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Estado Democrático de Direito e Participação Popular

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UNIVERSIDADE DA REGIÃO DA CAMPANHA – URCAMP
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS – CCJ
Ciência Politica
Professor: Heron Ungaretti
Nomes:
Danrlei Levandowski Xavier
Douglas Morganti
Juliana Costa
Roberta Fontoura
Luiza Quintana
O Estado democrático de Direito tem por princípio a organização democrática. Explique.
O Estado se relaciona com a sociedade civil pela forma característica chamada de Regime Político, ou seja, é o elo de ligação da sociedade com o Estado, instrumentalizado geralmente por um partido politico, onde poderá ser uma Ditadura que seria uma forma governamental fechada à população em geral, pois o poder seria centralizado nas mãos do governante, e a Democrática, a qual, o povo teria participação politica, seja no voto, eleições periódicas e manifestações populares, entre outras... 
A origem da democracia ocidental pode ser identificada na conexão entre o princípio de soberania popular formulado por Locke e a democracia rousseauniana. A razão desse Estado, que é a autodeterminação e o autogoverno dos cidadãos, exige uma organização da República que tenha como objetivo a maior participação e co-decisão possível de todos os cidadãos nos assuntos públicos de sua comunidade. Nessa concepção, para que seja possível a coexistência desses conceitos é preciso que o governo da maioria, tradicionalmente organizado sob a forma de uma democracia representativa, seja limitado pelos princípios constitucionais de garantia dos direitos fundamentais, de proteção à minoria, de divisão de poderes e garantia de vinculação do poder estatal ao direito. Um Estado que contemple essas condições pressupõe a existência de uma associação civil sob leis jurídicas ajustadas aos princípios de liberdade, de igualdade, de independência dos cidadãos. Constitucionalmente, o Brasil é uma República Federativa instituída na forma de Estado Democrático de Direito, ou seja, a União confere unidade política e econômica à pluralidade de centros de poder dos entes federados, que são regidos por um conjunto de regras que garantem à sociedade civil o exercício concreto da liberdade de participação nos negócios do Estado. Essas características, próprias da organização política e administrativa do Estado brasileiro, outorgam aos indivíduos os atributos necessários para o exercício da cidadania que são: liberdade, participação e igualdade. Desse modo, o arcabouço jurídico contido na Constituição reflete o pluralismo político, econômico e social da sociedade brasileira contemporânea que exerce seus direitos, na maioria das vezes, sob a forma representativa, pois a complexidade de atribuições imputadas aos Estados modernos impossibilita o exercício direto do poder pelo povo. A configuração constitucional do Estado Democrático de Direito exige que o país seja regido por normas democráticas e com respeito aos direitos e garantias fundamentais atribuídas ao povo brasileiro. Esses direitos e garantias, dispostos no Título II da Constituição, encontram-se organizados da seguinte forma: direitos e deveres individuais e coletivos; direitos sociais; nacionalidade; direitos políticos e, por fim, dos partidos políticos. Outra condição necessária à democracia, e também consolidada constitucionalmente, é a garantia da capacidade de dissentir oferecida à população. A liberdade de expressão numa sociedade pluralista permite que haja uma melhor distribuição do poder entre os grupos de pressão, possibilitando uma competição política e social, na qual todos podem participar sem discriminação e privilégio, além de impedir que uma parcela da sociedade fique desprotegida. Dessa forma, a participação dos cidadãos nas decisões relativas ao seu próprio desenvolvimento é um direito e uma responsabilidade, pois a tipologia a ser adotada para caracterizar o Estado, como liberal, ou social, ou democrático, decorre da forma como a sociedade está organizada. Do mesmo modo que essa relação de força entre as organizações, que exercem direta ou indiretamente algum poder político, se modificam ao longo do tempo, o Estado recebe sucessivas denominações. Portanto, pode-se aplicar o conceito desenvolvido por Pietro (1999), segundo o qual o Brasil é um Estado de Direito Social e Democrático, pois sua organização política-administrativa atual representa a evolução sofrida ao longo de suas transformações, que foi aglutinando os paradigmas do Estado de Direito, protetor das liberdades individuais, do Estado Social, protetor do bem comum, passando a ser também Estado Democrático.
Por fim, destacamos os pontos principais que seriam a participação politica do povo, seja no voto, quanto na opinião e manifestações populares; a divisão do poder politico em Legislativo, Executivo e Judiciário, independe e harmônicos.
Bagé, 22 de outubro de 2013.
Referencias bibliográficas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_de_direito

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