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resenha Doc Pro dia nascer feliz

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Resenha documentário pro dia nascer feliz 
No documentário Pro dia nascer feliz dirigido por João Carlos Jardim de 2007, fala da desigualdade na educação do Brasil, mostrando a vida escolar e os problemas vividos a partir da visão dos alunos e dos professores. Podemos ver diferentes contextos sociais, econômicos e culturais, as escolas apresentadas estão localizadas no Estado de Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro, sendo de ensino público e privado. 
A primeira escola visitada foi em Manari no interior de Pernambuco uma realidade triste da nossa educação, onde os alunos viajam horas em um transporte sem condições, ao chegar na escola sua estrutura é precária com falta de professores e falta de higiene. O diretor fala da falta de investimento e os impostos que precisa pagar, contudo sobrando quase nada para investimento e manutenção. Uma das alunas é Valéria muito empenhada e esforçada que gosta da leitura e escrever poesias, porém não tem seu talento valorizado e reconhecido, pois seus professores pensam que seus poemas se trata de plágio, com esse quadro até o corpo docente está desmotivado. Em conversa com os professores e alunos, percebemos que de um lado á o desinteresse por parte dos alunos que culpa os professores e vice e versa.
No decorrer do documentário vemos outras escolas em cidades diferentes com condições de infraestrutura melhor do que no cenário de Manari, sua realidade ainda precária, com problemas relacionados à violência, desanimo, falta de recursos e abandono por parte de seus gestores e alunos.
Na cidade do Rio de Janeiro em Duque de Caxias, vemos que o maior problema enfrentado por eles está ligado a violência, tráfico, drogas e os professores sofrem com medo dos próprios alunos. No conselho de professores é discutido o caso do aluno Deivison Douglas, com a provação automática aluno não fica retido e a grande discussão é se ele ficar retido vai desmotivar e perder o aluno uma vez que ele tem um grande empenho em um projeto do colégio ligado a música. Já na entrevista feita com o aluno vemos sua visão que a cultura em volta está muito ligada a ele, e que a escola pode ser uma alavanca para um futuro melhor. 	
Em São Paulo apresenta duas realidades da escola pública e privada, a intenção é ver a diferença da realidade social econômica na educação. A escola particular fica em uma região mais favorável financeiramente, sua localização é bairro alto de Pinheiros e a escola pública fica em Itaquaquecetuba.
A escola particular podemos observar que a estrutura é melhor seu maior problema é a pressão emocional dos alunos, em função da classe social a cobrança é maior por parte de seus pais e da sociedade, causando conflitos emocionais. 
Com isso vemos que indiferente da escola ou classe social inserida o conflito psicológico é muito grande entre os estudantes e professores.
Já a escola de Itaquaquecetuba a organização da estrutura da escola é muito boa, em depoimento de uma aluna percebemos a classe social inserida, ela fala que não tem condições de ir ao teatro e cinema. O interesse por parte dos alunos é maior do que as outras escolas públicas, tem uma aluna que participava de um projeto na escola e após formada é feita uma entrevista com ela que retrata a falta da escola. Hoje ela trabalho e sente que falta algo, que seria a escola.
Podemos concluir que este documentário foi produzido há nove anos e o cenário ainda é o mesmo de descaso com a educação, com falta investimento e interação entre educando e educadores, no documentário os alunos demostram desinteresse, desânimo e conflito emocional, atrapalhando seu aprendizado uma vez que as interferências sociais ao redor não contribuem, assim refletindo nos professores, pois vivem com medo da violência e da falta de incentivo.

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