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PROTOCOLOS DE TC GERAL Parâmetros Técnicos • Espessura de corte = está relacionada com a colimação do corte • Incremento ou Índex = é o espaçamento entre os cortes • Kilovoltagem = penetrabilidade. Quanto maior, melhor a penetração de RX. (80 a 140KV) • mA = está relacionada com a corrente do tubo e é diretamente proporcional a quantidade de radiação. Serve para detalhar as estruturas. • mAs = quanto tempo irá passar corrente pelo tubo para fazer o corte, ou seja, é a quantidade de radiação produzida. Parâmetros Técnicos • Quanto maior a espessura a ser examinada, menor deverá ser o mAs e quanto mais fino o corte, maior deverá ser o mAs. • FOV = campo de visão. Variam de 140mm a 480mm. • Varredura/escanograma = similar a uma radiografia digital. Nesta imagem são feitas as programações necessárias para o exame. • Feet first/head first = direção que o paciente entra no gantry. Parâmetros Técnicos • Filtros = 2 formas • 1. Filtros de contraste utilizados para se obter imagens com as cinco densidades conhecidas (filtro para partes moles). • 2. Filtros para resolução espacial, quando necessita-se maior definição ou nitidez da imagem a ser adquirida (filtro duro ou ósseo). • Exs. Standard = parênquima cerebral Lung = pulmão Bone = osso Edge = ouvido Parâmetros Técnicos • Janela e nível. • para cada exame e região existe um janelamento adequado. A largura da janela se refere a quantas unidades Hounsfield estão incluídas no quadro. • O nível da janela está diretamente relacionado com os valores da atenuação tecidual. Quando os valores são baixos, valores negativos de nível serão usados. – Nível de imagem – WL – Window Level – Largura da janela – WW – Window Width Aspectos de Segurança • O tubo deve ser aquecido após duas horas de inatividade. • Não direcionar o feixe de lâmpadas laser nos olhos dos pacientes. • Respeitar limite de peso estipulado pelo fabricante. • Cuidado ao angular o gantry, para não pressionar o paciente. • Observar a postura correta na operação do equipamento para evitar lesões por esforço repetitivo. • Realizar testes de controle de qualidade periódicos. Cuidados pré-exame • Explicar ao paciente sobre o procedimento do exame, a importância de sua colaboração e esclarecer dúvidas. • Orientá-lo sobre a posição no tomógrafo e provável necessidade de contraste. • Investigar sobre patologias que seja portador, bem como alergias a iodo, alimentos enlatados e frutos do mar. • Se do sexo feminino, investigar probabilidade de gravidez. Contraste • Administramos contraste em TC para diferenciar estruturas e tecidos normais dos anormais, através da alteração das características de atenuação de cada uma delas. • Características essenciais do contraste: – Ser hidrossolúvel – Fácil eliminação – Baixa toxicidade – Efeito radiopaco Contraste • Iônicos = são aqueles que quando se encontram em soluções se dissociam em íons. Podem causar problemas por sua elevada osmolalidade (número de partículas por Kg de solução e não depende da temperatura). • A osmolalidade varia de 4 a 8 vezes em relação ao plasma sanguíneo, por isso a sensação de desconforto associado a injeções cardíacas ou periféricas, como dor ou sensação de calor transitório. Contraste • Não iônicos = existem apenas uma partícula ativa de osmolalidade para cada 3 átomos de iodo. Seu uso pode potencializar a agregação plaquetária e a formação de trombos. • Apresenta baixa reação adversa, mas seu custo é mais elevado. Protocolo - Crânio • Posição = decúbito dorsal • Orientação = head first • Apoio de cabeça próprio do equipamento • Fitas para imobilização • Apoios e/ou travesseiros nos joelhos e pés • Mãos ao longo do corpo Cinta para corpo Cinta para queixo Almofadas temporais Cinta para cabeça POSICIONAMENTO PARA EXAME DE CRÂNIO Protocolo de exame • Escanograma lateral (90 graus) • Cortes axiais • Angulação do gantry = Órbitomeatal • Limites – Inferior = linha órbitomeatal – Superior = calota craniana Linha auricular Linha Infra- órbitomeatal Linha Órbitomeatal Crânio rotina normal Posição do paciente Posição inicial Decúbito dorsal, Cabeça no encosto de cabeça, Gantry do equipamento paralelo a linha de base radiológica (LBR). Cabeça no centro do campo de exame. LBR Protocolo Espessura do corte Incremento de mesa Quilovoltagem mAs por corte Algoritmo Campo de visão Largura de janela (WW) Nível da janela (WL) 10 mm 10 mm 120 Kv 300 mAs Padrão 25 cm 150/100/80 40 Crânio básico pediatria recém - nascido Posição do paciente Posição inicial Decúbito dorsal, Cabeça no encosto de cabeça, Gantry do equipamento paralelo a linha de base radiológica (LBR). Cabeça no centro do campo de exame. LBR Protocolo Espessura do corte Incremento de mesa Quilovoltagem mAs por corte Algoritmo Campo de visão Largura de janela (WW) Nível da janela (WL) 07 mm 07 mm 100 Kv 100 mAs Padrão 25 cm 150/100/80 40 Crânio básico 6 meses a 2 anos Posição do paciente Posição inicial Decúbito dorsal, Cabeça no encosto de cabeça, Gantry do equipamento paralelo a linha de base radiológica (LBR). Cabeça no centro do campo de exame. LBR Protocolo Espessura do corte Incremento de mesa Quilovoltagem mAs por corte Algoritmo Campo de visão Largura de janela (WW) Nível da janela (WL) 07 mm 07 mm 100 Kv 150 mAs Padrão 25 cm 150/100/80 40 Crânio básico 2 anos a 7 anos Posição do paciente Posição inicial Decúbito dorsal, Cabeça no encosto de cabeça, Gantry do equipamento paralelo a linha de base radiológica (LBR). Cabeça no centro do campo de exame. LBR Protocolo Espessura do corte Incremento de mesa Quilovoltagem mAs por corte Algoritmo Campo de visão Largura de janela (WW) Nível da janela (WL) 10 mm 10 mm 120 Kv 200 mAs Padrão 25 cm 150/100/80 40 Crânio lesão cerebral sem trauma de face Posição do paciente Posição inicial Decúbito dorsal, Cabeça no encosto de cabeça, Gantry do equipamento paralelo a linha de base radiológica (LBR). Cabeça no centro do campo de exame. Foramen Magno Protocolo Espessura do corte Incremento de mesa Quilovoltagem mAs por corte Algoritmo Campo de visão Largura de janela (WW) Nível da janela (WL) 10 mm 10 mm 120 Kv 300 mAs Padrão 25 cm 150/100/80 1500 ( osso ) 40 500 ( osso ) Crânio lesão cerebral com trauma de face Posição do paciente Posição inicial Posição final Decúbito dorsal, Cabeça no encosto de cabeça, Gantry do equipamento paralelo a linha de base infra-órbito-meatal (LBIOM). Cabeça no centro do campo de exame. Margem alveolar da maxila Margem supra-orbitária Protocolo Espessura do corte Incremento de mesa Quilovoltagem mAs por corte Algoritmo Campo devisão Largura de janela (WW) Nível da janela (WL) 05 mm 05 mm 120 Kv 300 mAs Padrão 25 cm 150/100/80 1500 ( osso ) 40 500 ( osso ) Posição do paciente Posição inicial Decúbito dorsal, Cabeça no encosto de cabeça, Gantry do equipamento paralelo a linha de base radiológica (LBR). Cabeça no centro do campo de exame. LBR Protocolo Espessura do corte Incremento de mesa Quilovoltagem mAs por corte Algoritmo Campo de visão Largura de janela (WW) Nível da janela (WL) 10 mm 10 mm 120 Kv 300 mAs Padrão 25 cm 150/100/80 40 ANATOMIA TOPOGRÁFICA Células da mastóide Seio esfenoidal Células etmoidais Globo ocular ANATOMIA TOPOGRÁFICA Músculo trapézio Gordura retro-orbitária Fissura orbitária superior Medula oblonga ANATOMIA TOPOGRÁFICA Glândula lacrimal Músculo temporal Hemisfério cerebelar Lobo temporal ANATOMIA TOPOGRÁFICA Cisterna Ângulo ponto-cerebelar Lobo frontal (giro reto) Seio cavernoso Ponte ANATOMIA TOPOGRÁFICA Cisterna Supra-selar Vermis cerebelar Pedúnculo cerebelar médio Cisterna Pré-pontina ANATOMIA TOPOGRÁFICA IV ventrículo Ventrículo lateral (corno temporal) Lobo frontal Artéria basilar ANATOMIA TOPOGRÁFICA Cisterna Inter-peduncular Pedúnculo cerebral Quiasma óptico Seio sigmóide ANATOMIA TOPOGRÁFICA Fissura Sylviana Foice inter-hemisférica anterior Cerebelo superior Fissura Coroidea Aqueduto cerebral ANATOMIA TOPOGRÁFICA Cisterna ambien III ventrículo Tenda do Cerebelo Colículo superior Cisterna quadrigeminal ANATOMIA TOPOGRÁFICA Cabeça do núcleo caudado Núcleo lentiforme (putamen e globo pálido) Cápsula interna (braço anterior) (braço posterior) Ventrículo lateral (corno frontal) Pineal ANATOMIA TOPOGRÁFICA Septo pelúcido Tálamo Ventrículo lateral (corno occipital) Calcificação fisiológica do plexo coróide Lobo occipital ANATOMIA TOPOGRÁFICA Ventrículo lateral (corpo) Lobo parietal Lobo frontal Coroa radiada ANATOMIA TOPOGRÁFICA Foice inter-hemisférica posterior Substância cinzenta Centro semi-oval Substância branca ANATOMIA TOPOGRÁFICA Lobo frontal Sulco central Lobo parietal ANATOMIA TOPOGRÁFICA Sulco central Giro pós-central Giro pré-central ANATOMIA TOPOGRÁFICA clivo Fissura orbitária inferior Arco zigomático Forame oval ANATOMIA TOPOGRÁFICA Asa do esfenóide Canal carotídeo Articulação Têmporo-mandibular Forame jugular ANATOMIA TOPOGRÁFICA Lâmina papiracea Conduto auditivo interno Osso temporal Teto da órbita ANATOMIA TOPOGRÁFICA Dorso da Sela turca Osso petroso ANATOMIA TOPOGRÁFICA Seio frontal Protuberância Occipital interna ANATOMIA TOPOGRÁFICA Região opercular ANATOMIA TOPOGRÁFICA Osso frontal Osso occipital ANATOMIA TOPOGRÁFICA Calcificação fisiológica (plexo coróide) ANATOMIA TOPOGRÁFICA Osso frontal Osso parietal ANATOMIA TOPOGRÁFICA Calota craniana (vertex) Aplicações clínicas T.C. crânio • TODO PROFISSIONAL DA ÁREA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM NECESSITA DE UM AMPLO CONHECIMENTO ANATÔMICO ANATOMIA DO CRÂNIO VENTRÍCULOS ANATOMIA DO CRÂNIO IV ventrículo ANATOMIA DO CRÂNIO III ventrículo ANATOMIA DO CRÂNIO Ventrículos laterais (CORNO FRONTAL) ANATOMIA DO CRÂNIO Ventrículos laterais (CORPO) ANATOMIA DO CRÂNIO Ventrículos laterais (CORNO OCCIPITAL) ANATOMIA DO CRÂNIO Ventrículos laterais (CORNO TEMPORAL) ANATOMIA DO CRÂNIO SULCOS CORTICAIS E CISTERNAS ANATOMIA DO CRÂNIO JOVEM IDOSO Sulcos corticais ANATOMIA DO CRÂNIO Fissura Sylviana ANATOMIA DO CRÂNIO Cisternas da base Cisterna ambient Cisterna pré-pontina Cisterna quadrigeminal Cisto fissura coroidea Cisterna supra-selar ANATOMIA DO CRÂNIO PARÊNQUIMA ENCEFÁLICO ANATOMIA DO CRÂNIO Substância branca Substância cinzenta ANATOMIA DO CRÂNIO Lobo frontal ANATOMIA DO CRÂNIO Lobo temporal ANATOMIA DO CRÂNIO Lobo occipital ANATOMIA DO CRÂNIO Lobo parietal ANATOMIA DO CRÂNIO ponte Lobo temporal Lobo frontal basal anterior cerebelo ANATOMIA DO CRÂNIO Sulco central vertex ANATOMIA DO CRÂNIO Cápsula interna Cápsula externa Núcleo caudado Núcleo lentiforme (putamen e globo pálido) Tálamo • LESÕES ESPONTANEAMENTE HIRPERDENSAS -calcificação -sangue -cisto com alto teor proteico Calcificações intra-cranianas • Densidade: -calcificação: 70 – 200 HU (Hounsfield units) -cortical óssea: 1000 HU -sangue: 50 – 80 HU Calcificações intra-cranianas • Fisiológicas: -pineal -habênula -plexo coróide -foice e dura-mater -gânglios da base • Patológicas: -tumorais -vasculares -inflamatórias/infecciosas -metabólicas Calcificações intra-cranianas -foice e dura-mater: -mais comum na foice anterior -achados patológicos: -hipervitaminose D -hiperparatireoidismo secundário Calcificação da foice Calcificações intra-cranianas Calcificações intra-cranianas -plexo coróide: -ventrículos laterais (corno posterior) e IV ventrículo são fisiológicas -ventrículos laterais (corno temporal) e III ventrículo são patológicas (neurofibromatose e infecções: toxoplasmose) Calcificação Plexo coróide Calcificações intra-cranianas Calcificação plexo coróide Calcificações intra-cranianas Calcificações intra-cranianas -gânglios da base: -normal após 50 anos -considerar patológico abaixo de 40 anos Calcificações intra-cranianas Calcificação Gânglios da base Calcificações intra-cranianas -pineal: -menor que 1,0 cm -12% Calcificações intra-cranianas Calcificação Pineal Calcificações intra-cranianas -habênula: -0,5 cm -30% pacientes idosos -anteriormente (0,5 cm) à pineal Calcificações intra-cranianas Calcificação Habênula Calcificação Pineal Calcificações intra-cranianas • Tumorais: -neoplasias primárias -metástases Calcificações intra-cranianas MENINGEOMA calcificação Calcificações intra-cranianas MENINGEOMA Pré-contraste Pós-contraste calcificação realce Calcificações intra-cranianas ESCLEROSE TUBEROSA Calcificações intra-cranianas • Inflamatórias/infecciosas Calcificações intra-cranianas Granuloma Calcificações intra-cranianas • Vasculares Calcificações intra-cranianas MAV Calcificações intra-cranianas MAV Pré-contraste Pós-contraste Calcificações intra-cranianas MAV Calcificações intra-cranianas MAV TC RM Hemorragia intra-craniana -extra-axial (epidural e subdural) -intra-parenquimatoso -intra-ventricular -subaracnóide Hemorragia intra-craniana Hematoma epiduralHemorragia intra-craniana Hematoma intra-parenquimatoso Hemorragia intra-craniana Hemorragia intra-ventricular Hemorragia intra-craniana h h Hemorragia Subaracnóide Hemorragia Subaracnóide Hemorragia intra-craniano h Edema peri-lesional Hematoma Intra-parenquimatoso Cisto com alto teor proteico CISTO COLÓIDE Lesões de aspecto seqüelar • Causas seqüelares: -alterações pós-cirúrgicas -pós-TCE -processo isqüêmico antigo -resolução de processo infeccioso -doenças degenerativas Lesões de aspecto seqüelar • Achados tomográficos: -imagem hipodensa (gliose/encefalomalácia) Lesões de aspecto seqüelar • Conseqüências: -acentuação de sulcos corticais e cisternas -dilatação ventricular “ex vácuo” -espessamento da calota craniana -hipertransparência de seios paranasais Lesões de aspecto seqüelar Trepanação Gliose pós-TCE Lesões de aspecto seqüelar Infarto lacunar Lesões de aspecto seqüelar Leve dilatação “ex vácuo” ventricular Infarto antigo Lesões de aspecto seqüelar Infarto antigo no território da artéria cerebral média Lesões de aspecto seqüelar Gliose pós-TCE Craniectomia Lesões de aspecto seqüelar Discreta gliose pós-TCE Lesões de aspecto seqüelar Atrofia cortical STURGE-WEBER Lesões expansivas • Causas: -tumoral -inflamatório/infeccioso -processo isqüêmico recente -traumático Lesões expansivas • Achados tomográficos: -lesão e/ou edema peri-lesional Lesões expansivas • Conseqüências: -compressão ventricular -apagamento de sulcos corticais e cisternas -desvio da foice -compressão/deslocamento do encéfalo -erosão da tábua interna da calota craniana Lesões expansivas ABSCESSO Edema peri-lesional Apagamento Sulcos corticais Lesões expansivas CISTO PORENCEFÁLICO Erosão tábua interna Lesões expansivas CISTO ARACNÓIDE Leve erosão tábua interna Lesões expansivas ASTROCITOMA CÍSTICO Compressão IV ventrículo Dilatação dos ventrículos supra-tentoriais Lesões expansivas TCE Compressão ventrículo lateral esquerdo sangue Desvio da foice Lesões expansivas TCE Compressão ventricular sangue Edema peri-lesional Lesões expansivas CISTO ARACNÓIDE Erosão tábua interna JANELA ÓSSEA • Indicações: -TCE -suspeita de lesão óssea -calcificações / ossificações intra-cranianas JANELA ÓSSEA Craniectomia CONVENIENTE JANELA ÓSSEA JANELA ÓSSEA Fossa posterior CONVENIENTE JANELA ÓSSEA JANELA ÓSSEA Falha óssea CONVENIENTE JANELA ÓSSEA JANELA ÓSSEA NEUROFIBROMATOSE JANELA ÓSSEA ESCLEROSE TUBEROSA JANELA ÓSSEA MENINGEOMA CONTRASTE IODADO (ENDOVENOSO) • Indicações: -quando enfatizado no pedido médico -evidenciação de lesões expansivas -suspeita clínica de processos tumorais, vasculares e inflamatórios CONTRASTE IODADO (ENDOVENOSO) • IMPORTANTE: -no caso de ter indicação, porém apresentar história de reação alérgica, é necessário consultar o médico radiologista para aprovação do contraste CONTRASTE IODADO (ENDOVENOSO) ABSCESSO CEREBRAL Realce periférico Pré-contraste Pós-contraste CONTRASTE IODADO (ENDOVENOSO) MENINGEOMA Realce homogêneo Pós-contraste CONTRASTE IODADO (ENDOVENOSO) MENINGEOMA Pré-contraste Pós-contraste Realce heterogêneo CONTRASTE IODADO (ENDOVENOSO) MAV Pré-contraste Pós-contraste Discreto realce CONTRASTE IODADO (ENDOVENOSO) METÁSTASES CEREBELAR Múltiplos realces nodulares CONTRASTE IODADO (ENDOVENOSO) MENINGEOMA Pré-contraste Pós-contraste Realce parcial CONTRASTE IODADO (ENDOVENOSO) ASTROCITOMA CÍSTICO Pré-contraste Pós-contraste Realce do nódulo mural CONTRASTE IODADO (ENDOVENOSO) METÁSTASE CEREBELAR TC RM HIPÓFISE ANATOMIA TOPOGRÁFICA HIPÓFISE (plano coronal) HIPÓFISE Processo clinóide anterior Seio esfenoidal HIPÓFISE Artéria carótida interna (intra-cavernosa) Lobo temporal Lobo temporal HIPÓFISE hipófise Cisterna supra-selar HIPÓFISE Artéria cerebral média Processo clinóide posterior Infundíbulo HIPÓFISE Seio cavernoso Fissura silviana Artéria cerebral anterior HIPÓFISE Dorso da sela III ventrículo HIPÓFISE Artéria basilar Cavo de Meckel (gânglion gasseriano) Cavo de meckel (gânglion gasseriano) SEIOS DA FACE ANATOMIA TOPOGRÁFICA SEIOS DA FACE (plano coronal) SEIOS DA FACE Seio frontal Nariz Osso nasal SEIOS DA FACE Osso nasal Porção orbital (osso frontal) Lâmina perpendicular osso etmóide SEIOS DA FACE Lâmina perpendicular (osso etmoidal) Crista galli Processo zigomático (osso frontal) SEIOS DA FACE Complexo osteo-meatal Zigoma Processo alveolar (osso maxilar) SEIOS DA FACE Septo nasal Seio maxilar SEIOS DA FACE Células etmoidais Concha nasal média Concha nasal superior SEIOS DA FACE Concha nasal inferior Palato duro Fissura orbitária inferior SEIOS DA FACE Seio esfenoidal Ventrículos laterais Mandíbula Nasofaringe Osso pterigóide ANATOMIA TOPOGRÁFICA SEIOS DA FACE (plano axial) SEIOS DA FACE Osso frontal Seio frontal SEIOS DA FACE Lâmina papirácia Processo frontal (osso zigomático) SEIOS DA FACE Osso nasal Células etmoidais SEIOS DA FACE Seio esfenoidal Fissura pterigomaxilar SEIOS DA FACE Seio maxilar Septo nasal Vômer SEIOS DA FACE Lâminas pterigóides Cornetos nasais SEIOS DA FACE Ramo mandibular Processo alveolar Nasofaringe ANATOMIA TOPOGRÁFICA ÓRBITA (plano axial) ÓRBITA Teto da órbita Gordura supra-orbitária ÓRBITA Músculo reto-superior Músculo temporal ÓRBITA Artéria oftálmica Glândula lacrimal ÓRBITA Globo ocular Gordura retro-bulbar Ligamento palpebral médio ÓRBITA Nervo óptico Músculo reto-medial Lâmina papirácea ÓRBITA Músculo reto-lateral cristalino ÓRBITA Músculo reto-inferior Septo orbital Ligamento palpebral lateral ÓRBITA Arco zigomático Células etmoidais Asa maior osso esfenoidal ANATOMIA TOPOGRÁFICA ÓRBITA (plano coronal) ÓRBITA Porção orbital (osso frontal) Cristalino ÓRBITA Processo zigomático (osso frontal) Globo ocular Ligamento palpebral medial ÓRBITA Glândula lacrimal Músculo elevador superior pálpebra ÓRBITA Face orbital (osso maxilar) Músculo oblíquo superior Músculo oblíquo inferior ÓRBITA Músculo reto inferior Músculo reto medial Músculo reto superior Músculo reto lateral ÓRBITA Veia oftálmica superior Nervo óptico Artéria oftálmica ANATOMIA TOPOGRÁFICA ATM Protocolos (realização de exames) Seios da Face plano axial Aquisição de imagens SEIOS DA FACE (plano axial) Posição do paciente Posição inicial Decúbito dorsal, Cabeçano encosto de cabeça, Gantry do equipamento paralelo à linha de base radiológica (LBR). Cabeça no centro do campo de exame. Protocolo Axial Espessura do corte Incremento de mesa Quilovoltagem mAs por corte Algoritmo Campo de visão Largura de janela (WW) Nível da janela (WL) 2,5 mm 5,0 mm 120 Kv 200 mAs Padrão 25 cm 150/100/80 1500 ( osso ) 40 500 ( osso ) Seios da Face plano coronal Aquisição de imagens SEIOS DA FACE (plano coronal) Posição do paciente Posição inicial Posição final: Ângulo do Gantry: Decúbito dorsal, com a cabeça em extensão e queixo apoiado em apoios adicionais no repouso de cabeça. Margem anterior do seio frontal Parede posterior do seio esfenoidal Paralelo a parede posterior do seio maxilar e a 90º com o palato duro. Protocolo Coronal Espessura do corte Incremento de mesa Quilovoltagem mAs por corte Algoritmo Campo de visão Largura de janela (WW) Nível da janela (WL) 2,5 mm 5,0 mm 120 Kv 200 mAs Padrão 25 cm 150/100/80 1500 ( osso ) 40 500 ( osso ) Órbita plano axial Aquisição de imagens ÓRBITA (plano axial) Posição do paciente Posição inicial: Posição final: Decúbito dorsal, Cabeça no encosto de cabeça, Paralelo a linha infra-órbito meatal, com início nessa linha e terminando na margem supra-orbitária. Protocolo Axial Espessura do corte Incremento de mesa Quilovoltagem mAs por corte Algoritmo Campo de visão Largura de janela (WW) Nível da janela (WL) 2,5 mm 2,0 mm 120 Kv 200 mAs Padrão 25 cm 150/100/80 1500 ( osso ) 40 500 ( osso ) Órbita plano coronal Aquisição de imagens ÓRBITA (plano coronal) Posição do paciente Posição inicial: Posição final: Decúbito dorsal, Cabeça no encosto de cabeça, 90º com exames axiais. Face anterior do globo ocular e procede até os processos clinóides anteriores. Protocolo Coronal Espessura do corte Incremento de mesa Quilovoltagem mAs por corte Algoritmo Campo de visão Largura de janela (WW) Nível da janela (WL) 2,5 mm 3,0 mm 120 Kv 200 mAs Padrão 25 cm 150/100/80 1500 ( osso ) 40 500 ( osso ) Hipófise plano coronal Aquisição de imagens HIPÓFISE (plano coronal) Posição do paciente Posição inicial: Posição final: Decúbito dorsal, cabeça no apoio de cabeça, com o queixo em extensão e elevado em pequenos acolchoamentos para garantir a posição. Processos clinóides anteriores/plano esfenoidal Processos clinóides posteriores/dorso da sela Protocolo Coronal Espessura do corte Incremento de mesa Quilovoltagem mAs por corte Algoritmo Campo de visão Largura de janela (WW) Nível da janela (WL) 1,0 mm 1,0 mm 120 Kv 240 mAs Padrão 25 cm 150/100/80 1500 ( osso ) 40 500 ( osso ) Aplicações clínicas T.C. cabeça • TODO PROFISSIONAL DA ÁREA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM NECESSITA DE UM AMPLO CONHECIMENTO ANATÔMICO SEIOS DA FACE • Realização do exame nos planos axial e coronal • Janela para partes moles e óssea • Não é necessário o uso do contraste endovenoso SEIOS DA FACE PLANO AXIAL SEIOS DA FACE PLANO CORONAL SEIOS DA FACE • Achados importantes: -AVALIAR SEPTO NASAL SEIOS DA FACE • Achados importantes: -esporão ósseo associado com desvio septal SEIOS DA FACE • Achados importantes: -desvio do septo nasal para à esquerda SEIOS DA FACE • Achados importantes: -AVALIAR FOSSA NASAL SEIOS DA FACE • Achados importantes: -hipertrofia de cornetos nasais à direita SEIOS DA FACE • Achados importantes: -concha bolhosa direita (variação anatômica) SEIOS DA FACE • Achados importantes: -Sinusopatia maxilar bilateral com obliteração da fossa nasal e rinofaringe SEIOS DA FACE • Achados importantes: -hipertrofia de adenóide -hipertrofia de cornetos nasais à direita SEIOS DA FACE • Achados importantes: -AVALIAR SEIOS PARANASAIS -SEIOS MAXILARES SEIOS DA FACE • Achados importantes: -sinusopatia maxilar direita com espessamento da parede óssea (sinusopatia crônica) SEIOS DA FACE • Achados importantes: -sinusopatia maxilar bilateral, com predomínio à direita SEIOS DA FACE • Achados importantes: -sinusopatia maxilar esquerda (cisto de retenção) SEIOS DA FACE • Achados importantes: -sinusopatia maxilar direita com septo ósseo SEIOS DA FACE • Achados importantes: -Sinusopatia maxilar direita (cisto de retenção), com artefatos da arcada dentária SEIOS DA FACE • Achados importantes: -AVALIAR SEIOS PARANASAIS -SEIO ETMOIDAL SEIOS DA FACE • Achados importantes: -sinusopatia etmoidal (velamento de células etmoidais) SEIOS DA FACE • Achados importantes: -discreta sinusopatia etmoidal bilateral (velamento de algumas células etmoidais) SEIOS DA FACE • Achados importantes: -Sinusopatia etmoidal direita em criança Máscara SEIOS DA FACE • Achados importantes: -AVALIAR SEIOS PARANASAIS -SEIO ESFENOIDAL SEIOS DA FACE • Achados importantes: -sinusopatia esfenoidal (velamento parcial do seio) SEIOS DA FACE • Achados importantes: -AVALIAR SEIOS PARANASAIS -SEIO FRONTAL SEIOS DA FACE • Achados importantes: -discreta sinusopatia frontal SEIOS DA FACE • Achados importantes: -discreta sinusopatia frontal (pequeno espessamento mucoso) SEIOS DA FACE • Achados importantes: -AVALIAR COMPLEXO OSTIO-MEATAL SEIOS DA FACE • Achados importantes: -sinusopatia maxilo-etmoidal bilateral, com obliteração dos complexos ostio-meatais, sugerindo polipose SEIOS DA FACE • Achados importantes: -Rinosinusopatia maxilar bilateral (obliteração da fossa nasal e seio maxilar), sugerindo polipose HIPÓFISE • Realização do exame no plano coronal • Janela para partes moles • Importante o uso do contraste endovenoso OBS: conveniente janela óssea nos casos de lesões ósseas e avaliar calcificações HIPÓFISE PLANO CORONAL HIPÓFISE • Achados importantes: -AVALIAR SEIOS CAVERNOSOS HIPÓFISE • Achados importantes: -AVALIAR HIPÓFISE HIPÓFISE • Achados importantes: -AVALIAR ESTRUTURAS ÓSSEAS Processo clinóide anterior HIPÓFISE • Achados importantes: -AVALIAR ESTRUTURAS ÓSSEAS Processo clinóide posterior HIPÓFISE • Achados importantes: -hipófise normal para a idade e sexo (normalmente paciente jovem do sexo feminino) HIPÓFISE • Achados importantes: -microadenoma HIPÓFISE • Achados importantes: -macroadenoma HIPÓFISE • Achados importantes: -hidrocefalia supra-tentorial ÓRBITA ÓRBITA • Realização do exame nos planos axial e coronal • Janela para partes moles • Importante o uso do contraste endovenoso na suspeita de lesão tumoral OBS: conveniente janela óssea nos casos de lesões ósseas e avaliarcalcificações ÓRBITA PLANO AXIAL ÓRBITA PLANO CORONAL ÓRBITA • Achados importantes: -AVALIAR NERVO ÓPTICO ÓRBITA • Achados importantes: -AVALIAR GLOBO OCULAR ÓRBITA • Achados importantes: -AVALIAR MUSCULATURA EXTRÍNSICA m. reto-lateral m. reto-superior m. reto-inferior m. reto-medial ÓRBITA • Achados importantes: -AVALIAR GLÂNDULA LACRIMAL ÓRBITA • Achados importantes: -bolha de ar -enfisema orbitário ÓRBITA • Achados importantes: -oftalmopatia tireoidea (espessamento da musculatura extrínsica) ÓRBITA • Achados importantes: -oftalmopatia tireoidea (espessamento da musculatura extrínsica) ÓRBITA • Achados importantes: -neoplasia de seios paranasais, com envolvimento pré-septal ÓRBITA • Achados importantes: -neoplasia de seios paranasais, com envolvimento da musculatura extrínsica TRAUMA DE FACE • Realização dos exames utilizando o mesmo protocolo dos seios da face • Fotografar com janela de partes moles e óssea • Não é necessário o uso do contraste iodado • Importante realizar reconstruções TRAUMA DE FACE -fraturas múltiplas na mandíbula TRAUMA DE FACE -fraturas múltiplas na mandíbula RECONSTRUÇÃO TRAUMA DE FACE -fratura no palato duro TRAUMA DE FACE -fraturas múltiplas na parede óssea dos seios maxilares TRAUMA DE FACE -fraturas nas lâminas pterigóides à esquerda TRAUMA DE FACE RECONSTRUÇÃO TRAUMA DE FACE -múltiplas fraturas com hemossinus Protocolo TOMOGRAFIA PESCOÇO E TORÁX PESCOÇO PESCOÇO Protocolos (realização de exames) Pescoço plano axial ANATOMIA TOPOGRÁFICA PESCOÇO (plano axial) Posição do paciente Posição inicial: Posição final: Ângulo do gantry: Decúbito dorsal com a cabeça em uma almofada para cabeça sobre a mesa de exame. Base do crânio Epiglote Paralelo à linha infra-órbito meatal Protocolo Axial Espessura do corte Incremento de mesa Quilovoltagem mAs por corte Algoritmo Campo de visão Largura de janela (WW) Nível da janela (WL) 5,0 mm 5,0 mm 120 Kv 240 mAs Padrão 25 cm 150/100/80 40 PESCOÇO Ramo mandibular Lâminas pterigóides Músculo pterigóide lateral Músculo masséter PESCOÇO Fosseta de Rosenmüler Torus tubarius Tuba de Eustáquio PESCOÇO Espaço para-faríngeo Glândula parótida (lobo profundo) Palato mole PESCOÇO Glândula parótida Musculatura da língua Mandíbula Veia facial retro-mandibular PESCOÇO Tonsila palatina Palato mole Musculatura da língua Septo medial da língua PESCOÇO Osso hióide Glândula submandibular Músculo esternocleidomastoideo PESCOÇO Veia jugular interna Veia jugular externa Artéria carótida interna Artéria carótida externa PESCOÇO Laringe Seio piriforme Artéria carótida comum PESCOÇO Cartilagem aritenóide Cartilagem tireóide Veia jugular anterior PESCOÇO Tireóide Veia jugular interna Artéria carótida comum Traquéia Aplicações clínicas T.C. pescoço • TODO PROFISSIONAL DA ÁREA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM NECESSITA DE UM AMPLO CONHECIMENTO ANATÔMICO PESCOÇO • Realização do exame no plano axial • Janela para partes moles • Importante o uso do contraste endovenoso PESCOÇO PLANO AXIAL PESCOÇO • Achados importantes: -AVALIAR GLÂNDULAS SALIVARES GLÂNDULAS PARÓTIDAS PESCOÇO • Achados importantes: -AVALIAR GLÂNDULAS SALIVARES GLÂNDULAS SUBMANDIBULARES PESCOÇO • Achados importantes: -AVALIAR GLÂNDULAS SALIVARES GLÂNDULA TIREÓIDE PESCOÇO • Achados importantes: -AVALIAR VASOS CERVICAIS Veia jugular interna Veia jugular externa Veia jugular anterior Artéria carótida comum PESCOÇO • Achados importantes: -AVALIAR MUSCULATURA Músculo esternocleidomastoideo PESCOÇO • Achados importantes: -AVALIAR MUSCULATURA Músculo masséter Músculos pterigóides PESCOÇO • Achados importantes: -AVALIAR COLUNAS AÉREAS RINOFARINGE PESCOÇO • Achados importantes: -AVALIAR COLUNAS AÉREAS OROFARINGE PESCOÇO • Achados importantes: -AVALIAR COLUNAS AÉREAS HIPOFARINGE PESCOÇO • Achados importantes: -AVALIAR COLUNAS AÉREAS LARINGE PESCOÇO • Achados importantes: -AVALIAR COLUNAS AÉREAS TRAQUÉIA PESCOÇO • Achados importantes: -pequeno cisto nasofaringe (cisto de Tornwaldt) PESCOÇO • Achados importantes: -abscesso retro-faríngeo PESCOÇO • Achados importantes: -linfonodomegalias júgulo-carotídea PESCOÇO • Achados importantes: -linfonodomegalia no espaço submandibular direito PESCOÇO • Achados importantes: -linfonodomegalia na cadeia espinal acessória à esquerda PESCOÇO • Achados importantes: -linfonodomegalia submentoniana PESCOÇO • Achados importantes: -bócio multinodular TORAX ANATOMIA TOPOGRÁFICA TÓRAX (plano axial) TÓRAX (janela pulmonar) Ápice pulmonar direito esquerdo TÓRAX (janela pulmonar) Lobo superior direito esquerdo TÓRAX (janela pulmonar) Lobo inferior esquerdo (segmento apical) Lobos superiores direito esquerdo I S S TÓRAX (janela pulmonar) Lobo inferior direito (segmento apical) Lobo inferior esquerdo (segmento apical) Lobos superiores direito esquerdo I I S S TÓRAX (janela pulmonar) Brônquio intermédio direito esquerdo Lobos inferiores Lobos superiores S S I I TÓRAX (janela pulmonar) Lobos inferiores direito esquerdo Lobos superiores I I S S TÓRAX (janela pulmonar) Lobos inferiores direito esquerdo Lobo médio Língula I I M L TÓRAX (janela pulmonar) direito esquerdo Lobos inferiores Lobo médio Fissura acessória inferior Língula I I L M TÓRAX (janela pulmonar) Lobos inferiores (segmento basal) direito esquerdo Fissura acessória inferior Língula L I I TÓRAX (janela pulmonar) Lobos inferiores (segmento basal) direito esquerdo Ligamento pulmonar inferior I I L TÓRAX (janela pulmonar) Lobos inferiores (segmento basal) direito esquerdo I I ANATOMIA TOPOGRÁFICA TÓRAX (plano axial) TÓRAX (janela mediastinal) Veia braquiocefálica esquerda Veia braquiocefálica direita Artéria subclávia esquerda Artéria carótida esquerda Artéria inonimada TÓRAX (janela mediastinal) Arco aórtico Traquéia Veia mamária interna direita Espaço pré-traqueal (linfonodo normal) TÓRAX (janela mediastinal) Arco ázigo Aorta ascendente Aorta descendente Espaço pré-vascular (loja tímica) Janela aorto-pulmonar Linfonodo (normal) TÓRAX (janela mediastinal) Artéria pulmonar esquerda Brônquio principal esquerdo Brônquio principal direito Veia cava superior Recesso pericárdico superior TÓRAX (janela mediastinal) Artérias e veiasmamária interna Artérias e veias mamária interna Recesso azigoesofágico Brônquio principal esquerdo TÓRAX (janela mediastinal) Esôfago Brônquio intermédio Artéria pulmonar direita Veia pulmonar superior esquerda Artéria pulmonar interlobar esquerda TÓRAX (janela mediastinal) Artérias pulmonares (lobo inferior esquerdo) Artéria pulmonar (lobo inferior direito) Aorta ascendente Tronco da artéria pulmonar TÓRAX (janela mediastinal) Veia pulmonar superior direita Veia ázigos Esterno TÓRAX (janela mediastinal) Átrio direito Átrio esquerdo Aorta ascendente Ventrículo direito Protocolos (realização de exames) Tórax Tórax • Cortes transversais (axiais) permitem evidenciar de forma simples e não invasiva todas as estruturas do Tórax • A Tomografia Computadorizada é um técnica conhecida para realizar diagnóstico, diferenciação e estadiamento de doenças pulmonares ou mediastinais • É utilizada para orientação de procedimentos intervencionistas, biópsia, aspiração e drenagem • No estadiamento da doença maligna, a TC fornece informações importantes ao cirurgião e ao oncologista e é usada rotineiramente no planejamento de tratamento radioterápico Vantagens da TC helicoidal no Tórax • Tempos de aquisição curtos • Uso de tecnologia de anel deslizante • Algoritmos de redução do movimento • Tubo de raios X mais poderosos com dissipação rápida de calor • Detectores mais eficientes • O tempo de aquisição do exame geralmente não ultrapassa o intervalo em que uma pessoa consegue manter a apnéia • Os dados são contínuos, pois um volume inteiro é examinado Vantagens da TC helicoidal no Tórax • O realce por contraste é mais uniforme durante todo o exame, fazendo com que a quantidade usada possa ser reduzida, otimizada e capturada quando são realizados angiografia por TC ou estudos multifásicos • Excelente vantagem em exames pediátricos, geriátricos, no trauma e quando o volume de trabalho for muito grande Vantagens da TC helicoidal no Tórax • A aquisição continua de dados permite a superposição de cortes e a reconstrução em qualquer ponto no interior do volume dos dados brutos • A aquisição continua de dados possibilitou o surgimento de uma outra modalidade de exames designada como arteriografia por TC (angio-TC) • Técnicas avançadas de processamento em 3D permitem simular a visão no interior da luz ou espaço anatômico • A angiografia intraluminal e broncoscopia virtual tende a aparecer como exames de rotina em um curto período de tempo Vantagens da TC helicoidal no Tórax • A redução da dose de radiação ao paciente vai diminuir a probabilidade da repetição do exame ocasionado por movimentação do paciente durante a aquisição • Esses exames são realizados com um valor menor de mAs, tendo em vista o elevado débito do tubo necessário ao exame espiral de TC (redução direta da dose de radiação) • Possibilidade de manipulação da imagem: reformatação multiplanar (MP), reformatação tridimensional (3D) ,exibições sombreadas de superfície (SSDs), projeções com intensidade máxima Desvantagens da TC helicoidal no Tórax • A Técnica Helicoidal exige um tubo de raios X capaz de suportar cargas elevadas e constantes • Em exames de alta resolução com espessura de corte muito finas, a resolução espacial pode diminuir • O algoritmo de reconstrução helicoidal especial pode demorar mais para reproduzir a imagem • Existe uma tendência à reconstrução excessiva de dados, um intervalo de cerca de 2mm por espessura de corte fornecendo dados suficientes para a manipulação da imagem Uso da TC Convencional • Os exames helicoidais de tórax já se transformaram em rotina, sendo usados como fins diagnósticos • Existem raros casos em que a TC convencional pode continuar a ser preferida, como por exemplo na TC de alta resolução, para imagens detalhadas do parênquima pulmonar. Aquisição incremental usando uma colimação estreita de feixes é o protocolo de escolha Biópsia -paciente em decúbito ventral preparando para biópsia do nódulo pulmonar esquerdo Solicitação de TC de Tórax • A TC de tórax pode proporcionar ao clínico uma grande riqueza de informações, sendo considerada o exame de escolha em qualquer paciente com achados anormais ou duvidosos na radiografia de tórax • O exame de TC é responsável por 20% a 30% de todas as situações de exposição médica a radiação e, comparado a radiografia simples de tórax, utiliza uma dose de radiação ionizante relativamente alta • Portanto, é extremamente importante a adesão a diretrizes rígidas na solicitação de TC, de preferência com alguma orientação de um radiologista Solicitação de TC de Tórax • Uma vez confirmada a necessidade da TC de tórax, o exame deve ser realizado de forma a manter a dose administrada ao paciente a mais baixa possível necessária para fazer o diagnóstico • Uma forma efetiva de atingir este objetivo é dispor de um conjunto de protocolos eficientes implantados, que possa ser ajustado ou suplementado para se adequar aos sintomas do paciente e responder a dúvida clínica Técnicas e parâmetros da TC não- contrastada de rotina do tórax • Pode ser iniciado logo que o paciente fizer o agendamento do exame ou chegar na ala de internação • Nos pacientes internados, é procedimento de rotina informar ao paciente as instruções necessários para a realização do referido exame • Folhetos informativos na recepção, na sala de espera e enviados as alas de internação podem ser úteis • O paciente deve ser informado da duração esperada do exame e sobre como se comunicar com o biomédico, técnico ou tecnólogo Técnicas e parâmetros da TC não- contrastada de rotina do tórax • Ter certeza de que pode se comunicar costuma ajudar o paciente, como também ajuda a atualização freqüente sobre o andamento do procedimento • O paciente tranqüilo permanece parado, facilitando o procedimento para todos • Todos os detalhes relacionados ao paciente devem ser abordados antes de colocá-lo em posição, pois assim diminui também o tempo de permanência no equipamento • O paciente deve trajar um avental radioluscente • Jóias e bijuterias devem ser retiradas da região a ser examinada Técnicas e parâmetros da TC não- contrastada de rotina do tórax • Posição: é um fator importante, pois o tempo gasto para deixar o paciente confortável contribui para um exame de alta qualidade, aumentando a probabilidade do paciente ficar parado • Embora o tempo de varredura efetivo seja curto, o intervalo de tempo em que o paciente permanece na mesa de exame muitas vezes é longo, pois o planejamento e a verificação das varreduras podem demorar • O paciente fica em decúbito dorsal e geralmente a cabeça entra primeiro no gantry Técnicas e parâmetros da TC não- contrastada de rotina do tórax • Pacientes com falta de ar dificulta sua permanência deitado reto, sendo necessário eleva-lós com travesseiros. Isso tudo pode dificultar a introdução do paciente no gantry • Portanto se o scanner tiver uma mesa suficientemente longa, ou mediante um posicionamento cuidadoso, os pés do paciente podem ser introduzidos primeiro • Essa manobra também é mais tolerável para pacientes claustrofóbicos, pois a cabeça não penetra no gantry Técnicas e parâmetros da TC não- contrastada de rotina do tórax • A colocação de um travesseiro sob os joelhos também dá maior conforto ao paciente • Nocaso de pacientes inquietos ou nervosos, podem ser usadas faixas de imobilização para deixá-los mais presos • Centrar, usando luzes de centralização laser, alinhadas a chanfradura esternal, linha média e linha hemi-axilar Técnicas e parâmetros da TC não- contrastada de rotina do tórax • Os dois braços devem ficar elevados acima da cabeça. Quando isso não é possível, podem surgir artefatos em faixa atravessando as imagens • Para evitar ou reduzir esse fenômeno, podem ser feito: -levante um braço, se possível -aumente a exposição -troque o algoritmo para o algoritmo mole em vez de um algoritmo padrão, para reduzir o ruído na imagem Escanograma ou topograma • Esta é uma varredura de planejamento, correspondendo a uma vista ântero-posterior (AP) com o tubo à zero graus • Outro escanograma lateral em 90 graus pode ou não ser útil • A cobertura do escanograma geralmente é de uma distância de 25 a 40 cm, dependendo do tamanho do paciente, e inclui desde a região acima da chanfradura esternal até a região abaixo dos diafragmas • Freqüentemente já está programada no protocolo de varredura • É empregada uma dose relativamente baixa de radiação comparativamente as varreduras principais. Em geral de 120 kVp e 10-60 mAs Escanograma ou topograma Parâmetros de varredura • A varredura é planejada desde acima dos ápices até abaixo do diafragma, centrada na linha média e na linha hemiaxilar • Uma espessura de corte de 10 mm é adequada, embora possa ser preferível utilizar 7 a 8 mm, se o equipamento permitir • Prender a respiração é importante nos exames de tórax • Em pacientes com muita falta de ar, pode valer a pena começar o exame pelos diafragmas e ascender (os ápices se mexem menos do que o diafragma durante a respiração, o que limita os artefatos de movimentação) Parâmetros de varredura • Se não for possível prender a respiração, é preferível uma respiração tranqüila, pois o algoritmo de redução de movimento do exame helicoidal remove parte do artefato • Uma aquisição helicoidal usando um pitch de 1,5 permite concluir o exame com um único intervalo de afeia, bem como diminui a exposição do paciente • Entretanto, com isso há também um aumento discreto de espessura efetiva do corte, com potencial de redução da definição em virtude do aumento da velocidade da movimentação ao longo do eixo Z Parâmetros de varredura • Os benefícios de um exame realizado em um único intervalo de afeia superam qualquer perda de definição e o valor diagnóstico parece não sofrer uma redução significativa • Um algoritmo padrão é preferido para imagens de tecidos moles do tórax • O algoritmo mole pode ser selecionado no lugar do padrão, para ajudar a reduzir o ruído por artefatos em faixa gerados por objetos densos, como braços, próteses valvulares, marca- passos ou quando o paciente tem um volume corporal maior do que o normal Parâmetros de varredura • Tanto os algoritmos padrão quanto os de tecidos moles fornecem boa resolução com baixo contraste, ao demonstrar estruturas de tecidos moles contidas no tórax • Um algoritmo pulmonar detalhado ou ósseo deve ser usado para reconstruir os dados brutos, além do algoritmo padrão ou mole • As imagens devem ser obtidas usando ajustes que demonstrem o parênquima pulmonar • A caixa torácica óssea pode ser demonstrada pela reconstrução dos dados brutos em um algoritmo ósseo e representada pelo ajustes ósseos apropriados Parâmetros de varredura • É utilizada uma matriz 512 • Campo de visão (FOV) da varredura: aproximadamente 35 cm, dependendo do tamanho do paciente • Os fatores de exposição são relativamente baixos comparativamente a TC em outras áreas, em virtude da presença de ar nos pulmões • Os fatores de exposição usados rotineiramente são 120 kVp e 100 a 200 mA • Se for necessário evidenciar somente o parênquima pulmonar, a exposição pode ser mantida num limite mais baixo Parâmetros de varredura TÓRAX (plano axial) Visualização e imagem • As imagens resultantes podem ser visualizadas e analisadas no monitor, permitindo a manipulação das imagens da melhor forma possível • Entretanto em geral isso é impossível, pois o radiologista precisa de tempo para rever as imagens e com isso pode ter de interromper o exame • Uma estação de trabalho à distância é a solução ideal, proporcionando ao radiologista facilidades de manipulação da imagem semelhantes às do software do equipamento • Nesse caso seria em princípio possível fornecer um laudo sem necessidade de cópia de backup Visualização e imagem • Se o radiologista emitir os laudos na estação de trabalho, e se todas as imagens geradas forem arquivadas, os quadros impressos podem limitar-se a uma documentação simbólica das imagens relevantes do exame • As imagens devem ser vistas ou obtidas de acordo com o tecido examinado (definição de janelas) • Imagens impressas em filme radiológico devem incluir o escanograma com ou sem linhas de referência de varredura • Podem ser realizadas medidas da região de interesse (ROI) em qualquer área anormal com medidas de atenuação que indique o tipo de tecido demonstrado Visualização e imagem • As larguras e níveis de janela cujo sugerimos que proporcionam uma visualização ideal das estruturas do tórax são as seguintes: -mediastino/tecidos mole (350 WW - 40 WL) -parênquima pulmonar (1500 WW - 550WL) -osso (2500 WW - 250 WL) • A comparação da ROI antes e depois do realce por contraste tem utilidade para demonstrar diferenças na contrastação tecidual. Medidas da ROI devem ser registradas juntamente com as imagens Visualização e imagem -janela pulmonar -janela mediastinal Visualização e imagem • Imagens reformatadas 3D multiplanares (MP) e imagens com exibição de superfície sombreada (SSD) podem ser produzidas a partir dos cortes reconstruídos superpostos, demonstrando pulmões e vias áreas de diferentes pontos de vista, a partir de varreduras axiais • Estes procedimentos podem tomar tempo e dependem do operador • Importante realizá-los quando contribuírem significativamente para a definição da conduta no paciente Meios de contraste • A administração correta de contraste pode aumentar a quantidade de informação obtida a partir de um exame não- contrastado de tórax • O exame contrastado isoladamente poder ser o único indicado ou pode ser usado como complemento ao exame não- contrastado • A administração intravenosa de contraste é a mais usada nos exames de TC torácica, embora contraste oral possa ser empregados em exames do esôfago Meios de contraste orais • A experiência demonstra que este tipo de contraste não é muito usado, pois sua passagem através do esôfago costuma ser rápida demais para ser capturada pela varredura • O principal uso seria para delinear o contorno do esôfago e demonstrar qualquer irregularidade ou patologia • o exame de escolha para o diagnóstico seria uma esofagografia contrastada, sendo a TC usada para estadiamento e identificação de disseminação da doença Meios de contraste orais • Sugere contraste hidrossolúvel oral, com 10 ml de Iopamidol em 150 ml de água • Contraste oral do tipo sulfato de bário pode ser usado, mas sua viscosidade pode gerar artefatos em faixa e prejudicar a imagem • Posicionamento para um exame de tórax de rotina • Realização primeiro do escanograma e o exame não- contrastado. Solicita a beber aproximadamente 100 a 150 ml de contraste. A forma mais fácil é usando um canudo flexível, mas é bom lembrar que é muito difícil beber deitadoMeios de contraste orais Meios de contraste orais • Os outros parâmetros do exame são os mesmos das imagens de rotina do mediastino, com redução e concentração do FOV na área de interesse, conforme indicado • O exame deve ser iniciado imediatamente após o paciente ter acabado de beber ou, se possível, deve-se pedir ao paciente para manter o líquido na boca até ser orientado à engoli-lo • Mais uma vez, isso pode ser bastante difícil e, às vezes, impraticável, contribuindo para que o procedimento não seja um exame de escolha Meios de contraste intravenoso • A maioria dos serviços estão optando para o exame sem contraste, conforme a experiência do radiologista, mas em alguns casos pode ser feito o exame de TC torácico contrastado • Os tempos de varredura rápidos da aquisição helicoidal permitem a otimização do uso de contraste que, associado a um retardo apropriado após a administração e a realização do exame em um único intervalo, conseguem demonstrar um órgão em sua totalidade ou em fase vascular específica Meios de contraste intravenoso • Essa técnica viabilizou novas técnicas que empregam a angiografia por TC não-invasiva, embora essa última ainda dependa de maiores estudos e melhor compreensão da interpretação para ser amplamente aceita como substituta dos métodos convencionais de angiografia • O contraste não-iônico é preferido, pois embora seja mais caro, é mais seguro para o paciente e sua otimização com as técnicas helicoidais permite a administração de menores volumes • Os parâmetros usados em exames contrastados são semelhantes aos exames de rotina sem contraste Meios de contraste intravenoso • São administrados 50 a 100 ml de contraste intravenoso, de preferência não-iônico, com 350 mg de iodo/ml • O contraste é injetado pela veia antecubital a uma velocidade de 2ml/segundo, manualmente ou por bomba de infusão • O exame deve ser iniciado 30 segundos após, para permitir a evidenciação ideal dos vasos mediastinais • Essa varreduras devem ser realizadas com ajustes semelhantes aos utilizados no exame não-contrastado Meios de contraste intravenoso Croça da aorta Veia cava superior Angiografia por TC • Os dados adquiridos podem ser usados para reconstruir cortes superpostos para reformatações 3D e MP, SSD e MIP, aumentando a informação obtida • Uma média de 2 a 3 reconstruções por espessura de corte parece ser o ideal, em termos de manipulação da imagem • A angiografia por TC ainda não é o exame de escolha em investigações cardíacas • A aquisição helicoidal rápida não é suficiente para capturar o coração em repouso, e mesmo com a aplicação de algoritmo de redução de movimento ocorre algum borramento Angiografia por TC • Um exame de tórax não-contrastado de rotina pode ser realizado primeiro, se necessário • A área deve ser planejada para cobrir desde acima até abaixo dos vasos de interesse, com redução do FOV • Para contraste, são injetados 100 ml de contraste IV, com 200 mg de iodo/ml (geralmente veia antecubital) usando uma bomba infusora • Um contraste de concentração menor é usado para evitar artefatos causados pela densidade do bolo Angiografia por TC Angiografia por TC • Na obstrução da veia cava superior, a injeção simultânea nos braços direito e esquerdo de, por exemplo, 50 ml de contraste em cada, melhora muito a evidenciação dos vasos envolvidos em qualquer obstrução, diminuindo a diluição do contraste pelo sangue não-contrastado do outro braço • Entretanto, pode não se viável usar essa manobra • Uma outra alternativa é usar algum método para monitorar a densidade do contraste e realizar a varredura no pico de contrastação • Alguns fabricantes de scanners incluem esta função como parte do software TC de alta resolução para parênquima pulmonar • Nestes casos não há indicação para o exame de tórax de rotina, pois só importa o parênquima pulmonar em fino detalhe • É utilizada uma varredura convencional incremental corte-a- corte para adquirir cortes finos de dados, reconstruídos pelo uso de algoritmo ósseo ou pulmonar • Dependendo da dúvida clínica, pode ser possível restringir a varredura à área ou aos níveis de interesse • Os cortes muito finos reduzem o efeito de volume parcial e demonstram detalhadamente pequenos nódulos ou lesões pulmonares TC de alta resolução para parênquima pulmonar • Às vezes é necessário paciente em decúbito ventral, pois a estase pulmonar em decúbito dorsal pode simular condensação parenquimatosa • O paciente é centrado, utilizando as luzes e a chanfradura esternal (na posição de decúbito dorsal) ou apófise espinhosa de C7 (em decúbito ventral) como referências, desde a linha média até a linha hemi-axilar • Os braços ficam elevados acima da cabeça TC de alta resolução para parênquima pulmonar TC helicoidal com cortes finos limitados • Podem ser realizadas medidas da ROI para ajudar a diferenciar a lesão ou o nódulo, e contraste pode ser empregado para comparar as ROI antes e após sua administração • Entretanto, o método mais preciso para determinar o tipo de tecido é a investigação histológica por biópsia • Uma outra alternativa é a reconstrução retrospectiva dos dados de volumes adquiridos para um exame de rotina na área de interesse usando diferentes algoritmos, um FOV menor e um intervalo de reconstrução menor, conforme indicado TC intervencionista do tórax • Pode ser diagnóstica, como na biópsia tecidual ou terapêutica, como na aspiração ou drenagem • É mais segura e barata do que a intervenção cirúrgica • A necessidade de orientação por TC deve ter sido previamente avaliada, pois outras modalidades de exames como o ultra-som ou fluoroscopia podem ser igualmente adequadas, com menor exposição do paciente a radiação • O procedimento costuma ser realizado por um radiologista • O paciente deve assinar um consentimento para esse procedimento intervencionista, após ter sido informado dos possíveis riscos envolvidos, como o pneumotórax TC intervencionista do tórax • É extremamente importante que o paciente mantenha-se parado durante o exame, pois o menor movimento pode comprometer a precisão das medidas de localização • Gastar alguns minutos a mais deixando o paciente confortável e explicando as técnicas vale a pena para todos os envolvidos • O paciente deve ser posicionado de forma a permitir o acesso mais fácil do radiologista na área de exame • Um escanograma é útil para planejar as varreduras de localização ou pode já ser possível planeja-lá a partir dos exames diagnósticos • Uma aquisição helicoidal limitada ou cortes adjacentes através da área de interesse bastam TC intervencionista do tórax • A colimação do feixe deve adequar-se na região de interesse (em geral de 5 a 10 mm), mas ser ampla o suficiente para permitir a fácil localização da ponta da agulha • O FOV deve ser suficientemente grande para incluir as superfícies cutâneas, permitindo uma medida precisa do ponto de entrada da agulha para biópsia ou aspiração, e da distância entre a pele e a área de exame • A fase da respiração deve ser a mesma nas varreduras localizadas ao longo de todo o procedimento • A varredura pode ser realizada usando o algoritmo mais adequado ao tipo de tecido, com janelas de imagem que demonstrem a área de exame TC intervencionista do tórax • Os fatores de exposição e todos os outros parâmetros da varredura são semelhantes aos de um exame diagnóstico • Podem ser realizadas medidas precisas tendo um marcador radiolucente preso a pele do pacienteantes da varredura, como ponto de referência • Por outro lado, a maioria dos softwares de varredura inclui uma grade, que pode ser exibida sobre o corte de localização, em correspondência com as luzes de centralização laser e que fornece um método simples e preciso de medida • Uma vez obtido um consenso quanto ao corte para biópsia ou aspiração, esse nível deve ser registrado e medidas de localização obtidas a partir desta varredura TC intervencionista do tórax • Uma medida desde o marcador cutâneo até o ponto preferido de entrada da agulha ou desde a linha da grade que corresponde à luz laser para centralização • Uma medida desde o ponto preferido de entrada da agulha até a área a ser examinada • O paciente é deslocado para a posição do nível selecionado de corte, que é marcado na pele • A biópsia ou aspiração deve ser conduzida com técnica asséptica e equipamento com os procedimentos do serviço TC intervencionista do tórax • Podem ser necessárias duas ou três varreduras helicoidais ou contíguas para localizar a ponta da agulha, que devem ser realizadas à intervalos, durante o procedimento centrado na agulha, e usando exposições e parâmetros de varredura semelhantes aos da varredura de planejamento • Uma vez posicionada a ponta da agulha, pode ser realizada a aspiração ou colhida a biópsia, que deve ser enviada ao laboratório • Uma outra alternativa é posicionar um dreno no local TC intervencionista do tórax • Dependendo do protocolo do departamento, pode ser necessário repetir as varreduras através da área examinada para confirmar que o paciente não apresentou pneumotórax ou então solicitar um raio-x de tórax • O procedimento deve ser documentado com imagens representativas • Um escanograma com uma linha de referência indicando o nível de biópsia ou aspiração • Uma varredura mostrando as medidas e o nível da varredura • Uma varredura mostrando a ponta da agulha ou dreno em posição TC intervencionista do tórax • Uma varredura de verificação, que demonstra a presença ou ausência de pneumotórax • Ao final do procedimento, o paciente deve ser observado, segundo os protocolos do departamento • Entretanto, devem ser regularmente verificados o local de entrada e a respiração do paciente • As técnicas intervencionistas podem variar entre radiologistas e departamentos; as características mais importantes são a técnica asséptica e medidas precisas para permitir a localização Planejamento de radioterapia • O papel desempenhado pela TC para ajudar o serviço de radioterapia a planejar o tratamento do tórax em seus pacientes merece ser mencionado • Embora existam simuladores de TC, o planejamento pode demorar quando eles são usados • A TC fornece ao radioterapeuta informação sobre a anatomia transversa do paciente, que é muito importante no planejamento terapêutico • O uso de imagens transversas permite evitar estruturas sensíveis, que seriam lesadas pela dose de radiação administrada na radioterapia Planejamento de radioterapia • São usadas imagens convencionais corte-a-corte, pois acredita-se que os algoritmos de interpolação utilizados na TC helicoidal ainda não tenham precisão suficiente para permitir o planejamento da radioterapia • Os avanços da tecnologia provavelmente superarão essa deficiência, agregando vantagens ao uso da TC helicoidal no paciente de radioterapia no futuro • O paciente tem que ser posicionado com exatidão, simulando a posição no tratamento radioterápico • Isso implica em substituir o colchão macio na maioria dos scanners por uma superfície rígida e usar várias contenções para manter o paciente na posição exata Planejamento de radioterapia • Os cortes do exame são adjacentes, e usam uma colimação de feixe adequada à área a ser tratada: em geral, isso corresponde de 5 a 10 mm • O FOV tem que ser suficientemente amplo para incluir as superfícies cutâneas e os marcadores radiolucentes • Uma vez que a região a ser tratada tenha sido identificada nos cortes, os campos terapêuticos são marcados na pele do paciente com tinta indelével e orientados com luzes centrais em laser • Onde os sistemas permitirem, a informação do exame é transferida em rede para o departamento de radioterapia, para que este planeje o tratamento do paciente Espessura do corte • Para exames de avaliação geral, é utilizada uma espessura de corte de 8 a 10 mm, dependendo do tipo de equipamento • Varreduras contíguas são realizadas através da área de interesse; entretanto, podem ser realizadas varreduras não contíguas, com uma conseqüente redução da dose de radiação administrada ao paciente, na avaliação de doença ganglionar do retroperitônio, sem perda de qualidade diagnóstica Espessura do corte • Para melhorar a resolução espacial, deve ser usada uma colimação de 3 a 5 mm para os órgãos específicos, em especial quando for preciso identificar lesões pequenas • Quando é empregada uma colimação mais fina, o valor de mA precisa ser aumentado, para reduzir o ruído que limita a resolução • Em geral, não é possível usar colimação de 1 mm no corpo Campo de visão • Todo o corpo do paciente deve ser incluído no campo de visão inicial e a imagem deve ser reconstruída com o campo pretendido sob visão • Com isso, melhora-se a resolução espacial, pois há uma redução do tamanho do pixel (lembrando que tamanho do pixel = campo de visão/matriz) • Essa rotina tem especial importância em órgãos como o pâncreas e aorta, nos quais um campo de visão de 250 mm é o ideal • Um campo de visão integral também pode ser necessário para avaliar o restante do abdome TC espiral/helicoidal • Na TC convencional, são obtidos cortes simples com a mesa parada, enquanto na TC espiral/helicoidal é possível obter uma rotação contínua do tubo e do sistema coletor em uma direção • O desenvolvimento de tubos de raios X de maior débito (capazes de produzir radiação contínua por até 100 segundos), combinando a movimentação contínua da mesa, gera um volume de dados que se assemelha mais a uma espiral ou hélice do que a cortes individuais TC espiral/helicoidal • As duas principais limitações do exame de TC corporal são: -erros de registro gerados pela respiração: (quando o paciente prende a respiração de forma variável a cada varredura, algumas áreas podem ser examinadas duas vezes e outras omitidas por completo) -efeito de volume parcial (quando uma lesão fica apenas parcialmente contida dentro de um corte, gerando uma média de números de TC dentro do voxel da lesão e das estruturas circundantes e, conseqüentemente, valores de atenuação imprecisos) TC espiral/helicoidal • Este é um aspecto muito problemático em exames de fígado e rins, em que cistos podem ser confundidos como lesões sólidas com base nos números de TC • O desenvolvimento da TC espiral permite a realização do exame de tórax e abdome durante um único intervalo de afeia eliminando os registros errôneos gerados pela respiração • As varreduras podem ser construídas em qualquer ponto no interior do volume examinado, sendo possível encontrar um corte de posição ideal para minimizar o efeito parcial de volume em uma lesão TC espiral/helicoidal • Nas lesões menores do que a espessura de corte escolhida, a única solução é examinar de novo a região, usando uma colimação mais fina • As varreduras espirais fornecem excelente imagens contrastadas dos órgãos, pois podem ser rapidamente realizadas no pico de opacificação (introduzir o contraste no momento apropriado em relação a varredura)• Nas reformatações multiplanares (MPR) e nas imagens 3D, os dados espirais permitem a produção de múltiplos cortes superpostos e conseqüentemente a obtenção de imagens finais muito melhores, sem aumento da dose de radiação administrada ao paciente Escolhas do operador • Na TC espiral, a distância coberta por uma varredura depende da espessura de corte (colimação), duração da varredura e da velocidade de alimentação da mesa • A duração de uma varredura espiral varia de 24 a 100 segundos, dependendo do tipo de scanner, e pode ser preciso adaptar os protocolos a este fato • A relação entre colimação e velocidade de alimentação da mesa é o pitch • Em geral, um pitch de 1 (em que a espessura do corte em milímetros = alimentação de mesa em milímetro/segundo) é o ideal, pois produz um borramento mínimo no eixo z Escolhas do operador • Para cobrir o volume de interesse, pode ser necessário um pitch de até 2 (pitch de 2 é o máximo disponível) • O uso de colimação mais finas com pitch maior do que 1 produz uma espessura de corte efetiva menor do que quando se usa a próxima espessura de corte disponível com um pitch de 1, mas cobre a mesma distância • Quando usa um corte de 3 mm com um pitch de 1,67 (corte de 3 mm, a mesa desloca-se 5 mm por segundo) a espessura de corte efetiva é de 3,8 mm, em contraste com um corte de 5 mm com um pitch de 1 (corte de 5 mm, a mesa desloca-se 5 mm por segundo), que fornece uma espessura efetiva de corte de 5,2 mm Contraste intravenoso (cronologia e volume) • A quantidade e a cronologia da injeção do contraste é vital • Muitos centros usam o contraste não-iônico em concentrações de 300 mg/ml • Nas imagens vasculares, a duração da injeção do bolo deve equivaler a duração da varredura, para maximizar os níveis de contraste (nesses casos, são empregadas velocidades de injeção entre 3 e 6 ml/s) • O volume a ser injetado é calculado multiplicando-se a velocidade de injeção pela duração do exame • A cronologia do retardo entre o início da injeção e o começo da varredura é muito importante para garantir um contraste ideal Reconstrução • Na TC espiral, as varreduras podem ser reconstruídas a partir de qualquer ponto do volume, produzindo cortes superpostos, sem aumento de radiação • A resolução longitudinal melhora quando o intervalo de reconstrução é menor do que a colimação, mas só até certo ponto • Recomenda-se a reconstrução de duas imagens por rotação para melhorar a detecção de lesões e a reconstrução de três imagens por rotação para produzir melhores imagens em 3D Imagens espirais (principais decisões) • A maioria dos pacientes é capaz de prender a respiração por 30 segundos, principalmente quando é feita uma hiperventilação antes • Largura do corte: deve ser a mais fina possível, para melhorar a resolução espacial e ter o valor máximo de mA possível, para minimizar o ruído • Pitch: deve ser o mais próximo de 1, para cobrir a distância necessária e minimizar o borramento no eixo z Imagens espirais (principais decisões) • Entretanto freqüentemente é melhor usar um pitch de 2 e uma colimação mais fina do que uma largura de corte maior com um pitch de 1 • O pitch pode ser uma relação variável ou fixa, dependendo do scanner • O primeiro parâmetro a se definir é a velocidade de mesa e, a partir dele calcula-se a relação possível entre o pitch e a espessura de corte Índice de reconstrução • Como mencionamos, na TC espiral as varreduras podem ser reconstruídas em qualquer ponto ao longo do volume, fornecendo cortes superpostos • É recomendada uma superposição de 50% para melhorar a detecção de lesões e produzir melhores imagens 3D • Todos os cortes disponíveis puderam ser reconstruídos, mas esse grau de reconstrução toma tempo e não produz melhoras discerníveis de qualidade nas imagens 3D • A reconstrução de cortes que se superpõem exige dados brutos Campo de visão (FOV) • Use um campo de visão definido, pois a diminuição no tamanho do pixel aumenta a resolução • Em reformatações multiplanares, pode ser necessário incluir toda a varredura, pois esta é reconstruída em forma de cubo e o FOV deve equivaler ao trajeto da mesa • Um kernel de reconstrução com baixo ruído (smooth) pode ser melhor nas imagens 2D e 3D Pós-processamento dos dados • Os principais programas para produzir imagens 2D e 3D envolvem reconstruções multiplanares (MPR) curvas ou lineares, exibições com superfícies sombreadas (SSD), projeções de intensidade máxima (MIP) e reconstruções volumétricas Aplicações clínicas T.C. TORAX • TODO PROFISSIONAL DA ÁREA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM NECESSITA DE UM AMPLO CONHECIMENTO ANATÔMICO Tórax • Realização do exame no plano axial • Janela para pulmão e mediastino • Contraste: -cada vez menos tem sido usado contraste iodado endovenoso, dependendo principalmente da experiência do médico radiologista Tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR): • Iniciou-se na metade de década de 80 • Tem a função de mostrar algumas patologias pulmonares que a TC convencional não mostra • Indicações freqüentes: bronquiectasias, fibrose pulmonar, enfisema pulmonar e patologias intersticiais difusas Tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR): • técnica: -aparelho de última geração -espessura: 1,0 a 1,5 mm -incremento: -20 mm (bronquiectasias ou enfisema pulmonar) -10 mm (fibrose pulmonar) Tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR): • contra-indicação: -varredura pulmonar: cortes com 1 mm de espessura e incremento de 20 mm mostram apenas 5% do pulmão (seriam necessário mais de 300 cortes para varredura completa) -avaliar densidade do nódulo (os altos algorítimos de freqüência de reconstrução espacial leva a erros no diagnóstico de calcificação) Tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR): • anatomia: -mostram achados não evidentes na TC convencional -lóbulo pulmonar: -ácino: unidade respiratória com função de troca gasosa (3 a 5 ácinos formam o lóbulo pulmonar) -septo interlobular (veia e linfático) -estruturas intralobulares (artéria e bronquíolo) -parênquima intra-lobular Tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR): Lóbulo Septo interlobular Vaso centrolobular Lóbulo Tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR): -doença pulmonar obstrutiva crônica associada à bronquiolite respiratória, relacionado ao fumo Tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR): -áreas de faveolamento Fibrose pulmonar Tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR): -espessamento septo interlobular Fibrose pulmonar Tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR): -discreto espessamento dos septos interlobulares Tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR): -vidro fosco Fibrose pulmonar Tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR): -relação normal da artéria e brônquio (1 : 1) Tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR): -pequenas áreas de faveolamento (periferia dos lobos inferiores) Fibrose pulmonar Tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR): -brônquios dilatados no lobo inferior esquerdo Tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR): -opacificação em vidro fosco Tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR): -opacificação vidro fosco Tomografia computadorizada de alta
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