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11 Prescrição de Exercício Prescrição de Exercício Para o Desenvolvimento Para o Desenvolvimento da Potência Aeróbiada Potência Aeróbia Prof. Tony Meireles dos Santos, Ms. Docente da Famath & Universo Doutorando em Educação Física do PPGEF-UGF Sócio-Gerente Pro Health & Performance Certificado ACSM’s Health & Fitness Instructor Pro Health & Performance 2 Questão a Esclarecer? Como prescrever exercícios para potência aeróbia? 3 ACSM’s Guidelines 2000 ACSM,s Guidelines for Exercise Testing and Prescription (2000). Williams & Wilkins: Baltimore. 4 Componentes Essenciais de um Programa de Exercícios Individualizado e Sistemático Modo Freqüência Intensidade Duração Progressão ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. 5 Componentes Essenciais de um Programa de Exercícios Individualizado e Sistemático Modo Freqüência Intensidade Duração Progressão ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. 6 Aptidão Cardiorrespiratória Modo de Exercício Atividades que envolvam grandes grupamentos musculares Considerar as habilidades necessárias e prazer proporcionado Treinamento contra resistência como atividade de apoio Considerações sobre lesões  > em atividades de alta intensidade  > em indivíduos com sobrepeso/obesidade  > em iniciantes Considerar as facilidades e barreiras para fidelização ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. 22 7 Componentes Essenciais de um Programa de Exercícios Individualizado e Sistemático Modo Freqüência Intensidade Duração Progressão ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. 8 Aptidão Cardiorrespiratória Intensidade do Exercício Determinante para o “Impacto de treinamento”  Em conjunção com o volume, determinam o dispêndio energético da atividade Relação direta com:  incidência de lesões  Taxas de aderência ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. 9 Aptidão Cardiorrespiratória Posicionamento do ACSM - 1998 Treinamento Aeróbio  3-5 vezes/semana  55/65% - 90% FCmáx ou 40/50% - 85% VO2R ou FCR  20-60 min (exercício contínuo ou inteiramente - mínimo de 10 min)  Qualquer atividade que mobilize grandes grupos musculares ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. 10 Aptidão Cardiorrespiratória Intensidade do Exercício – Aspectos a Considerar Nível de aptidão Medicações Risco de lesões cardiovasculares ou ortopédicas Preferências individuais Objetivos do programa ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. 11 Aptidão Cardiorrespiratória Prescrição da Intensidade pelo VO2 Cálculos baseados nas equações do ACSM Determinação da intensidade independente de medidas fisiológicas Maior precisão na determinação das cargas ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. 12 Conceito e Utilização do VO2R % VO2máx % Treinamento % VO2R VO2rep. 1 MET ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. 33 13 Aptidão Cardiorrespiratória Prescrição da Intensidade VO2R T.M.S. 31 anos VO2máx: 41 mL.kg-1.min-1 Intensidade Desejada: 70% Atividade: Corrida Esteira (0%) Etapa 1 – Cálculo de 70% VO2R VO2máx = 41 mL.kg-1.min-1 VO2 R70% = [(41 – 3,5) x 0,70] + 3,5 29,75 mL.kg-1.min-1 Etapa 2 – Velocidade na Esteira 29,75 = (0,2 x X) + 3,5 0,2X = 29,75 – 3,5 X = 26,25 ÷ 0,2 131,25 m. min-1 ou 7,9 km.h-1 14 Aptidão Cardiorrespiratória Prescrição da Intensidade pela FC ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. 24 Critério de Término do Teste 65 – 85% da FCmáx FCmáx% = FCmáx x % ÷ 100 FCmáx = 194 bpm % desejado: 75% FCmáx% = 194 x 75 ÷ 100 146 bpm ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. 15 Conceito e Utilização da FCR % FCmáx % Treinamento % FCR FCrep ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. 16 Aptidão Cardiorrespiratória Prescrição da Intensidade pela FCR (Karvonen) FCres% = [(FCmáx – FCrepouso) x % ÷ 100] + FCrepouso FCmáx = 194 bpm FCrepouso = 52 bpm % desejado: 75% FCres% = [(194 – 52) x 75 ÷ 100] + 52 159 bpm Justificativas:  Relação direta com VO2  Leva em consideração a reserva cronotrópica 9 Idade 9 Grau de treinamento  Cálculo mais preciso 17 Aptidão Cardiorrespiratória Prescrição da Intensidade pela ESE Específica para atividade Pode ser usada em atividades acíclicas Útil para:  indivíduos com dificuldade em aferir a FC  Enfermos em uso de medicação que altere a FC Considerar variações interpessoais  Deve ser usada com cautela Estímulo Recomendado de 3 a 5 ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. 0 absolutamente nada 0,3 0,5 extremamente fraco 1 muito fraco 1,5 2 fraco 2,5 3 moderado 4 5 forte 6 7 muito forte 8 9 10 extremamente forte 11 • máximo absoluto Escala Subjetiva de Esforço Percebido (Borg) 18 Aptidão Cardiorrespiratória Classificação da Intensidade do Exercício Intensidade Muito Leve Leve Moderada Pesada Muito Pesada Máxima VO2máx (%) FC Res. (%) < 25 25-44 45-59 60-84 ≥85 100 RPE (BORG) <9 9-10 11-12 13-16 >16 20 Jovem (20-39) <3.0 3.0-4.7 4.8-7.1 7.2-10.1 ≥10.2 12 Meia Idade (40-64) <2.5 2.5-4.4 4.5-5.9 6.0-8.4 ≥8.5 10.0 Idoso (65-79) <2.0 2.0-3.5 3.6-4.7 4.8-6.7 ≥6.8 8.0 Muito Idoso (≥ 80 ) <1.26 1.26-2.2 2.3-2.95 3.0-4.25 ≥4.25 5.0 Contração Voluntária Máxima (%) <30 30-49 50-69 70-84 >85 100 Intensidade Relativa Intensidade Absoluta (METs) em Adultos Saudáveis Intensidade Relativa Atividade de Resistência Atividade de Força %FC Máx (%) < 30 30-49 50-69 70-89 ≥90 100 Pate et al. (1995). JAMA 273: 402-407 44 19 Componentes Essenciais de um Programa de Exercícios Individualizado e Sistemático Modo Freqüência Intensidade Duração Progressão ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. 20 Aptidão Cardiorrespiratória Duração da Atividade Risco de lesão aumenta proporcionalmente à duração da atividade Possibilidade de realização de atividades parcionadas Recomendação para a maioria da população  20 a 30 min – 60 a 80% FCR Para sedentários, recomenda-se treinamento intervalado  4 x 5 min vs. 20 min ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. 21 Aptidão Cardiorrespiratória Posicionamento do ACSM - 1998 Treinamento Aeróbio  3-5 vezes/semana  55/65% - 90% FCmáx ou 40/50% - 85% VO2R ou FCR  20-60 min (exercício contínuo ou inteiramente - mínimo de 10 min)  Qualquer atividade que mobilize grandes grupos musculares ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. 22 Componentes Essenciais de um Programa de Exercícios Individualizado e Sistemático Modo Freqüência Intensidade Duração Progressão ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. 23 Aptidão Cardiorrespiratória Freqüência Semanal Ideal 3 a 5 vezes por semana Freqüência demasiada propicia benefícios mínimos e aumenta o risco de lesão Relação inversa entre intensidade e freqüênciasemanal Considerar a meta calórica ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. 24 Aptidão Cardiorrespiratória Posicionamento do ACSM - 1998 Treinamento Aeróbio  3-5 vezes/semana  55/65% - 90% FCmáx ou 40/50% - 85% VO2R ou FCR  20-60 min (exercício contínuo ou inteiramente - mínimo de 10 min)  Qualquer atividade que mobilize grandes grupos musculares ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. 55 25 Recomendação de Gasto Calórico 150 a 400 kcal.sessão-1 Meta inicial para Sedentários – 1000 kcal.sem-1 Benefícios estão associados ao dispêndio calórico total Estratégias  Equações do ACSM  Compêndium  Medida Direta ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. 26 Inter-relações Metabólicas kg Gordura.min-1 mL.kg-1.min-1 L.min-1 kcal.min-1 MET ÷ 3,5 x 3,5 x 7.700 ÷ 7.700 x 5 ÷ 5 ÷1000 x Peso x 1000 ÷ Peso x Peso x 3,5 ÷ 200 ÷ Peso ÷ 3,5 x 200 ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. 27 Simulação de Cálculo de Gasto Energético Etapa 1 – Cálculo do Gasto da Atividade (30 min de caminhada a 5 km.h-1 e 3 % de inclinação – 70 kg)  VO2 = (83,3 x 0,1) + (83,3 x 1,8 x 0,03) + 3,5  VO2 = 8,33 + 4,5 + 3,5  VO2 = 16,3 mL.kg-1.min-1 ou 1,14 L.min-1 ou 5,7 kcal.min-1  Gasto calórico da atividade = 30 x 5,7  Gasto calórico da atividade = 171,5 kcal.30min-1 Etapa 2 – Cálculo do Gasto Calórico Semanal (4 vezes por semana)  Gasto calórico semanal = 171,5 x 4  Gasto calórico semanal = 686 kcal.semana-1 28 Componentes Essenciais de um Programa de Exercícios Individualizado e Sistemático Modo Freqüência Intensidade Duração Progressão ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. 29 Progressão do Treinamento Determinantes  Capacidade funcional  Condição de saúde  Idade  Objetivos e preferências  Tolerância individual  Nível atual do treinamento Não existe fórmula mágica ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. 30 Progressão do Treinamento Aeróbio Segundo o ACSM Estágio Semana Freqüência Semanal Intensidade Duração (sessões/semana) (% FCR) (min) Inicial 1 3 40 - 50 15 -20 2 3 - 4 40 - 50 20 - 25 3 3 - 4 50 - 60 20 - 25 4 3 - 4 50 - 60 25 - 30 Incremento 5 - 7 3 - 4 60 - 70 30 - 35 8 - 10 3 - 4 60 - 70 30 - 35 11 - 13 3 - 4 65 - 75 30 - 35 14 - 16 3 - 5 65 - 75 30 - 35 17 - 20 3 - 5 70 - 85 35 - 40 21 - 24 3 - 5 70 - 85 35 - 40 Manutenção 24 + 3 - 5 70 - 85 30 - 45 ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. 66 31 Impacto do Treinamento Impacto de Treinamento = Volume x Intensidade Determinação do Dispêndio Energético da Atividade 32 Importância do Impacto de Treinamento Possibilidade de variação do estímulo Padronização dos estímulos Aumento da motivação ao programa Modos de Modos de Prescrição AeróbiaPrescrição Aeróbia 34 Perguntas a responder Quais as diferentes formas de prescrição para o desenvolvimento da potência aeróbia? Quais características devem ser consideradas? 35 Métodos de Prescrição para Potência Aeróbia Contínuo Intervalado Circuito Calistenia e Dança Aeróbica Outras Opções 36 Método Contínuo 77 37 Método Contínuo Características Mais popular dos métodos de treinamento aeróbio  Método Cooper Normalmente de baixo custo Atividade mais introvertida que extrovertida Normalmente sujeita a condições climáticas Recomendação usual para prescrição  Intensidade abaixo do limiar metabólico 2  Percebida como moderada  Promova um suor moderado e uma ligeira taquipnéia (que possibilite conversar) 38 Método Contínuo Formas de Prescrição % FCmáx % FCreserva % VO2máx - velocidade % VO2reserva - velocidade BORG Tabela de METs 39 Método Intervalado 40 Método Intervalado Características Originário da Alemanha, em período anterior a segunda guerra – Dr. Reindell Na preparação de atletas jovens de resistência, era postulado:  Estímulo de 70 s a 180 bpm  Recuperação suficiente para 120 bpm Fundamentação  Durante a recuperação, ocorre uma diminuição da FC desproporcional ao DC, estimulando o aumento do VS (Reindell, Roskamm & Gerchler, 1962)  Goldberg & Shephard (1980) corroboraram tal achado 9 Aumento de 29% no VS 9 30 min após a atividade 9 Realizando recuperação ativa 41 Treinamento Intervalado Adaptações Promovidas Melhoras semelhantes ao treinamento contínuo caso o trabalho total (dispêndio energético) seja mantido  Eddy, Sparks & Adelizi, 1977  Poole & Gasser, 1985  Pyke, Ewing & Roberts, 1978 42 Treinamento Intervalado Tópicos a Considerar Aspectos Positivos  Manutenção de intensidades superiores  Possibilidade de transição caminhada-corrida Aspectos Negativos  Maior duração  Maior necessidade de ajustes  Maior risco de lesão (maior intensidade) 88 43 Método Intervalado Formas de Prescrição % FCmáx % FCreserva % VO2máx - velocidade % VO2reserva - velocidade BORG Tabela de METs 44 Treinamento em Circuito 45 Treinamento em Circuito Características Normalmente usado no treinamento contra resistência Limitações da FC – influência do componente periférico Programa:  8 a 12 exercícios  Descansos reduzidos  50 a 60% de 1RM Pode preceder ou proceder a um estímulo aeróbio (10 min caminhada ou ciclismo) Benefícios periféricos significativos, porém reduzida melhora do VO2máx (MacDonald, 1983 e Roskamm, 1967) 46 Calistenia e Dança Aeróbica 47 Calistenia e Dança Aeróbica Características Usualmente com baixa solicitação energética  Padrão brasileiro merece mais esclarceimentos Adequada ao aquecimento, porém limitada para a ampliação da performance aeróbia Melhores resultados podem ser observados na dança aeróbia  Benefícios semelhantes aos de uma prescrição de forma contínua (equiparando o dispêndio energético) 48 Outras Atividades 99 49 Outras Atividades Características Tipos: Spinning, Tae-Bo, Jump-fit etc. Observar o volume + intensidade = impacto do treinamento Considerar aspectos individuais do treinamento 50 Obrigado
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