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Introdução à Sigmund Freud

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1 
 
 Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões 
URI-Campus de Erechim 
 
 
 
 
Psicanálise 
 
 
 
 
 
 
Nomes: Angelica T. Bertotti, Charline Molossi, Fabiano Reis, Fabíola F. 
Wlodarkiewicz, Lucas Colla, Maria I. Nunes, Neusa Machado e Rubia Comppini 
Psicologia 2013 
História da Psicologia 
Professor: Felipe Biasus 
 
 
 
 
Erechim, maio de 2013 
 
2 
 
Sumário 
 
 
01. Introdução....................................................................................................01 
02. Influências antecedentes sobre psicanálise................................................02 
03.História da Psicanálise.................................................................................02 
03. Sigmund Freud ...........................................................................................04 
04. O método psicanalítico de Freud ...............................................................05 
05. A Psicanálise como tratamento ..................................................................07 
06. A Psicanálise como um Sistema de Personalidade ...................................08 
07. Relação de Psicanálise e Psicologia .........................................................11 
08. Críticas da Psicanálise ...............................................................................11 
09. A validação científica de conceitos psicanalíticos ......................................12 
10. Contribuições da Psicanálise ......................................................................13 
11. Conclusão ...................................................................................................15 
12. Referências Bibliográficas...........................................................................16 
 
 
 
 
 
3 
 
Introdução 
 
 Esse trabalho discorre sobre a importância da abordagem psicanalítica. 
Seus estudos sobre o inconsciente, sua relação com a vida cotidiana, suas 
críticas e contribuições, bem como sobre seus fundadores. 
 Abordaremos os seguintes assuntos: Influências antecedentes sobre 
psicanálise, História da Psicanálise, Sigmund Freud, o método psicanalítico de 
Freud e suas influências, a psicanálise como tratamento, a psicanálise como 
sistema de personalidade, relação de psicanálise e psicologia, críticas da 
psicanálise, a validação científica de conceitos psicanalíticos e, por fim, a 
contribuição da psicanálise. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Desenvolvimento 
 
Influências antecedentes sobre Psicanálise (História da Psicologia) 
 É uma abordagem que não se ocupa das áreas tradicionais da psicologia, 
onde a preocupação é oferecer terapia a pessoas com distúrbios emocionais. 
Desde o início, a psicanálise difere do pensamento psicológico principal em 
termos de objetos de estudo e métodos. 
 Seu objeto de estudo é o comportamento anormal, negligenciado pelas outras 
escolas de pensamento e, seu método é a observação clínica e não a 
experimentação laboratorial controlada. A psicanálise está voltada diretamente 
para o inconsciente. 
História da Psicanálise 
“[...] A psicanálise é uma criação minha; durante 10 anos fui a única pessoa 
que se interessou por ela, e todo o desagrado que o novo fenômeno despertou 
em meus contemporâneos desabou sobre minha cabeça em forma de críticas.” 
Sigmund Freud 
 A psicanálise nasceu através dos tratamentos da histeria e dos distúrbios da 
sexualidade que hoje se encontra presente em mais de 40 países. Ela tem sua 
origem com a publicação de “A interpretação dos sonhos”, em 1900, quando 
Sigmund Freud (1856 – 1939) introduziu as bases teóricas de uma clínica que 
mudou as ideias da época. A obra expressa também reflexões sobre a teoria 
da sexualidade humana a ser elaborada, em 1905, nos “Três ensaios sobre a 
teoria da sexualidade”. 
 Em meados 1909 em um salão de conferências de uma universidade norte 
americana surge a primeira oportunidade de Freud falar em público sobre a 
psicanálise, um evento marcado por forte importância onde ele cabe ao mérito 
desta ciência a seu mestre Joseph Breuer, mas a grande participação de 
Breuer na criação da psicanálise jamais fez cair sobre ele injúrias e críticas 
cuja obra havia sido realizada em tempos que Freud era somente um aluno 
preocupado em passar em exames. 
 Os estudos e a caminhada ao lado de Breuer histeria faziam com que Freud 
tomasse mais afeição pelas novas descobertas, sobre os casos de histeria, 
afeição que vinha tomando em investigações de pacientes em estados 
hipnóticos e métodos catárticos. 
 Em 1902 jovens médicos vão à busca do entendimento, prática e difusão do 
conhecimento da psicanálise, se estabeleceu reuniões constantes na casa de 
5 
 
Freud com o intuito de estudos. Entre eles, Alfred Adler, Wilhelm Stekel, Paul 
Federn, Otto Rank, Fritz Wittels e Max Graff. Até 1904, apenas Freud praticava 
a psicanálise. 
 Em 1907 indo contra todas as expectativas a situação mudou 
repentinamente e discretamente a psicanálise começa a despertar o interesse, 
em até mesmo, cientistas que estavam a ponto de reconhecê-la. Em 1908 o 
grupo sofre uma transformação, contando com 21 membros ativos, passa-se a 
se chamar Sociedade Psicanalítica Vienense. Contando com pessoas 
importantes da área da medicina e psiquiatria, como Eugen Bleuler (1857 – 
1939), também Carl Gustav Jung (1875 – 1961) que ficou conhecido como 
herdeiro de Freud e futuramente funda a Sociedade Sigmund Freud de 
Zurique, com Alfons Maeder e Ludwig Binswanger. 
 Acompanhado por Ferenczi e Jung, Freud realiza as Conferências na Clark 
University, de Worcester, nos Estados Unidos, em agosto de 1909. O 
freudismo se organiza como um movimento profissional e corporativo em torno 
de três instituições lideradas por médicos. Em 1911, Enert Jones (1879 – 1958) 
funda a Associação Psicanalítica Americana, enquanto Abrahanm Brill (1874 – 
1948) cria a Sociedade Psicanalítica de Nova York. Em 1914, James Putman e 
Isador Coriat fundam a Sociedade Psicanalítica de Boston. 
 Em 1910 é criada a Associação Psicanalítica Internacional (IPA), que ganha 
novos integrantes como Lou Andreas – Salomé (1861 – 1937). Com a 
expansão deste movimento, surgem divergências tanto teóricas quanto 
clinicas. Sob forte reação negativa sobre a hipótese levantada, da etiologia 
sexual nas neuroses, as relações pessoais e profissionais de Freud começam 
a ser abaladas, pelo fato de “aderir” a uma luta de uma ideia nova e original. 
 A reposta de Freud a tudo isso aparece em dois trabalhos: “O interesse 
científico da psicanálise” (1913) e “A história do movimento psicanalítico” 
(1914). As correntes da psicanálise no fim da guerra, quando o centro de 
referencia do freudismo se muda para Berlim, onde funda o Instituto 
Psicanalítico de Berlim. Nessas transformações surgiram analistas talentosos 
como Melanie Klein (1882 – 1960). 
 Freud se isola em Viena, mantendo-se longe das discussões aos rumos do 
movimento psicanalítico. Nesse tempo ele elabora as três obras fundamentais: 
“Além do principio do prazer” (1919 – 1920). “A psicologia de grupo e analise 
do ego” (1921) e “O ego e o id” (1923). 
 Sua filha, Anna, é admitida na Sociedade Psicanalítica de Berlim. Ela 
assume os cuidados do pai, tornando-se sua porta-voz, editando suas obras e 
assumindo a direção do movimento psicanalítico de Viena. Enquanto a 
psicanálise vive seu momento de esplendor, Freud observa as mudanças 
6 
 
sociopolíticas que se processavam na Europa. Publicando em 1927, “O futuro 
de uma ilusão” e, em 1930“Mal-estar na civilização”. 
 Enquanto a psicanálise está no seu auge, Freud publica duas obras em 
1927: “O futuro de uma ilusão” e, em 1930 “Mal-estar na civilização”, que fazem 
referências a sociedade e a política da época. 
 No início dos anos 40, surge a Sociedade Britânica de Psicanálise em 
Londres, que tinha a presença de mulheres, surge então uma nova 
especialidade: a psicanálise de crianças. Com um foco diferente, Anna Freud e 
Melanie Klein foram pioneiras nessa nova especialidade. Formando assim duas 
correntes teóricas diferentes. Nos anos 30 o Frances Jacques Lacan (1901 – 
1980) começa a formular uma nova escola de pensamento freudiano, aonde 
escreve: “O estádio de espelho como formador da função do eu”, em 1936, e 
“A família”, em 1938, que formula vários conceitos sobre o corpo teórico e 
clínico de sua teoria, tais como a noção de sujeito; os registros do imaginário; 
simbólico e real. Após sua morte, o movimento lacaniano se desdobra em 
diversas correntes e grupos com ramificações. Hoje a psicanálise está 
implantada em mais de 40 países, diversos grupos estão em fase de 
constituição como nos países da África do Sul, Rússia, Romênia, Croácia. A 
implantação conta com freudianos de todas as tendências. Na geopolítica da 
psicanálise, a América do Sul ocupa um lugar de peso, em particular o Brasil, 
onde mais de uma centena de instituições, representando todas as correntes 
freudianas, estão implantadas nos principais centros urbanos do país. 
 
 
Sigmund Freud 
 Sigmund Freud nasceu em 6 de maio de 1856. Em Freiberg na 
Tchecoslováquia, com quatro anos a sua família mudara-se para Viena, onde 
se formou na Universidade de Viena. Desde muito cedo revelou grande 
aptidão acadêmica, optou a princípio por filosofia e depois por Medicina, 
especializando - se em Fisiologia Nervosa e Psiquiatria. Embora tivesse optado 
pela carreira médica, não gostava da prática da medicina, ambicionava tornar-
se um professor de anatomia, mas abandonou as esperanças pelo grande 
prazo de tempo que iria transcorrer até que um posição magistral estivesse o 
seu alcance. 
 Passou assim a exercitar-se no hospital, onde publicou muitos artigos sobre 
anatomia. Interessou- se pela cocaína, e sugeriu a sua eficácia aos seus 
colegas, descobrindo sua propriedade anestésica, já que esta amenizava a sua 
depressão e a indigestão crônica que sofria. 
7 
 
 Em 1885, Freud vai para a França e torna-se aluno do Dr. Charcot, um 
psiquiatra francês que acreditava que as doenças mentais eram originadas de 
certos fatos passados na infância dos indivíduos doentes, e para fazer com 
que seus pacientes narrassem fatos do seu tempo de criança, Charcot usava a 
HIPNOSE ( estado semelhante ao sono profundo, no qual o paciente age por 
sugestão externa). O conhecimento de certos episódios emocionais da 
infância dos indivíduos ajudaria o médico a descobrir as causas de suas 
doenças. 
 Retorna à Viena e passa atender em sua clínica, usando o método de 
Charcot, juntamente com seu amigo Joseph Breuer. Esse método tinha dois 
efeitos: fornecia dados que auxiliavam o médico no diagnóstico da doença e 
aliviavam o paciente, libertando- o de alguns sintomas, tais como angústia, 
agitação, ansiedade. Essa libertação que acontecia nos pacientes era 
chamara de CATARSE. Após terem captado totalmente a confiança do 
paciente, Freud deu o passo seguinte, abandonou a hipnose, e levava os 
pacientes a relatar seu passado em estado normal. 
 Durante algum tempo, os dois colegas trabalharam juntos, mas logo suas 
ideias começaram a divergir e assim precisaram se separar. Freud começou 
então a trabalhar sozinho, criando um método próprio, ao qual chamou de 
Psico-análise (ou análise da mente), hoje Psicanálise. 
 Freud percebeu que os sonhos dos pacientes podiam ser uma rica fonte de 
material emocional significativo, além de conter pistas para as causas 
subjacentes de um distúrbio e eram resultantes de algum fato de mente 
inconsciente. Iniciou uma autoanálise de seus sonhos e com o resultado dessa 
pesquisa, lança o livro ¨A interpretação dos sonhos¨, considerado o evento 
mais notável de sua carreira. A partir daí começou a ser reconhecido e criou 
um Comitê juntamente com Abraham, Eitingon, Ferenczi, Rank, Jones e Sachs. 
Através desse comitê e de um sempre crescente corpo de publicações, Freud 
alcançou o êxito e tornou-se amplamente conhecido. 
 Em 1923, Freud descobriu que tinha um câncer na boca, provavelmente pelo 
fato de fumar vinte charutos por dia. Passou por uma série de operações, e 
com a invasão dos nazistas na Áustria, muda para a Inglaterra. Nunca se 
recuperou realmente da última operação e faleceu em 23 de setembro de 
1939. 
 
O Método Psicanalítico de Freud 
 O método psicoterápico que Freud praticava e designava de psicanálise é o 
chamado procedimento catártico, que pressupunha que o paciente fosse 
hipnotizável e se baseava na ampliação da consciência que ocorre na hipnose. 
8 
 
Tinha por alvo a eliminação dos sintomas patológicos e chegava a isso levando 
o paciente a retroceder ao estado psíquico em que o sintoma surgira pela 
primeira vez. Feito isso, emergiam no doente hipnotizado lembranças, 
pensamentos e impulsos até então excluídos de sua consciência; e mal ele 
comunicava ao médico o sintoma era superado e impedia seu retorno. Mas 
esse esquema simples de intervenção terapêutica complicava-se em quase 
todos os casos, pois viu-se que participavam da gênese do sintoma, não uma 
única impressão, porém, na maioria dos casos, uma série delas, difícil de 
abarcar. 
 Com isso Freud abandona a hipnose e passa a tratar seus enfermos de 
maneira que não exerça nenhum tipo de influência. Deita seus pacientes em 
um sofá, comodamente, enquanto ele próprio senta numa cadeira por trás 
deles e evita qualquer contato ou outro procedimento passível de distraí-la e de 
perturbar-lhe a concentração de atenção em sua própria atividade anímica. 
 Freud precisava de um substituto para a hipnose, e encontrou um método 
plenamente satisfatório nas associações dos enfermos, ou seja, nos 
pensamentos involuntários, quase sempre sentidos como perturbadores e por 
isso comumente postos de lado. Freud os instigava a dizerem tudo oque lhes 
passar pela cabeça, mesmo o que julgarem sem importância ou irrelevante, 
sem precisar seguir uma ordem lógica ou cronológica. Essa técnica chama-se 
associação livre. Freud notou, ao submeter os pacientes a essa técnica, que 
estes faziam pausas no decorrer de seus relatos. A essas paradas, em que o 
doente parecia ter dificuldade em se lembrar dos fatos, Freud chamou de 
resistência, e explicou resultarem do desejo do paciente de ocultar alguma 
coisa do psicanalista ou de si mesmo. 
 Freud percebeu que a análise dos sonhos é a via real que leva ao 
conhecimento das atividades inconscientes da mente, e também o melhor 
caminho para o estudo das neuroses, sendo que os sonhos dos neuróticos não 
diferem dos sonhos de pessoas consideradas normais. A diferença entre ser 
neurótico ou não, vigora apenas durante o dia, não se estende a vida onírica. 
Os sonhos são o ponto de articulação entre o normal e o patológico, são 
produções e comunicações da pessoa que sonha, e diferente do que muitos 
pensam, os sonhos não são absurdos, todos possuem sentidos, além de serem 
manifestações dos desejos, e por isso pedia a seus pacientes que sempre lhe 
relatassem o que sonhavam. 
 Analisando o funcionamento do sistema inconsciente. Freud percebeu que 
no cotidiano as ideias inconscientes em busca de expressão afetam nossos 
pensamentos e nossas ações, os esquecimentos, os lapsos de linguagem,certos atos que praticamos e que aparentemente não tínhamos intenção de 
praticar são os atos falhos. 
9 
 
 Analisando todos esses atos, o psicanalista compreendia melhor certos 
sintomas apresentados pelos doentes. 
 
A Psicanálise como Método de Tratamento 
 Freud sentia que o método de livre associação nem sempre funcionava, pois 
os pacientes chegavam a um ponto das recordações que se sentiam 
incapacitados para continuar. Freud pensava que essas resistências teriam 
trazido à tona lembranças vergonhosas demais para encararem. Assim a 
resistência seria uma espécie de proteção contra a angústia emocional. A 
simples presença do sofrimento indicava que o processo de análise estava 
próximo do problema e o analista deveria continuar nesta mesma linha de 
pensamento. 
 A descoberta de Freud acerca da resistência dos pacientes levou-o a 
formular o princípio fundamental da repressão, deixando-os, operar no 
inconsciente. Ele referia-se à repressão como única explicação possível para a 
resistência. Ele escreveu que “a essência da repressão está simplesmente em 
se distanciar de algo, mantendo-o longe do consciente”. Considerava a 
repressão como “a base sobre a qual está toda a estrutura da psicanálise”. 
Desta maneira, o terapeuta deve ajudar o paciente a trazer esse material 
reprimido para o consciente a fim de enfrentá-lo e aprender a lidar com o 
mesmo. 
 Freud admitia ainda que a eficácia do tratamento de pacientes neuróticos 
dependia do desenvolvimento de uma relação pessoal e íntima entre paciente 
e terapeuta. 
 Outro método de tratamento importante na psicanálise freudiana consistia na 
análise dos sonhos. Como representações da satisfação dissimulado dos 
desejos reprimidos. A essência de um sonho seria a concretização dos desejos 
do individuo. O conteúdo manifesto do sonho seria a verdadeira história do 
paciente expressa por meio das lembranças. 
 Freud acreditava que, quando descreviam os sonhos, os pacientes estavam 
expressando simbolicamente os desejos proibidos, porém nem todos os 
sonhos têm como causo conflitos emocionais. Alguns são provocados por 
simples estímulos. 
 Apesar da crescente popularidade da psicanálise como terapia, Freud tinha 
pouco interesse pessoal no valor potencial do tratamento do seu sistema. Sua 
principal preocupação não estava na cura dos pacientes, mas na explicação da 
dinâmica do comportamento humano. 
10 
 
 Freud era descrito como um terapeuta impessoal e até indiferente. Algumas 
vezes pegava no sono durante as sessões de análise e reconhecia: “Não 
possuo a paixão necessária para ajudar as pessoas”. Sua paixão era a 
pesquisa a partir da qual elaborava a teoria para explicar o funcionamento da 
personalidade humana. 
 A metodologia e o conteúdo do sistema de Freud eram totalmente 
diferenciados em relação à psicologia experimental tradicional daquela época. 
Baseava-se na livre associação, na análise dos sonhos e na compilação das 
informações dos casos. Ele elaborou, reavaliou e ampliou suas ideias em 
função das evidências que ele próprio interpretava. Freud ignorava a crítica dos 
demais, principalmente dos não simpatizantes da psicanálise, pois, a 
psicanálise era o seu sistema, exclusivamente seu. 
 
A Psicanálise como um Sistema de Personalidade 
 O sistema de Freud abordava as forças motivadoras do inconsciente, os 
conflitos entre essas forças e os efeitos desses conflitos no comportamento. 
Os Instintos 
 Instintos são a força propulsora ou motivadora da personalidade, o incentivo 
biológico impulsor da energia mental. O termo usado por Freud para a força 
motivadora humana era Trieb, cuja melhor tradução seria impulso ou força 
propulsora. Os instintos freudianos não consistem em predisposições 
herdadas, mas se referem a fontes internas de estimulação corporal. A função 
do instinto é remover ou reduzir essa estimulação por meio de algum 
comportamento, como o ato de comer, beber ou manter relações sexuais. 
 Freud agrupou os instintos humanos em duas categorias gerais: instintos de 
vida e instintos de morte. Entre os instintos de vida estão: a fome, a sede e o 
sexo que estão relacionados com a autopreservação e a sobrevivência das 
espécies. A forma de energia por meio da qual se manifestam os instintos da 
vida chama-se libido. O instinto de morte consiste em uma força destrutiva que 
pode se direcionar para o interior, na forma de suicídio, ou para o exterior, por 
meio de agressão ou ódio. 
 Ele também observou a tendência à agressividade em si próprio sendo que, 
o conceito de agressão como um aspecto motivador foi muito mais bem 
recebido pelos psicanalistas do que a noção do instinto de morte. 
Os Níveis de Personalidade 
 Freud sugeria a divisão da vida mental em duas partes: consciente e 
inconsciente. A porção consciente seria pequena e insignificante, preservando 
11 
 
apenas uma visão superficial de toda a personalidade. A imensa e poderosa 
parte inconsciente conteria as forças de todo comportamento humano. 
 Em outros trabalhos, Freud reavaliou essa distinção simples entre o 
consciente e o inconsciente e propôs os conceitos de id, ego e superego. 
 O id correspondente a sua noção inicial de inconsciente, seria a parte mais 
primitiva e menos acessível da personalidade. Nele estariam os instintos de 
sexo e agressividade e, contém a nossa energia psíquica básica expressando-
se por meio da redução de tensão. As forças do id buscam a satisfação 
imediata sem tomar conhecimento das circunstâncias da realidade ignorando-
a, e funcionam de acordo com o princípio do prazer. 
 O ego serve como mediador, um facilitador da interação entre o id e as 
circunstâncias do mundo externo. O ego representa a razão ou a racionalidade, 
ao contrário da paixão insistente e irracional do id. Ele tem consciência da 
realidade, manipulando-a e, dessa forma, regula o id. 
 O ego obedece ao princípio da realidade, refreando as demandas em busca 
do prazer até encontrar o objeto apropriado para satisfazer a necessidade e 
reduzir a tensão. Ele não existe sem o id, extrai sua força do mesmo, pois 
existe para ajudar o id e está constantemente lutando para satisfazer os 
instintos do id. 
 O superego desenvolve-se desde o início da vida, quando a criança 
assimila as regras de comportamento ensinadas pelos pais ou responsáveis. O 
comportamento inadequado sujeito à punição torna-se parte da consciência da 
criança, uma porção do superego. O comportamento aceitável para os pais ou 
para o grupo social torna-se parte do ego-ideal, a outra porção do superego. 
Dessa forma, o comportamento infantil é controlado inicialmente pelas ações 
dos pais, uma vez formado o superego, o comportamento é determinado pelo 
autocontrole. Nesse ponto, a pessoa administra as próprias recompensas ou 
punições. 
 Superego significa “sobre-eu”. Representa a moralidade, é o máximo 
assimilado psicologicamente pelo indivíduo do que é considerado o lado 
superior da vida humana, ou seja, aspecto moral da personalidade. Ele tenta 
inibir a completa satisfação do id. 
 Assim, Freud imaginava a constante luta dentro da personalidade quando o 
ego é pressionado pelas forças contrárias insistentes. O ego deve perceber e 
manipular a realidade para aliviar a tensão resultante, e lidar com a busca do 
superego pela perfeição. E, quando o ego é pressionado demais, o resultado 
definido por Freud é a ansiedade. Ele é pressionado por perigos persistentes 
do id, da realidade e do superego. 
A Ansiedade 
12 
 
 A ansiedade funciona como um alerta das ameaças contra o ego. Freud 
descreveu três tipos de ansiedade. A ansiedade objetiva,que surge dos 
perigos reais, a ansiedade neurótica e a ansiedade moral, que derivam da 
ansiedade objetiva. 
 A ansiedade neurótica é o medo da punição por expressar os desejos 
impulsivos. A ansiedade moral surge do medo da consciência, como algum ato 
contrário aos valores morais (culpa ou vergonha). O nível dessa consciência 
resulta do quão ela é desenvolvida, onde pessoas com menos virtudes 
apresentam menos ansiedade moral. 
 A ansiedade provoca tensão, motivando o indivíduo a tomar alguma atitude 
para reduzi-la. De acordo com a teoria de Freud, o ego desenvolve um sistema 
de proteção – os chamados mecanismos de defesa – que consistem no 
inconsciente ou distorção da realidade. Os mecanismos de defesa freudianos 
são: negação, deslocamento, projeção, racionalização, formação de reação, 
regressão, repressão e sublimação. 
Os Estágios Psicossexuais do Desenvolvimento da Personalidade 
 Freud foi um dos primeiros teóricos a enfatizar a importância do 
desenvolvimento infantil. Acreditava que a personalidade adulta já estava 
quase totalmente formada aos 5 anos. 
 De acordo com a sua teoria psicanalítica do desenvolvimento, as crianças 
passam por uma série de estágios psicossexuais, ou seja, os estágios de 
desenvolvimento infantil centrados nas zonas erógenas. 
 O estágio oral estende-se do nascimento ao segundo ano de vida, onde a 
estimulação da boca é a principal fonte de satisfação sensual. A satisfação 
inadequada pode produzir uma personalidade do tipo oral, ou seja, 
preocupação com beijar e comer. 
 No estágio anal, a satisfação é transferida da boca para o ânus, e a criança 
obtém prazer na região anal. Os conflitos durante esse estágio podem produzir 
um adulto anal-expulsivo(sujeira, desperdício e extravagância), ou adulto-
retentor(excesso de limpeza, arrumação e compulsão). 
 Por fim, o estágio fálico, que ocorre por volta dos 4 anos, a satisfação erótica 
envolvem fantasias sexuais, além de carícias e exibições dos órgãos genitais. 
Neste estágio, ocorre o complexo de Édipo, que é o desejo inconsciente do 
menino pela mãe e de substituir ou destruir o pai. 
 A criança que sobrevive as dificuldades desses estágios iniciais entra em um 
período de latência dos 5 aos 12 anos, até a puberdade, quando começa o 
estágio genital. 
13 
 
 
Relação entre a Psicologia e a Psicanálise 
 A psicanálise desenvolveu-se fora da corrente principal da psicologia 
acadêmica. A psicologia fechou em larga medida suas portas à doutrina 
psicanalítica. Um editorial não assinado do Journal of Abnormal psycholoqy 
lamentou a interminável corrente de escritos sobre o inconsciente de autoria de 
psicólogos europeus (Fuller, 1986, p.123). O editorial afirmava que esses 
escritos eram desprovidos de valor. A partir daí, aceitaram-se poucos artigos 
sobre psicanálise para publicação, na qual, essa proibição durou ao menos 
duas décadas. 
 O fato de tanto o sistema como seu originador não serem do meio, 
complicou e retardou sua aceitação que foi até uma barreira que 
posteriormente foi rompida. Fatores que contribuíram para manter a psicanálise 
e a psicologia acadêmica distanciadas são: ausência de um sentido de 
continuidade na obra de Freud como relação aos progressos da psicologia; fato 
de que o trabalho de Freud não tinha precedentes no desenvolvimento da 
psicologia, pois havia uma deficiência de paralelos e esforços coincidentes; e, 
pelo fato de que, psicólogos não encontravam maneiras de vincular seus 
esforços com seu trabalho, nem com os de seus predecessores. 
 Uma segunda razão para os conflitos foi o fato de a psicologia estar centrada 
no método e a psicanálise, ao contrário, estava centrada no problema. A 
psicologia queria descobrir as leis do comportamento humano por meio dos 
métodos das ciências naturais. Já a psicanálise era mais global, procurava 
entender a personalidade humana total, em vez de funções específicas como a 
percepção e a aprendizagem. 
 Os psicólogos acadêmicos não gostavam das ideias freudianas, estas que 
não podiam ser quantificadas, nem vinculadas com variáveis empíricas 
concretas. 
 
Críticas à Psicanálise 
 Freud não era religioso, porém procurou explicar a religiosidade em termos 
naturais e científicos. O público leigo e os religiosos foram severos com Freud 
e a psicanálise, por causa de sua alegada irreligiosidade, amoralidade e ênfase 
sexual. 
 Se um crítico se recusa a aceitar algum aspecto da psicanálise decreta-se 
que ele está manifestando uma resistência. 
14 
 
 Freud apoiava suas descobertas e conclusões nas respostas que os 
pacientes davam enquanto eram submetidas à análise. As anotações eram 
feitas depois de horas após o contato com o paciente. 
 Não pode-se afirmar que Freud fez distorções sobre o que o paciente 
relatava de acordo com o que gostaria de ouvir, mas para reforçar sua posição 
ou se elas foram produto do seu inconsciente. 
 Os críticos dizem que, o primeiro passo de Freud é a coleta de dados que 
pode ser caracterizada como incompleta, imperfeita e imprecisa. O segundo 
passo, é fazer inferências e generalizações a partir de dados, na qual, críticos 
questionam que não há como determinar sua confiabilidade ou significação 
estatística. Mesmo freudianos concordam que ele, muitas vezes, se contradiz e 
que suas definições como id, ego e superego são obscuras. 
 Teóricos que romperam com Freud alegaram que ele acentuava as forças 
biológicas, o sexo em especial, como forças primárias da personalidade; 
acreditavam que a personalidade é mais influenciada por forças sociais. Esses 
pontos foram usados para construir novas concepções distintas da 
personalidade humana, levando a divisão da psicanálise e a formalização de 
várias escolas derivativas de análise freudiana. 
 
A Validação Científica de Conceitos Psicanalíticos 
 A partir da morte de Freud, em 1939, muitos de seus conceitos foram 
submetidos a testes. Uma análise de 2000 estudos retirados da psiquiatria, da 
psicologia, da antropologia e de outras disciplinas, examinou a credibilidade 
científica de algumas formulações de Freud. As histórias de caso, o principal 
método de pesquisa da literatura psicanalítica, não foram incluídas por algumas 
razões. Os pesquisadores aceitaram os dados que tinham sido “obtidos por 
meio de procedimentos repetitivos e que envolvessem técnicas que 
permitissem verificar a objetividade do observador responsável pelo relato” 
(Fisher e Greenberg, 1977, p.15). 
 Embora alguns conceitos freudianos mais amplos (id, ego, superego, desejo 
de morte e ansiedade) resistirem a tentativas de validação científicas, outros se 
mostram suscetíveis de testes. Estudos publicados dão apoio a algumas 
características dos tipos de personalidade oral e anal e, alguns fatores 
causadores da homossexualidade, à noção de que, o aspecto do complexo de 
Édipo, em meninos, e os sonhos servem como um libertador da tensão. 
 Entre os conceitos freudianos testados e não corroborados pelos resultados 
experimentais, estão a noção de que sonhos satisfazem simbolicamente 
desejos anseios reprimidos; a afirmação de que os meninos, ao resolverem o 
15 
 
complexo de Édipo, se identificam com o pai e a ideia de que mulheres tem 
uma concepção inferior do seu corpo, ambos padrões do superego. 
 Pesquisas comprovam os processos inconscientes e sua influência sobre os 
pensamentos e o comportamento. Experimentos do chamado lapso freudiano 
demonstraram que ao menos algumas de suas manifestações parecem ser, 
justamente, o que disseram à Freud (conflitos e ansiedades inconscientes). 
 A pesquisa sobre o desenvolvimento da personalidade não confirmaa 
proposta de Freud. Estudos mostram que a personalidade continua a se 
desenvolver ao longo do tempo e pode passar por dramáticas mudanças 
depois dos cinco anos. 
 Essas tentativas científicas de validar ideias freudianas, mostram que ao 
menos alguns conceitos psicanalíticos podem ser reduzidos a proposição 
testáveis pelo método experimental. 
 
Contribuições da Psicanálise 
 Freud, entre os períodos de 1912 a 1915 deixou um importante legado, as 
regras mínimas que regem as técnicas dos processos psicanalíticos e, são 5 
essas regras: 
- A regra fundamental (livre associação) 
- Abstinência 
- Atenção flutuante 
- Neutralidade 
E a quinta regra: 
- Amor ás verdades, esta devido à ênfase que Freud emprestou a verdade e a 
honestidade como uma condição “sine-qua-non” para a prática da psicanálise. 
 Essas regras que ainda existem na sua essência vêm sofrendo 
transformações, também pela inevitável mudança no perfil do paciente, do 
analista e da própria ideologia do processo analítico. 
- Regra Fundamental 
 Consiste em associar livremente as ideias conforme vão surgindo de forma 
espontânea, sem inibições ou julgamento de importância. 
- Regra de Abstinência 
 Essa recomendação formulada por Freud surgir pelo motivo das Histéricas 
desenvolverem um estado de “paixão” pelos analistas, preocupado com a ética 
e a moral da ciência e o possível envolvimento sexual entre paciente e analista 
Freud se viu na obrigação de definir claros limites de abstenção. 
16 
 
- Regra da Atenção Flutuante 
 Freud postulou que o terapeuta deve propiciar uma comunicação de 
inconsciente para inconsciente, e que o analista pudesse “cegar-se 
artificialmente para poder ver melhor”. Freud argumenta que que este estado 
de “atenção flutuante” é útil para o surgimento na mente do analista a 
capacidade latente em todos de “intuição” que costuma ficar ofuscada quando 
a percepção do analista e feita somente pelos órgão dos sentidos. 
- Regra da Neutralidade 
 Conforme a recomendação de Freud, onde ele apresentava a famosa 
metáfora do espelho, em que o psicanalista deve se opaco aos seus pacientes, 
como um espelho, não lhe mostrar nada. O termo neutralidade deriva do *étimo 
latino neuter* que significa nem um, nem outro. 
- Regra do Amor ás Verdades 
 Essa regra incidia na necessidade de que o psicanalista fosse uma pessoa 
veraz, honesta, verdadeira, assim promover verdadeiras mudanças no 
analisado. Em relação à ética, diz respeito à necessidade do psicanalista não 
emitir julgamentos de pacientes e até mesmo colegas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Conclusão 
 
Neste trabalho percebemos a importância dos fundamentos criados por Freud, 
para o desenvolvimento da Psicanálise até os dias atuais. Pelo fato que na sua 
prática médica, tratou pessoas com problemas de histeria, destacando o 
inconsciente, fato que levou a novas conclusões e entendimentos sobre 
processos mentais, que antes não eram levados em conta pela falta de 
compreensão. 
Nos possibilitou o entendimento de processos que ocorrem perante situações 
adversas, estes que eram ignorados e agora fazem parte da nossa atualidade, 
havendo métodos diferentes e mais eficazes de lidar com tais diferenças. 
É de suma importância para o desenvolvimento humano, individual e em grupo, 
pois, facilita a compreensão de atitudes, e como diria Freud: “O que não se 
resolve, se repete”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
Referências Bibliográficas 
 
Zimerman, David E. - Manual de técnica psicanalítica: uma revisão/ 
David E. Zimerman – Porto Alegre: Artmed, 2004 
 
Schultz, Duane P. Schultz, Sydney E. - História da Psicologia Moderna 
1ª edição brasileira, editora Cultrix, 1981 
Marx, M. H.,Hillix, (1973). Sistema e teorias em psicologia. São Paulo: Cultrix 
Zimerman, David E. - Fundamentos psicanalíticos: teoria,técnica e clínica – 
uma abordagem didática/ David E. Zimerman – Porto Alegre: Artmed, 1999 
 
Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica – Zimerman, David E. 
Cinco Lições da Psicanálise- Sigmund Freud 
http://artigos.psicologado.com/abordagens/psicanalise/introducao-a-
psicanalise#ixzz2RxzgAnbu 
http://artigos.psicologado.com/abordagens/psicanalise/introducao-a-psicanalise 
http://psicanaliselacaniana.blogspot.com.br/2010/11/psicanalise

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