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1- Resenha do livro Ciência Política - oficial

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CURSO DE DIREITO
CAPA DO TRABALHO
NOME DO(a) ALUNO(a): Olívio Silvério Júnior
(SEM ABREVIAÇÕES)
TELEFONE PARA CONTATO: (11) 9 7713 0114
 E-MAIL: osjunior09@gmail.com
RA: 54.221/88 TURMA 3207 A 02
TEMA DO TRABALHO: Resenha do livro Ciência Política, de Reinaldo Dias. - 2. ed. - Sao Paulo: Atlas,
2013.
NOME DO(a) PROFESSOR(a): ANDREA ITIRO.
SÃO PAULO, 09/11/2020.
VISTO DO(a) PROFESSOR(a)
Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas - UniFUM
Rua Taguá, 150 - Liberdade - São Paulo-SP - Brasil - CEP 01508-010 - Tel.: (011) 3346-6200 R.193 Fax: (011) 3346-6200 R. 177 -
E-mail: secuni_direito@fmu.br - INTERNET: http://www.fmu.br
PROTOCOLO
mailto:secuni_direito@fmu.br
http://www.fmu.br/
Resenha do livro Ciência Política, de Reinaldo Dias. - 2. ed. - Sao Paulo: Atlas, 2013.
Ressalto que a referida resenha se baseia em diversos autores consagrados, contudo ele foi esquematizado de acordo
com o entendimento acadêmico e reflexivo, chegando a diversas conclusões, tendo em vista que o método
esquematizado proporciona.
1- Introdução a ciência política.
A ciência política é a teoria e prática da política e a descrição e análise dos sistemas políticos e do comportamento
político. É um conceito operacional e possível, difícil de definir, porque existem várias definições para ela. A
omnipresença virtual da política nos factos ou a sua politização pode depender, da cor relação entre as fo rças
políticas e ainda de acontecimentos que tenham maior ou menor impacto na opinião pública. Também o
contexto internacional pode contribuir para a politização de um determinado facto. A ciência política abrange
diversos campos, como a teoria e a filosofia políticas, os sistemas políticos, ideologia, teoria dos jogos,
economia política, geopolítica, geografia política, análise de políticas públicas, política comparada, relações
internacionais, análise de relações exteriores, política e direito internacionais, estudos de administração
pública e governo, processo legislativo, direito público (como o direito constitucional) e outros. A ciência política
emprega diversos tipos de metodologia. As abordagens da disciplina incluem a filosofia política clássica,
interpretacionismo, estruturalismo, behaviorismo, racionalismo, realismo, pluralismo e institucionalismo. Na
qualidade de uma d as ciências sociais, a ciência política usa a métodos e técnicas que podem envolver tanto
fontes primárias (documentos históricos, registros oficiais) quanto secundárias (artigos acadêmicos, pesquisas,
análise estatística, estudos de caso e construção de modelos)
2- A questão do poder.
Diz também que a força coercitiva do Estado nada mais significa que o grau de eficácia da regra de direito, ou seja,
da norma jurídica. Prossegue afirmando que o Estado é organização de poder, perdendo então a sua substantividade,
população e território, para ser, respectivamente, âmbito pessoal e âmbito espacial da validade do ordenamento
jurídico.
3- O conceito de Estado
O termo Estado advém do substantivo latino status, relaciona-se com o verbo stare, que significa estar firme. Uma
denotação possível, portanto, é que Estado está etimologicamente relacionado à ideia de estabilidade. Daí que o
conceito de Estado chegou a ser utilizado para designar a sociedade política estabilizada por um senhor soberano que
controla e orienta os demais senhores.
Historicamente, o termo Estado foi empregado pela primeira vez por Nicolau Maquiavel, no início de sua obra O
Príncipe, escrita em 1513 e publicada em 1532.
Uma definição abrangente que apresentamos de Estado seria “uma instituição organizada política, social e
juridicamente, que ocupa um território definido e, na maioria das vezes, sua lei maior é uma Constituição escrita. É
dirigido por um governo soberano reconhecido interna e externamente, sendo responsável pela organização e pelo
controle social, pois detém o monopólio legítimo do uso da força e da coerção”.
Conceito de Estado, Elementos Constitutivos e Características. Retirado do Livro: CICCO, Claudio de;
AZEVADO GONZAGA, Álvaro. Teoria Geral do Estado e Ciência Política. São Paulo: Revista dos Tribunais.
4- Finalidades e elementos do Estado 
Um Estado soberano é sintetizado pela máxima "Um governo, um povo, um território". O Estado é responsável 
pela organização e pelo controle social, pois detém, segundo Max Weber, o monopólio da violência legítima 
(coerção, especialmente a legal).
Os elementos que caracterizam o Estado são:
População: entende-se pela reunião de indivíduos num determinado local, submetidos a um poder central. O Estado
vai controlar essas pessoas, visando, através do Direito, o bem comum. A população pode ser classificada como
nação, quando os indivíduos que habitam o mesmo território possuem como elementos comuns a cultura, língua, a
religião e sentem que há, entre eles, uma identidade; ou como povo, quando há reunião de indivíduos num território e
que apesar de se submeterem ao poder de um Estado, possuem nacionalidades, cultura, etnias e religiões diferentes.
Território: espaço geográfico onde reside determinada população. É limite de atuação dos poderes do Estado. Vale
dizer que não poderá haver dois Estados exercendo seu poder num único território, e os indivíduos que se encontram
num determinado território estão obrigados a se submeterem.
Soberania: é o exercício do poder do Estado, internamente e externamente. O Estado, dessa forma, deverá ter ampla
liberdade para controlar seus recursos, decidir os rumos políticos, econômicos e sociais internamente e não depender
de nenhum outro Estado ou órgão internacional. A essa autodeterminação do Estado dá-se o nome de soberania.
5- Soberania Estatal 
Inicialmente surgida com a unificação do então “poder” na pessoa do monarca, é um conceito que passou por uma
lenta evolução na história. Tal evolução não surpreende. Como sempre se verifica no universo jurídico, os institutos,
conceitos e definições, mesmo os que eram considerados a pedra angular de um ou mais ramos do Direito, sofrem
constantes alterações e, para melhor dizer, revisões.
A soberania ganha existência a partir do reconhecimento pelos demais Estados. Torna-se necessário que a autonomia
de determinado Estado seja observada pelos outros Estados, ou seja, além de suas próprias fronteiras. No momento
em que reconhecida no plano internacional, a soberania torna viável o exercício de alguns direitos e prerrogativas
reconhecidos aos demais Estados.
Respeitadas as opiniões em contrário, podemos afirmar que do ponto de vista formal, o Estado não perde sua
soberania, ao assinar um tratado ou acordo internacional. Todavia, cumpre ponderar que no momento em que o
Estado ingressa na comunidade internacional, passa a ter uma liberdade legal, dentro dos limites do direito, e não
mais natural. Assim, a constatação de que um Estado consente com uma determinada limitação à sua própria
soberania não anula o resultado de que tal limitação provoca.
A soberania, que a princípio, permitia que o Estado tivesse liberdade plena, sob os mais diversos assuntos,
será restringida no momento em que o Estado limitar a sua liberdade, pelo acordo com demais países soberanos, em
normas e disposições comuns. Por essa razão, que cada vez mais as disposições internas sofrem impacto das
disposições de ordem internacional.
Por fim, é necessário observar que, mesmo os que não reconhecem a existência de uma soberania relativa ou
compartilhada, acreditam que a autonomia dos Estados é no mínimo afetada pela sua participação em organizações
internacionais.
De fato, a partir do momento em que um Estado concorda em se submeter à decisão de uma organização
internacional, está deixando de ser senhor absoluto de seus próprios assuntos, transferindo, mesmo que de forma
parcial, seu poder estatalespecífico de decidir.
Inegável, portanto, que o conceito de Soberania sofreu uma clara revisão, que culminou em sua
flexibilização. Sua extensão e natureza não mais correspondem ao que foram em tempos passados. E, diante do
avanço da globalização, não devem corresponder ao que veremos nos tempos futuros. Afinal, quanto mais evoluírem
as relações econômicas, maior será a ingerência dos organismos internacionais na vida dos Estados soberanos. 
6- As funções do Estado 
Segundo a teoria da separação de poderes, o Estado, na atuação de seu poder, exerce três funções distintas, 
quais sejam, a função legislativa, a função executiva e a função jurisdicional.
Pelo disposto na Constituição, os poderes são divididos em Legislativo, Executivo e Judiciário. Em verdade o 
poder é um só, ocorrendo uma divisão de atribuições e funções do Estado. O mesmo necessita praticar atos 
para se mostrar presente na vida dos governados.
7- As formas de Estado e o exercício do poder político 
Formas de Estado: Têm-se a unidade dos ordenamentos estatais; a sociedade de Estados (o Estado Federal, a 
Confederação) e o Estado simples ou Estado unitário. A posição recíproca em que se encontram os elementos do 
Estado (povo, território e poder político) caracteriza a forma de Estado (Unitário, federado ou Confederado).
Unitário: Possui um único centro dotado de capacidade Legislativa, Administrativa, Política e toda e qualquer
competência constitucional. Exemplos desse tipo é a França, que constitui a forma típica do Estado propriamente
dito, segundo a sua formulação histórica e doutrinária; O poder central é exercido sobre todo o território sem as
limitações impostas por outra fonte do poder. Como se pode notar, é a unicidade do poder, seja na estrutura, seja no
exercício do mando, o que bem caracteriza esse tipo de Estado.
Características: Possui soberania única; a lei básica é pela constituição; o tipo de direito é interno; a competência é
centralizada e secessão é inexistente.
Federação / União: Capacidade políticas Administrativas e Legislativa, são distribuídas para a competência de entes
regionais, possuindo então autonomia. Dessa forma, a Federação faz-se através da união de diversos Estados que,
embora percam sua soberania em relação ao Estado Federativo, mantêm sua autonomia. Um exemplo de federação é
o Brasil, que é uma federação desde 1889.
O artigo 1 da Constituição Federativa expressa que: “A República Federativa do Brasil, formada pela união
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito. ”
Características: Nela, a soberania é única, a lei básica é pela constituição, o tipo e direito é interno, a competência é
descentralizada e não permite secessão.
Confederação: É uma espécie de tratado em que os Estados unem-se visando um empreendimento comum e
benéfico a ambos que, neste aspecto, confunde-se com a Federação. No entanto, é disponível a cada um, tanto sua
autonomia quanto sua soberania, além de prever a possibilidade de secessão (separação do Estados), sendo estes
últimos as características diferenciadoras entre Confederação e Federação. Um exemplo de país confederado é a
Suíça, que oficialmente se chama Confederação Suíça.
Características: A soberania tem pluralidade, a lei básica é por tratado, o tipo de direito é internacional, a
competência é descentralizada e permite secessão.
Formas de Governo
É definida como conjunto de instituições políticas por meio das quais um Estado se organiza a fim de exercer o seu poder sobre
a sociedade, bem como as relações entre os detentores do poder e demais membros da sociedade. Podendo ser uma
monarquia ou uma república.
Monarquia
Consiste no regime de governo de uma só pessoa, é vitalício, hereditário e sem responsabilidade. Assim, todo o
poder político está concentrado nas mãos de uma só pessoa, que o exerce através de si ou de delegações.
Ou seja, é um Estado dirigido, comandado, administrado por uma só pessoa conforme sua arbitrariedade,
independendo da vontade da população de querê-lo ou não como monarca. Um exemplo de monarquia é a Noruega,
que possui uma monarquia constitucional, logo, os ministros estão sujeitos a confiança parlamentar.
Republica
O povo tem o direito, ou dever, de escolher seus governantes, participando da administração de forma direta ou
indireta, dependendo do sistema de governo. Os governantes, escolhidos pelo povo administram o Estado visando o
bem comum. Um exemplo de República é a Nigéria, em que a presidência é independente da legislatura.
Sistemas de Governo
Presidencialismo
É a concentração do chefe de governo e o chefe de Estado na figura de uma só pessoa, o Presidente, mas não deve
jamais ser confundido com monarquia ou algo do gênero, pois neste sistema os governantes devem ser escolhidos
pelo povo, sendo assim, através da democracia.
É caracterizado pela divisão orgânica dos poderes, independência entre outros poderes, harmonia e eleições diretas
pelo povo, exceto e ocasiões especiais. Um exemplo de país cujo o sistema é o presidencialismo é a Argentina, na
qual é uma republica e a presidência independente da legislatura.
Parlamentarismo
São escolhidos pela população, no entanto, neste sistema de governo há diferença entre chefe de governo (administra
o pais) e chefe de Estado (relações externas e forças armadas) que são escolhidos pelos parlamentares e não
diretamente pelo povo.
É caracterizado pela divisão orgânica dos poderes, interdependência entre legislativo e executivo, descentralização de
chefia de governo e chefia de Estado numa só pessoa; parlamento escolhe o chefe de Estado; dissolução do
parlamento com convocação de novas eleições gerais, por injunção do chefe de Estado.
Um exemplo dele na prática é o Reino Unido, no qual o Palácio de Westminster em Londres, Inglaterra, funciona o 
sistema de Westminster tem origem nas Câmaras do Parlamento Britânicas. Ela é uma monarquia constitucional, na
qual os ministros sujeitos a confiança parlamentar.
Regime de Governo
Democrático
Regime democrático pode ser entendido como aquele em que o poder é emanado do povo, um regime que
proporciona voz e ação à população através na criação de leis, fiscalização (remédios constitucionais), escolha dos
representantes, direta ou indiretamente e etc.
Menos da metade da população mundial vive em algum tipo de democracia, sendo que apenas 11% vive na chamada
“democracia completa”. A partir disso, a Noruega é o pais mais democrático do Mundo.
Autocrático
Trata-se de um governo autoritário, de poder absoluto, que governa conforme sua arbitrariedade todos os níveis
governamentais. Neste sistema, antagônico em relação à Democracia, a gestão é exercida através do soberano ou de
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_de_Westminster
https://pt.wikipedia.org/wiki/Londres
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inglaterra
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_Westminster
delegações arbitrárias feitas pelo mesmo.
Um exemplo desse sistema é a Coreia do Norte, que é uma Republica, com poder constitucionalmente vinculado a
um único movimento político.
8- Princípios do Estado democrático
O Estado democrático de direito é um conceito que designa qualquer Estado que se aplica a garantir o 
respeito das liberdades civis, ou seja, o respeito pelos direitos humanos e pelas garantias fundamentais, através 
do estabelecimento de uma proteção jurídica.
Deste modo, o Estado Democrático de Direito possui como objetivo permitir que o Estado garanta as 
liberdades civis e os direitos e garantias fundamentais, além dos direitos humanos através da proteção jurídica 
estabelecida.
A igualdade e a liberdade por serem princípios centrais do Estado Democrático são parâmetros para os demais 
princípios, regras, bem como para o exercício da cidadania, que, através das diversas formas de manifestação 
popular, é o meio eficazde fazer surgir novos direitos.
Os pilares da Democracia estão assentados no princípio da igualdade e da liberdade. A prática desses princípios em
sua concepção atual é de fundamental importância para a preservação do Estado Democrático de Direito.
Atualmente, o conceito a ser dado aos ideais de liberdade e igualdade passa pelo conceito de cidadania, de forma que
a Democracia só será realmente vivenciada se houver uma cidadania incondicional. Essa cidadania implica em uma
maior participação popular. Nesse aspecto, vale ressaltar que, apesar do direito positivo ainda ser o direito
dominante, o pluralismo jurídico tem encontrado valorização na atual conjuntura sócio-política. As mediações de
conflitos e a democracia participativa são formas de inserção social dos menos favorecidos propiciada pela própria
valorização dos direitos difusos previstos constitucionalmente. A realidade atual torna indispensável a participação
dos hipossuficientes para que não se cometa os mesmos erros do passado. É preciso que se busque um
constitucionalismo adequado, pois não basta a concretização dos direitos para que de fato a cidadania seja efetiva.
9- Os partidos políticos 
É um grupo organizado de pessoas que formam legalmente uma entidade, constituídos com base em formas
voluntárias de participação, nessa "democracia", segundo professor Lauro Campos da Universidade de Brasília;
quando faz referência ao espectro ideológico, em seu livro, História do Pensamento Econômico, em uma associação
orientada para influenciar ou ocupar o poder político em um determinado país politicamente organizado e/ou Estado,
em que se faz presente e/ou necessário como objeto de mudança e/ou transformação social. Porém, segundo Robert
Michels, em seu livro publicado em 1911, Sociologia dos Partidos Políticos, por mais democráticos sejam esses
partidos, eles sempre tornam-se oligárquicos, esses partidos estão sempre sociologicamente ligados a uma ideologia,
porém, nem sempre essa ideologia é pragmática e/ou sociologicamente exequível ou viável, pois muitas vezes
carece de ambiente para seu desenvolvimento, o que demonstra segundo Lauro Campos, que os chamados Líderes
 partidários não se sintonizam perfeitamente com o povo e como que, como diz: "… tentam governar de costas para o
povo e suas necessidades…".
Funções
Os partidos políticos detêm um papel fundamental na esfera política. Segundo Pasquino (2010: 193-194), entre as
suas funções distinguem-se as seguintes:
Criação de programas governativos que representem as propostas apresentadas ao eleitorado. No entanto “(…) a
formulação de programas não deve ser considerada a função mais importante e específica dos partidos enquanto
recetores das exigências programáticas provenientes de outras organizações da sociedade que eles consideram
dignas da sua atenção pelos votos que podem trazer.”;
https://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lauro_Campos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_de_Bras%C3%ADlia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Espectro_ideol%C3%B3gico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Poder
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ideologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lideran%C3%A7a
Recrutamento de novos membros e seleção dos mais competentes para os cargos diretivos, de maneira a manter o
bom funcionamento do partido;
Colocação de membros dirigentes do partido em cargos governativos, garantindo uma boa representação dos ideais
do partido, assim sendo, podemos afirmar que salvo “(…) raríssimas exceções, a atividade que realmente caracteriza
o papel dos partidos contemporâneos consiste naquilo que foi designado por party government.”;
Organização parlamentar e de oposição, ou seja “(…) os notáveis e os representantes dos partidos também
desenvolvem uma atividade de extraordinária importância na oposição, apresentando alternativas políticas,
programáticas e mesmo de estilo aos governos e aos governantes em funções.”
Transmissão de informação, de forma a “aumentar o nível de conhecimentos políticos da população”.
Parlamentarismo e presidencialismo
No parlamentarismo em geral o presidente ou secretário-geral do partido político que conseguiu o maior número de
cadeiras no parlamento é quem governa o país, como chefe de governo e chefe do gabinete ministerial. No
parlamentarismo é o rei ou o presidente da república, que são os chefes de Estado e se colocam acima dos partidos
políticos.
No presidencialismo, a eleição para presidente da república é o eixo da política, em torno da qual, se dá toda a
movimentação e articulações dos políticos.
10- O Estado constitucional 
A crise do Estado de Direito em sua versão legislativa ou liberal e que determina a aparição do modelo constitucional
de Estado encontra-se diretamente vinculada à crise da lei como mecanismo de regulação social no Estado liberal
(BOBBIO, 1995). Essa crise manifesta-se em dois vetores que provocarão e afinal permitirão superar esse modelo
jurídico-político: a) em primeiro lugar, é de assinalar-se que o Estado de Direito não nasce somente como um
expediente técnico-jurídico ou um princípio formal de organização institucional. Por trás desta vertente técnico-
organizativa, subjaz uma forte dimensão axiológica que o fundamenta e define, qual seja, a afirmação da primazia do
pessoal e social nas relações com o poder (FERRAJOLI, 1995). As dificuldades do Estado de Direito clássico para
assegurar os seus próprios pressupostos manifestam-se nas primeiras décadas do século XX ao verificarem-se
experiências políticas concretas que evidenciaram os riscos inerentes ao absolutismo legislativo, bem como a
insuportável desviação entre o modelo liberal e a sua praxis social e econômica. Este processo atinge seu paroxismo
com os Estados totalitários, os quais no entanto se viam como Estados de Direito na medida em que se excluia a
arbitrariedade pública, e o respeito à lei era assegurado; b) outro fator da crise da lei e do Estado legislativo será a
constatação do caráter conflitivo da realidade social e da não-neutralidade do direito com respeito aos conflitos
sociais. Existe então uma tomada de consciência de que o direito, longe de situar-se num âmbito separado do real, é
ele parte do conflito social. A norma geral e abstrata deixa de ser considerada o instrumento adequado para assegurar
a paz social e, particularmente, a indisponibilidade daqueles valores e princípios com respeito aos quais existe um
amplo consenso social, tais como são os direitos fundamentais (PEÑA, 1997).
Dentre as várias tentativas de dar conta do problema, ressalta aquela elaborada por Ferrajoli (1995) quem, ao abordar
a estrutura e função do Estado de direito, propõe a distinção entre condições formais e substanciais de validade ou
legitimidade das decisões políticas: aquelas referem-se a quem e como decide dentro da estrutura política delineada
pela constituição: ora, no Estado de direito são as maiorias decidindo por maioria. Assim, os representantes do poder
majoritário estariam legitimados a tomar decisões sobre políticas públicas. Acontece que ao par dessas condições
formais, existem as referidas condições substanciais, que apontam para conteúdos, ou seja, sobre o que se pode ou
não decidir, estabelecendo em matéria de liberdades uma esfera de indecidibilidade para as maiorias (ou seus
representantes), e sobre o que não se pode deixar de decidir, estabelecendo obrigações para os representantes do
poder majoritário em matéria de direitos sociais. Isto vai conformar uma obrigação de formular e aplicar políticas
públicas para concretização desses direitos. Já do ponto de vista funcional, o Estado de direito é entendido como uma
teleocracia ordenada e dirigida à garantia de um catálogo de direitos fundamentais constitucionalmente declarados, o
que exige que todos os poderes, públicos e privados,sejam compelidos à garantia dos direitos fundamentais, tanto
liberais quanto sociais. Assim, ante a omissão do órgão administrativo no cumprimento de sua obrigação
constitucional, tem o judiciário não só o direito, mas o dever de agir no suprimento dessa omissão. Revela-se assim o
caráter falacioso dos argumentos que, em nome da separação de poderes, visa a estabelecer uma restrição à atuação
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parlamentarismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parlamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Chefe_de_governo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Monarca
https://pt.wikipedia.org/wiki/Presidente_da_rep%C3%BAblica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Chefe_de_Estado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Presidencialismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Elei%C3%A7%C3%A3o
judicial em sua função de compelir a administração pública a implementar direitos sociais através de políticas
públicas adequadas. A legitimidade de sua função decorre não do princípio da soberania popular (referida às
condições formais das decisões), mas do Estado de direito, entendido como estrutura de poder instrumentalizada ao
estabelecimento de garantias para concretização dos direitos fundamentais. Pode-se assim falar em legitimidade
formal, derivada da consagração da regra da maioria, e em legitimidade substancial, apoiada na efetiva
implementação de direitos. Deve-se assim denunciar a indevida redução da democracia à idéia de soberania popular,
já que esta apenas diz com as condições formais de decisão, como antes mencionado. Sem as condições substanciais
da democracia, referida aos limites e obrigações materiais que são impostas pela constituição aos eventuais
detentores do poder, não se terá uma democracia, já que esta na atualidade só pode ser entendida como democracia
constitucional, isto é, com a limitação do poder das maiorias como um de seus traços constitutivos.
11- Forças políticas: grupos de pressão, movimentos políticos e opinião pública
A democracia social não representa a vontade de um único homem, mas de uma agregação humana. Tais interesses
possuem duas formas de se chegarem ao Estado para a busca de sua representação: os partidos políticos e os grupos
de pressão.
“Os grupos de pressão, segundo J. H. Kaiser, são organizações da esfera intermediária entre o indivíduo e o Estado,
nas quais um interesse se incorporou e se tornou politicamente relevante. Ou são grupos que procuram fazer com que
as decisões dos poderes públicos sejam conformes com os interesses e as idéias de uma determinada categoria
social.”[iii]
“Os grupos de pressão não são outra coisa senão as forças sociais, profissionais, econômicas e espirituais de uma
nação, enquanto aparecem organizadas e ativas.”[iv]
Anteriormente, os grupos eram considerados exteriores ao poder, “parasitas” ou “clientes”, ao passo que hoje são “o
próprio poder” ou o modo natural e expressão da vontade do povo real. Com o surgimento de uma nova sociedade
industrial os grupos de pressão se fizeram mais conscientes do teor reivindicatório e da posição que tinham de
assumir em presença de um Estado confessadamente intervencionista.
Existem os Grupos de Interesses, que são freqüentemente confundidos com os Grupos de Pressão. Na verdade, a
linha que os separa é mínima, sendo aquele atuante de uma forma mais passiva e permanente, tornando-se Grupo de
Pressão quando começa a atuar em cima do parlamento.
O Grupo de Pressão é, portanto, uma organização temporária, o subgrupo do grupo de interesses em dados
momentos, que visa a obter, por intermédio da pressão seus objetivos, isto é, tenta influenciar uma decisão, no caso
do parlamento, aprovando ou rejeitando um projeto.
Esses grupos existem para influenciar o poder, tentar modificá-lo e adaptá-lo segundo as necessidades e vontades do
interessado. Seguindo essa linha de raciocínio, chegasse à Teoria das Elites, presente nos parlamentos. Dentro, tanto
da Câmara como no Senado, existem aqueles parlamentares que tem influência sobre vários outros, são os membros
da elite decisória. São exatamente estes que são alvo principal dos grupos de pressão que atuam nos Congressos
Nacionais.
2- GRUPOS DE PRESSÃO E OS PARTIDOS POLÍTICOS
Tanto os partidos políticos como os grupos de pressão possuem em comum o fato de constituírem categorias
interpostas entre o cidadão e o Estado. Ambos conduzem os interesses de seus membros para as regiões do poder
aonde buscarão decisões políticas favoráveis. São hoje, os principais instrumentos representativos no quadro da
democracia social, no entanto, possuem diferenças, as quais, podem ser marcantes: “a) o partido procura conquistar
o poder e seus objetivos políticos são permanentes ao passo que o grupo de pressão, conforme ressaltou Duveger,
atua apenas transitoriamente sobre o poder com uma interferência política que se exaure na adoção da lei ou da
medida do poder público pleiteada, para atendimento de um interesse ou pretensão; ali tomada do poder, aqui, mera
influência sobre o poder; b) no partido a perspectiva política é global, implica uma concepção total, segundo
Sanchez Agesta e Vedel, ao passo que no grupo essa perspectiva ou função é unicamente parcial; c) o partido, de
preferência, estaria volvido para o interesse geral, os grupos para os interesses particulares de seus membros nem
sempre coincidentes com aquele; d) o partido pela sua natureza mesma se apresenta apto a generalizar os
particularismos ao passo que os grupos pela sua índole tendem a impor um interesse particular ou a potencializar a
unilateralidade de uma representação de interesses (Krueger).”[v] Enfim, os partidos representam o povo, os
cidadãos no Estado, eles são as formas de organização frente ao Estado, ao passo que os grupos, são a forma de
organização no campo social, eles representam os interesses diferenciados frente a sociedade. Os partidos possuem
uma responsabilidade definida e exposta, os grupos possuem propósitos nem sempre claros.
No processo político ou ambos aparecem unidos ou o grupo de pressão está dentro do partido político.
Conforme BONAVIDES: “o destino das instituições democráticas parece estar de modo indissolúvel vinculado às
organizações de interesse que formam o grande mosaico do pluralismo político e social dos Estados ocidentais. O
tratamento científico e racional dos grupos, sua institucionalização inevitável poderá ocasionar novas formas de
equilíbrio, que preservem todavia os fundamentos democráticos do sistema e retirem todo o peso de pessimismo que
recai teoricamente sobre a ação desses grupos.”[xi]
Os próprios abaixo assinados que freqüentemente chegam aos gabinetes, os telefonemas, são técnicas de lobby
bastante comuns e legítimas, muito diferentes de tráfico de influência ou de corrupção.
A solução mais razoável para lidar com o fenômeno no regime democrático é reconhecê-lo como legítimo e colocá-
lo dentro das rotinas do trabalhado parlamentar.
Melhor reconhecer que a sociedade é viva e encontra seus caminhos no choque de opiniões, reconhecendo a
existência dos grupos de pressão e colocando-os formalmente dentro do parlamento, reduzindo assim, a taxa de
corrupção, contribuindo ainda para a maior transparência do governo.
12- Políticas públicas, governança e Município 
Política pública, comumente referida no plural políticas públicas, é a soma das atividades dos governos, que agem
diretamente ou através de delegação, e que influenciam a vida dos cidadãos. De uma forma ainda mais abrangente,
pode-se considerar as Políticas Públicas como "o que o governo escolhe fazer ou não fazer".
Governo Federal reforça a importância das políticas públicas para as mulheres. ... No ambiente são oferecidos
serviços de apoio psicossocial, promoção de autonomia econômica, acolhimento, triagem médica, além de também
proteger os filhos dessas mulheres.O entendimento de política pública normalmente está vinculado à ação do Estado. Envolve suas iniciativas, seus
investim entos, suas prioridades e os grupos atingidos em uma determinada área ou setor. ... As políticas sociais são
um a parte das políticas públicas que, por sua vez, integram o conceito de política.
Dito de outra maneira, as Políticas Públicas são a totalidade de ações, metas e planos que os governos (nacionais,
estaduais ou municipais) traçam para alcançar o bem-estar da sociedade e o interesse público. ... Ou seja, o bem-estar
da sociedade é sempre definido pelo governo e não pela sociedade.
BIBLIOGRAFIA: 
1. Dias, Reinaldo Ciencia Política / Reinaldo Dias. - 2. ed. - Sao Paulo: Atlas, 2013.
2. AZAMBUJA, Darcy. Teoria Geral do Estado. Globo; 
3. DALLARI, Dalmo de Abreu. O futuro do Estado. São Paulo: Saraiva;
4. BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Teoria do Estado e Ciência Política. Saraiva; 
5. BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. Forense; 
6. BOBBIO, Norberto. Teoria das formas de Governo. Paz e Terra;
7. CARVALHO, Kildare Gonçalves. Direito Constitucional Didático. Belo Horizonte: Del Rey; 
8. MAQUIAVEL, O Príncipe. São Paulo: Martin Claret; 
9. SOARES, Mário Lúcio Quintão. Teoria do Estado. Atlas; 
10. MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva.

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