
no sentido que se imaginou a Primeira, porque 
o mundo finalmente tomara jeito e não 
guerrearia mais, e sim porque depois dela não 
sobraria nada. 
 (TOLEDO, Roberto Pompeu de. Veja. 
19/09/01) 
 
38. (UFPR) – É correto afirmar que a 
denominação “Primeira Guerra Mundial”: 
a) começou a ser usada após o término da 
Primeira Grande Guerra, quando já se 
anunciava uma nova guerra envolvendo 
todas as nações. 
b) já era empregada antes do início da 
Primeira Grande Guerra, pois sua 
ocorrência era prevista. 
c) consolidou-se nos anos 60, no período 
conhecido como Guerra Fria. 
d) não foi usada no início da “Grande Guerra”, 
pois não se tinha noção de que ela fosse a 
primeira de uma seqüência de conflitos de 
grandes proporções 
e) foi usada desde o início da “Grande 
Guerra”. 
 
39. (UFPR) – No contexto, a expressão “a 
guerra que haveria de terminar com todas 
as guerras” foi usada para designar: 
a) Qualquer guerra de grandes proporções. 
b) A Primeira Guerra Mundial. 
c) A Segunda Guerra Mundial. 
d) A esperada e temida Terceira Guerra 
Mundial. 
e) A Primeira, a Segunda e a Terceira guerras 
mundiais. 
 
40. (UFPR) – Ao referir-se a “um planeta 
que ainda não havia perdido a inocência”, o 
autor quer dizer que: 
a) No início do século XX, as pessoas eram 
muito ingênuas e recusavam-se a participar 
da guerra. 
b) Havia a crença de que, após a experiência 
de uma guerra mundial, esse tipo de 
conflito não se repetiria. 
c) Na Primeira Guerra Mundial, o conflito se 
restringiu aos militares e a população civil 
foi preservada. 
d) As armas empregadas na Primeira Guerra 
Mundial tinham pouco poder de destruição. 
e) Após a Primeira Guerra Mundial, 
perderam-se os verdadeiros valores 
morais. 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
25
41. (UFPR) – “Apesar dos pesados 
investimentos feitos no setor de produção, a 
empresa continua tendo prejuízos 
consideráveis.” 
Indique a alternativa que mantém as 
relações de sentido da frase acima e está 
redigida de acordo com as normas do 
português padrão escrito. 
a) Embora a empresa tem feito pesados 
investimentos no setor de produção, 
continua tendo prejuízos consideráveis. 
b) A empresa continua tendo prejuízos 
consideráveis, portanto fez pesados 
investimentos no setor de produção. 
c) Mesmo que a empresa tem feito pesados 
investimentos no setor de produção, 
continua tendo prejuízos consideráveis. 
d) A empresa fez pesados investimentos no 
setor de produção, entretanto continua 
tendo prejuízos consideráveis. 
e) Em decorrência dos pesados investimentos 
no setor de produção, a empresa continua 
tendo prejuízos consideráveis. 
 
Hollywood vai à guerra 
Dois meses após o atentado de 11 de 
setembro, o governo americano convocou para 
a guerra um reforço de peso: os artistas de 
Hollywood. Membros das agências de 
inteligência reuniram-se com executivos da 
indústria cinematográfica para pedir ajuda na 
guerra de propaganda. Espera-se muito 
patriotismo nos filmes que estão nos fornos 
das produtoras. Agora, o reforço promocional 
vai se estender à telinha: a rede ABC anunciou 
a criação de uma série semanal sobre a 
empreitada contra o terror. A idéia é seguir os 
passos das tropas americanas em missões 
antiterror. O programa, que vai estrear no 
segundo semestre, terá uma voz ufanista e o 
Pentágono, é claro, aprovou o projeto e 
ofereceu cooperação. 
O uso da indústria de entretenimento 
para fins militares pode soar um pouco 
chocante, mas não é novidade. Exemplos de 
utilização da ficção como canal publicitário 
para as ações militares americanas são 
numerosos. As TVs sempre incluíram 
documentários pró-Aliados ou anti-russos em 
sua programação. Durante a Segunda Guerra 
Mundial, o governo americano montou uma 
sofisticada estrutura para influenciar a opinião 
internacional. (...) 
Priscila Lambert. Superinteressante, abril/02. 
 
42. (UFPR) – Segundo o texto, é correto 
afirmar: 
a) Os artistas de Hollywood estão sendo 
convocados para integrar o exército 
americano. 
b) O governo americano quer banir o 
terrorismo nos filmes para diminuir a 
violência. 
c) O governo americano está induzindo as 
empresas cinematográficas a fazer filmes 
mais nacionalistas. 
d) O governo americano quer que a TV 
mostre as ações terroristas de 11 de 
setembro, com o propósito de combater 
esse tipo de ação. 
e) Os filmes americanos querem influenciar a 
opinião internacional, montando filmes a 
respeito da Segunda Guerra Mundial. 
 
43. (UFPR) – O texto mostra que a intenção 
do governo americano de usar a ficção 
como canal publicitário é 
a) inusitada — nunca ocorreu antes. 
b) ilegal — vai contra a ética da política 
internacional. 
c) pacifista — pretende combater a violência. 
d) recorrente — a estratégia já foi usada em 
outros momentos. 
e) econômica — pretende alavancar a 
indústria cinematográfica americana. 
 
44. (UFPR) – “O programa, que vai estrear no 
segundo semestre, terá uma voz ufanista...”. 
Essa frase significa que o programa vai 
apresentar 
a) um sentimento de nacionalismo 
exacerbado. 
b) uma crítica contundente. 
c) uma mensagem antiterror. 
d) um posicionamento político pacifista. 
e) uma mensagem religiosa. 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
26 
Não é por falta de apoio que o cinema 
brasileiro é ruim. Afinal, a dita “ressurreição” 
do nosso cinema pós-era Collor se deu com a 
recepção entusiástica de um filme pífio: 
Carlota Joaquina. Outro filme, apenas 
mediano, Central do Brasil, foi elevado à 
condição de obra-prima e levou multidões às 
salas de projeção. O público brasileiro é ou 
não é uma mãe para o cinema nacional? 
Apesar disso, os nossos cineastas 
falam em um “complô do público” contra o 
cinema produzido por aqui: ele seria um dos 
responsáveis pelo nosso fracasso 
cinematográfico. Outra queixa muito comum é 
a de que não existe no Brasil uma política 
cinematográfica governamental. Errado. Desde 
1951, com a criação do Instituto Nacional de 
Cinema por Getúlio Vargas, passando pelas 
leis federais de incentivo à cultura nos anos 80 
e 90, chegamos ao recém nascido 
“frankenstein” do governo Fernando Henrique, 
a Agência Nacional de Cinema. Ou seja, são 
50 anos de planificação e incentivo oficial para 
o desenvolvimento de uma indústria 
cinematográfica brasileira. (...) 
O inimigo do cinema brasileiro tem um 
nome: uma doença chamada brasilidade. 
Quem fez um brilhante diagnóstico foi o 
filósofo Olavo de Carvalho em O imbecil 
coletivo (1996) e O futuro do pensamento 
brasileiro (1997). Segundo Carvalho, o que 
distingue a cultura brasileira de todas as outras 
é o esforço obsessivo na definição do que é 
genuinamente nacional. Em sua forma mais 
radical, nega o direito de cidadania a obras 
que não tenham uma “cor nacional”. (...) 
Álvaro Oppermann. Superinteressante, 
abril/02. 
45. (UFPR) – Segundo o texto, é correto 
afirmar: O cinema nacional 
a) não consegue se projetar, devido à falta de 
incentivos. 
b) é ruim porque insiste emparecer brasileiro. 
c) não aborda temas genuinamente 
brasileiros. 
d) não é prestigiado pelo público brasileiro. 
e) precisa de maior apoio político. 
 
46. (UFPR) – É opinião do autor do texto: 
a) O público brasileiro não prestigia os 
produtos nacionais. 
b) Não existe no Brasil uma política 
cinematográfica governamental. 
c) Central do Brasil é a obra-prima do cinema 
nacional. 
d) O cinema brasileiro deveria explorar mais 
os temas nacionais. 
e) Carlota Joaquina é um filme de baixa 
qualidade. 
 
47. (UFPR) – O segundo parágrafo do texto 
começa com a expressão “Apesar disso”. O 
pronome isso está, aí, se referindo 
a) ao fato de o povo brasileiro prestigiar os 
filmes nacionais. 
b) ao lançamento de filmes como Central do 
Brasil, verdadeira obra-prima. 
c) à recuperação do cinema nacional pós-era 
Collor. 
d) à falta de apoio ao cinema brasileiro. 
e) ao fato de o cinema brasileiro ser ruim. 
 
ESCRITA CORRETA DAS PALAVRAS 
 
ESCRITA CORRETA DAS PALAVRAS 
 
ALGUMAS EXPRESSÕES QUE 
CONFUNDEM 
 
HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS 
 
1. Usos de por que, por quê, porque e 
porquê 
As orientações a seguir apresentam, de 
maneira prática, os casos em que se 
utilizam essas quatro diferentes formas. 
 
POR QUE 
Essa forma deve ser empregada em 
dois casos: 
a) Quando, depois dela, fica subentendida a 
palavra razão ou motivo. 
 
Exemplos: 
Por que (motivo) você faltou ontem? 
Vou explicar-lhe por que (razão) não voltei lá. 
Saiba por que (motivo) seu dinheiro 
desvalorizou tanto. 
 
b) Quando é substituível por pelo qual (e suas 
variações). 
 
Exemplos: 
A vitória por que (pela qual) lutamos está 
próxima. 
São humilhantes as situações por que (palas 
quais) tem passado. 
 
 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
27
POR QUÊ 
Essa forma só é empregada no final de 
frase. 
 
Exemplos: 
Você faltou ontem por quê? 
Ninguém sabe como ele veio, nem por quê. 
Eles nos traíram, mas já mais saberemos por 
quê. 
 
PORQUE 
Emprega-se porque em frases 
afirmativas e respostas, quando for possível 
substituí-la por pois ou como. 
 
Exemplos: 
Faltei à reunião porque (pois) precisei viajar 
às pressas. 
Porque (como) faltou dinheiro, não fui viajar. 
 
PORQUÊ 
Essa forma é empregada com o 
significado aproximado de razão/motivo. É 
sempre precedida de pronome ou artigo. 
Ninguém sabia o porquê ( o motivo) de sua 
demissão. 
Só sei um porquê. 
 
Preencha as lacunas com o “PORQUE” 
adequado: 
 
1. As pessoas trabalham em equipe 
_______________ podem realizar mais 
em conjunto do que isoladamente. 
2. _____________________ você agiu 
daquela forma? 
3. Entendemos as razões 
__________________ você agiu daquela 
forma. 
4. A briga aconteceu 
_____________________ o juiz da partida 
parecia estar alcoolizado. 
5. Qualidade Total reduz custos 
__________________ racionaliza 
processos, diminui o desperdício, elimina o 
retrabalho e acaba com a burocracia. 
6. Você não compareceu 
______________________ ? 
7. Ninguém sabe ainda o ________________ 
do terrível acidente. 
8. Nada saiu como planejamos, não sabemos 
_______. 
9. Eu não lhe telefonei __________________ 
não pude e você não me telefonou 
_____________________? 
10. Não sabemos ___________________ 
houve atraso na chegada da comitiva 
presidencial. 
11. Esses são os ideais 
____________________ luto. 
12. Não sei ______________________ ele 
não resolveu esse problema ainda. 
13. Ele foi pescar _____________________ 
estava de folga. 
14. Tudo saiu errado, não sei 
__________________. 
 
2. HÁ OU A? 
 
HÁ = VERBO 
 
REGRA PRÁTICA EXEMPLO 
1. Pode ser 
substituído por 
“FAZ”. É Usado 
sempre para 
tempo passado; 
Há (faz) seis meses, o 
setor de Treinamento 
recebeu uma nova 
estagiária. 
2. Pode ser 
substituído por 
“EXISTE OU 
EXISTEM”. 
Na organização, há 
(=existem) procedimentos 
para identificar o potencial 
e atender a acidentes e 
situações de emergência. 
 
“A” = ARTIGO FEMININO/ 
PREPOSIÇÃO/PRONOME OBLÍQUO 
 
REGRA EXEMPLO 
1. Acompanha 
nomes femininos 
A alta administração deve 
analisar o sistema de 
gestão ambiental. (Artigo) 
2. Estabelece 
relação entre dois 
termos na frase. 
O acidente ocorreu a dois 
quilômetros da base. 
(Preposição = relação de 
distância) 
O avião deixará o 
aeroporto daqui a dez 
minutos. (Preposição = 
tempo futuro) 
3. Equivale ao 
pronome ela. 
O pessoal responsável pela 
implementação da política 
ambiental a orientou 
adequadamente. 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
28 
Agora preencha as lacunas com “A” ou 
“HÁ”: 
1. O interesse pela Melhoria da Qualidade 
(MQ) tem crescido regularmente ............ 
alguns anos. 
2. Respeite quem vem trabalhando ............ 
meses para elaborar a rotina. 
3. Nosso programa iniciou ............ pouco. 
4. O programa iniciará daqui ............ pouco. 
5. Agora ............ pouco, ocorreu um acidente 
na Dutra. 
6. ............ poucas chances de fecharmos o 
negócio. 
7. Daqui ............ poucos dias fecharemos o 
negócio. 
8. O sinal soou ............ alguns minutos. 
9. Estou esperando ............ dias a entrega da 
encomenda! 
10. ............ dois homens suspeitos, ............ 
dez minutos , conversando no 
estacionamento. 
11. O acidente ocorreu ............ alguns metros 
daqui, ............ uns vinte minutos. 
12. .......... seis anos, o programa 5S foi 
implantado na empresa. 
 
3. ONDE OU AONDE? 
 
SIGNIFICADO EXEMPLO 
1. AONDE equivale 
a para onde e é 
usado com verbos 
de movimento. 
2. ONDE é usado 
com verbos que 
não indicam 
movimento. 
Aonde levaram o 
equipamento? ( Para onde 
levaram o equipamento?) 
Onde está o grupo de 
trabalho? 
 
 
OBS.: Somente use o pronome relativo onde 
(sinônimo de no qual, em que) depois de 
palavras que indicam lugar. Veja: 
 
• Certo: Esta é a sala onde realizamos 
nossas reuniões de departamento. ( = na 
 qual, em que) 
• Certo: Esse é o momento em que todos se 
dirigem para o restaurante. 
• Errado: Esse é o momento onde todos se 
dirigem para o restaurante. 
 
Julgue as estruturas que seguem, 
empregando V ou F. 
a) Os relatórios onde anotamos os dados 
desapareceram da pasta. [ V – F ] 
b) As pastas aonde guardamos as provas 
provam que Murilo é incapaz. [ V – F ] 
c) A cidade aonde iremos no próximo verão 
fica a mil quilômetros daqui. [ V – F ] 
d) Há drogas aonde ele se hospedou. [ V – F 
] 
e) O apartamento no qual chegamos há 
pinturas raras. [ V – F ] 
f) A rua aonde moramos é a mais 
movimentada da cidade. [ V – F ] 
g) O bairro por onde caminhei não 
proporciona segurança. [ V – F ] 
h) O bairro de onde vim não proporciona 
segurança. [ V – F ] 
i) O bairro onde moro não proporciona 
segurança. [ V – F ] 
j) O bairro aonde andei não proporciona 
segurança. [ V – F ] 
k) Sempre chegaremos onde planejamos 
chegar. [ V – F ] 
l) Ninguém nos disse aonde ele foi. [ V – F ] 
 
3. MAU/MAL 
MAU = adjetivo 
1. seu antônimo é “BOM”. 
2. É variável: possui a forma feminina “MÁ” 
e o plural “MAUS”. 
 
Ex. 
Ele é mau redator. 
(Ele é bom redator.) 
(Ela é má redatora.) 
(Eles são maus redatores.) 
 
MAL = substantivo 
 
1. seu antônimo é “BEM ”. 
2. É variável. Possui o plural “MALES”. 
 
Ex. 
Esse é um mal pelo qual não esperávamos. 
(Esse é um bem pelo qual não esperávamos.) 
(Esses são males pelos quais não 
esperávamos.) 
 
MAL = advérbio 
 
1. Seu antônimo é BEM. 
2. Éinvariável. Não possui plural nem 
feminino. 
Ex. 
O objetivo está mal redigido. 
(O objetivo está bem redigido.) 
(Os objetivos estão mal redigidos.) 
 
 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
29
MAL = conjunção 
 
1. É sinônimo de “LOGO QUE”. 
2. É invariável, não possui PLURAL nem 
FEMININO; 
 
Ex. 
Mal começou a falar, foi interrompido. 
(Logo que começou a falar, foi interrompido.) 
(Mal começaram a falar...) 
 
COMPLETE COM “MAU” OU “MAL”: 
1. Ele foi ................. informado sobre o 
resultado dos exames. 
2. Uma redação .......... escrita pode ser apenas 
o resultado de um ............... planejamento. 
3. Há pessoas que têm o .............................. 
costume de fazer .............................. juízo de 
pessoas que .............................. conhecem. 
4. O .................... tempo impediu a decolagem. 
5. .................. chegou ao aeroporto e o 
passageiro sentiu-se ................... 
6. Sua apresentação estava .............................. 
estruturada. 
7. O time jogou .............................. mas venceu 
o campeonato. 
8. Passei .............................. durante o dia por 
ter dormido .............................. à noite. 
9. .............................. podíamos crer naquilo 
que víamos. 
10. “Todo o .............................. do Brasil é que a 
política é uma profissão, mas os políticos não 
são profissionais.” (Pe. Júlio Maria) 
 
4. SENÃO OU SE NÃO? 
 
SIGNIFICADO EXEMPLO 
1. SENÃO = caso 
contrário 
2. SENÃO = defeito 
3. SE NÃO = Caso 
não 
Venha logo senão iniciaremos 
os trabalhos sem você. 
Não havia um senão no 
Manual? 
Se não chegar em cinco 
minutos, cancelaremos a 
reunião. ( Caso não chegue... 
 
5. AO INVÉS DE OU EM VEZ DE? 
 
SIGNIFICADO EXEMPLO 
1. Em vez de = no 
lugar de 
 
2. Ao invés de = 
ao contrário de 
(é necessário 
que haja idéia de 
contrariedade) 
Em vez de terminar o trabalho, 
ficou conversando na internet. 
Ao invés de subir, como todos 
esperavam, o dólar caiu. 
 
 
 
 
6. IR AO ENCONTRO DE OU IR DE 
ENCONTRO A? 
 
SIGNIFICADO EXEMPLO 
1. IR AO 
ENCONTRO DE 
= estar a favor 
2. IR DE 
ENCONTRO A = 
ir contra 
Felizmente, esses são valores 
que vão ao encontro da 
filosofia da empresa. 
Suas atitudes iam de encontro 
à filosofia da empresa: foi 
demitido. 
 
7. DIA-A-DIA OU DIA A DIA? 
 
SIGNIFICADO EXEMPLO 
1. DIA-A-DIA = 
cotidiano 
 
2. DIA A DIA = dia 
após dia 
O dia-a-dia em nosso 
departamento sempre foi 
muito calmo 
Dia a dia, aumentavam 
nossas responsabilidades. 
 
8. AGENTE, A GENTE OU HÁ GENTE? 
 
SIGNIFICADO EXEMPLO 
1. AGENTE = 
aquele que age 
 
2. A GENTE = nós 
( no coloquial) 
 
3. HÁ GENTE = 
existem pessoas 
O agente secreto foi preso. 
 
Dia a dia, a gente recebia 
nossas responsabilidades. 
 
Há gente com vida sob os 
escombros. 
 
9. AFIM/A FIM DE 
 
Afim dá idéia de afinidade, de relação. 
É um adjetivo, portanto, pode ser flexionado 
para o plural. Química e Física são 
disciplinas afins; cunhados são parentes 
afins. 
 
A fim de dá idéia de objetivo, vontade. 
É uma locução prepositiva, não podendo 
flexionar-se. Não estou a fim de sair; não 
estou a fim de trabalhar hoje. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
30 
10. AJA/HAJA/HAJA VISTA 
 
Aja é do verbo agir. Aja com 
honestidade e você será bem sucedido. 
Haja é do verbo haver. Espero que 
haja muitas pessoas em minha formatura. 
Note que, no sentido de existir, ele é 
impessoal, isto é, continua no singular mesmo 
em expressões plurais. 
Haja vista equivale a veja e é 
invariável no português atual. O professor foi 
justo nas notas haja vista os critérios que 
usou na avaliação. Houve tempo em que essa 
expressão era variável, hoje não. 
 
11. MAS/MÁS/MAIS 
 
Mas é uma conjunção coordenativa 
adversativa e liga duas orações contrárias. 
Pode ser substituída por porém. Vou com 
você, mas não ficarei lá; Sua redação está 
boa, mas tem muitos erros ortográficos. 
Más é plural de má e pode ser 
substituída por boas. As sogras não são tão 
más; algumas noras é que não são boas para 
com elas; aquelas alunas são muito más. 
Mais é advérbio (ou pronome adjetivo) 
e pode ser substituída por menos. Sara é 
mais nova do que Levi; Alfredo é o mais 
calmo da família. 
Note: Você deve dizer: mais amor e 
menos confiança. A expressão menas não 
existe, pois se trata de advérbio, que é 
invariável. 
 
12. SESSÃO/SEÇÃO/CESSÃO/EXCEÇÃO 
 
Embora as palavras tenham pronúncia 
parecida, o significado é muito diferente: 
 
a) – Sessão significa reunião, encontro de 
duas ou mais pessoas. Você não compareceu 
à sessão de fisioterapia; Não gosto de assistir 
à sessão da tarde. 
b) – Seção significa repartição, uma parte 
de um todo. Não esqueça a seção de 
cobrança aberta; Na seção de tintas, há lugar. 
c) – Cessão – É um substantivo derivado 
do verbo ceder. Quem faz uma cessão (ou 
concessão) cede algo para alguém. O banco 
fez a cessão de diversas mesas para a 
creche; 
d) – Exceção – Esta palavra é escrita 
equivocadamente de diversas maneiras. 
Entretanto, somente esta é a maneira correta 
de escrever e significa exclusão da regra geral, 
privilégio. Todos, sem exceção, foram bem na 
prova; Deus não faz exceção de pessoas. 
Note: NA PALAVRA EXCEÇÃO NÃO TEM 
“S”. 
 
13. TRAZ/TRÁS/ATRÁS 
 
Traz é do verbo trazer. Quando vieres, 
traz os livros que deixei aí. (Paulo). 
Trás é uma preposição, cujo sentido 
era, originalmente, além de. Daí a região de 
Portugal, denominada Trás-os-montes, ou 
seja, além dos montes. Hoje, é substituída por 
atrás de, depois de ou usada no sentido de 
localzação posterior. Ela chegou por trás de 
mim e me deu um susto. 
Atrás significa localização posterior, às 
costas. Não fique correndo atrás de mim; eu 
vou à frente, você vem atrás. 
 
14. Acerca de, A cerca de e Há cerca de: 
 
* Acerca de é locução prepositiva equivalente 
a "sobre, a respeito de". 
* A cerca de indica aproximação. 
* Há cerca de indica tempo decorrido. 
 
Ex. Estávamos falando acerca de política. 
Moro a cerca de 2 Km daqui. 
Estamos rompidos há cerca de dois meses. 
 
15. À medida que / na medida EM que 
 
São duas locuções diferentes, embora 
semelhantes na aparência, o que tem levado 
muitas pessoas - mesmo com bom 
conhecimento da língua - a fazer um 
cruzamento entre elas, como li há pouco 
tempo: 
A locução conjuntiva à medida que - 
com crase e sem a preposição ‘em’ - está 
classificada entre as conjunções 
subordinativas proporcionais; portanto, tem o 
mesmo significado de à proporção que, como 
nos seguintes exemplos: 
 
Exemplos: 
"À medida que o regime foi se 
consolidando, só o caminho que Jango 
preconizava, de resistência política, é que 
podia mesmo prevalecer", reconhece Brizola. 
No caso do Mal de Alzheimer, que é a 
principal doença da memória, os neurônios são 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
31
destruídos à medida que a enfermidade 
avança. 
A segunda locução, de uso mais 
recente, não se encontra nos livros de 
gramática tradicionais. Não sendo legitimada, 
não era ensinada na escola. Para desfazer a 
confusão: na medida em que se encaixa nas 
conjunções causais, tendo o sentido 
aproximado de "pelo fato (razão, motivo) de 
que, uma vez que, já que, porquanto": 
 
Exemplos:a) O Estado, na medida em que se 
responsabiliza apenas pelo financiamento 
do Ensino Fundamental, estaria se 
abstendo de cumprir seu papel de promotor 
do bem comum. 
b) Essa concepção de linguagem está 
associada à teoria da comunicação e é 
falha na medida em que reserva ao 
emissor um papel ativo e ao receptor um 
papel passivo. 
 
CUIDADO com a grafia das seguintes 
expressões: 
 
a partir de (não existe apartir): As aulas 
serão dadas a partir de agosto. 
de repente (não existe derrepente): O céu 
escureceu de repente. 
em fim (final) : O tráfego fica confuso em 
fim de tarde. 
enfim (finalmente) : Toda turma foi 
aprovada enfim. Enfim, sós! 
 
48. (FCC) – Está apropriado o emprego e 
correta a grafia de todas as palavras da 
frase: 
a) A opinião do autor vai de encontro a 
daqueles que vêm no cinismo uma das 
armas que os humoristas não despensam. 
b) As emissoras lutam entre si pela obtensão 
de um grande nível de audiência, razão 
porque fazem da cobertura da guerra um 
grande espetáculo. 
c) Os discursos dos governantes revelam 
toda a sua hipocrisia quando enfatizam a 
nobreza dos motivos que os levaram à 
conflagração. 
d) Não é atoa que os jornalistas mais 
próximos das cenas de combate são os 
que dispendem mais esforços para evitar a 
banalização da violência. 
e) A assepssia que caracteriza as 
transmissões tem a pretenção de promover 
uma imagem aceitável das cenas mais 
brutaes. 
 
49. (UFPR) – Observe o emprego de há, a e 
à e assinale a alternativa ERRADA. 
a) Precisamos ajudar a exterminar essas 
idéias de sub-raça. 
b) Há muito estamos envolvidos nessa 
situação de violência. 
c) Todos podem ter acesso a zonas de 
segurança. 
d) As práticas violentas se devem à crença de 
que há raças superiores. 
e) Dali há alguns anos, o mundo conheceria 
práticas de guerras bem mais desumanas. 
 
50. (UFPR) – “... estou tentando encontrar um 
canal de ação política para ajudar a pôr fim a 
este holocausto.” Em que alternativa o termo 
grifado aparece com o mesmo sentido, 
pertencendo, portanto, à mesma classe de 
palavras? 
a) Disseram que por aqui não seria permitido. 
b) Às 8 horas, o diretor encerrou aquela 
reunião inútil e monótona, por fim. 
c) Todos preferiram pôr fim àquela discussão 
interminável. 
d) Determinaram a quebra de sigilo bancário 
de todos os funcionários por quê? 
e) Por determinação superior, devemos 
trabalhar uma hora a mais por dia. 
 
51. (UFPR) – Indique a alternativa que NÃO 
apresenta problemas gramaticais ou de 
escolha vocabular. 
a) O filme está em cartaz a mais de três 
semanas. 
b) Estamos programando uma viagem para à 
primeira semana de janeiro. 
c) Não há dúvida quanto ao aumento da taxa 
de desemprego no último mês. 
d) Encontramos o Freitas a apenas dois dias, 
e ele nos confirmou que só voltará ao 
trabalho daqui há um mês. 
e) Tendo em vista os problemas encontrados, 
à Direção recomendou mudanças radicais. 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
32 
52. (FCC) – Está correta a grafia de todas as 
palavras na frase: 
a) É fácil encontrar quem divirja de Rousseau; 
difícil é surpreender, nos discursos do 
filósofo, a falta de perseverança ética. 
b) A malediscência dos poderosos se 
encarrega de divulgar obcessivamente a 
idéia de que o povo é ignorante. 
c) O autor do texto, afim de demonstrar que 
não há hipocrizia em Rousseau, sugere 
que este não endeuzava o povo, mas o 
compreendia. 
d) Não há paralizia no pensamento de 
Rousseau: suas inquietações impulsionam-
o de forma sistematica. 
e) É gratuíta a impressão de que Rousseu 
pensa de forma simples, ou mesmo 
ingênua; quem disso cojita incorre em 
grave erro. 
 
53. (FCC) – É preciso corrigir a forma 
sublinhada na frase: 
a) Os homens se corrompem porque seus 
interesses pessoais sobrepujam todos os 
outros. 
b) Por que sempre há os que deturpam o 
pensamento alheio? 
c) Sim, a vontade geral quase nunca sobrepuja 
as vontades particulares, mas por que? 
d) O porquê do egoísmo humano sempre foi 
um grande mistério. 
e) A justiça social, por que todos lutam, está 
longe de ser alcançada. 
 
54. (UFRJ) – “Todos detestam os maus...”; 
a frase abaixo em que houve troca entre 
MAL e MAU é: 
a) Os maus adoram o que é mal feito; 
b) Os bons, mal morreram, foram para o céu; 
c) Nem todos os alunos são mau educados; 
d) Eles têm o mau hábito de falar alto; 
e) O mal de Parkinson incomodava o Papa. 
 
55. (UFPR) – Observe o emprego de há, à e 
a e assinale a alternativa correta. 
a) Esse fato havia dado início à guerras 
sangrentas. 
b) A cidade histórica se localizava à centenas 
de quilômetros da costa. 
c) O arqueólogo foi a Turquia para investigar 
o local. 
d) Dali há alguns anos, os pesquisadores 
conheceriam a verdadeira história. 
e) A história, que se conhecia há séculos, foi 
agora comprovada. 
 
GABARITO 
 
1 B 21 C 41 D 
2 D 22 C 42 C 
3 A 23 E 43 D 
4 B 24 C 44 A 
5 D 25 D 45 B 
6 E 26 D 46 E 
7 C 27 C 47 A 
8 A 28 C 48 C 
9 D 29 A 49 E 
10 B 30 A 50 C 
11 C 31 C 51 C 
12 A 32 B 52 A 
13 D 33 E 53 C 
14 B 34 D 54 C 
15 E 35 E 55 A 
16 A 36 C 56 
17 B 37 E 57 
18 A 38 D 58 
19 B 39 B 59 
20 A 40 B 60 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
33
FLEXÃO VERBAL 
 
VERBOS (TEMPO E MODO) 
 
Conceito: Verbo é a palavra que, por si só, indica um 
fato (ação), estado, fenômeno) e situa-se no tempo. 
 
 
Conjugações 
1ª – terminação – ar (cantar) 
2ª – terminação – er (beber) 
3ª – terminação – ir – (partir) 
 
Presente (ex.: eu viajo) 
 
Perfeito (eu viajei) 
Imperfeito (eu viajava) 
 
pretérito 
Mais-que-perfeito (eu 
viajara) 
 
 
Tempos 
simples 
do indicativo 
futuro do presente (eu 
viajarei) 
do pretérito (eu viajaria)
 
Presente (que eu viaje) 
Pretérito imperfeito (se eu viajasse) 
 
Tempos 
simples 
do subjuntivo 
Futuro (quando eu viajar) 
 
 
Indicativo: atitude de certeza (ele 
virá) 
Subjuntivo: atitude de hipótese (se 
ele vier) 
 
 
modos 
Imperativo: atitude de ordem 
(venha) 
 
Infinitivo: terminação –r (andar, vir) 
Gerúndio: terminação –ndo 
(nadando, vindo) 
 
 
Formas 
nominais Particípio: terminações: –ado/ –ido 
(falado, partido) 
 
Ativa: sujeito agente (Eu fui à 
cidade.) 
Passiva: sujeito paciente 
• analítica: com locução verbal (Os 
carros foram vendidos) 
• sintética: com VTD e VTDI mais 
SE (pronome apassivador – 
Venderam-se os carros.) 
 
 
 
 
Vozes 
Reflexiva: sujeito agente e paciente 
(O rapaz se considera um herói) 
 
CONJUGAÇÃO VERBAL 
 
Conjugar um verbo significa enunciá-lo 
em todas as formas que possui. 
Apresentamos a seguir a conjugação 
completa dos verbos cantar, bater, partir e 
pôr. 
 
MODO INDICATIVO 
Presente 
canto bato parto ponho 
cantas bates partes pões 
canta bate parte põe 
cantamos batemos partimos pomos 
cantais bateis partis pondes 
cantam batem partem põem 
 
Pretérito perfeito simples 
cantei bati parti pus 
cantaste bateste partiste puseste 
cantou bateu partiu pôs 
cantamos batemos partimos pusemos 
cantastes batestes partistes pusestes 
cantaram bateram partiram puseram 
 
Pretérito perfeito composto 
tenho cantado tenho batido 
tens cantado tens batido 
tem cantado tem batido 
temos cantado temos batido 
tendes cantado tendes batido 
têm cantado têm batido 
 
Pretérito perfeito composto 
tenho partido tem posto 
tens partido tens posto 
tem partido tem posto 
temos partido temos posto 
tendes partido tendes posto 
têm partidotêm posto 
 
Pretérito imperfeito 
cantava batia partia punha 
cantavas batias partias punhas 
cantava batia partia punha 
cantávamos batíamos partíamos púnhamos 
cantáveis batíeis partíeis púnheis 
cantavam batiam partiam punham 
 
Pretérito mais-que-perfeito simples 
cantara batera partira pusera 
cantaras bateras partiras puseras 
cantara batera partira pusera 
cantáramos batêramos partíramos puséramos 
cantáreis batêreis partíreis puséreis 
cantaram bateram partiram puseram 
 
Pretérito mais-que-perfeito composto 
tinha cantado tinha batido 
tinhas cantado tinhas batido 
tinha cantado tinha batido 
tínhamos cantado tínhamos batido 
tínheis cantado tínheis batido 
tinham cantado tinham batido 
 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
34 
Pretérito mais-que-perfeito composto 
tinha partido tinha posto 
tinhas partido tinhas posto 
tinha partido tinha posto 
tínhamos partido tínhamos posto 
tínheis partido tínheis posto 
tinham partido tinham posto 
 
Futuro do presente simples 
cantarei baterei partirei porei 
cantarás baterás partirás porás 
cantará baterá partirá porá 
cantaremos batermos partiremos poremos 
cantareis batereis partireis poreis 
cantarão baterão partirão porão 
 
Futuro de presente composto 
terei cantado terei batido 
terás cantado terás batido 
terá cantado terá batido 
teremos cantado teremos batido 
tereis cantado tereis batido 
terão cantado terão batido 
 
Futuro de presente composto 
terei partido terei posto 
terás partido terás posto 
terá partido terá posto 
teremos partido teremos posto 
tereis partido tereis posto 
terão partido terão posto 
 
Futuro de pretérito simples 
cantaria bateria partiria poria 
cantarias baterias partirias porias 
cantaria bateria partiria poria 
cantaríamos batearíamos partiríamos poríamos 
cantaríeis bateríeis partiríeis poríeis 
cantariam bateriam partiriam poriam 
 
Futuro do pretérito composto 
teria cantado teria batido 
terias cantado terias batido 
teria cantado teria batido 
teríamos cantado teríamos batido 
teríeis cantado teríeis batido 
teriam cantado teriam batido 
 
Futuro do pretérito composto 
teria partido teria posto 
terias partido terias posto 
teria partido teria posto 
teríamos partido teríamos posto 
teríeis partido teríeis posto 
teriam partido teriam posto 
 
MODO SUBJUNTIVO 
Presente 
cante bata parta ponha 
cantes batas partas ponhas 
cante bata parta ponha 
cantemos batamos partamos ponhamos 
canteis batais partais ponhais 
cantem batam partam ponham 
 
Pretérito imperfeito 
cantasse batesse 
cantasses batesses 
cantasse batesse 
cantássemos batêssemos 
cantásseis batêsseis 
cantassem batessem 
 
Pretérito imperfeito 
partisse pudesse 
partisses pudesses 
partisse pudesse 
partíssemos pudéssemos 
partísseis pudésseis 
partissem pudessem 
Pretérito perfeito 
tenha cantado tenha batido 
tenhas cantado tenhas batido 
tenha cantado tenha batido 
tenhamos cantado tenhamos batido 
tenhais cantado tenhais batido 
tenham cantado tenham batido 
 
Pretérito perfeito 
tenha partido tenha posto 
tenhas partido tenhas posto 
tenha partido tenha posto 
tenhamos partido tenhamos posto 
tenhais partido tenhais posto 
tenham partido tenham posto 
 
Pretérito mais-que-perfeito 
Tivesse cantado Tivesse batido 
tivesses cantado tivesses batido 
tivesse cantado tivesse batido 
tivéssemos cantado tivéssemos batido 
tivésseis cantado tivésseis batido 
tivessem cantado tivessem batido 
 
Pretérito mais-que-perfeito 
tivesse partido tivesse posto 
tivesses partido tivesses posto 
tivesse partido tivesse posto 
tivéssemos partido tivéssemos posto 
tivésseis partido tivésseis posto 
tivessem partido tivessem posto 
 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
35
Futuro simples 
cantar bater partir puser 
cantares bateres partires puseres 
cantar bater partir puser 
cantarmos batermos partirmos pusermos 
cantardes baterdes partirdes puserdes 
cantarem baterem partirem puserem 
 
 
Futuro composto 
tiver cantado tiver batido 
tiveres cantado tiveres batido 
tiver cantado tiver batido 
tivermos cantado tivermos batido 
tiverdes cantado tiverdes batido 
tivermos cantado tivermos cantado 
 
Futuro composto 
tiver partido tiver posto 
tiveres partido tiveres posto 
tiver partido tiver posto 
tivermos partido tivermos posto 
tiverdes partido tiverdes posto 
tivermos partido tivermos posto 
 
MODO IMPERATIVO 
Afirmativo 
canta (tu) bate (tu) 
cante (você) bata (você) 
cantemos (nós) batamos (nós) 
cantai (vós) batei (vós) 
cantem (vocês) batam (vocês) 
 
Afirmativo 
parte (tu) põe (tu) 
parta (você) ponha (você) 
partamos (nós) ponhamos (nós) 
parti (vós) ponde (vós) 
partam (vocês) ponham (vocês) 
 
Afirmativo 
não cantes (tu) não batas (tu) 
não cante (você) não bata (você) 
não cantemos (nós) não batamos (nós) 
não canteis (vós) não batais (vós) 
não cantem (vocês) não batam (vocês) 
 
negativo 
não partas (tu) não ponha (tu) 
não parta (você) não ponhas (você) 
não partamos (nós) não ponhamos (nós) 
não partais (vós) não ponhais (vós) 
não partam (vocês) não ponham (vocês) 
 
FORMAS NOMINAIS 
 
Infinitivo impessoal 
 
cantar bater partir pôr 
 
 
Infinitivo pessoal 
cantar bater partir pôr 
cantares bateres partires pores 
cantar bater partir pôr 
cantarmos batermos partirmos pormos 
cantardes baterdes partirdes pordes 
cantarem baterem partirem porem 
 
Gerúndio 
 
cantando batendo partindo pondo 
 
Particípio 
 
cantado batido partido posto 
 
TEMPOS PRIMITIVOS E DERIVADOS 
 
Na conjugação de um verbo, 
encontramos algumas formas (ou tempos) que 
dão origem a outras, e assim distinguimos 
formas primitivas e derivadas. 
Os tempos (ou formas) primitivos são: 
presente do indicativo, pretérito perfeito do 
indicativo e infinitivo impessoal. 
 
• Tempos derivados do presente do 
indicativo: presente do subjuntivo, 
imperativo afirmativo e imperativo negativo. 
 
• Tempos derivados do pretérito perfeito 
do indicativo: pretérito mais-que-perfeito 
do indicativo, pretérito imperfeito do 
subjuntivo e futuro do subjuntivo. 
 
• Tempos derivados do infinitivo 
impessoal: futuro do presente, futuro do 
pretérito e pretérito imperfeito do indicativo. 
O infinitivo impessoal dá origem às três 
formas nominais que são: infinitivo pessoal, 
gerúndio e particípio. 
 
 
 
 
 
 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
36 
MODO INDICATIVO 
PRESENTE PRETÉRITO PERFEITO 
 
 
 
 
 
 
 
MODO SUBJUNTIVO 
PRESENTE FUTURO 
 
 
 
 
 
 
 
Formação do imperativo: 
 
Imperativo afirmativo: tu e vós ⇒ vêm do presente do indicativo sem o S final (tu amas ⇒ ama tu / vós 
amais ⇒ amai vós) 
você, nós e vocês⇒ iguais às do presente do subjuntivo (ame você, amemos nós e 
amem vocês. 
Imperativo negativo: tem todas as cinco pessoas iguais às do presente do subjuntivo ( não ames tu, não 
ame você, não amemos nós, não ameis vós e não amem vocês) 
 
MODO IMPERATIVO 
Presente do indicativo Imperativo afirmativo Presente do subjuntivo Imperativo negativo 
 
 
 
 
 
 
 
1. (FCC) – As formas verbais estão 
corretamente flexionadas na frase: 
a) Se convirmos em que os fins justificam 
quaisquer meios, justificar-se-ão até 
mesmo as maiores atrocidades. 
b) Quem não exclui os meios anti-éticos em 
sua conduta inclui a perfídia e a 
deslealdade como recursos possíveis. 
c) A menos que distinguamos entre o bem e o 
mal, não haverá como aferir a qualidade 
ética dos nossos atos. 
d) Atos éticos nunca adviram de meios anti-
éticos, segundo o que assevera a autora 
do texto. 
e) Eles pressuporam que elas agiriam 
eticamente, mas os fatos que adviram 
provaram o contrário. 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
37
2. (FCC) – Está correta a flexão de todos os 
verbos da seguinte frase: 
a) Tudo o que advir de uma experiência 
esotérica sempre obterá, da parte dos 
cientistas, a atenção e o cuidado de uma 
verificação objetiva. 
b) Os profissionais da quiromancia ou da 
numerologia não apreciam os consulentes 
que regateam na hora do pagar o que lhes 
é pedido. 
c) Quando diz que um cientista se "inspira", o 
autor sugere que ele intui um caminho, que 
ele se provê de confiança para considerar 
uma hipótese objetiva. 
d) O esoterismo obstrue o caminho da 
ciência; a cada vez que manter os incautos 
distantes das práticas científicas, estará 
propagando o irracionalismo. 
e) É explicável que creamos em práticas 
esotéricas, pois elas nos fornecem 
imediatamente explicações mirabolantes 
para todos os mistérios. 
 
3. (UFPR) – “................. com tudo aquilo que 
.......... realizar, sem, contudo, nos ............. 
demais.” 
Quanto ao emprego das formas verbais, 
qual a alternativa que completa, correta e 
respectivamente, as lacunas do período 
acima ? 
a) a) Preocupemo-nos pudermos expormos 
b) b) Preocupamo-nos podíamos 
expusermos 
c) c) Preocuparmo-nos pudermos 
expusermos 
d) d) Preocupemo-nos pudemos expor 
e) e) Preocuparmo-nos pudermos 
expormos 
 
4. (UFPR) – Leia os enunciados abaixo. Em 
qual deles o verbo está flexionado segundo 
a norma padrão? 
a) Os carros que contêem air-bag são mais 
seguros. 
b) Se os carros manterem a velocidade 
estipulada, haverá menos acidentes. 
c) O carro que convém a essas estradas 
ainda não foi inventado. 
d) Se nós dispormos de melhores carros, 
estaremos mais seguros. 
 
 
 
 
 
5. (FCC) – Os tempos e modos verbais 
estão corretamente articulados na frase: 
a) Foi um contra-senso interpretativo quando 
afirmáramos que o princípio da soberania 
absoluta do povo terá origem em 
Rousseau. 
b) Seria um contra-senso interpretativo se 
afirmássemos que o princípio da soberania 
absoluta do povo teve origem em 
Rousseau. 
c) Será um contra-senso interpretativo se 
afirmássemos que o princípio da soberania 
absoluta do povo haverá de ter origem em 
Rousseau. 
d) É um contra-senso interpretativo quando 
afirmávamos que o princípio da soberania 
absoluta do povo tem tido origem em 
Rousseau. 
e) É um contra-senso interpretativo quando 
afirmarmos que o princípio da soberania 
absoluta do povo tinha origem em 
Rousseau. 
 
6. (FCC) – Estão corretos o emprego e a 
forma do verbo sublinhado na frase: 
a) São grandes os esforços que o complexo 
pensamento de Rousseau sempre 
requereu de seus intérpretes. 
b) Advêem de Rousseau as principais 
formulações sobre a soberania política do 
povo. 
c) A teoria de Rousseau ainda hoje contribue 
para a análise das relações entre o homem 
e a natureza. 
d) Os ingênuos seguidores de Rousseau não 
se deteram na complexidade de seu 
pensamento. 
e) Em seu tempo, Rousseau interviu 
radicalmente na formação do pensamento 
democrático. 
 
7. (FCC) – Estão corretamente flexionadas 
todas as formas verbais da frase: 
a) Ainda bem que obtiveram tudo o que 
requereram, sem que a polícia interviesse. 
b) Como não lhe aprouveu ficar mais uns 
dias, acabou perdendo a comemoração do 
centenário da cidade. 
c) Se não reavermos nossas malas, 
prestaremos queixa na delegacia. 
d) Caso as células não se recompossem, 
todos os tecidos entrariam rapidamente em 
colapso. 
e) Ele intervia a todo momento no jogo, 
buscando boicotá-lo. 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
38 
8. (FCC) – Todas as formas verbais estão 
corretas na frase: 
a) Se o dinheiro de fato proviu do narcotráfico, 
a instituição ficará em apuros. 
b) O que lhe caber fazer daqui para a frente, 
faça-o com o máximo empenho. 
c) Se elas não o detessem, ele cometeria um 
crime. 
d) Ao refazerem as contas do orçamento, 
entreviram algumas irregularidades. 
e) O técnico interveio, mas os jogadores não 
se conteram e brigaram muito. 
 
ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
 
PROPAROXÍTONAS: 
São acentuadas todas. 
Lâmpada – Ângela – árvore – paralelepípedo – 
lêvedo – bávaro – chávena – aeróstato – hábitat 
 
 
 
OXÍTONAS: 
São acentuadas as terminadas em: 
a – as cajá, cajás, Paraná, Paranaguá 
o – os cipó, cipós, capô, capôs 
e – es café, cafés, você, vocês 
em - ens armazém. armazéns, parabéns 
 
 
PARAXÍTONAS: 
São acentuadas as terminadas em: 
r caráter, açúcar 
i(is) lapis, júri, táxi, táxis 
us bônus, virus 
ão(aos) órfão, órgão, órfãos, órgão 
ã(ãs) órfã, órfãs, ímã, ímãs 
l fácil, incrível, pênsil 
x tórax, látex, ônix, 
ditongo páreo, história, glória, pônei 
ôo enjôo, vôo 
êem lêem, vêem, 
ps fórceps, bíceps 
ons íons, prótons, nêutrons 
n hífen, abdômen 
um(uns) álbum, álbuns, fórum 
 
 
DITONGOS ABERTOS: 
São acentuados os ditongos abertos eu, éi, oi, (s) 
réu, réus, herói, heróis, geléia, pestéis 
 
 
U e I TÔNICOS: 
Quando forem tônicos, a segunda vogal do hiato e 
estiverem sozinhos na sílaba ou seguidos de S. 
sa-ú-de = saúde sa-í-da = saída 
ba-ús = baús sa-ís-te = saíste 
 
 
MONOSÍLABOS TONICOS: 
São acentuados os terminados em: 
a(s) pá, pás, já 
e(s) pé, pés, vê, vês 
o(s) pó, pós, vó, nós 
 
ACENTO DIFERENCIAIS: 
 
pára verbo 
para preposição 
péla substantivo e verbo 
pela preposição per + artigo a 
pêlo substantivo 
pélo verbo 
pelo preposição per + artigo o 
pôr verbo 
por preposição 
côa, côas verbo coar 
coa, coas antiga preposição: com + a(s) 
pólo, pólos jogo, extremidade 
pôlo gaviãozinho 
pêra substantivo 
pera antiga preposição: per+a 
péra antiga grafia da palavra pedra 
pôde Pretérito perf. do verbo poder 
pode Presente do verbo poder 
as artigo 
às substantivo 
 
9. (VUNESP) – Assinale a alternativa cujas 
palavras são acentuadas segundo as regras 
que determinam a acentuação, 
respectivamente, de emergência; puído; 
época. 
a) Ciência; idéia; marítimo. 
b) Circunstâncias; saúva; ninguém. 
c) Espécie; raízes; até. 
d) Veterinário; faísca; ótimo. 
e) Antagônico; uísque; pára. 
 
10. (UFPR) – São acentuadas com base na 
mesma regra, as palavras: 
a) mísseis, deploráveis 
b) destrói, até 
c) exército, deploráveis 
d) memória, atrás 
e) bélico, destrói 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
39
11. (UFPR) – Em que alternativa a sentença 
foi escrita respeitando as normas de 
acentuação? 
a) O Incorapresenta uma descoberta 
ciêntificamente aprovada. 
b) A nova invenção do Incor intervém nos 
procedimentos operatórios futuros. 
c) A criação do coração artificial permite uma 
econômia nos procedimentos cirurgicos. 
d) Os novos procedimentos científicos contém 
técnologia avançada. 
e) Podemos deduzir, pêlo que disse o médico, 
que o coração artificial revoluciona a 
cirúrgia cardíaca. 
 
12. (VUNESP) – Aponte a alternativa em que 
os vocábulos devem, respectivamente, ser 
acentuados pelos mesmos motivos de 
deveríamos, alguém e notícias. 
a) árabe – detém – cônscio. 
b) revólver – também – vôo. 
c) límpido – vêm – apóio. 
d) enxágües – armazém – córtex. 
e) fôlego – têm – férteis. 
 
 Emprego dos pronomes pessoais 
retos 
 
• Os pronomes tu e vós podem ser 
vocativos. 
 Exemplo 
 “Ó tu, que vens de longe! 
 
• Os pronomes retos funcionam geralmente 
como sujeito. 
 Exemplo 
 Ele assistiu ao jogo de futebol. 
 
• O pronome vós raramente é usado na 
linguagem coloquial do português do Brasil. 
 
Î Pronome pessoais oblíquos 
 
Número Pessoa Pronomes pessoais 
obíquos 
 1ª me, mim, comigo 
singular 2ª te, ti, contigo 
 3ª o, a, lhe, se, si, ele, ela, 
consigo 
 1ª nos, nós, conosco 
plural 2ª vos, vós, convosco 
 3ª os, as, lhes, se, si, eles, 
elas, consigo 
 
 Emprego dos pronomes oblíquos 
 
• Os pronomes oblíquos se, si, consigo 
devem ser empregados só como 
reflexivos. 
 
Exemplos 
 Cada um faça por si mesmo a redação. 
 Ela feriu-se com a faca. 
 O aluno trouxe os livros consigo. 
 
• As formas do pronome reflexivo no plural - 
nos, vos e se -, quando indicam ação 
mútua, recebem a denominação de 
pronome recíproco, pois indicam 
reciprocidade de ação. 
 
Exemplos 
 Nós nos olhávamos com muito amor. 
 Amai-vos uns aos outros. 
 Os carros chocaram-se na esquina. 
 
• Há casos em que os pronomes oblíquos 
podem contrair-se ou combinar-se entre si. 
 me + o = mo me + os = mos 
 me + a = ma me + as = mas 
 te + o = to te + os = tos 
 te + a = ta te + as = tas 
 lhe(s) + o = lho lhe(s) + os = lhos 
 lhe(s) + a = lha lhe(s) + as = lhas 
 nos + o = no-lo nos + os = no-los 
 nos + a = no-la nos + as = no-las 
 vos + o = vo-lo vos + os = vo-los 
 vos + a = vo-la vos + as = vo-las 
 
Exemplo 
Você deu o envelope ao carteiro? 
Sim, dei-lho. (dei-o ao carteiro. Ou dei-lhe o 
envelope. Ou dei-lho.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
40 
Pronomes de Tratamento: Abreviatura e Uso 
 
V.A. Vossa Alteza Príncipes, arquiduques, duques 
V.Ema. Vossa Eminência Cardeais 
V.Exa. Vossa Excelência Altas autoridades do Governo e oficiais gerais 
das Forças Armadas (Brasil). Qualquer pessoa a 
quem se quer manifestar grande respeito 
(Portugal). 
V.Maga. Vossa Magnificência Reitores das Universidades 
V.M. Vossa Majestade Reis e imperadores 
V.Exa.Revma. Vossa Excelência 
Reverendíssima Bispos e arcebispos 
V.P. Vossa Paternidade Abades, superiores de conventos 
V.Reva. 
V.Revma. 
Vossa Reverência
Vossa Reverendíssima Sacerdotes em geral 
V.S. Vossa Santidade Papa 
V.Sa. Vossa Senhoria Funcionários públicos graduados, oficiais até 
coronel, pessoas de cerimônia 
 
Emprego dos pronomes de tratamento 
 
• Você e os demais pronomes de tratamento, 
embora se refiram à segunda pessoa 
(aquela com quem falamos), do ponto de 
vista gramatical comportam-se como 
pronomes de terceira pessoa. 
 
Exemplos 
Você chegou cedo? 
Vossa Excelência não precisa se levantar. 
 
• Vossa Excelência ou Sua Excelência? 
 As duas formas estão corretas. No 
primeiro caso, empregou-se Vossa 
Excelência porque o interlocutor falava 
diretamente com a pessoa em questão. Já 
no segundo caso, empregou-se Sua 
Excelência, pois falava da pessoa em 
questão. 
 
Exemplos 
- Vossa Excelência já aprovou a escolha 
das cores? 
Sua Excelência, o governador, deverá 
estar presente na inauguração da ponte. 
 
 Sintaxe do pronome pessoal 
Î Os pronomes pessoais do caso reto (eu, 
tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas) devem 
ser empregados na função sintática de 
sujeito e de predicativo do sujeito, 
podendo também ser empregados como 
vocativo (tu e vós). 
Exemplo 
Eu cheguei atrasada. 
 
Î Na função de complemento, usam-se os 
pronomes oblíquos e não os pronomes 
retos. 
 
Exemplo 
Convidei-o para a festa. 
 
Î Os pronomes retos (exceto eu e tu), 
quando precedidos de preposição, 
passam a funcionar como oblíquos. 
Nesse caso, considera-se correto seu 
emprego como complemento. 
 
Exemplo 
Informaram a eles as novidades. 
 
Î As formas retas eu e tu só podem 
funcionar como sujeito ou predicativo. 
Considera-se errado seu emprego como 
complemento. 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
41
Exemplo 
Nunca houve acertos entre (eu e tu) mim e 
ti. 
 
Como regra prática, determina-se que as 
formas eu e tu quando estiverem 
precedidas de preposição, não são usadas, 
mas sim as formas oblíquas mim e ti. 
 
Exemplo 
Ninguém irá sem eu. (errado) 
Ninguém irá sem mim. (correto) 
 
Há, no entanto, um caso em que se 
empregam as formas retas eu e tu mesmo 
precedidas por preposição: quando essas 
formas funcionam como sujeito de um verbo 
no infinitivo. 
 
Exemplos 
Eu trouxe este livro para / eu ler. 
 | 
 sujeito 
Eu trouxe este livro para / tu leres. 
 | 
 sujeito 
 
Î As formas oblíquas o, a, os, as são 
sempre empregadas como complemento 
de verbos transitivos diretos, ao passo que 
as formas lhe, lhes são empregadas como 
complemento de verbos transitivos 
indiretos. 
 
Exemplos 
 
O menino encontrou- a Na rua 
VTD OD 
O filho desobedeceu- lhe 
VTI OI 
 
Î O pronome oblíquo pode funcionar como 
sujeito. Isso ocorre com os verbos deixar, 
fazer, ouvir, mandar, sentir, ver seguidos 
de infinitivo. O pronome oblíquo será 
sujeito desse infinitivo. 
 
Exemplos 
Deixei-o sair. 
 | 
 sujeito 
 
Mandei-os pensarem na vida. 
 | 
 sujeito 
 
COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
 
Os pronomes oblíquos átonos (o, a, os, 
as, lhe, lhes, me, te, se, nos, vos) podem 
ocupar três posições na oração em relação ao 
verbo: 
 
a) antes do verbo - neste caso tem-se a 
próclise e diz-se que o verbo está 
proclítico. 
 Exemplos 
 Nunca se diz estas coisas aqui. 
 Quero que todos me ouçam. 
 
b) no meio do verbo - tem-se a mesóclise, e 
o pronome está mesoclítico. 
 Exemplos 
 Pagar-se-ão todas as dívidas. 
 Olhar-te-ei com muito carinho. 
 
c) depois do verbo - tem-se, então, a 
ênclise, e o pronome está enclítico. 
 Exemplos 
 Ouviu-se muitas conversas sobre o 
assunto. 
 Compraram-me muitas flores. 
 
• Uso da próclise 
 A próclise será obrigatória: 
 
Î quando houver palavra de sentido negativo 
antes de verbo. 
 Exemplos 
 Nada lhe posso dizer. 
 Ninguém te procurou hoje. 
 
Î quando estiverem presentes na oração um 
pronome relativo ou uma conjunção 
subordinativa. 
 Exemplos 
 Os meninos cujas famílias te 
procuraram estão desaparecidos. 
 Ainda que me expliques a situação, 
nada poderei fazer. 
 
Î orações iniciadas por palavras 
interrogativas. 
 Exemplos 
 Quando nos dirão a verdade? 
 Quem te disse isso?Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
42 
Î orações que exprimem desejo, iniciadas 
por palavras exclamativas. 
 
Exemplos 
 Deus te acompanhe! 
 Como tu estás bonita! 
 
Î quando se usar gerúndio acompanhado da 
preposição em. 
 
Exemplos 
 Em se tratando de língua portuguesa, 
ele é um especialista. 
 Em se questionando a verdade, ele 
falará. 
 
• Uso da mesóclise 
 
Î Para se empregar a mesóclise, é 
necessário que o verbo esteja no futuro do 
presente ou futuro do pretérito do 
indicativo. 
 
Exemplos 
 Recebê-la-iam bem na festa. 
 Contar-te-ão toda a história. 
 
Atenção! 
Se houver palavras negativas atrativas 
(não, nunca, jamais, ninguém, nada) , a 
próclise será obrigatória, apesar de o verbo 
estar no futuro do indicativo. 
Exemplo 
As mulheres jamais a respeitarão. 
 
• Uso da ênclise 
 A ênclise é obrigatória: 
 
Î em frase iniciada por um verbo. 
 Exemplos 
 Querem-nos na abertura do testamento. 
 Faltam-me informações indispensáveis. 
 
Î com o verbo no imperativo afirmativo. 
 Exemplos 
 Deixa-a em paz! 
 Compre-me estes ingredientes. 
 
Î com verbo no infinitivo impessoal. 
 Exemplos 
 Quero observá-los mais de perto. 
 Parecia recolhê-la da rua. 
 
 
 
Î com verbo na forma nominal de gerúndio, 
desde que este não venha precedido de 
em. 
 
Exemplos 
 A mãe saiu, deixando-os a sós. 
 Fechou a janela, desligando-se do 
mundo. 
 
Reescreva as frases, colocando o pronome 
oblíquo átono corretamente. 
 
01. Tudo acaba neste mundo. (SE) 
 
02. Restaria o consolo do desabafo. (LHE) 
 
03. Se afligi, foi porque amava muito. (TE-TE) 
 
04. Crianças, deitem imediatamente ! (SE) 
 
05. Contarei meus segredos. (LHE) 
 
06. Nunca preocupei com seus deveres. (ME) 
 
07. Fale a esse respeito. (NOS) 
 
08. Em tratando de crianças, era mestre. (SE) 
 
09. Há pessoas que aposentam cedo. (SE) 
 
10. Conforme avisaram, a prova foi fácil (ME) 
 
11. Convenceria, se encontrasse. (O-O) 
 
12. Deus ilumine ! (VOS) 
 
13. Ofereceram um delicioso jantar. (ME) 
 
14. Quanto custou tal sacrificio ! (NOS) 
 
15. Já contei a história. (LHES) 
 
16. Apressa, pois já e dia. (TE) 
 
17. Farei um favor. (LHE) 
 
18. Nomearam coordenador. (ME) 
 
19. Menino, faça um favor ! (ME) 
 
20. Em tratando de futebol, todos são 
técnicos. (SE) 
 
21. Aquilo pareceu estranho. (NOS) 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
43
22. Caso interesse a proposta, avisa. (TE-
ME) 
 
23. Há pessoas que atraem. (NOS) 
 
24. Não veremos amanhã. (NOS) 
 
25. Dizia que tudo cansava. (O) 
 
26. Quem procurou ontem ? (ME) 
 
27. Prometeu que ajudaria. (NOS) 
 
28. Fui eu que propus isso. (TE) 
 
29. Sei onde colocaram. (AS) 
 
30. O filho, deixando desolada, partiu. (A) 
 
• Pronomes possessivos 
Os pronomes possessivos referem-se 
às pessoas do discurso, indicando idéias de 
posse. 
 
número pessoa pronomes possessivos 
 1ª meu, minha, meus, minhas 
singular 2ª teu, tua, teus, tuas 
 3ª seu, sua, seus, suas 
 
 1ª nosso, nossa, nossos, 
nossas 
plural 2ª vosso, vossa, vossos, 
vossas 
 3ª seu, sua, seus, suas 
 
Atenção! 
Em muitos casos, a utilização do 
possessivo de terceira pessoa (seu e flexões) 
pode deixar a frase ambígua, isto é, podemos 
ter dúvidas quanto ao possuidor. 
 
Exemplo 
O menino saiu com sua bicicleta. 
(bicicleta de quem? Do menino, ou do 
interlocutor?) 
Para evitar essa ambigüidade, deve-se 
substituir o possessivo pela forma dele (e suas 
flexões). 
O menino saiu com a bicicleta dele. 
 
Emprego dos pronomes possessivos 
• Pode ocorrer mudança de sentido na frase, 
conforme a posição de pronome 
possessivo. 
 
Exemplos 
Recebi notícias suas. (notícias sobre você) 
Recebi suas notícias.(notícias transmitidas por 
você) 
 
 
• O pronome possessivo nem sempre 
exprime idéia de posse. Ele pode ser 
utilizado para indicar aproximação, afeto ou 
respeito. 
 
Exemplos 
Aquele homem deve ter seus sessenta anos. 
(aproximação) 
Meu caro aluno, procure ser mais atencioso. 
(afeto) 
Minha Senhora, sente-se aqui. (respeito) 
 
• A forma seu, quando for uma redução do 
pronome de tratamento senhor, não é um 
pronome possessivo. 
 
Exemplo 
Seu José estava muito cansado. 
 
• Os pronomes possessivos podem vir 
reforçados pelo uso de outra palavra - 
próprio, e suas flexões - quando se quer 
realçar a idéia de posse. 
 
Exemplo 
Cada pessoa deve buscar sua própria 
essência. 
 
• Pronomes demonstrativos 
Pronomes demonstrativos são aqueles 
que indicam a posição do ser no tempo e no 
espaço, tendo como referência as pessoas do 
discurso. 
 
Pessoa Variáveis Invariáveis 
1ª este, esta, 
estes, estas 
isto 
2ª esse, essa, 
esses, essas 
isso 
3ª aquele, aquela, 
aqueles, aquelas 
aquilo 
 
Atenção! 
Os pronomes oblíquos o, a, os, as 
podem ser pronomes demonstrativos quando 
têm o significado de aquele, aquela, aqueles, 
aquelas, respectivamente. 
 
 
 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
44 
Exemplo 
“E teus filhos que não bebem 
 e o que gosta de beber.” 
= aquele 
(Carlos Drummond de Andrade) 
 
 
Emprego dos pronomes demonstrativos 
• Os pronomes demonstrativos podem ser 
utilizados para indicar a posição espacial 
de um ser em relação às pessoas do 
discurso. 
 
a) este, esta, isto: indicam que o ser está 
próximo à pessoa que fala. Podem ser 
usados em frases com os pronomes eu, 
me, mim, comigo e o advérbio aqui. 
 
Exemplos 
 Esta caneta que está comigo é azul. 
 Este relógio que eu tenho nas mãos é 
de ouro. 
 Isto que está aqui comigo é um livro. 
 
b) esse, essa, isso: indicam que o ser está 
próximo à pessoa com quem se fala. 
Podem aparecer com os pronomes tu, te, 
contigo, você , vocês e o advérbio aí. 
 
Exemplos 
 Essa caneta que está contigo é azul. 
 Esse relógio que tu tens nas mãos é de 
ouro. 
 Isso que está aí contigo é um livro. 
 
c) aquele, aquela, aquilo: indicam que o ser 
está relativamente próximo à pessoa de 
quem se fala, ou distante de todas elas. 
Podem ser usados com os advérbio ali ou 
lá. 
 
Exemplos 
Aquela caneta que está com o aluno 
da outra sala é azul. 
Aquele relógio que está lá na vitrine é 
de ouro. 
Aquilo que está ali com o professor é 
um livro. 
 
• Os demonstrativos servem para indicar a 
posição temporal, revelando proximidade 
ou afastamento no tempo, em relação à 
pessoa que fala. 
 
 
a) este, esta, isto: tempo presente em 
relação ao falante. 
 Exemplos 
 Este momento é inesquecível. 
 Pretendo fazer compras ainda nesta 
semana. 
(em + esta) 
 
b) esse, essa, isso: tempo passado 
relativamente próximo em relação ao 
falante. 
 
Exemplos 
Essa noite foi memorável. 
Em fevereiro fez muito calor; nesse mês pude 
ir à piscina 
(em + esse) 
 
c) aquele, aquela, aquilo: tempo distante em 
relação ao falante. 
 
 
Exemplos 
Aquele tempo não volta mais. 
Naquela noite, ele saiu e não mais voltou. 
(em + aquela) 
 
• Os pronomes demonstrativos podem 
indicar o que ainda vai ser falado e aquilo 
que já foi falado. 
 
a) Devemos empregar este (e variações) e 
isto quando queremos fazer referência a 
alguma coisa que ainda vai ser falada. 
 
Exemplo 
A situação é esta: os alunos jánão estudam 
mais. 
 
b) Devemos empregar esse (e variações) e 
isso quando queremos fazer referência a 
alguma coisa que já foi falada. 
 
Exemplo 
Sambódromo, carreata, presidenciável, esses 
são termos chamados de neologismos. 
 
• Emprega-se este em oposição a aquele 
quando se quer fazer referência a 
elementos já mencionados. Este se refere 
aos mais próximo; aquele, ao mais 
distante. 
 
 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
45
Exemplo 
Matemática e literatura são matérias que me 
agradam: esta me desenvolve a sensibilidade; 
aquela, o raciocínio. 
 
• Pronomes relativos 
 Os pronomes relativos são aqueles que 
retomam um termo da oração que já apareceu 
antes, projetando-o em outra oração. 
Exemplo 
Não conhecemos as pessoas. 
As pessoas chegaram. 
Não conhecemos as pessoas que chegaram. 
 
Os pronomes relativos são: 
Variáveis invariáveis 
o qual, a qual, os quais, as quais que 
cujo, cuja, cujos, cujas quem 
quanto, quanta, quantos, quantas onde 
 
Emprego dos pronomes relativos 
• O pronome relativo que é o mais usado. 
Refere-se a pessoas ou coisas. 
 
Exemplos 
As pessoas que chegaram são estranhas. 
Os sapatos que comprei são confortáveis. 
 
O relativo que pode ser precedido pelos 
pronomes demonstrativos, inclusive pelo 
pronome o (e suas flexões) quando este 
estiver exercendo a função de demonstrativo. 
 
Exemplo 
Ele não sabe o que faz. 
 
pronome demonstrativo 
• O pronome relativo quem refere-se a 
pessoa ou coisa personificada. Quando 
tiver antecedente explícito aparece sempre 
regido de preposição. 
 
Exemplos 
Não conheço a menina de quem você falou. 
Este é o rapaz a quem você se referiu. 
 
Quando aparece sem antecedente, é chamado 
de pronome relativo indefinido. 
 
Exemplo 
Não há quem não queira ser feliz. 
 
• O pronome relativo o qual (e suas flexões) 
refere-se a pessoa ou coisa, é empregado 
como substituto de que: 
a) quando o antecedente for substantivo e 
estiver distante do pronome relativo. 
 
 
Exemplo 
Visitei o museu de minha cidade, o qual me 
deixou maravilhado. 
 
b) após preposição. 
 
Exemplo 
Li a história da qual você me falou. 
 
(preposição de + artigo a) 
 
• O relativo cujo equivale a do qual, de 
quem, de que. Concorda em gênero e 
número com a coisa possuída e não admite 
a posposição do artigo. 
 
Exemplos 
Derrubaram as paredes cujos tijolos estavam 
sujos.[= delas, das paredes] 
 
Aquela é a pessoa cuja casa é bonita 
[= dela, da pessoa] 
 
• O relativo onde refere-se a coisa, indica 
lugar e equivale a em que, no qual. 
 
Exemplos 
Esta é a casa onde moro. 
 
“Minha terra tem palmeiras 
Onde canta o sabiá.” 
 
Atenção! 
 
Onde é empregado com verbos que não dão 
idéia de movimento. 
 
Exemplo 
Sempre morei na cidade onde nasci. 
 
Aonde é empregado com verbos que 
dão idéia de movimento e equivale a para 
onde, sendo resultado da combinação da 
preposição a + onde. 
 
Exemplo 
Não conheço o lugar aonde você mora. 
 
• O relativo quanto (e suas flexões) refere-
se a pessoa ou coisa. Quando precedido 
de tudo, tanto, tem significado quantitativo 
indefinido. 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
46 
Exemplos 
Falou tudo quanto queria. 
Coloque tantas quantas forem necessárias. 
 
• Pronomes indefinidos 
Os pronomes indefinidos são aqueles 
que se referem à terceira pessoa do discurso 
de modo vago e impreciso. 
 
Eles são: 
 
 variáveis 
algum, alguma, alguns, algumas 
nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas 
todo, toda, todos, todas 
outro, outra, outros, outras 
muito, muita, muitos, muitas 
pouco, pouca, poucos, poucas 
certo, certa, certos, certas 
vário, vária, vários, várias 
quanto, quanta, quantos, quantas 
tanto, tanta, tantos, tantas 
qualquer, quaisquer 
qual, quais 
um, uma, uns, umas 
 
 invariáveis 
algo, tudo, nada (referem-se a coisas) 
quem, alguém, ninguém, 
outrem (referem-se a pessoas) 
onde, alhures, algures, 
nenhures (referem-se a lugares) 
cada 
 
Além dos pronomes indefinidos, existem as 
locuções pronominais indefinidas. 
 cada um cada uma cada qual 
 quem quer que todo aquele que toda aquela 
que 
 seja quem for seja qual for qualquer um 
 qualquer uma tal e tal um e outro 
 
Emprego dos pronomes indefinidos 
• Quando empregados antes de um nome, 
os pronomes todos ou todas devem estar 
acompanhados de artigo, exceto quando 
antecederem outros pronomes. 
 
Exemplos 
Todas as pessoas viram o acidente. 
Todos aqueles alunos foram aprovados. 
Todas essas meninas compraram bonecas. 
 
• O pronome todo, sem artigo, significa 
qualquer, cada um; no singular e junto de 
artigo, significa inteiro. 
 
Exemplos 
Ela chorou todo o dia. 
(o dia inteiro) 
 
Toda pessoa deve dormir no horário. 
(qualquer) 
 
O pronome qualquer é a única palavra 
em nossa língua que faz plural no seu interior - 
quaisquer. 
 
Exemplos 
Acabou escolhendo qualquer peça. 
Acabou escolhendo quaisquer peças. 
 
• O pronome indefinido algum (e variações) 
usado depois de um substantivo assume 
valor negativo equivalendo a nenhum (e 
variações). 
 
Exemplos 
Não recebi notícia alguma. 
Não tenho dinheiro algum. 
 
Atenção! 
Os pronomes algum, alguma e as 
locuções pronominais cada um, cada uma 
podem assumir valor afetivo quando usados 
em construções elípticas. 
 
Exemplos 
Esse rapaz ainda vai lhe armar alguma. 
Esse rapaz lhe disse cada uma! 
 
• Certo é pronome indefinido quando 
antecede um substantivo, podendo ou não 
ser precedido de artigo indefinido. 
 
Exemplo 
Certas coisas são inexplicáveis. 
 
É classificado como adjetivo quando for 
posposto ao substantivo. 
 
Exemplo 
Acabamos de eleger o homem certo. 
 
• O pronome cada, invariável, assume a 
posição de adjetivo quando precede um 
substantivo ou outro pronome. 
 
Exemplo 
Em cada lágrima, uma dor. 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
47
Na ausência de um substantivo, podem-se 
usar expressões cada qual e cada um. 
 
Exemplos 
Cada um deve seguir o seu caminho. 
Saíram o rapaz e o amigo, cada qual no seu 
carro. 
 
• O pronome indefinido nada equivale a 
alguma coisa se usado em frases 
interrogativas. 
 
Exemplos 
Você não quer nada? 
A mocinha não vai dizer nada? 
 
13. (FCC) – Quanto aos nossos atos, os atos 
que não são indiscutivelmente éticos 
apresentam-se como contraditórios, em 
relação tanto aos atos que se justificam 
eticamente, quanto aos fins, se os fins forem 
de fato éticos. 
Evitam-se as repetições de palavras da 
frase acima substituindo-se de modo 
correto os elementos sublinhados por, 
respectivamente 
a) esses - à aqueles - aqueles 
b) os mesmos - aqueles - os mesmos 
c) aqueles - àqueles - estes 
d) estes - àqueles - esses 
e) aqueles - a aqueles - esses 
 
14. (FCC) – O emprego e a posição dos 
pronomes sublinhados estão adequados na 
frase: 
a) Se queres a paz, não se descuide: se 
prepara para a guerra. 
b) Se quiserdes a paz, não vos descuideis: 
preparai-vos para a guerra. 
c) Se quer a paz, não te descuide: te prepara 
para a guerra. 
d) Se quereis a paz, não se descuidem: 
preparai-se para a guerra. 
e) Se queremos a paz, não descuidemo-nos: 
nos preparemos para a guerra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15. (UFPR) – Há umaalternativa em que os 
pronomes estão substituindo, de forma 
adequada, seus termos antecedentes. 
Identifique-a. 
a) A agência recebeu as reclamações dos 
motoristas e encaminou-lhes a quem de 
direito. 
b) A agência prometeu um prêmio aos 
melhores motoristas, mas não lhe disse o 
que será. 
c) Todos têm uma função e todos precisam 
cumpri-las com responsabilidade. 
d) A agência dispõe de computadores, mas 
não sabe como explorá-los. 
 
16. (FCC) – Está adequado o emprego do 
elemento sublinhado na frase: 
a) Uma das armas mais poderosas de cuja 
se valem os humoristas é o cinismo. 
b) A percepção asséptica de cada 
bombardeio em que visam essas 
transmissões é uma violência em si 
mesma. 
c) É na transmissão higienizada dos 
bombardeios aonde que as emissoras 
revelam toda a sua insensibilidade. 
d) A trágica experiência da qual todos os 
envolvidos numa batalha se submetem 
parece contar pouco para as emissoras. 
e) Os critérios por que se pautam os jornais 
televisivos, nesse tipo de transmissão, não 
são minimamente éticos. 
 
17. (FCC) – Está correto o emprego de 
ambas as expressões sublinhadas na frase: 
a) A popularidade de que goza a astronomia 
é muito maior do que aquela em que 
desfruta a astronomia. 
b) O charlatanismo esotérico – uma prática à 
qual se deve dar incessante combate – 
arregimenta os indivíduos em cuja 
consciência há espaço para a credulidade. 
c) Muitos crêem que há um arranjo cósmico 
de cujo cada um participa individualmente, 
mantendo com os astros uma relação na 
qual atribui sua própria personalidade. 
d) A experimentação científica – para o qual 
controle existem rígidos paradigmas – não 
está sujeita à irracionalidade com a qual 
se submetem as "teorias" esotéricas. 
e) Desde tempos antigos – de lá aonde vêm 
as crendices mais populares – charlatões 
insistem em disseminar "teorias" com que 
a maioria da população se apega. 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
48 
18. (FCC) – Está correto o emprego da 
expressão sublinhada na frase: 
a) Seus seguidores não supõem de que o 
pensamento dele seja tão complexo. 
b) Não pode ser absoluta a soberania política 
de cuja o povo deve ser o titular. 
c) Era grande a preocupação em cuja 
Rousseau manifestava em relação à 
reforma dos costumes. 
d) Rousseau não achava de que os males da 
humanidade poderiam ser sanados por 
medidas jurídicas. 
e) Está na admissão de que o povo pode ser 
enganado, mas não corrompido, uma das 
contribuições do pensamento de 
Rousseau. 
 
19. (Univ. Fed. Viçosa-MG) – Assinale a 
alternativa que completa corretamente a 
seguinte frase: 
“Se ___________________________creio que 
_______________________________ com 
prazer.” 
a) tivessem me pedido – teria-os recebido 
b) me tivessem pedido – os teria recebido 
c) tivessem pedido-me – tê-los-ia recebido 
d) tivessem me pedido – teria os recebido 
e) me tivessem pedido – teria recebido-os 
 
 
20. (UFPA) – Qual das alternativas abaixo 
está correta? 
a) Sabeis Vossas Excelências das vossas 
responsabilidades? 
b) Sabem Vossas Excelências das suas 
responsabilidades? 
c) Sabeis Vossas Excelências das suas 
responsabilidades? 
d) Sabeis Suas Excelências das vossas 
responsabilidades? 
e) Sabem Suas Excelências das vossas 
responsabilidades? 
 
21. (F. C. Chagas -BA) – Como não 
____________ vi, chamei o contínuo e 
mandei ___________então 
____________________ 
a) lhe - ele - procurar você 
b) o - o - procurá-lo 
c) lhe - o - procurar-lo 
d) o - ele - procurar-lhe 
e) lhe - lhe - procurar-lhe 
 
 
 
22. (FUVEST-SP) – Assinale a alternativa 
onde o pronome pessoal está empregado 
corretamente: 
a) Este é um problema para mim resolver. 
b) Entre eu e tu não há mais nada. 
c) A questão deve ser resolvida por eu e 
você. 
d) Para mim, viajar de avião é um suplício. 
e) Quando voltei a si, não sabia onde me 
encontrava. 
 
23. (UM-SP) – Assinale a série de pronomes 
que completa adequadamente as lacunas 
do seguinte período: 
Os desentendimentos existentes entre 
............... e ............. advêm de uma 
insegurança que a vida estabeleceu para 
............. traçar um caminho que vai de 
............... a ............ 
a) mim – ti – eu – mim – ti 
b) eu – tu – eu – mim – tu 
c) mim – ti – mim – mim – tu 
d) eu – ti – eu – mim – ti 
e) eu – ti – mim – mim – tu 
 
24. (F. Cásper Líbero-SP) – Assinale a 
alternativa certa. 
Tudo foi feito para ... dizer a verdade, porque 
entre ... e ... havia uma rixa. 
a) mim, eu, você 
b) mim, mim, você 
c) eu, mim, você 
d) eu, eu, você 
 
REGÊNCIA VERBAL 
 
Estuda a relação que se estabelece 
entre os verbos e os termos que os 
complementam (objeto direto e objeto indireto) 
ou caracterizam ( adjuntos adverbiais ). 
 
Observe o seguinte: 
 
Confiar rege a preposição em , pois 
quem confia, confia em alguém. 
 
Necessitar rege a preposição de, pois 
quem necessita, necessita de alguém. 
 
É muito comum, na linguagem 
coloquial, cometermos certos desvios no que 
diz respeito à regência. 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
49
Observe o seguinte: 
 
Desvio quanto ao uso da preposição: 
 É comum falar “vou na farmácia”, “Fui 
na praia”, “Fomos na cidade”, enquanto na 
norma culta o verbo IR rege preposição A , 
“vou à farmácia”, “Fui à praia”, “Fomos à 
cidade”. 
 
Desvio quanto ao significado: 
“Comumente se fala que “se assistiu o 
jogo”, para afirmar que “se viu o jogo”, 
enquanto que, de acordo com a norma culta, o 
verbo ASSISTIR, no sentido de ver presenciar, 
rege preposição A, “Assistiu-se ao jogo”. 
 
ALGUNS VERBOS: 
 
IR / CHEGAR / VIR 
Como são verbos intransitivos, deve-se 
observar que eles podem vir acompanhados 
de adjuntos adverbiais, exigindo, portanto, 
preposição A. 
 
Ex. Chegamos à cidade logo cedo. 
Amanhã, iremos ao colégio estudar 
para a prova 
 
QUERER 
= gostar ⇒ é VTI e rege preposição 
“A”, sendo seu complemento substituível por 
LHE. O filho queria à mãe. O filho queria-lhe. 
 = desejar ⇒ é VTD. Ela queria a sua amizade. 
 
ASPIRAR 
= cheirar/sorver ⇒ é VTD. Aspirávamos 
o ar de uma Curitiba poluída. 
 = almejar/desejar ⇒ é VTI e rege 
preposição “A”. não é possível substituir seu 
complemento por LHE. Aspiras a uma vaga na 
universidade?, Sim, aspiro a ela. 
 
ANSIAR 
= angustiar ⇒ é VTD. A ausência da 
namorada ansiava o jovem. 
 = almejar/desejar ⇒ é VTI e rege 
preposição “POR”. Não é possível substituir 
seu complemento por LHE. Você anseia por 
sossego? Sim, anseio por ele. 
 
NAMORAR 
= cortejar ⇒ é VTD. Não admite “COM”. 
Quem você está namorando? 
 
ASSISTIR 
= ver/presenciar ⇒ é VTI e rege 
preposição “A”. Não é possível substituir seu 
complemento por LHE. Assistiu ao filme, 
ontem? Sim, assisti a ele. 
 = socorrer/ajudar ⇒ é VTD ou VTI e 
rege preposição ”A”. Portanto, pode-se 
escrever: O médico assistiu o doente, como, O 
médico assistiu ao doente. 
 = caber/pertencer ⇒ é VTI e rege 
preposição “A”. Assiste aos trabalhadores o 
direito de greve. 
 = morar/residir ⇒ é VI e para adjunto 
adverbial rege preposição “EM”. O presidente 
assiste em Brasília. 
 
PREFERIR 
É, normalmente, VTDI. O objeto indireto 
deve ser regido pela preposição “A”. Prefiro 
cerveja a refrigerante. E não, Prefiro cerveja 
do que refrigerante. 
 
INFORMAR / AVISAR / COMUNICAR 
São VTDI. Rege objeto direto de coisa 
e objeto indireto de pessoa ou vice-versa. 
Informei-o de que voltaria logo. Informei-lhe 
que voltaria logo. 
Avisei-o de que voltaria logo.Avisei-lhe 
que voltaria logo. 
 
PERDOAR / PAGAR 
VTD quando seu complemento é coisa. 
Perdoou o pecado. 
VTI quando seu complemento é 
pessoa. Perdoou ao irmão. 
VTDI quando seu complemento é coisa 
e pessoa. Perdoou o pecado ao irmão. Pagou 
a dívida ao pai. 
 
VISAR 
= mirar/apontar ⇒ é VTD. O soldado 
visou o alvo. 
= assinar/vistar ⇒ é VTD. O cônsul 
visou o passaporte. 
 = almejar/desejar ⇒ é VTI e rege 
preposição “A”. Não é possível substituir seu 
complemento por LHE. Você visa a um melhor 
salário? Sim, viso a ele. 
 
SIMPATIZAR / ANTIPATIZAR 
São VTI e regem preposição “COM”. 
Não são pronominais. Ninguém simpatiza com 
esse menino. 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
50 
 
LEMBRAR / ESQUECER 
Quando não pronominais: VTD. 
Ninguém lembrou você. 
Quando pronominais: VTI. Ninguém se 
lembrou de você. 
Quando a coisa lembrada for sujeito: 
VTI. Lembrou-me você. 
 
REGÊNCIA NOMINAL: 
Estuda a relação que se estabelece 
entre os nomes(substantivos, adjetivos e 
advérbios) e os termos que os 
complementam(termos regidos). 
 
Observe o seguinte: 
Há nomes que apresentam o mesmo 
regime dos verbos de que derivam. “O rapaz 
necessitava de ajuda”, “O rapaz tem 
necessidade de ajuda”. Nesse caso é 
importante conhecer o regime dos verbos 
(regência verbal). 
 
SUBSTANTIVOS 
admiração a, por 
aversão a, para, por 
atentado a, contra 
bacharel em 
capacidade de, para 
devoção a, para com, por 
doutor em 
dúvida acerca de, em, sobre 
horror a 
impaciência com 
medo a, de 
obediência a 
ojeriza a, por 
proeminência sobre 
respeito a, com, para com, por 
ADJETIVOS 
acessível a 
acostumado a, com 
afável com, para com 
agradável a 
alheio a, de 
análogo a 
ansioso de, por 
apto a, para 
ávido de 
benéfico a 
capaz de, para 
compatível com 
contemporâneo a, de 
contíguo a 
contrário a 
curioso de, por 
descontente com 
desejoso de 
diferente de 
entendido em 
equivalente a 
escasso de 
essencial a, para 
fácil de 
fanático por 
favorável por 
generoso com 
grato a, por 
hábil em 
habituado a 
idêntico a 
impróprio para 
indeciso em 
insensível a 
liberal com 
natural de 
necessário a 
nocivo a 
paralelo a 
parco em , de 
passível de 
preferível a 
prejudicial a 
prestes a 
propício a 
próximo a, de 
relacionado com 
relativo a 
satisfeito com, de, por 
semelhante a 
sensível a 
sito em 
suspeito de 
vazio de 
 
Nos exercícios abaixo, complete os 
espaços com a forma correta. 
1. Os vencedores receberam os prêmios? 
Sim, eles _____ receberam. (os, lhes) 
2. Aqueles alunos desobedeceram ____ 
professora? (a, à ) 
3. O presidente assiste _____ Brasília. (em, 
a ) 
4. Assistimos _____ peça de Natal. (a, à) 
5. Os torcedores assistiram _____ jogo pela 
televisão. (o, ao) 
6. Assistimos pela televisão _______ 
acontecimento do ano. (o, ao) 
7. As irmãs daquela comunidade assistiram 
______ necessitados do nosso bairro. (aos, 
os) 
8. O direito de greve assiste _______ 
trabalhadores deste país. (aos, os) 
9. Genitalina namora ______ Vaginaldo. (o, 
com o) 
10. Naquela manhã, aspirávamos ________ 
aroma das rosas. (o, ao) 
11. Todos nós aspirávamos _____ patente de 
capitão do exército brasileiro. (a, à) 
12. Você aspira ______ glória? Sim, aspiro a 
ela. (a, à) 
13. O caçador visou _______ caça e atirou. (a, 
à) 
14. O cônsul visou _______ passaporte. (o, ao) 
15. Todos visavam _______ posto de coronel. 
(o, ao) 
16. Prefiro amar _______ ser amado. (a, do 
que) 
17. Prefiro sol _______ chuva. (a, do que) 
18. Prefiro passear na serra __ ir ao campo. (a, 
do que) 
19. Todos foram ________ baile comigo. (ao, 
no) 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
51
20. Não gosto de ir _______ cinema. (ao, no) 
21. Chegamos muito cedo _________ cidade 
onde ocorreria a festa. (à, na) 
22. Quando cheguei _____ sua casa, assustei-
me. (a, à) 
23. Voltei bem cedo _______ minha terra natal. 
(a, à) 
24. Ficaremos _______ ninguém jamais ficou, 
mas iremos _______ todos já foram. (onde, 
aonde), (onde, aonde) 
25. Esta é a cidade ________ passarei meus 
últimos dias. (onde, aonde) 
26. Aquela é a cidade ________ irei no 
próximo verão. (onde, aonde) 
27. Todos já perdoaram _________ crime. (o, 
ao) 
28. Todos já perdoaram _________ João. (o, 
ao) 
29. Todos já perdoaram __ crime ___ João. (o, 
ao), (o, ao) 
30. Informei-o ___________ nós voltaríamos 
cedo. (que, de que) 
31. Informei-lhe _________ nós voltaríamos 
cedo. (que, de que) 
32. Ela quer um pirulito? Sim, ela ______ quer. 
(o, lhe) 
33. Ela quer ao pai? Sim, ela ________ quer. 
(o, lhe) 
 
CRASE: 
 
Crase significa a contração da 
preposição A com um outro A. 
Esse outro A pode ser: 
 
• ARTIGO 
Ele dirigiu-se à cidade 
 
• PRONOME DEMONSTRATIVO 
Darei o prêmio à que mais me agradar. (à que 
= a+a [aquela] que). 
 
• VOGAL INICIAL DOS PRONOMES 
DEMONSTRATIVOS 
aquele/aquela/aquilo; 
Referi-me àquele livro. 
 
Nunca ocorre crase: 
 
1) Antes de masculino. 
Caminhava a passo lento. 
 (preposição) 
 
 
 
2) Antes de verbo. 
Estou disposto a falar. 
 (preposição) 
 
3) Antes de pronomes em geral. 
Eu me referi a esta menina. 
(preposição e pronome demonstrativo) 
 
Eu falei a ela. 
(preposição e pronome pessoal) 
 
4) Antes de pronomes de tratamento. 
Dirijo-me a Vossa Senhoria. 
(preposição) 
 
Observações: 
 1. Há três pronomes de tratamento que 
aceitam o artigo e, obviamente, a crase: 
senhora, senhorita e dona. 
Dirijo-me à senhora. 
 
2. Haverá crase antes dos pronomes que 
aceitarem o artigo, tais como: mesma, 
própria... 
Eu me referi à mesma pessoa. 
 
5) Com as expressões formadas de 
palavras repetidas. 
Venceu de ponta a ponta. 
 (preposição) 
 
Observação: 
É fácil demonstrar que entre expressões desse 
tipo ocorre apenas a preposição: 
Caminhavam passo a passo. 
 (preposição) 
 
No caso, se ocorresse o artigo, deveria ser o 
artigo o e teríamos o seguinte: Caminhavam 
passo ao passo – o que não ocorre. 
 
6) Antes dos nomes de cidade. 
Cheguei a Curitiba. 
 (preposição) 
 
Observação: 
Se o nome da cidade vier determinado por 
algum adjunto adnominal, ocorrerá a crase. 
Cheguei à Curitiba dos pinheirais. 
 (adjunto adnominal) 
 
7) Quando um a (sem o s de plural) vem 
antes de um nome plural. 
Falei a pessoas estranhas. 
 (preposição) 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
52 
Observação: 
Se o mesmo a vier seguido de s haverá crase. 
Falei às pessoas estranhas. 
(a + as = preposição + artigo) 
 
Sempre ocorre crase: 
 
1) Na indicação pontual do número de 
horas. 
Às duas horas chegamos. 
(a + as) 
 
Para comprovar que, nesse caso, ocorre 
preposição + artigo, basta confrontar com uma 
expressão masculina correlata. 
Ao meio-dia chegamos. 
(a + o) 
 
2) Com a expressão à moda de e à maneira 
de. 
A crase ocorrerá obrigatoriamente mesmo que 
parte da expressão (moda de) venha implícita. 
Escreve à (moda de) Alencar. 
 
3) Nas expressões adverbiais femininas. 
Expressões adverbiais femininas são aquelas 
que se referem a verbos, exprimindo 
circunstâncias de tempo, de lugar, de modo... 
Chegaram à noite. 
(expressão adverbial feminina de tempo) 
 
Caminhava às pressas. 
(expressão adverbial feminina de modo) 
 
Ando à procura de meus livros. 
(expressãoadverbial feminina de fim) 
 
Observações: 
No caso das expressões adverbiais femininas, 
muitas vezes empregamos o acento indicatório 
de crase (`), sem que tenha havido a fusão de 
dois as. É que a tradição e o uso do idioma se 
impuseram de tal sorte que, ainda quando não 
haja razão suficiente, empregamos o acento 
de crase em tais ocasiões. 
 
4) Uso facultativo da crase 
Antes de nomes próprios de pessoas 
femininos e antes de pronomes possessivos 
femininos, pode ou não ocorrer a crase. 
 
Ex: Falei à Maria. 
 (preposição + artigo) 
 
 
 Falei à sua classe. 
 (preposição + artigo) 
 
 Falei a Maria. 
 (preposição sem artigo) 
 
 Falei a sua classe. 
 (preposição sem artigo) 
 
Note que os nomes próprios de pessoa 
femininos e os pronomes possessivos 
femininos aceitam ou não o artigo antes de si. 
Por isso mesmo é que pode ocorrer a crase ou 
não. 
 
Casos especiais: 
 
1) Crase antes de casa. 
A palavra casa, no sentido de lar, 
residência própria da pessoa, se não vier 
determinada por um adjunto adnominal não 
aceita o artigo, portanto não ocorre a crase. 
Por outro lado, se vier determinada por 
um adjunto adnominal, aceita o artigo e ocorre 
a crase. 
 
Ex: 
Volte a casa cedo. 
(preposição sem artigo) 
 
Volte à casa dos seus pais. 
(preposição sem artigo) 
(adjunto adnominal) 
 
2) Crase antes de terra. 
A palavra terra, no sentido de chão firme, 
tomada em oposição a mar ou ar, se não vier 
determinada, não aceita o artigo e não ocorre 
a crase. 
 
Ex: 
Já chegaram a terra. 
(preposição sem artigo) 
 
Se, entretanto, vier determinada, aceita o 
artigo e ocorre a crase. 
 
Ex: 
Já chegaram à terra dos antepassados. 
(preposição + artigo) 
(adjunto adnominal) 
 
 
 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
53
3) Crase antes dos pronomes relativos. 
Antes dos pronomes relativos quem e cujo 
não ocorre crase. 
 
Ex: 
Achei a pessoa a quem procuravas. 
Compreendo a situação a cuja gravidade você 
se referiu. 
 
Antes dos relativos qual ou quais ocorrerá 
crase se o masculino correspondente for ao 
qual, aos quais. 
 
Ex: 
Esta é a festa à qual me referi. 
Este é o filme ao qual me referi. 
Estas são as festas às quais me referi. 
Estes são os filmes aos quais me referi. 
 
4) Crase com os pronomes demonstrativos 
aquele (s), aquela (s), aquilo. 
Sempre que o termo antecedente exigir a 
preposição a e vier seguido dos pronomes 
demonstrativos: aquele, aqueles, aquela, 
aquelas, aquilo, haverá crase. 
 
Ex: 
Falei àquele amigo. 
Dirijo-me àquela cidade. 
Aspiro a isto e àquilo. 
Fez referência àquelas situações. 
 
5) Crase depois da preposição até. 
Se a preposição até vier seguida de um nome 
feminino, poderá ou não ocorrer a crase. Isto 
porque essa preposição pode ser empregada 
sozinha (até) ou em locução com a preposição 
a (até a). 
 
Ex: 
Chegou até à muralha. 
(locução prepositiva = até a) 
(artigo = a) 
 
Chegou até a muralha. 
(preposição sozinha = até) 
(artigo = a) 
 
6) Crase antes do que. 
Em geral, não ocorre crase antes do que. 
 
Ex: Esta é a cena a que me referi. 
Pode, entretanto, ocorrer antes do que uma 
crase da preposição a com o pronome 
demonstrativo a (equivalente a aquela). 
Para empregar corretamente a crase antes do 
que convém pautar-se pelo seguinte artifício: 
I . se, com antecedente masculino, ocorrer ao 
que / aos que, com o feminino ocorrerá 
crase; 
Ex: Houve um palpite anterior ao que você deu. 
 ( a + o ) 
Houve uma sugestão anterior à que você deu. 
 ( a + a ) 
 
II . se, com antecedente masculino, ocorrer a 
que, no feminino não ocorrerá crase. 
 
Ex: Não gostei do filme a que você se 
referia. 
 (ocorreu a que, não tem artigo) 
Não gostei da peça a que você se referia. 
 (ocorreu a que, não tem artigo) 
 
Observação: 
O mesmo fenômeno de crase 
(preposição a + pronome demonstrativo a) que 
ocorre antes do que, pode ocorrer antes do 
de. 
 
Ex: 
Meu palpite é igual ao de todos. 
(a + o = preposição + pronome demonstrativo) 
 
Minha opinião é igual à de todos. 
(a + a = preposição + pronome demonstrativo) 
 
7) há / a 
Nas expressões indicativas de tempo, é 
preciso não confundir a grafia do a 
(preposição) com a grafia do há (verbo haver). 
Para evitar enganos, basta lembrar 
que, nas referidas expressões: 
a (preposição) indica tempo futuro (a ser 
transcorrido); 
há (verbo haver) indica tempo passado (já 
transcorrido). 
 
Ex: 
Daqui a pouco terminaremos a aula. 
Há pouco recebi o seu recado. 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
54 
Acentue as palavras a e as, observando às 
regras de crase: 
1. Gosta de andar a pé. 
2. Todos começaram a vaiar o time. 
3. Os rivais ficaram frente a frente. 
4. Referi-me a ela e não a Vossa Senhoria. 
5. Nada disse a essa mulher nem a ninguém. 
6. Essa é a mulher a que me referi. 
7. Referi-me a pessoas estranhas que 
estavam circulando por ali. 
8. Fui a cidade logo cedo comprar comida. 
9. Saímos as dez horas e voltamos a noite. 
10. Elas saíram as escondidas. 
11. Li aquele livro. 
12. Referi-me aquele livro. 
13. Usava sapatos a Luís XV. 
14. Comi uma pizza a portuguesa. 
15. Deram-me um bife a cavalo. 
16. Comi um bife a milanesa. 
17. Fui a Curitiba. 
18. Fui a bela Curitiba. 
19. Fomos a casa, hoje. 
20. Fui a casa da namorada. 
21. Os marinheiros voltaram a terra. 
22. Fui a terra de meus antepassados. 
23. Fomos até a cidade. 
24. O juiz referiu-se a Paula. 
25. Obedeça a sua mãe. 
 
25. (FCC) – É preciso corrigir a redação 
apenas da frase: 
a) São muitas as pessoas que se deixam 
atingir pelo fascínio plástico da transmissão 
de uma cena de batalha. 
b) O fascínio plástico das imagens de uma 
batalha acaba envolvendo um sem número 
de pessoas. 
c) Não houvesse, de fato, o fascínio humano 
pela plasticidade da imagem de uma 
batalha, essas transmissões não teriam 
tanta audiência. 
d) O fascínio plástico que as pessoas se 
deixam envolver acaba ensejando no 
sucesso de audiência das transmissões de 
tais cenas. 
e) O fascínio que certas imagens terríveis 
provocam nos telespectadores advém da 
inegável beleza de sua plasticidade. 
 
26. (UFPR) – Com relação à regência verbal, 
está incorreta a alternativa: 
a) O serviço de meteorologia informou a 
população da tormenta que se aproximava. 
b) É muito saudável aspirar o ar das 
montanhas. 
c) Desde que o conheci, simpatizei muito com 
ele. 
d) Como sócios, não podemos nem devemos 
desobedecer os estatutos. 
e) Agora me lembra um, antes me lembrava 
outro. 
 
27. (UFPR) – A regência verbal está 
segundo as regras da norma padrão na 
seguinte alternativa: 
a) Informaremos aos motoristas de que não 
vão poder transitar pelo centro da cidade 
amanhã. 
b) A informação referia-se os motoristas dos 
transportes coletivos. 
c) Sobre que propostas de um novo trânsito 
optamos? 
d) Para que situações de insegurança nos 
encaminhamos, se o trânsito continuar 
assim? 
 
28. (UFPR) – Está de acordo com as normas 
do português padrão a alternativa: 
a) Ela fez o regime que o médico 
recomendou. 
b) Levei o carro ao único mecânico que eu 
confio. 
c) Esperávamos uma resposta da funcionária 
que falamos ontem. 
d) Ouvi atentamente a opinião do deputado, 
onde não concordei. 
e) Não me recordo o nome do autor que 
acabei de ler o livro. 
 
29. (UFRJ) – “mas os temem e lhes 
obedecem”; uma outra forma igualmente 
correta dessa mesma frase é: 
a) mas os temem e os obedecem; 
b) mas lhes temem e lhes obedecem;c) mas lhes temem e os obedecem; 
d) mas temem-nos e obedecem-nos; 
e) mas os temem e obedecem a eles. 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
55
30. (VUNESP) – Assinale a alternativa em 
que a regência nominal e verbal está de 
acordo com a norma culta. 
a) Gostei da reportagem “Mutreta futebol 
clube”, da qual retrata os trabalhos 
realizados pela CPI do Futebol. 
b) Quero comentar sobre essa flexibilização 
das leis trabalhistas brasileiras, assunto 
que gosto muito. 
c) Não procede a informação que exista 
processo no Supremo Tribunal Federal 
envolvendo a essa pessoa. 
d) Chega uma fase de nossas vidas que a 
gente amadurece, começa tomar decisões 
e optar em planejar o futuro. 
e) Os deputados, em cujos planos não está 
propriamente favorecer pobres e oprimidos, 
votaram leis em benefício próprio. 
 
31. (VUNESP) – Observe a frase: 
“Índices que medem a violência e a 
criminalidade são úteis para a avaliação”. 
Passando-se avaliação para o plural, 
mantendo-se o sentido original e 
obedecendo-se à norma culta, o termo 
destacado poderá ser substituído por 
a) adequados às avaliações. 
b) desnecessários as avaliações. 
c) convenientes com as avaliações. 
d) imprestáveis às avaliações. 
e) aproveitáveis as avaliações. 
 
32. (UFPR) – “Goddio, cujo currículo inclui 
feitos notáveis como a descoberta do palácio 
...” 
Se, na sentença acima, substituirmos o 
verbo incluir por aparecer, devemos fazer a 
seguinte alteração: 
a) Goddio, cujo currículo aparecem feitos 
notáveis como a descoberta do palácio... 
b) Goddio, cujo seu currículo aparecem feitos 
notáveis como a descoberta do palácio... 
c) Goddio, a cujo o currículo aparecem feitos 
notáveis como a descoberta do palácio... 
d) Goddio, em cujo currículo aparecem feitos 
notáveis como a descoberta do palácio... 
e) Goddio, no cujo currículo aparecem feitos 
notáveis como a descoberta do palácio... 
 
33. (FCC) – Atente para as seguintes frases: 
I . À qualquer hora estamos dispostos a 
assistir à cenas de guerra. 
II . Àquela hora da noite, ainda estávamos 
atentos à transmissão das cenas da 
guerra. 
III . Daqui a uma hora esse canal passará a 
transmitir a comunicação que o Presidente 
fará à Nação. 
Quanto à necessidade de usar-se o sinal de 
crase, está inteiramente correto o que se lê 
em 
a) I, II e III. 
b) I e II, somente. 
c) I e III, somente. 
d) II, somente. 
e) II e III, somente. 
 
34. (FCC) – Justifica-se inteiramente o 
emprego do sinal de crase em: 
a) Não será permitido à ninguém recorrer a 
uma concepção de liberdade que venha a 
contrariar àquela que é de consenso social. 
b) Os que reagem irritados à uma 
demonstração prática de liberdade são os 
mesmos que aplaudem às medidas de 
força e de exceção. 
c) À partir do momento em que não haja 
obediência à qualquer norma, estará 
comprometida a prática mesma da 
liberdade. 
d) Não cabe às autoridades constituídas 
definir o que seja liberdade, mas permitir 
que todos tenham acesso às práticas 
previstas em lei. 
e) É preciso avaliar à distância que existe 
entre a prática autoritária e àquela que 
respeita um controle social de liberdade. 
 
35. (FCC) – Chegar ao desrespeito ...... 
propriedade privada, na cidade e no campo, e 
...... um eventual não-cumprimento de 
contratos, pode levar ...... ruptura das 
instituições democráticas vigentes no País. 
As lacunas da frase acima estão 
corretamente preenchidas por 
a) a - a - a 
b) à - à - à 
c) à - à - a 
d) a - à - a 
e) à - a - à 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
56 
36. (UFPR) – O título do texto acima (“À 
criança o que é da criança”) remete a uma 
famosa citação bíblica, e é comum ver frases 
semelhantes a essa em outros contextos. 
Assinale a alternativa abaixo em que a frase 
deve ser completada com à. 
a) Dai ____ César o que é de César. 
b) Dai ____ América o que é da América. 
c) Dai ____ ela o que lhe pertence. 
d) Dai ____ eles o que deles é. 
e) Dai ____ Londrina o que é de Londrina. 
 
37. (UFPR) – “Pedimos ..... Vossa Excelência 
que, quando venha ...... Bahia, traga ..... 
amuleto que o povo lhe deu ..... dez anos 
atrás.” 
A alternativa que completa, correta e 
respectivamente, as lacunas do período 
acima é: 
a) à – a – aquele – a 
b) a – à – aquele – há 
c) a – à – àquele – à 
d) à – à – àquele – há 
e) à – à – aquele – há 
 
38. (UFPR) – “A educação infantil destina-
se à criança de 0 a 6 anos de idade.” Em 
qual das frases abaixo NÃO se deve crasear 
a palavra sublinhada? 
a) A educação infantil destina-se a crianças 
de 0 a 6 anos de idade. 
b) A educação infantil destina-se as crianças 
de 0 a 6 anos de idade. 
c) A educação infantil destina-se aquelas 
crianças que têm de 0 a 6 anos de idade. 
d) A educação infantil dedica-se a formação 
humana de crianças de todos os níveis 
sociais. 
e) A educação infantil traz grandes benefícios 
a sociedade brasileira. 
 
39. (UFPR) – Considerando a regência 
verbal e o uso do artigo definido, o acento 
indicador da crase está bem empregado 
em: 
a) À quem interessa mais a melhoria do 
trânsito? À população mais pobre? 
b) Há postos de gasolina daqui à 5 Km. 
Funcionam à qualquer hora. 
c) Os problemas à que nos referimos, afetam 
à população inteira. 
d) As novas leis às quais nos referimos 
ganharão ênfase se todos aderirem à 
proposta coletiva. 
 
40. (FCC) – A necessidade ou não do sinal 
de crase está inteiramente observada na 
frase: 
a) Deve-se à luta das feministas o respeito 
aos direitos que cabem também às outras 
parcelas de injustiçados que integram a 
nossa sociedade. 
b) Encontra-se a disposição dos interessados 
a nova edição do Código Civil, à qual, aliás, 
já se fizeram objeções à torto e à direito. 
c) À vista do que dispõe o novo código, não 
caberá à ninguém a condição "natural" de 
cabeça de casal, à qual, até então, se 
reservava para o homem. 
d) Pode ser que à curto prazo o novo código 
esteja obsoleto em vários pontos, à 
exemplo do que ocorreu com o antigo. 
e) Não se impute à uma mulher a culpa de 
não ter lutado por seus direitos; todas as 
pressões sociais sempre a conduziram 
àquela "virtuosa" resignação. 
 
41. (VUNESP) – assinale a alternativa que 
preenche, correta e respectivamente, as 
lacunas das frases dadas. 
O pacote inicia uma reforma agrária ____ 
pressas. ____ partir de 18 de dezembro, deve-
se provar ____ que governam o país que as 
terras são produtivas. Não há restrição ao 
registro de novas empresas, exceção feita 
____ de capital estrangeiro. 
a) as; A; aqueles; às 
b) as; À; àqueles; as 
c) às; À; àqueles; as 
d) às; A; àqueles; às 
e) às; À; aqueles; às 
 
42. (VUNESP) – Dirigi-me ______ essa 
professora a fim de colocar-me _______ 
disposição para o trabalho planejado 
________ tanto tempo. 
a) a, a, a 
b) à, à, a 
c) à, a, há 
d) a, à, à 
e) a, à, há 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
57
43. (UFPR) – Observe a crase em 
“Hollywood vai à guerra”. Qual das 
alternativas deveria apresentar o acento 
indicativo de crase? 
a) Um artista de Hollywood vai a Nova Iorque 
para lançar seu filme. 
b) O presidente do Brasil vai a Israel para 
negociar a paz. 
c) Os soldados americanos vão a Bagdá para 
lutar. 
d) Os congressistas vão a São Paulo para o 
lançamento do filme. 
e) O governo americano vai a Itália para 
difundir idéias antiterroristas. 
 
CONCORDÂNCIA VERBAL 
 
A concordância verbal estuda a 
relaçãodo verbo com o sujeito da oração. 
Essa concordância é definida por regras que 
têm como referência o padrão culto da língua 
portuguesa. 
 
Regra geral: 
O verbo deve concordar com o sujeito 
em número e pessoa. 
 
Exemplos: 
Eu sou, Senhor, simplesmente humano. 
Carlita e Valdecinda não eram simplesmente 
mulheres. 
 
Outros casos: 
 
I. Sujeito Composto: 
 
a) Anteposto ao verbo ⇒ o verbo vai para o 
plural. 
 
Ex. O técnico e seus nadadores chegaram ao 
clube. 
 
b) Posposto ao verbo ⇒ o verbo vai para o 
plural ou concorda com o núcleo mais 
próximo. 
 
Ex. Chegou ao clube o técnico e seus 
nadadores. 
ou Chegaram ao clube o técnico e seus 
nadadores. 
 
c) Núcleos sinônimos ⇒ O verbo fica no 
singular ou vai para o plural. 
 
Ex. A coragem e o destemor caracteriza(m) 
seu comportamento. 
 
d) Composto de pessoas gramaticais 
diferentes ⇒ o verbo vai para o plural da 
pessoa que tem prevalência. 
eu + tu + ele = nós 
tu + ele = vós 
 
Ex. Eu, tu e João iremos à festa de São João. 
Tu e Rafagina ireis à festa de São João. 
 
e) Resumido por aposto: tudo, nada, 
ninguém... ⇒ o verbo concorda com o 
aposto resumidor. 
 
Ex. O professor, os alunos, ninguém acreditou 
em você. 
Gertrudinha, Marinalva, todas eram lindas. 
 
f) Com núcleos ligados por OU ⇒ 
- O verbo concorda com o núcleo mais 
próximo, se indicar exclusão. 
 
Ex. Atlético ou Coritiba será campeão. 
 
- O verbo concorda com o núcleo mais 
próximo, se indicar retificação. 
 
Ex. Ladrão ou ladrões roubaram a casa. 
 
- O verbo concorda no plural, se indicar 
adição. 
 
Ex. Um tapa ou um soco nos derrubava. 
 
II. Outros Casos: 
 
a) Sujeito coletivo ⇒ 
- O verbo fica no singular. 
 
Ex. Um bando fazia tremenda algazarra. 
 
- Quando o coletivo vier seguido de 
substantivo no plural, o verbo pode ficar no 
singular ou ir para o plural. 
 
Ex. Um bando de crianças fazia tremenda 
algazarra. 
ou Um bando de crianças faziam tremenda 
algazarra. 
 
 
 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
58 
b) Expressões indicativas de quantidade: 
Grande número de..., a maior parte de..., a 
maioria de..., grande parte de... ⇒ o verbo 
fica no singular ou vai para o plural: 
 
Ex. Grande parte dos alunos foram aprovados 
no vestibular. ou A maioria fugiu. 
 
c) Mais de um..., mais de uma... ⇒ 
- O verbo fica no singular: 
 
Ex. Mais de um prisioneiro fugiu da delegacia. 
 
- Se houver reciprocidade o verbo irá para o 
plural. 
 
Ex. Mais de um aluno olharam-se assustados. 
 
d) Se o sujeito for apalavra QUE ⇒ o verbo 
concordará com o antecedente. 
 
Ex. Fui eu que fiz aquele trabalho. 
Fostes vós que fizestes aquele trabalho. 
 
e) Se o sujeito for a palavra QUEM ⇒ o verbo 
concordará com o antecedente ou fica na 
terceira pessoa do singular. 
 
Ex. Fui eu quem fiz / fez aquele trabalho. 
Fostes vós quem fizestes / fez aquele 
trabalho. 
 
f) Se o sujeito for: 
Qual 
Quem nós 
Algum de 
Nenhum vós 
Alguém 
 
O verbo ficará na terceira pessoa do singular. 
 
Ex. Qual de vós irá à festa de Leudegunda? 
Nenhum de nós foi reprovado no teste. 
 
g) Se o sujeito for: 
Quais nós 
Quantos de 
Alguns 
Muitos vós 
 
O verbo ficará na terceira pessoa do plural ou 
concordará com o pronome pessoal. 
 
 
 
Ex. Quais de vós ireis/irão à festa de 
Leudegunda? 
Alguns de nós farão/faremos o trabalho. 
 
h) Nome próprio no plural ⇒ verbo na 
terceira pessoa do singular, mas se o nome 
vier acompanhado de artigo, o verbo 
concordará com ele. 
 
Ex. Os Lusíadas Contam as conquistas da 
Nação portuguesa. 
Os Andes separam a América do Sul. 
Campinas fica em São Paulo. 
O Amazonas deságua no Atlântico. 
 
i) Pronome de tratamento ⇒ verbo na 
terceira pessoa. 
 
Ex. Vossa Senhoria saiu cedo hoje. 
Vossa Excelência deve orientar seus 
ministros. 
 
 
j) Partícula SE: 
- Pronome apassivador ⇒ o verbo concorda 
com o sujeito. 
Isso ocorre com VTD ou VTDI + SE: 
 
Ex. Vendem-se casas no litoral catarinense. 
Entregou-se a chave da casa ao proprietário. 
 
- Índice de indeterminação do sujeito ⇒ 
nesse caso o verbo ficará sempre na 
terceira pessoa do singular, pois o sujeito 
estará indeterminado. 
Isso ocorre com VI, VL e VTI + SE: 
 
Ex. Precisa-se de novos funcionários. 
Era-se mais feliz antigamente. 
Vive-se bem nesta cidade. 
 
26. Verbos DAR, BATER e SOAR: 
- Se houver sujeito na oração ⇒ o verbo 
concordará com ele. 
 
Ex. O relógio da igreja deu 10h. 
O sino soou dez badaladas. 
 
- Se não houver sujeito ⇒ o verbo 
concordará com o numeral. 
 
Ex. No relógio da igreja bateram 10h. 
Deram 10 badaladas no sino da torre. 
 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
59
Concordância dos verbos impessoais: 
 
- Verbo HAVER = a existir, acontecer, 
ocorrer ou indicando tempo decorrido ⇒ o 
verbo ficará sempre na terceira pessoa do 
singular e se receber um auxiliar, este 
também se tornará impessoal, logo sempre 
no singular. 
 
Ex. Havia muitas pessoas na festa. 
Devia haver muitas pessoas na festa. 
Houve muitos bailes neste clube. 
Há dez anos ela partiu. 
Havia dez anos que não a via. 
Devia haver dez anos que não a via. 
 
 
Verbo FAZER indicando clima ou tempo 
decorrido ⇒ sempre no singular. 
 
Ex. Faz dez anos que ela partiu. 
Deve fazer dez anos que ela partiu. 
Fez dias quentes no outono passado. 
 
- Verbo SER indicando horas, distâncias e 
datas ⇒ o verbo concordará com a 
expressão numérica. 
 
Ex. Hoje são 10 de junho. 
Até a cidade são 5 quilômetros. 
Já são dez horas. 
 
- Verbos que indicam fenômenos da 
natureza ⇒ sempre na terceira pessoa do 
singular: 
 
Ex. Choveu muito ontem. 
Nevou no sul do País. 
 
Nos exercícios de 01 a 40, efetue a 
concordância, escolhendo a forma verbal 
adequada. 
1. Naquele dia, em que todos estavam 
agitados, ____________, por causa da 
tempestade que insistia em não parar, dez 
alunos. (faltou / faltaram) 
2. _______________, naquela época em que 
a informação não viajava rápido, fatos 
terríveis. (aconteceu / aconteceram) 
3. Mesmo depois de todos os cálculos, ainda 
__________ quarenta blocos (falta / faltam) 
4. Ainda não ______________ os 
documentos. (chegou / chegaram) 
5. Não se apressem alunos, ______________ 
cinco minutos para começar a aula. (falta / 
faltam) 
6. _________ quatro pessoas para fazer o 
trabalho. (basta / bastam) 
7. Um bando ______________. (chegou / 
chegaram) 
8. Um bando de alunos ______________. 
(chegou / chegaram) 
9. A multidão ______________. (gritava / 
gritavam) 
10. A multidão de torcedores ____________. 
(gritava / gritavam) 
11. Minas Gerais ________________ grandes 
escritores. (revelou / revelaram) 
12. Os Estados Unidos 
____________________ milho. (exporta / 
exportam) 
13. Os Lusíadas ___________ a viagem de 
Vasco da Gama. (contam / conta) 
14. Vossa Majestade ______________ à 
reunião? (compareceu / comparecestes) 
15. Vossas Excelências _______________ a 
decisão. (apoiaram / apoiastes) 
16. Fui eu que ________________ o 
problema. (resolvi / resolveu) 
17. Fomos nós que ________________ a 
dívida. (pagamos / pagou) 
18. Fui eu quem ____________ o exercício. 
(resolvi / resolveu) 
19. Fomos nós quem _____________. 
(colaborou / colaboramos) 
20. __________ - se em discos voadores. 
(acredita / acreditam)21. ___________ - se de assuntos 
importantes. (tratava / tratavam) 
22. _______________ - se casas. (vende / 
vendem) 
23. __________ -se apartamentos na praia. 
(aluga / alugam) 
24. _____________ -se aulas de piano. 
(dá/dão) 
25. ______________ -se roupas. (reforma / 
reformam). 
26. Ainda __________resolver quatro 
exercícios. (falta / faltam) 
27. O livro e as encomendas __________. 
(chegou / chegaram) 
28. ___________ o livro e as encomendas. 
(chegou / chegaram) 
29. ________________ as encomendas e o 
livro. (chegou / chegaram) 
30. Livros, roupas, brinquedos, tudo 
__________ fora de lugar. (estava / 
estavam) 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
60 
31. Primos, tios, sobrinhos, ninguém 
__________. (faltou / faltaram) 
32. Como estavam muito cansados, deixei-os 
___________ um pouco. (descansarem / 
descansar) 
33. Como estavam muito cansados, deixei os 
alunos ________________ um pouco. 
(descansar / descansarem) 
34. Depois de todo aquele esforço, trouxe-os 
para _______________. (lanchar / 
lancharem) 
35. Depois de todo aquele esforço, trouxe os 
trabalhadores para ________________. 
(lanchar / lancharem) 
36. _____________ -muitos torcedores no 
estádio. (havia / haviam) 
37. _____________ -muitos torcedores no 
estádio. (existia / existiam) 
38. _______________ haver muitos torcedores 
no estádio. (deve / devem) 
39. _________ de haver sérios problemas. (há 
/ hão) 
40. __________ de existir sérios problemas. 
(há / hão) 
 
CONCORDÂNCIA NOMINAL REGRA GERAL 
 
Todas as palavras que se relerem ao 
substantivo devem concordar com ele em 
gênero masculino/feminino) e número 
(singular/plural) 
 
Exemplo: 
 
 
As nossas duas irmãs pequenas estão nervosas. 
 
OUTROS CASOS DE CONCORDÂNCIA 
NOMINAL 
 
1. Um adjetivo após vários substantivos 
do mesmo gênero: 
 
Há duas concordâncias possíveis: 
 
a) O adjetivo assume o gênero (masculino ou 
feminino) dos substantivos e vai para o 
plural. 
b) o adjetivo concorda em gênero (masculino 
ou feminino) número (singular ou plural) 
com o substantivo mais próximo. 
 
 
 
 
Exemplos: 
Ela tem irmão e primo pequenos. 
Ela tem Irmão e primo pequeno. 
 
Obs. Se o adjetivo exercer função sintática de 
predicativo, ele vai para o plural, para 
concordar com todos os substantivos. 
 
Exemplos: 
Seu irmão e primo são pequenos. 
São pequenos seu irmão e primo. 
 
2. Um adjetivo após vários substantivos de 
gêneros diferentes 
 
Há duas concordâncias possíveis: 
 
a) o adjetivo vai para o masculino plural: 
b) o adjetivo concorda em gênero e número 
com o substantivo mais próximo. 
 
Exemplos: 
Ele apresentou argumento e razão justos. 
Ele apresentou argumento e razão justa. 
Ele apresentou razão e argumento justo. 
 
Obs. Se o adjetivo exercer função sintática de 
predicativo, ele vai para o plural masculino, 
concordando, assim, com todos os 
substantivos. 
 
Exemplos: 
Seu argumento e razão são justos. 
São justos seu argumento e razão. 
 
3. Um adjetivo antes de vários 
substantivos. 
O adjetivo concorda somente com o 
substantivo mais próximo. 
 
Exemplos: 
Ela tem boa memória e talento. 
Ela tem bom talento e memória. 
 
Obs. 
1ª) Observe que, para esse caso, só importa o 
gênero e número do substantivo mais 
próximo, pois é só com ele que o adjetivo 
concorda. 
 
2ª) Quando o adjetivo funciona como 
predicativo, ele pode concordar só com o 
substantivo mais próximo ou ir para o plural. 
Nesse caso depende da concordância do 
verbo. 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
61
Exemplos: 
Ficou irritada a platéia e o cantor. 
Ficaram irritados a platéia e o cantor. 
 
4. Um e outro (num e noutro) + substantivo 
+ adjetivo. 
Nesse tipo de expressão, o substantivo fica 
no singular e adjetivo vai para o plural. 
Exemplos: 
Numa e noutra questão complicadas ele se 
confundia. 
Um e outro dente cariados. 
 
5. Mesmo 
Essa palavra pode ser pronome ou advérbio. 
 
1º) Pronome concorda com a palavra a que 
se refere. 
 
Exemplos: 
Os alunos mesmos resolveram o problema. 
As alunas mesmas resolveram o problema. 
 
2º) Advérbio (mesmo – realmente), é 
invariável. Exemplos: 
 
Exemplos: 
Os alunos resolveram mesmo o problema. 
As alunas resolveram mesmo o problema. 
 
6. Anexo 
É um adjetivo, por esse motivo deve 
concordar em número 
e gênero com o substantivo a que se refere. 
Exemplos: 
Os documentos seguirão anexos à certidão de 
registro. 
As fotografias seguirão anexas aos 
documentos. 
O documento seguirá anexo à certidão de 
registro. 
A fotografia seguirá anexa aos documentos. 
 
Obs. A locução em anexo é invariável. 
 
Exemplos: 
Os documentos seguirão em anexo à certidão 
de registro. 
As fotografias seguirão em anexo aos 
documentos. 
 
 
 
 
 
7. Obrigado 
Essa palavra deve ser usada: 
 
1º) No masculino quando é homem que está 
agradecendo. 
 
Exemplo: 
O professor lhe disse: muito obrigado. 
 
2º) No feminino quando é mulher que está 
agradecendo. 
 
Exemplo: 
A professora lhe disse: muito obrigada. 
 
8. Bastante 
Essa palavra pode ser advérbio, pronome 
indefinido ou adjetivo. 
 
1º) Advérbio ( muito ) é invariável: 
 
Exemplos: 
Os torcedores estavam bastante felizes. 
As alunas estavam bastante nervosas naquele 
dia. 
 
2º) Pronome indefinido (muitos, muitas) 
concorda com o substantivo a que refere. 
Repare, então, que essa palavra pode ter 
plural. 
 
Exemplos: 
Ele comprou bastantes livros. 
Líamos bastantes revistas. 
 
3º) adjetivo (suficiente/suficientes) 
concorda com o substantivo a que se 
refere. 
 
Exemplos: 
Não havia provas bastantes para incrimina-lo. 
Nada foi bastante para salvá-lo. 
 
9. Meio 
Essa palavra pode ser advérbio ou numeral. 
1º) advérbio (um pouco) é invariável. 
 
Exemplos: 
As meninas andavam meio chateadas. 
Ranhentinha e Raimunda estavam meio 
assustadas com o acontecido. 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
62 
2º) Numeral ( equivale à metade) concorda 
com a palavra a que se refere. Repare, 
então, que essa palavra pode ter plural. 
 
Exemplos: 
Ela tomou duas meias garrafas de cerveja. 
Esse pacote pesa exatamente meio quilo. 
 
10. Só 
Essa palavra pode ser advérbio ou adjetivo. 
 
1º) Advérbio (somente) é invariável. 
 
Exemplos: 
As alunas fizeram só as provas de matemática 
e física. 
Leudegunda veio só até Curitiba e não foi a 
Florianópolis. 
 
2º) Adjetivo (sozinho/sozinhos) concorda 
com o substantivo a que se refere. 
 
Exemplos: 
As mulheres queriam ficar sós na sala. 
Mariana queria sair só. 
 
Obs. 
A locução a sós é invariável. 
 
Exemplos: 
As meninas ficaram a sós no quarto. 
A menina ficou a sós no quarto. 
 
11. É bom, é proibido, é necessário + 
substantivo 
 
1º) Essas expressões concordam com o 
substantivo a que se referem quando esse 
substantivo vier precedido de artigo. 
 
Exemplos: 
É proibida a entrada. 
A entrada é proibida. 
É necessária a natação. 
A natação é necessária. 
É boa a manteiga. 
A manteiga é boa. 
 
2º) Elas ficam invariáveis quando o 
substantivo não é precedido de artigo. 
 
Exemplos: 
É proibido entrada. 
Entrada é proibido. 
É necessário natação. 
Natação é necessário. 
É bom manteiga. 
Manteiga é bom. 
 
12. Alerta e menos 
São palavra invariáveis. 
 
Exemplos. 
Diante da iminência de uma revolta, os 
soldados ficaram alerta. 
Amanhã haverá menos aulas. 
 
Nos exercícios abaixo efetue a 
concordânciacom a palavra entre 
parênteses. 
1. Comprou sofá e cadeiras ____________. 
(usado) 
2. comprou cadeiras e sofá _____________. 
(usado) 
3. Comprou _____________ sofá e cadeiras. 
(usado) 
4. Comprou _____________ cadeiras e sofá. 
(usado) 
5. Manteiga é _______________. (bom) 
6. A manteiga é ______________. (bom) 
7. Natação é ________________. 
(necessário) 
8. A natação é ________________. 
(necessário) 
9. Entrada é ______________ . (proibido) 
10. A entrada é ______________. (proibido) 
11. É _____________ entrada. (proibido) 
12. A fotografia segue _________________. 
(anexo) 
13. As fotografias seguem ____________. 
(anexo) 
14. As fotografias seguem 
_____________.(em anexo) 
15. Aqueles relógios custaram muito 
________. (caro) 
16. Aqueles relógios são muito __________. 
(caro) 
17. Ela _____________ entregou a prova. 
(mesmo) 
18. Elas ___________ entregaram as provas. 
(mesmo) 
19. Elas entregaram __________________ as 
provas. (mesmo) 
20. Ele entregou _____________ o trabalho. 
(mesmo) 
21. Muito _________________ respondeu 
Chinfronésia. (obrigado) 
22. Muito ________________ disseram as 
meninas. (obrigado) 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
63
23. As mocetonas disseram muito 
_____________ aos mocetões. (obrigado) 
24. Roboaldo e vaginaldo estavam 
______________ com o serviço militar. 
(quite) 
25. Havia ______________ pessoas na festa. 
(menos) 
26. Quando ouviram aqueles barulhos 
estranhos, os vigilantes ficaram 
____________________. (alerta) 
27. Havia _____________________ razões 
para a sua ausência naquele dia. 
(bastante) 
28. Suas acusações não foram 
_______________ para condená-lo. 
(bastantes) 
29. Lia _______________ jornais durante a 
semana. (bastante) 
30. Todos estavam _________________ 
tristes com a sua partida. (bastante) 
31. Aquelas meninas ficaram 
________________ chateadas com o que 
você disse. (bastante) 
32. As janelas estavam ________________ 
abertas, por isso fazia muito frio na sala. 
(meio) 
33. Aquelas garotas estavam 
_______________ nervosas com a sua 
presença. (meio) 
34. Aspergilda e Cunilda chuparam várias 
_____ __________ laranjas que estavam 
na descascadas. (meio) 
35. Compraram _____________ quilo de 
feijão. (meio) 
36. Elas fizeram _______________ as provas 
de matemática e física. (só) 
37. Elas não queriam sair ___________. (só) 
38. Rogéria comprou duas blusas 
___________. (azul) 
39. Catifunda só vestia saias ____________. 
(verdes) 
40. Emengarda vestia calças 
________________. (verde-claro) 
41. Rogéria comprou duas blusas 
____________. (cinza) 
42. Catifunda só vestia saias 
______________. (rosa) 
43. Emengarda vestia calças 
________________. (verde-limão) 
44. Ela tinha olhos __________________. 
(verde-mar) 
 
44. (FCC) – Estão inteiramente respeitadas 
as normas de concordância verbal na frase: 
a) Caso não haja meios éticos para que 
avancemos por um caminho, cada um dos 
nossos passos haverá de ser ilegítimo. 
b) Caso não seja possível meios éticos para 
que avancemos por um caminho, cada um 
dos nossos passos haverão de ser 
ilegítimos. 
c) Caso se contem apenas com meios 
ilegítimos, não haverá como se possa 
trilhar caminhos indiscutivelmente éticos. 
d) Para que se atendam a finalidades éticas, 
são imprescindíveis que se contem apenas 
com meios éticos. 
e) Para que se considerem como éticas as 
ações, pressupõem-se que os meios 
utilizados sejam legítimos. 
 
45. (UFPR) – Assinale a sentença que foi 
escrita de acordo com as normas cultas de 
concordância. 
a) Apresentado no final de semana, os 
relatórios da Organização Mundial de 
Turismo mostram a atual situação do setor. 
b) Embora incompletos, os relatórios podem 
direcionar medidas que são urgentes para 
o crescimento. 
c) Segue anexo os documentos necessários 
para sua viagem. 
d) Houveram vários motivos que 
desencadearam a crise do turismo. 
e) Passado alguns anos, os argentinos e 
americanos começarão a viajar novamente. 
 
46. (UFPR) – Quanto à concordância verbal, 
alternativa incorreta é: 
a) Uma junta de médicos optaram pela 
cirurgia. 
b) Vinte por cento dos candidatos não 
compareceu. 
c) Mais de mil pessoas seguiam o trio elétrico. 
d) Foi então que todos começamos a cantar. 
e) Férias fazem bem a qualquer um. 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
64 
47. (UFPR) – Escolha a alternativa em que a 
sentença foi escrita de acordo com as 
normas cultas de concordância. 
a) Falta muitas informações para que se 
possa estabelecer a relação entre o 
carnaval e o samba. 
b) Começou a surgir, a partir do século 19, 
ritmos que depois passaram a caracterizar 
o carnaval brasileiro. 
c) Xingamento, correria e perseguição era as 
brincadeiras mais comuns dos carnavais 
dos primeiros tempos. 
d) Quando o carnaval chegou ao Brasil, 
faziam séculos que ele tinha sido criado. 
e) Havia brincadeiras violentas no carnaval 
brasileiro dos primeiros tempos. 
 
48. (UFPR) – “Ela foi avisada, pelo telefone, 
que estão .............. os gastos com o frete. Ela 
ficou ....... aborrecida, mas mesmo assim 
respondeu: ‘muito ..........’.” 
A alternativa que completa, correta e 
respectivamente, as lacunas do período 
acima é: 
a) a) inclusos meio obrigada 
b) b) incluídos meia obrigado 
c) c) incluso meia obrigado 
d) d) incluso meio obrigada 
e) e) inclusos meia obrigado 
 
49. (UFPR) – Assinale a alternativa em que a 
concordância verbal está conforme a norma 
padrão. 
a) O preço das passagens têm aumentado 
muito nos últimos anos. 
b) O número de linhas de ônibus são 
insuficientes para atenderem à população. 
c) O crescente número de automóveis vão 
provocar grandes engarrafamentos. 
d) A ansiedade das pessoas deixa-as 
desconfortáveis no trânsito. 
 
50. (UFPR) – Identifique o enunciado em 
que, de acordo com a norma padrão, o 
verbo pode ficar no singular ou no plural. 
a) Qual de vocês, prezados clientes, revisou o 
carro? 
b) Vejam só: a maioria está de carro novo! 
c) Começam a aparecer novos carros no 
mercado. 
d) Grande parte dos motoristas conseguiu a 
nova carteira. 
 
 
 
51. (UFPR) – Está gramaticalmente correta a 
alternativa: 
a) Houveram muitos protestos nos países 
islâmicos após os bombardeios 
americanos. 
b) Foi encontrado, entre os livros doados à 
biblioteca, alguns exemplares raros de 
livros publicados no início do século XX. 
c) Fazem apenas três meses que a agência 
bancária foi inaugurada. 
d) Está confirmado, até o momento, a 
realização de concursos para três cargos. 
e) Um grupo de presidiários fugiu, no último 
fim de semana, por um túnel de 200 
metros. 
 
52. (UFPR) – Nas alternativas abaixo, 
algumas frases do texto foram estruturadas 
de forma diferente. Qual delas obedece às 
normas cultas de concordância? 
a) Políticas públicas é necessário para 
possibilitar novos modelos de 
desenvolvimento. 
b) Não poderia existir cidades se o impacto 
ecológico fosse zero. 
c) Podem haver incontáveis maneiras de ser 
ecologicamente correto. 
d) Posturas ecológicas corretas não 
significam reduzir a zero os impactos 
ambientais. 
e) Aparelhos de comunicação, conquista da 
modernidade, induz necessidades de 
consumo cada vez maiores. 
 
53. (VUNESP) – A frase que apresenta 
concordância nominal e verbal de acordo 
com a norma culta é: 
a) Chamou-me a atenção as perguntas que 
tiveram respostas muito 
descomprometidas. 
b) Fica o meu questionamento ético quantoaos profissionais que coloca sua habilidade 
a serviço de ideologias e candidatos 
qualquer. 
c) Os outros todos conduzem o "povão" para 
o lugar que melhor lhes aprazem. 
d) A dupla de repórteres foi ao Suriname, 
vizinho paísdo norte, alertada por 
denúncias de trabalho escravo. 
e) Mais de um político se deu as mãos, 
pactuando compromissos políticos-sociais. 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
65
54. (UFPR) – Abaixo, foram reescritas 
algumas frases do texto. Qual delas está de 
acordo com as regras cultas de 
concordância? 
a) A maioria dos membros das agências de 
inteligência está a favor da intenção do 
governo. 
b) Espera-se muitos filmes patriotas nos 
próximos meses. 
c) Os reforços vão se estenderem à telinha. 
d) O programa, que vai retratar ações 
antiterroristas, vão ter uma voz ufanista. 
e) A TV já mostrou documentários pró-Aliados 
que teve um efeito positivo na população. 
 
55. (UFPR) – Em que alternativa a 
concordância obedece às normas cultas da 
língua? 
a) Não existe no Brasil apoios efetivos para a 
indústria cinematográfica. 
b) Ocorreu muitos equívocos na interpretação 
dos novos filmes. 
c) Lançaram-se no Brasil vários filmes de 
qualidade nos últimos anos. 
d) É questionável as novas técnicas usadas 
no cinema. 
e) Perdeu-se os parâmetros que garantiam 
qualidade aos filmes. 
 
Conjunção 
 
Conjunção é a palavra que estabelece uma relação: 
 
Muitas vezes a falta de clareza de um texto nasce do mau uso dos conectivos ou da falta de 
seu uso. O correto uso dos conectivos é fundamental para a redação de um bom texto. 
 
Conjunções, locuções conjuntivas, preposições e locuções prepositivas 
1. Adição e, nem, também, não só... mas também. 
2. Alternância ou... ou, quer... quer, seja... seja. 
3. Causa porque, que, pois, como, porquanto, visto que, visto como, já que, uma vez que, 
desde que. 
4. Conclusão logo, portanto, pois após o verbo. 
5. Condição se, caso, contanto que, desde que, salvo se, que ( = se não), a não ser que, a menos 
que, dado que. 
6. Comparação como, (tal) qual, tal e qual, assim como, (tal) como, (tão ou tanto) como, (mais) que ou do 
que, (menos) que ou do que, (tanto) quanto, que nem, feito ( = como, do mesmo modo 
que), o mesmo que ( = como). 
7. Conformidade como, conforme, segundo, consoante. 
8. Conseqüência que (precedido dos termos intensivos tal, tão, tanto, tamanho, às vezes 
subentendidos), de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que, sem 
que, que (não). 
9. Explicação pois, porque, porquanto. 
10. Finalidade para que, a fim de que, que(= para que) 
11. Oposição mas, porém, todavia, entretanto. 
12. Proporção à medida que, à proporção que, quanto mais, quanto menos. 
13. Tempo quando, enquanto, logo que, mal ( = logo que), sempre que, assim que, desde que, antes 
que, depois que, até que, agora que, etc. 
14. Concessão embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, porto que, por mais que, 
por muito que, por menos que,se bem que, em que (pese), nem que, dado que, sem que 
(= embora não). 
15. Proporcionais à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais...(tanto mais), quanto 
menos...(tanto menos), quanto 
mais...(mais),(tanto)...quanto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AFRF 2006 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 07/04/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 
 
66 
56. (UFPR) – Observe as afirmações abaixo, 
apresentadas em frases independentes. 
• O choque elétrico pode ser produzido por 
contato com circuito energizado. 
• O choque dura enquanto permanecer o 
contato. 
• As conseqüências do choque podem ser 
irreparáveis. 
Indique a alternativa que reúne as 
informações em uma frase única, de acordo 
com as normas da escrita e com a 
indicação das relações de sentido entre 
elas. 
a) O choque elétrico pode ser produzido por 
contato com circuito energizado, embora só 
dure enquanto permanecer o contato, mas 
suas conseqüências podem ser 
irreparáveis. 
b) Produzido por contato com circuito 
energizado, o choque elétrico dura 
enquanto permanecer o contato e pode ter 
conseqüências irreparáveis. 
c) O choque elétrico pode ser produzido por 
contato com circuito energizado e ter 
conseqüências irreparáveis, portanto dura 
enquanto permanecer o contato. 
d) O choque elétrico, que pode ser produzido 
por contato com circuito energizado, dura 
enquanto permanecer o contato, sem o 
risco de conseqüências irreparáveis. 
e) As conseqüências do choque elétrico 
podem ser irreparáveis porque ele pode ser 
produzido por contato com circuito 
energizado, e entretanto dura enquanto 
permanecer o contato. 
 
57. (UFPR) – Observe: 
“Como ela era casada — com Menelau, rei de 
Esparta —, Páris raptou-a para levar a Tróia, 
na atual Turquia, dando início à Guerra de 
Tróia.” 
Em que alternativa o como tem o mesmo 
sentido da sentença acima? 
a) Como a nossa moeda desvalorizou, 
perdemos muito do nosso poder aquisitivo. 
b) Como o pai, ele é nervoso e impaciente. 
c) Como falavam os antigos, a pressa é 
inimiga da perfeição. 
d) Como todos puderam perceber, o diretor 
estava inseguro na sua declaração. 
e) Como os historiadores, os arqueólogos 
também buscam elucidar fatos. 
 
 
 
58. (UFPR) – No trecho “Para acomodar o 
crescente número de automóveis”, o termo 
sublinhado expressa uma idéia de: 
a) finalidade. 
b) concessão. 
c) condição. 
d) adição. 
 
59. (UFPR) – "A violência dos foliões, a 
maioria escravos ou negros livres, era tanta 
que fazia muitos brancos sair da cidade ou se 
refugiar nos bailes de salão." 
A sentença acima foi reescrita, 
preservando-se o sentido, em: 
a) Apesar da violência dos foliões, a maioria 
escravos ou negros livres, muitos brancos 
saíam da cidade ou se refugiavam nos 
bailes de salão. 
b) Tamanha era a violência dos foliões, a 
maioria escravos ou negros livres, que 
fazia muitos brancos sair da cidade ou se 
refugiar nos bailes de salão. 
c) Embora muitos brancos saíssem da cidade 
ou se refugiassem nos bailes de salão, a 
maioria dos escravos ou negros livres 
praticava muita violência. 
d) Como muitos brancos saíam da cidade ou 
se refugiavam nos bailes de salão, a 
violência dos foliões, a maioria escravos ou 
negros livres, aumentava. 
e) A violência dos foliões, a maioria escravos 
ou negros livres, era grande, porque muitos 
brancos saíam da cidade ou se refugiavam 
nos bailes de salão. 
 
60. (UFPR) – Há uma relação de causa e 
conseqüência expressa na alternativa: 
a) O trânsito nas grandes cidades é pior nas 
primeiras horas da manhã. 
b) Há muitos transtornos físicos provocados 
pelo trânsito das grandes cidades. 
c) Cada automóvel costuma circular com uma 
ou duas pessoas. 
d) As linhas de ônibus são insuficientes e mal 
conservadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AFRF 2006 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 07/04/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 
 
67
GABARITO 
 
1 B 21 B 41 D 
2 C 22 D 42 E 
3 A 23 A 43 E 
4 C 24 C 44 A 
5 B 25 D 45 B 
6 A 26 D 46 E 
7 A 27 D 47 E 
8 D 28 A 48 A 
9 D 29 E 49 D 
10 A 30 E 50 D 
11 B 31 A 51 E 
12 A 32 D 52 D 
13 C 33 E 53 D 
14 B 34 D 54 A 
15 D 35 E 55 C 
16 E 36 B 56 B 
17 B 37 B 57 A 
18 E 38 A 58 A 
19 B 39 D 59 B 
20 B 40 A 60 B

Mais conteúdos dessa disciplina