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Apostila teórica de metodologia científica - unidade 5

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Prévia do material em texto

Metodologia de 
Pesquisa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Responsável pelo Conteúdo: 
Profa. Ana Barbara Pederiva 
Material teórico 
Pesquisa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pesquisa 
Nesta Unidade compreenderemos que a pesquisa tem 
como ponto de partida uma dúvida que precisa ser 
esclarecida. Para tanto, precisa-se adotar procedimentos 
sistematizados na obtenção das respostas. A diferença entre os 
trabalhos dos cientistas e o dos estudantes universitários não 
deveria residir no método, mas nos propósitos. Os cientistas já 
estão trabalhando com o intuito de promover o avanço da 
ciência para a Humanidade; os estudantes ainda estão 
trabalhando para o crescimento de sua ciência. Ambos, 
porém, devem trabalhar cientificamente. Os estudantes 
trabalham cientificamente quando realizam pesquisas dentro 
dos princípios estabelecidos pela metodologia científica, 
quando adquirem a capacidade não só de conhecer as 
conclusões que lhes foram transmitidas, mas se habilitam a 
reconstituir, a refazer as diversas etapas do caminho 
percorrido pelos cientistas. 
Por essa razão os trabalhos acadêmicos científicos de 
graduação e pós-graduação devem ser desenvolvidos dentro 
das normas preconizadas pela comunidade científica, visto se 
tratarem de importantes contribuições para o progresso da 
ciência. 
 
Atenção 
Para um bom aproveitamento do curso, leia o material teórico atentamente antes de realizar 
as atividades. É importante também respeitar os prazos estabelecidos no cronograma. 
 
 
 
 
 
 
Você acredita que os estudantes trabalham cientificamente quando realizam pesquisas 
dentro dos princípios estabelecidos pela metodologia científica, quando adquirem a 
capacidade não só de conhecer as conclusões que lhes foram transmitidas, mas se habilitam a 
reconstituir, a refazer as diversas etapas do caminho percorrido pelos cientistas? 
 
 
 
 
Contextualização 
 
 
 
 
 
Fontes confiáveis do conhecimento científico: documentação direta 
(primária) e indireta (secundária) 
 
Para uma boa formação universitária e, consequentemente, uma boa pesquisa, é 
necessário que o estudante / pesquisador desenvolva algumas habilidades próprias de cada 
área do conhecimento. Inicialmente, para que essas habilidades sejam adquiridas, faz-se 
necessário um embasamento teórico. 
Esse embasamento teórico deve ser adquirido em fontes confiáveis de pesquisa, que 
podem ser localizadas em diversos locais, tais como: bibliotecas especializadas, arquivos 
públicos, sites acadêmicos / científicos dedicados a divulgação de pesquisas, sites 
governamentais, entre outros. 
A identificação das fontes confiáveis de pesquisa pode ser iniciada da seguinte forma: 
(...) pela consulta de obras que propiciam informações gerais sobre o 
assunto: enciclopédias, manuais, dicionários especializados etc. Essas 
obras indicarão outras, que abordam o assunto de maneira mais 
específica e abrangente. Se houver necessidade de atualizar 
informações, as obras de publicação mais recente, os artigos de revistas 
e outras publicações especializadas deverão ser consultados. 
(ANDRADE, 2003, p. 41) 
 
As fontes de pesquisa (livros, dissertações de mestrado, teses de doutorado, revistas 
acadêmicas / científicas, bases de dados etc.) podem ser divididas em primárias e 
secundárias, como vimos na unidade instrucional 3. 
Para a elaboração de trabalhos (pesquisas) acadêmicos, podemos recorrer também, a 
diversas instituições públicas e privadas que armazenam e disponibilizam para consulta bases 
de dados do acervo de documentos e da produção intelectual. 
 
Para cada área do conhecimento, encontramos 
diversos sites interessantes que disponibilizam 
bancos de dados para os pesquisadores. Converse 
com seus professores e solicitem sugestões. 
 
 
 
Material Teórico 
 
 
Projeto de pesquisa: aspectos metodológicos, teóricos e técnicos 
Toda pesquisa, como atividade racional e sistemática, deve passar por uma fase 
preparatória de planejamento. Esta fase é concretizada mediante a elaboração de um 
projeto, que é documento explicitador das ações a serem desenvolvidas ao longo do 
processo de pesquisa (GIL, 1995, p.22). 
 
O projeto é uma etapa preliminar no processo de 
elaboração e execução de uma pesquisa. Deve prever 
os passos a serem seguidos e responder às questões: 
• O quê? 
• Por quê? 
• Para quê e para quem? 
• Onde realizar? 
• Como? 
• Com que recursos? 
• Quando? 
 
 
Em outras palavras, a finalidade intrínseca do projeto é indicar as intenções do 
autor, deixando claros o título (ainda que provisório), a delimitação inicial do objeto da 
pesquisa, a justificativa, os objetivos, o caminho a ser percorrido, as estratégicas e os 
instrumentos a serem utilizados e as etapas a serem vencidas. 
O planejamento, como estratégia global de ação, supõe a flexibilidade, a qual deve 
estar presente em toda atividade de pesquisa. Assim, o projeto inicial pode sofrer alterações na 
medida em que o pesquisador desenvolve e aprofunda suas idéias ou faz a descoberta de 
novos dados. 
Nas pesquisas qualitativas, principalmente, não se parte de um projeto rigidamente 
determinado. Ao contrário, as questões da pesquisa vão transformando-se, as técnicas vão 
sendo revistas e reelaboradas no próprio processo de pesquisa. 
Embora possam aparecer em outra ordem e mesmo ser ampliados ou reduzidos, de 
acordo com a natureza do estudo, os elementos que compõem um projeto de pesquisa 
são os seguintes: 
 
 a) Título e subtítulo 
O título deve sintetizar o conteúdo da pesquisa. Pode ser acompanhado ou não de 
subtítulo. Neste último caso, enquanto o título tem caráter mais geral, o subtítulo delimita com 
 
 
mais precisão o alcance dos objetivos da pesquisa. Exemplo: “A licenciatura em História: 
avaliação do curso de História da Unesp-Franca”. 
 
 b) Delimitação do tema 
O pesquisador pode escolher seu tema movido pelo interesse em aprofundar o estudo 
em uma determinada questão. Pode, igualmente, ser motivado por interesses profissionais, 
por leituras que tenha feito etc. Entretanto, um dos fatores que mais pesam na delimitação de 
temas de pesquisa, é o caráter atual e instigante de determinado problema. 
Qualquer que tenha sido o tema escolhido devem ser observados os critérios de 
originalidade, relevância e viabilidade. 
 
 c) Justificativa 
Neste item, o pesquisador expõe os motivos mais significativos que o levaram a 
abordar o tema escolhido. Contudo, o principal critério mediante o qual se justifica a escolha 
de um tema, é o de sua relevância tanto social quanto científica. 
A argumentação mediante a qual o pesquisador expõe os motivos que o levaram a 
eleger determinado tema e a importância da contribuição que seu estudo pode ensejar, são 
fatores fundamentais na aceitação da pesquisa por parte de seu público-alvo. 
 
d) Objetivos 
Os objetivos devem estar claramente definidos, coerentes com o tema proposto, 
esclarecer o que se pretende com o projeto a partir das hipóteses ou das questões de pesquisa 
a serem investigadas. 
Na explicitação dos objetivos de uma pesquisa, antecipam-se as contribuições que a 
mesma pretende trazer para o avanço daquela área específica do conhecimento. 
 
 e) Metodologia 
Aqui se esclarece a respeito do tipo de pesquisa que será desenvolvida: bibliográfica, de 
campo, de laboratório ou, se for o caso, um estudo que combinará diferentes formas de 
investigação. 
A partir daí, devem ser apresentadas e respondidas questões do tipo: Como? Com 
que? Onde? Quando? 
 
 
Deverão ser mencionadas, também,as técnicas e instrumentos de pesquisa que serão 
empregados na coleta de dados como, por exemplo: levantamento das fontes documentais e 
bibliográficas, observação, entrevistas, questionários, testes, história de vida, análise de 
conteúdo etc. 
 
 f) Cronograma 
Refere-se à distribuição dos vários momentos ou etapas do desenvolvimento da 
pesquisa, dentro de um determinado tempo. 
 
 g) Custos 
Caso o projeto envolva custos financeiros, deve-se fazer um levantamento dos 
materiais a serem utilizados e o seu preço, a fim de que se estabeleça o valor total do projeto, 
principalmente quando se tratar de pesquisas financiadas. 
 
 h) Bibliografia 
Todo projeto de pesquisa deve listar as fontes que serão utilizadas, com as devidas 
referências bibliográficas. 
 
Quanto à apresentação formal de um projeto, sugere-se a seguinte estrutura: 
 
Capa: 
Contendo os dados de identificação do(s) autor(es); título e subtítulo do projeto; 
universidade ou faculdade onde vai ser apresentado; local da instituição e data. 
 
Folha de rosto: 
Contendo os dados de identificação do (s) autor (es); orientador do projeto; título e 
subtítulo do projeto; universidade ou faculdade onde vai ser apresentado; local da 
instituição e data. 
 
Sumário: 
Relação dos itens com as respectivas páginas. 
 
Introdução: 
Nela apresentam-se, de forma dissertativa, o tema, sua delimitação e origem. É importante 
contextualizar o tema (assunto da pesquisa) no tempo, no espaço e o diálogo com a 
bibliografia (pressupostos teóricos). 
 
 
 
Justificativa: 
Texto dissertativo apontando o porquê de sua escolha, sua relevância, as questões da 
pesquisa a serem investigadas e o diálogo com a bibliografia (pressupostos teóricos). 
 
Objetivos: 
Texto dissertativo apresentando de forma clara a definição dos objetivos que se pretende 
alcançar com a pesquisa. 
 
Metodologia / procedimentos: 
Anunciam-se também de forma dissertativa, o tipo de pesquisa, os métodos, as técnicas e 
instrumentos a serem empregados. 
 
Cronograma: 
Previsão do tempo para a realização das diferentes etapas do trabalho. 
 
Custos: 
Previsão do orçamento para o desenvolvimento da pesquisa. 
 
Bibliografia: 
Relação, em ordem alfabética, das fontes utilizadas no planejamento e na elaboração do 
projeto. 
 
Anexos: 
Devem ser incluídos documentos e/ou modelos de instrumentos de pesquisa, apenas 
quando estritamente necessários para o esclarecimento e compreensão do projeto. 
 
 
 
 
Para que vocês encontrem mais detalhes sobre o tema Pesquisa sugerimos a leitura 
do seguinte texto complementar. Boa leitura! 
 
Pesquisa 
A pesquisa é desenvolvida mediante o concurso dos conhecimentos disponíveis e a 
utilização cuidadosa de métodos, técnicas e outros procedimentos científicos. 
Para a maioria dos autores a metodologia da pesquisa cientifica engloba questões 
como problematização, construção de hipóteses, tipos ou modalidades de pesquisas, ações 
diferenciadas para a realização de pesquisas e aí entra a questão de como fazer a pesquisa do 
material da pesquisa levando-se em conta as condições e possibilidades em que o pesquisador 
realizará sua pesquisa. 
A chamada pesquisa experimental pode ser realizada no laboratório ou no campo. 
Laboratório significa aqui tão somente que o pesquisador realiza a pesquisa em uma situação 
artificial, deliberadamente, programada para tal. Já a palavra campo é indicação de que a 
pesquisa foi montada em ambiente natural, em que os participantes usualmente se 
movimentam. Em qualquer uma das situações, a pesquisa experimental pretende realizar o 
teste das hipóteses. Neste caso, o método que corresponde de forma adequada à testagem de 
hipóteses é o hipotético-dedutivo. 
 
Pesquisa Quantitativa 
A pesquisa quantitativa é um método de pesquisa social que utiliza técnicas estatísticas. 
Este modelo é muito usado na identificação de opiniões e preferências (algumas pesquisas são 
chamadas de surveys), no delineamento de perfis socioeconômicos, freqüentemente, em 
marketing ou mercado. 
Utiliza como instrumentos básicos, a aplicação de questionários, malas diretas, 
sondagem de opinião pelo correio, telefone, internet, etc. 
O enfoque desse tipo de pesquisa é a precisão científica. Neste sentido, o pesquisador 
deverá ter conhecimento profundo dos métodos de amostragem, com a finalidade de que 
sejam aplicados de forma correta; os questionários, formulários ou entrevistas, para que não 
haja distorções. 
O emprego dessa pesquisa tem o objetivo de mensurar quantitativamente o problema. 
Suas hipóteses podem, ou não, ser explicitadas no corpo do projeto. 
Material Complementar 
 
 
A Pesquisa Quantitativa aplica-se à dimensão mensurável da realidade. Seus resultados 
auxiliam o planejamento de ações coletivas e produz resultados passíveis de generalização, 
principalmente quando as populações pesquisadas representam com fidelidade o coletivo. 
Alguns especialistas apontam como limitação desse tipo de pesquisa a real utilização 
dos números apurados. Segundo eles, os números só adquirem significado quando colocados 
em contexto mais amplo, dentro de uma teoria, de um conceito, caso contrário, serão apenas 
números que podem ser manipulados. 
 
Pesquisa Qualitativa 
 
Pesquisa qualitativa é basicamente aquela que busca entender um fenômeno específico 
em profundidade. Ao invés de estatísticas, regras e outras generalizações, a qualitativa 
trabalha com descrições, comparações e interpretações. Ela considera toda a complexidade e 
particularidade dos fenômenos, e procura na realidade alcançar o entendimento das 
singularidades e não da generalização. 
A abordagem qualitativa, portanto, realça os valores, as crenças, as representações, as 
opiniões, atitudes e usualmente é empregada para que o pesquisador compreenda os 
fenômenos caracterizados por um alto grau de complexidade interna do fenômeno 
pesquisado. 
 
Os métodos que caracterizam a pesquisa qualitativa são: o dialético, por ser a relação 
sujeito-objeto dinâmica; e, fenomenológico, visto que a experiência e o cotidiano são aspectos 
essenciais, aos quais o pesquisador deverá dedicar-se para ultrapassar as aparências. 
 
Diferenças entre pesquisa qualitativa e quantitativa 
Uma vez definido o tema da pesquisa, deve-se escolher entre realizar uma pesquisa 
qualitativa ou uma quantitativa. Uma não substitui a outra: elas se complementam. 
As pesquisas qualitativas têm caráter exploratório: estimulam os entrevistados a pensar 
e falar livremente sobre algum tema, objeto ou conceito. Elas fazem emergir aspectos 
subjetivos, atingem motivações não explícitas, ou mesmo não conscientes, de forma 
espontânea. 
As pesquisas quantitativas são mais adequadas para apurar opiniões e atitudes 
explícitas e conscientes dos entrevistados, pois utilizam instrumentos padronizados 
(questionários). São utilizadas quando se sabe exatamente o que deve ser perguntado para 
atingir os objetivos da pesquisa. Permitem que se realizem projeções para a população 
representada. Elas testam, de forma precisa, as hipóteses levantadas para a pesquisa e 
fornecem índices que podem ser comparados com outros. 
 
Projeto de pesquisa 
 
 
 
A elaboração de trabalhos acadêmicos faz parte do contexto universitário na formação 
de qualquer profissional, pois contribui para a construção de novos saberes. 
Para isso é necessário que o aluno conheça e domine as técnicas e os procedimentos 
de elaboração e apresentação desses trabalhos. Dentre as atividades está o saber como, 
quando e por que pesquisar. 
A pesquisa está inserida em praticamente todos os tipos de trabalhos acadêmicos. 
Na monografia, a pesquisa representa uma das etapas fundamentais. Logo no início da 
atividade o educando deverá elaborar o seu projetode pesquisa e apresentá-lo ao orientador. 
No projeto de pesquisa o aluno definirá o caminho intelectual que percorrerá no 
desenvolvimento do seu trabalho, visto que ele representa a forma e a sistematização do 
próprio pensar. 
O projeto de pesquisa é um documento que descreve os aspectos relevantes da 
pesquisa. Contém, principalmente, a fundamentação teórica que norteará o desenvolvimento 
da pesquisa. 
O projeto é uma das etapas componentes do processo de elaboração, execução e 
apresentação da pesquisa. Nele, deverá constar a escolha do tema, definição dos objetivos, 
determinação da metodologia, a coleta de dados, a análise e interpretação que subsidiará a 
elaboração do relatório final. É como se fosse um “mapa” do que se vai estudar. Ele não é a 
pesquisa, mas a intenção de executá-la. 
 
Relatório de pesquisa 
 
Relatório é uma exposição escrita onde se descrevem fatos verificados mediante 
pesquisa, ou se explana a execução de serviços, experiências, trabalhos realizados. 
Normalmente, é descritivo porque relata fatos ou atividades, com uma análise criteriosa 
para subsidiar a conclusão. 
O relatório é, portanto uma descrição objetiva dos fatos, acontecimentos ou atividades, 
com uma análise opinativa, que embasará a conclusão ou subsidiará a tomada de decisão. 
Ao elaborar um relatório, o autor deverá observar que se trata de um relato descritivo 
dos fatos ou acontecimentos. Dessa forma, ele deverá situá-los e defini-los em uma análise 
profunda, mas não enfadonha. O relator não deve se prender a pormenores, mas ao exame 
rigoroso do assunto, de modo que o leitor possa depreender uma idéia precisa da realidade 
dos fatos ou acontecimentos abordados. 
Assim, percebemos que o relator deverá apreciar e verificar os dados ou fatos descrevê-
los de maneira objetiva e imparcial, demonstrar que realizou uma análise racional, com o 
 
 
emprego de técnicas científicas, para ao final apresentar na conclusão, as sugestões ou 
conclusões cabíveis. 
A essência do relatório é essa: analisar a situação presente e propor soluções futuras. 
Por essa razão o papel do relator fundamentalmente é esclarecer e orientar. 
Existem vários tipos de relatórios. Os mais conhecidos são os técnicos e administrativos. 
Vamos nos ater àqueles de tratam de atividades desenvolvidas no período acadêmico. A 
redação deste tipo de relatório deverá considerar sua finalidade e adequar-se às circunstâncias 
(apresentação dos resultados). 
O relatório de pesquisa, para alguns autores, é considerado a vulgarização científica. 
Para eles, esse é o formato ideal para tornar um trabalho científico acessível à sociedade em 
geral. É dessa forma que renomados pesquisadores comunicam ao grande público o resultado 
de suas investigações. 
 
Conclusão 
O aluno universitário é um pesquisador em potencial. Esteja ele em um curso de 
graduação ou pós-graduação. Independente se o estudante se tornará um pesquisador 
profissional, no ensino de nível superior cresce a necessidade de consumo dos frutos de uma 
pesquisa. 
Logo, além de pesquisador ele é um consumidor de pesquisa e por isso deve conhecer 
as normas vigentes que regulamentam tanto a produção quanto as técnicas de leitura do 
documento. No que diz respeito ao projeto e ao relatório de pesquisa as regras aplicadas são 
mais flexíveis e ocasionam ao pesquisador mais oportunidades de realizar com criatividade a 
função de comunicar sua pesquisa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALVES, R. A filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. São 
Paulo: Loyola, 2000. 
 
ANDRADE, M. M. Introdução á metodologia do trabalho científico. São 
Paulo: Atlas, 2003. 
 
BARBOSA, Derly. Metodologia de estudos e elaboração de monografia. 
São Paulo: Expressão & Arte, 2006. 
 
BARROS, Aidil Jesus da Silveira.; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. 
Fundamentos de metodologia científica: um guia para a iniciação 
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BASTOS, Cleverson; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução 
à metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 2000. 
 
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DIONE, J.; LAVILLE, C. A construção do saber. Porto Alegre: UFMG, 2004. 
 
FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. 
 
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HAGUETTE, T. M. F. Metodologias qualitativas na sociologia. Petrópolis: 
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JAPIASSU, H. Nascimento e morte das ciências humanas. Rio de Janeiro: 
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Paulo: Saraiva, 2002. 
 
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SEVERINO, A. Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São 
Paulo: Cortez, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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