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Técnicas de Construções Fundações Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Civil Disciplina: Construções Rurais 1 1 - Fundações São elementos estruturais destinados a transmitir as cargas de um edifício ao solo Sua função é suportar com segurança as cargas provenientes do edifício. 2 1 - Fundações São calculadas e dimensionadas para se garantir que quando da transmissão dos esforços da construção, a tensão admissível do solo não seja ultrapassada. A transmissão adequada dos esforços da construção ao solo pelas fundações deve respeitar a relação: R≥ P /S P(Peso ) = Kg S (área) = cm2 é a pressão unitária máxima que uma fundação pode exercer em uma massa de solo que a sustenta com um determinado fator de segurança. 3 1 - Fundações Em outras palavras, as fundações devem fazer com que a tensão transmitida ao terreno seja menor que a tensão que este terreno é capaz de suportar. Tensões de compressão admissível para determinados tipos de solo Fonte: BORGES, A.C (2009) 4 As investigações geotécnicas são muito importantes para a obra para se CONHECER O SOLO!! Sem conhecer o solo, grandes erros podem ser cometidos!! 2 - Investigações Geotécnicas 5 2.1 - Tipos de investigação geotécnica TRADO MANUAL -Indicado para reconhecimento de solo - profundidades rasas (máximo 8 metros) em solos - Diâmetro pequeno, entre 2 a 4 polegadas (5 a 10 cm). - Pequenas obras 6 2.1 - Tipos de investigação geotécnica SONDAGEM SPT (Standard Penetration Test) (ABNT NBR 6484:2001) -Retira amostras até grandes profundidades (é a mais utilizada no Brasil) -Procedimento: Queda livre de um martelo de 65 Kg , de uma altura de 75cm para a penetração de um amostrador padrão no solo. -Conta-se o número necessário de golpes do martelo para cravar o amostrador, do total de 45cm. A soma do número de golpes (N) necessários à penetração dos últimos 30 cm é utilizado para obter uma aproximação da resistência do solo. Tripé martelo solo coletado do amostrador padrão NSPT: número de golpes para avançar 30cm. 7 EXEMPLO DE RELAÇÃO EMPÍRICA DO NSPT 2.1 - Tipos de investigação geotécnica 8 É um relatório técnico elaborado por um engenheiro geotécnico que contém as características de resistência, o tipo de solo encontrados nas diversas alturas da sondagem e o nível do lençol freático. Analisando os perfis de sondagens o engenheiro ou técnico de fundações, poderá decidir o tipo de fundação adequada, assim como a cota (profundidade) onde a fundação ficará assentada Exemplo de perfil de sondagem 2.1 - Tipos de investigação geotécnica 9 10 200m 2 10 20 400 m22 furos ( mínimo) 3 furos 20 20 Número de furos de sondagem em função da área construída Deve ser mínimo 2 furos. até 1200m² 1 furo a cada 200m2. Entre 1200 e 2400m² 1 furo a cada 400m² acima de 2400m² Elaborar plano específico Ex: . 2.1 - Tipos de investigação geotécnica 11 3 - Tipos de fundação • Sapata isolada • Sapata corrida • Bloco • Radier • Vigas de fundação Superficial (rasa ou direta) • Estaca • Tubulão (céu aberto ou ar comprimido) Profunda 12 Elementos necessários para o projeto Os elementos necessários para o desenvolvimento de um projeto de fundação são: Topografia da área Levantamento topográfico (planialtimétrico) Dados sobre taludes e encostas no terreno Dados sobre erosões Dados geológicos e geotécnico Investigação do sub-solo Outros dados geológicos e geotécnicos (mapas, fotos aéreas e levantamentos aerofotogramétricos) 3 - Tipos de fundação 13 Elementos necessários para o projeto Dados da estrutura a construir Tipo de uso que terá a obra Sistema estrutural Níveis e tipos de carregamentos Dados sobre construções vizinhas Tipo de estrutura e fundações Número de pavimentos, carga média por pavimento Existência de sub-solo Possíveis conseqüências de escavações e vibrações provocadas pela nova obra 3 - Tipos de fundação 14 4 - Fundações Superficiais Segundo a NBR 6122:2010 sabe-se: Transmite a carga do edifício ao terreno através das pressões distribuídas sob a base da fundação. A profundidade de assentamento é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação. 15 4.1 - Sapata Elemento de concreto armado, dimensionado de modo que as tensões de tração nele resultantes não sejam resistidas pelo concreto, mas sim pelo emprego da armadura. Solo resistente LASTRO – Fundações SUPERFICIAIS que não se apóiam sobre rocha, deve-se executar camada de concreto simples ( regularização) de no mínimo 5 cm de espessura, ocupando toda a área da cava da fundação. (NBR 6122/1996) 16 4.1 - Sapata A sua base em planta pode ser quadrada, retangular ou trapezoidal P Sapata isolada de concreto armado Quadrada Retangular Circular Poligonal P Sapata isolada de concreto armado Quadrada Retangular Circular Poligonal P Sapata isolada de concreto armado Quadrada Retangular Circular Poligonal 17 4.1 - Sapatas Sapata corrida Elemento contínuo, isto é, percorre todo o comprimento da parede. Os esforços são distribuídos de forma linear. Sapata isolada É pontual, isto é, localiza-se em pontos determinados da parede. Os esforços são distribuídos de maneira pontual. 18 4.2 - Bloco Elemento de concreto, dimensionado de modo que as tensões de tração nele produzidas possam ser resistidas pelo concreto, sem necessidade de armadura. Apresentar normalmente em planta seção quadrada ou retangular. 19 4.3 - Radier É uma espécie de laje contínua de concreto armado que abrange parte ou toda a estrutura (pilares ou paredes) e transmite as cargas destes para o terreno. É indicado para solos fracos Pode ser de dois tipos: sistema constituído por laje de concreto (radier flexível) e sistema de laje e viga de concreto (radier rígido). 20 Radier21 4.5 - Viga de fundação Elemento de fundação superficial comum a vários pilares, cujos centros, em planta, estejam situados no mesmo alinhamento. É uma viga corrida executada sob as paredes de uma construção. Distribui os esforços de parede diretamente ao solo 22 5 - Características das Fundações Superficiais 23 6 - Fundações Profundas (Indiretas) Segundo a NBR 6122/2010: Elementos de fundação que transmitem a carga ao terreno pela base (resistência de ponta) ou por sua superfície lateral (resistência de fuste), ou por uma combinação das duas. Fundações profundas são aquelas que estão assentadas numa profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta, e no mínimo 3 m. Os principais tipos são: Estaca e Tubulão 24 Quando utilizar fundações profundas ? Quando os solos superficiais são pouco resistentes Quando solos superficiais estão sujeitos a erosão Fundações em locais alagados ou abaixo do N.A. Quando se requer elevada capacidade de carga Possibilidade de escavações futuras próximas ao local 6 - Fundações Profundas (Indiretas) 25 6.1 - Estacas As estacas podem ser (pré-moldadas) ou confeccionadas no canteiro (in loco): pré-moldadas • Concreto • Metálica • Madeira moldadas in loco • Com tubo de revestimento • Tipo Franki • Tipo Strauss • Escavada • Hélice contínua • Estaca raiz 26 6.1 - Estacas Peças estruturais alongadas cuja finalidade é transmitir cargas as camadas profundas do terreno. São executadas inteiramente por equipamentos ou ferramentas As estacas recebem esforços axiais de compressão. A estes esforços elas resistem, seja: pelo atritodas paredes laterais contra o solo, pelas reações exercidas pelo solo resistente sobre a ponta da peça. P a) b) c) d) P P P Terreno resistente Terreno em c urso de c onsolidaç ão Resistência de fuste Resistência de base 27 6.1 - Estacas P a) b) c) d) P P P Terreno resistente Terreno em c urso de c onsolidaç ão (a) a capacidade resistente da estaca pelo atrito lateral e de ponta; (b) a estaca é carregada na ponta, trabalhando como pilar; (c) ela resiste pelo atrito lateral: é a estaca flutuante. (d) atravessa um terreno que se adensa sob seu peso próprio, ou sob a ação de uma camada de aterro sobrejacente, produzindo o fenômeno do atrito negativo, isto é, o solo em vez de se opor ao afundamento da estaca, favorece a sua penetração no solo. 28 6.1.1 - Estaca pré-moldada As estacas pré-moldadas caracterizam-se por serem cravadas no terreno por percussão. Podem ser constituídas por diversos elementos estruturais, como concreto armado ou protendido, madeira, aço, etc. 29 Indicadas para transpor camadas extensas de solo mole e em terrenos onde o plano de fundação se encontra a uma profundidade homogênea. Dimensões de 16x16 cm até 35x35 cm, com 3 a 12 metros de comprimento. Desvantagem - o seu transporte exige cuidado redobrado no manuseio e verificação de sua integridade momentos antes da sua cravação. . 6.1.1 - Estaca pré-moldada Concreto 30 Bate estaca (alto nível de ruído)Fonte: Solos fundações Ltda. Martelo 2.400 Kg capacete 6.1.1 - Estaca pré-moldada Concreto 31 Fonte: Solos fundações Ltda. 6.1.1 - Estaca pré-moldada Concreto 32 São constituídas por peças de aço laminado ou soldado (perfis I, H, chapas dobradas, bem como trilhos, geralmente reaproveitados após a remoção de linhas férreas), sendo que o comprimento varia de acordo com a necessidade do projeto e capacidade do equipamento de cravação, realizando-se emendas através de solda. Grande capacidade de suporte de cargas Não apresenta problemas quanto ao transporte e manuseio Rapidez na cravação, podendo ser utilizadas em solos duros (camadas rígidas) 6.1.1 - Estaca pré-moldada Metálica 33 Estaca de concreto armado e moldadas “in loco” e executadas com tubo de revestimento. Caracteriza-se por apresentar uma base alargada obtida pela introdução de material granular (tampão) por meio golpes de pilão. Devido ao método de cravação, pode ser usada, mesmo na presença de água (lençol freático) A base alargada tem a finalidade de aumentar a resistência de ponta da estaca. 6.1.2 - Estaca moldada in loco Franki 34 Etapas de execução 1 - Crava-se no solo um tubo de aço, cuja ponta é “fechada” por um tampão de concreto seco (areia e brita), fortemente comprimido sobre as paredes do tubo. Com golpes de pilão empurra-se o tampão, e este arrasta o tubo pra baixo, impedindo a entrada de solo ou água (garantindo a estanqueidade). 2 - Quando o tubo atinge a profundidade prevista, ele é levantado ligeiramente e mantido fixo aos cabos do bate-estacas, expulsando-se a bucha por meio de golpes do pilão, tendo-se o cuidado de deixar no tubo uma certa quantidade de tampão para garantir a estanqueidade.Nesta fase, e ainda aos golpes do pilão introduz-se concreto seco no furo provocando a formação de um bulbo que constitui a base alargada da estaca. 3 – A seguir, coloca-se a armação da estaca, passando-se então à fase de concretagem do fuste que consiste em compactar com o pilão pequenas quantidades de concreto (fator água-cimento baixo) ao mesmo tempo em que se vai retirando o tubo, tendo-se o cuidado de deixar no mesmo uma quantidade suficiente de concreto para impedir a entrada de água e de solo 6.1.2 - Estaca moldada in loco Franki 35 Sequência de execução 6.1.2 - Estaca moldada in loco Franki 36 Vista do equipamento e do tubo de revestimento a ser cravado Tampão de areia e brita pilão 6.1.2 - Estaca moldada in loco Franki 37 Concretagem do fuste Retirada do tubo de revestimento Arrasamento da cabeça da estaca 6.1.2 - Estaca moldada in loco Franki 38 VANTAGENS: Alcança grandes profundidades. Melhor estabilidade pela base alargada, boa verticalidade e superfície do fuste bastante rugosa em contato com o terreno bastante comprimido Possui a capacidade de desenvolver elevada carga de trabalho O comprimento da estaca pode ser facilmente ajustado durante a cravação. DESVANTAGENS: Alto custo e especializado, tal fundação só pode ser executada por companhias organizadas e protegidas com patentes de execução; Processo executivo causa muita vibração, podendo danificar construções vizinhas - 6.1.2 - Estaca moldada in loco Franki 39 Estaca em concreto simples ou armado, executadas com tubo de revestimento metálico recuperável, de ponta aberta para permitir a escavação do solo. Diâmetros de 25 a 45 cm Capacidade de carga: 20 a 60 ton.. Desaconselhável em terrenos com lençol freático Custo reduzido em relação aos outros processos Executada com tripé, balde sonda e soquete O equipamento é leve e de pequeno porte, facilitando a locomoção dentro da obra – obras de pequeno porte. O processo não causa vibrações - Balde sonda 6.1.2 - Estaca moldada in loco Strauss 40 Etapas de execução Perfura-se 1,0m com o soquete para a introdução do primeiro tubo, que é dentado na extremidade inferior (coroa), cravando-o no solo; A seguir é substituída pela sonda de percussão, que por meio de golpes, captura e retira o solo; Quando a coroa estiver toda cravada é rosqueado o tubo seguinte e assim sucessivamente até atingir a camada de solo resistente, providenciando sempre a limpeza da lama e da água acumulada dentro do tubo; Substituindo-se a sonda pelo soquete, é lançado no tubo, em quantidade suficiente para ter-se uma coluna de 1,0 m, o concreto meio seco; Sem tirar a tubulação, apiloa-se o concreto formando um bulbo e na seqüência executa-se o fuste lançando-se o concreto sucessivamente em camadas apiloadas, retirando-se a tubulação na seqüência da operação; a concretagem é feita até um pouco acima da cota de arrasamento da estaca, deixando-se um excesso para o corte da cabeça da estaca 6.1.2 - Estaca moldada in loco Strauss 41 Seqüência executiva 6.1.2 - Estaca moldada in loco Strauss 42 6.1.3 - Estaca Escavada As estacas escavadas apresentam as seguintes características: Baixo nível de vibração e ruído Execução problemática abaixo do NA; Utilização de lama betonítica Alta produtividade (comparando-se com a Strauss ou Franki) Maior controle com a verticalidade 43 Estaca de concreto escavada através de um equipamento que possui um trado helicoidal, que retira o solo conforme se realiza a escavação, e injeta o concreto (haste central do trado) simultaneamente à retirada do trado Alcançada a profundidade desejada, o concreto é bombeado através do tubo central, preenchendo simultaneamente a cavidade deixada pela hélice que é extraída do terreno. OBS: As áreas de trabalho devem ser planas e de fácil movimentação. É um sistema que proporciona uma boa produtividade ! 6.1.3 - Estaca Escavada Hélice Contínua 44 Sequência executiva Diâmetro: 25 a 100 cm Capacidade de carga: 30 a 400 ton. 6.1.3 - Estaca Escavada Hélice Contínua 45 Estaca escavada com perfuratriz, executada com equipamento de rotação ou rotopercussão. É recomendado para obras com dificuldade de acesso, pois o equipamento apresenta pequenas dimensões (altura 2 m). Capacidade de carga: 10 a 200 ton. Diâmetro: 100 a 500 mm VANTAGENS: Pode atravessar terrenos de qualquer natureza (até solos que possuem matacões e rocha). Pode ser executada de forma inclinada, resistindo a esforços horizontais. 6.1.3 - Estaca Escavada Estaca Raiz 46 Etapas de execução A perfuração se processa com um tubo de revestimento com extremidade dentada (coroa). O material escavado é eliminado continuamente, por água, lama betonítica ou ar comprimido introduzido por dentro do tubo. Esse fluído, juntamente com o solo escavado, reflui pelo espaço entre o tubo e o terreno, lubrificando a coluna e facilitando a penetração. Após esta etapa e com o revestimento ainda no furo, coloca-se a armadura e lança-se a argamassa de baixo para cima com o auxílio de um tubo de concretagem. Com o lançamento da argamassa no fundo, a água ou a lama utilizada na perfuração vai sendo empurrada para cima até completa expulsão. Durante a concretagem, procede-se a retirada do encamisamento, ao mesmo tempo em que se aplica pressão na argamassa já lançada através de ar comprimido. Essa compressão é realizada várias vezes, até total execução da estaca, acrescentando a cada vez a quantidade de argamassa necessária para completar o preenchimento da tubulação. Devido à utilização de pressão de concretagem, a estaca fica com o fuste mais rugoso e expandido, e tende a aumentar o diâmetro quando atravessa horizontes de menor distância. Isso propicia uma ótima resistência por atrito lateral. A argamassa utilizada é constituída de areia peneirada, cimento e aditivos fluidificantes . 6.1.3 - Estaca Escavada Estaca Raiz 47 Sequência executiva 6.1.3 - Estaca Escavada Estaca Raiz 48 Elemento de fundação profunda, construído através da concretagem de um poço (encamisado ou não), dotado de uma base alargada. Indicados onde são necessárias fundações com alta capacidade de cargas (superiores a 500 kN) Pode ser executados acima do nível do lençol freático (escavação a céu aberto) ou até abaixo do nível de água (ambientes submersos), nos casos em que é possível bombear a água ou utilizar ar comprimido (pneumático) 6.1.3 - Estaca Escavada Tubulão 49 Tem seu fuste aberto por escavação manual ou mecânica (até a cota desejada) sendo a base, em geral escavada manualmente. Poço com diâmetro mínimo de 70 cm (para permitir a descida de operários) Alargamento da base Retirada do material, onde utiliza- se balde e sarrilho. 6.1.3 - Estaca Escavada Tubulão 50 Concretagem dos tubulões 6.1.3 - Estaca Escavada Tubulão 51 7 - Análise de custo das fundações profundas A estaca pré-moldada é uma das soluções mais econômicas A estaca tipo hélice já foi considerada de custo elevado porém, devido a sua alta produtividade e ao aumento da demanda, houve uma progressiva redução de custos ao longo dos anos A estaca Franki é considerada mais custosa que as estacas anteriores (pré-moldada e hélice), porém de custo inferior a estaca raiz A estaca do tipo raiz apresenta alto custo O tubulão é uma solução viável quando utilizado acima do nível d’água e com pequenas profundidades, de 4 a 6 m. 52 8 - C a ra ct er ís ti ca s d a s fu n d a çõ es p ro fu n d a s 53 8 - C a ra ct er ís ti ca s d a s fu n d a çõ es p ro fu n d a s 54 9- Estruturas de transição entre fundações e superestrutura Bloco de coroamento Cintamentos 55 Bloco de coroamento da fundação Armadura dos bloco (armadura densa) estacas Futuro bloco 9- Estruturas de transição entre fundações e superestrutura 56 Cintamento e bloco de coroamento tubulão Bloco escavado cintamento 9- Estruturas de transição entre fundações e superestrutura 57 9- Estruturas de transição entre fundações e superestrutura 58 Cintamento e bloco de coroamento Bloco já com a forma e início da forma do cintamento 9- Estruturas de transição entre fundações e superestrutura 59 10 - Parâmetros de escolha do tipo de fundação Numa primeira etapa, é preciso analisar os critérios técnicos que condicionam a escolha por um tipo ou outro de fundação. • dados sobre taludes e encostas no terreno, ou que possam atingir o terreno; • necessidade de efetuar cortes e aterros; • dados sobre erosões, ocorrência de solos moles na superfície; Topografia da área • variabilidade das camadas e a profundidade de cada uma delas; • existência de camadas resistentes ou adensáveis; • compressibilidade e resistência do solos; • posição do nível d'água. Características do solo (sondagem) • arquitetura; • tipo e o uso da estrutura (edifício, torre ou ponte, se há subsolo, quais as cargas atuantes); • Essa análise descarta-se as fundações que oferecem limitações de emprego para a obra em questão Dados da estrutura 60 Outros fatores: • o tipo de estrutura e das fundações vizinhas; • existência de subsolo; • possíveis consequências de escavações e vibrações provocadas pela nova obra; • Danos já existentes Dados sobre as construções vizinhas • além do custo direto para a execução do serviço, deve-se considerar o prazo de execução. • Há situações em que uma solução mais custosa oferece um prazo de execução menor, tornando-se mais atrativa. Aspectos econômicos 10 - Parâmetros de escolha do tipo de fundação 61
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