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TRANSTORNOS ALIMENTARES NA ADOLESCENCIA

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - UNESA
NOME
DESENVOLVIMENTO HUMANO II
TRANSTORNOS ALIMENTARES NA ADOLESCÊNCIA
Rio de Janeiro
2016
NOME
MATRICULA
DESENVOLVIMENTO HUMANO II
TRANSTORNOS ALIMENTARES NA ADOLESCÊNCIA
Rio de Janeiro
2016
INTRODUÇÃO 
Entende-se o conceito de transtorno alimentar por qualquer padrão de comportamentos alimentares que causam diversos tipos de prejuízos à saúde de um indivíduo. São considerados patologias pelo CID-10 e DSM IV, e geralmente se apresentam na infância ou adolescência, e que afetam particularmente adolescentes do sexo feminino. Apresentam graus significativos de morbidade e mortalidade. 
Os transtornos alimentares ocorrem devido a diversos fatores como: sócio-culturais, familiares, psicológicos, genéticos e fisiológicos. Estudos comprovam que meninas que tinham sentimentos negativos em relação ao seu corpo no inicio da adolescência tinham mais probabilidade de desenvolver transtornos alimentares. Os adolescentes com relacionamento positivos com pai e mãe tem hábitos alimentares mais saudáveis do que os adolescentes com relacionamento negativo. Meninas mais sexualmente ativas com os namorados tinham maior probabilidade de fazer dieta ou adotar padrões desordenados de alimentação.
Os transtornos alimentares mais comuns na adolescência são: Anorexia nervosa, Bulimia e Obesidade.
 OBESIDADE 
Na obesidade o adolescente possui compulsão alimentar, não pratica atividades físicas, se torna sedentário e há grande aumento no tecido adiposo, o que o leva a auto estima baixa, e até mesmo complicações severas, como diabetes, problemas cardíacos, etc.
A principal motivação para o ato de comer compulsivamente envolve fatores emocionais, busca de algo que sempre está faltando no adolescente	 e este preenche o vazio com alimento. Muitos adolescentes acham que sua vida mudaria se conseguissem emagrecer.
Adolescentes obesos com compulsão alimentar apresentam uma propensão maior a desenvolver co-morbidades, como Transtornos de Humor, Transtornos de Ansiedade e Bulimia Nervosa. Certas doenças endócrinas, como hipotireoidismo ou outros desequilíbrios hormonais, podem colocar o adolescente sob uma maior propensão a tornar-se obeso. 
Os padrões alimentares adquiridos na adolescência e infância tem uma alta associação com a obesidade na vida adulta. Tanto a hereditariedade, quanto os fatores ambientais estão envolvidos na obesidade. A pressão dos pais, amigos e sociedade só piora o quadro de obesidade. 
ANOREXIA NERVOSA E BULIMIA
 Esses transtornos atingem principalmente mulheres no início da adolescência (apenas 5% são homens), e está relacionada às mudanças nos padrões de beleza e às exigências sociais. Na anorexia nervosa e bulimia, o adolescente possui um medo intenso de engordar, a atenção voltada para dietas, percepção corporal distorcida, peso corporal anormalmente baixo e total redução da ingestão alimentar. Embora evitem comer, os anoréxicos possuem interesse por comida e por observar os outros comendo. 
Medo de engordar, desejo de ser aceito na sociedade, chamar atenção dos pais, promover alívio de estresse, conquista da independência, desejo da individualidade são outros exemplos de fatores psíquicos que motivam o individuo a emagrecer, desencadeando esses transtornos.
Nos fatores fisiológicos, ao limitarem a ingestão de alimentos, o adolescente anoréxico adquire um senso de autocontrole. Devido a inanição, adolescentes do sexo feminino adquirem diversas complicações, como pouca ou nenhuma menstruação, devido ao conteúdo de gordura diminuir bastante. A anorexia nervosa pode levar a morte. 
Na bulimia, há compulsão alimentar periódica, seguida de métodos compensatórios inadequados (vômitos auto-induzidos, uso inadequado de laxantes ou diuréticos, prática de exercícios em excesso) para evitar ganho de peso. Tornou-se prevalente em estudantes do college. 
Pode ocorrer Episódios de Binge: onde provocam vômitos, fazem exercícios extenuantes, abusam do uso de laxantes e diuréticos. 
Diferente do adolescente anoréxico, o bulímico não controla a ingestão de alimentos, comendo compulsivamente e se sentindo culpado após o ato.
Entre os problemas fisiológicos conseqüentes dos episódios bulímicos estão o desequilíbrio eletrolítico, perda de potássio, inflamação do esôfago, e danos no esmalte dos dentes. A depressão é muito comum em adolescentes bulímicos. 
4. CONCLUSÃO
Embora sejam doenças de difícil tratamento, há possibilidade de diminuição dos quadros dessas patologias, e até mesmo a cura. O tratamento dos Transtornos Alimentares busca restaurar o comportamento alimentar adequado, e restabelecer o peso considerado normal para a idade e a altura do indivíduo. O objetivo do tratamento é tirar o indivíduo do desequilíbrio clínico que a gravidade dos sintomas pode gerar. Por serem quadros de extrema complexidade, os Transtornos Alimentares requerem um tratamento realizado por equipe multiprofissional, com psicólogo, nutricionista, médico endocrinologista e médico psiquiatra. Na anorexia e bulimia nervosa, é indicado a psicoterapia individual e familiar, restituição nutricional, diminuição da ansiedade ou tratamento com antidepressivos. Na obesidade, recomenda-se também tratamento psicológico, uso de medicamentos caso o episódio tenha desencadeado algum tipo de doença, e em alguns casos é recomendável fazer cirurgia bariátrica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SANTROCK, J. W. Adolescência. 14ª Edição. Artmed
APPOLINARIO, José Carlos. Transtornos Alimentares. Disponível em Pepsic: 
< http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462000000600008>.
Acesso em 03 de junho de 2016.

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