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Professora: Evelyn Cristine PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Departamento de Engenharia Curso: Engenharia Civil ABNT-NBR-6492 Representação de projetos de arquitetura Conceito: Elemento essencial de abrigo para os espaços internos . Devem controlar a passagem de água, ar e calor. Deve ser estruturado de forma a vencer os vãos e suportar seu peso próprio além de outras cargas incidentes. A forma de um sistema de cobertura, plano ou inclinado, desempenha papel fundamental na imagem da edificação, portanto a escolha da tipologia de cobertura dependerá, dentre outros fatores, da intenção formal do projetista. COBERTURA Habitabilidade: . Estanqueidade (água, ar, neve e poeiras) . Conforto Higrotérmico (inverno e verão) . Conforto Acústico (sons aéreos e de percussão) . Conforto Visual . Higiene (contra nocivas ou insalubres) . Adaptação do acabamento à utilização. COBERTURA Exigências Funcionais: . DURABILIDADE: . Conservação da qualidade: resistência aos agentes climáticos, às ações decorrentes do uso, erosão provocada pelas partículas suspensas no ar, aos produtos químicos . Facilidade de limpeza, manutenção e reparação COBERTURA Exigências Funcionais: ESTANQUEIDADE: . Cobertura em Telhados: Garantida pelos detalhes de justaposição das telhas, encaixes, sobreposição e pela INCLINAÇÃO . INCLINAÇÃO: Garante velocidade de escoamento de águas . Lajes de Concreto Impermeabilizadas: Garantida pela continuidade da superfície vedante. O concreto pela sua fissuração, não garante a estanqueidade, sendo exigida a impermeabilização. COBERTURA COBERTURA Estrutura de cobertura - Corresponde ao conjunto de elementos estruturais para sustentação da cobertura, como tesouras, terças, caibros, ripas, etc... Cobertura ou telhamento - Podendo ser de materiais diversos, desde que impermeáveis às águas pluviais e resistentes a ação do vento e intempéries. As coberturas mais comuns podem ser de telhas cerâmicas, telhas de concreto, telhas de fibro-cimento, telhas de madeira e telhas asfálticas. Coberturas minerais: são materiais de origem mineral, entre as quais placas de pedras como a ardósia, muito utilizadas na antiguidade (castelos medievais) e mais recentemente apenas com finalidade estética em superfícies cobertas com acentuada declividade (50% < d >100 %). Coberturas vegetais rústicas (sapé): de uso restrito a construções provisórias ou com finalidade decorativa, são caracterizadas pelo uso de folhas de árvores, depositadas e amarradas sobre estruturas de madeiras rústicas. Coberturas vegetais beneficiadas: podem ser executadas com pequenas tábuas (telhado de tabuinha) ou por tábuas corridas superpostas ou ainda, em chapas de papelão betumado; Coberturas com membranas: caracterizadas pelo uso de membranas plásticas (lonas), assentadas sobre estruturas metálicas ou de madeiras ou atirantadas com cabos de aço – tenso-estruturas, ou ainda, por sistemas infláveis com a utilização de motores insufladores; Sistemas de estruturas especiais integradas Coberturas em malhas metálicas: caracterizadas por sistemas estruturais sofisticados, em estruturas metálicas articuladas, com vedação de elementos plásticos, acrílicos ou vidros. Metal: Sistemas de vigas e arcos treliçados; Sistemas de estruturas especiais (treliças espaciais etc.) Coberturas tipo cascas: caracterizadas por estruturas de lajes em arcos, em concreto armado, tratadas com sistemas de impermeabilização; Concreto Armado: Sistemas de vigas pré-moldadas Sistemas de pórticos Terraços: estruturas em concreto armado, formadas por painéis apoiados em vigas e tratadas com sistemas de impermeabilização, isolamento térmico e assentamento de material para piso, se houver tráfego; Coberturas com pequenas declividades LAJES PLANAS Telhado de grama: é uma técnica antiga originária da Escandinávia, que consiste em construir um telhado cuja cobertura, ao invés de telhas, utiliza grama e vedações. Além de ser econômico e ecologicamente sustentável, é uma solução de fornece perfeito isolamento térmico. Quanto às vedações, o material utilizado é diverso. Pode ser madeira ou terra, por exemplo. Telha Termo-acústica: solução ideal para coberturas onde se deseja conforto térmico e acústico, aliado às características das telhas metálicas. Excelente solução em regiões com elevada concentração de umidade no ar, evitando o gotejamento que ocorre com a condensação da umidade interna quando em contato com as coberturas aquecidas pela ação do sol. É fabricada no sistema “sanduíche” ( telha+isolante+telha) utilizando o EPS ( poliestireno expandido ) como isolante. Telhados: são as coberturas caracterizadas pela existência de um sistema de apoio de cobertura, revestidas com telhas (materiais de revestimento). Os telhados constituem o sistema construtivo mais utilizado na construção civil, especialmente nas edificações unifamiliares. No caso do Brasil, a arquitetura vernacular utiliza-se, principalmente, de telhados com telhas cerâmicas. TELHAMENTO: constituído por telhas que podem ser de diversos materiais: • cerâmica; • fibrocimento; • asfáltica; • concreto; • metálica. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AOS PLANOS 1 água 2 águas 3 águas 4 águas Os telhados são constituídos por uma ou mais superfícies, “água ou águas”. Podem ser: 6 águas É usual se representar os contornos externos das paredes da construção por linhas interrompidas (tracejado, ABNT NBR 6492), pois a cobertura deverá ultrapassar as paredes, no mínimo 0,50m, formando os beirais ou platibandas, que são representados por linhas cheias. REPRESENTAÇÃO DA PLANTA DE COBERTURA Telha Colonial Inc. 30% Telha Colonial Inc. 30% T el ha C ol on ia l In c. 3 0% T el ha C ol on ia l In c. 3 0% T el ha C ol on ia l In c. 3 0% Telha Colonial Inc. 30% O telhado é geralmente representado na mesma escala da planta, isto é, geralmente na escala 1:100. Também é usual representá-lo na escala 1:200. PLANTA DE COBERTURA 45 O 45 O 45 O 45 O 45 O 45 O CONSTRUÇÃO DE VISTA h beiral Partes Constituintes: Telhado CUMEEIRA: aresta horizontal delimitada pelo encontro de duas águas que geralmente estão localizadas na parte mais alta do telhado. • Executada com peças específicas que devem ser cuidadosamente encaixadas e emboçadas com argamassa; • obedecer o sentido de colocação contrário aos ventos predominantes. BEIRAL: projeção do telhado para fora do alinhamento da parede. ESPIGÃO: aresta inclinada delimitada pelo encontro entre duas águas que formam um ângulo saliente, isto é, o espigão é um divisor de águas (encontro inclinado de duas águas). • Pode ser executado com peças das cumeeiras ou capas das telhas de capa e canal; • as peças são colocadas do beiral à cumeeira; e • as peças devem ser emboçadas com argamassa. RINCÃO: aresta inclinada delimitada pelo encontro entre duas águas que formam um ângulo reentrante, isto é, o rincão é um captador de águas. • Executada com peças específicas que devem ser cuidadosamente encaixadas e emboçadas com argamassa; • obedecer o sentido de colocação contrário aos ventos predominantes.
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