Buscar

PROTOCOLO DE TC- CIMAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 975 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 975 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 975 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PROTOCOLOS 
DE TC 
GERAL 
Parâmetros Técnicos 
• Espessura de corte = está relacionada com a 
colimação do corte 
• Incremento ou Índex = é o espaçamento entre 
os cortes 
• Kilovoltagem = penetrabilidade. Quanto maior, 
melhor a penetração de RX. (80 a 140KV) 
• mA = está relacionada com a corrente do tubo 
e é diretamente proporcional a quantidade de 
radiação. Serve para detalhar as estruturas. 
• mAs = quanto tempo irá passar corrente pelo 
tubo para fazer o corte, ou seja, é a 
quantidade de radiação produzida. 
 
Parâmetros Técnicos 
• Quanto maior a espessura a ser examinada, 
menor deverá ser o mAs e quanto mais fino o 
corte, maior deverá ser o mAs. 
• FOV = campo de visão. Variam de 140mm a 
480mm. 
• Varredura/escanograma = similar a uma 
radiografia digital. Nesta imagem são feitas 
as programações necessárias para o exame. 
• Feet first/head first = direção que o paciente 
entra no gantry. 
Parâmetros Técnicos 
• Filtros = 2 formas 
• 1. Filtros de contraste utilizados para se 
obter imagens com as cinco densidades 
conhecidas (filtro para partes moles). 
• 2. Filtros para resolução espacial, quando 
necessita-se maior definição ou nitidez da 
imagem a ser adquirida (filtro duro ou ósseo). 
• Exs. Standard = parênquima cerebral 
 Lung = pulmão 
 Bone = osso 
 Edge = ouvido 
Parâmetros Técnicos 
• Janela e nível. 
• para cada exame e região existe um 
janelamento adequado. A largura da janela se 
refere a quantas unidades Hounsfield estão 
incluídas no quadro. 
• O nível da janela está diretamente relacionado 
com os valores da atenuação tecidual. Quando 
os valores são baixos, valores negativos de 
nível serão usados. 
– Nível de imagem – WL – Window Level 
– Largura da janela – WW – Window Width 
 
Aspectos de Segurança 
• O tubo deve ser aquecido após duas horas de 
inatividade. 
• Não direcionar o feixe de lâmpadas laser nos olhos 
dos pacientes. 
• Respeitar limite de peso estipulado pelo 
fabricante. 
• Cuidado ao angular o gantry, para não pressionar o 
paciente. 
• Observar a postura correta na operação do 
equipamento para evitar lesões por esforço 
repetitivo. 
• Realizar testes de controle de qualidade 
periódicos. 
 
Cuidados pré-exame 
• Explicar ao paciente sobre o procedimento do 
exame, a importância de sua colaboração e 
esclarecer dúvidas. 
• Orientá-lo sobre a posição no tomógrafo e 
provável necessidade de contraste. 
• Investigar sobre patologias que seja 
portador, bem como alergias a iodo, alimentos 
enlatados e frutos do mar. 
• Se do sexo feminino, investigar probabilidade 
de gravidez. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contraste 
• Administramos contraste em TC para 
diferenciar estruturas e tecidos normais 
dos anormais, através da alteração das 
características de atenuação de cada 
uma delas. 
• Características essenciais do contraste: 
– Ser hidrossolúvel 
– Fácil eliminação 
– Baixa toxicidade 
– Efeito radiopaco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contraste 
• Iônicos = são aqueles que quando se 
encontram em soluções se dissociam em 
íons. Podem causar problemas por sua 
elevada osmolalidade (número de 
partículas por Kg de solução e não 
depende da temperatura). 
• A osmolalidade varia de 4 a 8 vezes em 
relação ao plasma sanguíneo, por isso a 
sensação de desconforto associado a 
injeções cardíacas ou periféricas, como 
dor ou sensação de calor transitório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contraste 
• Não iônicos = existem apenas uma 
partícula ativa de osmolalidade para 
cada 3 átomos de iodo. Seu uso pode 
potencializar a agregação plaquetária e 
a formação de trombos. 
• Apresenta baixa reação adversa, mas seu 
custo é mais elevado. 
Protocolo - Crânio 
• Posição = decúbito dorsal 
• Orientação = head first 
• Apoio de cabeça próprio do equipamento 
• Fitas para imobilização 
• Apoios e/ou travesseiros nos joelhos e 
pés 
• Mãos ao longo do corpo 
Cinta para 
corpo 
Cinta para 
queixo 
Almofadas 
temporais 
Cinta para 
cabeça 
POSICIONAMENTO PARA EXAME DE CRÂNIO 
Protocolo de exame 
• Escanograma lateral (90 graus) 
• Cortes axiais 
• Angulação do gantry = Órbitomeatal 
• Limites 
– Inferior = linha órbitomeatal 
– Superior = calota craniana 
Linha auricular 
Linha Infra-
órbitomeatal 
Linha Órbitomeatal 
Crânio rotina normal 
Posição do paciente 
 
 
 
 
 
Posição inicial 
Decúbito dorsal, 
Cabeça no encosto de cabeça, 
Gantry do equipamento paralelo a 
linha de base radiológica (LBR). 
Cabeça no centro do campo de 
exame. 
LBR 
Protocolo 
Espessura do corte 
Incremento de mesa 
Quilovoltagem 
mAs por corte 
Algoritmo 
Campo de visão 
Largura de janela (WW) 
Nível da janela (WL) 
 
10 mm 
10 mm 
120 Kv 
300 mAs 
Padrão 
25 cm 
150/100/80 
40 
Crânio básico pediatria 
recém - nascido 
Posição do paciente 
 
 
 
 
 
Posição inicial 
Decúbito dorsal, 
Cabeça no encosto de cabeça, 
Gantry do equipamento paralelo a 
linha de base radiológica (LBR). 
Cabeça no centro do campo de 
exame. 
LBR 
Protocolo 
Espessura do corte 
Incremento de mesa 
Quilovoltagem 
mAs por corte 
Algoritmo 
Campo de visão 
Largura de janela (WW) 
Nível da janela (WL) 
 
07 mm 
07 mm 
100 Kv 
100 mAs 
Padrão 
25 cm 
150/100/80 
40 
Crânio básico 
6 meses a 2 anos 
Posição do paciente 
 
 
 
 
 
Posição inicial 
Decúbito dorsal, 
Cabeça no encosto de cabeça, 
Gantry do equipamento paralelo a 
linha de base radiológica (LBR). 
Cabeça no centro do campo de 
exame. 
LBR 
Protocolo 
Espessura do corte 
Incremento de mesa 
Quilovoltagem 
mAs por corte 
Algoritmo 
Campo de visão 
Largura de janela (WW) 
Nível da janela (WL) 
 
07 mm 
07 mm 
100 Kv 
150 mAs 
Padrão 
25 cm 
150/100/80 
40 
Crânio básico 
2 anos a 7 anos 
Posição do paciente 
 
 
 
 
 
Posição inicial 
Decúbito dorsal, 
Cabeça no encosto de cabeça, 
Gantry do equipamento paralelo a 
linha de base radiológica (LBR). 
Cabeça no centro do campo de 
exame. 
LBR 
Protocolo 
Espessura do corte 
Incremento de mesa 
Quilovoltagem 
mAs por corte 
Algoritmo 
Campo de visão 
Largura de janela (WW) 
Nível da janela (WL) 
 
10 mm 
10 mm 
120 Kv 
200 mAs 
Padrão 
25 cm 
150/100/80 
40 
Crânio 
lesão cerebral sem trauma de face 
Posição do paciente 
 
 
 
 
 
Posição inicial 
Decúbito dorsal, 
Cabeça no encosto de cabeça, 
Gantry do equipamento paralelo a 
linha de base radiológica (LBR). 
Cabeça no centro do campo de 
exame. 
Foramen Magno 
Protocolo 
Espessura do corte 
Incremento de mesa 
Quilovoltagem 
mAs por corte 
Algoritmo 
Campo de visão 
Largura de janela (WW) 
Nível da janela (WL) 
 
10 mm 
10 mm 
120 Kv 
300 mAs 
Padrão 
25 cm 
150/100/80 1500 ( osso ) 
40 500 ( osso ) 
Crânio 
lesão cerebral com trauma de face 
Posição do paciente 
 
 
 
 
 
Posição inicial 
Posição final 
Decúbito dorsal, 
Cabeça no encosto de cabeça, 
Gantry do equipamento paralelo a 
linha de base infra-órbito-meatal 
(LBIOM). 
Cabeça no centro do campo de 
exame. 
Margem alveolar da maxila 
Margem supra-orbitária 
Protocolo 
Espessura do corte 
Incremento de mesa 
Quilovoltagem 
mAs por corte 
Algoritmo 
Campo devisão 
Largura de janela (WW) 
Nível da janela (WL) 
 
05 mm 
05 mm 
120 Kv 
300 mAs 
Padrão 
25 cm 
150/100/80 1500 ( osso ) 
40 500 ( osso ) 
Posição do paciente 
 
 
 
 
 
Posição inicial 
Decúbito dorsal, 
Cabeça no encosto de cabeça, 
Gantry do equipamento paralelo a 
linha de base radiológica (LBR). 
Cabeça no centro do campo de 
exame. 
LBR 
Protocolo 
Espessura do corte 
Incremento de mesa 
Quilovoltagem 
mAs por corte 
Algoritmo 
Campo de visão 
Largura de janela (WW) 
Nível da janela (WL) 
 
10 mm 
10 mm 
120 Kv 
300 mAs 
Padrão 
25 cm 
150/100/80 
40 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
Células da 
mastóide 
Seio esfenoidal 
Células etmoidais 
Globo ocular 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
Músculo trapézio 
Gordura 
retro-orbitária 
Fissura 
orbitária 
superior 
Medula oblonga 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
Glândula lacrimal 
Músculo 
temporal 
Hemisfério cerebelar 
Lobo temporal 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
Cisterna 
Ângulo ponto-cerebelar 
Lobo frontal 
 (giro reto) 
Seio cavernoso 
Ponte 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
Cisterna 
Supra-selar 
Vermis cerebelar 
Pedúnculo 
cerebelar 
médio 
Cisterna 
Pré-pontina 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
IV ventrículo 
Ventrículo lateral 
(corno temporal) 
Lobo frontal 
Artéria basilar 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
Cisterna 
Inter-peduncular 
Pedúnculo cerebral 
Quiasma óptico 
Seio sigmóide 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
Fissura Sylviana 
Foice 
inter-hemisférica 
anterior 
Cerebelo superior 
Fissura 
Coroidea 
Aqueduto 
cerebral 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
Cisterna 
ambien 
III ventrículo 
Tenda do 
Cerebelo 
Colículo 
superior 
Cisterna quadrigeminal 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
Cabeça do 
núcleo caudado 
Núcleo lentiforme 
(putamen e globo pálido) 
Cápsula interna 
 (braço anterior) 
 (braço posterior) 
Ventrículo lateral 
 (corno frontal) 
Pineal 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
Septo pelúcido 
Tálamo 
Ventrículo lateral 
(corno occipital) 
Calcificação fisiológica 
do plexo coróide 
Lobo occipital 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
Ventrículo lateral 
 (corpo) 
Lobo parietal 
Lobo frontal 
Coroa radiada 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
Foice 
inter-hemisférica 
posterior 
Substância cinzenta 
Centro semi-oval 
Substância branca 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
Lobo frontal 
Sulco central 
Lobo parietal 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
Sulco central 
Giro pós-central 
Giro pré-central 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
clivo 
Fissura 
orbitária 
inferior 
Arco zigomático 
Forame oval 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
Asa do esfenóide 
Canal carotídeo 
Articulação 
Têmporo-mandibular 
Forame 
jugular 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
Lâmina papiracea 
Conduto auditivo 
interno 
Osso temporal 
Teto da órbita 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
Dorso da 
Sela turca 
Osso petroso 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
Seio frontal 
Protuberância 
Occipital 
interna 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
Região opercular 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
Osso frontal 
Osso occipital 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
Calcificação 
fisiológica 
(plexo coróide) 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
Osso frontal 
Osso parietal 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
Calota craniana 
 (vertex) 
Aplicações clínicas 
T.C. crânio 
• TODO PROFISSIONAL DA ÁREA 
DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 
NECESSITA DE UM AMPLO 
CONHECIMENTO ANATÔMICO 
ANATOMIA DO CRÂNIO 
VENTRÍCULOS 
ANATOMIA DO CRÂNIO 
IV ventrículo 
ANATOMIA DO CRÂNIO 
III ventrículo 
ANATOMIA DO CRÂNIO 
 Ventrículos laterais 
(CORNO FRONTAL) 
ANATOMIA DO CRÂNIO 
Ventrículos laterais 
 (CORPO) 
ANATOMIA DO CRÂNIO 
 Ventrículos laterais 
(CORNO OCCIPITAL) 
ANATOMIA DO CRÂNIO 
 Ventrículos laterais 
(CORNO TEMPORAL) 
ANATOMIA DO CRÂNIO 
SULCOS CORTICAIS 
E CISTERNAS 
ANATOMIA DO CRÂNIO 
JOVEM IDOSO 
Sulcos corticais 
ANATOMIA DO CRÂNIO 
Fissura Sylviana 
ANATOMIA DO CRÂNIO 
Cisternas da base 
Cisterna ambient Cisterna pré-pontina 
Cisterna quadrigeminal 
Cisto fissura coroidea 
Cisterna supra-selar 
ANATOMIA DO CRÂNIO 
PARÊNQUIMA 
ENCEFÁLICO 
ANATOMIA DO CRÂNIO 
Substância branca 
Substância cinzenta 
ANATOMIA DO CRÂNIO 
Lobo frontal 
ANATOMIA DO CRÂNIO 
Lobo temporal 
ANATOMIA DO CRÂNIO 
Lobo occipital 
ANATOMIA DO CRÂNIO 
Lobo parietal 
ANATOMIA DO CRÂNIO 
ponte 
Lobo temporal 
Lobo frontal basal anterior 
cerebelo 
ANATOMIA DO CRÂNIO 
Sulco central vertex 
ANATOMIA DO CRÂNIO 
Cápsula interna 
Cápsula externa 
Núcleo caudado 
Núcleo lentiforme 
(putamen e globo pálido) 
Tálamo 
• LESÕES ESPONTANEAMENTE HIRPERDENSAS 
 
 -calcificação 
 -sangue 
 -cisto com alto teor proteico 
Calcificações intra-cranianas 
• Densidade: 
 -calcificação: 70 – 200 HU (Hounsfield units) 
 -cortical óssea: 1000 HU 
 -sangue: 50 – 80 HU 
Calcificações intra-cranianas 
• Fisiológicas: 
 -pineal 
 -habênula 
 -plexo coróide 
 -foice e dura-mater 
 -gânglios da base 
• Patológicas: 
 -tumorais 
 -vasculares 
 -inflamatórias/infecciosas 
 -metabólicas 
Calcificações intra-cranianas 
-foice e dura-mater: 
 -mais comum na foice anterior 
 -achados patológicos: 
 -hipervitaminose D 
 -hiperparatireoidismo secundário 
 
Calcificação 
da foice 
Calcificações intra-cranianas 
Calcificações intra-cranianas 
-plexo coróide: 
 
 -ventrículos laterais (corno posterior) e IV ventrículo são fisiológicas 
 
 -ventrículos laterais (corno temporal) e III ventrículo são patológicas 
 (neurofibromatose e infecções: toxoplasmose) 
Calcificação 
Plexo coróide 
Calcificações intra-cranianas 
Calcificação plexo coróide 
Calcificações intra-cranianas 
Calcificações intra-cranianas 
-gânglios da base: 
 
 -normal após 50 anos 
 -considerar patológico abaixo de 40 anos 
Calcificações intra-cranianas 
Calcificação 
Gânglios da base 
Calcificações intra-cranianas 
-pineal: 
 
 -menor que 1,0 cm 
 -12% 
Calcificações intra-cranianas 
Calcificação 
Pineal 
Calcificações intra-cranianas 
-habênula: 
 
 -0,5 cm 
 -30% pacientes idosos 
 -anteriormente (0,5 cm) à pineal 
Calcificações intra-cranianas 
Calcificação 
Habênula 
Calcificação 
Pineal 
Calcificações intra-cranianas 
• Tumorais: 
 -neoplasias primárias 
 -metástases 
Calcificações intra-cranianas 
MENINGEOMA 
calcificação 
Calcificações intra-cranianas 
MENINGEOMA 
Pré-contraste Pós-contraste 
calcificação 
realce 
Calcificações intra-cranianas 
ESCLEROSE 
TUBEROSA 
Calcificações intra-cranianas 
• Inflamatórias/infecciosas 
Calcificações intra-cranianas 
Granuloma 
Calcificações intra-cranianas 
• Vasculares 
Calcificações intra-cranianas 
MAV 
Calcificações intra-cranianas 
MAV 
Pré-contraste Pós-contraste 
Calcificações intra-cranianas 
MAV 
Calcificações intra-cranianas 
MAV 
TC RM 
Hemorragia intra-craniana 
-extra-axial (epidural e subdural) 
-intra-parenquimatoso 
-intra-ventricular 
-subaracnóide 
Hemorragia intra-craniana 
Hematoma 
epiduralHemorragia intra-craniana 
Hematoma 
intra-parenquimatoso 
Hemorragia intra-craniana 
Hemorragia 
intra-ventricular 
Hemorragia intra-craniana 
h 
h 
Hemorragia 
Subaracnóide 
Hemorragia 
Subaracnóide 
Hemorragia intra-craniano 
h 
Edema 
peri-lesional 
Hematoma 
Intra-parenquimatoso 
Cisto com alto teor proteico 
CISTO COLÓIDE 
Lesões de aspecto seqüelar 
• Causas seqüelares: 
 -alterações pós-cirúrgicas 
 -pós-TCE 
 -processo isqüêmico antigo 
 -resolução de processo infeccioso 
 -doenças degenerativas 
Lesões de aspecto seqüelar 
• Achados tomográficos: 
 
 -imagem hipodensa (gliose/encefalomalácia) 
Lesões de aspecto seqüelar 
• Conseqüências: 
 
 -acentuação de sulcos corticais e cisternas 
 -dilatação ventricular “ex vácuo” 
 -espessamento da calota craniana 
 -hipertransparência de seios paranasais 
Lesões de aspecto seqüelar 
Trepanação 
Gliose pós-TCE 
Lesões de aspecto seqüelar 
Infarto lacunar 
Lesões de aspecto seqüelar 
Leve dilatação 
“ex vácuo” ventricular 
Infarto antigo 
Lesões de aspecto seqüelar 
Infarto antigo no 
território da 
artéria cerebral média 
Lesões de aspecto seqüelar 
Gliose pós-TCE 
Craniectomia 
Lesões de aspecto seqüelar 
Discreta gliose 
pós-TCE 
Lesões de aspecto seqüelar 
Atrofia cortical 
STURGE-WEBER 
Lesões expansivas 
• Causas: 
 
 -tumoral 
 -inflamatório/infeccioso 
 -processo isqüêmico recente 
 -traumático 
Lesões expansivas 
• Achados tomográficos: 
 
 -lesão e/ou edema peri-lesional 
Lesões expansivas 
• Conseqüências: 
 
 -compressão ventricular 
 -apagamento de sulcos corticais e cisternas 
 -desvio da foice 
 -compressão/deslocamento do encéfalo 
 -erosão da tábua interna da calota craniana 
Lesões expansivas 
ABSCESSO 
Edema peri-lesional 
Apagamento 
Sulcos corticais 
Lesões expansivas 
CISTO PORENCEFÁLICO 
Erosão 
tábua interna 
Lesões expansivas 
CISTO ARACNÓIDE 
Leve erosão 
tábua interna 
Lesões expansivas 
ASTROCITOMA CÍSTICO 
Compressão IV ventrículo 
Dilatação dos ventrículos 
supra-tentoriais 
Lesões expansivas 
TCE 
Compressão ventrículo 
lateral esquerdo 
sangue 
Desvio da foice 
Lesões expansivas 
TCE 
Compressão ventricular 
sangue 
Edema peri-lesional 
Lesões expansivas 
CISTO ARACNÓIDE 
Erosão tábua interna 
JANELA ÓSSEA 
• Indicações: 
 -TCE 
 -suspeita de lesão óssea 
 -calcificações / ossificações intra-cranianas 
JANELA ÓSSEA 
Craniectomia 
CONVENIENTE 
JANELA ÓSSEA 
JANELA ÓSSEA 
Fossa posterior 
CONVENIENTE JANELA ÓSSEA 
JANELA ÓSSEA 
Falha óssea 
CONVENIENTE 
JANELA ÓSSEA 
JANELA ÓSSEA 
NEUROFIBROMATOSE 
JANELA ÓSSEA 
ESCLEROSE TUBEROSA 
JANELA ÓSSEA 
MENINGEOMA 
CONTRASTE IODADO 
(ENDOVENOSO) 
• Indicações: 
 -quando enfatizado no pedido médico 
 -evidenciação de lesões expansivas 
 -suspeita clínica de processos tumorais, vasculares e 
inflamatórios 
 
CONTRASTE IODADO 
(ENDOVENOSO) 
• IMPORTANTE: 
 -no caso de ter indicação, porém 
apresentar história de reação 
alérgica, é necessário consultar o 
médico radiologista para 
aprovação do contraste 
 
 
 
CONTRASTE IODADO 
(ENDOVENOSO) 
ABSCESSO CEREBRAL 
Realce periférico 
Pré-contraste Pós-contraste 
CONTRASTE IODADO 
(ENDOVENOSO) 
MENINGEOMA 
Realce homogêneo 
Pós-contraste 
CONTRASTE IODADO 
(ENDOVENOSO) 
MENINGEOMA 
Pré-contraste Pós-contraste 
Realce 
heterogêneo 
CONTRASTE IODADO 
(ENDOVENOSO) 
MAV 
Pré-contraste Pós-contraste 
Discreto realce 
CONTRASTE IODADO 
(ENDOVENOSO) 
METÁSTASES CEREBELAR 
Múltiplos 
realces 
nodulares 
CONTRASTE IODADO 
(ENDOVENOSO) 
MENINGEOMA 
Pré-contraste Pós-contraste 
Realce parcial 
CONTRASTE IODADO 
(ENDOVENOSO) 
ASTROCITOMA CÍSTICO 
Pré-contraste Pós-contraste 
Realce do nódulo mural 
CONTRASTE IODADO 
(ENDOVENOSO) 
METÁSTASE CEREBELAR 
TC RM 
HIPÓFISE 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
 HIPÓFISE 
(plano coronal) 
HIPÓFISE 
Processo clinóide anterior 
Seio esfenoidal 
HIPÓFISE 
Artéria carótida interna 
 (intra-cavernosa) 
Lobo temporal Lobo temporal 
HIPÓFISE 
hipófise 
Cisterna supra-selar 
HIPÓFISE 
Artéria cerebral média 
Processo clinóide posterior 
Infundíbulo 
HIPÓFISE 
Seio cavernoso 
Fissura silviana 
Artéria cerebral anterior 
HIPÓFISE 
Dorso da sela 
III ventrículo 
HIPÓFISE 
Artéria basilar 
Cavo de Meckel 
(gânglion gasseriano) 
Cavo de meckel 
(gânglion gasseriano) 
SEIOS DA FACE 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
SEIOS DA FACE 
 (plano coronal) 
SEIOS DA FACE 
Seio frontal 
Nariz 
Osso nasal 
SEIOS DA FACE 
Osso nasal 
Porção orbital 
(osso frontal) 
Lâmina perpendicular 
osso etmóide 
SEIOS DA FACE 
Lâmina perpendicular 
 (osso etmoidal) 
Crista galli 
Processo zigomático 
 (osso frontal) 
SEIOS DA FACE 
Complexo osteo-meatal 
Zigoma 
Processo alveolar 
 (osso maxilar) 
SEIOS DA FACE 
Septo nasal 
Seio maxilar 
SEIOS DA FACE 
Células etmoidais 
Concha nasal média 
Concha nasal superior 
SEIOS DA FACE 
Concha nasal inferior 
Palato duro 
Fissura orbitária inferior 
SEIOS DA FACE 
Seio esfenoidal 
Ventrículos 
laterais 
Mandíbula Nasofaringe 
Osso pterigóide 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
SEIOS DA FACE 
 (plano axial) 
SEIOS DA FACE 
Osso frontal 
Seio frontal 
SEIOS DA FACE 
Lâmina papirácia 
 Processo frontal 
(osso zigomático) 
SEIOS DA FACE 
Osso nasal 
Células etmoidais 
SEIOS DA FACE 
Seio esfenoidal 
Fissura 
pterigomaxilar 
SEIOS DA FACE 
Seio maxilar 
Septo nasal 
Vômer 
SEIOS DA FACE 
Lâminas pterigóides 
Cornetos 
nasais 
SEIOS DA FACE 
Ramo mandibular 
Processo alveolar 
Nasofaringe 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
 ÓRBITA 
(plano axial) 
ÓRBITA 
Teto da órbita 
Gordura supra-orbitária 
ÓRBITA 
Músculo reto-superior 
Músculo temporal 
ÓRBITA 
Artéria oftálmica 
Glândula lacrimal 
ÓRBITA 
Globo ocular Gordura retro-bulbar 
Ligamento palpebral médio 
ÓRBITA 
Nervo óptico 
Músculo reto-medial 
Lâmina papirácea 
ÓRBITA 
Músculo reto-lateral 
cristalino 
ÓRBITA 
Músculo reto-inferior 
Septo orbital Ligamento palpebral lateral 
ÓRBITA 
Arco zigomático 
Células etmoidais 
Asa maior osso esfenoidal 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
 ÓRBITA 
(plano coronal) 
ÓRBITA 
Porção orbital 
(osso frontal) 
Cristalino 
ÓRBITA 
Processo zigomático 
 (osso frontal) 
Globo ocular 
Ligamento palpebral medial 
ÓRBITA 
Glândula lacrimal 
Músculo elevador superior pálpebra 
ÓRBITA 
 Face orbital 
(osso maxilar) 
Músculo oblíquo superior 
Músculo oblíquo inferior 
ÓRBITA 
Músculo reto inferior 
Músculo reto medial 
Músculo reto superior 
Músculo reto lateral 
ÓRBITA 
Veia oftálmica superior 
Nervo óptico 
Artéria oftálmica 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
ATM 
Protocolos 
(realização de exames) 
 
 
Seios da Face 
plano axial 
Aquisição de imagens 
SEIOS DA FACE 
 (plano axial) 
Posição do paciente 
 
 
 
 
 
Posição inicial 
Decúbito dorsal, 
Cabeçano encosto de cabeça, 
Gantry do equipamento paralelo à 
linha de base radiológica (LBR). 
Cabeça no centro do campo de 
exame. 
 
Protocolo Axial 
Espessura do corte 
Incremento de mesa 
Quilovoltagem 
mAs por corte 
Algoritmo 
Campo de visão 
Largura de janela (WW) 
Nível da janela (WL) 
 
2,5 mm 
5,0 mm 
120 Kv 
200 mAs 
Padrão 
25 cm 
150/100/80 1500 ( osso ) 
40 500 ( osso ) 
 
Seios da Face 
plano coronal 
 
Aquisição de imagens 
SEIOS DA FACE 
 (plano coronal) 
Posição do paciente 
 
 
 
Posição inicial 
Posição final: 
Ângulo do Gantry: 
Decúbito dorsal, com a cabeça em 
extensão e queixo apoiado em apoios 
adicionais no repouso de cabeça. 
Margem anterior do seio frontal 
Parede posterior do seio esfenoidal 
Paralelo a parede posterior do seio 
maxilar e a 90º com o palato duro. 
Protocolo Coronal 
Espessura do corte 
Incremento de mesa 
Quilovoltagem 
mAs por corte 
Algoritmo 
Campo de visão 
Largura de janela (WW) 
Nível da janela (WL) 
 
2,5 mm 
5,0 mm 
120 Kv 
200 mAs 
Padrão 
25 cm 
150/100/80 1500 ( osso ) 
40 500 ( osso ) 
 
Órbita 
plano axial 
 
Aquisição de imagens 
 ÓRBITA 
(plano axial) 
Posição do paciente 
 
Posição inicial: 
Posição final: 
Decúbito dorsal, 
Cabeça no encosto de cabeça, 
Paralelo a linha infra-órbito meatal, 
com início nessa linha e terminando 
na margem supra-orbitária. 
 
 
Protocolo Axial 
Espessura do corte 
Incremento de mesa 
Quilovoltagem 
mAs por corte 
Algoritmo 
Campo de visão 
Largura de janela (WW) 
Nível da janela (WL) 
 
2,5 mm 
2,0 mm 
120 Kv 
200 mAs 
Padrão 
25 cm 
150/100/80 1500 ( osso ) 
40 500 ( osso ) 
 
Órbita 
plano coronal 
 
Aquisição de imagens 
 ÓRBITA 
(plano coronal) 
Posição do paciente 
 
 
Posição inicial: 
Posição final: 
Decúbito dorsal, 
Cabeça no encosto de cabeça, 
90º com exames axiais. 
Face anterior do globo ocular e 
procede até os processos clinóides 
anteriores. 
 
Protocolo Coronal 
Espessura do corte 
Incremento de mesa 
Quilovoltagem 
mAs por corte 
Algoritmo 
Campo de visão 
Largura de janela (WW) 
Nível da janela (WL) 
 
2,5 mm 
3,0 mm 
120 Kv 
200 mAs 
Padrão 
25 cm 
150/100/80 1500 ( osso ) 
40 500 ( osso ) 
 
Hipófise 
plano coronal 
 
Aquisição de imagens 
 HIPÓFISE 
(plano coronal) 
Posição do paciente 
 
 
 
Posição inicial: 
 
Posição final: 
Decúbito dorsal, cabeça no apoio 
de cabeça, com o queixo em 
extensão e elevado em pequenos 
acolchoamentos para garantir a 
posição. 
Processos clinóides 
anteriores/plano esfenoidal 
Processos clinóides 
posteriores/dorso da sela 
Protocolo Coronal 
Espessura do corte 
Incremento de mesa 
Quilovoltagem 
mAs por corte 
Algoritmo 
Campo de visão 
Largura de janela (WW) 
Nível da janela (WL) 
 
1,0 mm 
1,0 mm 
120 Kv 
240 mAs 
Padrão 
25 cm 
150/100/80 1500 ( osso ) 
40 500 ( osso ) 
Aplicações clínicas 
T.C. cabeça 
• TODO PROFISSIONAL DA ÁREA 
DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 
NECESSITA DE UM AMPLO 
CONHECIMENTO ANATÔMICO 
SEIOS DA FACE 
• Realização do exame nos planos 
axial e coronal 
• Janela para partes moles e óssea 
• Não é necessário o uso do contraste 
endovenoso 
SEIOS DA FACE 
PLANO AXIAL 
SEIOS DA FACE 
PLANO CORONAL 
SEIOS DA FACE 
• Achados importantes: 
-AVALIAR SEPTO NASAL 
SEIOS DA FACE 
• Achados importantes: 
-esporão ósseo associado 
com desvio septal 
SEIOS DA FACE 
• Achados importantes: 
-desvio do septo nasal 
para à esquerda 
SEIOS DA FACE 
• Achados importantes: 
-AVALIAR FOSSA NASAL 
SEIOS DA FACE 
• Achados importantes: 
-hipertrofia de cornetos 
nasais à direita 
SEIOS DA FACE 
• Achados importantes: 
-concha bolhosa direita 
(variação anatômica) 
SEIOS DA FACE 
• Achados importantes: 
-Sinusopatia maxilar bilateral 
com obliteração da fossa 
nasal e rinofaringe 
SEIOS DA FACE 
• Achados importantes: 
-hipertrofia de adenóide 
-hipertrofia de cornetos 
nasais à direita 
SEIOS DA FACE 
• Achados importantes: 
-AVALIAR 
SEIOS PARANASAIS 
-SEIOS MAXILARES 
SEIOS DA FACE 
• Achados importantes: 
-sinusopatia maxilar direita 
com espessamento da parede 
óssea (sinusopatia crônica) 
SEIOS DA FACE 
• Achados importantes: 
-sinusopatia maxilar bilateral, 
com predomínio à direita 
SEIOS DA FACE 
• Achados importantes: 
-sinusopatia maxilar esquerda 
(cisto de retenção) 
SEIOS DA FACE 
• Achados importantes: 
-sinusopatia maxilar direita 
com septo ósseo 
SEIOS DA FACE 
• Achados importantes: 
-Sinusopatia maxilar direita 
(cisto de retenção), com 
artefatos da arcada dentária 
SEIOS DA FACE 
• Achados importantes: 
-AVALIAR 
SEIOS PARANASAIS 
-SEIO ETMOIDAL 
SEIOS DA FACE 
• Achados importantes: 
-sinusopatia etmoidal 
(velamento de células etmoidais) 
SEIOS DA FACE 
• Achados importantes: 
-discreta sinusopatia etmoidal 
bilateral (velamento de algumas 
células etmoidais) 
SEIOS DA FACE 
• Achados importantes: 
-Sinusopatia etmoidal 
direita em criança 
Máscara 
SEIOS DA FACE 
• Achados importantes: 
-AVALIAR 
SEIOS PARANASAIS 
-SEIO ESFENOIDAL 
SEIOS DA FACE 
• Achados importantes: 
-sinusopatia esfenoidal 
(velamento parcial do seio) 
SEIOS DA FACE 
• Achados importantes: 
-AVALIAR 
SEIOS PARANASAIS 
-SEIO FRONTAL 
SEIOS DA FACE 
• Achados importantes: 
-discreta sinusopatia frontal 
SEIOS DA FACE 
• Achados importantes: 
-discreta sinusopatia frontal 
(pequeno espessamento mucoso) 
SEIOS DA FACE 
• Achados importantes: 
-AVALIAR 
COMPLEXO OSTIO-MEATAL 
SEIOS DA FACE 
• Achados importantes: 
-sinusopatia maxilo-etmoidal 
bilateral, com obliteração dos 
complexos ostio-meatais, 
sugerindo polipose 
SEIOS DA FACE 
• Achados importantes: 
-Rinosinusopatia maxilar 
bilateral (obliteração da 
fossa nasal e seio maxilar), 
sugerindo polipose 
HIPÓFISE 
• Realização do exame no plano coronal 
• Janela para partes moles 
• Importante o uso do contraste 
endovenoso 
OBS: conveniente janela óssea nos casos de lesões ósseas 
e avaliar calcificações 
HIPÓFISE 
PLANO CORONAL 
HIPÓFISE 
• Achados importantes: 
-AVALIAR 
SEIOS CAVERNOSOS 
HIPÓFISE 
• Achados importantes: 
-AVALIAR HIPÓFISE 
HIPÓFISE 
• Achados importantes: 
-AVALIAR 
ESTRUTURAS ÓSSEAS 
Processo clinóide anterior 
HIPÓFISE 
• Achados importantes: 
-AVALIAR 
ESTRUTURAS ÓSSEAS 
Processo clinóide posterior 
HIPÓFISE 
• Achados importantes: 
-hipófise normal para a idade 
e sexo (normalmente paciente 
jovem do sexo feminino) 
HIPÓFISE 
• Achados importantes: 
-microadenoma 
HIPÓFISE 
• Achados importantes: 
-macroadenoma 
HIPÓFISE 
• Achados importantes: 
-hidrocefalia 
supra-tentorial 
ÓRBITA 
ÓRBITA 
• Realização do exame nos planos axial e 
coronal 
• Janela para partes moles 
• Importante o uso do contraste endovenoso 
na suspeita de lesão tumoral 
OBS: conveniente janela óssea nos casos de lesões ósseas 
e avaliarcalcificações 
ÓRBITA 
PLANO AXIAL 
ÓRBITA 
PLANO CORONAL 
ÓRBITA 
• Achados importantes: 
-AVALIAR 
NERVO ÓPTICO 
ÓRBITA 
• Achados importantes: 
-AVALIAR 
GLOBO OCULAR 
ÓRBITA 
• Achados importantes: 
-AVALIAR 
MUSCULATURA EXTRÍNSICA 
m. reto-lateral 
m. reto-superior 
m. reto-inferior 
m. reto-medial 
ÓRBITA 
• Achados importantes: 
-AVALIAR 
GLÂNDULA LACRIMAL 
ÓRBITA 
• Achados importantes: 
-bolha de ar 
-enfisema orbitário 
ÓRBITA 
• Achados importantes: 
-oftalmopatia tireoidea 
(espessamento da 
musculatura extrínsica) 
ÓRBITA 
• Achados importantes: 
-oftalmopatia tireoidea 
(espessamento da 
musculatura extrínsica) 
ÓRBITA 
• Achados importantes: 
-neoplasia de seios paranasais, 
com envolvimento pré-septal 
ÓRBITA 
• Achados importantes: 
-neoplasia de seios paranasais, com 
envolvimento da musculatura extrínsica 
TRAUMA DE FACE 
• Realização dos exames utilizando o mesmo 
protocolo dos seios da face 
• Fotografar com janela de partes moles e óssea 
• Não é necessário o uso do contraste iodado 
• Importante realizar reconstruções 
TRAUMA DE FACE 
-fraturas múltiplas 
na mandíbula 
TRAUMA DE FACE 
-fraturas múltiplas 
na mandíbula 
RECONSTRUÇÃO 
TRAUMA DE FACE 
-fratura no palato duro 
TRAUMA DE FACE 
-fraturas múltiplas na 
parede óssea dos seios 
maxilares 
TRAUMA DE FACE 
-fraturas nas lâminas 
pterigóides à esquerda 
TRAUMA DE FACE 
RECONSTRUÇÃO 
TRAUMA DE FACE 
-múltiplas fraturas 
com hemossinus 
Protocolo 
TOMOGRAFIA 
PESCOÇO 
E 
TORÁX 
PESCOÇO 
PESCOÇO 
Protocolos 
(realização de exames) 
 
 
Pescoço 
plano axial 
 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
 PESCOÇO 
(plano axial) 
Posição do paciente 
 
 
Posição inicial: 
Posição final: 
Ângulo do gantry: 
Decúbito dorsal com a cabeça em 
uma almofada para cabeça sobre a 
mesa de exame. 
Base do crânio 
Epiglote 
Paralelo à linha infra-órbito meatal 
 
Protocolo Axial 
Espessura do corte 
Incremento de mesa 
Quilovoltagem 
mAs por corte 
Algoritmo 
Campo de visão 
Largura de janela (WW) 
Nível da janela (WL) 
 
5,0 mm 
5,0 mm 
120 Kv 
240 mAs 
Padrão 
25 cm 
150/100/80 
40 
PESCOÇO 
Ramo mandibular 
Lâminas pterigóides 
Músculo pterigóide lateral 
Músculo 
masséter 
PESCOÇO 
Fosseta de Rosenmüler 
Torus tubarius 
Tuba de Eustáquio 
PESCOÇO 
Espaço para-faríngeo Glândula parótida 
 (lobo profundo) 
Palato mole 
PESCOÇO 
Glândula parótida 
Musculatura 
da língua 
Mandíbula 
Veia facial 
retro-mandibular 
PESCOÇO 
Tonsila palatina 
Palato mole 
Musculatura 
da língua 
Septo medial 
da língua 
PESCOÇO 
Osso hióide 
Glândula submandibular 
Músculo 
esternocleidomastoideo 
PESCOÇO 
Veia jugular interna 
Veia jugular externa Artéria carótida 
interna 
Artéria carótida 
externa 
PESCOÇO 
Laringe Seio 
piriforme 
Artéria carótida 
comum 
PESCOÇO 
Cartilagem aritenóide 
Cartilagem tireóide Veia jugular anterior 
PESCOÇO 
Tireóide Veia jugular interna 
Artéria carótida comum 
Traquéia 
Aplicações clínicas 
T.C. pescoço 
• TODO PROFISSIONAL DA ÁREA 
DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 
NECESSITA DE UM AMPLO 
CONHECIMENTO ANATÔMICO 
PESCOÇO 
• Realização do exame no plano axial 
• Janela para partes moles 
• Importante o uso do contraste 
endovenoso 
PESCOÇO 
PLANO AXIAL 
PESCOÇO 
• Achados importantes: 
-AVALIAR 
GLÂNDULAS SALIVARES 
GLÂNDULAS PARÓTIDAS 
PESCOÇO 
• Achados importantes: 
-AVALIAR 
GLÂNDULAS SALIVARES 
GLÂNDULAS 
SUBMANDIBULARES 
PESCOÇO 
• Achados importantes: 
-AVALIAR 
GLÂNDULAS SALIVARES 
GLÂNDULA TIREÓIDE 
PESCOÇO 
• Achados importantes: 
-AVALIAR 
VASOS CERVICAIS 
Veia jugular interna Veia jugular externa 
Veia jugular anterior 
Artéria carótida comum 
PESCOÇO 
• Achados importantes: 
-AVALIAR 
MUSCULATURA 
Músculo esternocleidomastoideo 
PESCOÇO 
• Achados importantes: 
-AVALIAR 
MUSCULATURA 
Músculo masséter 
Músculos pterigóides 
PESCOÇO 
• Achados importantes: 
-AVALIAR 
COLUNAS AÉREAS 
RINOFARINGE 
PESCOÇO 
• Achados importantes: 
-AVALIAR 
COLUNAS AÉREAS 
OROFARINGE 
PESCOÇO 
• Achados importantes: 
-AVALIAR 
COLUNAS AÉREAS 
HIPOFARINGE 
PESCOÇO 
• Achados importantes: 
-AVALIAR 
COLUNAS AÉREAS 
LARINGE 
PESCOÇO 
• Achados importantes: 
-AVALIAR 
COLUNAS AÉREAS 
TRAQUÉIA 
PESCOÇO 
• Achados importantes: 
-pequeno cisto nasofaringe 
 (cisto de Tornwaldt) 
PESCOÇO 
• Achados importantes: 
-abscesso retro-faríngeo 
PESCOÇO 
• Achados importantes: 
-linfonodomegalias 
júgulo-carotídea 
PESCOÇO 
• Achados importantes: 
-linfonodomegalia no espaço 
submandibular direito 
PESCOÇO 
• Achados importantes: 
-linfonodomegalia na cadeia 
espinal acessória à esquerda 
PESCOÇO 
• Achados importantes: 
-linfonodomegalia 
submentoniana 
PESCOÇO 
• Achados importantes: 
-bócio multinodular 
TORAX 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
TÓRAX 
(plano axial) 
TÓRAX 
(janela pulmonar) 
Ápice pulmonar 
direito esquerdo 
TÓRAX 
(janela pulmonar) 
Lobo superior 
direito esquerdo 
TÓRAX 
(janela pulmonar) 
Lobo inferior esquerdo 
 (segmento apical) 
Lobos superiores 
direito esquerdo 
I 
S 
S 
TÓRAX 
(janela pulmonar) 
Lobo inferior direito 
 (segmento apical) 
Lobo inferior esquerdo 
 (segmento apical) 
Lobos superiores 
direito esquerdo 
I 
I 
S 
S 
TÓRAX 
(janela pulmonar) 
Brônquio intermédio 
direito esquerdo 
Lobos inferiores 
Lobos superiores 
S 
S 
I 
I 
TÓRAX 
(janela pulmonar) 
Lobos inferiores 
direito esquerdo 
Lobos superiores 
I 
I 
S 
S 
TÓRAX 
(janela pulmonar) 
Lobos inferiores 
direito esquerdo 
Lobo médio Língula 
I I 
M L 
TÓRAX 
(janela pulmonar) 
direito esquerdo 
Lobos inferiores 
Lobo médio Fissura 
acessória 
inferior 
Língula 
I 
I 
L M 
TÓRAX 
(janela pulmonar) 
Lobos inferiores 
(segmento basal) 
direito esquerdo 
Fissura acessória inferior 
Língula 
L 
I I 
TÓRAX 
(janela pulmonar) 
Lobos inferiores 
(segmento basal) 
direito esquerdo 
Ligamento 
pulmonar 
inferior 
I I 
L 
TÓRAX 
(janela pulmonar) 
Lobos inferiores 
(segmento basal) 
direito esquerdo 
I I 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
TÓRAX 
(plano axial) 
TÓRAX 
(janela mediastinal) 
Veia 
braquiocefálica 
esquerda 
Veia 
braquiocefálica 
direita 
Artéria 
subclávia 
esquerda 
Artéria carótida 
esquerda Artéria 
inonimada 
TÓRAX 
(janela mediastinal) 
Arco aórtico 
Traquéia 
Veia mamária 
interna direita 
Espaço pré-traqueal 
(linfonodo normal) 
TÓRAX 
(janela mediastinal) 
Arco ázigo 
Aorta ascendente 
Aorta descendente 
Espaço pré-vascular 
 (loja tímica) 
Janela 
aorto-pulmonar 
Linfonodo 
 (normal) 
TÓRAX 
(janela mediastinal) 
Artéria 
pulmonar 
esquerda 
Brônquio 
principal 
esquerdo Brônquio 
principal 
direito 
Veia cava superior 
Recesso 
pericárdico 
superior 
TÓRAX 
(janela mediastinal) 
Artérias e veiasmamária interna 
Artérias e veias 
mamária interna 
Recesso azigoesofágico 
Brônquio 
principal 
esquerdo 
TÓRAX 
(janela mediastinal) 
Esôfago 
Brônquio 
intermédio 
Artéria 
pulmonar 
direita 
Veia pulmonar 
superior esquerda 
Artéria pulmonar 
interlobar esquerda 
TÓRAX 
(janela mediastinal) 
Artérias pulmonares 
(lobo inferior esquerdo) 
Artéria pulmonar 
(lobo inferior direito) 
Aorta ascendente Tronco da 
artéria pulmonar 
TÓRAX 
(janela mediastinal) 
Veia pulmonar 
superior direita 
Veia ázigos 
Esterno 
TÓRAX 
(janela mediastinal) 
Átrio direito 
Átrio esquerdo 
Aorta ascendente 
Ventrículo 
direito 
Protocolos 
(realização de exames) 
 
Tórax 
Tórax 
• Cortes transversais (axiais) permitem evidenciar de forma 
simples e não invasiva todas as estruturas do Tórax 
• A Tomografia Computadorizada é um técnica conhecida para 
realizar diagnóstico, diferenciação e estadiamento de doenças 
pulmonares ou mediastinais 
• É utilizada para orientação de procedimentos intervencionistas, 
biópsia, aspiração e drenagem 
• No estadiamento da doença maligna, a TC fornece 
informações importantes ao cirurgião e ao oncologista e é 
usada rotineiramente no planejamento de tratamento 
radioterápico 
Vantagens da TC helicoidal no 
Tórax 
• Tempos de aquisição curtos 
• Uso de tecnologia de anel deslizante 
• Algoritmos de redução do movimento 
• Tubo de raios X mais poderosos com dissipação rápida de 
calor 
• Detectores mais eficientes 
• O tempo de aquisição do exame geralmente não ultrapassa o 
intervalo em que uma pessoa consegue manter a apnéia 
• Os dados são contínuos, pois um volume inteiro é examinado 
 
Vantagens da TC helicoidal no 
Tórax 
• O realce por contraste é mais uniforme durante todo o 
exame, fazendo com que a quantidade usada possa ser 
reduzida, otimizada e capturada quando são 
realizados angiografia por TC ou estudos multifásicos 
• Excelente vantagem em exames pediátricos, 
geriátricos, no trauma e quando o volume de trabalho 
for muito grande 
 
Vantagens da TC helicoidal no 
Tórax 
• A aquisição continua de dados permite a superposição de 
cortes e a reconstrução em qualquer ponto no interior do 
volume dos dados brutos 
• A aquisição continua de dados possibilitou o surgimento de 
uma outra modalidade de exames designada como arteriografia 
por TC (angio-TC) 
• Técnicas avançadas de processamento em 3D permitem 
simular a visão no interior da luz ou espaço anatômico 
• A angiografia intraluminal e broncoscopia virtual tende a 
aparecer como exames de rotina em um curto período de 
tempo 
Vantagens da TC helicoidal no 
Tórax 
• A redução da dose de radiação ao paciente vai diminuir a 
probabilidade da repetição do exame ocasionado por 
movimentação do paciente durante a aquisição 
• Esses exames são realizados com um valor menor de mAs, 
tendo em vista o elevado débito do tubo necessário ao exame 
espiral de TC (redução direta da dose de radiação) 
• Possibilidade de manipulação da imagem: reformatação 
multiplanar (MP), reformatação tridimensional (3D) ,exibições 
sombreadas de superfície (SSDs), projeções com intensidade 
máxima 
Desvantagens da TC helicoidal 
no Tórax 
• A Técnica Helicoidal exige um tubo de raios X capaz de 
suportar cargas elevadas e constantes 
• Em exames de alta resolução com espessura de corte muito 
finas, a resolução espacial pode diminuir 
• O algoritmo de reconstrução helicoidal especial pode demorar 
mais para reproduzir a imagem 
• Existe uma tendência à reconstrução excessiva de dados, um 
intervalo de cerca de 2mm por espessura de corte fornecendo 
dados suficientes para a manipulação da imagem 
Uso da TC Convencional 
• Os exames helicoidais de tórax já se transformaram 
em rotina, sendo usados como fins diagnósticos 
• Existem raros casos em que a TC convencional pode 
continuar a ser preferida, como por exemplo na TC 
de alta resolução, para imagens detalhadas do 
parênquima pulmonar. Aquisição incremental usando 
uma colimação estreita de feixes é o protocolo de 
escolha 
Biópsia 
-paciente em decúbito ventral preparando para 
biópsia do nódulo pulmonar esquerdo 
Solicitação de TC de Tórax 
• A TC de tórax pode proporcionar ao clínico uma grande 
riqueza de informações, sendo considerada o exame de escolha 
em qualquer paciente com achados anormais ou duvidosos na 
radiografia de tórax 
• O exame de TC é responsável por 20% a 30% de todas as 
situações de exposição médica a radiação e, comparado a 
radiografia simples de tórax, utiliza uma dose de radiação 
ionizante relativamente alta 
• Portanto, é extremamente importante a adesão a diretrizes 
rígidas na solicitação de TC, de preferência com alguma 
orientação de um radiologista 
Solicitação de TC de Tórax 
• Uma vez confirmada a necessidade da TC de tórax, o 
exame deve ser realizado de forma a manter a dose 
administrada ao paciente a mais baixa possível 
necessária para fazer o diagnóstico 
• Uma forma efetiva de atingir este objetivo é dispor de 
um conjunto de protocolos eficientes implantados, 
que possa ser ajustado ou suplementado para se 
adequar aos sintomas do paciente e responder a 
dúvida clínica 
Técnicas e parâmetros da TC não-
contrastada de rotina do tórax 
• Pode ser iniciado logo que o paciente fizer o agendamento do 
exame ou chegar na ala de internação 
• Nos pacientes internados, é procedimento de rotina informar 
ao paciente as instruções necessários para a realização do 
referido exame 
• Folhetos informativos na recepção, na sala de espera e 
enviados as alas de internação podem ser úteis 
• O paciente deve ser informado da duração esperada do exame 
e sobre como se comunicar com o biomédico, técnico ou 
tecnólogo 
 
Técnicas e parâmetros da TC não-
contrastada de rotina do tórax 
• Ter certeza de que pode se comunicar costuma ajudar o 
paciente, como também ajuda a atualização freqüente sobre o 
andamento do procedimento 
• O paciente tranqüilo permanece parado, facilitando o 
procedimento para todos 
• Todos os detalhes relacionados ao paciente devem ser 
abordados antes de colocá-lo em posição, pois assim diminui 
também o tempo de permanência no equipamento 
• O paciente deve trajar um avental radioluscente 
• Jóias e bijuterias devem ser retiradas da região a ser 
examinada 
Técnicas e parâmetros da TC não-
contrastada de rotina do tórax 
• Posição: é um fator importante, pois o tempo gasto para deixar 
o paciente confortável contribui para um exame de alta 
qualidade, aumentando a probabilidade do paciente ficar parado 
• Embora o tempo de varredura efetivo seja curto, o intervalo de 
tempo em que o paciente permanece na mesa de exame muitas 
vezes é longo, pois o planejamento e a verificação das 
varreduras podem demorar 
• O paciente fica em decúbito dorsal e geralmente a cabeça entra 
primeiro no gantry 
Técnicas e parâmetros da TC não-
contrastada de rotina do tórax 
• Pacientes com falta de ar dificulta sua permanência deitado 
reto, sendo necessário eleva-lós com travesseiros. Isso tudo 
pode dificultar a introdução do paciente no gantry 
• Portanto se o scanner tiver uma mesa suficientemente longa, 
ou mediante um posicionamento cuidadoso, os pés do paciente 
podem ser introduzidos primeiro 
• Essa manobra também é mais tolerável para pacientes 
claustrofóbicos, pois a cabeça não penetra no gantry 
Técnicas e parâmetros da TC não-
contrastada de rotina do tórax 
• A colocação de um travesseiro sob os joelhos também 
dá maior conforto ao paciente 
• Nocaso de pacientes inquietos ou nervosos, podem 
ser usadas faixas de imobilização para deixá-los mais 
presos 
• Centrar, usando luzes de centralização laser, 
alinhadas a chanfradura esternal, linha média e linha 
hemi-axilar 
Técnicas e parâmetros da TC não-
contrastada de rotina do tórax 
• Os dois braços devem ficar elevados acima da cabeça. Quando 
isso não é possível, podem surgir artefatos em faixa 
atravessando as imagens 
• Para evitar ou reduzir esse fenômeno, podem ser feito: 
 -levante um braço, se possível 
 -aumente a exposição 
 -troque o algoritmo para o algoritmo mole em vez de um 
algoritmo padrão, para reduzir o ruído na imagem 
Escanograma ou topograma 
• Esta é uma varredura de planejamento, correspondendo a uma 
vista ântero-posterior (AP) com o tubo à zero graus 
• Outro escanograma lateral em 90 graus pode ou não ser útil 
• A cobertura do escanograma geralmente é de uma distância de 
25 a 40 cm, dependendo do tamanho do paciente, e inclui 
desde a região acima da chanfradura esternal até a região 
abaixo dos diafragmas 
• Freqüentemente já está programada no protocolo de varredura 
• É empregada uma dose relativamente baixa de radiação 
comparativamente as varreduras principais. Em geral de 120 
kVp e 10-60 mAs 
Escanograma ou topograma 
Parâmetros de varredura 
• A varredura é planejada desde acima dos ápices até abaixo do 
diafragma, centrada na linha média e na linha hemiaxilar 
• Uma espessura de corte de 10 mm é adequada, embora possa 
ser preferível utilizar 7 a 8 mm, se o equipamento permitir 
• Prender a respiração é importante nos exames de tórax 
• Em pacientes com muita falta de ar, pode valer a pena começar 
o exame pelos diafragmas e ascender (os ápices se mexem 
menos do que o diafragma durante a respiração, o que limita 
os artefatos de movimentação) 
Parâmetros de varredura 
• Se não for possível prender a respiração, é preferível uma 
respiração tranqüila, pois o algoritmo de redução de 
movimento do exame helicoidal remove parte do artefato 
• Uma aquisição helicoidal usando um pitch de 1,5 permite 
concluir o exame com um único intervalo de afeia, bem como 
diminui a exposição do paciente 
• Entretanto, com isso há também um aumento discreto de 
espessura efetiva do corte, com potencial de redução da 
definição em virtude do aumento da velocidade da 
movimentação ao longo do eixo Z 
Parâmetros de varredura 
• Os benefícios de um exame realizado em um único intervalo 
de afeia superam qualquer perda de definição e o valor 
diagnóstico parece não sofrer uma redução significativa 
• Um algoritmo padrão é preferido para imagens de tecidos 
moles do tórax 
• O algoritmo mole pode ser selecionado no lugar do padrão, 
para ajudar a reduzir o ruído por artefatos em faixa gerados por 
objetos densos, como braços, próteses valvulares, marca-
passos ou quando o paciente tem um volume corporal maior 
do que o normal 
Parâmetros de varredura 
• Tanto os algoritmos padrão quanto os de tecidos moles 
fornecem boa resolução com baixo contraste, ao demonstrar 
estruturas de tecidos moles contidas no tórax 
• Um algoritmo pulmonar detalhado ou ósseo deve ser usado 
para reconstruir os dados brutos, além do algoritmo padrão ou 
mole 
• As imagens devem ser obtidas usando ajustes que demonstrem 
o parênquima pulmonar 
• A caixa torácica óssea pode ser demonstrada pela reconstrução 
dos dados brutos em um algoritmo ósseo e representada pelo 
ajustes ósseos apropriados 
Parâmetros de varredura 
• É utilizada uma matriz 512 
• Campo de visão (FOV) da varredura: aproximadamente 35 
cm, dependendo do tamanho do paciente 
• Os fatores de exposição são relativamente baixos 
comparativamente a TC em outras áreas, em virtude da 
presença de ar nos pulmões 
• Os fatores de exposição usados rotineiramente são 120 kVp e 
100 a 200 mA 
• Se for necessário evidenciar somente o parênquima pulmonar, 
a exposição pode ser mantida num limite mais baixo 
Parâmetros de varredura 
TÓRAX 
(plano axial) 
Visualização e imagem 
• As imagens resultantes podem ser visualizadas e analisadas no 
monitor, permitindo a manipulação das imagens da melhor 
forma possível 
• Entretanto em geral isso é impossível, pois o radiologista 
precisa de tempo para rever as imagens e com isso pode ter de 
interromper o exame 
• Uma estação de trabalho à distância é a solução ideal, 
proporcionando ao radiologista facilidades de manipulação da 
imagem semelhantes às do software do equipamento 
• Nesse caso seria em princípio possível fornecer um laudo sem 
necessidade de cópia de backup 
Visualização e imagem 
• Se o radiologista emitir os laudos na estação de trabalho, e se 
todas as imagens geradas forem arquivadas, os quadros 
impressos podem limitar-se a uma documentação simbólica 
das imagens relevantes do exame 
• As imagens devem ser vistas ou obtidas de acordo com o 
tecido examinado (definição de janelas) 
• Imagens impressas em filme radiológico devem incluir o 
escanograma com ou sem linhas de referência de varredura 
• Podem ser realizadas medidas da região de interesse (ROI) em 
qualquer área anormal com medidas de atenuação que indique 
o tipo de tecido demonstrado 
Visualização e imagem 
• As larguras e níveis de janela cujo sugerimos que 
proporcionam uma visualização ideal das estruturas do tórax 
são as seguintes: 
 -mediastino/tecidos mole (350 WW - 40 WL) 
 -parênquima pulmonar (1500 WW - 550WL) 
 -osso (2500 WW - 250 WL) 
• A comparação da ROI antes e depois do realce por contraste 
tem utilidade para demonstrar diferenças na contrastação 
tecidual. Medidas da ROI devem ser registradas juntamente 
com as imagens 
Visualização e imagem 
-janela pulmonar -janela mediastinal 
Visualização e imagem 
• Imagens reformatadas 3D multiplanares (MP) e imagens com 
exibição de superfície sombreada (SSD) podem ser produzidas 
a partir dos cortes reconstruídos superpostos, demonstrando 
pulmões e vias áreas de diferentes pontos de vista, a partir de 
varreduras axiais 
• Estes procedimentos podem tomar tempo e dependem do 
operador 
• Importante realizá-los quando contribuírem significativamente 
para a definição da conduta no paciente 
Meios de contraste 
• A administração correta de contraste pode aumentar a 
quantidade de informação obtida a partir de um exame não-
contrastado de tórax 
• O exame contrastado isoladamente poder ser o único indicado 
ou pode ser usado como complemento ao exame não-
contrastado 
• A administração intravenosa de contraste é a mais usada nos 
exames de TC torácica, embora contraste oral possa ser 
empregados em exames do esôfago 
Meios de contraste orais 
• A experiência demonstra que este tipo de contraste não é 
muito usado, pois sua passagem através do esôfago costuma 
ser rápida demais para ser capturada pela varredura 
• O principal uso seria para delinear o contorno do esôfago e 
demonstrar qualquer irregularidade ou patologia 
• o exame de escolha para o diagnóstico seria uma esofagografia 
contrastada, sendo a TC usada para estadiamento e 
identificação de disseminação da doença 
 
Meios de contraste orais 
• Sugere contraste hidrossolúvel oral, com 10 ml de Iopamidol 
em 150 ml de água 
• Contraste oral do tipo sulfato de bário pode ser usado, mas sua 
viscosidade pode gerar artefatos em faixa e prejudicar a 
imagem 
• Posicionamento para um exame de tórax de rotina 
• Realização primeiro do escanograma e o exame não-
contrastado. Solicita a beber aproximadamente 100 a 150 ml 
de contraste. A forma mais fácil é usando um canudo flexível, 
mas é bom lembrar que é muito difícil beber deitadoMeios de contraste orais 
Meios de contraste orais 
• Os outros parâmetros do exame são os mesmos das imagens de 
rotina do mediastino, com redução e concentração do FOV na 
área de interesse, conforme indicado 
• O exame deve ser iniciado imediatamente após o paciente ter 
acabado de beber ou, se possível, deve-se pedir ao paciente 
para manter o líquido na boca até ser orientado à engoli-lo 
• Mais uma vez, isso pode ser bastante difícil e, às vezes, 
impraticável, contribuindo para que o procedimento não seja 
um exame de escolha 
Meios de contraste intravenoso 
• A maioria dos serviços estão optando para o exame sem 
contraste, conforme a experiência do radiologista, mas em 
alguns casos pode ser feito o exame de TC torácico 
contrastado 
• Os tempos de varredura rápidos da aquisição helicoidal 
permitem a otimização do uso de contraste que, associado a 
um retardo apropriado após a administração e a realização do 
exame em um único intervalo, conseguem demonstrar um 
órgão em sua totalidade ou em fase vascular específica 
Meios de contraste intravenoso 
• Essa técnica viabilizou novas técnicas que empregam a 
angiografia por TC não-invasiva, embora essa última ainda 
dependa de maiores estudos e melhor compreensão da 
interpretação para ser amplamente aceita como substituta dos 
métodos convencionais de angiografia 
• O contraste não-iônico é preferido, pois embora seja mais caro, 
é mais seguro para o paciente e sua otimização com as técnicas 
helicoidais permite a administração de menores volumes 
• Os parâmetros usados em exames contrastados são 
semelhantes aos exames de rotina sem contraste 
 
Meios de contraste intravenoso 
• São administrados 50 a 100 ml de contraste intravenoso, de 
preferência não-iônico, com 350 mg de iodo/ml 
• O contraste é injetado pela veia antecubital a uma velocidade 
de 2ml/segundo, manualmente ou por bomba de infusão 
• O exame deve ser iniciado 30 segundos após, para permitir a 
evidenciação ideal dos vasos mediastinais 
• Essa varreduras devem ser realizadas com ajustes semelhantes 
aos utilizados no exame não-contrastado 
Meios de contraste intravenoso 
Croça da aorta 
Veia cava superior 
Angiografia por TC 
• Os dados adquiridos podem ser usados para reconstruir cortes 
superpostos para reformatações 3D e MP, SSD e MIP, 
aumentando a informação obtida 
• Uma média de 2 a 3 reconstruções por espessura de corte 
parece ser o ideal, em termos de manipulação da imagem 
• A angiografia por TC ainda não é o exame de escolha em 
investigações cardíacas 
• A aquisição helicoidal rápida não é suficiente para capturar o 
coração em repouso, e mesmo com a aplicação de algoritmo de 
redução de movimento ocorre algum borramento 
Angiografia por TC 
• Um exame de tórax não-contrastado de rotina pode ser 
realizado primeiro, se necessário 
• A área deve ser planejada para cobrir desde acima até abaixo 
dos vasos de interesse, com redução do FOV 
• Para contraste, são injetados 100 ml de contraste IV, com 200 
mg de iodo/ml (geralmente veia antecubital) usando uma 
bomba infusora 
• Um contraste de concentração menor é usado para evitar 
artefatos causados pela densidade do bolo 
Angiografia por TC 
Angiografia por TC 
• Na obstrução da veia cava superior, a injeção simultânea nos 
braços direito e esquerdo de, por exemplo, 50 ml de contraste 
em cada, melhora muito a evidenciação dos vasos envolvidos 
em qualquer obstrução, diminuindo a diluição do contraste 
pelo sangue não-contrastado do outro braço 
• Entretanto, pode não se viável usar essa manobra 
• Uma outra alternativa é usar algum método para monitorar a 
densidade do contraste e realizar a varredura no pico de 
contrastação 
• Alguns fabricantes de scanners incluem esta função como 
parte do software 
TC de alta resolução para 
parênquima pulmonar 
• Nestes casos não há indicação para o exame de tórax de rotina, 
pois só importa o parênquima pulmonar em fino detalhe 
• É utilizada uma varredura convencional incremental corte-a-
corte para adquirir cortes finos de dados, reconstruídos pelo 
uso de algoritmo ósseo ou pulmonar 
• Dependendo da dúvida clínica, pode ser possível restringir a 
varredura à área ou aos níveis de interesse 
• Os cortes muito finos reduzem o efeito de volume parcial e 
demonstram detalhadamente pequenos nódulos ou lesões 
pulmonares 
TC de alta resolução para 
parênquima pulmonar 
• Às vezes é necessário paciente em decúbito ventral, pois a 
estase pulmonar em decúbito dorsal pode simular condensação 
parenquimatosa 
• O paciente é centrado, utilizando as luzes e a chanfradura 
esternal (na posição de decúbito dorsal) ou apófise espinhosa 
de C7 (em decúbito ventral) como referências, desde a linha 
média até a linha hemi-axilar 
• Os braços ficam elevados acima da cabeça 
 
TC de alta resolução para 
parênquima pulmonar 
TC helicoidal com cortes finos 
limitados 
• Podem ser realizadas medidas da ROI para ajudar a 
diferenciar a lesão ou o nódulo, e contraste pode ser 
empregado para comparar as ROI antes e após sua 
administração 
• Entretanto, o método mais preciso para determinar o tipo de 
tecido é a investigação histológica por biópsia 
• Uma outra alternativa é a reconstrução retrospectiva dos 
dados de volumes adquiridos para um exame de rotina na área 
de interesse usando diferentes algoritmos, um FOV menor e 
um intervalo de reconstrução menor, conforme indicado 
TC intervencionista do tórax 
• Pode ser diagnóstica, como na biópsia tecidual ou terapêutica, 
como na aspiração ou drenagem 
• É mais segura e barata do que a intervenção cirúrgica 
• A necessidade de orientação por TC deve ter sido previamente 
avaliada, pois outras modalidades de exames como o ultra-som 
ou fluoroscopia podem ser igualmente adequadas, com menor 
exposição do paciente a radiação 
• O procedimento costuma ser realizado por um radiologista 
• O paciente deve assinar um consentimento para esse 
procedimento intervencionista, após ter sido informado dos 
possíveis riscos envolvidos, como o pneumotórax 
TC intervencionista do tórax 
• É extremamente importante que o paciente mantenha-se 
parado durante o exame, pois o menor movimento pode 
comprometer a precisão das medidas de localização 
• Gastar alguns minutos a mais deixando o paciente confortável 
e explicando as técnicas vale a pena para todos os envolvidos 
• O paciente deve ser posicionado de forma a permitir o acesso 
mais fácil do radiologista na área de exame 
• Um escanograma é útil para planejar as varreduras de 
localização ou pode já ser possível planeja-lá a partir dos 
exames diagnósticos 
• Uma aquisição helicoidal limitada ou cortes adjacentes através 
da área de interesse bastam 
 
TC intervencionista do tórax 
• A colimação do feixe deve adequar-se na região de interesse 
(em geral de 5 a 10 mm), mas ser ampla o suficiente para 
permitir a fácil localização da ponta da agulha 
• O FOV deve ser suficientemente grande para incluir as 
superfícies cutâneas, permitindo uma medida precisa do ponto 
de entrada da agulha para biópsia ou aspiração, e da distância 
entre a pele e a área de exame 
• A fase da respiração deve ser a mesma nas varreduras 
localizadas ao longo de todo o procedimento 
• A varredura pode ser realizada usando o algoritmo mais 
adequado ao tipo de tecido, com janelas de imagem que 
demonstrem a área de exame 
TC intervencionista do tórax 
• Os fatores de exposição e todos os outros parâmetros da 
varredura são semelhantes aos de um exame diagnóstico 
• Podem ser realizadas medidas precisas tendo um marcador 
radiolucente preso a pele do pacienteantes da varredura, como 
ponto de referência 
• Por outro lado, a maioria dos softwares de varredura inclui 
uma grade, que pode ser exibida sobre o corte de localização, 
em correspondência com as luzes de centralização laser e que 
fornece um método simples e preciso de medida 
• Uma vez obtido um consenso quanto ao corte para biópsia ou 
aspiração, esse nível deve ser registrado e medidas de 
localização obtidas a partir desta varredura 
TC intervencionista do tórax 
• Uma medida desde o marcador cutâneo até o ponto preferido 
de entrada da agulha ou desde a linha da grade que 
corresponde à luz laser para centralização 
• Uma medida desde o ponto preferido de entrada da agulha até 
a área a ser examinada 
• O paciente é deslocado para a posição do nível selecionado de 
corte, que é marcado na pele 
• A biópsia ou aspiração deve ser conduzida com técnica 
asséptica e equipamento com os procedimentos do serviço 
TC intervencionista do tórax 
• Podem ser necessárias duas ou três varreduras helicoidais ou 
contíguas para localizar a ponta da agulha, que devem ser 
realizadas à intervalos, durante o procedimento centrado na 
agulha, e usando exposições e parâmetros de varredura 
semelhantes aos da varredura de planejamento 
• Uma vez posicionada a ponta da agulha, pode ser realizada a 
aspiração ou colhida a biópsia, que deve ser enviada ao 
laboratório 
• Uma outra alternativa é posicionar um dreno no local 
 
TC intervencionista do tórax 
• Dependendo do protocolo do departamento, pode ser 
necessário repetir as varreduras através da área examinada 
para confirmar que o paciente não apresentou pneumotórax ou 
então solicitar um raio-x de tórax 
• O procedimento deve ser documentado com imagens 
representativas 
• Um escanograma com uma linha de referência indicando o 
nível de biópsia ou aspiração 
• Uma varredura mostrando as medidas e o nível da varredura 
• Uma varredura mostrando a ponta da agulha ou dreno em 
posição 
TC intervencionista do tórax 
• Uma varredura de verificação, que demonstra a presença ou 
ausência de pneumotórax 
• Ao final do procedimento, o paciente deve ser observado, 
segundo os protocolos do departamento 
• Entretanto, devem ser regularmente verificados o local de 
entrada e a respiração do paciente 
• As técnicas intervencionistas podem variar entre radiologistas 
e departamentos; as características mais importantes são a 
técnica asséptica e medidas precisas para permitir a 
localização 
Planejamento de radioterapia 
• O papel desempenhado pela TC para ajudar o serviço de 
radioterapia a planejar o tratamento do tórax em seus pacientes 
merece ser mencionado 
• Embora existam simuladores de TC, o planejamento pode 
demorar quando eles são usados 
• A TC fornece ao radioterapeuta informação sobre a anatomia 
transversa do paciente, que é muito importante no 
planejamento terapêutico 
• O uso de imagens transversas permite evitar estruturas 
sensíveis, que seriam lesadas pela dose de radiação 
administrada na radioterapia 
Planejamento de radioterapia 
• São usadas imagens convencionais corte-a-corte, pois 
acredita-se que os algoritmos de interpolação utilizados na TC 
helicoidal ainda não tenham precisão suficiente para permitir o 
planejamento da radioterapia 
• Os avanços da tecnologia provavelmente superarão essa 
deficiência, agregando vantagens ao uso da TC helicoidal no 
paciente de radioterapia no futuro 
• O paciente tem que ser posicionado com exatidão, simulando a 
posição no tratamento radioterápico 
• Isso implica em substituir o colchão macio na maioria dos 
scanners por uma superfície rígida e usar várias contenções 
para manter o paciente na posição exata 
Planejamento de radioterapia 
• Os cortes do exame são adjacentes, e usam uma colimação de 
feixe adequada à área a ser tratada: em geral, isso corresponde 
de 5 a 10 mm 
• O FOV tem que ser suficientemente amplo para incluir as 
superfícies cutâneas e os marcadores radiolucentes 
• Uma vez que a região a ser tratada tenha sido identificada nos 
cortes, os campos terapêuticos são marcados na pele do 
paciente com tinta indelével e orientados com luzes centrais 
em laser 
• Onde os sistemas permitirem, a informação do exame é 
transferida em rede para o departamento de radioterapia, para 
que este planeje o tratamento do paciente 
Espessura do corte 
• Para exames de avaliação geral, é utilizada uma 
espessura de corte de 8 a 10 mm, dependendo do tipo 
de equipamento 
• Varreduras contíguas são realizadas através da área 
de interesse; entretanto, podem ser realizadas 
varreduras não contíguas, com uma conseqüente 
redução da dose de radiação administrada ao 
paciente, na avaliação de doença ganglionar do 
retroperitônio, sem perda de qualidade diagnóstica 
Espessura do corte 
• Para melhorar a resolução espacial, deve ser usada 
uma colimação de 3 a 5 mm para os órgãos 
específicos, em especial quando for preciso 
identificar lesões pequenas 
• Quando é empregada uma colimação mais fina, o 
valor de mA precisa ser aumentado, para reduzir o 
ruído que limita a resolução 
• Em geral, não é possível usar colimação de 1 mm no 
corpo 
Campo de visão 
• Todo o corpo do paciente deve ser incluído no campo de visão 
inicial e a imagem deve ser reconstruída com o campo 
pretendido sob visão 
• Com isso, melhora-se a resolução espacial, pois há uma 
redução do tamanho do pixel (lembrando que tamanho do 
pixel = campo de visão/matriz) 
• Essa rotina tem especial importância em órgãos como o 
pâncreas e aorta, nos quais um campo de visão de 250 mm é o 
ideal 
• Um campo de visão integral também pode ser necessário para 
avaliar o restante do abdome 
TC espiral/helicoidal 
• Na TC convencional, são obtidos cortes simples com 
a mesa parada, enquanto na TC espiral/helicoidal é 
possível obter uma rotação contínua do tubo e do 
sistema coletor em uma direção 
• O desenvolvimento de tubos de raios X de maior 
débito (capazes de produzir radiação contínua por até 
100 segundos), combinando a movimentação 
contínua da mesa, gera um volume de dados que se 
assemelha mais a uma espiral ou hélice do que a 
cortes individuais 
TC espiral/helicoidal 
• As duas principais limitações do exame de TC 
corporal são: 
 -erros de registro gerados pela respiração: (quando o paciente 
prende a respiração de forma variável a cada varredura, 
algumas áreas podem ser examinadas duas vezes e outras 
omitidas por completo) 
 -efeito de volume parcial (quando uma lesão fica apenas 
parcialmente contida dentro de um corte, gerando uma média 
de números de TC dentro do voxel da lesão e das estruturas 
circundantes e, conseqüentemente, valores de atenuação 
imprecisos) 
TC espiral/helicoidal 
• Este é um aspecto muito problemático em exames de fígado e 
rins, em que cistos podem ser confundidos como lesões sólidas 
com base nos números de TC 
• O desenvolvimento da TC espiral permite a realização do 
exame de tórax e abdome durante um único intervalo de afeia 
eliminando os registros errôneos gerados pela respiração 
• As varreduras podem ser construídas em qualquer ponto no 
interior do volume examinado, sendo possível encontrar um 
corte de posição ideal para minimizar o efeito parcial de 
volume em uma lesão 
TC espiral/helicoidal 
• Nas lesões menores do que a espessura de corte escolhida, a 
única solução é examinar de novo a região, usando uma 
colimação mais fina 
• As varreduras espirais fornecem excelente imagens 
contrastadas dos órgãos, pois podem ser rapidamente 
realizadas no pico de opacificação (introduzir o contraste no 
momento apropriado em relação a varredura)• Nas reformatações multiplanares (MPR) e nas imagens 3D, os 
dados espirais permitem a produção de múltiplos cortes 
superpostos e conseqüentemente a obtenção de imagens finais 
muito melhores, sem aumento da dose de radiação 
administrada ao paciente 
Escolhas do operador 
• Na TC espiral, a distância coberta por uma varredura depende 
da espessura de corte (colimação), duração da varredura e da 
velocidade de alimentação da mesa 
• A duração de uma varredura espiral varia de 24 a 100 
segundos, dependendo do tipo de scanner, e pode ser preciso 
adaptar os protocolos a este fato 
• A relação entre colimação e velocidade de alimentação da 
mesa é o pitch 
• Em geral, um pitch de 1 (em que a espessura do corte em 
milímetros = alimentação de mesa em milímetro/segundo) é o 
ideal, pois produz um borramento mínimo no eixo z 
Escolhas do operador 
• Para cobrir o volume de interesse, pode ser necessário um 
pitch de até 2 (pitch de 2 é o máximo disponível) 
• O uso de colimação mais finas com pitch maior do que 1 
produz uma espessura de corte efetiva menor do que quando se 
usa a próxima espessura de corte disponível com um pitch de 
1, mas cobre a mesma distância 
• Quando usa um corte de 3 mm com um pitch de 1,67 (corte de 
3 mm, a mesa desloca-se 5 mm por segundo) a espessura de 
corte efetiva é de 3,8 mm, em contraste com um corte de 5 mm 
com um pitch de 1 (corte de 5 mm, a mesa desloca-se 5 mm 
por segundo), que fornece uma espessura efetiva de corte de 
5,2 mm 
 
Contraste intravenoso 
(cronologia e volume) 
• A quantidade e a cronologia da injeção do contraste é vital 
• Muitos centros usam o contraste não-iônico em concentrações 
de 300 mg/ml 
• Nas imagens vasculares, a duração da injeção do bolo deve 
equivaler a duração da varredura, para maximizar os níveis de 
contraste (nesses casos, são empregadas velocidades de 
injeção entre 3 e 6 ml/s) 
• O volume a ser injetado é calculado multiplicando-se a 
velocidade de injeção pela duração do exame 
• A cronologia do retardo entre o início da injeção e o começo 
da varredura é muito importante para garantir um contraste 
ideal 
Reconstrução 
• Na TC espiral, as varreduras podem ser reconstruídas a partir 
de qualquer ponto do volume, produzindo cortes superpostos, 
sem aumento de radiação 
• A resolução longitudinal melhora quando o intervalo de 
reconstrução é menor do que a colimação, mas só até certo 
ponto 
• Recomenda-se a reconstrução de duas imagens por rotação 
para melhorar a detecção de lesões e a reconstrução de três 
imagens por rotação para produzir melhores imagens em 3D 
Imagens espirais 
(principais decisões) 
• A maioria dos pacientes é capaz de prender a respiração por 30 
segundos, principalmente quando é feita uma hiperventilação 
antes 
• Largura do corte: deve ser a mais fina possível, para melhorar 
a resolução espacial e ter o valor máximo de mA possível, para 
minimizar o ruído 
• Pitch: deve ser o mais próximo de 1, para cobrir a distância 
necessária e minimizar o borramento no eixo z 
Imagens espirais 
(principais decisões) 
• Entretanto freqüentemente é melhor usar um pitch de 2 e uma 
colimação mais fina do que uma largura de corte maior com 
um pitch de 1 
• O pitch pode ser uma relação variável ou fixa, dependendo do 
scanner 
• O primeiro parâmetro a se definir é a velocidade de mesa e, a 
partir dele calcula-se a relação possível entre o pitch e a 
espessura de corte 
Índice de reconstrução 
• Como mencionamos, na TC espiral as varreduras podem ser 
reconstruídas em qualquer ponto ao longo do volume, 
fornecendo cortes superpostos 
• É recomendada uma superposição de 50% para melhorar a 
detecção de lesões e produzir melhores imagens 3D 
• Todos os cortes disponíveis puderam ser reconstruídos, mas 
esse grau de reconstrução toma tempo e não produz melhoras 
discerníveis de qualidade nas imagens 3D 
• A reconstrução de cortes que se superpõem exige dados brutos 
Campo de visão (FOV) 
• Use um campo de visão definido, pois a diminuição 
no tamanho do pixel aumenta a resolução 
• Em reformatações multiplanares, pode ser necessário 
incluir toda a varredura, pois esta é reconstruída em 
forma de cubo e o FOV deve equivaler ao trajeto da 
mesa 
• Um kernel de reconstrução com baixo ruído (smooth) 
pode ser melhor nas imagens 2D e 3D 
Pós-processamento dos dados 
• Os principais programas para produzir 
imagens 2D e 3D envolvem reconstruções 
multiplanares (MPR) curvas ou lineares, 
exibições com superfícies sombreadas (SSD), 
projeções de intensidade máxima (MIP) e 
reconstruções volumétricas 
Aplicações clínicas 
T.C. TORAX 
• TODO PROFISSIONAL DA ÁREA 
DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 
NECESSITA DE UM AMPLO 
CONHECIMENTO ANATÔMICO 
Tórax 
• Realização do exame no plano axial 
• Janela para pulmão e mediastino 
• Contraste: 
 -cada vez menos tem sido usado contraste iodado 
endovenoso, dependendo principalmente da 
experiência do médico radiologista 
Tomografia computadorizada 
de alta resolução (TCAR): 
• Iniciou-se na metade de década de 80 
• Tem a função de mostrar algumas patologias 
pulmonares que a TC convencional não mostra 
• Indicações freqüentes: bronquiectasias, fibrose 
pulmonar, enfisema pulmonar e patologias 
intersticiais difusas 
Tomografia computadorizada 
de alta resolução (TCAR): 
• técnica: 
 -aparelho de última geração 
 -espessura: 1,0 a 1,5 mm 
 -incremento: 
 -20 mm (bronquiectasias ou enfisema pulmonar) 
 -10 mm (fibrose pulmonar) 
Tomografia computadorizada 
de alta resolução (TCAR): 
• contra-indicação: 
 -varredura pulmonar: cortes com 1 mm de espessura 
e incremento de 20 mm mostram apenas 5% do pulmão 
(seriam necessário mais de 300 cortes para varredura 
completa) 
 -avaliar densidade do nódulo (os altos algorítimos 
de freqüência de reconstrução espacial leva a erros no 
diagnóstico de calcificação) 
Tomografia computadorizada 
de alta resolução (TCAR): 
• anatomia: 
 -mostram achados não evidentes na TC convencional 
 -lóbulo pulmonar: 
 -ácino: unidade respiratória com função de troca 
gasosa (3 a 5 ácinos formam o lóbulo pulmonar) 
 -septo interlobular (veia e linfático) 
 -estruturas intralobulares (artéria e bronquíolo) 
 -parênquima intra-lobular 
Tomografia computadorizada 
de alta resolução (TCAR): 
Lóbulo 
Septo interlobular 
Vaso centrolobular 
Lóbulo 
Tomografia computadorizada 
de alta resolução (TCAR): 
-doença pulmonar obstrutiva crônica associada à 
bronquiolite respiratória, relacionado ao fumo 
Tomografia computadorizada 
de alta resolução (TCAR): 
-áreas de faveolamento 
Fibrose pulmonar 
Tomografia computadorizada 
de alta resolução (TCAR): 
-espessamento 
septo interlobular 
Fibrose pulmonar 
Tomografia computadorizada 
de alta resolução (TCAR): 
-discreto espessamento 
dos septos interlobulares 
Tomografia computadorizada 
de alta resolução (TCAR): 
-vidro fosco 
Fibrose pulmonar 
Tomografia computadorizada 
de alta resolução (TCAR): 
-relação normal da 
artéria e brônquio 
 (1 : 1) 
Tomografia computadorizada 
de alta resolução (TCAR): 
-pequenas áreas de faveolamento 
 (periferia dos lobos inferiores) Fibrose pulmonar 
Tomografia computadorizada 
de alta resolução (TCAR): 
-brônquios dilatados no lobo inferior esquerdo 
Tomografia computadorizada 
de alta resolução (TCAR): 
-opacificação em vidro fosco 
Tomografia computadorizada 
de alta resolução (TCAR): 
-opacificação 
vidro fosco 
Tomografia computadorizada 
de alta

Outros materiais