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Espécie extinção e convalidação dos atos administrativos

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Espécie, Extinção e Convalidação dos Atos Administrativos.
 As espécies de atos administrativos se dividem em duas categorias:
QUANTO A FORMA – maneira como o ato se exterioriza, se manifesta. 
Decreto – Atos provenientes dos chefes do Executivo, no uso das suas atribuições específicas, em regra, são atos gerais/normativos, mas o decreto expropriatório é individual. Ex. de decreto gerais – aquele que regulamenta uma lei ou os regulamentos de imposto de renda . Ex. de decreto individual: decreto de nomeação de um servidor público. Os decretos têm força jurígena própria.
Portaria - Fórmula pela qual autoridade de nível inferior ao chefe do executivo , seja de qualquer escalão de comando que forem , expede instruções sobre organizações e funcionamento de serviços e pratica outros atos de sua competência , transmitindo decisões de efeito interno 
Circular – Segundo a definição de MARIA SYLVIA DI PIETRO “é o instrumento de que se valem as autoridades para transmitir ordens internas uniformes aos seus subordinados”. Não há uma distinção conceitual clara entre portaria e circular. Não veicula regras de caráter abstrato como as instruções , mas concreto , ainda que geral , por abranger uma categoria de subalternos encarregados de determinadas atividades. 
Alvará – é o instrumento formal expedido pela Administração , no qual ela expressa aquiescência no sentido de ser desenvolvida certa atividade pelo particular ,como autorizações e licenças.
Parecer- é a manifestação opinativa de um órgão consultivo expendendo sua apreciação técnica sobre o que lhe é submetido. Alguns autores não consideram pareceres como ato administrativo por não ser manifestação de vontades da Administração. O agente que opina nunca podera ser o que decide. Tem três tipo de pareceres: a) Parecer facultativo – pode ou não constar em um processo administrativo ,fica a critério da Administração utilizar ou não ;b)Parecer obrigatório – Existe a obrigatoriedade da presença do parecer no processo administrativo ,porém sem vincular o administrador público , ou seja , ele é obrigatório , mas segue se quiser ; c)Parecer Vinculativo – Aquele que além de ser obrigatório a sua presença , o seu conteúdo vincula a Administração Pública. Ex.: parecer judiciário do processo de licitação vincula a Administração Pública ,de acordo com o Tribunal de Cotas da União.
Despacho - É ato administrativo pratica no curso de um processo administrativo , para lhe dar seguimento .
Resolução – são atos , normativos ou individuais , emanados de autoridades de elevado escalão administrativo, como por exemplo , Ministros e Secretários de Estado e Município , ou de algumas pessoas administrativas ligadas ao Governo .Constituem matéria das resoluções todas as que se inserem na competência específica dos agentes ou pessoas jurídicas responsáveis por sua expedição. Tem natureza derivada, pois pressupõe sempre a existência de lei ou outro ato legislativo a que estejam subordinados , são atos autônomos e de natureza primária, não se configurando como atos administrativos propriamente ditos .É a hipótese , aliás , contemplada no art.5º,§2º ,da EC 45/2004(reforma judiciária), segundo o qual caberá ao Conselho Nacional de Justiça ,enquanto não sobrevier o Estatuto da Magistratura ,a edição de resolução para disciplinar o funcionamento do órgão e definir as atribuições do Ministro- Corregedor. Resumindo: é fórmula pela qual se exprime as deliberações dos órgãos colegiais.
Instrução – é formula de expedição de normas gerais de orientação internas das repartições , emanadas de seus chefes , a fim de prescreverem o modo pelo qual seus subordinados deverão dar andamento aos seus serviços .
QUANTO AO CONTEÚDO – a própria matéria de que trata o ato. Dividem em atos negociais e Atos de Controle.
ATOS NEGOCIAS
Licença - Ato vinculado unilateral pelo qual a Administração faculta a alguém o exercício de uma atividade , uma vez demonstrado pelo interessado o preenchimento legais dos requisitos exigidos . Ex.: licença para a construção , licença pra importação.
Autorização - é o ato discricionário , geralmente precário , pelo qual a administração faculta o exercício de uma atividade pelo particular .Ex.: autorização para a exploração de jazidas de minerais , para porte de arma , para fechamento de rua por uma noite de festa comunitária .
Permissão – Ato unilateral pelo qual a Administração faculta a um particular a prestação de um serviço público ou a utilização privativa de um bem público , é discricionário e precário – Ex.: permissão para desempenho de serviço de transporte de taxi , permissão para a utilização de banca de jornal em logradouro público .No entanto quando se trata de permissão de serviços públicos a precariedade deve ser vista com reserva. Assim , as permissões de serviços públicos , por força do aart.175 da Constituição ,devem ser sempre precedidas de licitação , portanto são atos vinculados , de acordo com Celso Antônio Bandeira de Mello.
Admissão – é o ato vinculado , unilateral ,pelo qual a Administração reconhece ao particular que preenche os requisitos legais , o direito a prestação de um serviço público .Ex.: Admissão em escola pública , hospital público.
ATOS DE CONTROLE
Aprovação - é a manifestação discricionária da Administração a respeito de outro ato .Pode ser : Prévia – Quando aprecia a conveniência e oportunidade relativo a ato ainda não editado , liberando sua prática , art.52 , III ,CF “ Compete privativamente ao Senado Federal :III – Aprovar previamente , por voto secreto , após arguição pública , a escolha de : a)Magistrados , nos casos estabelecido nessa Constituição”. Posterior – quando manifesta concordância discricionária com o ato praticado e dela depende a fim de se tornar eficaz, art.49,IV ,CF – “É de competência exclusiva do Congresso Nacional : IV- Aprovar o estado de defesa e a intervenção federal.”
Homologação - Ato vinculado pelo qual a Administração reconhece a legalidade de um ato jurídico .É SEMPRE POSTERIOR , enquanto a aprovação é discricionária a homologação é vinculada.
Visto – é um ato que se limita a verificação da legitimidade de outro ato , sem significar concordância. Reconhece a regularidade formal de outro ato administrativo.
Aprovação, homologação e vistos pressupõe sempre a existência de outro ato.
Extinção do Ato Administrativo
A extinção pode se dar por:
MOTIVOS INVOLUNTÁRIOS
Extinção Natural – ocorre com o cumprimento normal dos efeitos do ato .Ex.: destruição de mercadoria nocivas para o consumo público .
Extinção Subjetiva – se dar com o desaparecimento do sujeito que se beneficiou do ato .Ex.: morta da pessoa que tinha a licença para dirigir .
Extinção objetiva – ocorre com o desaparecimento do objeto do ato .Ex.: extinção de um estabelecimento que estava interditado, faz o ato de interdição se extinguir por falta do objeto .
Extinção Caducidade – se dar com o advento de nova legislação que impede a permanência da situação anteriormente consentida .Ex.: permissão para estabelecer bancas de jornal ,se ,depois surge lei proibindo essa permissão , essa deixa de existir. 
MOTIVOS VOLUNTÁRIOS 
Anulação – é a extinção por razões de ilegalidade 
Revogação – por razões de conveniência e oportunidade 
Cassação – quando o beneficiário de determinado ato descumpre condições que permitem a manutenção do ato e de seus efeitos.Ex.: cassação de licença para exercer certa profissão .
Quando falamos em anulação precisamos saber que existe a CONVALIDAÇÃO – através dela a Administração procura aproveitar administrativos com vícios superáveis , de forma a confirma-los no todo ou em partes .O ato é aproveitado , preservando-se os efeitos que ele gerou .Por ocorrer por espécies (3 espécies): a)Ratificação - em alguns casos de vícios de competência ou de forma nos quais o ato é ratificado pela autoridade competente ou praticado obedecendo a forma antes descumprida ;b) Reforma – é a convalidação na qual é praticado um novo ato , suprindo a parte invalida do ato anterior e mantendo sua parteválida , p.ex. um ato concedia licença e férias a um servidor público , se , posteriormente se verifica que não tinha direito a licença pratica-se um novo ato , retirando essa parte do ato anterior e ratificando a parte relativa as férias ; c) Conversão- por meio dela a Administração depois de retirar a parte invalida do ato anterior ,processa a sua substituição por uma nova parte , de modo que o novo ato passa a conter a parte valida anterior , e uma nova parte , nascida esta com o ato de aproveitamento. Por exemplo , um ato promoveu Antônio por merecimento e Beatriz por antiguidade .Se , posteriormente , se verifica que Beatriz não deveria ter sido promovida , mas Carlos , pratica-se novo ato mantendo a promoção de Antônio e substituindo a parte de Beatriz por Carlos.

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