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* NÉCTON * NÉCTON O nécton é composto por organismos que conseguem se deslocar através da água (contraste entre o plâncton e o nécton) Condições ambientais: nécton costeiro, oceânico e de grandes profundidades Convergência evolutiva * Exceto os anfíbios, todos os vertebrados possuem representantes no nécton NÉCTON Praticamente todos os organismos são vertebrados. A única exceção são os moluscos cefalópodes * PEIXES APROXIMADAMENTE 32.700 spp FISHBASE * * Grande variação de tamanho 7,5 mm (gobídeos) a mais de 12 m (tubarão baleia) Alguns vivem um ano , outros 150 anos Reprodução muito variada Dimorfismo sexual ausente ou muito acentuado (machos parasitas de fêmeas) * Agnatha Peixe-Bruxa Lampreia Peixes primitivos 550 milhões de anos (Cambriano) 64 espécies atuais Sem mandíbula, sem escamas * Nadadeiras pares ausentes na maioria das espécies; abas peitorais presentes em algumas formas extintas As espécies primitivas tinham a pele revestida por fortes escamas ósseas, que foram perdidas nas atuais As partes mais internas do esqueleto são cartilaginosas A notocorda embrionária persiste nos adultos Apresentam uma narina única e mediana, localizada à frente do olho pineal Sete ou mais aberturas brânquiais A faringe é utilizada, na alimentação por filtração nas larvas e nos adultos das espécies extintas * Condrichthyes Boca ventral Escamas placóides Fendas branquiais Nadadeira heterocerca Osteichthyes Boca terminal Escamas dérmicas Opérculo PEIXES * * Homocerca: a coluna vertebral não se prolonga através da nadadeira que é bilobada e simétrica Dificerca: a coluna vertebral extende-se até a extremidade posterior da nadadeira e o seu curso é reto; os lobos da nadadeira dispõem-se simetricamente abaixo e acima da coluna vertebral Heterocerca: porção terminal da coluna vertebral normalmente encurva-se para cima e a nadadeira é assimétrica. * * PEIXES * Peixes Demersais * Grandes profundidades * Grandes profundidades * Adaptações dos Organismos Nectônicos Flutuabilidade Passiva: Órgão hidrostático, alongado e elástico Evitar gasto de energia: compensação aos ossos pesados Ausente: ambientes com fortes correntes, PEIXES que mudam de profundidade em grande velocidade, ou que migram por grandes distâncias Bexiga Natatória * * Flutuabilidade Negativa Nadadeira heterocerca Nadadeira peitoral aberta Gordura no fígado * Natação constante Abrir e fechar a boca Condrictyes: cada brânquia em um compartimento próprio; espiráculo Osteictyes: brânquias compartilham o mesmo espaço * Difusão: o oxigênio dissolvido na água se difunde nos capilares dos filamentos branquiais Só ocorre quando a concentração de oxigênio da água for maior que a do sangue; baixa concentração de oxigênio nas brânquias Mecanismo de contra-corrente: o sangue flui na direção oposta do fluxo de água Assim a concentração de oxigênio na água é sempre maior do que a do sangue * Peixes cartilaginosos Apresentam uma importante adaptação: retém uma grande quantidade de uréia circulante, o que aumenta a pressão osmótica do sangue a ponto de quase iguala-la a do mar: Reabsorvida pelo rim e alguns órgãos não funcionam sem uréia Elevada [ ] de sódio – excretada pela glândula retal Não há perda d’água, nem ingestão de água (com sódio extra) * Hiposmóticos: ingestão de água – ingestão de sais Outro problema! Como eliminar o excesso de sais? Eliminando os sais em [ ] mais elevadas que a água do mar. Como? * Transporte ativo de sódio e cloro pelas brânquias Magnésio e sulfato excretados pelos rins Custo energético muito alto * Alimentação; fuga de predadores; acasalamento; respiração Ondulações laterais do corpo e da cauda promovidas pelos Miômeros (ligados a espinha dorsal) Até 75% do peso em peixes bons nadadores * Peixes sem bexiga natatória: Nadadeiras peitorais firmes e lóbulo superior da nadadeira caudal (sustentação); óleo do fígado (flutuabilidade) Peixes com bexiga natatória: Não dependem das nadadeiras peitorais pra sustentação (manobras); dorsal e anal: leme, direção e estabilidade; nadadeiras pélvicas: parada, virada e equilíbrio Alguns peixes ósseos abandonaram o nado ondulatório * Formato Hidrodinâmico (diminuição do atrito-resistência da água) * Olfato: células sensoriais nos sacos olfatórios (narinas) ex. tubarão e salmão Papilas gustativas: boca, lábios, barbilhos, pele e nadadeiras Olhos: pares e laterais, campo visual e movimentos independentes, tamanho variado; peixes ósseos de águas rasas (visão colorida); peixes cartilaginosos (tons de preto e branco) possuem membrana nictitante Linha lateral: sistema de canais conectados com células sensitivas (neuromastos) vibrações na água – evitar obstáculos e predadores, detectar presas, se orientar nas correntes e manter sua posição em cardume * Ampolas de Lorenzini (condrictyes): na cabeça – detecção de campos elétricos fracos, navegação, detector de correntes Ouvidos internos: pares, 3 canais semicirculares: utrículo, sáculo e lagena otólitos Bexiga natatória (amplificador) pode auxiliar na audição através do aparelho de Weber * ÓRGÃOS DOS SENTIDOS * Ampolas de Lorenzini Células sensoriais concentradas na região cefálica Sensíveis a pressão, temperatura, potenciais elétricos e campo magnético * Coloração de aviso Coloração enganadora Coloração críptica Perigo Veneno Palatabilidade Camuflagem: Cromatóforos Sombreamento Condição reprodutiva * Coloração * Camuflagem * Camuflagem * Adaptação a luz, correntes, captura de alimento, abrigo e fuga Cortejo e reprodução * Territorialidade Área onde vivem e defendem Assegurar recursos Somente na reprodução; permanentes + comum em ambientes lotados Comportamento agressivo e blefe Produção de sons Defesa: 1 único indivíduo, casal, grupos * Cardumes – 4000 spp Por toda a vida Quando jovens ou durante a alimentação Peixes cartilaginosos são solitários (tubarão-martelo e algumas raias) Do mesmo tamanho, com exceção de cardumes estacionários Não tem líder Visão e outros órgãos sensoriais são importantes * Porque os peixes andam em cardumes? > proteção contra predadores; Predador fica confuso; dificulta o foco A formação aumenta a eficiência do nado Vantagem para o acasalamento * Migração Uma vez ao dia, ao ano ou uma vez ao longo de todo o ciclo de vida Migrações transoceânicas: atuns e salmões alimentação e reprodução * Anádromos - peixes marinhos que migram pra água-doce pra se reproduzir ex: esturjão e salmão Orientação: paisagem costeira, correntes, salinidade, temperatura, campo magnético da terra – voltam pra o rio onde nasceram – homing behavior, olfato (memória química) Não se alimentam durante o percurso Ajuste osmótico Desova no cascalho e na sombra Cuidado parental Morte e retorno (imediato ou não) * Catádromos - somente a reprodução é no mar, depois migram para a água-doce pra crescer (10 a 15 anos) Os adultos morrem após a desova Larvas derivam no mar (1 a 3 anos) ex: enguia Reprodução e morte Larva planctônica (um a três anos no mar) * Adaptações do sistema reprodutivo e do comportamento * Sexos separados Um par de gônadas Peixes cartilaginosos: cloaca Peixes ósseos: abertura urogenital e ânus Sincronia da produção de gametas (durante condições favoráveis) Controle hormonal: desenvolvimento das gônadas, coloração, formato, comportamento Disponibilidade hormonal: fotoperíodo, alimento * Hermafroditas - peixes estacionários e de águas profundas Simultâneos (fertilização cruzada) Sequencial: Protandria (macho – fêmea) Protoginia (fêmea – macho) * Comportamento de cortejo - assegurar o acasalamento com a mesma espécie Fertilização interna (cópula) e externa Interna: + comum em peixes cartilaginosos, “clasper” o macho morde o dorso ou a dorsal da fêmea Externa: + comum em peixes de águas abertas e de recifes de coral. Lançam os gametas na água após o cortejo * Reprodução 2,0 a 2,6 milhões de ovos 13 milhões de ovos 300 milhões de ovos * Ovos planctônicos (gotículas de óleo) Ovos bentônicos (sobre macrófitas, algas e rochas; enterrados, na boca, no ventre) A maioria dos ovos planctônicos não sobrevive; ausência de cuidado parental Ovos maiores (cuidado parental; territórios, ninhos vigiados ou não) * Ovíparos: ovos na água ou encapsulados em um estojo coriáceo (peixes cartilaginosos) * * Ovovivíparos: ovos se desenvolvem dentro da fêmea + comum em peixes cartilaginosos, até 300 embriões em tubarão baleia Alguns peixes de costão podem ser ovovivíparos Ovos não fertilizados * Vivíparos: o embrião se alimenta do trato reprodutivo da fêmea Partenogênese: observada em fêmeas em aquários, filhotes sem evidência de DNA masculino * *
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