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MEDIDAS PARA MANTER O AMBIENTE BIOLOGICAMENTE SEGURO, MANUSEIO DE MATERIAL, LIMPEZA DA UNIDADE E ARRUMAÇÃO DE CAMA DOCENTE: JANETE STEIN DE CAMARGO ESPECIALISTA: SAÚDE PÚBLICA (PSF) UTIN E PEDIATRIA Conceito de limpeza A limpeza hospitalar é a remoção da sujidade do teto, paredes, chão, equipamentos e mobiliários por meio da ação mecânica e/ou física mantendo-os em estado de asseio. Preconiza-se o uso de detergente, para redução de micro-organismos no ambiente hospitalar. A limpeza deve ser realizada com a varredura úmida, sem que haja suspensão de partículas no ar, sendo que essa limpeza pode ser concorrente ou terminal. Limpeza concorrente: Processo de limpeza diária de todas as áreas do hospital, podendo ser utilizado pano úmido ou a técnica de dois baldes com pano de chão, para limpar o piso sem levantar particulas. OBJETIVO: É a manutenção do asseio, reposição dos materiais de consumo diário ( papel toalha, sabonete líquido, papel higiênico), remoção de poeira mobiliário e peitoral e limpeza de sanitários, proporcionando um ambiente limpo e agradável. LIMPEZA TERMINAL: Processo de limpeza e/ou desinfecção de todas as áreas do hospital, com objetivo de eliminar a sujidade e consequentemente, a população microbiana, reduzindo a possibilidade de contaminação ambiental. É realizada após alta, óbito e transferências, conforme protocolo da unidade. Consiste na limpeza do teto, paredes, portas, janelas, piso e sanitário. Em áreas administrativas, é realizada mensalmente e denominada limpeza reforçada. Preparo da Unidade do Paciente (Higiene do Ambiente): Finalidade- Evitar infecções cruzadas, promover higiene, oferecer higiene e conforto. Indicação: Em caso de óbito, Quando o paciente tem alta ou é transferido, Quando o paciente permanecer por longo tempo hospitalizado, quando após um período de internação é submetido a cirurgia. HIGIENE DO MATERIAL (limpeza Mecânica) Paredes: lavar de cima para baixo, deixando a parte final a parte inferior da parede. Usar solução desinfetante para limpeza. Móveis de Fórmica: passar pano úmido em solução de álcool a 70%. HIGIENE DO MATERIAL Material Esmaltado e de Aço Inoxidável: usar água, sabão e bucha de aço(bombril), dando especial atenção a parte interna, no caso de comadres, papagaios, cubas, escarradeiras, etc.; Fazer desinfecção com álcool 70%. HIGIENE DOS MATERIAIS Vidros: usar água, sabão e escova apropriada para copos e jarras. Em caso de ter sido utilizado vidros para controle de diurese, após a limpeza mecânica, encaminhar para esterilização. Objetos de Borracha: impermeáveis- lavar com água e sabão, enxaguar e encaminhar para esterilização. : CHEFIA DE LIMPEZA: ENFERMERO, SUPERVISOR, ENCARREGADO E LÍDER. ENFERMEIRO: Planejar e coordenar o sistema operacional, rotinas diárias e cronograma de limpeza terminal de hospital / ambulatório ou clínica de hemodiálise; Participar de reunião junto à administração do hospital; Realizar treinamento de admissão de todos os funcionários, antes de assumir o setor; Programar o treinamento encarregados, auxiliares de limpeza e demais envolvidos; Realizar treinamento teórico e prático das técnicas de limpeza utilizando linguagem clara e objetiva; Avaliar produtos e equipamentos de limpeza; Normatizar condutas junto ao cliente, respeitando a legislação vigente; Acompanhar a execução das técnicas de limpeza hospitalar realizadas pela equipe de limpeza; Solicitar equipamentos de proteção individual (EPIs) para a execução da limpeza; Estar sempre atualizando, participando de seminários, congressos, jornadas e feiras do segmento; Manter bom contato com seus superiores hierárquicos da empresa, hospital, clínica e demais; Interagir com o supervisor; Realizar treinamentos com a equipe de limpeza sobre o descarte correto do lixo comum, infectante e reciclável; Participar do processo de gerenciamento de resíduo; Acompanhar as intercorrências no livro de plantão; Manter contato com o cliente e enfermeiros dos setores; Vistoriar os setores observando: técnica de limpeza, uniformes, EPIs, equipamento e produtos; Acompanhar diretamente o colaborador em fase de experiência; Elaborar relatórios e comunicados; Participar de reuniões com o serviço de controle de infecção hospitalar (S.C.I.H). PREPARO DA CAMA HOSPITALAR Finalidades: Oferecer segurança e conforto ao paciente; manter o ambiente com aspecto agradável e higiênico; facilitar a colocação do paciente no leito. CAMA FECHADA: Arrumada com lençol todo estendido: (material necessário) 01 lençol protetor do colchão, 01 impermeável, 01 lençol móvel (travessa), 01 lençol protetor do paciente, cobertores, fronhas, toalha de banho e rosto. CAMA ABERTA: É usada para transferir o paciente de uma cama para outra sem que a desfaça. Idem a cama fechada, com exceção de que arrumada deve-se dobrar lençol protetor, colcha e cobertores em leque aos pés da cama. ARRUMAÇÃO DE CAMA CAMA COM PACIENTE: É a arrumação de cama ocupada por paciente. PREPARO DE CAMA DE OPERADO proporcionar conforto e segurança ao paciente operado, evitar mobilização desnecessária do paciente na mudança da maca para sua cama. SEXO FEMININO Os pacientes do sexo feminino necessitam da comadre para evacuação e micção SEXO MASCULINO Enquanto que as do sexo masculinos podem fazer uso do papagaio somente para micção O enfermeiro consciente de que os objetivos para satisfação das necessidades fisiológicas básicas é embaraço para a maioria das pessoas, oriente o pessoal auxiliar para evitar expor desnecessariamente as partes íntimas do paciente e fazer com que a técnica ofereça segurança e conforto, tanto no aspecto físico como psicológico. Afim de prevenir infecções cruzadas cada paciente deverá ter sua comadre e papagaio, os quais deverão ser higienizados após cada uso. BOA NOITE REFERÊNCIAS KAWAMOTO, Emília Emi, FORTES, Júlia Ikeda. Fundamentos de enfermagem. São Paulo: EPU, 1986. POTTER, Patrícia; PEERY, Anne. Grande Tratado de Enfermagem Prática: clínica e prática hospitalar. São Paulo: Livraria Santos Editora, 1996. Telma Geovani, Alfeu Gomes de Oliveira Junior, Tereza Cristina da Silva Palermo, MANUAL DE CURATIVOS--São Paulo: Brasil. 2007 BRUNNER; SUDDARTH. Moderna Prática de Enfermagem. Rio de Janeiro: Interamericana,2000.